O Diário de Curitiba

Evento do Secovi-PR acontece no próximo dia 6 e prepara profissionais para os desafios do mercado contemporâneo

No dia 6 de maio, das 19h às 22h, o Sindicato da Habitação e Condomínios (Secovi-PR) promoverá, por meio da Universidade Livre do Mercado Imobiliário e Condominial (Unihab), o curso presencial “O novo comportamento do cliente de imóveis”. O evento acontecerá na sede da instituição em Curitiba e tem como objetivo a preparação de profissionais do setor imobiliário para lidar com as transformações nas dinâmicas de consumo, comportamento e tomada de decisão dos clientes.

O curso será conduzido por Adriana Siufi Samaan, sócia da Nuna Marketing Imobiliário com mais de 20 anos de experiência na área e especialista em comportamento do consumidor e estratégias de mercado. O conteúdo foi elaborado para atender qualquer profissional que deseje se atualizar frente aos novos paradigmas do mercado, entendendo de que forma as transformações sociais, econômicas e tecnológicas vêm influenciando o relacionamento com os clientes, seus processos decisórios e, por consequência, os resultados dos negócios.

A programação irá abordar as mudanças sociais e seus impactos no mercado imobiliário, incluindo a digitalização das relações de consumo, o fortalecimento de temas como sustentabilidade e mobilidade urbana, além das novas exigências no contexto pós-pandêmico, como a valorização do home office, de espaços multifuncionais e da segurança residencial. Também serão discutidas as diferentes expectativas entre as gerações mais jovens, como os Millennials e a Geração Z em contraste com os perfis anteriores de consumidores.

Outro ponto relevante do conteúdo é a aplicação prática das informações no cotidiano profissional. A professora ressalta que, a partir do curso, os participantes estarão mais preparados para interagir com clientes e parceiros, utilizando uma comunicação mais qualificada e alinhada aos novos ritmos e formas de linguagem que caracterizam o consumidor atual.

Serviço:

O novo comportamento do cliente de imóveis

Quando: 6 de maio de 2025, das 19h às 22h

Onde: auditório do Secovi-PR – Rua Doutor Pedrosa, 475 – Centro, Curitiba-PR

Inscrições: até dia 29 de abril, as inscrições saem por R$ 134 para associados, R$ 159 para representados adimplentes e por R$191 para o público em geral.  Após esse prazo, todos poderão adquirir o ingresso por R$ 220.

Para mais informações, acesse www.lojasecovipr.com.br

Aplicação sem critério pode limitar autonomia e criatividade, prejudicando aprendizado, alertam especialistas

Um levantamento da National Literacy Trust revelou que a porcentagem de jovens entre 13 e 18 anos que utilizam IA generativa saltou de 37,1% em 2023 para 77,1% em 2024. Esse crescimento acelerado intensificou os debates sobre os benefícios e desafios dessa tecnologia no ambiente educacional. Educadores de diversas partes do mundo manifestam tanto entusiasmo quanto preocupação com a presença crescente da IA no cotidiano escolar.

Para Celso Hartmann, diretor-executivo dos colégios da Rede Positivo, que conta com 20 unidades entre Sul e Sudeste do Brasil, o uso responsável da IA depende da orientação e capacitação dos estudantes. “Ela deve ser uma aliada, não uma substituta do pensamento crítico e da criatividade. O conhecimento construído ao longo da jornada escolar é essencial para que os alunos desenvolvam habilidades únicas, inclusive para criticar e aprimorar os conteúdos gerados pela própria tecnologia”, ressalta.

No entanto, a incorporação da IA ao ensino exige atenção a limites éticos. Hartmann enfatiza a importância de ensinar os alunos a citar fontes corretamente, respeitar direitos autorais e utilizar a tecnologia de maneira adequada. “Cabe à escola orientar os estudantes para que façam um uso produtivo dessas ferramentas, sem comprometer sua autonomia intelectual e capacidade de reflexão”, reforça.

O desafio, portanto, não está na presença da IA na educação, mas na forma como é empregada. O futuro do ensino depende do equilíbrio entre tecnologia e pensamento humano, garantindo que a inteligência artificial impulsione o aprendizado sem substituir o esforço cognitivo necessário para a construção do conhecimento. O Centro de Inovação Pedagógica, Pesquisa e Desenvolvimento (CIPP) da Rede de Colégios Positivo dá nove sugestões para estudantes aproveitarem os benefícios da IA sem abrir mão da responsabilidade, do pensamento crítico e da criatividade:

           1. Assistentes virtuais para revisão de conteúdos

Ferramentas como o ChatGPT, Grammarly (em inglês) e Gemini podem ajudar na elaboração de resumos e na revisão de matérias.

           2. Feedback nas redações

Experimente usar a IA para perguntar como uma redação poderia ser aprimorada, de acordo com as diretrizes do enunciado e leia a resposta de forma crítica, aceitando as sugestões pertinentes e rejeitando o que considerar descartável. Assim, você aprende com os erros e garante que a autoria e a originalidade sejam preservadas.

           3. Crie quizzes e questões de estudo

Aproveite a capacidade da IA para gerar questões e exercícios que auxiliem na fixação dos conteúdos, personalizando a prática conforme as suas dificuldades.

           4. Personalize trilhas de aprendizado

Nos colégios da Rede Positivo, a IA é utilizada para personalizar o ensino. “Com base nas interações dos alunos, a tecnologia identifica como cada um aprende melhor e propõe trilhas de exercícios personalizadas, ajudando-os a focar nos conteúdos que precisam reforçar”, explica Hartmann. Segundo ele, essa personalização, antes restrita à percepção do professor, agora se beneficia da análise precisa de dados, tornando as estratégias pedagógicas mais eficazes. Assim como as escolas da Rede Positivo utilizam a IA para identificar como cada aluno aprende melhor, você pode organizar seus estudos com base no feedback das ferramentas, focando nas áreas que mais necessita aprimorar.

           5. Aprimore seu pensamento crítico

Compare as informações geradas por mais de uma ferramenta de IA e também com outras fontes confiáveis, desenvolvendo a habilidade de checar fatos e questionar o conteúdo apresentado.

           6. Inove nos projetos acadêmicos

Use a IA para explorar novas ideias e iniciar projetos criativos, mas lembre-se de transformar essas sugestões em trabalhos originais e autorais, sempre acrescentando seu ponto de vista.

           7. Aprimore a organização dos estudos

Ferramentas de IA podem ajudar a estruturar seu cronograma, organizando o tempo de estudo e sugerindo materiais complementares com base nas suas necessidades.

           8. Pratique a citação correta de fontes

Ao utilizar conteúdos gerados por IA para apoiar seus estudos, certifique-se de citar corretamente as fontes e respeitar os direitos autorais, conforme orientam educadores.

           9. Fomente o debate e a discussão

Utilize a IA para obter diferentes perspectivas sobre um mesmo tema, promovendo debates com colegas e familiares que estimulem a reflexão e a construção coletiva do conhecimento.

Apoio ao trabalho docente

Além dos alunos, os professores também encontram na IA uma aliada para otimizar sua rotina. A tecnologia permite a geração automática de questões, a correção de provas e a elaboração de materiais didáticos mais dinâmicos. Ferramentas como ChatGPT, HeyGen, Gamma e DeepSeek estão revolucionando a preparação das aulas e o acompanhamento do progresso dos estudantes pelos docentes.

Com 50 anos de carreira na educação, a diretora do Colégio Jardim das Nações, de Taubaté (SP), Heloisa Carneiro Bastos, reforça que a aprendizagem depende do afeto e da interação humana. “O conhecimento se constrói a partir de relacionamentos reais”, ressalta. “A inteligência artificial veio para agregar ao trabalho do educador. Ela vai facilitar processos administrativos, permitindo que o professor tenha mais tempo para exercer sua verdadeira missão: ensinar”, finaliza.

Sobre o Colégio Positivo

O Colégio Positivo, reconhecido como líder e referência no setor educacional, teve sua origem como um prestigiado curso pré-vestibular, expandindo sua atuação para se tornar uma instituição de destaque no campo da educação. Integrante do Grupo Positivo, sua história é marcada pelo compromisso de formar indivíduos éticos, conscientes e solidários, preparados para os desafios futuros com excelência. Desde os primeiros estágios da jornada educativa, o Colégio Positivo se distingue por sua abordagem transformadora, presente em todos os níveis de ensino. Com uma presença consolidada em 20 unidades distribuídas pelos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo, a instituição acolhe aproximadamente 16,5 mil alunos, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio.

Cuidados necessários para garantir estabilidade e desenvolvimento saudável em casos de divórcio

O fim de um relacionamento, por si só, costuma trazer dúvidas e angústias ao ex-casal, principalmente, quando há filhos envolvidos. Mas, quando a criança tem algum tipo de neurodivergência — como Transtorno do Espectro Autista (TEA), Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) ou outras condições que exigem cuidados especiais — os desafios podem se multiplicar. “A rotina, o apoio terapêutico e o ambiente estável se tornam ainda mais essenciais para o desenvolvimento saudável de crianças e jovens. Quando ocorre a separação, o planejamento adequado faz toda a diferença”, afirma o advogado familiarista Henrique Hollanda, que atua em casos de divórcio com filhos neurodivergentes há mais de dez anos.

Em 2024, o Ministério da Saúde divulgou dados preliminares do Relatório Nacional de Neurodesenvolvimento, estimando que cerca de 2,2 milhões de crianças no Brasil recebem assistência especializada para algum tipo de neurodivergência. Para essas famílias, a reconfiguração familiar decorrente da separação pode afetar, diretamente, a continuidade de tratamentos e a manutenção de rotinas que são fundamentais para o bem-estar dos filhos. Segundo Hollanda, a guarda compartilhada continua sendo a modalidade mais recomendada na maior parte dos casos, mas não se aplica de maneira absoluta. “Não adianta impor uma guarda compartilhada se o dia a dia não permite os devidos cuidados — seja por conflito entre os pais ou pela falta de estrutura na casa de um dos genitores”, pontua o advogado.

O ordenamento jurídico brasileiro se esforça em priorizar os interesses da criança e do adolescente, incluindo aqueles com deficiências ou condições que exigem suporte multidisciplinar. A Lei Brasileira de Inclusão (Lei n° 13.146/2015) e o Estatuto da Pessoa com Deficiência garantem uma série de direitos a crianças neurodivergentes, entre eles a facilidade de acesso aos serviços de saúde e educação adaptada. Na prática, porém, o especialista, Henrique Hollanda, explica que nem sempre é simples unir esses direitos às realidades de uma separação: “Famílias que já enfrentam sobrecarga emocional pela rotina de terapias e consultas podem passar por conflitos adicionais ao tentar dividir responsabilidades, despesas e horários de locomoção.” 

Um dos pontos mais sensíveis é a manutenção das rotinas. Para muitas crianças com TEA, por exemplo, mudanças abruptas de ambiente ou de horário podem acarretar estresse e regressão em certos comportamentos. Por isso, a fim de amenizar possíveis impactos, especialistas recomendam o envolvimento de psicólogos, assistentes sociais e terapeutas familiares para elaborar uma transição planejada. “A gente percebe que, quando há orientação profissional, fica muito mais viável definir detalhes como qual genitor acompanhará consultas, quem ficará responsável por comprar medicamentos ou gerenciar terapias, e como serão organizados os períodos de convivência”, destaca Hollanda.

Outra questão fundamental é a pensão alimentícia, já que as necessidades de uma criança com neurodivergência podem requerer investimentos maiores — seja em terapias, equipamentos de locomoção ou cuidadores especializados. De acordo com o Boletim Nacional de Ações de Família do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) publicado em fevereiro de 2025, 57% das disputas envolvendo crianças com necessidades especiais apresentaram pedidos de reavaliação do valor da pensão para custear tratamentos contínuos. “Em muitos casos, a pensão precisa ser recalculada justamente para contemplar despesas fixas mais altas que o convencional, garantindo a continuidade do tratamento”, explica o advogado.

Embora a lei vise proteger o melhor interesse da criança, especialistas concordam que nenhuma norma é capaz de resolver todas as nuances emocionais de cada família. “A atuação de vários profissionais — advogados, psicólogos, pedagogos — colabora para que se chegue a um acordo que priorize, acima de tudo, a estabilidade e o bem-estar do filho. Manter o respeito e o diálogo entre os ex-cônjuges continua sendo o passo mais importante, mesmo que não seja fácil. Afinal, mais do que um papel judicial, o que está em jogo é o futuro de uma criança que merece todo o suporte para continuar se desenvolvendo plenamente”, conclui Henrique Hollanda.

Serviço: Hollanda Advocacia

Dr. Henrique Hollanda – Advogado familiarista 

Redes Sociais: @henriquehollandaadvogado

+55 (41) 98468-8650

henrique@hollanda.adv.br

www.hollandaesinhori.adv.br

Rua Ébano Pereira, 11, conjunto 1.802. Curitiba/PR

AHK Paraná conta com nova diretoria

Nova gestão reforça compromisso com a inovação, diversidade e fortalecimento do ecossistema empresarial entre Brasil e Alemanha

Uma das câmaras bilaterais mais representativas do estado, a Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha do Paraná (AHK Paraná), anuncia a composição de sua nova diretoria, eleita por voto dos mais de 180 associados, durante a última Assembleia Geral, que aconteceu no dia 27 de março. A nova gestão assume o compromisso de fortalecer os laços econômicos entre indústria, comércio e prestadores de serviços paranaenses e a Alemanha, a fim de ampliar as oportunidades de negócios com esse que é o principal parceiro econômico europeu do estado.

O novo conselho, composto por representantes de empresas associadas como Interprint, Bosch, Horsch do Brasil, Gemü do Brasil, OKE do Brasil, Lapinha Spa, entre outros, assume em maio com a meta de manter a excelência nas ações desenvolvidas pela Câmara, ao mesmo tempo que avança em pautas estratégicas como sustentabilidade, transformação digital, diversidade e expansão do networking entre as empresas paranaenses e alemãs.

A relação do Paraná com a Alemanha é sólida. 6,6% de tudo o que é exportado para o país europeu sai do Paraná – ao passo que o Estado importa 7% de tudo o que os germânicos exportam para o Brasil, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). “Nos últimos anos, a Câmara se posicionou como uma das mais influentes no setor industrial do Paraná. Agora a nossa missão é fomentar a intensificação do contato das empresas locais com as companhias alemãs, contribuindo para a geração de novos negócios”, afirma Lourdes Manzanares, managing director da INTERPRINT do Brasil | A Toppan Company, que assume a diretoria da entidade pelos próximos dois anos no lugar do cônsul honorário da Alemanha em Curitiba, Andreas Hoffrichter, que passa a ocupar a cadeira de conselheiro honorário da entidade.

Esta é a primeira vez que uma mulher ocupa o cargo, o que simboliza um avanço na representatividade e diversidade dentro da instituição. Lourdes traz consigo uma sólida experiência no setor industrial e uma visão moderna de gestão, que promete contribuir significativamente para os novos desafios da Câmara. “Acreditamos que a diversidade e a inovação caminham juntas. Nossa nova diretoria foi pensada para refletir esses valores, fundamentais para a construção de uma Câmara ainda mais conectada às necessidades do presente e preparada para o futuro”, destaca Lourdes.

Além da nova diretora, a composição conta com conselheiros regionais e fiscais que representam uma renovação no quadro da AHK Paraná, trazendo diferentes perspectivas, experiências e lideranças jovens da indústria. A entidade tem a meta de continuar oferecendo soluções e iniciativas que fomentam o desenvolvimento empresarial, o intercâmbio de boas práticas e a cooperação binacional.

“Vamos incrementar o excelente trabalho feito pela gestão anterior, fortalecendo ainda mais os negócios dos nossos associados e do Paraná, promovendo o intercâmbio com a Alemanha e estimulando as relações bilaterais que hoje já são próximas”, finaliza Lourdes.

Sobre a AHK Paraná – Estimular a economia de mercado por meio da promoção do intercâmbio de investimentos, comércio e serviços entre a Alemanha e o Brasil, além de promover a cooperação regional e global entre os blocos econômicos. Essa é a missão da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK Paraná), entidade atualmente dirigida por Lourdes Manzanares, a primeira diretora mulher da AHK Paraná.    

Volume de negociações efetivadas via modalidade é o maior dos últimos seis meses até março e deve reaquecer o mercado  

A retomada dos financiamentos no mercado de imóveis usados garantiu fôlego para as negociações realizadas em Curitiba no último mês de março. Comparada a fevereiro, a modalidade avançou 2,7 pontos porcentuais e correspondeu a 64,6% das negociações efetivadas, contra 34,7% dos pagamentos à vista. O número é o melhor dos últimos seis meses até março, mas ainda não foi suficiente para igualar o volume já registrado pela modalidade antes das recentes restrições de crédito, impactadas pela alta nas taxas de juros. No comparativo do primeiro trimestre de 2025 com o mesmo período do ano anterior, por exemplo, houve queda de 8,7 p.ps, com a modalidade passando de 70,9% para 62,2% entre as opções de pagamento. 

Os dados são do estudo recente divulgado pelo Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar), integrante do Sindicato da Habitação e Condomínio do Paraná (Secovi-PR), que também aponta aumento do ticket médio na venda dos imóveis residenciais usados. Em março de 2025, ele ficou na casa dos R$ 468.612, crescimento de 3,8% no comparativo com o mesmo mês de 2024. A média trimestral (R$ 457.223) também cresceu, ficando 4,3% acima da registrada de janeiro a março de 2024 e 22,6% superior ao igual período de 2023.

“Assim como na locação residencial, o mercado de venda de usados acumula alta no valor dos imóveis. A retomada do financiamento dá novo fôlego ao setor e deve contribuir para o avanço na velocidade das negociações”, vislumbra Luciano Tomazini, presidente do Inpespar e vice-presidente de Economia e Estatística do Secovi-PR.

Em março de 2025, a Venda de Usados Sobre a Oferta (VUSO) residencial foi de 3,7%, 0,9 p.p abaixo da registrada em fevereiro. Na comparação com o igual mês de 2024, a retração foi de 1,2 p.p. Cenário parecido apresentou o mercado de imóveis comerciais, cujo VUSO em março foi de 0,6%, com queda de 1,3 p.p. em relação ao mês anterior e de 0,9 p.p. no comparativo com março de 2024.  

No segmento residencial, studios e sobrados demonstraram avanço na taxa de comercialização, considerando o percentual de unidades vendidas em relação ao total ofertado de cada tipologia, passando de 5,3% para 8,1% e de 2,1% para 2,5% entre fevereiro e março, respectivamente.

Bairros mais procurados

Entre os endereços mais procurados por quem adquiriu um imóvel no mês de março, em Curitiba, o Centro lidera com 7,8% das negociações realizadas. Em seguida, aparecem Mossunguê (7,2%), CIC (5%), Boqueirão, Novo Mundo e Santa Cândida (com 3,9% cada), além do Xaxim (3,3%).

Setor varejista paranaense registra alta de 3,8% no início de 2025, e presidente do CORE-PR destaca a importância da representação comercial no fortalecimento da economia local

O comércio varejista do Paraná iniciou 2025 com resultados positivos e acima da média nacional. De acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada pelo IBGE, o estado registrou um crescimento de 3,8% no volume de vendas no primeiro bimestre, superando o desempenho de grandes economias como São Paulo (–0,6%) e Rio de Janeiro (0%). Na comparação com fevereiro de 2024, o avanço foi de 3,3%, enquanto a média nacional foi de 2,4%.

Para o presidente do Conselho Regional dos Representantes Comerciais do Paraná (CORE-PR), Paulo Nauiack, os números reforçam o dinamismo do mercado paranaense e o papel estratégico da representação comercial nesse cenário.

“O crescimento do varejo no Paraná demonstra a força da atividade econômica do estado, mas também revela o esforço contínuo de quem está na ponta, conectando indústrias, distribuidores e lojistas. O representante comercial é a engrenagem que faz a roda do comércio girar”, afirma Nauiack.

Ainda segundo os dados, o estado também teve desempenho superior no faturamento: a receita nominal das vendas cresceu 7,8% no primeiro bimestre de 2025, enquanto a média nacional foi de 6,9%. Segmentos como eletrodomésticos (+22,3%), móveis (+18,7%) e veículos (+16,4%) lideraram o avanço nas vendas, indicando um consumo mais aquecido em bens duráveis.

“Esses setores são altamente dependentes de um trabalho técnico de representação comercial. Em um cenário competitivo, o diferencial está na qualificação, no relacionamento e na capacidade de entender as demandas do mercado. É isso que os representantes comerciais entregam todos os dias”, ressalta o presidente.

Além do bom desempenho de vendas, o Paraná também se destacou nos índices de saúde financeira das famílias. Segundo levantamento da Fecomércio-PR, apenas 11,8% das famílias estavam com contas em atraso em março de 2025 — o menor índice desde o início da série histórica em 2010.

Para Nauiack, que também é vice-presidente da Fecomércio-PR, esse dado mostra um ambiente favorável, mas que exige atenção aos desafios de médio e longo prazo:

“O comércio paranaense é resiliente, mas vive um momento que exige atualização constante. A transformação digital, a logística e as novas formas de consumo impõem desafios para todos os agentes. O CORE-PR tem atuado para preparar os profissionais da representação comercial por meio de orientações jurídicas, treinamentos e ações institucionais que valorizam a categoria.”

O Conselho também reforça a importância da formalização da atividade como um passo essencial para a valorização profissional e segurança jurídica. “A economia cresce quando há confiança e profissionalismo. Por isso, é papel do CORE garantir que a representação comercial seja exercida com ética, técnica e legalidade”, completa.

No interior do Paraná, entre vinhedos e macieiras, uma marca enigmática começa a escrever um novo capítulo da vitivinicultura brasileira. Cada garrafa da Bodega Costantini é um convite para desvendar histórias nascidas de raízes argentinas e florescidas com ousadia em terras brasileiras. Ainda recém-lançada no mercado, a bodega conquistou duas medalhas de ouro em um dos mais importantes certames internacionais do setor, o Vinalies2025.

Localizada em Porto Amazonas (PR), a Bodega Costantini é o resultado de uma paixão familiar que tomou forma há mais de uma década, quando a família Costantini começou a produzir vinhos para consumo próprio. Em 2024, os primeiros rótulos foram lançados comercialmente, apresentando ao mercado blends autorais que combinam tradição, inovação e o desafio de um terroir jovem, porém promissor.

Paixão

O projeto nasceu de uma paixão familiar compartilhada por gerações. O médico Costantino Roberto Costantini Frack, natural de San Juan, na Argentina, e radicado em Curitiba desde o final dos anos 1970, sempre manteve viva a memória da infância no sítio do pai em Angaco. Em 1980, iniciou o cultivo de maçãs em Porto Amazonas, e, a partir dos anos 2000, começou a plantar mudas de uvas trazidas da Argentina. Ao unir sua experiência na fruticultura ao desejo de resgatar suas raízes, nasceu o embrião da Bodega Costantini.

Enólogo

A família Costantini trouxe da Argentina o enólogo Raul Esteban Menegazzo, uma lenda viva da enologia. Com mais de cinco décadas de experiência e responsável por impulsionar a produção vinícola na província de San Juan nas décadas de 1970 e 1980, Menegazzo aceitou o desafio de conduzir as vinhas em solo brasileiro, transferindo o DNA de Angaco para o segundo planalto paranaense.

Hoje, a Bodega Costantini cultiva uvas Syrah, Malbec, Tannat, Cabernet Sauvignon e Bonarda a 875 metros de altitude. E o resultado dessa história de persistência e paixão tem conquistado paladares no Brasil e no exterior.

Don Costantino: tradição e intensidade

Um blend potente de Syrah, Tannat e Cabernet Sauvignon, o Don Costantino representa a elegância e a força da Bodega. Com 13,5% de teor alcoólico, amadureceu dois anos em garrafa e tem potencial de guarda de até cinco anos. De coloração rubi e aromas que combinam frutas vermelhas, chocolate meio amargo, couro, tabaco e café, entrega um paladar equilibrado, encorpado e de boa acidez, com taninos marcantes e final persistente.

Enigma: o mistério em taça

O Enigma é um blend intrigante de Syrah, Tannat, Cabernet Sauvignon, Malbec e Bonarda. Também com 13,5% de teor alcoólico e dois anos de amadurecimento em garrafa, revela camadas aromáticas de frutas vermelhas, doce de leite, café e notas sutis de envelhecimento. Apresenta taninos macios, médio corpo e acidez equilibrada, ideal para ser apreciado entre 16ºC e 18ºC, após decantação de 30 minutos. Um vinho de personalidade, que desafia o paladar e instiga os sentidos.

Syrah Nouveau 2025: leveza e frescor

Lançado em fevereiro de 2025, o Syrah Nouveau é a expressão da leveza e da celebração cotidiana. Jovem, frutado, com notas vibrantes de frutas vermelhas, é ideal para ser levemente resfriado. Despretensioso e versátil, harmoniza com aperitivos, refeições leves ou um simples brinde entre amigos. Um vinho para todos os momentos.

Sidra: novo olhar para a sidra no Brasil

Antes mesmo dos vinhos, a propriedade da família já se destacava pelo cultivo de maçãs da variedade Monalisa — matéria-prima nobre que hoje dá origem à sidra Angélica Frack, a primeira sidra brasileira elaborada pelo método tradicional Champenoise.

Reconhecimento internacional

Em menos de um ano no mercado, os vinhos Don Costantino e Enigma conquistaram medalhas de ouro no Vinalies 2025, uma das competições mais prestigiadas do mundo, realizada em Cannes, França. Foram avaliados mais de 2 mil rótulos de 36 países por jurados internacionais em degustações às cegas.

“A conquista reafirma a excelência da produção vinícola brasileira, que tem ganhado espaço e reconhecimento no cenário mundial”, afirma Alessandro Costantini, diretor da vinícola. “A premiação nos enche de orgulho e reforça nosso compromisso com a qualidade e a autenticidade. Em menos de um ano no mercado, alcançar esse reconhecimento internacional é a prova de que nossa proposta enológica está no caminho certo”, conclui.

Cada taça de um vinho Costantini é uma história viva, entrelaçada pelas raízes argentinas e a inovação brasileira. “Unimos a tradição vinícola de San Juan ao solo fértil de Porto Amazonas para criar vinhos e sidras que emocionam, surpreendem e despertam o paladar. Todo vinho tem uma história e a nossa merece ser contada”, comenta.

Abandono de animais em vias públicas é um problema cada vez mais grave no Brasil. Em uma importante vitória para causa animal, o Projeto de Lei 25/2024, de autoria dos deputados federais, delegado Matheus Laiola (UNIÃO – PR), Marcelo Queiroz (PROGRESSISTAS) e delegado Bruno Lima (PROGRESSISTAS), foi aprovado na Comissão de Viação e Transportes. O projeto prevê a cassação da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de motoristas que abandonarem animais em vias públicas. A proposta altera o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e agora segue para votação na Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania.

De acordo com o deputado federal Delegado Matheus Laiola, um dos autores do projeto, a necessidade de punir severamente aqueles que atentam contra os direitos dos animais. “Temos muitos casos de abandono de animais em vias públicas. Indivíduos que utilizam veículos para abandonar animais não merecem ter o direito de dirigir”, argumentou o parlamentar.

Atualmente, o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) estabelece três situações que levam à cassação da CNH: quando um motorista com o direito de dirigir suspenso conduz qualquer veículo; em caso de reincidência, dentro de doze meses, nas infrações determinadas pelo CTB; e quando há uma condenação por delito de trânsito. Com a aprovação na Câmara, o abandono de animais em vias públicas se tornaria a quarta hipótese para a perda da habilitação.

“A aprovação deste projeto representa um avanço significativo na proteção dos animais e envia uma mensagem clara de que a crueldade e o abandono não serão tolerados. A expectativa é que a CCJ também aprove a medida para que ela trâmite no Senado e seja transformada em lei, fortalecendo a legislação em defesa dos animais em nosso país”, finaliza Laiola.