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63% dos brasileiros apontam parcelamento como uma forma de quitar dívidas, mostra Serasa

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O parcelamento se consolidou como um dos principais instrumentos de organização financeira do brasileiro. De acordo com pesquisa da Serasa, realizada em parceria com o Instituto Opinion Box, 56% dos consumidores afirmam que utilizam o parcelamento como estratégia para manter as contas em dia, enquanto 61% dizem que essa modalidade traz uma sensação de controle sobre o orçamento.

Além disso, 55% dos entrevistados afirmam que o parcelamento é o que permite o acesso a produtos e serviços que não conseguiriam pagar à vista, o que reforça o papel dessa prática como um importante democratizador do consumo no país.

Entretando, o levantamento ainda alerta: 12% dos entrevistados reconhecem que se endividaram por desorganização financeira e, 3% afirmam que tiveram seus nomes negativados em razão do descontrole no parcelamento, apontando a importância de um uso consciente da modalidade.

“Parcelar no Brasil vai muito além de uma forma de pagamento. Por estar há tanto tempo enraizado na nossa cultura, já é parte da estratégia de organização financeira de muitos brasileiros”, explica Patricia Camillo, especialista da Serasa em educação financeira. “Entretanto, ter crédito para parcelar pode ser encarado como um aliado, desde que seja planejado e entendido como parte da renda, e não uma extensão dela.”

Parcelamento pode ser aliado na quitação de dívidas

Segundo a pesquisa, 62% dos entrevistados consideram o parcelamento uma alternativa viável para quitar dívidas, e 61% também afirmam que proporciona a sensação de controle ao negociar os débitos em aberto — a percepção de que será possível colocar as contas em ordem.

Valores acessíveis das parcelas, que cabem no bolso do consumidor, é o principal motivo que o levaria a optar pelo parcelamento da dívida, apontado por 42% dos entrevistados. Na sequência, aparece a facilidade de limpar o nome após o pagamento da primeira parcela (37%).

Segundo Patricia, esses dados reforçam que o parcelamento é visto como uma ponte entre o endividamento e a reorganização financeira, especialmente quando associado a práticas de planejamento e a condições favoráveis ao consumidor.

 “Quando bem utilizado, o parcelamento pode ser um recurso saudável para retomar o controle das finanças, desde que avalie as condições, o número de parcelas e o impacto no orçamento mensal. O problema não está no parcelar, mas em fazer isso sem planejamento”, completa.

Com parcelas a partir de R$9,90, o Feirão Serasa Limpa Nome reúne mais de 1,6 mil empresas parceiras entre os diversos segmentos e descontos de até 99% nos débitos. Desde o início, em 03 de novembro até o dia 16, já foram fechados mais de 738.662 acordos parcelados no principal mutirão de negociação de dívidas do país.

Os consumidores podem acessar oportunidades disponíveis a partir dos canais oficiais da empresa e negociar com descontos de forma online e presencial:  

Para conferir dicas práticas de como parcelar suas contas com responsabilidade e sem retornar ao endividamento, acesse Guia de Parcelamento Consciente da Serasa: https://www.serasa.com.br/guias/guia-do-parcelamento/

Governança clínica oferece mais segurança ao paciente e reduz erros médicos

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Tema foi discutido em congresso nacional de Direito Médico

Você confiaria em um hospital que nunca passou por uma inspeção de qualidade? A pergunta pode parecer dura, mas foi feita com toda seriedade pelo médico, professor e gestor Juliano Gasparetto durante o II Congresso Nacional de Direito Médico e da Saúde, realizado em Curitiba pelo Instituto Miguel Kfouri Neto (IMKN). Segundo ele, menos de 10% dos hospitais no Brasil têm algum tipo de acreditação — uma espécie de “selo de qualidade” que reconhece instituições que seguem padrões rigorosos de qualidade e segurança no atendimento à saúde

Gasparetto dirige dois hospitais com perfis bem diferentes: o Universitário Cajuru, que atende só pelo SUS, e o São Marcelino Champagnat, referência no atendimento privado e suplementar. Os dois têm acreditações máximas, o que, segundo o médico, não é um luxo — é uma necessidade.

“Você não compraria um carro sem saber se o freio funciona. Por que aceitamos ser operados em hospitais que não passam por nenhuma checagem?”, questiona.

Hospital seguro não é obra do acaso

Para Gasparetto, a segurança do paciente e a qualidade do atendimento não dependem apenas de bons médicos ou equipamentos modernos. “É preciso ter regras claras, processos padronizados, trabalho em equipe e transparência nos resultados”, explica.

Esse conjunto de boas práticas tem nome: governança clínica. Na prática, significa que médicos, enfermeiros, gestores e até o setor jurídico do hospital trabalham juntos para garantir o melhor cuidado possível, com o menor risco. “Quando tudo é feito de forma organizada, os erros diminuem, os tratamentos são mais eficientes e a confiança aumenta. Isso faz bem para o paciente e também para o hospital”, resume.

Dentro desse contexto, o jurídico deixa de ser apenas um “bombeiro de crise” e passa a atuar como parte estratégica da governança corporativa. Foi o que destacou o advogado Tertius Rebelo: “Governança e propósito são pilares da eficiência. As empresas de saúde são organismos complexos que operam na interseção entre ciência, ética e negócios. Por isso, devem atuar com jurídico preventivo, gestão estratégica e crescimento sólido”, aponta.

O que é acreditação hospitalar?

A acreditação é uma avaliação feita por instituições independentes que analisam o funcionamento dos hospitais. No Brasil, a principal delas é a Organização Nacional de Acreditação (ONA), mas existem entidades internacionais como a Joint Commission International (JCI). Elas verificam desde a limpeza dos ambientes até o preparo das equipes, o uso correto de medicamentos e o acompanhamento dos pacientes.

O Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba, é o único do Paraná com atendimento 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS) a obter a acreditação máxima da ONA. “Isso mostra que qualidade não é só uma questão de dinheiro, mas de compromisso”, diz Gasparetto. Já o Hospital São Marcelino Champagnat foi planejado desde o início para seguir os padrões internacionais, e soma três certificações consecutivas da Joint Commission International (JCI), maior referência internacional em acreditação hospitalar. Os hospitais fazem parte do Complexo de Saúde do Grupo Marista.

Saúde com mais valor

O médico também defende uma mudança na forma como os hospitais são pagos. Hoje, a maior parte ainda funciona no sistema chamado fee-for-service, em que o hospital recebe por todo exame ou procedimento feito. Gasparetto propõe o modelo da “saúde baseada em valor”, no qual o pagamento é feito de acordo com os resultados para o paciente. “O que importa não é só quantos exames você fez, mas se a sua dor melhorou, se você conseguiu voltar a trabalhar, se recuperou bem. Isso é saúde com valor de verdade”, reforça.

O que é governança clínica?

É o conjunto de regras, processos e equipes que garante que tudo no hospital funcione de forma segura, organizada e com foco no bem-estar do paciente. Ela envolve médicos, enfermeiros, gestores, juristas e auditores trabalhando juntos por um mesmo objetivo: cuidar melhor das pessoas.

O papel do paciente

Embora muitas decisões sejam técnicas e institucionais, o paciente também exerge um papel essencial nesse processo:

  1. Pergunte se o hospital tem acreditação. É um direito saber quais padrões de qualidade a instituição segue.
  2. Leia e compreenda os termos de consentimento. Eles explicam os riscos e etapas dos procedimentos.
  3. Participe da sua jornada de cuidado. Tire dúvidas, peça informações claras e acompanhe seu tratamento.

Gasparetto resume o que considera o hospital ideal: “Aquele em que a decisão médica é técnica e ética, a gestão é transparente e o paciente está no centro — mas o profissional também é protegido.”

Sobre o Hospital São Marcelino Champagnat

O Hospital São Marcelino Champagnat faz parte do Grupo Marista e nasceu com o compromisso de atender seus pacientes de forma completa e com princípios médicos de qualidade e segurança. É referência em procedimentos cirúrgicos de média e alta complexidade. Nas especialidades destacam-se: cardiologia, neurocirurgia, ortopedia, cirurgia robótica e cirurgia geral e bariátrica, além de serviços diferenciados de check-up. Planejado para atender a todos os quesitos internacionais de qualidade assistencial, é o único do Paraná certificado pela Joint Commission International (JCI).

Sobre o Hospital Universitário Cajuru

O Hospital Universitário Cajuru é uma instituição filantrópica com atendimento 100% SUS e com a certificação de qualidade da Organização Nacional de Acreditação (ONA) nível 3. Está orientado pelos princípios éticos, cristãos e valores do Grupo Marista. Vinculado às escolas de Medicina e Ciências da Vida da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), preza pelo atendimento humanizado, com destaque para procedimentos cirúrgicos, transplante renal, urgência, emergência, traumas e atendimento de retaguarda a Pronto Atendimentos e UPAs de Curitiba e cidades da Região Metropolitana.

Reitora e professora do UniCuritiba são homenageadas no RS

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Reitora e professora do UniCuritiba são homenageadas no RS

Celebração de 20 anos do Jornal Estado de Direito destacou a atuação de personalidades nas áreas acadêmica e jurídica

A reitora do UniCuritiba, Rachel Ballardin, e a professora Viviane Séllos, coordenadora do Programa de Pós-graduação em Direito Empresarial e Cidadania (PPGD) foram homenageadas no início deste mês, em Porto Alegre, em evento alusivo aos 20 anos do Jornal Estado de Direito.

A celebração reuniu juristas, ativistas, professores e voluntários de diferentes regiões do país, com homenagens a mais de 80 personalidades e 17 entidades. “Ao longo de duas décadas, o Jornal Estado de Direito tem contribuído para a reflexão, a promoção da justiça e o fortalecimento da democracia, conectando o saber jurídico à arte e à realidade social. Foi uma noite marcada por significado e propósito”, diz Rachel.

A reitora destacou também o trabalho consistente e inspirador da professora Viviane Séllos nas discussões acadêmicas e jurídicas fundamentais para o avanço do pensamento crítico e da formação de novos pesquisadores. “Essa homenagem simboliza o poder transformador da educação e o compromisso da nossa instituiçâo com a formação integral e o desenvolvimento humano”, completou.

À frente do programa de mestrado do UniCuritiba, Viviane Séllos é a primeira mulher a presidir a Academia Brasileira de Direito. “Fico honrada pela homenagem que não só destaca a minha trajetória jurídica e acadêmica como ressalta o papel da liderança feminina”, comenta a professora, jurista e escritora.

Além de sua atuação institucional, Viviane é autora de diversos artigos e obras de referência pelos quais contribui de maneira expressiva para a reflexão sobre governança, direitos fundamentais e papel das instituições jurídicas na promoção da cidadania.

Sobre o UniCuritiba

O UniCuritiba completa 75 anos de tradição e excelência em 2025. A instituição é reconhecida como referência entre os paranaenses e, pelo MEC, como uma das melhores instituições de ensino superior de Curitiba (PR).

Destaca-se por ter um dos melhores cursos de Direito do país, com selo de qualidade OAB Recomenda em todas as suas edições, além de ser referência na área de Relações Internacionais.

Integrante do maior e mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do Brasil, o Ecossistema Ânima, o UniCuritiba conta com mais de 70 opções de cursos de graduação em todas as áreas do conhecimento, além de pós-graduação, mestrado e doutorado.

Possui uma estrutura completa e diferenciada, com mais de 60 laboratórios e professores mestres e doutores com vivência prática e longa experiência profissional. O UniCuritiba tem seu ensino focado na conexão com o mundo do trabalho e com as práticas mais atuais das profissões, estimulando o networking e as vivências multidisciplinares.

Eficiência energética ganha protagonismo com nova regulamentação que corrige distorções históricas

A recente aprovação da Lei de Modernização do Marco Regulatório do Setor Elétrico pelo Congresso Nacional representa uma das mudanças mais esperadas na estrutura do setor energético brasileiro. A nova legislação estabelece uma relação de “ganha-ganha”, em que todos os envolvidos colhem os benefícios planejados. Ela amplia obrigações e cria instrumentos que prometem impulsionar a inovação, a eficiência e a competitividade. Para empresas que atuam na área de eficiência energética, como a Eletron Energia S.A.,
sediada em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, o impacto é direto e positivo.
De acordo com Victor Henrique de Moraes, General Manager da Eletron, a inclusão dos agentes comercializadores entre os obrigados a investir em eficiência energética corrige uma distorção histórica. “Todo mundo tem o mesmo direito, mas nem todos tinham o mesmo dever. Por que apenas um tipo de cliente deveria fazer essa captação de recursos?”, questiona.
Segundo ele, o texto da nova lei torna o setor mais justo e equilibrado. Até então, apenas as distribuidoras eram responsáveis por aplicar 0,5% da receita líquida anual em projetos de eficiência energética, enquanto os comercializadores – que movimentam cerca de 40% da
energia vendida no país – não contribuíam com o Programa de Eficiência Energética (PEE), coordenado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL).

Círculo virtuoso
O PEE foi criado para estimular empresas a aprimorar seus sistemas de eficiência energética, gerando um efeito em cadeia positivo para o setor energético com o combate ao
desperdício.
Agora, com a nova regra, todos os agentes de comercialização deverão destinar 1% da receita líquida, sendo metade para pesquisa e desenvolvimento e metade para programas de eficiência energética.
Na avaliação de Moraes, esse avanço “cria um ciclo virtuoso que vai atrair novas empresas e estimular a adoção de tecnologias mais inteligentes, tanto em processos industriais
quanto em serviços”.
A energia, lembra o executivo, é um dos principais custos de qualquer negócio. “Em alguns casos, ela representa mais do que o custo com mão de obra. Se a empresa não der
atenção para isso, pode ficar para trás. Quando enxergamos que nossa energia é cara, entendemos a importância de ter uma base energética mais competitiva”, afirma. Para ele, o
conceito de eficiência energética pode ser traduzido como “redução estratégica de consumo”. “Não é preciso perder produção, e sim usar os equipamentos de forma mais
inteligente”, diz. Ele comenta que a Eletron Energia atua junto às empresas que captam recursos via PEE para implementar as melhorias que garantem a eficiência.

Incentivos
O novo marco legal também cria incentivos específicos para o armazenamento de energia, regulamentando o uso de baterias conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN) e
reconhecendo seu papel na estabilidade da rede e na integração de fontes renováveis.
Além disso, a legislação estabelece licenciamento ambiental mais ágil para hidrelétricas e usinas reversíveis, com prazos máximos de 90 dias, e mecanismos de redução de encargos
tarifários, buscando modicidade e transparência.
Para empresas especializadas em eficiência energética, como a Eletron Energia, as mudanças ampliam o horizonte de atuação e consolidam um ambiente favorável à
inovação. “O novo mercado vai crescer porque passará a arrecadar mais recursos. É uma oportunidade para reposicionar o setor e estimular a criação de soluções nacionais, que tragam ganhos reais para a economia e para o meio ambiente”, destaca Moraes.

Efeitos multiplicadores
Na prática, o reforço no financiamento de programas de eficiência energética poderá gerar efeitos multiplicadores: mais investimentos, novos projetos e um salto na competitividade das empresas brasileiras. O avanço legislativo também deve fortalecer a política industrial
verde, ao priorizar tecnologias e produtos desenvolvidos no país.
Em um cenário global de transição energética, a aprovação do novo marco sinaliza que o Brasil está disposto a modernizar suas bases regulatórias, equilibrando sustentabilidade, inovação e justiça setorial. Como resume Victor de Moraes, “essa lei não apenas reorganiza
o setor, mas redefine sua lógica. Agora, todos contribuem para um mesmo objetivo: fazer mais com menos energia e construir um sistema mais inteligente, justo e eficiente”.

Sobre a Eletron Energia S.A.
A Eletron Energia nasceu para otimizar o uso de recursos energéticos em indústrias. Para isso, aplica soluções de eficiência energética com maestria graças à expertise dos
profissionais que a compõem. Ainda, garante que a economia pague as melhorias aplicadas e, para tanto, assume o compromisso de cobrar a remuneração apenas após os resultados medidos e comprovados. Não por acaso, seu modelo de negócio tem como premissa tornar os clientes mais competitivos e sustentáveis.
No mercado há dez anos, figura entre as melhores no que tange à aprovação de projetos pelo Programa de Eficiência Energética (PEE) da ANEEL, tendo consolidado mais de R$
200 milhões em projetos de eficiência energética para organizações paranaenses e catarinenses.

Novembro Vermelho: câncer de boca está entre os mais incidentes no Brasil

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Campanha nacional reforça importância do autoexame e de cuidados diários com a saúde

Neste mês, acontece o Novembro Vermelho, campanha dedicada à prevenção e ao diagnóstico precoce do câncer de boca. A ação chama atenção para os cuidados preventivos e incentiva a prática do autoexame, simples e essencial para a detecção precoce da doença.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Câncer (INCA), a doença, apesar de pouco conhecida, é o oitavo câncer mais frequente no Brasil, sendo mais prevalente entre os homens. Em 2020, foram registrados mais de 6 mil óbitos pela doença — número que reforça a importância do diagnóstico precoce. “Infelizmente, muitas pessoas ainda procuram o dentista apenas quando sentem dor, e acabam deixando passar sinais que poderiam ser identificados logo no início. O diagnóstico precoce é o fator que mais impacta nas chances de cura, que podem variar de 70% a 90% quando o tratamento começa cedo”, ressalta a dentista e diretora da Neodent, Priscila Gonçalves Cordeiro.

O câncer de boca pode se manifestar de diferentes formas. Entre os principais sinais de alerta, estão feridas que não cicatrizam, manchas esbranquiçadas ou avermelhadas, caroços, dor persistente, sangramentos e dificuldade para engolir ou falar. Observar essas alterações é fundamental, e o autoexame pode ser um grande aliado nesse processo. 

Assim como o autoexame das mamas, o da boca pode ser realizado em casa, diante do espelho e com boa iluminação. O ideal é observar todas as partes da cavidade oral — lábios (por fora e por dentro), gengivas, língua, bochechas, céu da boca e, levantando a língua, o assoalho bucal. Caso sejam notadas feridas, manchas, caroços ou sangramentos incomuns, é fundamental procurar um cirurgião-dentista o quanto antes, principalmente se os sinais persistirem por mais de duas semanas. 

Além do autoexame, algumas atitudes simples ajudam na prevenção do câncer bucal e na manutenção da saúde em geral

  • Evitar o tabaco e o consumo excessivo de álcool, principais fatores de risco.
  • Manter boa higiene bucal e visitar o dentista regularmente.
  • Adotar uma alimentação equilibrada, rica em frutas, verduras e legumes.
  • Usar protetor labial com filtro solar, especialmente quem trabalha ao ar livre.

Para quem possui implantes dentários, os cuidados preventivos são os mesmos, mas o acompanhamento profissional ganha ainda mais importância. “O dentista consegue identificar qualquer alteração durante as consultas de manutenção, o que é imprescindível não só para manter a integridade dos implantes, como também para investigar afundo possíveis lesões que mereçam mais atenção. Pacientes com implantes devem manter a rotina de higiene e acompanhamento profissional, assim como qualquer outro paciente”, orienta Priscila.

A recomendação é simples: fazer avaliações periódicas com o dentista, pelo menos a cada seis meses, e realizar o autoexame da boca com regularidade – principalmente pessoas acima de quarenta anos e que acumulam fatores de risco. “Cuidar da boca é cuidar da saúde como um todo. O dentista é um aliado essencial na prevenção de doenças e na promoção do bem-estar”, finaliza.

Sobre a Neodent

Fundada há mais de 30 anos, a Neodent tem o propósito de criar novos sorrisos todos os dias. Em parceria com milhares de dentistas, a empresa desenvolve soluções estéticas e reabilitadoras, como implantes dentários inovadores, promovendo o bem-estar através do avanço da Odontologia. Alinhado ao objetivo de impulsionar a democratização e acesso ao implante dentário, o programa Neodent+ oferece aos pacientes condições especiais de parcelamentos e descontos exclusivos. Com um amplo portfólio e presença em 97 países, a Neodent é líder no Brasil e uma das maiores empresas do segmento no mundo. O propósito da marca é refletido na cultura organizacional e no dia a dia dos mais de 3 mil colaboradores que se orgulham de fazer parte da empresa, valorizando a diversidade, a colaboração e o desenvolvimento contínuo.

Como parte do Grupo Straumann (SIX: STMN), líder global em odontologia, e tendo a inovação em seu DNA, a Neodent investe na criação de produtos e soluções digitais que auxiliam no tratamento de milhares de pacientes. A partir de iniciativas alinhadas aos princípios ESG (ambiental, social e governança), a empresa cumpre sua missão de proporcionar sorrisos para milhares de pessoas.

Dia do Empreendedorismo Feminino: Brasil ultrapassa a marca de 10 milhões de mulheres empreendedoras

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Projeto social da Neodent constrói histórias de superação por meio da costura e do aprendizado contínuo, promovendo autonomia e geração de renda

Um estudo realizado pelo Sebrae, com base em pesquisas do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revela que o Brasil atingiu um marco histórico: 10,4 milhões de mulheres empreendedoras, o maior número já registrado, representando um crescimento de 42% entre 2012 e 2024 e reforçando o papel feminino como motor de geração de renda, inovação e transformação social em todo o país.

Alinhados a esse movimento, projetos sociais de empresas privadas impulsionam o empoderamento feminino. É o caso do Futuro Sorriso, da Neodent, que busca capacitar mulheres em situação de vulnerabilidade por meio de cursos de costura e empreendedorismo. O objetivo da iniciativa é promover autonomia financeira, autoestima e oportunidades reais de trabalho e renda nas comunidades do entorno das fábricas da empresa, em Curitiba.

A história de Jocelma Aparecida Hutchok é um retrato dessa transformação. Aos 30 anos, a moradora da Vila Augusta B nunca havia sentado diante de uma máquina de costura até conhecer o Futuro Sorriso, que integra iniciativas sociais com foco em educação, empreendedorismo e capacitação. “Eu não sabia costurar, nem por onde começar”, lembra Jocelma, que antes fazia ‘bicos’ como diarista enquanto cuidava dos dois filhos. Hoje, ela integra o grupo de mulheres elegíveis para um estágio prático de três meses no Instituto Supera, parceiro da ação. A jornada é integral, de segunda a sexta-feira, e Jocelma já confecciona as ecobags utilizadas para os kits de fim de ano da Neodent — uma experiência que consolida o aprendizado e reforça o vínculo com o mercado de trabalho.

O desempenho e a evolução da costureira foram notados desde o início. “Ela mergulhou de verdade no curso. Era tímida e hoje se posiciona, confia no que faz e valoriza o trabalho de uma costureira”, observa a gerente de Responsabilidade Social da Neodent, Helena Schweinberger. A evolução de Jocelma não passou despercebida por quem acompanha sua jornada. “Eu me descobri. É com a costura que quero seguir. Estou apaixonada”, conta Jocelma, orgulhosa.

A primeira turma do Futuro Sorriso formou nove mulheres; a segunda, concluída em outubro, reuniu mais 12 alunas. Ao todo, 21 mulheres já foram qualificadas pelo programa, que prevê novas etapas de aperfeiçoamento técnico e formação empreendedora em 2026. A etapa de aperfeiçoamento técnico oferece bolsa auxílio, alimentação e transporte, garantindo condições para que as participantes possam se dedicar integralmente ao aprendizado.

Mais do que costura: uma rede de transformação social

O Futuro Sorriso integra o conjunto de projetos sociais da Neodent voltados à comunidade. Entre eles, estão o Sorrisos da Vila — que oferece aulas de futebol para crianças e adolescentes da Vila Augusta B no contraturno escolar — e o curso de Mecânica Básica, que capacita moradores para iniciarem carreira operacional na indústria. Todas as iniciativas reforçam o compromisso da marca com a educação, a empregabilidade, a inclusão e o desenvolvimento social.

Os dois filhos de Jocelma participam do Sorrisos da Vila, o que torna a conquista da mãe ainda mais significativa. “É inspirador ver como o impacto social dos nossos projetos pode se multiplicar dentro de uma mesma família”, comenta a diretora de Comunicação e Responsabilidade Social Corporativa da Neodent, Raphaela Borba. “O que começa com a oportunidade de aprender pode se transformar em um novo propósito de vida.” 

Para a empresa, a ação é um exemplo concreto de como a formação profissional e o incentivo ao empreendedorismo feminino podem gerar mudanças reais. 

Sobre a Neodent

Fundada há mais de 30 anos, a Neodent tem o propósito de criar novos sorrisos todos os dias. Em parceria com milhares de dentistas, a empresa desenvolve soluções estéticas e reabilitadoras, como implantes dentários inovadores, promovendo o bem-estar através do avanço da Odontologia. Com um amplo portfólio e presença em 97 países, a Neodent é líder no Brasil e uma das maiores empresas do segmento no mundo. O propósito da marca é refletido na cultura organizacional e no dia a dia dos 3 mil colaboradores que se orgulham de fazer parte da empresa, valorizando a diversidade, a colaboração e o desenvolvimento contínuo.

Como parte do Grupo Straumann (SIX: STMN), líder global em odontologia, e tendo a inovação em seu DNA, a Neodent investe na criação de produtos e soluções digitais que auxiliam no tratamento de milhares de pacientes. A partir de iniciativas alinhadas aos princípios ESG (ambiental, social e governança), a empresa cumpre sua missão de proporcionar sorrisos para milhares de pessoas.

Clube Curitibano empossa Joel Macedo Pereira Neto como novo presidente

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Cerimônia que marca o início da gestão para o triênio 2025-2028 aconteceu nesta quinta-feira (13), em Assembleia Geral

Joel Macedo Pereira Neto, novo presidente do Clube Curitibano, tomou posse na noite desta quinta-feira (13), em Assembleia Geral, na Sede Barão do Cerro Azul, no Água Verde. Sua chapa, 100% Curitibano, foi eleita no dia 19 de outubro, com 2.605 votos (43,18% dos votos válidos).

Em seu discurso, Pereira Neto ressaltou o compromisso da nova gestão com a transparência, a modernização administrativa e o fortalecimento do diálogo com os associados. Entre as propostas estão a modernização da academia da Sede Barão e a implantação de um playground indoor.

“Assumimos hoje um compromisso claro com vocês: uma gestão com responsabilidade, descentralização, conversa direta com o associado, transparência nas decisões e investimentos, e maior presença e representação das mulheres na história do Conselho Deliberativo do nosso Clube. Mas, acima de tudo, assumimos o compromisso de unir o Clube, agora somos todos Clube Curitibano”, disse.

O grupo que vai comandar a gestão do Clube ainda é composto por José Antônio Baggio Pereira (1º Vice-Presidente), Paulo Afonso Coelho Torres de Miranda (2º Vice-Presidente), Michel Evandro do Carmo Barbosa Lima (Diretor Administrativo) e Luisa Carvalho Mitczuk (Diretora Financeira). A nova Ouvidora do Clube é Viviane Bergmann Bley.

Paulo Roberto Oliveira, que deixa a gestão assumida em 2022, desejou pleno sucesso à nova diretoria e agradeceu ao quadro associativo e aos diretores que compuseram o seu mandato. “Foi uma dedicação muito grande para oferecer um clube mais moderno. Temos certeza de que tudo valeu a pena. Muito obrigado”, finalizou.

A cerimônia reuniu associados, membros dos conselhos e convidados, em um evento que simbolizou a transição de gestão e o início de um novo ciclo.

Sobre o Clube Curitibano

O Clube Curitibano tem 143 anos de história e é uma instituição de destaque em Curitiba, enraizada em tradições que transcendem o tempo. Além de ser reconhecido como um espaço de excelência esportiva, o Clube investe constantemente na modernização de suas instalações e fortalece sua presença no âmbito cultural, promovendo uma integração dinâmica entre tradição e inovação. Comprometido com a antecipação às demandas contemporâneas, o Clube Curitibano se posiciona como um farol de referência, oferecendo não apenas atividades esportivas, mas também um ambiente onde cada membro se sente integralmente conectado e parte ativa de uma comunidade vibrante e inclusiva.

UniCuritiba realiza simulação da ONU nos dias 21 e 22 de novembro

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UniCuritiba realiza simulação da ONU nos dias 21 e 22 de novembro

Atividade do curso de Relações Internacionais reúne estudantes de ensino médio e superior de Curitiba em discussões e práticas diplomáticas

O UniCuritiba realiza nos dias 21 e 22 de novembro a 1ª MuniCuritiba, uma simulação baseada no Model United Nations (Modelo de Simulação da ONU). O evento reunirá estudantes do ensino médio e superior de Curitiba interessados em conhecer e vivenciar o ambiente das práticas diplomáticas e das negociações políticas envolvendo organismos internacionais.

Organizado pelo Clube de Relações Internacionais do UniCuritiba (CRIU), o evento será no Campus Milton Vianna Filho, bloco E. As inscrições vão até quarta-feira, dia 12/11, por meio do link disponível em https://www.instagram.com/criunicuritiba/.

Internacionalmente conhecida como MUN, as simulações das assembleias da ONU permitem que os estudantes aprimorem habilidades de oratória, pesquisa, debate e pensamento crítico.

Cada participante inscrito irá representar uma delegação, país ou organização internacional e participará de debates sobre temas relevantes e atuais envolvendo relações internacionais. O objetivo é chegar a uma resolução para problemas geopolíticos colocados em discussão durante a simulação.

A estudante Mariana Kosloski, secretaria acadêmica do Clube de Relações Internacionais do UniCuritiba, explica que a competição é individual e os inscritos recebem um guia de estudos para auxiliar nos debates. “Ao final da competição, todos recebem certificados de participação e aqueles com melhor desempenho são premiados.’

De acordo com o professor Rafael Gallo, coordenador do curso de Relações Internacionais do UniCuritiba, ao assumir o papel de delegado de uma nação, os alunos defendem os interesses do ‘seu país’ em comitês específicos. As propostas precisam ser votadas e aprovadas.

Segundo ele, a atividade ajuda os estudantes a entenderem o papel da diplomacia e das Nações Unidas na resolução de conflitos internacionais. “Durante a simulação, os delegados debatem temas globais e precisam buscar soluções viáveis. Além de entender as dinâmicas dos acordos internacionais, os inscritos desenvolvem habilidades de argumentação, oratória, diplomacia, negociação e inteligência emocional”, comenta o professor.

Serviço:

• O quê: 1ª MuniCuritiba – simulação baseada no Model United Nations (Modelo de Simulação da ONU)

• Quando: 21 e 22 de novembro

• Onde: UniCuritiba – Bloco E (rua Chile, 1.678, bairro Rebouças)

• Quem: evento para estudantes de ensino médio e superior de Curitiba

• Como: inscrições até quarta-feira (12/11) pelo link disponível em https://www.instagram.com/criunicuritiba/.

Sobre o UniCuritiba

O UniCuritiba completa 75 anos de tradição e excelência em 2025. A instituição é reconhecida como referência entre os paranaenses e, pelo MEC, como uma das melhores instituições de ensino superior de Curitiba (PR).

Destaca-se por ter um dos melhores cursos de Direito do país, com selo de qualidade OAB Recomenda em todas as suas edições, além de ser referência na área de Relações Internacionais.

Integrante do maior e mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do Brasil, o Ecossistema Ânima, o UniCuritiba conta com mais de 70 opções de cursos de graduação em todas as áreas do conhecimento, além de pós-graduação, mestrado e doutorado.

Possui uma estrutura completa e diferenciada, com mais de 60 laboratórios e professores mestres e doutores com vivência prática e longa experiência profissional. O UniCuritiba tem seu ensino focado na conexão com o mundo do trabalho e com as práticas mais atuais das profissões, estimulando o networking e as vivências multidisciplinares.

Credipar se firma entre os principais players do crédito voltado ao varejo após 25 anos de atuação

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Grupo paranaense fortalece estratégia de crescimento orgânico aliando robustez financeira, tecnologia e parcerias de longo prazo

Com mais de 25 anos de atuação no segmento de CDC (Crédito Direto ao Consumidor) e empréstimo pessoal, a Credipar consolidou-se como uma das principais redes de crédito voltadas ao varejo no Brasil — e agora aposta na expansão sustentada de seu ecossistema financeiro como motor de crescimento econômico. Parte do Grupo Negresco, conglomerado paranaense com mais de meio século de presença em setores diversos, a empresa alcança hoje mais de 6 mil pontos de atendimento e presença em 1.800 municípios distribuídos pelos 26 estados brasileiros e o Distrito Federal, credenciando lojistas como correspondentes bancários para viabilizar o crédito diretamente na ponta de venda.

A estratégia, segundo o diretor Antonio Beal, elimina barreiras geográficas e melhora a competitividade do comércio local, especialmente em regiões onde o acesso ao crédito é mais restrito. “A Credipar precisa estar onde o povo está. Quando o crédito chega ao consumidor, o lojista vende mais — e nós atuamos como facilitadores dessas vendas”, afirma. O sistema garante ao varejista pagamento à vista, preservação do capital de giro e proteção contra inadimplência e fraudes, fatores que fortalecem a saúde financeira do setor.

O modelo da Credipar é estruturado exclusivamente na rede de correspondentes, regulada pela Resolução 4.935/2021 do Conselho Monetário Nacional. Para sustentar a operação, a empresa investe continuamente em tecnologia: 70% das análises de crédito são automatizadas e decididas em menos de um segundo, apoiadas por bases de dados robustas acumuladas ao longo de décadas.

Esses mecanismos de agilidade convivem com mesas de crédito humanizadas, voltadas para casos específicos que exigem avaliação personalizada. O equilíbrio entre tecnologia e atendimento qualificado, segundo Beal, ajuda a manter o índice de aprovação saudável, sem abrir mão de segurança ou qualidade regulatória — com atenção a LGPD, prevenção à lavagem de dinheiro e combate ao financiamento ao terrorismo.

Estabilidade da demanda e apoio ao consumo

Embora o perfil do consumidor do crédito no varejo tenha se mantido estável nos últimos anos, o volume de operações segue os ciclos sazonais da economia: datas como Natal, Dia das Mães e Black Friday geram picos expressivos de procura. A empresa também investe em educação financeira em redes sociais e disponibiliza materiais informativos em plataforma digital, em conformidade com as normas do Banco Central.

Para Beal, é no varejo que o crédito manifesta seu maior efeito econômico: “O crédito é motor de desenvolvimento. Ele realiza o sonho de muitos consumidores e, ao mesmo tempo, impulsiona o comércio, a produção e a geração de empregos”, afirma.

Com crescimento orgânico consistente ao longo dos últimos anos, a Credipar projeta continuar expandindo sua presença nacional mantendo os pilares que garantiram sua longevidade: tecnologia, agilidade e parcerias de longo prazo com lojistas. “Temos atenção constante a novas oportunidades, mas sempre com foco na solidez do modelo”, declara o diretor.

Num cenário de oscilação do consumo e margens cada vez mais comprimidas no varejo, o crédito acessível com mitigação de risco pode ser o diferencial para manter lojas abertas, consumidores ativos e a economia em movimento — e é nessa equação que a Credipar aposta para os próximos anos.

Por que a educação financeira é importante para formar crianças responsáveis e empáticas

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Ensinar o valor do dinheiro desde cedo ajuda a preparar cidadãos conscientes

Nos últimos dez anos, cursos, palestras e conteúdos sobre educação financeira para crianças e adolescentes ganharam espaço em eventos, nas redes sociais e em documentos que regem a educação no país, como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) identificou que, em países desenvolvidos, a população possui alto letramento financeiro. Em outras palavras, mantém boa relação com o consumo, com as instituições financeiras e com o planejamento financeiro pessoal, fatores que costumam impulsionar o desenvolvimento econômico desses países.

De fato, aprender a lidar com situações que envolvem dinheiro é uma habilidade útil nos planos individual e coletivo. Essa abordagem, além de preparar melhor as pessoas para cuidar da própria vida financeira, contribui para formar adultos mais responsáveis e empáticos.

Assim como ler e escrever, a educação financeira pode ser ensinada ainda na infância. Para a editora de conteúdo da Aprende Brasil Educação Janile Oliveira, trabalhar essas habilidades com crianças promove não apenas responsabilidade, mas também valores como respeito e solidariedade. “Quando o jovem aprende a se relacionar bem com o dinheiro, percebe que ele é um recurso geralmente limitado e que precisa ser controlado com cuidado. Isso ajuda a desenvolver disciplina e a entender o valor de suas escolhas, um processo que reforça valores como cooperação, responsabilidade e empatia”, explica.

Antes de falar sobre educação financeira, é preciso entender que ela não se limita a dinheiro, contas e maneiras de poupar. Envolve comportamento, consumo, estratégia, organização e cooperação. Por isso, o cotidiano de uma família pode render boas oportunidades, tal como fazer a lista do supermercado, reaproveitar alimentos em uma receita, separar brinquedos para doação ou brincar com jogos que envolvam escolhas e trocas. Em casa, quando fizer sentido, a mesada pode ser uma aliada. Ajustada à realidade da família, ela ajuda a planejar gastos, diferenciar o essencial do supérfluo e valorizar o que já se tem.

Já para pré-adolescentes, recursos como contas-poupança e investimentos simples introduzem noções de rendimento e de funcionamento do mercado. Para Janile, “o importante é que crianças e jovens entendam que o dinheiro é um aspecto da vida e que a educação financeira vai além de valores monetários, pois ela oferece referências para planejar e tomar decisões responsáveis”. Ela acrescenta que, assim como a formação acadêmica contribui para a vida profissional, a formação financeira fornece base para organização e escolhas conscientes.

Educação para a empatia

Especialistas ressaltam que é importante ensinar às crianças e adolescentes que o dinheiro pode ir além do consumo, sendo também fonte de empatia. Nesse sentido, espera-se que eles desenvolvam a capacidade de tomar decisões responsáveis, evitando prejudicar outras pessoas ou a sociedade em si. A partilha e doação podem ser incorporadas ao planejamento financeiro da criança, motivando desde cedo a prática da solidariedade e responsabilidade social. “Cidadania vai além de direitos e deveres, é também a capacidade de olhar para o outro. Muitas vezes, pessoas ao nosso redor precisam de ajuda e, com a educação financeira, a criança aprende que pode ser um ponto de transformação dessa realidade”, ressalta.

Para isso, a especialista defende que o exemplo deve começar também dentro de casa. Assim como em um ambiente empresarial, em que a liderança precisa demonstrar responsabilidade, na educação financeira é interessante que responsáveis e professores sejam referências consistentes. As crianças costumam observar comportamentos e escutar o que os adultos dizem. Se eles falam sobre economia, mas gastam sem planejamento, a mensagem não se sustenta; se eles falam sobre caridade, mas não incentivam ou fazem a doação de roupas e brinquedos, não há exemplo para ser seguido. O ideal é que família e escola caminhem juntas, mostrando, por meio de atitudes, que consumir com consciência é também cuidar do seu próprio futuro e das pessoas ao redor. Investir em educação financeira desde cedo, na escola e em casa, contribui para formar uma próxima geração mais preparada, consciente, autônoma e pautada em valores como responsabilidade, empatia e cooperação.