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Adaptação humanizada: como ajudar as crianças na volta às aulas

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Adaptação humanizada: como ajudar as crianças na volta às aulas
Créditos: Freepik

Acolhimento, carinho e atenção fazem parte desse processo e trazem segurança para estudantes

Todo processo de mudança pode provocar desconforto, tristeza e até medo. Por isso que o início da vida escolar ou a transferência de escola costuma provocar certa ansiedade em alunos e suas respectivas famílias. Afinal, o aluno precisa aprender a lidar com a separação, quer seja dos familiares mais próximos ou dos melhores amigos. Esse rompimento pode causar sofrimento aos pequenos e até aos mais velhos.

Quando se trata de alunos da Educação Infantil, essa adaptação requer ainda mais atenção. Por conta disso, algumas escolas contam com equipes de docentes especializados e em constante formação, cujo objetivo principal é atender os estudantes que estão passando por essa fase. Segundo Andressa Henneberg, coordenadora pedagógica do Colégio Positivo – Jardim Ambiental, para tornar o processo de adaptação mais empático e receptivo, é importante entender as necessidades da faixa etária e, assim, conduzir esse ritual com confiança e segurança. “É fundamental compreender que antes de acolher o estudante, devemos acolher as famílias. As famílias que se sentem seguras e acolhidas na escolha que fizeram acabam transmitindo esses sentimentos aos alunos, o que é essencial para uma adaptação mais tranquila”, afirma.

Apadrinhamento entre novos amigos

Nos colégios do Grupo Positivo, há um projeto nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental chamado Amigo Positivo, no qual os próprios alunos desempenham o papel de padrinhos para acolher os colegas que estão chegando. Isso é proporcionado tanto aos estudantes de outras escolas no segundo semestre quanto no início do ano letivo. “Esses padrinhos acolhem os novos colegas em grupos de brincadeiras, apresentam a escola para eles, explicam o funcionamento prático da unidade, como a cantina, o recreio, a biblioteca e as áreas onde podem se movimentar com mais liberdade dentro da escola”, explica Andressa.

Já nos Anos Finais do Ensino Fundamental, há dois representantes em cada turma que ajudam nos processos de adaptação, juntamente com a coordenação e a orientação escolar. Além disso, a escola realiza um processo de volta às aulas muito semelhante ao do início do ano, quando os primeiros dias letivos são focados na revisão de aprendizagem e estabelecidos novos acordos e regras. “Esses dias dedicados à revisão de conteúdos também são de apoio ao aluno que está se integrando”, afirma. “Uma adaptação conduzida com base no acolhimento da família e do estudante possibilita a construção da segurança em relação ao novo ambiente que estão ingressando, estabelecendo vínculos afetivos com os professores, para que o aluno possa sentir-se livre para explorar e se desenvolver integralmente em termos sociais, emocionais, cognitivos e físicos”, ressalta a educadora.

A adaptação é individual

É importante compreender também que cada estudante é único, assim como o seu desenvolvimento, suas emoções e a sua rotina familiar. Portanto, ocorre uma adaptação individual de acordo com a resposta que o aluno transmite e suas necessidades. “O processo de acolhimento se desenvolve por meio de um vínculo positivo entre a família e a escola. Entendemos que somos uma extensão de casa e, desta forma, orientamos os responsáveis com dicas e rituais sobre como agir em casa, durante a chegada e saída da escola. Mantemos contato durante todo o período em que o aluno está na escola, respeitando suas individualidades e preocupações, permitindo que a família acompanhe de forma integral o tempo de permanência de seus filhos conosco”, conclui.

 Como deve ser na prática:  – Antes do início das aulas, a família deve ir à escola para conhecer a rotina e, dessa forma, elaborar uma adaptação personalizada que faça sentido para o aluno.

 – É recomendado que a família tenha contato direto com a professora para tirar dúvidas e aliviar possíveis inquietações.

 – Para que o estudante se sinta seguro dentro do ambiente escolar, sugere-se alguns rituais, como permitir que ela traga um objeto de apego pessoal, fotos da família ou algum item que contenha uma memória afetiva de sua casa.

 – Se ele demonstrar não estar bem, é crucial não quebrar o vínculo de confiança, e pedir que os pais ou responsáveis venham buscá-la.

Sobre o Colégio Positivo

O Colégio Positivo compreende sete unidades na cidade de Curitiba, onde nasceu e desenvolveu o modelo de ensino levado a todo o país e ao exterior. O Colégio Positivo – Júnior, o Colégio Positivo – Jardim Ambiental, o Colégio Positivo – Ângelo Sampaio, o Colégio Positivo – Hauer, o Positivo International School, o Colégio Positivo – Água Verde e o Colégio Positivo – Boa Vista atendem alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio, sempre combinando tecnologia aplicada à educação e professores qualificados, com o compromisso de formar cidadãos conscientes e solidários. Em 2016, o grupo chegou em Santa Catarina – onde hoje fica o Colégio Positivo – Joinville e o Colégio Positivo – Joinville Jr. Em 2017, foi incorporado ao grupo o Colégio Positivo – Londrina. Em 2018, o Positivo chegou a Ponta Grossa (PR), onde hoje está o Colégio Positivo – Master. Em 2019, somaram-se ao Grupo duas unidades da escola Passo Certo, em Cascavel (PR), e o Colégio Semeador, em Foz do Iguaçu (PR). Em 2020, o Colégio Vila Olímpia, em Florianópolis (SC), passou a fazer parte do Grupo. Em 2021, a St. James’ International School, em Londrina (PR), integrou-se ao grupo. Em 2023, o Positivo chega a São Paulo, com a aquisição do Colégio Santo Ivo, e passa a contar com 17 unidades de ensino, em oito cidades, no Sul e Sudeste do Brasil, que atendem, juntas, aproximadamente 18,5 mil alunos desde a Educação Infantil ao Ensino Médio.

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