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Rigidez muscular e articular: entenda por que o corpo “trava” mais no inverno

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As baixas temperaturas provocam alterações fisiológicas, como a contração involuntária dos músculos e a redução da lubrificação das articulações, comprometendo a mobilidade

A frente fria que atingiu diversas regiões do país em julho, principalmente no Sul e no Sudeste, evidenciou um problema bastante comum e frequentemente negligenciado durante o inverno: a intensificação da rigidez muscular e articular, que causa dificuldade de movimentação, gerando a sensação de músculos “duros” e articulações “travadas”, impactando diretamente na rotina de quem enfrenta a condição.

A rigidez muscular é caracterizada por tensão, endurecimento e dificuldade de movimentação da musculatura, enquanto a rigidez articular afeta áreas como joelhos, quadris, ombros e mãos, reduzindo a amplitude dos movimentos, sobretudo pela manhã ou após longos períodos de inatividade. Ambas as condições comprometem tarefas simples, como caminhar, levantar da cama ou realizar movimentos repetitivos.

Embora possam ocorrer em qualquer estação, é no frio que os sintomas tendem a se agravar. “A queda da temperatura provoca alterações fisiológicas que favorecem essa rigidez, comprometendo a mobilidade e intensificando a dor durante as baixas temperaturas”, aponta Fabiano Kupczik, médico ortopedista do Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba (PR).

Principais causas e tratamentos

De acordo com o especialista, as causas dessas condições são variadas. Entre as mais comuns estão doenças reumatológicas, como artrose, artrite reumatoide e lúpus, sedentarismo, lesões musculares e articulares, tensão emocional ou estresse, doenças neurológicas e o envelhecimento natural. Já o tratamento depende da origem do problema, mas, em geral, envolve a prática regular de exercícios físicos, fisioterapia e terapias complementares, além de cuidados específicos para doenças de base, como o uso de medicamentos imunossupressores nos casos de doenças autoimunes ou reumatológicas.

Temperaturas baixas aumentam a rigidez

As alterações fisiológicas provocadas pelo frio incluem a contração involuntária da musculatura, a redução da lubrificação das articulações e diminuição do fluxo sanguíneo para as extremidades. Esses fatores aumentam a rigidez muscular e articular, intensificam a sensação de dor e limitam os movimentos. “Além disso, no inverno as pessoas tendem a se movimentar menos, o que também contribui para o aumento da rigidez”, destaca o ortopedista.

Como prevenir e reduzir os sintomas no frio?

A prevenção dos sintomas da rigidez muscular e articular durante o inverno exige uma combinação de cuidados a serem tomados. O especialista listou algumas medidas simples que ajudam a reduzir o impacto dos sintomas:

  • Manter o corpo aquecido, especialmente as extremidades e articulações.
  • Praticar atividade física regularmente, mesmo em dias frios, para manter os músculos ativos e o sangue circulando adequadamente.
  • Alongar-se diariamente, principalmente ao acordar.
  • Evitar longos períodos de inatividade, alternando momentos de descanso e movimentação.
  • Aplicar compressas quentes e tomar banhos mornos para ajudar no relaxamento muscular.
  • Manter uma alimentação balanceada e hidratação adequada, fatores que também influenciam na saúde muscular e articular.

Em casos persistentes, o ideal é procurar um médico ortopedista para avaliação clínica e, se necessário, encaminhamento para fisioterapia ou tratamentos específicos. “O frio é um fator agravante da rigidez muscular e articular e deve ser encarado como tal. Mesmo diante dessas condições, adotar esses cuidados diários é fundamental para que não interfiram na rotina do paciente e não se tornem um problema ainda maior”, orienta o médico.

Sobre o Hospital Universitário Cajuru

O Hospital Universitário Cajuru é uma instituição filantrópica com atendimento 100% SUS e com a certificação de qualidade da Organização Nacional de Acreditação (ONA) nível 3. Está orientado pelos princípios éticos, cristãos e valores do Grupo Marista. Vinculado às escolas de Medicina e Ciências da Vida da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), preza pelo atendimento humanizado, com destaque para procedimentos cirúrgicos, transplante renal, urgência, emergência, traumas e atendimento de retaguarda a Pronto Atendimentos e UPAs de Curitiba e cidades da Região Metropolitana.

Inverno com estilo (e economia): transforme seu armário sem sair às compras

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Inverno com estilo (e economia): transforme seu armário sem sair às compras

Consultora de imagem ensina truques para montar combinações estilosas e quentinhas reaproveitando peças do verão e meia-estação

O inverno chegou e com ele bate aquele ‘desespero’ de abrir o guarda-roupas e não conseguir montar looks estilosos e quentinhos com as peças que já estão lá. A tentação de renovar as opções para a nova estação é grande, mas na maioria das vezes, esbarra no valor que precisa ser investido. 

No entanto, comprar roupas novas para garantir combinações que aquecem e deixam o visual cheio de estilo nem sempre é necessário. De acordo com a especialista em imagem pessoal e empresarial, Aliny Simões, com um pouco de criatividade, estratégia e autoconhecimento é possível reaproveitar as peças que já estão no armário para criar looks bonitos e confortáveis. 

“O segredo está em reaprender a olhar para o que você já tem”, afirma Aliny. Para ela, um dos principais truques é mudar a forma de usar as roupas. Uma camisa, por exemplo, pode ser transformada em terceira peça se usada aberta sobre outra blusa. Amarrada com um nó, ela já ganha outra cara. 

“Brincar com proporções e sobreposições também renova o figurino sem gastar nada. Além disso, misturar texturas como tricô, jeans, couro e apostar em acessórios estratégicos como cintos, colares e bolsas faz toda a diferença na composição visual”, explica. 

Equilíbrio e contrastes

Segundo a especialista em imagem pessoal e empresarial, peças típicas do verão ou da meia-estação também podem ser adaptadas para os dias frios com o uso inteligente de camadas: “vestidos de alça, saias e camisas leves funcionam muito bem no inverno quando combinados com blusas de gola alta por baixo, meias-calças, botas e casacos pesados”. “O equilíbrio entre tecidos leves e pesados é a chave para um visual confortável e estiloso”, defende. 

As sobreposições são grandes aliadas do inverno tanto para aquecer, quanto para modernizar o visual. De acordo com Aliny Simões, a dica é apostar em contrastes de estrutura e comprimento: “uma blusa justa de gola alta com uma camisa fluida aberta e um casaco oversized cria um visual atual e funcional. Já para quem quer sofisticação, a sugestão é usar tons próximos entre si, como os terrosos, ou apostar em um ponto de cor vibrante que chame a atenção”. 

Outro elemento essencial para valorizar o guarda-roupa de inverno são os acessórios. Além de ajudar a aquecer, eles têm o poder de transformar o visual. Lenços, cachecóis, gorros, chapéus e luvas trazem estilo e personalidade às aparências mais básicas. “Um cachecol estampado pode dar vida a um look todo preto. Já colares e brincos grandes se destacam em golas altas e dão um toque especial à produção”, explica a consultora. 

Autoconhecimento evita compras desnecessárias

Aliny Simões enfatiza que conhecer o próprio estilo é essencial para evitar compras por impulso e aproveitar melhor o que já se tem. “Quando você entende seu estilo, suas compras deixam de ser emocionais e passam a ser estratégicas. Isso ajuda a evitar o acúmulo de peças que não fazem sentido no dia a dia e favorece a autoestima, pois o vestir passa a ser autêntico e coerente com quem você é”, complementa. 

Para quem deseja adquirir algumas peças novas, mas sem exageros, Aliny recomenda focar em itens atemporais e versáteis. “Um bom casaco estruturado, uma bota de qualidade, um tricô neutro e uma calça de alfaiataria são excelentes escolhas. Um blazer clássico também é uma peça-chave, já que pode ser usado tanto em ambientes profissionais, quanto em situações casuais. Prefira qualidade à quantidade. Uma boa peça pode durar anos e acompanhar diferentes fases do seu estilo”, ensina. 

Outro ponto levantado pela especialista é que, com a chegada do inverno, investir em peças térmicas se torna uma escolha inteligente para quem busca conforto e praticidade. “Blusas justas com tecido apeluciado por dentro, assim como as meias-calças térmicas e de lã, são ótimas aliadas para manter o corpo aquecido sem comprometer a mobilidade. Discretas e funcionais, essas peças podem ser usadas por baixo de outras roupas, garantindo isolamento térmico sem criar volume excessivo ou interferir no caimento dos looks”. 

Por fim, a especialista – que atende empresários e empresárias de todas as idades – deixa um alerta: “o excesso de preto empobrece o look se não houver contraste de texturas ou acessórios”. Assim, a recomendação é apostar em cores como vinho, verde-militar, azul-marinho ou off-white para variar com elegância. Aliny garante que é possível manter o conforto térmico sem abrir mão do estilo usando o que você já tem, com criatividade e intenção. 

Sobre a especialista Aliny Simões

Aliny Simões [@alinysimoesdasilva] é consultora de imagem pessoal e empresarial. Ao compartilhar dicas sobre estilo, vestuário, maquiagem e comportamento, ajuda a criar uma imagem autêntica, impactante e que esteja alinhada aos objetivos e valores individuais.

‘Coolcation’ impulsiona turismo de inverno e reforça Curitiba como destino cobiçado na temporada fria

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Curitiba ganha projeção nacional e internacional ao ser eleita pela Lonely Planet como um dos 30 melhores destinos do mundo. Na esteira do crescimento do turismo de inverno, NH Curitiba The Five estima receber cerca de 12 mil hóspedes durante a estação

Com as altas temperaturas cada vez mais frequentes em diversas partes do mundo, cresce entre os viajantes a busca por destinos com clima mais ameno. Essa mudança de comportamento deu origem a uma tendência global já consolidada: a coolcation. A expressão, que combina as palavras cooler (mais frio) e vacation (férias), define o movimento de turistas que trocam o calor intenso por experiências em locais com temperaturas mais baixas — especialmente durante o verão no Hemisfério Norte.

No Brasil, o Paraná tem se destacado como um dos principais destinos de inverno, atraindo turistas interessados em experiências autênticas, gastronômicas e culturais. De acordo com o IBGE, o setor turístico no estado deve crescer 7,5% no inverno de 2025, refletindo o ritmo de expansão observado nos primeiros meses do ano. Dados da Pesquisa Mensal de Serviços apontam que o turismo paranaense teve alta acumulada de 5,9% em 2025 — acima da média nacional, de 5,3%. Já nos últimos 12 meses, o crescimento foi de 7,7%, quase o dobro da média brasileira (4,3%).

Esse crescimento tem sido impulsionado também pela chegada de visitantes do exterior. Segundo pesquisa divulgada pela Embratur, em parceria com a Polícia Federal e o Ministério do Turismo, o Paraná recebeu 584.772 turistas estrangeiros entre janeiro e maio deste ano — um aumento de 26,2% em relação ao mesmo período do ano passado. Somente em maio, foram registrados mais de 53 mil visitantes internacionais no estado, sinalizando um aumento expressivo na visibilidade global do destino.

Cidades como Morretes, Lapa e a região da Colônia Witmarsum têm ganhado destaque entre os viajantes que priorizam destinos mais tranquilos e menos explorados. Segundo levantamento da Expedia, 63% dos turistas buscam justamente esse tipo de experiência, afastando-se das rotas tradicionais.

Curitiba, por sua vez, também vive um momento de valorização no cenário turístico. A capital paranaense foi reconhecida pela Lonely Planet como um dos 30 melhores destinos do mundo para visitar em 2025. Esse reconhecimento internacional tem se refletido nos números: segundo o Instituto Municipal de Turismo (IMT), a cidade deve receber cerca de 3 milhões de turistas até o fim do ano — um salto expressivo em relação aos 1,8 milhão registrados em 2024.

Esse aquecimento do setor também se reflete diretamente na hotelaria. O NH Curitiba The Five, localizado no centro da capital, projeta receber cerca de 12 mil hóspedes ao longo do inverno. A expectativa é de um aumento de 26% na taxa de ocupação em comparação com o verão de 2024. “Percebemos uma mudança no comportamento dos nossos hóspedes durante o inverno. Mais do que escapar do frio, eles buscam vivê-lo com estilo e bem-estar”, afirma o diretor do NH Curitiba The Five, Antonio de Albuquerque.

Sobre NH Curitiba The Five:

Minor Hotels é um grupo global de hospitalidade que opera mais de 560 hotéis, resorts e residências em 58 países, buscando sua visão de criar um mundo mais apaixonado e interconectado. Como proprietário, operador e investidor de hotéis, a Minor Hotels atende às necessidades e desejos dos viajantes globais por meio de seu portfólio diversificado de oito marcas hoteleiras – Anantara, Avani, Elewana Collection, NH, NH Collection, nhow, Oaks e Tivoli – e uma coleção de negócios relacionados. A Minor Hotels está acelerando rapidamente suas ambições de crescimento global, com o objetivo de adicionar mais de 280 hotéis até o final de 2027.

A Minor Hotels é um membro da Global Hotel Alliance (GHA), a maior aliança mundial de marcas hoteleiras independentes, e participa do programa de fidelidade GHA DISCOVERY.

Para obter mais informações, visite minorhotels.com e conecte-se com a Minor Hotels no Facebook ou LinkedIn.

Nem todo paisagismo é sustentável: 5 dicas para adotar a abordagem regenerativa

Muito além da estética, o paisagismo regenerativo reconecta cidades à natureza, valoriza espécies nativas e transforma espaços urbanos em ecossistemas vivos

No movimento crescente por casas mais saudáveis e equilibradas, como aponta a tendência Wellness Home, da WGSN, o bem-estar deixou de ser apenas uma questão de autocuidado e passou a ser uma filosofia que atravessa toda a experiência do morar. Essa abordagem defende que as casas devem nutrir não só o corpo, mas também a mente e o espírito, por meio de ambientes voltados ao descanso, à saúde e à conexão com a natureza.

Nesse contexto, o paisagismo regenerativo surge como peça-chave. Mais do que compor visualmente os espaços, ele transforma o paisagismo em um agente ativo de saúde ambiental e humana. Ao contrário do modelo tradicional, que frequentemente prioriza espécies exóticas, irrigação intensiva e adubos químicos, o paisagismo regenerativo foca na restauração dos ecossistemas locais, valorizando espécies nativas, o equilíbrio do solo e a biodiversidade.

Essa mudança de paradigma também redefine o uso dos espaços verdes nas residências. Jardins, varandas e quintais deixam de ser apenas áreas contemplativas para se tornarem extensões da casa — locais voltados ao relaxamento, à meditação, à convivência, à alimentação saudável e até ao cultivo de alimentos. Esses espaços  passam a integrar o caminho de desconexão do ritmo cinza e acelerado das cidades, oferecendo um respiro essencial para a saúde mental.

“O paisagismo não é só para ver. É para viver. Em um projeto de paisagismo regenerativo, nada é por acaso. Cada planta tem uma função: espécies frutíferas alimentam a fauna; espécies caducas revelam a  passagem do tempo. O objetivo não é apenas a beleza, mas também regenerar o solo, atrair vida, proteger a biodiversidade local. É um trabalho com intencionalidade, que cria conexão entre as pessoas e o ambiente”, explica Iago de Oliveira, sócio-fundador do escritório Bloco Blase, que prioriza a sustentabilidade, o conforto e bem-estar na construção civil.

Sustentabilidade como processo, não produto

O paisagismo regenerativo entende que sustentabilidade não se resume a escolhas pontuais, mas, sim, a um processo contínuo de reconexão com a terra. Ao melhorar a qualidade do ar, atrair polinizadores, reter água no solo e reduzir a necessidade de manutenção intensiva, essa abordagem constrói paisagens que são belas, úteis e vivas — verdadeiras aliadas do bem-estar cotidiano. Integrar natureza, saúde e design é mais do que uma tendência: é uma resposta necessária aos desafios ambientais e emocionais do momento.

O arquiteto da incorporadora paranaense GT Building, Fabio Lima, destaca os principais benefícios e diretrizes para aplicar as tendências em todos os projetos e empreendimentos da empresa.

  • Regeneração do solo e da biodiversidade, com o uso de espécies nativas, melhora a saúde do solo, aumenta a infiltração de água e promove a vida microbiana. Ainda, estimula o retorno de polinizadores e de outras espécies nativas.
  • Redução da pegada ambiental ao diminuir o uso de insumos químicos e práticas poluentes comuns no paisagismo tradicional. Também prioriza materiais e plantas locais, o que reduz as emissões associadas ao transporte.
  • Resiliência climática com a criação de paisagens adaptadas às mudanças do clima, que demandam menos irrigação e manutenção.
  • Valorização estética e ecológica dos espaços ao integrar beleza e função ecológica, criando ambientes saudáveis e atrativos. O paisagismo regenerativo também conecta as pessoas com a natureza de forma educativa e restauradora.
  • Aspecto sociocultural, identitário e ambiental com foco na brasilidade. O paisagismo regenerativo é também uma forma de resgatar a identidade local, já que a vegetação brasileira — rica e diversa — foi, por muito tempo, negligenciada em favor de estéticas importadas. O uso de espécies nativas permite criar uma paisagem com alma brasileira, que atrai pássaros, promove interação, exige pouca manutenção e ainda regenera o ambiente.

Tipos de espécies para um jardim regenerativo

O fundamental neste tipo de projeto é a escolha exclusiva de espécies nativas da região em que será plantada, então conhecer a flora local é o primeiro passo: o que é nativo em uma região, não necessariamente é em outra, então a atenção nisso é fundamental. Aqui vão algumas dicas:

  • Araucária – nativa das regiões entre MG e RS, sempre que possível e houver espaço, plante uma araucária. Apesar de ser uma espécie protegida por lei, poucas pessoas cultivam essa árvore emblemática. Além de sua imponência, contribui para a biodiversidade.
  • Pitangueira – acontecendo naturalmente em estados desde o Alagoas até o Rio Grande do Sul, é uma ótima frutífera, adaptável tanto ao plantio em solo quanto em vasos. Seus frutos são deliciosos e sua presença atrai pássaros, trazendo vida e cor ao jardim.
  • Banana-de-Macaco – amplamente distribuída no Brasil, no Cerrado e Mata Atlântica, muito resistente, essa planta vai bem tanto em sol pleno quanto à sombra. Tolera ventos, geadas e consome pouca água, sendo ideal para jardins de baixa manutenção.
  • Adubos Orgânicos – sempre dê preferência aos adubos orgânicos, como o húmus de minhoca, que nutrem a terra de forma natural e sustentável.
  • Dica extra – tenha uma composteira em casa! Assim, é possível produzir o próprio adubo com resíduos orgânicos e contribui para a redução do lixo.

Cozinha Secreta e Quintal do Monge participam do Festival de Inverno no Centro Histórico de Curitiba

Nos dias 2 e 3 de agosto, o frio curitibano vai ganhar calor humano, música, sabores intensos e reflexões afetiva. A Praça João Cândido, no bairro São Francisco, será palco de uma programação especial que une gastronomia, cultura e memória – com o tema “Sementes do Futuro: um olhar carinhoso para o que nos formou e um passo firme rumo ao que queremos cultivar juntos.” A Cozinha Secreta e o Quintal do Monge celebram a identidade local com cardápio especial para acolher o inverno com sabores marcantes. E como todo bom festival de inverno, a gastronomia será protagonista, com um cardápio pensado para aquecer corpo e alma. Entre os pratos que prometem conquistar o público estão:

  • Caldinho de feijão
  • Porção de torresmo crocante
  • Sanduíche de costela com molho de cerveja, queijo muçarela, cebola caramelizada e farofa
  • Entrevero de pinhão, prato típico tropeiro com pinhão, lombo suíno, alcatra, frango, bacon, calabresa, pimentões e temperos marcantes
    E para completar o cardápio o clássico quentão com especiarias feito para transformar o frio em celebração.
    Além da gastronomia, o festival contará também com atrações musicais e culturais.

Serviço:
Festival de Inverno com Cozinha Secreta e Quintal do Monge
Local: Praça João Cândido – São Francisco
Data: 2 e 3 de agosto
Horário: a partir das 10hs
Entrada gratuita

Instagram: @cozinhasecretagastronomia | @quintaldomonge

Churrasco com afeto: Dia dos Pais na Los Pampas é sinônimo de aconchego e sabor

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Neste Dia dos Pais, celebre em grande estilo com quem sempre esteve ao seu lado. A Churrascaria Los Pampas convida você e sua família para um almoço especial, onde o carinho está presente em cada detalhe — do calor da brasa ao sabor inconfundível das carnes.
E com o friozinho do inverno, nada mais aconchegante do que reunir a família em volta de uma boa mesa. Aqui, o tradicional rodízio de carnes selecionadas é acompanhado de um buffet completo com saladas frescas, frios especiais, pratos quentes, massas e uma deliciosa estação de comida japonesa com sushis e sashimis preparados na hora.
Mais do que uma refeição, o Dia dos Pais na Los Pampas é uma experiência acolhedora, pensada para criar memórias afetivas com quem a gente mais ama. Em um ambiente confortável e familiar, com atendimento dedicado, cada pai será recebido como merece: com respeito, calor humano e muito sabor.
SERVIÇO
Churrascaria Los Pampas
Horário de funcionamento:
Almoço

  • Segunda a sexta: 11h às 15h
  • Sábados: 11h às 15h30
  • Domingos: 11h às 16h
    Jantar
  • Segunda a sábado: 18h às 23h
  • Domingo à noite: fechado
    Avenida das Torres, 1231 – São José dos Pinhais
    Tel: (41) 3283-5915 / (41) 3283-2494

Opinião – Luz, câmera, aprovação!

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Rodrigo Wieler*

Imagine uma sala escura, com a luz da grande tela iluminando rostos atentos. Agora, substitua o projetor por páginas: os livros exigidos nos vestibulares da Fuvest e da Unicamp neste ano são verdadeiros roteiros prontos para ganhar vida no cinema. As Meninas, de Lygia Fagundes Telles, renderia um drama psicológico com atuações intensas e iluminação expressionista. Dica de leitura: repare como os diálogos revelam mais do que dizem — como nos grandes roteiros de filmes cult. Já Balada de Amor ao Vento, de Paulina Chiziane, poderia se transformar em um épico africano, com trilha sonora pulsante e personagens que desafiam o patriarcado. Leia com sensibilidade às vozes femininas — elas são a verdadeira força da narrativa.

A delicadeza de A Visão das Plantas, da portuguesa Djaimilia Pereira de Almeida, pede uma leitura lenta, quase contemplativa. Imagine a câmera parada, como numa cena do diretor Stanley Kubrick em 2001: Uma Odisseia no Espaço, enquanto você mergulha nas memórias do protagonista. Em contraste, Caminho de Pedras, de Rachel de Queiroz, tem ritmo seco, direto — leia como quem assiste a um faroeste daqueles em que cada silêncio é um tiro. Há ainda Memórias de Martha, de Julia Lopes de Almeida, que se revela como um puro drama de época: note os detalhes sociais e nos gestos contidos, analisando os cenários e figurinos com o olhar de quem vê um filme clássico.

Ei, e o que é isso que estou ouvindo ali? Opúsculo Humanitário, de Nísia Floresta, e Nebulosas, de Narcisa Amália, são ensaios e poemas que pedem uma leitura com fones de ouvido — como se fossem trilhas sonoras indie de um curta experimental. Se puder, leia em voz alta: o som das palavras faz parte da experiência na qual você vai mergulhar. Já O Cristo Cigano, de Sophia de Mello Breyner Andresen, é pura imagem poética — leia como quem assiste a um filme mudo, em que cada metáfora é um plano sem cortes que brilha como a luz do crepúsculo.

Falando em ouvir, Canção para Ninar Menino Grande é um romance que sussurra e grita ao mesmo tempo. Denso e provocador, convida à imersão em sua estrutura polifônica e à forma como, diferentemente de outras obras de Conceição Evaristo, o foco recai sobre um homem negro — Fio Jasmim — cuja história é contada por mulheres que, com voz, desejo e sofrimento, também reescrevem suas próprias vivências.

E o Oscar vai para… a Fuvest, que escolheu só mulheres para a sua lista. Percebeu? Claro que isso também pode virar questão, comparando, inclusive, uma obra com a outra. Portanto, olho na tela — ou melhor: nas páginas e nas autoras!

Na tela da Unicamp, vários sucessos também aguardam você. Casa Velha é um drama de interiores com a marca de Machado de Assis: leia com igual atenção o dito e o não dito, como se cada frase guardasse segredos de bastidores. Vida e Morte de M.J. Gonzaga de Sá, de Lima Barreto, poderia facilmente virar um filme político de estética documental — repare especialmente nos trechos que soam como falas inflamadas de um personagem lúcido demais para seu tempo. Ailton Krenak, primeiro indígena eleito para a Academia Brasileira de Letras — detalhe que também pode ser cobrado na prova —, contribui com A Vida Não é Útil, um verdadeiro manifesto visual em que tempo e silêncio também são narradores. Leia como quem participa de uma instalação de arte — não só com os olhos, mas com o corpo inteiro.

Prosas Seguidas de Odes Mínimas, de José Paulo Paes, são vinhetas poéticas — leia-as intercaladas com os outros livros, um texto de cada vez, como se fossem cenas de um curta-metragem. Já os contos de No Seu Pescoço, da nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, e de Olhos d’Água, de Conceição Evaristo, mostram como as autoras dão voz a personagens silenciados pela sociedade. São obras que pedem leitura com empatia: imagine a câmera colada no rosto dos personagens, captando cada mínimo detalhe de expressão.

E se você é fã das faixas alternativas, vai curtir Morangos Mofados, de Caio Fernando Abreu — quase um filme underground. Leia o fluxo de consciência com cuidado, e observe como Caio mistura realidade e delírio, muitas vezes sem recorrer à pontuação tradicional. Note como desejo, medo, solidão e busca por liberdade se entrelaçam nos contos ambientados em um Brasil bastante repressivo. Você também vai apreciar Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll. É montagem pura — leia como quem vê um filme de Tim Burton, no qual lógica e ordem são editadas com poesia, tratando de temas como crescimento e identidade, mas com regras do mundo real viradas de cabeça para baixo.

E para quem prefere as faixas principais, as canções escolhidas do grande poeta e fundador da escola da Estação Primeira de Mangueira, Cartola, formam um musical melancólico: leia ouvindo as músicas, deixando que cada letra projete a cena na sua mente.

Sim, é claro que esses livros são leitura obrigatória para o vestibular. Mas são muito mais do que isso: convites à direção, à atuação, à montagem da imaginação. E, como no bom cinema, o que permanece depois do fim é aquilo que não se explica, mas se sente. Quem lê com profundidade, interpreta com sensibilidade e mergulha nessas narrativas já garantiu o ingresso para a aprovação. Prepare o discurso, porque a próxima cerimônia de premiação pode ter o seu nome na lista.

*Rodrigo Wieler é professor de Literatura e de Arte no Curso e no Colégio Positivo e assessor pedagógico no Centro de Inovação Pedagógica, Pesquisa e Desenvolvimento (CIPP) dos colégios da Rede Positivo.

JUSTIÇA NA SAÚDE: ANÁLISE TÉCNICA REDUZ PROCESSOS SEM JULGAMENTO

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Quase metade das ações judiciais na área da saúde no Brasil são encerradas sem julgamento. Dados do relatório Justiça em Números 2024, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), revelam que 41% dos processos abertos em 2023 foram extintos sem qualquer resolução de mérito, ou seja, sequer chegaram a uma sentença. Muitas dessas ações não avançam da fase inicial por falta de embasamento técnico, o que gera frustração para pacientes e desperdício de tempo e recursos para advogados e para o próprio sistema de Justiça.

Diante desse cenário, a análise de viabilidade técnica ganha destaque como uma ferramenta essencial para evitar esse tipo de situação.


AVALIAÇÃO PRÉVIA COM BASE TÉCNICA

A análise de viabilidade é um parecer elaborado por especialistas da área médica ou pericial. Seu objetivo é identificar se há elementos técnicos suficientes para sustentar uma ação judicial. “A análise de viabilidade é uma etapa essencial para entender se o caso tem respaldo técnico. É um parecer que antecipa as reais chances de sucesso jurídico”, afirma o cardiologista Dr. Amauri Giovelli, que atua como assistente técnico em ações que envolvem erro médico, previdência e questões trabalhistas.

Segundo ele, o papel do perito não é convencer o juiz, mas sim apontar se existem provas médicas robustas. “Quando não há, demonstramos para os advogados e seus clientes que o melhor é nem seguir adiante com o processo”, explica. Ele usa como exemplo a cardiologia: o fato de uma pessoa ter sofrido um infarto não garante, por si só, o direito à isenção do Imposto de Renda, e a análise de viabilidade apontará esse entendimento jurídico do ponto de vista médico-legal.

Além de evitar frustrações e ações sem fundamento, o parecer técnico fortalece os processos que realmente têm base jurídica. Isso permite a elaboração de petições iniciais mais sólidas e torna os quesitos direcionados à perícia – muitas vezes realizada anos após o início do processo – muito mais assertivos.


JUDICIALIZAÇÃO DA SAÚDE EM ALTA

O Anuário da Justiça Brasil 2024 aponta que os processos judiciais na saúde cresceram 12,4% apenas no último ano. Esse aumento está ligado a três fatores principais:

  • Negativas de cobertura de tratamentos por planos de saúde;
  • Dificuldade de acesso a medicamentos de alto custo;
  • Contestações sobre perícias médicas mal conduzidas.

Diante desse crescimento, especialistas defendem a necessidade de profissionalizar o início das ações com o suporte técnico adequado. “A análise de viabilidade evita a judicialização de casos frágeis e contribui para decisões mais eficazes. Não é função do perito convencer o juiz, mas sim verificar se há elementos técnicos robustos. Quando não há, o melhor é nem seguir para o processo”, reforça o Dr. Amauri Giovelli.

A análise técnica é especialmente importante em áreas sensíveis como a saúde, onde as decisões judiciais impactam diretamente a vida das pessoas. Mais do que um filtro, ela é uma medida de responsabilidade, permitindo uma avaliação criteriosa antes de qualquer petição ser protocolada. Evitar uma ação judicial sem base sólida não é abrir mão da Justiça, mas sim escolher lutar por causas que realmente têm chance de êxito técnico e jurídico.

A recomendação dos especialistas é clara: antes de iniciar um processo, avalie se o caso possui respaldo técnico suficiente. Se houver dúvidas, a análise de um assistente técnico pode ser o primeiro passo de uma estratégia bem planejada – ou o alerta necessário para evitar um erro ainda maior.


SOBRE O DR. AMAURI GIOVELLI

Dr. Amauri Giovelli (CRM 28757/PR) é cardiologista pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (RQE 24.407) e possui residência em Medicina de Família e Comunidade (RQE 1.315). Ele também tem pós-graduação em Medicina Legal e Perícias Médicas pelo Instituto IFH e Faculdade Unimed.

Como aplicar inteligência artificial na prática: evento conecta educação, mercado e indústria no interior do Paraná

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IA 360° acontece nos dias 14 e 15 de agosto, no Biopark, em Toledo

O Brasil é o país mais otimista da América Latina com potencial de uso da Inteligência Artificial no ambiente de trabalho. Segundo a pesquisa “Inteligência Artificial no mundo corporativo”, da SAP Business Suite, 52% das empresas nacionais têm percepção totalmente positiva sobre o recurso e outros 27% a enxergam de forma favorável, mas com alguma ressalva.

Com a inteligência artificial ganhando cada vez mais espaço no mercado e na academia, Toledo sedia uma iniciativa que já desponta como referência no debate sobre o tema: a Conferência IA360. O evento acontece nos dias 14 e 15 de agosto, por meio de uma parceria entre o Biopark, Faculdade Donaduzzi, a Fundação Araucária e a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Estado do Paraná.

O IA360 conta com uma programação diversa, com a proposta de colocar a criatividade humana no centro das discussões sobre inteligência artificial. Especialistas do setor conduzem palestras e debates focados em conhecimento prático, voltados a quem busca aplicar a tecnologia de forma ampla e assertiva, seja em contextos profissionais ou no desenvolvimento de habilidades pessoais.

De acordo com o coordenador do curso de Bacharelado em Inteligência Artificial da Faculdade Donaduzzi e um dos organizadores do evento, Leonardo Tampelini, a Conferência IA360 é um ponto de encontro entre mercado, lideranças, academia, especialistas e sociedade para impulsionar o uso responsável e transformador da IA. “A ideia é nos posicionar como referência regional em discussões sobre Inteligência Artificial, promovendo conexões que fomentem o uso ético e estratégico da tecnologia”, afirma.

O evento conta ainda com o apoio de instituições como Sebrae, UTFPR, Iguassu IT, Assespro e Lamia, reunindo uma programação que inclui palestras, painéis, estudos de caso, mesas-redondas e oportunidades de networking qualificado.

Programação

O primeiro dia (14) será dedicado ao público acadêmico, com a palestra inaugural sobre oportunidades na indústria, conduzida pelo professor e pesquisador da UTFPR, doutor em Ciência da Computação, Thiago França Naves. Também será realizada a apresentação de trabalhos científicos em Inteligência Artificial. Durante a tarde, outras oficinas e discussões complementam a grade de programação. 

No segundo dia (15), o foco será voltado para empresas e indústrias. Temas como “IA no Agronegócio e na Indústria” e “Como Grandes Empresas Estão Usando IA para se Posicionar no Mercado Atual” serão abordados por especialistas, direcionados a empresários e gestores que estão se adaptando às novas tecnologias. A programação completa e os palestrantes estão disponíveis no site http://ia-360.space/, onde também são feitas as inscrições.

Pioneirismo e Excelência 

A Faculdade Donaduzzi é a única instituição de ensino superior do Brasil a oferecer um curso 100% presencial de Bacharelado em Inteligência Artificial com nota máxima no MEC (5). A avaliação leva em consideração critérios rigorosos, como infraestrutura, qualificação do corpo docente, projeto pedagógico e práticas educacionais. O curso é um marco no cenário educacional do Paraná e do Brasil. “É a primeira graduação presencial de IA no Paraná e a terceira no Brasil”, afirma o coordenador do curso, Leonardo Tampelini.

Segundo ele, com aulas práticas desde o primeiro semestre, o curso tem a vantagem de estar localizado dentro de um parque tecnológico de 4ª geração, hoje com mais de 130 empresas, proporcionando uma experiência única de aprendizado e inovação. “Nossa matriz é trabalhada por projetos, em que cada demanda das empresas aqui incubadas é levada até a sala de aula para que os alunos desenvolvam soluções, entregas, projetos”, conta. Parcerias com instituições como UTFPR, UFPR, Laboratório Lamia e Hospital CEONC também permitem a integração mais rápida dos alunos no mercado de trabalho. De acordo com Tampelini, 94% dos estudantes já estão trabalhando ou estagiando em empresas do parque e região. 

O curso tem foco não apenas em formar um profissional capaz de desenvolver e otimizar os algoritmos de inteligência artificial, mas também para se tornar um líder na tomada de decisão das organizações. “Fomentamos a formação do bacharel de Inteligência Artificial para poder trabalhar como cientista de dados, engenheiro de dados, analista de dados e gestor de IA. E as oportunidades de mercado para essas quatro áreas é muito maior que o número de profissionais qualificados atualmente. Nosso objetivo é suprir essa demanda com formação de excelência”, garante o coordenador. 

O Bacharelado em Inteligência Artificial da Faculdade Donaduzzi tem a duração de 4 anos (3.320 horas), com aulas cinco dias por semana no período noturno. Mais informações no site https://bioparkeducacao.com/ia.

Sobre a Faculdade Donaduzzi 

A Faculdade Donaduzzi carrega consigo a história de quem, há mais de 30 anos, contribui decisivamente para o crescimento de Toledo (PR) e toda a região: Dr. Luiz Donaduzzi. Um nome que simboliza visão, trabalho e compromisso com o desenvolvimento por meio da educação, da ciência e da inovação.

O que começou como um polo universitário, cresceu, inovou e rompeu padrões. Tornou-se a Faculdade do Biopark, completa, com ensino de excelência, protagonismo docente e impacto real na formação de profissionais preparados para os desafios do presente e do futuro.

Em 2021, com a formatura das primeiras turmas, a faculdade conquistou nota máxima (5) no credenciamento do MEC. Atualmente, quatro cursos de graduação são reconhecidos pelo MEC: Administração (5), Farmácia (4), Análise e Desenvolvimento de Sistemas (4) e, com a recente conquista, Ciência e Tecnologia (5). Hoje, são oferecidos 8 cursos pela faculdade. Um dos grandes diferenciais da instituição está na aplicação de metodologias ativas, como aprendizagem baseada em problemas e projetos em empresas do próprio Biopark, desde os primeiros semestres. Há também uma forte integração com o mercado de trabalho, com mais de 90% dos alunos já empregados ou estagiando.

Para o Dr. Luiz, a educação sempre foi o coração pulsante do Biopark. Parte essencial de um ecossistema que conecta inovação, ciência e desenvolvimento humano, a educação superior que nasceu no território segue evoluindo com firmeza, propósito e identidade.

“A Faculdade Biopark evoluiu e hoje é a Faculdade Donaduzzi. Ela significa que estamos prontos para dar o próximo passo a um futuro que já existe nos dias de hoje, com ainda mais clareza do nosso propósito”, comenta Dr. Luiz Donaduzzi.

ServiçoConferência IA360Local: Auditório da UFPR no Biopark (Av. Max Planck, 3796 – Biopark, Toledo – PR)
Data: 14 e 15 de agosto de 2025
INSCRIÇÕES LIMITADAS: http://ia-360.space/

Contratações imediatas marcam o primeiro dia da Feira de Empregos promovida pela Prefeitura de Curitiba em parceria com o Grupo Muffato

Os novos colaboradores já saíram da entrevista com data marcada para começar a trabalhar

Foi uma manhã fria, mas cheia de oportunidades para quem busca um emprego em Curitiba. A Feira de Empregos, que começou nesta quarta-feira (30/07) e segue até amanhã, quinta-feira (31/07), no Ginásio de Esportes da Rua da Cidadania do Boqueirão, é uma iniciativa da Prefeitura de Curitiba em parceria com o Grupo Muffato.

Mais de 200 vagas estão sendo oferecidas nos dois dias de evento e muitas delas já foram preenchidas logo nas primeiras horas desta quarta-feira.

O cubano Jorge Henrique Reus é um dos novos colaboradores contratados. Ele chegou a Curitiba há apenas 14 dias com a esposa, Maylin, e o filho de 7 anos, Cris. Em Cuba, trabalhou na construção civil e também como barbeiro. Após buscar uma oportunidade em diversos locais, recebeu a indicação da Feira de Empregos e saiu de lá contratado como repositor de mercearia.

“Estou muito feliz e pronto para começar a trabalhar. Estamos encantados com a cidade e é aqui que quero garantir um futuro melhor para meu filho”, afirmou Jorge.

Outra história de sucesso é a de Luciana Gonçalves dos Santos, que foi contratada como operadora de caixa. Casada e mãe de dois filhos, ela estava há mais de seis meses procurando emprego.

“Quero reforçar a renda e ajudar a pagar o apartamento que eu e meu marido acabamos de comprar”, contou Luciana.

O vice-prefeito e secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Paulo Martins, destacou que parcerias como essa são estratégias fundamentais da Prefeitura para fortalecer a empregabilidade em Curitiba.

“Queremos que cada feira seja um ponto de virada na trajetória profissional dos participantes. Curitiba acredita no potencial dos seus trabalhadores e vai continuar indo até onde eles estão para abrir novas portas”, afirmou o secretário.

O superintendente da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Inovação, Bernardo Santoro, acompanhou a abertura da feira e incentivou os candidatos.

“Nosso foco tem sido aproximar quem precisa de uma oportunidade das empresas que buscam mão de obra. É um orgulho ver que essa conexão está acontecendo com sucesso e que tantas pessoas já saíram daqui com a vaga garantida”, disse.

A supervisora regional de Recursos Humanos do Grupo Muffato, Alessandra Nicoletti Debiasio reforçou que a empresa está em expansão e com alta demanda por colaboradores.

“Temos muitas oportunidades para quem busca o primeiro emprego e também para pessoas com mais de 60 anos que desejam complementar a renda”, explicou Alessandra.

O processo seletivo está sendo realizado na Rua da Cidadania do Boqueirão, com a presença de gerentes das lojas do grupo. A maioria das vagas tem contratação imediata. As oportunidades incluem: manutenção, cartazistas, televendas, agente de prevenção e perdas, ajudante de armazém, repositor, operador de empilhadeira, sommelier, nutricionista, açougueiro, balconista, auxiliar de padaria, padeiro, confeiteiro, auxiliar de confeitaria, auxiliar de cozinha, cozinheiro, operador de caixa e encarregados de setor com experiência em liderança.

Documentos necessários:

Os interessados devem levar documentos pessoais (RG e CPF), carteira de trabalho (física ou digital) e, se possível, currículo impresso.

Serviço:

A Feira de Empregos continua nesta quinta-feira, dia 31 de julho, das 9h às 16h, na Rua da Cidadania do Boqueirão (Avenida Marechal Floriano Peixoto, 8430).

Foto: José Fernando Ogura/SECOM