Com uma trajetória marcada por superação, o paratleta Raphael dos Santos, de 38 anos, acaba de conquistar seu terceiro título no Campeonato Brasileiro de Canoagem Maratona, realizado entre os dias 6 e 8 de junho, em Brasília (DF). Representando o Paraná, Raphael foi campeão na categoria KL3 — voltada a atletas com lesão medular ou amputação — e também garantiu o segundo lugar na categoria Master A, esta aberta a competidores sem restrições físicas. O desempenho lhe garantiu  classificação para o Mundial de Canoagem Maratona, que será realizado em setembro, na Hungria.

“Imaginei que poderia ir longe na minha categoria, mas agora o tricampeonato brasileiro é um sonho que parecia impossível”, celebrou Raphael.

A classificação veio após uma prova de resistência: foram 10 km na categoria  KL3 e 17 km na Master A, ambas disputadas em ritmo intenso e sob grande exigência física. Segundo o atleta, o título representa uma conquista dupla — esportiva e pessoal.

Superação e novos rumos

A história de Raphael na paracanoagem começou em 2013, seis anos após um episódio que mudou sua vida. Em 2007, ele foi vítima de disparos de arma de fogo e chegou a ficar entre a vida e a morte. A recuperação foi longa, e o diagnóstico médico indicava que ele passaria o resto da vida em uma cadeira de rodas.

Hoje, apesar de ter apenas parte dos movimentos da perna esquerda, Raphael é formado em Educação Física e atua como personal trainer. Os treinos, diários e intensos, agora têm um novo foco: a preparação para o Mundial.

Temporada vitoriosa

Além do título nacional, Raphael conquistou medalhas em todas as competições da temporada. Ele brilhou no Campeonato Paranaense de Paracanoagem Velocidade, venceu etapas da Copa Brasil de Paracanoagem em Curitiba e Siqueira Campos, e também se destacou no Parajaps 2025, em Foz do Iguaçu.

Em busca de apoio

Com a vaga no Mundial garantida, o novo desafio de  Raphael é financeiro. Ele precisa de patrocínio para cobrir os custos da viagem, incluindo passagens, hospedagem e aluguel de barco. “É um desafio tão grande quanto a competição. Sem apoio, não consigo chegar até lá”, afirma.

Empresas ou pessoas interessadas em ajudar podem entrar em contato pelo telefone (41) 99549-3292 ou e-mail raphacanoagem@gmail.com.

Parceria com o atleta e professor Thiago Barbosa Furtado reforça o compromisso da empresa com a transformação social por meio do esporte

A Font Life, indústria de água mineral , acaba de firmar um patrocínio ao projeto “Judô Para Todos”, iniciativa social que oferece aulas gratuitas de judô para mais de 50 crianças em Curitiba. Idealizado pelo atleta e professor Thiago Barbosa Furtado, faixa preta 3º Dan, o projeto atende crianças em situação de vulnerabilidade social e alunos com deficiência intelectual, como autismo e síndrome de Down. As aulas acontecem todos os sábados, com o objetivo de promover inclusão, disciplina e desenvolvimento pessoal por meio do esporte.

“Eu sou a prova viva de como o esporte pode mudar destinos”, conta Thiago. Filho de caminhoneiro e de empregada doméstica, começou no judô aos 8 anos, através de um projeto social. “Passei por muitas dificuldades. Lembro que cortava grama de vizinhos para conseguir comprar meus primeiros kimonos”, relembra. Hoje, aos 35 anos, com uma carreira sólida e reconhecida, é também responsável técnico da Associação Desportiva Irmãos Furtado e leva o judô para 25 escolas e 7 projetos sociais, além de já ter dado aulas até mesmo na África.

Thiago acredita que o judô vai muito além da prática esportiva. “Ele ensina disciplina, respeito, autocontrole e empatia. Crianças que chegam tímidas, com baixa autoestima ou dificuldades de comportamento, se transformam. Vejo alunos evoluírem na escola, na convivência social e até em família. Já tivemos um pai e um filho que conquistaram juntos a faixa preta, um momento emocionante de superação e união”, compartilha.

O maior sonho do atleta é alcançar ainda mais crianças, oferecendo a elas o que o Judô um dia me ofereceu: um propósito, um caminho e a chance de vencer na vida com dignidade:

“Acredito que o Judô é uma poderosa ferramenta de inclusão e transformação. Vai muito além do esporte: é um caminho de valores”.

Segundo o professor, com o apoio da Font Life, o projeto passa a ter melhores condições para expandir seu alcance e qualidade.

 “O patrocínio permite que possamos oferecer melhores treinos, novos tatames e kimonos, água para hidratação e ainda viabilizar a participação das crianças em eventos e campeonatos. Isso tudo mostra para elas que não estão esquecidas — há empresas que acreditam no futuro delas”, afirma o sensei.

Para Daniela Baggio Naimeg, diretora da Font Life, apostar no projeto é uma forma concreta de promover transformação social: “Faz parte dos valores da Font Life apoiar iniciativas que mudam vidas. Patrocinar o Thiago e o Judô Para Todos é retribuir à sociedade, é investir em crianças que, tenho certeza, ainda vão nos dar muito orgulho — no tatame, na vida e quem sabe até levando o nome do Paraná e do Brasil para o mundo. Queremos seguir apoiando projetos que usem o esporte como ferramenta de inclusão e crescimento.”

Sobre a Font Life

Há 25 anos no mercado, a Font Life é uma marca referência em água mineral no Paraná. Com operação carbono neutra e forte compromisso com ações socioambientais, a empresa alia inovação e sustentabilidade em suas práticas. Agora, reforça também seu papel social, ajudando a construir futuros mais dignos e cheios de oportunidades para as novas gerações.

Falta de acervos atualizados, tempo para leitura e formação docente limita o desenvolvimento de leitores no ensino básico

“Leitura, antes de mais nada, é estímulo, é exemplo”, diz uma frase atribuída à escritora Ruth Rocha. O incentivo à leitura desde os primeiros anos da infância é um dos pilares mais importantes da formação educacional e cidadã de uma criança. Ainda assim, grande parte das escolas públicas brasileiras enfrenta dificuldades para garantir acesso a livros de qualidade, formação de professores como mediadores de leitura e espaço para a literatura no currículo escolar.

Segundo a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro, 44% dos brasileiros não têm o hábito da leitura no cotidiano. Entre os principais motivos apontados por eles estão a falta de interesse e de acesso. Para especialistas, esse cenário é uma consequência direta de um contexto sociocultural em que a leitura é tratada, em geral, como uma obrigação do currículo escolar. Essa visão não permite que crianças, adolescentes e até adultos encarem os livros como uma prática necessária para a construção de repertório cultural ou mesmo como fonte de prazer. 

“A leitura precisa ser encantadora. Quando a criança se conecta com o livro por meio de histórias com as quais ela se identifica, o impacto vai muito além do vocabulário: ela desenvolve empatia, repertório e pensamento crítico”, afirma Damila Bonato, gerente de marketing e produto da Aprende Brasil Educação, que atende escolas públicas municipais em todo o país. Diante da concorrência com videogames, redes sociais e outras distrações tecnológicas, iniciativas que combinem literatura, formação docente e recursos digitais tornaram-se urgentes. Engajar crianças e adolescentes nas páginas estáticas do livro é, mais que uma meta pedagógica, um desafio contemporâneo.

Projetos de incentivo à leitura precisam ser fomentados

Uma das estratégias mais eficazes para formar novas gerações de leitores é por meio de projetos de incentivo à leitura. “Ao oferecer acesso a acervos diversos, com mediação qualificada, esses projetos estimulam o hábito da leitura desde cedo, o que é decisivo para o desenvolvimento da linguagem, do pensamento crítico, da empatia e da criatividade”, pontua o assessor de História dos colégios da Rede Positivo, André “Bode” Marcos. 

Ele lembra, ainda, que, quando bem estruturados, esses projetos também ajudam a reduzir desigualdades de acesso à cultura escrita, especialmente em contextos de vulnerabilidade social. “Ao formar leitores mais autônomos e reflexivos, eles contribuem para uma geração mais preparada para compreender a realidade, dialogar com diferentes pontos de vista e participar ativamente da sociedade. Em outras palavras, formar leitores é formar cidadãos”, completa.

Um exemplo recente é o projeto “Além da Narrativa”, desenvolvido pela Aprende Brasil Educação, que distribui livros impressos a alunos da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Além dos materiais físicos, as crianças têm acesso a QR codes que possibilitam ver e ouvir as narrações em áudio e vídeo de alguns títulos. Por fim, as obras são acompanhadas de percursos de leitura para professores, recursos em que se apresentam orientações para condução do trabalho com cada livro em sala de aula. “O papel do professor como mediador é essencial. Mas, muitas vezes, ele mesmo não teve a oportunidade de vivenciar a leitura de forma prazerosa em sua formação. Por isso, investir na capacitação do educador é tão importante quanto garantir o acervo”, ressalta Damila. Os docentes recebem, ainda, formação virtual voltada ao desenvolvimento da competência literária.

Embora ainda concentrados em poucas redes, programas como esse apontam caminhos possíveis para transformar a relação das crianças com os livros  e, consequentemente, com o processo de ensino e aprendizagem. Em tempos de defasagem educacional e baixo desempenho em leitura nos indicadores nacionais, promover a leitura é uma estratégia urgente para enfrentar desigualdades educacionais e sociais.

“Pressa de Futuro” revela trajetória do homem que elevou Toledo ao patamar de referência internacional em biociências e educação empreendedora

O livro “Pressa de Futuro” chegou às livrarias de todo o Brasil. Escrita por Rogério Godinho, a obra narra a história de Luiz Donaduzzi, um dos nomes mais emblemáticos da indústria farmacêutica brasileira e idealizador de um dos mais ambiciosos ecossistemas de inovação e impacto social do planeta: o Biopark.

Fundador da Prati-Donaduzzi, maior fornecedora de medicamentos para o SUS, Donaduzzi construiu sua trajetória com base em três pilares: ciência, educação e coragem. De origem humilde, seu percurso começa com uma recomendação do pai: trocar a enxada pelos livros. A recomendação se tornou missão de vida e, décadas depois, gerou não apenas uma empresa, mas um polo de desenvolvimento humano e tecnológico em Toledo, no Oeste do Paraná.

A narrativa mergulha em momentos de superação, como seu início voluntário em uma farmácia, onde a leitura autodidata de bulas o tornou referência em atendimento. Da cozinha de casa, ao lado da esposa Carmen, também farmacêutica, nasceu a produção dos primeiros medicamentos. Mais tarde, com o apoio do irmão e do cunhado, viria a Prati-Donaduzzi — uma potência que produz 13 bilhões de doses por ano e se destaca pela inovação.

Mas o ápice da visão de Donaduzzi vai além do setor industrial. O Biopark, inaugurado em 2016, representa uma nova forma de pensar o desenvolvimento: um espaço onde se vive, trabalha e aprende. Ali, ciência e cidadania se entrelaçam. Universidades, laboratórios, startups e projetos educacionais para crianças e adultos dividem o mesmo território com um propósito claro: transformar conhecimento em prosperidade.

Com linguagem sensível e investigação rigorosa, Godinho apresenta não um herói, mas um líder obstinado que entende que ética, educação e urgência não são antagonistas. Como nos lembra o título do livro, o futuro não espera.

“Pressa de Futuro é mais do que a história de um empreendedor. É uma convocação para que cada leitor, seja do setor público ou privado, pense grande — e com propósito. Porque quando ciência, paixão e compromisso social andam juntos, o amanhã pode, sim, chegar mais cedo”, ressalta o autor.

Ficha técnica

Título: Pressa de futuro – Como Luiz Donaduzzi criou uma gigante farmacêutica e uma revolução na educação

Autor: Rogério Godinho

Editora: Matrix Editora

ISBN: 978-65-5616-559-2

Número de páginas: 248

Preço: R$ 72,00

Onde encontrar: Matrix Editora, Amazon e livrarias de todo o país

Sobre o Biopark

O Biopark está localizado em Toledo, região Oeste do Paraná, em uma área de mais 5 milhões de m². Com o foco no desenvolvimento regional por meio da educação, da pesquisa e da geração de negócios, o Biopark já conta com mais de duas mil pessoas circulando diariamente em seu território. Atualmente, mais de 180 empresas já atuam no local, gerando empregos e progresso. Três instituições federais de ensino estão instaladas no Biopark, a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e o Instituto Federal do Paraná (IFPR). Em 30 anos, o Biopark deve receber mais de 500 empresas, ofertar 30 mil postos de trabalho e ter população de 75 mil moradores.

Sobre a Prati-Donaduzzi

A Prati-Donaduzzi, indústria farmacêutica 100% nacional, é especializada no desenvolvimento e produção de medicamentos. Com sede em Toledo, Oeste do Paraná, produz aproximadamente 13 bilhões de doses terapêuticas por ano e gera mais de 5 mil empregos. A indústria possui um dos maiores portfólios de medicamentos genéricos do Brasil e desde 2019 vem atuando na área de Prescrição Médica, sendo a primeira farmacêutica a produzir e comercializar o Canabidiol no Brasil.

No dia 5 de julho, sábado, a partir das 17 horas, no Bar Otelo, Luiz Alceu Beltrão lança seu primeiro livro, Rio Plano. A obra, publicada pela editora LABEMOL, reúne textos em prosa e poesia que trazem a sensibilidade, o humor e o lirismo do autor.

Com 200 páginas, Rio Plano tem uma edição primorosa, projeto gráfico assinado por Luiz Antonio Guinski e fotografia das ilustrações de Marcelo Almeida. As orelhas são dos escritores e membros da Academia Paranaense de Letras Paulo Vítola e Roberto Mugiatti, que celebram, com entusiasmo, a trajetória e a verve criativa de Beltrão.

O autor – Curitibano, Luiz Alceu é presença conhecida e respeitada nos circuitos da produção musical, editorial e cultural da cidade. Sua trajetória atravessa décadas, sempre em sintonia com a arte e o pensamento crítico. Foi coeditor da revista de literatura e artes plásticas, TODAVIA – 1989/90. Participou de diversas coletâneas de poesia e publicou em jornais e revistas culturais paranaenses. Entre 1980 e 1996, foi supervisor nacional da Associação Bamerindus para assuntos socioculturais, período em que criou iniciativas como o Concurso Nacional de Crônicas e o Encontro Bamerindus de Música Popular.

Apaixonado por música e pela boemia, entre 1990 e 2010, foi proprietário do mítico Hermes Bar, onde promoveu shows memoráveis de jazz, blues e música brasileira. Foi lá que idealizou eventos como a Semana do Samba, o Festival Banho de Blues e o Sarau de Carnaval; além de fomentar lançamentos literários, peças de teatro e discos autorais.

Também idealizou e produziu festivais como o Circuito Slaviero Blues&Jazz, o Curitiba NuJazz Festival e o Nhundiaquara Jazz Festival, em Morretes. Em 2019, foi coprodutor do Circuito Internacional de Jazz Brasil-França. Atualmente, está à frente da LABEMOL Produções Artísticas & Editoriais – empresa com a qual atua em projetos culturais em todo o país.

“Traço um caminho justo, assim consigo alcançar os pomares da estrada. Provar dos laranjais, das lavouras, dos rios que abastecem o mundo vivo. A poesia, para além da altivez das cortes, traz em seu papel o brilho do súbito, do lírico, da surpresa …”, diz.

O que dizem da obra
O escritor e presidente da Academia Paranaense de Letras, Paulo Vitola, que abre uma das orelhas, reforça a vivacidade poética da produção. “Seu poema é como alguém que nunca vi e, de repente, encontro ao virar uma esquina e fala comigo (…). Tem ironia, romance, sarcasmo, verve, compaixão — a linguagem dançando sobre a matéria da vida”, anuncia.

“Apreciei a musicalidade verbal de Litro: ‘A embalagem pop me entedia / Por isso bebo um blues por dia.’ E adorei o quase-haicai, Kama-Sutra: ‘Nas noites mais quentes a nossa cama surta.’”, escreve Roberto Mugiatti.

O lançamento de Rio Plano promete ser mais que uma página literária, mas um reencontro afetivo com a poesia e a prosa curitibana. No evento haverá a transmissão de um vídeo com leituras de trechos da obra e boa música ao vivo.

SERVIÇO:
Lançamento de Rio Plano
5 de julho de 2025 (sábado)
A partir das 17 horas
Bar Otelo – Rua Carlos de Carvalho, 625, Centro

• O livro poderá ser comprado no local, ou nas Livrarias Curitiba [lojas e site] R$ 40.