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85% dos brasileiros tiveram desequilíbrio financeiro nos últimos 12 meses, diz pesquisa

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85% dos brasileiros tiveram desequilíbrio financeiro nos últimos 12 meses, diz pesquisa

Uma pesquisa inédita da Serasa revela que 85% dos brasileiros afirmam ter passado por situações de desequilíbrio financeiro nos últimos 12 meses. A maioria delas afirma que se endividou porque gastou mais do que pretendia no mês (21%). A pesquisa aponta ainda que hábitos como renegociar pagamento de alguma dívida (20%) e parcelar a fatura do cartão de crédito (20%) também fazem parte da rotina dos brasileiros. Além deles, pedir dinheiro a amigos e familiares para pagar dívidas (14%) é mais um recurso comum entre os endividados para tentar retomar o equilíbrio das finanças. O estudo, batizado de “Relação com o Dinheiro”, foi realizado pela Serasa em parceria com a Opinion Box e divulgado no último mês de setembro.

O endividamento é um efeito colateral que deriva de diversos fatores, desde questões econômicas, como também financeiras de ordem individual como gastos excessivos ou de situações inesperadas – sobretudo quando não há uma reserva financeira para imprevistos. No entanto, o endividamento está relacionado também a fatores comportamentais. Há quem compre, por exemplo, para lidar melhor com o estresse ou com a tristeza. Neste caso, as conquistas materiais trazem uma sensação momentânea de prazer. Mas esses gastos que a olhos nus parecem pequenos, podem se tornar uma bola de neve no final do mês e desencadear no descontrole financeiro, que é o primeiro passo para o endividamento.

O que poucas pessoas param para pensar é sobre a relação da conta bancária no negativo com a saúde mental. Para a mentora e treinadora de pessoas, Carol Costa, fundadora da Potencial Pleno, o equilíbrio das finanças é resultado de outros campos da vida: a saúde, os relacionamentos e o trabalho. “Quando o endividamento chega, as pessoas, erroneamente, recorrem a empréstimos, por exemplo, para quitar os débitos. Contudo, dificilmente compreendem que é preciso tratar da raiz do problema, que se esconde em outros pilares, como a saúde, os relacionamentos e o trabalho, que sustentam uma existência plena, saudável e equilibrada”, reflete Carol.

Para ela, a saúde física – e consequentemente mental – dependem do autocuidado e de hábitos saudáveis, que trazem a energia necessária para sustentar o corpo e a mente. Somente os sãos conseguem lidar bem com os solavancos da carreira e da vida pessoal e serem mais produtivos. E pessoas que atingem o luxo de viver com bem-estar e qualidade de vida, mesmo num ambiente de ansiosos e deprimidos, como o Brasil, conseguem se relacionar melhor com seus parceiros, familiares, amigos, sócios e colaboradores.

E a cadeia da plenitude continua no pilar do trabalho: quem está com a saúde em dia e cultiva boas relações consegue alcançar uma performance melhor na sua carreira. Por fim, quando esses três pilares estão alinhados, é muito mais fácil gerir as finanças e até economizar para realizar sonhos e ter uma vida próspera, em todos os sentidos. Em resumo, a questão financeira é a consequência final de uma vida em equilíbrio.

Carol Costa alerta para outra questão, que envolve o dinheiro: grande parte das pessoas relaciona os recursos financeiros com a subsistência, sem pensar que o dinheiro é um meio para a realização de conquistas, como a casa própria, uma viagem para o exterior, a realização de uma festa de casamento, entre outros. “O primeiro passo está na mudança da mentalidade. É ela que torna uma pessoa bem-sucedida financeiramente. O que importa não é quanto dinheiro você ganha, mas saber lidar com ele. Quem tem uma mente condicionada a gerar e manter riqueza terá prosperidade, não importa o que aconteça no percurso. Entretanto, algumas pessoas não estão preparadas para lidar com o dinheiro, pois falta a elas o principal: a mudança de mindset. Por exemplo, numa situação de escassez, o primeiro passo é cortar o cafezinho e não o planejamento de ações que podem ser realizadas para ganhar mais dinheiro”, aponta Carol Costa.

Por fim, a falta de dinheiro está vinculada ao modelo cultural que nos foi passado sobre ele. “Quem nunca ouviu frases repetidas ao longo do crescimento, como: não temos dinheiro para isso, dinheiro não é tudo, ricos são gananciosos, entre outros bordões que tratam da riqueza como algo pejorativo. Temos que substituir essa programação negativa por uma autorreflexão sobre a vida que queremos ter e como o dinheiro pode nos ajudar a alcançá-la. Quando temos essa clareza, é mais fácil construir e bater metas, encontrar maneiras de ser mais produtivo e ganhar mais, se planejar financeiramente e economizar”, destaca Carol Costa.

Jornada da transformação

Para ajudar as pessoas a encontrarem o equilíbrio em todas as esferas da vida, inclusive nas questões financeiras, a Potencial Pleno realiza o Eleve-se. Durante uma imersão de dois dias, os participantes são convidados a fazer uma autoanálise sobre a relação da sua saúde financeira e saúde mental, passando pelos pilares do relacionamento e do trabalho. “Esses quatro eixos estão interligados e essa é a principal mensagem do Eleve-se”, enfatiza Carol Costa.

A imersão já impactou mais de 10 mil pessoas em três anos e sua quinta edição acontece nos próximos dias 28 e 29 de outubro. O Eleve-se será no Espaço Spot 105 Eventos (Rua Ernesto Durigan, 105, Santa Felicidade). As inscrições já estão abertas e podem ser feitas no nosso site https://www.potencialpleno.com.br/eleve-se .

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