De acordo com o dicionário, resiliência significa a capacidade de se recobrar facilmente ou de se adaptar às mudanças. Portanto, a resiliência empresarial é a capacidade da empresa de persistir, se recuperar e se ajustar aos eventos adversos.
Afinal, os momentos desafiadores sempre surgirão, bem como os imprevistos e as casualidades, principalmente, em um mercado que está cada vez mais exigente, competitivo e inovador. Por isso, cabe à empresa transformar as dificuldades em evolução e oportunidades de crescimento. Vale enfatizar que as organizações precisam ser ágeis nas respostas aos ambientes, além de serem flexíveis para se adaptarem rapidamente às transformações ao seu redor.
A pandemia da COVID-19 foi um exemplo de como a resiliência é importante. Já que um inimigo invisível tornou o cenário mundial ainda mais complexo, pois trouxe desafios significativos, principalmente, para as lideranças nas suas tomadas de decisão.
A lição que a pandemia deixou foi a necessidade de se preparar e criar um ambiente seguro para que as tomadas de decisão sejam mais objetivas e que transmitam confiança para as equipes e para o ecossistema como um todo.
Mas como desenvolver a resiliência empresarial?
• Invista em comunicação interna (facilita a interação entre todos integrantes da empresa bem como a delegação e monitoramento das tarefas);
• Criar estratégias flexíveis e dinâmicas (tem como objetivo mostrar a necessidade de sempre ter um “plano B” e de ter abordagens flexíveis que possam ser modificadas de acordo com a realidade enfrentada pela a empresa);
• Se preparar para as adversidades e situações difíceis (encontrar soluções criativas e realizar alterações pontuais perante as situações adversas);
• Buscar se antecipar às mudanças do mercado (estudar o mercado é um dos pilares para o êxito de qualquer empresa, é necessário entender, por exemplo, o comportamento dos consumidores bem como os fatores externos que podem influenciar a competição);
Como colocar a resiliência empresarial em prática?
As principais características da resiliência empresarial são a colaboração, o alinhamento, a continuidade, a confiança mútua e a evolução.
A avaliação empresarial conta com três pilares que tem como objetivo estabelecer uma probabilidade maior de sobrevivência além da recuperação empresarial.
- Capacidade reativa
Análise crítica da organização para destacar os pontos fracos e fortes do seu ecossistema bem como reagir e interpretá-los de modo a minimizar suas fraquezas. - Capacidade absortiva
Tem como objetivo “abraçar” as variáveis e as consequências trazidas pela situação vivenciada. Como aumentar a flexibilidade e avaliar as necessidades de implantação de folgas, reservas e estoques estratégicos, por exemplo, e utilizá-las com prudência, para que não corra o risco de se desenvolver ineficiências. Essa é uma tática que ajuda a tornar possível a absorção e a reformulação da estrutura organizacional da empresa. - Capacidade adaptativa
Trata-se da adaptação às volubilidades presentes no ecossistema administrativo. Adotar gestões de conhecimento com dados e informações e inovação tanto de produto/processo como do modelo de negócio. E encontrar um equilíbrio entre elas, fazendo uma análise de adaptação de como gerir e o que é possível e necessário mudar. Também é necessário o devido investimento em profissionais e tecnologias que aperfeiçoem esses processos.
A excelência dos produtos (diferenciação, ótima escala e perpetuação de demanda), a confiabilidade dos processos (trabalhar de forma assertiva nas melhorias da probabilidade de o processo sempre obter a resposta esperada) e o comportamento pessoal (decisões assertivas, confiança, inteligência emocional, princípios bem pontuados e colaboração interpessoal) também são técnicas indispensáveis no sucesso da resiliência empresarial.
Para finalizar, o desenvolvimento da resiliência empresarial em cenários de mudança é fundamental para auxiliar a empresa a atingir seus objetivos mesmo que ela esteja diante de circunstâncias não previstas. A ideia é proporcionar um ambiente de trabalho com soluções criativas e que seja capaz de ultrapassar os obstáculos, além de aproveitar as oportunidades que surgem com eles.
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No PAEX, professores renomados da FDC apoiam os empresários e gestores para que eles consigam desenvolver capacidades comportamentais, como a resiliência. Como vimos neste artigo, essa é uma habilidade imprescindível para que as organizações se adaptem e sobrevivam a momentos turbulentos, como as crises econômicas.
Outro diferencial do PAEX é o contato com executivos de outras empresas, proporcionando um aprendizado em rede. Esse relacionamento amplia a visão estratégica, aumenta a capacidade dos executivos em resolver problemas e desenvolve competências gerenciais para que os participantes possam construir um modelo de gestão orientado à estratégia e aos resultados.
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