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Residência Médica do Hospital Universitário Cajuru tem 80 vagas para 2026: saiba como se inscrever

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Inscrições vão até 22 de setembro; prova está marcada para 9 de outubro

O Hospital Universitário Cajuru está com inscrições abertas para o processo seletivo do Programa de Residência Médica de 2026. No total, são ofertadas 80 vagas em 20 especialidades, com destaque para cirurgia geral, clínica médica, medicina da família, ortopedia e traumatologia. Com 100% dos serviços realizados via  Sistema Único de Saúde (SUS), a instituição realiza, em média, 147 mil atendimentos por ano, abrangendo internações, urgências e emergências, cirurgias e consultas ambulatoriais.

Para participar, os interessados devem se inscrever no site da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) — www.pucpr.com.br — e pagar a taxa de inscrição no valor de R$ 880, que inclui a taxa da Comissão de Residência Médica (COREME). As inscrições vão até o dia 22 de setembro. A prova objetiva será presencial, no dia 9 de outubro, em Curitiba (PR). Os resultados finais serão divulgados no site da PUCPR no dia 18 de dezembro.

O programa é dividido em dois modelos: um com 65 vagas distribuídas em 12 especialidades, sem pré-requisitos específicos, destinado a médicos recém-formados; e outro direcionado a médicos especialistas que desejam aprofundar a formação, com 15 vagas divididas em oito subespecialidades. Após a prova objetiva, os candidatos passarão por análise curricular, que complementa a avaliação de aptidão para o programa.

Serviço

Processo Seletivo: Residência Médica 2026 Hospital Universitário Cajuru

Edital da Residência Médica 

Inscrições: até 22/09

Taxa de inscrição: R$ 880

Prova objetiva: 9/10, a partir das 13h

Sobre o Hospital Universitário Cajuru

O Hospital Universitário Cajuru é uma instituição filantrópica com atendimento 100% SUS e com a certificação de qualidade da Organização Nacional de Acreditação (ONA) nível 3. Está orientado pelos princípios éticos, cristãos e valores do Grupo Marista. Vinculado às escolas de Medicina e Ciências da Vida da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), preza pelo atendimento humanizado, com destaque para procedimentos cirúrgicos, transplante renal, urgência, emergência, traumas e atendimento de retaguarda a Pronto Atendimentos e UPAs de Curitiba e cidades da Região Metropolitana.

MRV reforça campanha “Tem um apê pra você” com patrocínio da série B do Brasileirão no Desimpedidos

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Criada pela DM9, ação inclui chamadas direto de apartamentos decorados, estúdio personalizado e ativações multiplataforma para audiência do futebol no digital

A MRV, maior construtora da América Latina, amplia sua presença no entretenimento e dá um novo passo na campanha “Tem um apê MRV pra você” ao estrear no universo do futebol digital. A companhia passa a patrocinar oficialmente as transmissões da Série B do Brasileirão no canal Desimpedidos, em parceria com a N Sports.

Essa nova fase da campanha dá continuidade a iniciativas de grande repercussão, todas criadas pela DM9, como a presença na novela das 21h da TV Globo, Mania de Você, e no BBB 25, onde transformou o Quarto do Líder no “Apê do Líder”, mostrando que a conquista de uma liderança, assim como a da casa própria, é um sonho possível. Agora, a MRV leva esse conceito para o universo do futebol no digital com o Desimpedidos.

“A parceria com o Desimpedidos reforça a estratégia de comunicação que a MRV vem consolidando no último ano: estar presente nos territórios culturais que conectam de forma genuína com o nosso público. Assim como no BBB e na novela das 21h, agora levamos para o futebol o nosso propósito de tornar real o maior sonho do brasileiro: a conquista da casa própria. Ao lado do Desimpedidos, aproximamos a marca das paixões do público e mostramos, de forma criativa e participante da cultura, que é possível conquistar o seu apê com a MRV, inspirando cada vez mais pessoas a realizarem esse sonho”, afirma Alexia Duffles, diretora de Marketing da MRV&CO.

Ambientação para o público do futebol

Desde abril, o Desimpedidos e a N Sports vêm transformando a experiência da Série B no ambiente digital. Com uma transmissão inovadora que mistura humor e análise, a iniciativa já alcançou 15 milhões de visualizações totais no primeiro turno, mostrando a força do formato. O patrocínio da MRV chega para elevar a experiência a um novo patamar.

A presença da MRV será multifacetada e totalmente integrada à linguagem do Desimpedidos. O estúdio do canal será personalizado, decorado para simular um apartamento da construtora, ambientando o conteúdo e reforçando o conceito da campanha. Além disso, o elenco do canal estrelará VTs especiais, ambientados em apartamentos decorados e lançamentos da MRV, além de entradas de estádios. O patrocínio também inclui inserções de logo, QR Codes e outras ações nas redes sociais do Desimpedidos.

“A chegada da MRV nas transmissões de Série B do Desimpedidos mostra como o futebol pode ser um espaço criativo e dinâmico, capaz de gerar conexões reais e significativas com a audiência. Na NWB, acreditamos no poder do conteúdo digital esportivo para aproximar marcas do público”, comenta Antonio Abibe, CEO da NWB.

Edinho Potsch, co-CEO da N Sports, ressalta que essa colaboração é um exemplo de como a cooperação entre marcas pode criar histórias mais ricas e criativas. “Temos certeza de que o mercado atual demanda cooperação entre marcas que têm algo a contar. Essa produção é cada vez menos apartada e cada vez mais criativa e coletiva”, aponta.

A colaboração entre MRV, Desimpedidos e NSports é um exemplo de como entretenimento, futebol e estilo de vida podem se unir no ambiente digital. A estratégia da DM9 em conectar a construtora nesse universo traz reconhecimento de forma autêntica com o público fã de esporte.

“O sonho da casa própria é uma característica comum a todos os brasileiros e sabemos que, de forma geral, a primeira coisa que os jogadores fazem quando começam a ascender e se profissionalizar é a conquista de um imóvel para sua mãe, para sua família. Ao unir esses dois universos, a MRV conecta o sonho de quem está dentro e fora do campo com bom humor, entretenimento e oportunidades de marca única, justamente onde as conversas acontecem: o ambiente digital”, completa Renata Valio, VP de Mídia e Dados da DM9.

Sobre a MRV 

Com 45 anos de mercado e o propósito de construir sonhos que transformam o mundo, a MRV é uma das cinco empresas que compõem o grupo MRV&CO. É considerada a maior construtora e incorporadora da América Latina, tendo como foco empreendimentos residenciais econômicos, com preços acessíveis para um público que busca o sonho da casa própria. A companhia já entregou mais de 500 mil chaves. Hoje, mais de 1,6 milhão de pessoas vivem em um imóvel construído pela MRV. Acesse e conheça mais sobre a companhia. www.mrv.com.br.

Informações para a imprensa

Sobre a NWB

A NWB é o maior ecossistema de conteúdo digital do Brasil totalmente focado em esportes. Criadora de marcas originais como Desimpedidos e Acelerados, a empresa também conta com uma rede robusta de criadores afiliados que mobilizam milhões de fãs apaixonados por esporte nas plataformas digitais. Além da produção de conteúdos multiplataforma e multi formato, a NWB atua com soluções completas em marketing de influência por meio da NWBCreators, agência dedicada à conexão entre marcas, atletas e creators do universo esportivo. A empresa também está presente nos campos, com o time de fut7 Desimpedidos Esporte Clube, que competiu na Kings League Brazil.

Oficina gratuita no Parquinho Positivo celebra o Dia da Árvore

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Colégio Positivo promove atividade lúdica para crianças e famílias no Parque Barigui

Neste sábado (20), o Colégio Positivo realiza uma ação gratuita no Parque Positivo do Parque Barigui em comemoração ao Dia da Árvore, celebrado em 21 de setembro. A atividade convida crianças e famílias a participarem de uma oficina especial com a Turma do Saci, em que poderão montar um mini terrário, aprendendo a importância da preservação ambiental de forma divertida e criativa.

“Momentos como esse fortalecem o vínculo das crianças com a natureza e despertam, desde cedo, a consciência ambiental. O brincar aliado ao aprendizado estimula a curiosidade e o senso de cuidado com o meio ambiente”, afirma Hannyni Mesquita, gerente pedagógica da Educação Infantil e Anos Iniciais dos colégios da Rede Positivo.

A atividade é gratuita e aberta ao público, mediante inscrição no local. Em caso de chuva, o evento será cancelado.

Serviço

Oficina Dia da Árvore – Parquinho Positivo

Quando: 20 de setembro, das 9h às 12h.

Local: Parquinho Positivo, no Parque Barigui.

Atividade gratuita, mediante inscrição no local.

Sobre o Colégio Positivo

Fundado em 1972, o Colégio Positivo é referência em educação de qualidade, com atuação da Educação Infantil ao Ensino Médio. Integrante do Grupo Positivo, está presente em 20 unidades nos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo, atendendo cerca de 16,5 mil alunos. Com proposta pedagógica inovadora, alia tradição, valores humanos e excelência acadêmica na formação de cidadãos preparados para os desafios do futuro.

Colégio Positivo aposta em laboratório de ideias para estimular inovação entre estudantes

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Iniciativa abriga soluções reais e alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU

Uma estufa doméstica climatizada, um sistema de irrigação sustentável para pequenas propriedades e um aplicativo que traduz a fala do professor em Libras são alguns dos projetos que começam a sair do papel pelas mãos de crianças e adolescentes de Londrina. As ideias foram desenvolvidas na Pré-Incubadora de Ideias, iniciativa do Colégio Positivo que transforma o ambiente escolar em um espaço de criação e solução de problemas reais.

A proposta já posiciona a escola como referência estadual em inovação. O projeto é o único entre as escolas privadas do Paraná com credenciamento no Sistema Estadual de Ambientes Promotores de Inovação (Separtec), reconhecimento que chancela uma proposta pedagógica baseada em pensamento crítico, colaboração e impacto social.

As equipes que atuam dentro da Pré-Incubadora utilizam a estrutura do Laboratório Maker e uma sala exclusiva para passar por etapas como ideação, diagnóstico, validação, prototipagem e apresentação final. O objetivo é desenvolver projetos que atendam a problemas reais da comunidade escolar e do entorno, sempre alinhados a pelo menos dois dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU).

“Mais do que estimular a criação de empresas, buscamos promover a autonomia intelectual, o protagonismo e a empatia. Os estudantes aprendem a olhar para o mundo com responsabilidade e criatividade”, afirma a professora bilíngue Janaína Bichaco, responsável pela iniciativa.

“Estamos dando os primeiros passos para formar não apenas futuros fundadores de startups — mas jovens capazes de pensar, questionar e agir. As equipes incubadas hoje são testemunho disso: não estão apenas preparando projetos; estão desenvolvendo consciência, autonomia e esperança”, completa a professora.

O programa oferece mentoria semanal de 1h30 com professores das áreas do conhecimento relacionadas aos projetos e mentoria técnica no espaço Maker. Os estudantes envolvidos participam de oficinas, rodas de conversa, visitas técnicas e eventos voltados à inovação educacional e ao empreendedorismo jovem.

Entre os destaques estão a participação ativa no Ideathon Saúde Mental e Segurança Digital, voltado a estudantes do Ensino Fundamental, e no Desafio Liga Jovem, ambos realizados em parceria com o Sebrae, que também colaborou na escolha e mentoria dos projetos mais promissores no Pitch Day, que aconteceu no pavilhão Smart Agro da Expo Londrina, onde alunos apresentaram soluções inovadoras com potencial de impacto social e ambiental. As iniciativas contam ainda com o apoio da TCS Consultancy Service, multinacional indiana de tecnologia, e da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), que recebem os alunos para visitas.

Projetos selecionados no Pitch Day

  • Mico das Mãos Mágicas
    Um dispositivo que capta a voz do professor em sala de aula por meio de uma lapela com inteligência artificial e a projeta em Libras em um display. O projeto busca ampliar a inclusão de alunos com deficiência auditiva, oferecendo tradução imediata, interativa e de baixo custo em comparação a intérpretes e aplicativos tradicionais. O projeto atende o ODS 4 (Educação de qualidade) e o ODS 10 (Redução das desigualdades) da ONU.
  • Sistema de Irrigação Sustentável
    Voltado a hortas, jardins e pequenas plantações, o sistema é automatizado com sensores de umidade do solo, energia solar e microcontroladores Arduino. O mecanismo garante economia de água com irrigação precisa, funcionando de forma autônoma e sustentável. O público-alvo inclui pequenos agricultores do norte do Paraná e também residências e espaços públicos. O projeto atende o ODS 6 (Água potável e saneamento) e o ODS 7 (Energia limpa e acessível) da ONU.
  • Estufa Caseira Climatizada
    Desenvolvido por alunos do Ensino Fundamental, o projeto propõe uma estufa de baixo custo e fácil manutenção para cultivo de temperos e hortaliças em espaços reduzidos. Com custo estimado em R$ 252,00, a estufa busca atender famílias em áreas urbanas sem estrutura para hortas domésticas. O projeto atende o ODS 2 (Fome zero e agricultura sustentável) e o ODS 12 (Consumo e produção responsáveis) da ONU.

Segundo a professora, o mais importante é mostrar para as crianças e jovens que a escola pode ser um espaço de impacto: “Eles não precisam esperar entrar na universidade ou no mercado de trabalho para inovar. Já estão fazendo isso aqui dentro”, finaliza.

Sobre o Colégio Positivo

O Colégio Positivo, reconhecido como líder e referência no setor educacional, teve sua origem como um prestigiado curso pré-vestibular, expandindo sua atuação para se tornar uma instituição de destaque no campo da educação. Integrante do Grupo Positivo, sua história é marcada pelo compromisso de formar indivíduos éticos, conscientes e solidários, preparados para os desafios futuros com excelência. Desde os primeiros estágios da jornada educativa, o Colégio Positivo se distingue por sua abordagem transformadora, presente em todos os níveis de ensino. Com uma presença consolidada em 20 unidades distribuídas pelos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo, a instituição acolhe aproximadamente 16,5 mil alunos, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio.

Chega a  Rio Negro  a capacitação gratuita  que vai premiar  3 empreendedores com  capital semente de R$ 1.500

Os 3 melhores alunos durante as aulas, que não faltarem nenhum dia, vão receber dinheiro para investir no próprio negócio. 

Chegou a vez dos empreendedores de  Rio Negro,na região sudeste do Paraná, terem a oportunidade de participar do Projeto MEGA (Movimento Empreendedorismo Gerando Alternativas) que oferece capacitação  100% gratuita para micro e pequenos empreendedores, artesãos e para quem deseja iniciar no mundo dos negócios.

Os encontros na cidade começam no dia 24 de setembro às 19 horas no SINE, na Rua  Dr. Getúlio Vargas, 187

O MEGA é uma iniciativa da organização social da   GERAR (Geração de Emprego, Renda e Apoio ao Desenvolvimento Regional), que há mais de 20 anos transforma vidas por meio de projetos voltados à qualificação profissional e à empregabilidade.

Segundo Michela Notti, coordenadora do projeto, a proposta é formar empreendedores que já possuem um negócio ou que desejam iniciar sua própria atividade.

Ao longo de oito dias de aulas, os participantes recebem orientações práticas sobre marketing, precificação, estruturação e formalização de empresas, além de outras ferramentas essenciais para fortalecer e expandir seus empreendimentos. 

“Levamos formação e informação para que os empreendedores alavanquem seus negócios com o suporte inicial de nossos consultores e possam contribuir de forma mais efetiva para a economia local”, afirma Notti.

O projeto oferece ainda materiais de apoio como apostila, bloco de notas, caneta, camiseta e até uma logomarca personalizada para o empreendimento. “Tudo isso, sem pagar nada!”, reforça a coordenadora.

Após o período de aulas, os participantes têm direito a dois meses de consultoria individual, voltada às necessidades específicas de cada negócio. Além disso, os três melhores alunos, desde que cumpram 100% da carga horária, recebem um capital semente de R$ 1.500,00 para investir em suas empresas.

Para Michela, o curso vai muito além da capacitação técnica. “O MEGA se diferencia por também olhar para o lado humano das pessoas. Levamos conhecimento para quem muitas vezes não tem acesso ou condições de pagar por uma formação semelhante. Temos inúmeros relatos de mudanças significativas na vida dos participantes. É uma capacitação gratuita, mas de extremo valor”, destaca.

A inscrição pode ser feita através do link abaixo:

https://forms.gle/jYtBQnngxgoDNzgm7

Serviço:

Projeto MEGA (Movimento Empreendedorismo Gerando Alternativas) em  Rio Negro

Início: 24/09/2025-  Quarta-feira 


Local:  SINE 

Endereço:  

Horário: 19 horas 

Contatos: Rua  Dr. Getúlio Vargas, 187

(41) 99905-1757 – Valquíria Crispim 

(41) 99759-0693 – Umberto Meneghini

Foto: Divulgação | GERAR

Festival INOVE SIAPAR 2025 destaca futuro da indústria audiovisual com foco em tecnologia, inovação e negócios

Nos dias 22 e 23 de setembro, Curitiba será palco do Festival INOVE SIAPAR 2025, evento gratuito promovido pelo Sindicato da Indústria Audiovisual do Paraná (SIAPAR), com apoio do Sebrae/PR.  Reunindo especialistas, produtores, executivos e criadores, o festival discutirá as transformações do setor audiovisual diante da chegada da TV 3.0, da regulação do VOD (Video on Demand) e da crescente presença da inteligência artificial nos processos criativos e técnicos. A programação estará concentrada na sede regional Curitiba do Sebrae/PR, no Prado Velho.

A indústria audiovisual vive uma revolução sem precedentes, impulsionada por avanços tecnológicos e mudanças profundas no comportamento do público. O tradicional modelo de produção, distribuição e consumo de conteúdo está sendo radicalmente reformulado, exigindo das produtoras, agências, profissionais e instituições uma postura ativa de atualização e adaptação.

Essa indústria adiciona quase R$ 30 bilhões/ano à economia brasileira, responde por 0,5% do PIB, rende R$ 9 bilhões/ano em impostos e gera mais de 657 mil empregos diretos e indiretos. O Brasil está entre os cinco maiores mercados de consumo dessa produção, e com potencial de crescimento continuado de acesso da população aos meios digitais.

No Paraná, são 722 produtoras registradas na ANCINE, o que coloca o estado na quinta posição do país. Entre 2019 e 2023, a indústria audiovisual paranaense cresceu 44%, o segundo maior índice do Brasil. Além disso, o ecossistema produtivo reúne mais de 18 mil empresas em 341 municípios ligadas diretamente ao setor. “Esses números demonstram o quanto o Paraná está consolidado como polo de produção, mas também revelam a urgência da atualização dos profissionais. A produção audiovisual sempre conviveu com a tecnologia, mas agora a inteligência artificial é a protagonista dessa mudança. Estar preparado é essencial para garantir a competitividade”, afirma Jussara Locatelli, presidente do SIAPAR.

Pequenos negócios

A competitividade dos pequenos negócios do audiovisual, que representam 98% das 18.511 empresas do segmento no Paraná, está diretamente ligada à sua capacidade de inovar. Em um mercado em rápida transformação, impulsionado por novas tecnologias como a inteligência artificial, TV 3.0 e regulação do VOD, estar preparado para inovar é fator chave para a sustentabilidade do negócio.

O Festival é uma oportunidade para que empreendedores, produtores e profissionais ampliem conhecimentos, conectem-se a novas tendências e fortaleçam o ecossistema audiovisual paranaense, que ocupa um lugar de destaque no cenário nacional. Para o Sebrae, é também uma oportunidade para promover capacitação e fortalecer o ambiente de negócios do audiovisual”, destaca Patricia Albanez, coordenadora de Turismo, Economia Criativa e Artesanato do Sebrae/PR.

Atualização é questão de sobrevivência

Neste cenário, a atualização profissional e tecnológica não é mais uma escolha, mas sim uma exigência do mercado. Profissionais e empresas que não se adaptarem à nova realidade correm o risco de ficarem fora das oportunidades que estão sendo abertas, tanto dentro quanto fora do país. O Festival INOVE SIAPAR tem papel fundamental nesse processo: oferecer acesso ao conhecimento, às conexões estratégicas e aos ambientes de negócio.

Um encontro essencial para reunir o ecossistema audiovisual local, aproximar criadores, investidores e instituições, e promover a troca de experiências que fortalecem a indústria como um todo.

Programação – Festival INOVE SIAPAR 2025

22 de setembro – segunda-feira (a partir das 16h)

16h30 I Painel de Abertura: Diretrizes e Perspectivas para o Audiovisual Paranaense, com representantes da Secretaria da Cultura do Paraná, PrFilm Commission, Sebrae/PR, FIEP, SIAPAR e Curitiba Film Commission.

17h15 I Oficina de Pitching: Tudo o que Você Sempre Quis Saber Sobre Pitching (Mas Tinha Medo de Perguntar…), com Krishna Mahon.

18h I Palestra: IA no Audiovisual: o presente e o futuro da produção, com Nelson Porto.

18h45 I Palestra: Fronteiras Criativas: Coprodução Paraná–Paraguai, com Ricardo Arriola Afara.

23 de setembro – terça-feira (a partir das 9h)

9h I Palestra: Produção Regional:, com Marcelo Dias Lopes (RPC).

10h I Painel: Animação: cases que inspiram, com Spirit Animation Studios, Abluba Desenhos Animados, Dogzilla Animation Studio e Julieta Audiovisual.

11h I Palestra: A fluidez multidirecional do vídeo, com Gabriela Knibel Vitral (Kantar IBOPE Media).

14h I Palestra: Planejamento Estratégico: ferramentas para o sucesso no audiovisual, com Thiago Gasperin.

Para quem quer se aprofundar ainda mais no uso da inteligência artificial  no audiovisual, o festival também oferece o curso “IA no Audiovisual – da Pré à Pós-Produção” que prevê uma taxa de inscrição. O curso faz parte do projeto PROCOMPI (Sebrae-PR – CNI). As vagas são  limitadas e as inscrições podem ser feitas pelo site ianoaudiovisual.com.br.


Serviço

Local: Sebrae/PR – Rua Cyro Vellozo, 59 – Prado Velho, Curitiba (PR)
Data: 22 e 23 de setembro de 2025
Entrada gratuita (mediante inscrição): https://forms.office.com/r/LAFiGfa3RY

Livro analisa o acesso ao crédito habitacional no Brasil

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Livro analisa o acesso ao crédito habitacional no Brasil

Obra mostra ausência de políticas públicas, traz dados inéditos, aponta fragilidades e soluções para o sistema; lançamento em Curitiba será no dia 18/09

O Brasil ainda carece de políticas públicas de crédito habitacional, que sejam acessíveis e conectadas ao desenvolvimento sustentável. Esse e outros fatores contribuem para que 38,4% da população ainda não seja proprietária do imóvel onde reside.

As explicações para compreender essa situação e algumas das soluções que podem ajudar a resolver o problema estão descritas no livro “O crédito habitacional no Brasil: Direito, mercado e políticas públicas” (ed. Lumen Juris, 198 págs., R$ 100) de Antonella Cequinel Thá Thomé, advogada especialista em Direito Imobiliário e doutoranda pela UFPR.

A obra acaba de chegar ao mercado editorial e terá evento de lançamento no dia 18 de setembro (quinta-feira), a partir das 18h, na Livraria da Vila do Shopping Pátio Batel de Curitiba. A entrada é franca.

Fragilidades

Enquanto fazia o mestrado, a autora realizou uma pesquisa que evidenciou fragilidades importantes na política habitacional brasileira, como a insegurança jurídica, a burocracia excessiva e o distanciamento de práticas que não agridem o meio ambiente.

“O acesso à moradia está longe de ser uma questão simples. Envolve recursos financeiros, possibilidades de crédito, a atuação da iniciativa privada e a educação financeira à população”, diz Antonella.

Números

Segundo estudo publicado em 2024 pela Fundação João Pinheiro (FJP) e com base nos dados da PNAD Contínua de 2022, o déficit habitacional no Brasil em 2022 era de 6.215.313 domicílios, o que representa 8,3% do total de habitações ocupadas no país, que era de 75.221.762.

No Paraná, em 2022 ainda faltavam 289.326 moradias; 6,9% do total de 4.187.621 domicílios particulares existentes no estado. Em Curitiba e Região Metropolitana, o déficit era de 6,5%. “A situação do Paraná é mais favorável do que a média nacional. Em contraste, estados como o Amapá apresentavam índices próximos de 18%”, conta a autora.

Em termos comparativos, a região Norte apresentava 13,2% de déficit habitacional, seguida pela Nordeste com 8,9%. A falta de moradia era de 8,5% no Centro-Oeste, de 7,5% no Sudeste e de 6,6% na região Sul.

Análise inédita no Brasil

O livro da especialista em Direito Imobiliário faz um mergulho inédito no regime jurídico do crédito habitacional no Brasil entre 2008-2022, combina análise legislativa, avaliação de dados econômicos, estudo de práticas financeiras e a escuta da percepção social sobre o acesso à moradia.

“Embora o direito à moradia esteja consagrado na Declaração dos Direitos Humanos, de 1948, e na Constituição Federal Brasileira de 1988, na prática a situação é outra. É preciso mais atenção das autoridades para ajudar a resolver essa questão”, enfatiza a advogada.

Principais dúvidas

Para ajudar a entender a situação do crédito habitacional no Brasil, Antonella Cequinel Thá Thomé responde a cinco grandes dúvidas. Confira!

1) Seu estudo encontrou três fragilidades principais na política habitacional brasileira. Quais são elas?

a) Insegurança jurídica: Aspectos centrais são frequentemente definidos em resoluções, portarias; muitas vezes editadas no âmbito dos Ministérios ou do Conselho Monetário Nacional — ambos altamente suscetíveis à influência direta do Presidente da República. Isso faz com que políticas habitacionais se tornem “políticas de governo”, sujeitas a alterações a cada gestão, quando deveriam ser “políticas de Estado”, com regras estáveis, de longo prazo e maior segurança jurídica.

b) Burocracia excessiva: A pesquisa revelou que a população percebe as políticas habitacionais como burocráticas e de difícil compreensão. Em vez disso, deveriam ser claras, acessíveis e transparentes.

c) Distanciamento de práticas sustentáveis: Até hoje, não existe um programa federal robusto com incentivo ao crédito habitacional verde, especialmente ao beneficiário final. O Minha Casa Minha Vida tocou no tema, mas de forma mais limitada, priorizando a produção de moradias com eficiência energética, de gás e água.

Seria importante que houvesse metas claras de sustentabilidade 360º, tanto para o financiamento do consumidor final (pessoa física), quanto para o financiamento da produção de imóveis.

2) Por que a regulação de política de crédito habitacional no Brasil ainda precisa ser melhorada?

Não considero que seja totalmente insuficiente, mas há problemas a serem corrigidos. Os cinco principais são:

a) Forte dependência de normas infralegais,

b) Elevada volatilidade conforme a orientação do governo vigente,

c) Ausência de padronização da burocracia entre instituições financeiras e baixa publicidade oficial sobre opções de financiamento,

d) Falta de integração com políticas de sustentabilidade,

e) Uso desnecessário e recorrente de medidas provisórias para criar ou alterar regras, o que gera insegurança — vide a tentativa recente de acabar com a isenção de títulos incentivados (como LCI e CRI) por Medida Provisória.

3) Em relação ao uso do FGTS para a moradia, o que precisaria ser melhorado?

Poucos sabem que o FGTS financia moradia não apenas por meio do saldo individual do trabalhador, mas também através do custeio de programas habitacionais.

Apesar de haver críticas, o FGTS é peça central da política habitacional e seu papel deve ser fortalecido, com maior transparência e eficiência na aplicação dos recursos.

4) Em seu ponto de vista, o programa Minha Casa Minha Vida está adequado? Se não, o que precisaria ser melhorado?

O programa apresenta avanços, mas pode melhorar em dois pontos principais:

a) Evitar efeitos de periferização e segregação socioespacial decorrentes de decisões comerciais

b) Incorporar políticas mais densas de sustentabilidade

5) Tem algum país que já possui sólidas políticas públicas de crédito habitacional em que o Brasil pudesse se espelhar?

O exemplo é Viena, na Áustria. Lá, modelos jurídico-financeiros semelhantes às cooperativas resultaram em índices impressionantes de qualidade de vida.

Em Viena, o município é o maior proprietário de imóveis e divide o controle sobre grande parte do parque habitacional com as cooperativas. O sistema é financiado por uma contribuição de 0,5% sobre a renda dos empregados e 0,5% sobre a dos empregadores, formando 1% destinado à habitação; além disso, há os revolving funds, nos quais o dinheiro pago pelos empréstimos retorna, o que gera verbas para o município investir em novos empreendimentos de habitação social. Isso garante o acesso à habitação para grande parte da população.

Serviço:

O quê: Lançamento do livro “O crédito habitacional no Brasil: Direito, mercado e políticas públicas” e sessão de autógrafos com Antonella Cequinel Thá Thomé

Quando: Dia 18/09 (quinta-feira), a partir das 18h

Onde: Livraria da Vila do Shopping Pátio Batel de Curitiba (Av. do Batel, 1868, loja 314)

Quanto custa: O livro é publicado pela editora Lumen Juris, tem 198 págs., custa R$ 100 está à venda nas principais livrarias, marketplaces e no site www.lumenjuris.com.br 

Sobre a autora

Antonella Cequinel Thá Thomé é advogada, bacharel em Direito pelo UniCuritiba, especialista em Direito Imobiliário pela PUC-PR, mestre pela Universidade Positivo (UP) e doutoranda pela UFPR.

É associada ao Instituto Brasileiro de Direito da Construção e integra o grupo de pesquisa “Desenvolvimento econômico e sustentabilidade – DESSUP”, da UP, na linha de pesquisa “Finanças sustentáveis e segurança de renda”, registrado no CNPq.

UniCuritiba recebe ministro José Barroso Filho

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UniCuritiba recebe ministro José Barroso Filho

Magistrado fará palestra sobre a Constituição Federal e os direitos fundamentais no dia 18/09; evento faz parte das celebrações de 75 anos do centro universitário

O ministro José Barroso Filho, do Superior Tribunal Militar, estará em Curitiba no dia 18 de setembro para a palestra “Integridade constitucional e as dimensões dos direitos fundamentais”. O evento será realizado na Sala do Tribunal do Juri do UniCuritiba – instituição da Ânima Educação – e faz parte das comemorações de 75 anos do centro universitário. 

A aula é aberta para estudantes de graduação, mestrado e doutorado de instituições de ensino superior do Paraná, juristas, professores do curso de Direito e convidados. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas antecipadamente pelo link http://bit.ly/42crYys. 

Doutor em Direito pelo UniCuritiba, o ministro José Barroso Filho é juiz do Superior Tribunal Militar desde 2014. Foi diretor-geral da Escola Nacional da Justiça Militar da União e conselheiro do Conselho Nacional de Educação e do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária. 

Em sua trajetória, atuou como promotor de Justiça, juiz eleitoral, juiz de Direito, juiz auxiliar da presidência do Conselho Nacional de Justiça e corregedor da Justiça Militar da União e do Superior Tribunal Militar, entre outras funções. 

Também é doutor em Educação, Arte e História da Cultura, com vasta experiência em docência, pesquisa jurídica e extensão universitária. Tem diversas obras e artigos acadêmicos publicados, com destaque para temáticas ligadas ao Direito Público, Justiça Militar e Educação. Atua também como membro de bancas examinadoras e orientador em programas de pós-graduação. 

A professora Viviane Coelho de Séllos Knoerr, coordenadora do Programa de Pós-Graduação em Direito Empresarial e Cidadania (PPGD) do UniCuritiba, diz que a palestra com o ministro será um momento único de aprendizado e reflexão sobre a Constituição e os direitos fundamentais.

“Vamos receber um dos juristas mais renomados do país para discutir a ideia de que a Constituição não é apenas um texto legal, mas é a norma fundamental do Estado e, por isso, deve ser bem aplicada e preservada”, comenta a advogada e presidente da Academia Brasileira de Direito. 

De acordo com a professora do UniCuritiba, a integridade constitucional garante que diferentes dimensões dos direitos fundamentais sejam respeitadas e efetivadas, assegurando que o Estado cumpra o seu papel em proteger e promover o bem-estar da pessoa humana. 

“Esta discussão é sempre atual e fundamental para que tenhamos assegurados todos os recursos que garantem a proteção dos direitos dos cidadãos e a manutenção da ordem jurídica e do próprio Estado Democrático de Direito”, analisa Viviane Séllos. 

Serviço:

· O quê: Palestra “Integridade constitucional e as dimensões dos Direitos Fundamentais”, com o ministro José Barroso Filho, do Superior Tribunal Militar

· Quando: 18/09 (quinta-feira), às 19 horas

· Onde: Sala do Tribunal do Juri, no UniCuritiba (rua Chile, 1.678, bairro Rebouças)

· Quanto: gratuito

· Inscrições no link http://bit.ly/42crYys

Sobre o UniCuritiba

O UniCuritiba completa 75 anos de tradição e excelência em 2025. A instituição é reconhecida como referência entre os paranaenses e, pelo MEC, como uma das melhores instituições de ensino superior de Curitiba (PR). 

Destaca-se por ter um dos melhores cursos de Direito do país, com selo de qualidade OAB Recomenda em todas as suas edições, além de ser referência na área de Relações Internacionais. 

Integrante do maior e mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do Brasil, o Ecossistema Ânima, o UniCuritiba conta com mais de 70 opções de cursos de graduação em todas as áreas do conhecimento, além de pós-graduação, mestrado e doutorado.

Possui uma estrutura completa e diferenciada, com mais de 60 laboratórios e professores mestres e doutores com vivência prática e longa experiência profissional. O UniCuritiba tem seu ensino focado na conexão com o mundo do trabalho e com as práticas mais atuais das profissões, estimulando o networking e as vivências multidisciplinares.

Curitiba sedia congresso de Radiologia e Diagnóstico por Imagem

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Curitiba sedia congresso de Radiologia e Diagnóstico por Imagem

Evento vai apresentar novidades e as melhores práticas da área; Conselho Federal de Biomedicina terá stand e biomédicos de todo Brasil participam com debates

O 54º Congresso Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR25) será realizado em Curitiba, entre os dias 18 e 20 de setembro, no UpExperience. As inscrições já estão abertas pelo link https://cbr.entity.itarget.com.br/offers-unique/163

O evento – promovido pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem – terá ampla e atualizada programação científica. Entre os assuntos que serão debatidos estão desde as mais recentes tecnologias em imagem médica, até as melhores práticas em diagnóstico e tratamento. 

Biomedicina participa do evento

Pela primeira vez, o Conselho Federal de Biomedicina (CFBM), as seis Autarquias Federais que atuam no Brasil e a Associação Paulista de Biomedicina participam em debates e apresentam a atuação do biomédico na área de imagem.

No dia 20 de setembro, a partir das 8h30, a sala 1 do evento terá representantes de diversas profissões da saúde, que vão compor uma grade com temas atuais e relevantes para o diagnóstico por imagem

“A Comissão Científica da Biomedicina, liderada por Felipe Pitangueira e Solange Nogueira Amorim, elaborou uma programação que aborda temas como o uso da inteligência artificial, a sustentabilidade, a gestão de qualidade, pós-processamento de imagens, teranósticos e radiofarmácia, residência biomédica em bioimagem e ferramentas educacionais”, explica a diretora-secretária do CFBM e vice-presidente do Conselho Regional de Biomedicina do Paraná 6ª Região (CRBM6), Daiane Pereira Camacho.

“Esse espaço representa um marco para a integração entre biomédicos e o CBR, promovendo o diálogo interprofissional e o fortalecimento da atuação biomédica nos serviços de diagnóstico por imagem”, complementa Daiane.

Multiplicidade de temas

O CBR25 contará com atividades tradicionais e relevantes para a especialidade de radiologia e diagnóstico por imagem, com aproximadamente dez cursos intensivos em diferentes subespecialidades.

Também haverá cinco arenas multidisciplinares (Inovação, Cultura e Humanidades, Radiologistas do Futuro, Defesa Profissional e Ultrassonográfica); uma Maratona Brasileira de Radiologia; networking e exposição técnica. Durante a programação também acontecerá o 4º Simpósio de Qualidade e Gestão de Clínicas do CBR.

Serviço:

O que: 54º Congresso Brasileiro de Radiologia e Diagnóstico por Imagem (CBR25)

Quando: Entre os dias 18 e 20 de setembro

Onde vai acontecer: No UpExperience (Rua Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300, Curitiba-PR)

Inscrições: Já estão abertas pelo link https://cbr.entity.itarget.com.br/offers-unique/163

Sobre o CRBM6

O Conselho Regional de Biomedicina do Paraná 6ª Região (CRBM6) é uma Autarquia Federal com jurisdição no Estado do Paraná.

A entidade tem cerca de 5,9 mil profissionais registrados. A sede fica em Curitiba e as delegacias regionais estão localizadas nos municípios de Campo Mourão, Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, União da Vitória, Guarapuava, Umuarama, Guaíra e Ponta Grossa.

Os biomédicos atuam em mais de 30 atividades ligadas à saúde tais como acupuntura, análises clínica e ambiental, bromatológicas [avalia a qualidade dos alimentos], auditoria, banco de sangue, biofísica, biologia molecular, bioquímica, citologia oncótica, embriologia, estética, farmacologia, fisiologia, genética, hematologia, histologia, imunologia, imagenologia, informática da saúde, microbiologia, microbiologia de alimentos, monitoramento neurofisiológico transoperatório, parasitologia, patologia, perfusão, psicobiologia, radiologia, reprodução humana, sanitarista, saúde pública, toxicologia, virologia e outras áreas.

O Enem abre a porta, mas quem tem a chave é a equidade

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Mesmo após mais de duas décadas de existência, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ainda expõe uma contradição central da educação brasileira: para além de avaliar o desempenho dos estudantes ao final da educação básica, o exame se tornou um instrumento de democratização do acesso ao ensino superior, e, como tal, escancara a persistência das desigualdades sociais no país.

Até 2023, um dos principais desafios apontados pelo Ministério da Educação (MEC) era o desinteresse de jovens da rede pública em se inscrever. Naquele ano, segundo recente declaração do ministro da Educação, dos 4,3 milhões de estudantes que concluíram o 3º ano do ensino médio na rede pública, apenas 1,18 milhão da rede pública participou do exame — ou seja, 58% dos potenciais concluintes.

Diante disso, o governo federal reformulou o programa Pé-de-Meia em 2024, oferecendo uma bonificação de R$ 200 para os estudantes que comparecessem aos dois dias de prova. O resultado, possivelmente alcançado com a ajuda dessa bonificação, foi um salto significativo e importante na adesão: 1,66 milhão de inscritos da rede pública, representando 94% dos concluintes. (ainda segundo recente declaração do ministro da Educação) 

Mas a pergunta que permanece é: participação significa engajamento real, igualdade de oportunidade?

Para muitos estudantes em situação de vulnerabilidade, é possível que a motivação não tenha sido acadêmica, mas financeira. O pagamento do incentivo serviu como alívio momentâneo para dificuldades concretas, mas não necessariamente como ferramenta de projeto de vida. Participar da prova não é o mesmo que prepará-la com a intenção de disputar uma vaga no ensino superior.

Esse descompasso aparece claramente nos dados de desempenho. Em 2024, a média dos estudantes da rede privada no Enem foi de 605 pontos, enquanto os da rede pública ficaram com 514 — uma diferença de 19,65% segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Entre as 50 melhores escolas no ranking do Enem, apenas três são públicas — todas federais.

Uma das raízes do problema é o fenômeno que o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) chama de “barreira de horizonte”: a dificuldade que jovens periféricos têm de se imaginar ocupando espaços universitários. A ausência de referências familiares ou comunitárias no ensino superior reforça a percepção de que “não é para eles”.

A desigualdade também se manifesta na infraestrutura escolar. Segundo relatório da Unesco (maio/2025) e do último censo escolar, muitas escolas públicas ainda carecem de bibliotecas, laboratórios e professores especializados — elementos considerados fundamentais para desenvolver as habilidades avaliadas pelo Enem. 

Estamos diante de um paradoxo: as melhores vagas nas universidades públicas — gratuitas — continuam sendo ocupadas, em grande parte, por alunos que puderam pagar pelo ensino médio. E a desigualdade se perpetua.

Nesse contexto, qual deve ser o papel da escola pública?

Mais do que ensinar conteúdos, ela precisa ajudar a construir projetos de vida. Isso implica em despertar no aluno o interesse em planejar o futuro e ser protagonista da sua própria história. É crucial também oferecer orientação acadêmica consistente, explicar as etapas do Enem, divulgar oportunidades reais, criar grupos de estudo, articular parcerias com universidades. Mas, sobretudo, precisamos cultivar nos estudantes a crença de que é possível sonhar com o ensino superior.

Segundo o Censo da Educação Superior de 2022, publicado pelo Inep em 2024, apenas 20% dos jovens de 18 a 24 anos frequentavam uma universidade. Estudos do Ipea e da OCDE confirmam que as desigualdades raciais, de renda e de origem escolar continuam sendo barreiras estruturais.

Por isso, tornar os estudantes da rede pública mais preparados para disputar vagas no ensino superior não é apenas uma meta educacional. É uma exigência democrática.

O Enem pode ser, sim, uma poderosa ferramenta de transformação social. Mas para que isso se concretize, é necessário ir além da bonificação emergencial, por melhor intencionada que seja. É preciso investir no simbólico e no estrutural: começando por mostrar que a universidade é um caminho viável — e desejável — para todos.

*Fred Melo, graduado em Direito pela PUC-Minas, especialista em Direito Público e Mestre em Administração, é membro do conselho do Instituto Alicerce, e diretor-executivo da APG GOV.