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História de luta no cuidado com familiares leva mulher a descobrir vocação e se dedicar à carreira de enfermagem 

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História de luta no cuidado com familiares leva mulher a descobrir vocação e se dedicar à carreira de enfermagem 
Créditos: Arquivo pessoal

Busca pela profissão teve salto no pós-pandemia; mulheres representam 85% dos mais de 3 milhões de profissionais que atuam na área no país

De acordo com o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), mais de 3 milhões de enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem atuam hoje no Brasil. Esses profissionais estão diretamente ligados aos cuidados com os pacientes, desde a internação até o acompanhamento da evolução dos casos. Para o médico, cientista e escritor Dráuzio Varella, é a enfermeira “quem dá o padrão de atendimento, é ela quem está ao lado do doente o tempo todo”, disse em uma coluna em vídeo sobre a profissão em setembro de 2022.   

Parte desse time, a técnica de enfermagem do Hospital IPO, Ana Luiza Souza Lima, concorda. No caso dela, a enfermagem veio de experiências próprias – tanto de cuidado quanto de apoio. Ainda antes de escolher a profissão, aos 19 anos, ela precisou cuidar do primeiro filho, que foi internado na UTI neonatal após um parto induzido. Depois dessa experiência, já aos 25 anos, foi a hora de cuidar da avó, com doença pulmonar e dependente de oxigênio. Aos 32, o marido com um câncer agressivo exigiu cuidados paliativos antes de falecer.

Viúva, com dois filhos e prestes a se mudar para um novo apartamento, Ana Luiza, que havia exercitado seu dom de cuidar também de vizinhos e conhecidos acamados, recebeu o chamado profissional da enfermagem. “Eu não tinha uma profissão certa, já havia feito trabalhos em algumas áreas e resolvi topar o desafio de aprender a teoria do que eu já sabia fazer na prática”, conta. “Com o meu marido, principalmente, passei por diversos hospitais e entendi a necessidade de olhar para o paciente e para os cuidadores como um todo”, completa.

Há quase um ano na área de otorrinolaringologia, hoje ela conta que percebe a identificação com o que a aproximou da função: a humanização do atendimento, um dos valores do IPO. “Embora os casos sejam mais simples, em geral, no hospital-dia, precisamos ajudar a acalmar as mães que chegam aflitas com as crianças com problemas para respirar e acompanhamos alguns ressecamentos de tumor. Nosso lado empático precisa estar aflorado a todo momento”, constata. 

Valorização e crescimento pós-pandemia

Na área há cerca de cinco anos, os estudos e o início da carreira de Ana Luiza coincidiram com a pandemia da Covid-19, em 2020. Ela chegou a ser infectada antes do início da vacinação, como aconteceu com uma série de outros profissionais da área da saúde, que trabalhavam por longos períodos para suprir as necessidades de atendimento dos doentes, que nem podiam receber visitas em função da necessidade de isolamento. 

O mesmo período, segundo o Cofen, foi marcado pelo aumento da valorização da enfermagem. Como consequência, a entidade viu também um incremento de profissionais nos anos seguintes. Entre os anos de 2013 e 2022, a quantidade de profissionais na enfermagem cresceu em torno de 66%. Dos pouco mais de 3 milhões em atuação, há 470 mil auxiliares, quase 2 milhões de técnicos, 775 mil enfermeiros e 534 obstetrizes. As mulheres são ampla maioria, somando 85%.

Um profissional, várias frentes

Quem opta pela carreira pode trabalhar com os cuidados diretos com os pacientes tanto em hospitais e clínicas, quanto em atendimento domiciliar. Em instituições de saúde, a enfermagem é responsável pelo recebimento dos pacientes, exames iniciais, administração dos medicamentos prescritos, acompanhamento da evolução dos casos e, quase sempre, do suporte emocional à família dos doentes. 

Sobre o Hospital IPO

Fundado em 1992, o Hospital IPO é a maior referência em Otorrinolaringologia na América Latina. Localizado em Curitiba (PR), oferece atendimento 24 horas focado em nariz, ouvido e garganta, com uma equipe altamente qualificada formada por mais de 115 especialistas. Reconhecido internacionalmente, o IPO destaca-se também pelo seu Núcleo de Ensino e Pesquisa, que mantém parcerias com instituições como a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL/CCF), o Instituto Assistencial de Saúde do Paraná (IASP) além de outras entidades voltadas à Otorrinolaringologia. O compromisso com a inovação e a excelência no cuidado especializado consolidam o IPO como referência em qualidade.

Mais informações em www.hospitalipo.com.br ou nas redes sociais @ipo_hospital.

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