As evidências científicas são cada vez mais crescentes em relação aos impactos da poluição atmosférica na saúde humana. Estes estudos mostram o quão grave esses impactos podem ser , podendo ser comparados aos associados ao tabagismo e a dietas não-saudáveis. Os principais poluentes incluem partículas em suspensão (PM10 ou PM2,5), dióxido de nitrogênio (NO₂) e monóxido de carbono (CO).
A exposição prolongada a esses poluentes afeta diversos aspectos da saúde. Partículas suspensas, como PM2,5, pode entrar no pulmão e cair na corrente sanguínea, pode levar a consequências cardiovasculares, derrames e na respiração. Já o NO₂, está muito relacionado com as doenças respiratórias, principalmente a asma, levando a sintomas como tosse, chiado e falta de ar.
Segundo a especialista em Fisioterapia Respiratória e professora do curso de Fisioterapia da Universidade Anhanguera, Karina Dias, explica quais são os principais danos à saúde humana. “O ar poluído, carregado com esses poluente, gera uma irritação nas nossas vias aéreas, com isso, as pessoas ficam mais propensas a desenvolver doenças agudas, mas que podem evoluir com caráter crônico, como a asma de caráter alérgico. É necessário combater aos altos níveis de poluição, mas também precisamos achar maneiras de nos proteger, como por exemplo, usar máscaras, usar umidificadores, realizar lavagem nasal, são algumas formas de remediar os problemas causados pela poluição.”, explica.
Segundo a OMS, a poluição e as alterações no clima impulsionadas pelas atividades humanas representam, juntas, as maiores ameaças ambientais à saúde humana. Para Karina é essencial que políticas públicas sejam feitas para combater os efeitos da poluição para o bem do planeta e da humanidade. “Melhorar a qualidade do ar não apenas beneficia a saúde dos indivíduos, mas também contribui significativamente para o combate global às mudanças climáticas.”, finaliza.