
Revolução verde no agronegócio depende da precisão do controle das válvulas
Tecnologia embarcada favorece uma produção segura e escalável de biofertilizantes e bioinsumos, setor que cresce 40% ao ano
A agricultura brasileira está entrando numa nova era, mais tecnológica, sustentável e biológica. De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), a produção de biofertilizantes e bioinsumos cresce, em média, 40% ao ano no Brasil. Essa expansão acelerada é impulsionada por uma combinação de fatores: a busca por alternativas aos insumos químicos, a pressão por práticas ambientais mais limpas e os avanços da biotecnologia aplicada ao campo.
Essa nova fronteira da agricultura exige infraestrutura altamente especializada, capaz de lidar com a sensibilidade dos microrganismos usados na produção de bioinsumos. É nesse ponto que as válvulas assépticas e os sistemas de controle de processos da GEMÜ do Brasil ganham protagonismo.
“A produção de biofertilizantes impõe desafios técnicos devido à natureza biológica e instabilidade do produto. O controle de variáveis como temperatura, pH e oxigênio dissolvido é essencial para garantir a viabilidade dos microrganismos ao longo de todo o processo”, explica Alessandro Pacco, supervisor de vendas da GEMÜ do Brasil.
Segundo o supervisor, as empresas do setor enfrentam dificuldades desde a etapa de matéria-prima até o escalonamento industrial. Além disso, o ambiente de produção precisa ser controlado com extrema precisão, uma vez que os microrganismos são sensíveis a qualquer desvio. “Um simples desequilíbrio no oxigênio ou uma contaminação cruzada pode comprometer todo um lote. Por isso, a automação e o controle asséptico não são opcionais. Eles são indispensáveis para garantir eficiência, segurança e escalabilidade na produção de bioinsumos”, afirma o especialista.
Entre os recursos mais relevantes, destacam-se os sensores de pH, OD e temperatura com monitoramento em tempo real, os biorreatores automatizados com controle digital, os sistemas para rastreabilidade e as linhas CIP/SIP para limpeza e esterilização seguras.
A experiência da GEMÜ em setores críticos, como os projetos desenvolvidos para as indústrias farmacêuticas, é aplicada no mercado de bioinsumos com uma linha completa de válvulas assépticas e sanitárias. “Nossas válvulas assépticas são desenvolvidas para oferecer vedação confiável, controle preciso e condições estáveis, mesmo em ambientes exigentes. Elas garantem a segurança microbiológica do processo, a repetibilidade entre lotes e a conformidade com as exigências regulatórias do novo marco legal dos bioinsumos”, destaca Pacco.
A eficácia dos bioinsumos depende, sobretudo, da manutenção da pureza microbiológica ao longo de toda a cadeia produtiva, que vai da fermentação até o envase. “Sem um controle rigoroso da pureza microbiológica, o produto perde viabilidade, pode inativar os microrganismos desejados ou até causar impacto negativo no solo. Estamos falando de um controle tão crítico quanto o da indústria farmacêutica”, alerta Pacco. Esse cuidado garante a eficácia do produto no campo, a conformidade regulatória, a segurança ambiental e a estabilidade e shelf life dos insumos.
Marco legal e Plano Safra criam ambiente fértil para a biotecnologia
A Lei 15.070/2024, sancionada em dezembro, criou o marco regulatório dos bioinsumos no Brasil. Ela desburocratiza o registro de novos produtos, estimula a produção on farm e oferece incentivos fiscais e financeiros para fomentar a biotecnologia agrícola.
Somado a isso, o Plano Safra 2024/25 prevê linhas de crédito específicas para inovação e sustentabilidade, beneficiando especialmente cooperativas e pequenos produtores. Estima-se que a área agrícola com uso de bioinsumos chegue a 155,4 milhões de hectares na safra atual, um crescimento de 13% em relação ao ano anterior.
Para Alessandro Pacco, a GEMÜ está posicionada como parceira estratégica da inovação no agronegócio. A empresa fornece não apenas válvulas de alta tecnologia, mas também know-how em processos higiênicos, automação e rastreabilidade. “Acreditamos na agricultura inteligente, sustentável e limpa. Nosso papel é garantir que os produtores tenham a infraestrutura certa para transformar ciência em resultado no campo. A biotecnologia é o futuro do agro, e a GEMÜ está pronta para viabilizar esse futuro com segurança e eficiência”, concluiu Pacco.
Sobre a GEMÜ do Brasil – Com fábrica em São José dos Pinhais (PR) desde 1981, a GEMÜ do Brasil produz válvulas e outros equipamentos de alta tecnologia para diversos setores. Na divisão Industrial, fornece produtos para os setores de siderurgia, mineração, fertilizantes, bem como para integrar sistemas de geração de energia, entre outros. Na divisão PFB (Farmacêutica, Alimentícia e de Biotecnologia), é líder mundial em soluções para sistemas estéreis, que incluem a fabricação de vacinas, remédios e novas aplicações de envase de alimentos e bebidas.
Sobre o Grupo GEMÜ – O Grupo GEMÜ é um dos líderes mundiais na fabricação de válvulas, sistemas de medição e controle. Desde sua fundação em 1964, a empresa alemã com foco global se estabeleceu em importantes setores industriais, graças a seus produtos inovadores e soluções personalizadas para controle de processos. A GEMÜ é líder mundial no mercado de aplicações de válvulas estéreis nas indústrias farmacêutica e de biotecnologia. O Grupo GEMÜ emprega mais de 2 mil pessoas em todo o mundo, com plantas na Alemanha, Suíça, China, Brasil, França, EUA e Índia. A rede de distribuidores está presente em mais de 50 países nos cinco continentes. Veja mais no site.