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Carreira em ‘melhoria contínua’: vale a pena investir nesse caminho?

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Carreira em ‘melhoria contínua’: vale a pena investir nesse caminho?

Carreira em ‘melhoria contínua’: vale a pena investir nesse caminho?

Indústrias e empresas de diversos portes e setores buscam soluções para reduzir desperdícios e otimizar processos; é nesse cenário que os profissionais de melhoria contínua se tornam cada vez mais essenciais

Nadja Marinho começou sua carreira como estagiária na controladoria de uma grande empresa. Seu foco inicial eram números, custos e processos financeiros, mas logo percebeu que os relatórios não capturavam a verdadeira ineficiência na operação. Movida pela curiosidade e pelo desejo de entender como a produção poderia ser mais eficiente, ela decidiu sair do escritório e mergulhar na linha de frente da manufatura. Foi assim que a engenheira de produção começou sua jornada na melhoria contínua há mais de dez anos e se especializou em Indústria 4.0.

Ao longo dos anos, Nadja percebeu um padrão comum nas empresas e indústrias: a pressa em adotar novas tecnologias sem antes organizar a estrutura existente. De fato, a Indústria 4.0 promete revolucionar o setor produtivo, mas muitas companhias brasileiras ainda enfrentam desafios básicos, como baixa eficiência operacional, falta de padronização nos processos, desperdício de recursos e dificuldade na qualificação da mão de obra. Para se ter uma ideia, a produtividade do trabalho na indústria de transformação tem despencado ano a ano, alarmando os representantes do setor onde 81% das empresas industriais relatam dificuldades na adoção de novas tecnologias por falta de mão de obra qualificada.

Foi essa lacuna entre tecnologia, recursos humanos e estrutura que moldou a trajetória de Nadja. Antes de modernizar processos, ela aprendeu que era essencial criar uma base sólida, garantindo que cada operação estivesse bem ajustada. Para isso, buscou capacitação no Gemba Group, referência no ensino de Lean e Six Sigma. Lá, encontrou ferramentas práticas para diagnosticar problemas e implementar soluções que realmente fizessem diferença. Com esse conhecimento, contribuiu com empresas como Brose, Bosch e Kraft Heinz a reduzirem desperdícios, aumentarem a eficiência e construírem processos mais enxutos e produtivos.

Para quem considera seguir carreira em melhoria contínua, assim como Nadja, é importante entender quais são as funções desse profissional, as habilidades mais valorizadas e os desafios enfrentados no dia a dia. A seguir, a engenheira de produção e a diretora do Gemba Group, Vania Batista, compartilham suas experiências e orientações para quem deseja se destacar na área.

O que é a carreira em melhoria contínua?

A melhoria contínua é uma abordagem focada em eliminar desperdícios, reduzir custos, aumentar a produtividade e garantir que processos sejam cada vez mais eficientes. Utilizando princípios e conceitos de gestão e operação enxuta, conhecido como sistema Lean e metodologias como o Six Sigma, esse profissional analisa falhas, propõe soluções e implementa mudanças que geram impacto direto nos resultados das empresas. O campo de atuação vai muito além da indústria: hospitais, empresas de logística, tecnologia e até escritórios de advocacia aplicam essas metodologias para melhorar suas operações.

Como começar na área e se especializar?

Para quem deseja ingressar na melhoria contínua, é fundamental reconhecer que a formação acadêmica tradicional, embora importante, muitas vezes não aborda de forma prática as metodologias específicas necessárias para a área. “A faculdade fornece a base teórica, mas é nos cursos de especialização que adquirimos as ferramentas práticas para aplicar no dia a dia”, ressalta Nadja. A educação continuada, por meio de cursos de especialização, workshops e certificações, permite que os profissionais se mantenham atualizados e preparados para enfrentar os desafios do mercado.

Nesse contexto de educação complementar e especialização, os Programas de Elite do Gemba Group foram criados justamente para formar profissionais estratégicos na área. “O programa combina teoria, prática e mentorias com profissionais experientes, garantindo um aprendizado dinâmico e voltado para resultados, pois durante o curso o aluno precisa implementar um projeto com resultado real. Temos profissionais que foram nossos alunos e durante a formação deram ganhos de centenas de milhares de reais para as empresas onde atuam”, explica Vania. Ela informa que, para 2025, estão previstas novas turmas dos programas de Elite do Gemba, com início em abril.

Quais habilidades são necessárias?

Para se destacar na melhoria contínua, um profissional precisa de uma combinação de análise técnica e habilidades interpessoais. Segundo Nadja, há três pilares essenciais para quem quer construir uma carreira sólida: vivência prática, visão analítica e habilidade de comunicação. “A melhoria contínua não acontece no escritório. É preciso estar na operação, entender o fluxo de trabalho e conversar com as equipes”, explica ela. Além disso, interpretar indicadores corretamente e saber envolver diferentes áreas na busca por eficiência fazem toda a diferença.
Por que entender custos é essencial para um profissional de melhoria contínua?

Mais do que otimizar processos, a melhoria contínua precisa gerar impacto nos resultados financeiros da empresa. Segundo Nadja, um erro comum de profissionais iniciantes é focar apenas na redução de desperdícios sem considerar o impacto real nos custos. “Se uma iniciativa de melhoria reduz tempo de produção, mas não afeta o custo final ou a eficiência global, seu valor pode ser questionado”, explica. Compreender a estrutura de custos, as margens de lucro e o impacto financeiro das mudanças é fundamental para que as melhorias implementadas sejam sustentáveis e reconhecidas pela alta gestão.

Qual o papel da tecnologia na melhoria contínua?

Com a evolução da Indústria 4.0, a análise de dados tornou-se uma competência essencial, mas a tecnologia, por si só, não garante resultados. “O mais importante é saber o que medir e como interpretar os dados. A tecnologia não substitui o pensamento crítico, mas pode potencializá-lo”, destaca Nadja. Para ela, o profissional da área deve atuar como um elo entre as operações e o setor de tecnologia, garantindo que as ferramentas digitais sejam usadas para melhorar a eficiência real da empresa.

Serviço:

Programas de Elite do Gemba Group

Nome do programa: Formações Lean & Six Sigma

Modalidade: Online ao vivo, EaD ou presencial in company

Início das próximas turmas: Abril de 2025

Público-alvo: Profissionais da indústria, gestores e líderes de projetos de melhoria contínua

Inscrições e mais informações: gembagroup.com.br/programas-de-elite 

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