Grupo T2 assume protagonismo em sustentabilidade e traz energia limpa para o entretenimento curitibano
Em um momento em que o debate sobre transição energética ganha força em todo o mundo e o Brasil se prepara para sediar a COP30, conferência global do clima que será realizada em Belém (PA) em novembro de 2025, o Grupo T2, responsável por empreendimentos icônicos da cena curitibana como o Club Vibe e o Fun’iki Rooftop, dá um passo inédito ao apresentar as soluções de energia solar fotovoltaica já implementadas em suas operações.
A iniciativa, que cobre cerca de 50% do consumo elétrico anual das duas casas, consolida o grupo como uma das primeiras empresas do setor de entretenimento a alinhar experiência, responsabilidade ambiental e eficiência energética em um mesmo propósito, antecipando na prática os compromissos que pautam a agenda climática global.
Mais do que um investimento em tecnologia, o movimento é fruto de uma construção conjunta entre o Grupo T2 e a Heineken, marca que há anos impulsiona práticas sustentáveis no entretenimento. A parceria nasceu da troca de ideias e do propósito compartilhado de tornar a diversão mais consciente. “A Heineken foi essencial para despertar nossa iniciativa de sustentabilidade. Começamos juntos pelas garrafas retornáveis, fomos o primeiro club a adotar o formato. Desde então, mantemos uma relação sólida com a marca, que compartilhou conhecimento e referências importantes sobre energia limpa, ajudando na viabilidade do nosso projeto de painéis solares. Hoje, cerca de 50% da nossa energia vem do sol. E isso é só o começo”, destaca Jeje Civitate, sócio do grupo.
A Fase 1 do projeto contempla a instalação de painéis solares capazes de suprir metade da demanda elétrica anual do Club Vibe e do Fun’iki Rooftop. O sistema é integrado a uma plataforma de monitoramento em tempo real, que permite otimizar horários de produção e consumo, garantindo maior eficiência, menor impacto ambiental e previsibilidade de custos, sem comprometer som, iluminação ou atendimento.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), o Brasil ultrapassou em 2024 a marca de 37 gigawatts de potência instalada, o que representa cerca de 17% da matriz elétrica nacional, consolidando o país entre os dez maiores geradores de energia solar do mundo. Embora o setor de serviços ainda represente uma fatia menor desse total, iniciativas como a do Grupo T2 mostram que o entretenimento pode ser vetor de transformação, inspirando outras empresas a adotarem práticas sustentáveis.
“Nosso papel é provocar o mercado”, reforça o empresário. “Quando mostramos que um clube e um rooftop de referência já operam metade da sua energia em fonte limpa, abrimos caminho para que outros negócios entendam que sustentabilidade não precisa ser ‘tudo ou nada’. Cada passo conta. Começar com 50% já muda a curva, educa o público, engaja fornecedores e prova que é possível equilibrar propósito e prazer sem perder a essência da noite”, completa o sócio Eduardo Marcondes.
A meta agora é ampliar a participação de renováveis, incorporando novas soluções de eficiência energética, como melhorias em iluminação, refrigeração e gestão de picos de consumo. O projeto também prevê parcerias com marcas alinhadas a práticas ESG, fortalecendo um ecossistema de inovação e responsabilidade ambiental.
Ao unir cultura, tecnologia e sustentabilidade, o Grupo T2 redefine o conceito de entretenimento consciente e reforça o papel do setor como agente ativo na construção de uma economia mais limpa e conectada ao futuro.