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Tendências de sustentabilidade e Mercado de Carbono para 2025: inovações e desafios globais

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Tendências de sustentabilidade e Mercado de Carbono para 2025: inovações e desafios globais

Tendências de sustentabilidade e Mercado de Carbono para 2025: inovações e desafios globais

Práticas sustentáveis e o mercado de carbono ganham destaque, impulsionados por avanços tecnológicos, regulamentações internacionais e a crescente conscientização ambiental

O ano de 2025 desponta como um marco na agenda global de sustentabilidade, com a intensificação de práticas ecológicas e a consolidação do mercado de carbono. Empresas e governos estão adotando modelos de economia circular, investindo em tecnologias verdes e fortalecendo compromissos com a descarbonização. “A realização da COP30 em Belém do Pará, Brasil, simboliza a importância das soluções baseadas na natureza e destaca o protagonismo brasileiro na pauta climática mundial. No entanto, desafios como a regulamentação eficaz dos mercados de carbono e a necessidade de transparência nas cadeias produtivas permanecem em evidência”, diz a CEO da Vankka, Clarissa de Souza.

A Vankka é uma Climate Tech que combina ciência, tecnologia e assessoria jurídica para ajudar empresas a mitigar riscos e realizar uma transição segura para a economia de baixo carbono. Seu foco está na criação de soluções robustas e sustentáveis, garantindo que negócios de diferentes setores possam se adaptar às mudanças climáticas e às novas regulamentações ambientais com assertividade.

Dados do setor

Economia circular: a transição para uma economia circular está em alta, com empresas adotando modelos de produção que priorizam a reutilização, reciclagem e redução de resíduos. Essa abordagem busca minimizar o desperdício e maximizar a eficiência dos recursos, promovendo um ciclo de vida mais sustentável para os produtos. 

Mercado de Carbono: a COP29, realizada em Baku, Azerbaijão, estabeleceu novas regras para o mercado global de créditos de carbono, visando criar um sistema internacional de comércio de emissões para auxiliar no cumprimento das metas do Acordo de Paris. Espera-se que esse sistema comece a operar em 2025, facilitando a compra e venda de créditos entre países e empresas. 

Tecnologias Verdes: a adoção de tecnologias sustentáveis continua a crescer, com investimentos significativos em energias renováveis, agricultura de precisão e construções inteligentes. Essas inovações buscam reduzir a pegada de carbono e promover práticas mais ecológicas em diversos setores.

“Na Vankka, fomos pioneiros com o Vankka Carbon Score, um sistema que faz a contagem de compensação e de remoção de carbono da atmosfera. Tecnologias como essa podem ser grandes aliadas a empresas”, diz Clarissa. 

Regulamentações ambientais: governos ao redor do mundo estão implementando políticas mais rigorosas para enfrentar as mudanças climáticas e promover a sustentabilidade. Empresas precisam se adaptar a novas regulamentações que exigem transparência nas práticas ambientais e sociais, além de metas claras de redução de emissões e conservação de recursos.

No Brasil, no final do ano passado, houve a sanção da Lei 182/2024 institui o Mercado Regulamentado de Carbono no Brasil, criando o Sistema Brasileiro de Comércio de Emissões de Gases de Efeito Estufa e exigindo que empresas com emissões superiores a 10 mil toneladas de CO₂eq se adequem a novas regras de monitoramento e compensação. “A legislação oferece segurança jurídica, impulsiona projetos ambientais e valoriza ativos sustentáveis. Além disso, estabelece um órgão gestor responsável pela normatização e fiscalização, reforçando a credibilidade do mercado. Para as empresas, a adaptação exigirá monitoramento preciso das emissões, conformidade com normas regulatórias, investimentos em sustentabilidade e gestão de riscos climáticos, além da implementação de estratégias para compensação de emissões”, enfatiza, Clarissa.

“Empresas que anteciparem às mudanças e ajustarem suas operações para atender aos novos padrões de sustentabilidade terão vantagens competitivas. A transição para uma economia de baixo carbono não é uma tendência passageira, mas um caminho sem volta”, conclui.

À medida que 2025 avança, a integração de práticas sustentáveis e a participação ativa no mercado de carbono tornam-se imperativas para organizações comprometidas com um futuro mais verde e responsável.

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