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Brinquedos educativos são aposta para presentear crianças no Natal

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Data é oportunidade para variar nos presentes de fim de ano; veja sugestões

O Natal é uma ótima oportunidade para sair do óbvio e escolher presentes que estimulam habilidades e tornam o dia a dia mais lúdico. Entre as sugestões em alta para este ano estão os brinquedos educativos da Dipedu, marca da BRW Suprimentos, que incluem aprendizado e diversão por meio de jogos, atividades e materiais pedagógicos.

Lançada em 2024, a Dipedu ampliou o portfólio neste ano e já reúne mais de 100 brinquedos e jogos educativos feitos para estimular capacidades cognitivas, motoras e sociais em crianças de diferentes idades, incluindo as neurodivergentes. Os produtos utilizam materiais seguros e funcionais, como madeira ecologicamente correta e sem farpas, EVA leve e lavável, e plástico resistente.

Muitos deles também são aplicados em contextos terapêuticos por pais, educadores e profissionais. Para tornar a identificação mais acessível, a BRW passou a incluir um selo inclusivo nas embalagens dos itens indicados para crianças com TEA, TDAH e TOD e demais espectros.

A seguir, algumas opções de presentes educativos e inclusivos para este Natal:

Jogo Nomeando as Emoções

Jogo de cartas magnéticas para crianças não verbais, que ajuda os pequenos a identificarem e expressarem emoções por meio de figuras, cores e nomes. As cartas podem ser fixadas em superfícies metálicas, tornando o processo de aprendizado mais interativo e visual.

EVA Equilibristas

Brinquedo em EVA atóxico, macio e lavável. O objetivo é empilhar o maior número possível de peças, estimulando a coordenação motora, o raciocínio lógico e a resolução de problemas.

EVA Hora do Banho

Peças em EVA macio e lavável que podem transformar o banho em uma oportunidade de aprendizado. Disponíveis em temas como dinossauros, carros, sereias e unicórnios.

Controle das Cores

Jogo de raciocínio que desafia a organizar bolinhas conforme a sequência das cartas sem fazer movimentos na diagonal. Divertido para também adultos, estimula o raciocínio, a atenção e a memória.

Projetor de Desenho

Permite desenhar a partir de imagens projetadas sobre papel. Estimula a coordenação motora fina, a imaginação e o desenvolvimento artístico. O kit inclui dois discos com 7 desenhos cada e seis canetinhas coloridas.

Cutebot – Robô de Madeira Articulado

Robô articulável feito em madeira, conectado por elásticos resistentes, que pode ser transformado em um cubo. Estimula a coordenação motora fina, a paciência e o raciocínio lógico-espacial.

Labirinto magnético – Fábrica de sorvete

Tabuleiro fechado com tampa transparente e trilhas labirínticas. A criança utiliza uma caneta magnética para conduzir as bolinhas de acordo com a cor do pote, estimulando a concentração, a memória, a percepção visual, números, quantidades e a resolução de problemas.

Sobre a BRW Suprimentos

Há 16 anos, a BRW Suprimentos tem se destacado ao oferecer soluções inovadoras e criativas para os segmentos educacional, corporativo e artístico, inspirando e despertando a criatividade nas pessoas. Com atuação no Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai, a marca paranaense é referência no mercado, oferecendo produtos que antecipam as tendências. O portfólio atual conta com mais de 2 mil itens disponíveis em mais de 20 mil pontos de venda.

Artesã transforma vivência caiçara em exposição que preserva saberes e valoriza o território

Mostra uniu elementos naturais, resina artística e novas técnicas para contar a história cultural de Pontal do Paraná

A preocupação com a preservação da cultura caiçara e a valorização dos saberes tradicionais do litoral do Paraná  foram temas da exposição “O Caiçara no Mapa”, idealizada e produzida pela artesã, artista e produtora cultural Josiane Simonett. Curitibana de nascimento, ela mora há cinco anos em Pontal do Paraná e, desde então, passou a se envolver diretamente com a cultura local, transformando vivências em arte.

Especialista em artesanato em resina, Josiane atua também como formadora e já capacitou mais de mil artesãos na técnica. A partir de uma experiência vivida em um acampamento de pescadores artesanais, surgiu a inspiração para criar peças autorais que combinam resina artística com elementos naturais do litoral, como areia, conchas, madeira e fibras naturais.

“ Desde que cheguei ao litoral tenho me envolvido profundamente com essa cultura. Acredito que é fundamental preservar e contar a história de um lugar, das famílias e dos saberes que existem ali”, afirma a artesã.

Todas as peças expostas foram produzidas por Josiane, enquanto o material fotográfico apresentado na mostra também nasceu dessa vivência junto aos pescadores. Segundo ela, o objetivo vai além da estética.

 “O caiçara tem uma história linda de território e pertencimento. Mesmo em meio à modernidade, existem tradições que resistem, como o artesanato, o lanço da tainha e pratos típicos como a cambira. A arte pode ser uma forma de manter tudo isso vivo”, destaca.

Na exposição, o uso de elementos naturais dialogou com o artesanato contemporâneo e mostrou como novas técnicas podem ser aplicadas como ferramentas de valorização regional. “Quando usamos a resina junto com materiais do próprio território, conseguimos criar peças que preservam memórias, histórias e identidades”, explica.

A exposição  aconteceu entre os dias 5 e 12 de dezembro, na Casa da Cultura do Jardim Primavera, no mini auditório Primavera, no município de Pontal do Paraná. A proposta teve como objetivo valorizar a cultura caiçara, os territórios tradicionais e os saberes locais, por meio de uma exposição artística que integrou resina e elementos naturais associados ao litoral paranaense.

Festas de fim de ano ampliam demanda por transporte e criam oportunidade de renda para motoristas

O fim de ano é considerado uma alta temporada para o transporte por aplicativo no Brasil. Com confraternizações corporativas, encontros familiares e festas de Réveillon, a procura por viagens cresce de forma expressiva e altera o comportamento da mobilidade nas grandes e médias cidades. Essa dinâmica afeta toda a cadeia: amplia o fluxo de passageiros, eleva o número de viagens e incentiva mais motoristas a operar no período.
O comportamento do usuário também muda. Muitos optam por não dirigir após eventos ou evitam deslocamentos longos em horários de maior movimento, o que reforça o papel do transporte por aplicativo como alternativa segura. Para quem trabalha no volante, dezembro se transforma em um momento estratégico: mais chamadas, maior volume de deslocamentos noturnos e rotas corporativas adicionais criam um ambiente favorável para ampliar ganhos antes da virada do ano.
Esse cenário também se reflete no transporte corporativo, que acompanha o ritmo acelerado das empresas em dezembro. Turnos extras, escalas especiais, confraternizações internas e viagens operacionais aumentam a demanda por deslocamentos. A Autonomoz, que atua em 175 cidades conectando empresas a motoristas por meio de uma plataforma própria, observa esse movimento anualmente.
“O fim de ano é um período em que as operações corporativas se intensificam. As empresas ampliam agendas, organizam eventos e precisam garantir deslocamentos regulares e seguros para suas equipes. Para os motoristas, isso significa trabalhar com previsibilidade, rotas definidas e passageiros cadastrados”, afirma Leandro Farias, CEO da Autonomoz.
Farias explica que a estrutura da plataforma favorece profissionais que desejam aproveitar o pico do período. As viagens corporativas oferecem embarques programados, rotas intermunicipais e informações claras sobre ganho antes da aceitação, o que permite organizar melhor a rotina. Além disso, a empresa utiliza videotelemetria embarcada, atendimento humano 24 horas e suporte em tempo real às viagens, recursos que reforçam segurança em um mês marcado por deslocamentos mais intensos e maior circulação noturna.

Como ingressar na Autonomoz
Com o aumento das viagens, o período também atrai interessados em começar a atuar como motoristas parceiros. Leandro Farias explica que, para integrar a rede da Autonomoz, é necessário atender a alguns critérios básicos: ter 18 anos ou mais, possuir carteira de motorista (CNH) categoria B com EAR, apresentar foto de perfil visível, utilizar celular Android e conduzir um veículo com até oito anos de fabricação e documentação atualizada. Caso o carro seja alugado ou emprestado, basta apresentar um contrato ou termo de cessão autenticado.
O processo de ingresso inclui o envio de dados pelo formulário, validação por parte da equipe da empresa, cadastro na plataforma, vistoria do veículo e instalação do aplicativo. O CEO da Autonomoz reforça, ainda, que trabalha com suporte 24h, seguro APP (Acidentes Pessoais a Passageiros) obrigatório, pagamentos recorrentes e informações claras sobre ganho antes da aceitação da rota, sem taxas ocultas.
Assim, para quem busca complementar a renda ou iniciar uma nova etapa na mobilidade, a combinação entre demanda ampliada, viagens corporativas e maior previsibilidade tende a transformar o mês em uma oportunidade relevante.
“Dezembro sempre será um mês forte para quem trabalha com transporte. A economia pulsa mais rápido e as empresas dependem de operações seguras para fechar o ano. Quando o motorista entende esse movimento, ele se posiciona melhor e aproveita esse momento de forma estratégica”, conclui Farias.

Pedalar, suar e sorrir: por que o spinning segue conquistando adeptos

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Entrar em uma sala de spinning é, para muita gente, como atravessar uma porta para um novo estado de energia. Luzes vibrantes, música pulsante, ritmo envolvente, e uma sensação imediata de que ali começa um treino que transforma corpo e humor. A atividade, que se tornou uma das mais requisitadas do universo fitness, combina alta queima calórica com baixo impacto articular, fortalecendo pernas, glúteos e abdômen enquanto melhora a capacidade cardiorrespiratória. Tudo isso em uma bicicleta estacionária que, paradoxalmente, leva o aluno muito mais longe do que ele imagina: na autoestima, na disposição e na sensação de bem-estar alimentada por endorfina.

Esse encanto não é por acaso. O spinning reúne estímulo físico e mental em um formato dinâmico, divertido e acessível para diferentes idades. A cada pedalada, há ganhos concretos: melhora na circulação sanguínea, redução de colesterol e glicose, menor risco de lesões e até diminuição da celulite, graças à combinação de esforço muscular e aumento do fluxo sanguíneo local. É uma modalidade que, quando bem conduzida, equilibra intensidade e autonomia, sem perder o clima contagiante que faz cada aula parecer um evento.

A experiência Force One: imersão, tecnologia e liberdade para pedalar

A partir dessa atmosfera envolvente, a rede Force One desenvolveu seu próprio conceito de aula: o Force Spinning Tech, uma modalidade virtual ministrada pelos melhores professores da rede, disponível em diversos horários do dia nas salas exclusivas de spinning. Tudo começa no telão, instalado em frente às bicicletas dos alunos, de onde o professor comanda a sessão, ao som de uma trilha sonora pulsante para incentivar a todos. Com duração de até 25 minutos, o treino une alta queima calórica, tonificação muscular, estímulo cardiorrespiratório e uma dose generosa de diversão, sendo embalado pela estrutura moderna das unidades.

Mas na Force One, a proposta vai além da simples pedalada e os exercícios embalados ao som das músicas que mantêm em alta o pique da aula. Outros detalhes que ajudam nos treinos: as salas são propositalmente escuras, com iluminação cênica exclusiva, feita para criar um clima de show, enquanto o som marca o ritmo e convida à imersão completa. “A batida define o ritmo da pedalada. Tem aluno que fecha os olhos. Outro dança com os ombros. Todo mundo se move, mas sem competição”, explica o educador físico Augusto Lacerda. A lógica é clara: quem encontra liberdade para modular o próprio treino descobre também mais autonomia, um dos pilares da motivação autêntica.

Esse ambiente acolhedor favorece a participação de públicos muito diferentes. Augusto vivencia isso diariamente. “Já dei aulas de spinning com adolescentes e idosos na mesma turma. Todos pedalando juntos, cada um com sua carga, no seu tempo. E sorrindo”, conta. Para ele, a inclusão não está apenas em permitir diferentes ritmos, mas em fazer cada aluno se sentir capaz. Ajustar a intensidade ao corpo, à história e ao momento de cada um fortalece a sensação de competência e, consequentemente, a autoconfiança.

Mas há um fator que pesa tanto quanto o estímulo físico: o vínculo criado dentro da sala. “Quando o aluno se sente acolhido pelo ambiente e pelo grupo, ele quer voltar”, afirma Augusto. Esse sentimento de pertencimento, mesmo em uma atividade que, na teoria, é individual, faz com que as pessoas se conectem entre si e, por tabela, com seus próprios objetivos.

O poder das aulas coletivas: ciência confirma benefícios extras

E essa percepção não é apenas testemunhada durante os treinos, de forma empírica. A ciência tem reforçado a força das atividades em grupo, especialmente no caso do spinning. Um estudo conduzido em 2023 pela University of New England College of Osteopathic Medicine, nos Estados Unidos, avaliou os impactos emocionais e físicos de praticantes que se exercitavam individualmente e de pessoas que frequentavam aulas coletivas.

Os resultados foram claros: quem participava das aulas em grupo relatou níveis significativamente menores de estresse e uma maior qualidade de vida física, mental e emocional, superando largamente os que treinavam sozinhos. Já o grupo sem exercício não apresentou mudança em nenhuma das medidas avaliadas.

O estudo reforça que, embora qualquer forma de atividade física traga benefícios, o apoio social encontrado nas aulas coletivas pode encorajar as pessoas a se esforçarem mais, a obter melhores resultados e até a transferir o impacto emocional positivo para o restante do dia. A sensação de pertencimento, a motivação compartilhada e o humor elevado após o treino ajudam a manter a regularidade, transformando a experiência de exercício em algo prazeroso e sustentável.

Na Force One, onde a música, o ambiente e o suporte do professor criam uma experiência marcante, esses efeitos aparecem de forma ainda mais evidente. “O aluno não vem só para pedalar. Ele vem para se sentir bem”, resume Augusto. E é exatamente essa combinação de emoção, movimento e conexão que torna o spinning uma das práticas mais completas do universo fitness.

Sobre a Force One

A Force One nasceu em 2017, em Cianorte (PR), com uma proposta clara: acolher diferentes perfis de alunos, oferecendo estrutura de qualidade e preços acessíveis, sempre com foco na experiência do usuário. O que começou como um projeto regional cresceu de forma acelerada. Hoje, a rede está consolidada como uma das maiores do Sul do Brasil, somando 19 academias e mais de 35 mil alunos ativos.

Em 2025, a marca inaugurou três novas unidades e planeja encerrar o ano com 20 endereços. Com áreas amplas de musculação, equipamentos modernos de cardio, salas climatizadas e vestiários com chuveiros aquecidos, a Force One investe em tecnologia e praticidade como diferenciais. O portfólio inclui mais de dez modalidades, entre elas Pilates One, Black Hiit, Force Fight e o próprio Force Spinning Tech.

Toda a experiência é integrada ao Force One App, que reúne treinos, acompanhamento nutricional e histórico de desempenho, ampliando o vínculo com o aluno dentro e fora da academia.

Com essa união de estrutura, acolhimento e inovação, a Force One reforça seu compromisso com a saúde, o bem-estar e o prazer de treinar. São valores que se refletem em cada pedalada.

Da rua para o meio bilhão de reais: como um catador de papel se transformou em empresário

A história do londrinense Sérgio Fagundes, empresário do ramo de reparo, manutenção e fabricação de grandes máquinas da indústria, é digna de livro ou filme. Na infância, sonhou em trabalhar como eletricista quando auxiliou a família na lavoura e depois como catador de papel no interior do Paraná. Atualmente, dono da Insight Energy, empresa referência em Engenharia Mecânica, tem mais de 500 clientes e com uma carteira de meio bilhão de reais.

Desde pequeno, o olhar empreendedor de Sérgio esteve aguçado. Diante de um fenômeno climático que modificou a vida de milhares de agricultores, a geada negra de 1975, em Londrina, o menino percebeu que a vida poderia melhorar com o estudo e com um olhar diferente para as oportunidades.

“Eu tinha de 3 a 4 anos, e tenho ainda essa imagem, pois muita gente perdeu dinheiro. O café demora para produzir, e de um dia para o outro, a plantação acabou. Meu pai trabalhava na roça e viemos para a cidade para ser auxiliar de serviços gerais de uma companhia de Londrina. A vida mudou, na roça tem muita fartura”, recordou Sérgio, o filho mais velho da família com mais sete irmãos.

Inquieto na busca de colaborar financeiramente em casa, o menino de 10 anos começou a buscar recursos na rua. Deu início a jornada recolhendo papel, diferente da maioria dos coleguinhas da escola que tinham tênis e roupa de marca famosa. “O que eu ganhava no dia, eu comprava alimento para casa. Um quilo de arroz, feijão e isso ajudava. Eu usava o kichute (tênis brasileiro muito popular nas décadas de 1970 e 1980, conhecido por sua durabilidade e preço acessível), e lembro que perguntei para um amigo sobre o trabalho do pai dele. Ele respondeu que o genitor trabalhava como eletricista de uma empresa da cidade. Eu não tive dúvida, falei que seria eletricista quando crescesse. A partir disso, comecei a fazer curso profissionalizante de revistas”, disse Sérgio.

Mais de 60 cursos e carreira em uma única empresa

Entusiasta em aprender e ensinar aqueles que desejavam, Sérgio virou referência até mesmo para profissionais formados e com experiência na engenharia. Aos 18 anos, conseguiu o primeiro emprego como auxiliar de oficina na Nishi, empresa tradicional de Londrina. Com um ano no trabalho, buscava fora da firma oportunidades de crescer, e chegou a pedir a conta ao imaginar que não conseguiria atingir a meta de usar um crachá escrito eletricista.

“Comecei como auxiliar de oficina trabalhando com jato de areia. É um serviço agressivo, e hoje é proibido pelo Ministério do Trabalho (pode desenvolver câncer no pulmão). Fiquei quase um ano, mas busquei melhoria no processo e treinei outro colega. Eu subi para outro setor da fábrica e gostei de ensinar. Depois de um ano, pedi a conta para o meu chefe, pois não consegui chegar na função de eletricista. Ele ficou preocupado e me colocou na função que tanto sonhava. Não parei de estudar fazendo cursos no Senai e no Senac. No total foram 65”, contou o londrinense.

O domínio das atividades seja de projetos, manutenção e segurança, levou Sérgio para a nobre arte de ensinar, qualificando mais de 500 pessoas na profissão. E detalhe: ele entrou na sala de aula como professor substituto, sem deixar de trabalhar na empresa que lhe deu a primeira chance. “Fui cobrir aulas de um amigo no Senai. Era para ser uma semana, e fiquei 4 anos, formando mais de 500 profissionais. Eu estava com quase 30 anos e estive sempre na mesma empresa, só tive um emprego de carteira assinada. Foram 20 anos, ali foi minha escola”, valorizou Sérgio.

Do zero ao meio bilhão

Atento ao mercado e pensando em dar o famoso “pulo do gato” na carreira, Sérgio adquiriu um equipamento que avalia as condições de peças importantes dentro de um processo industrial, uma espécie de scanner, comum no ramo automotivo. Um dos apoiadores do projeto, foi o chefe na Nishi, o Hamilton Iranaga. No entanto, a parceria não foi para frente, pois Sérgio queria dar um passo mais ousado.

“Eu sabia o que precisava, me associei ao CREA-PR, e consegui o atestado de capacidade técnica, um documento que comprova a experiência e competência de uma empresa ou profissional em realizar determinados serviços ou fornecer produtos. Com esse acerto técnico, dei o pontapé inicial de participar de licitações públicas com escalada de crescimento financeiro. Além disso, trouxe profissionais capacitados como meu irmão, técnico em eletrotécnica, administradores e fomos crescendo. A Insight Energy está com 15 anos, saindo do zero com faturamento atual de 6 a 7 milhões por mês, ano passado fechamos com 75 milhões, e previsão para R$ 100 milhões de reais para 2025. Temos meio bilhão em carteira para performar para fazer acontecer”, informou o filho de produtor rural.

A Insight Energy também evoluiu. Além de reparar as máquinas que estão com problemas, também é fabricante de geradores para usinas e manutenção de turbinas hidráulicas. A empresa conta com mais de 300 colaboradores, entre eles, 50 engenheiros. “Passei por dificuldades, mas nunca pensei em desistir. Eu cresci tecnicamente, e vejo que não estamos 100% prontos. Não basta ser apenas empreendedor, é preciso conhecer outros setores. O mundo não é fácil, mas às vezes falta conhecimento. A trajetória da sua vida quem faz é você”, completou Sérgio Fagundes, o eletricista de bilhão.

Companhia faz bem: Senior Cohousing ajuda a prevenir depressão e aumenta a longevidade

À medida que o tempo passa, muitas pessoas percebem que o silêncio dentro de casa cresce junto com os anos. A rotina muda, os encontros ficam mais raros e aquilo que antes preenchia os dias, como o trabalho, os filhos e as conversas na vizinhança, já não são tão presentes.

Para uma parte significativa da população acima dos 50 anos, essa mudança traz um sentimento difícil de nomear, mas fácil de sentir através das reflexões sobre o peso da solidão que se insinua nos gestos mais simples, a falta de contato com as pessoas e a própria utilização do tempo. A falta de companhia abre as portas para a tristeza e apatia, que podem evoluir para problemas psíquicos. E é justamente nesse ponto que diferentes pesquisas sobre envelhecimento chegam a uma mesma conclusão: conviver faz bem.

A Pesquisa Nacional de Saúde, do IBGE, mostra que a depressão tem avançado entre pessoas acima de 60 anos, com prevalência de 13,2% na faixa de 60 a 64 anos. Muitos desses sintomas passam despercebidos porque se confundem com transformações naturais da idade, mas frequentemente estão relacionados ao isolamento.

O antídoto para a solidão, contudo, pode ser mais simples do que parece. Em muitos casos, a convivência social por meio de pequenos encontros, conversas rápidas ou atividades compartilhadas já traz efeitos positivos, pois ajuda a manter o corpo e a mente em movimento.

Sob o viés científico, a participação social está ligada a melhor função cognitiva, menor incidência de sintomas depressivos, mais autonomia nas atividades diárias e menor mortalidade entre pessoas idosas. É mais um fator de proteção para a saúde e bem-estar, comparável em importância à prática de exercícios ou à adoção de hábitos alimentares saudáveis.

Mas, na prática, como a melhor idade pode conviver bem? A resposta tem sido explorada em diferentes iniciativas ao redor do mundo, que buscam criar ambientes onde os vínculos acontecem de forma espontânea e cotidiana. Entre essas experiências, um modelo chamado de “Cohousing” tem ganhado destaque ao unir privacidade, autonomia e vida coletiva.

Cohousing: um caminho para envelhecer com vínculos
O Cohousing surgiu na Dinamarca nos anos 1960 como alternativa para pessoas que buscavam viver com mais colaboração e menos isolamento. O modelo combina moradias privativas e espaços comuns que estimulam encontros cotidianos, atividades compartilhadas e decisões tomadas em grupo. A proposta é que essa convivência mais estruturada crie uma rotina ativa e reforce o senso de pertencimento dos moradores, fatores que estudos internacionais relacionam ao menor risco de depressão e maior autonomia na maturidade.

A arquiteta Tania G. Kopruszinski, que pesquisa alternativas de vida colaborativa para a maturidade, observa que o Cohousing resgata algo que sempre esteve presente nas relações humanas: “A convivência sempre fez parte da vida em comunidade. O que o cohousing faz é reorganizar isso de maneira consciente”, afirma. Para ela, a força do modelo está no equilíbrio entre independência e proximidade. “Cada pessoa tem seu espaço, sua casa privativa, mas sabe que existe alguém por perto. E esse equilíbrio faz bem para a saúde emocional”.

Pesquisas realizadas em cohousings dinamarqueses mostram que moradores vivem, em média, de sete a oito anos a mais, usam menos medicamentos e procuram menos serviços médicos. Afinal, viver perto, dentro desse formato, funciona como uma rede de apoio cotidiana.

Uma experiência que ganha forma em Curitiba
No Brasil, o interesse por moradias colaborativas cresceu nos últimos anos, especialmente entre pessoas acima dos 50 anos que desejam ter autonomia sem abrir mão da companhia. Em Curitiba, o Vilarejo Senior Cohousing nasce desse movimento. Idealizado por um grupo que busca envelhecer com mais propósito e menos solidão, o projeto prevê moradias individuais e espaços compartilhados pensados para estimular convivência e cuidado mútuo.

Tania, que é uma das idealizadoras dessa iniciativa curitibana, explica que o Vilarejo foi pensado para criar uma rotina que mantenha corpo e mente ativos. “Muita gente chega aos 50, 60 querendo continuar independente, mas não quer envelhecer só. Aqui, a convivência não é imposição. Ela acontece porque faz sentido”, afirma. Para ela, esse formato permite que cada pessoa redescubra talentos, aprenda novas atividades e participe de uma vida comunitária que dá ritmo aos dias.

No Cohousing os vizinhos se conhecem, convivem com harmonia e cada um leva o compromisso de dar atenção aos outros e de trabalhar em conjunto para que tudo funcione da melhor maneira para todos os moradores.

A Casa Comum será o centro dessa experiência, pois será ali o local compartilhado para refeições, oficinas, rodas de conversa, atividades físicas e culturais. Hortas e jardins completam o cotidiano e tudo funciona como espaço de aprendizagem.

O modelo de organização, convivência e decisão seguirá princípios da sociocracia, que pela autogestão dos envolvidos substitui a votação tradicional pelo consentimento. Neste sistema, as responsabilidades são atribuídas de acordo com as habilidades de cada morador: quem gosta de jardinagem cuida das plantas; quem se identifica com cultura, organiza eventos; quem tem facilidade com números, apoia o financeiro.

“Queremos construir um ambiente de escuta e cooperação. Cada decisão é tomada em conjunto, desde a cor das paredes até o planejamento da horta. A ideia é viver em comunidade, e não em condomínio. Quando cada um contribui com o que sabe e essa contribuição é considerada e valorizada, a comunidade floresce e as pessoas se mantêm mental e socialmente ativas”, afirma Tania.

Segundo ela, esse envolvimento transforma o Vilarejo em algo além de uma propriedade, de um projeto arquitetônico ou de um condomínio. “É um jeito de viver a maturidade em comunidade, com propósito e bem-estar”, conclui a arquiteta.
Projeto

O projeto prevê 20 casas de 60, 80 e 100 metros quadrados, todas térreas e adaptadas. Cada morador terá sua residência privativa, mas compartilhará espaços como a Casa Comum e ampla área externa de convivência.

Serviço – Vilarejo Senior Cohousing Curitiba
📍 Local: Santa Felicidade – Curitiba (PR)
🏠 20 casas privativas, com áreas compartilhadas e gestão sociocrática
👥 Público: pessoas a partir de 50 anos
🗓 Previsão de entrega: 2028

Para mais informações, acesse o Instagram: @vilarejocohousing

Mercado de alto padrão cresce em Curitiba e impulsiona novos perfis de empreendimentos

O mercado de imóveis de luxo em Curitiba vive um momento de expansão contínua, como revela a mais recente pesquisa da Brain Inteligência Estratégica sobre o panorama dos lançamentos residenciais na capital. Segundo o estudo, a fatia de novos empreendimentos de alto padrão praticamente dobrou nos últimos cinco anos: passou de 6,6% em 2020 para 12,5% até julho de 2025. A tendência é de que o segmento alcance números ainda mais expressivos até o fim do ano.
O levantamento aponta, ainda, o fortalecimento dessa categoria como protagonista no setor imobiliário curitibano, impulsionada pela mudança de estratégia de diversas construtoras e pela atualização das diretrizes de uso e ocupação do solo, que abriu novas possibilidades de desenvolvimento.
A Pride Construtora ajuda a reforçar essa tendência de expansão contínua do segmento premium na capital paranaense apontada pela pesquisa. A construtora aposta em projetos que combinam sofisticação, arte, funcionalidade e valores competitivos dentro do universo de luxo. Exemplo disso é o Augen, no bairro Ecoville, lançado em 2024 com preços entre R$ 694 mil e R$ 1 milhão, uma oferta que se destaca em uma região onde imóveis semelhantes ultrapassam facilmente a marca de R$ 2 milhões.
Atratividade
Além de adotar a arte como elemento central do projeto, o Augen estabeleceu parceria com o artista paranaense André Mendes, que desenvolveu um painel exclusivo para o empreendimento. O conceito se estende a esculturas em praças suspensas, obras distribuídas nas áreas comuns e um hall que reúne quadros e mobiliários assinados. “Escolhemos o nome ‘Augen’, que significa ‘olhar’ em alemão, porque traduz a essência do empreendimento: é um convite a observar a qualidade de vida em cada detalhe”, explica a diretora comercial da Pride, Vevianne Jacques. “A arte está presente no cotidiano dos moradores, enquanto a estrutura do condomínio oferece conforto e praticidade, com academia completa, salão de festas gourmet, piscina coberta e espaços de convivência com paisagismo que resgatam a atmosfera do Ecoville.”
Os apartamentos, de dois ou três quartos com suíte, foram pensados para aproveitar cada metro quadrado de forma inteligente, garantindo funcionalidade, amplitude e iluminação natural. “É uma proposta que atende tanto famílias em busca de bem-estar quanto investidores atentos ao potencial de valorização da região. Morar no Ecoville nessa faixa de preço é algo cada vez mais raro”, completa Vevianne.
Exclusividade
Outro empreendimento da Pride que reforça o posicionamento da empresa no segmento de alto padrão em Curitiba é o Audace. Ele ficará localizado no bairro Rebouças, em uma área estratégica da região central, próxima às ruas Brasílio Itiberê, Alferes Poli e 24 de Maio, o que está fazendo do bairro uma das joias promissoras de novos projetos imobiliários para o segmento premium. Aliás, a localização no anel central é apenas uma das características especiais dessa região. Antes ocupado por lojas comerciais e residências, o bairro vem mostrando potencial para passar por uma nova etapa de ocupação urbana, capaz de integrar projetos como o Audace, que reúne arquitetura de alto padrão conectada ao cotidiano urbano de toda a região.
Com avenidas largas e reformuladas, que ajudam a dar acesso fácil e rápido para amplas partes da capital do Paraná, o Rebouças torna-se, portanto, a bola da vez para projetos imobiliários que ditam novas tendências para moradias de alto padrão. “O Audace foi desenhado para quem busca viver seus melhores momentos com tranquilidade, em um ambiente que alia modernidade, estética e funcionalidade”, comenta Vevianne.
Entre os diferenciais tecnológicos, o Audace traz portaria autônoma com biometria integrada a aplicativo, sistema de eclusa para controle de acesso de pedestres, câmeras de segurança inteligentes, fechaduras digitais e monitoramento perimetral. Nos interiores, a utilização de paredes em drywall permite maior flexibilidade na personalização das plantas, reforçada pela consultoria Pride Decor, que auxilia os moradores a adequarem os espaços às suas preferências.
Sustentabilidade
As unidades do Audace variam entre dois quartos (61,10 m² a 61,35 m²) e três quartos (74,07 m² a 74,55 m²), todas com sacada e churrasqueira. Na cobertura, outro diferencial: a capacidade de abrigar apartamentos duplex. Já nas áreas comuns, o projeto reúne espaço gourmet, academia, brinquedoteca, bicicletário, pet care com acesso independente e um sistema de iluminação planejado para reduzir o consumo energético. A sustentabilidade também está presente no projeto, dispondo de painéis fotovoltaicos, sensores de presença, aproveitamento de água da chuva e infraestrutura para carros elétricos.

Biomédicos têm 5 vagas no concurso público da Sesa

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Biomédicos têm 5 vagas no concurso público da Sesa

Conquista inédita representa um marco para a categoria e reforça o papel essencial do biomédico na saúde pública do Paraná

Pela primeira vez na história do Paraná, os biomédicos foram inseridos no concurso público da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). O Edital 265/2025-DRH/SEAP contempla 641 vagas de nível técnico e superior para contratação imediata e cadastro de reserva, com salários que podem chegar a R$ 10,8 mil. As inscrições podem ser feitas do dia 14 de janeiro até 12 de fevereiro de 2026.

Das 641 vagas, 325 são para Promotor de Saúde Profissional que envolve as seguintes profissões: administrador, analista de sistemas, arquiteto, assistente social, biólogo, biomédico, contador, economista, enfermeiro, engenheiro agrônomo, engenheiro civil, engenheiro eletricista, engenheiro mecânico, farmacêutico, físico, fisioterapeuta, médico, médico hematologista, médico do trabalho, médico psiquiatra, médico veterinário, nutricionista, psicólogo e odontólogo.

As orientações sobre o processo seletivo podem ser acompanhadas pelo site da Fundação de Apoio à Faculdade Estadual de Educação, Ciências e Letras de Paranavaí (Fafipa), órgão responsável pela execução do concurso. O último concurso para a área ocorreu em 2016.

Conquistas inéditas

A inclusão dos biomédicos no concurso da Sesa foi autorizada pela Lei nº 21.356, de 3 de janeiro de 2023, sancionada pelo Governador do Paraná, Ratinho Júnior. A decisão garante mais eficiência e qualificação aos serviços públicos prestados à população, uma vez que os biomédicos são capacitados para realizar análises clínicas, toxicológicas, biologia molecular ou genética, diagnóstico laboratorial, diagnóstico por imagem, aperfeiçoamento de epidemiologia, entre outras funções gerenciais e administrativas inerentes à profissão.

“Ao todo, serão 5 oportunidades inéditas para atuação dos biomédicos na rede pública estadual. Essa conquista é resultado de esforços contínuos para ampliar a participação da categoria nas políticas públicas de saúde e representa um avanço significativo para a valorização da categoria no âmbito estadual”, explica o presidente do Conselho Regional de Biomedicina do Paraná 6ª Região (CRBM6), Thiago Massuda.

Além da inclusão em concursos, os biomédicos também foram inseridos no quadro de servidores públicos municipais e em universidades públicas do Paraná. “Estamos orgulhosos com essas conquistas, que são muito importantes para a categoria e para a sociedade como um todo. Foram cerca de três anos de intensa dedicação, perseverança e inúmeras reuniões com as lideranças estaduais como o Secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, e César Neves; diretor geral da Secretaria de Saúde do Estado do Paraná. Agora, colhemos os frutos desses trabalhos”, conta a vice-presidente do CRBM6, Daiane Pereira Camacho.

Sobre o CRBM6

O Conselho Regional de Biomedicina do Paraná 6ª Região (CRBM6) é uma Autarquia Federal com jurisdição no Estado do Paraná.

A entidade é formada por 5.902 profissionais. A sede fica em Curitiba e as delegacias regionais estão em Campo Mourão, Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, União da Vitória, Guarapuava, Umuarama, Guaíra, Ponta Grossa e Paranavaí.

Os biomédicos atuam em mais de 30 atividades ligadas à saúde tais como acupuntura, análises clínicas e ambientais, bromatológicas [avalia a qualidade dos alimentos], auditoria, banco de sangue, biofísica, biologia molecular, bioquímica, citologia oncótica, embriologia, estética, farmacologia, fisiologia, genética, hematologia, histologia, imunologia, imagenologia, informática da saúde, microbiologia, microbiologia de alimentos, monitoramento neurofisiológico transoperatório, parasitologia, patologia, perfusão, psicobiologia, radiologia, reprodução humana, sanitarista, saúde pública, toxicologia, virologia e outras áreas.

Fim de ano não pode ser o fim de uma vida: fogos, estresse e riscos invisíveis para cães e gatos

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Fim de ano não pode ser o fim de uma vida: fogos, estresse e riscos invisíveis para cães e gatos

Veterinária alerta para os impactos das festas de fim de ano nos animais de estimação e reforça importância da prevenção antecipada

Enquanto a chegada do fim de ano é sinônimo de celebração para muitas pessoas, para cães e gatos ela pode representar um momento de medo intenso, desorientação e até risco de morte. Apesar da proibição ou restrição de fogos de artifício com estampido em diversas cidades brasileiras, a prática ainda persiste e traz consequências graves para os animais. Além do barulho extremo, há mudanças de rotina, agitação, luzes intensas, cheiros diferentes e um ambiente geralmente pouco previsível para os pets.

A médica-veterinária Farah de Andrade, consultora da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, explica que a audição de cães e gatos é muito mais sensível do que a dos humanos. Enquanto ouvimos até 20.000 Hz, os cães captam frequências de 60.000 Hz e os gatos, até 85.000 Hz. Na prática, isso significa que os sons dos fogos são percebidos como explosões intensas, abruptas e ameaçadoras. “A gente celebra, mas eles não entendem. Para um pet, fogos são ameaça, não comemoração. E se o fim de ano termina com trauma ou morte, estamos celebrando o quê?”, questiona.

Segundo a veterinária, a exposição a esses estímulos pode desencadear tremores, tentativas de fuga, agressividade, convulsões, automutilação, intercorrências em pacientes com comorbidades e até óbito.

Prevenção é a chave

A recomendação da especialista é que os tutores não deixem para agir na última hora. “O ideal é começar o preparo com dias de antecedência. Isso inclui desde a dessensibilização sonora até a avaliação veterinária para identificar o nível de ansiedade do animal”, explica Farah.

A dessensibilização sonora consiste em acostumar gradualmente o animal a sons semelhantes aos dos fogos, sempre os associando a experiências positivas, como brincadeiras, petiscos e carinho. Ainda assim, uma consulta com o médico-veterinário é indispensável para avaliar o grau de ansiedade do animal e considerar a indicação de medicamentos naturais ou controlados.

Florais de Bach, nutracêuticos e fitoterápicos, como valeriana, kawa-kawa, passiflora, L-triptofano e melatonina são algumas opções naturais com ação calmante que podem ser manipuladas em formatos facilitados, como biscoitos, glóbulos ou molhos saborizados.

“Animais muito ansiosos, ou com condições clínicas específicas, podem precisar de medicamentos controlados. Nesse caso, a manipulação é uma alternativa segura porque permite adequar a dosagem com precisão ao peso do animal e ao tempo de uso, além de facilitar a aceitação com formas farmacêuticas palatáveis, especialmente importantes no caso dos gatos”, complementa Farah.

No dia da celebração, manter o pet dentro de casa, em local seguro e tranquilo, com portas e janelas fechadas e acesso a itens familiares, como brinquedos e roupas com o cheiro do tutor, além do uso de difusores com feromônios sintéticos no ambiente (mas fora do alcance dos animais) ajuda a minimizar o impacto. Sons ambientes, como TV ou música, também auxiliam a disfarçar o ruído dos fogos. Se possível, o ideal é que o animal não fique sozinho, já que a presença do tutor transmite segurança e pode reduzir o nível de estresse.

Festas, comida e decoração: perigos nem sempre conhecidos

Além do barulho, os tutores devem estar atentos a outros perigos comuns nessa época do ano. Decoração natalina com fios elétricos, enfeites pequenos e plantas tóxicas, como a flor-de-natal, representam riscos de intoxicação, choques ou obstruções. A ceia também é um ponto de atenção: alimentos como uvas e uvas-passas, carambola, chocolate, cebola, alho e restos de ossos podem causar desde problemas gastrointestinais até insuficiência renal aguda, anemia hemolítica e engasgos graves.

“Muitos tutores oferecem um pedacinho de comida como forma de carinho, mas desconhecem os riscos. Um pet intoxicado por algo da ceia é mais comum do que se imagina, e geralmente acontece por acidente ou desinformação”, alerta a veterinária.

Para contribuir com a conscientização dos tutores, a DrogaVET lançou um e-book gratuito com orientações práticas para o fim de ano. O material aborda desde as medidas comportamentais até as possibilidades de medicação preventiva, além de trazer dicas sobre ambientação e alimentação segura durante o período de festas. O conteúdo pode ser acessado pelo link: http://bit.ly/4oOpkYi

Sobre a DrogaVET

A DrogaVET está sempre em busca de soluções no segmento de manipulação veterinária, respeitando integralmente todos os princípios éticos que regem a produção de medicamentos e sua aplicabilidade em animais. Pioneira no segmento de farmácias de manipulação, a rede, que surgiu em 2004, já conta com mais de 100 unidades no Brasil, unindo tecnologia, inovação e o conhecimento de uma equipe altamente especializada de farmacêuticos e veterinários. Mais informações no site www.drogavet.com.br

4 drinks sem álcool para curtir o verão e ainda cuidar da saúde

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4 drinks sem álcool para curtir o verão e ainda cuidar da saúde

Nutricionista ensina a fazer bebidas saborosas e refrescantes para hidratar o corpo nos dias quentes

Com o verão se aproximando, o consumo de bebidas geladas aumenta nesta época do ano. Embora muitos drinks se encaixem nessa definição, aqueles preparados com frutas, ervas, ingredientes naturais e sem álcool surgem como excelentes opções para se refrescar e ainda cuidar da saúde.

“Muitas opções industrializadas ou preparadas em bares têm alta quantidade de calorias, açúcar e sódio. Elas parecem leves, mas podem conter cafeína e álcool, exigindo mais água para serem metabolizadas”, explica a coordenadora do curso de Nutrição do Centro Universitário Integrado de Campo Mourão (PR), Janaiara Moreira Sebold Berbel.

A especialista também alerta que a combinação de bebida alcoólica, altas temperaturas e exposição solar é perigosa. “O álcool é diurético, leva à perda de líquidos e eletrólitos em um momento em que o corpo já está eliminando esses compostos pelo suor, o que acelera a desidratação. Também causa vasodilatação, provoca tontura, mal-estar e desmaios”.

Drinks que hidratam e nutrem

Para quem busca alternativas leves e nutritivas nos dias mais quentes, Janaiara recomenda apostar em ingredientes que hidratam e repõem minerais. “A água de coco é um isotônico natural. Quando combinada com frutas ricas em água, como a melancia, forma um drink campeão”, destaca.

A nutricionista enfatiza que as frutas são as grandes aliadas do verão: melancia, morango, limão, abacaxi, maracujá e kiwi oferecem vitaminas, antioxidantes e alto teor de água. Para dar um toque especial, vale incluir ervas como hortelã, manjericão, alecrim, gengibre, canela em pau e erva-cidreira que, além de sabor, trazem propriedades digestivas, anti-inflamatórias e calmantes.

Quem prefere bebidas mais cremosas pode investir em iogurte natural, leite de coco ou polpa de abacate, que deixam os drinks mais consistentes e nutritivos.

Ótimas combinações

Para quem prefere cuidar da saúde e elaborar os próprios drinks, a nutricionista sugere quatro combinações deliciosas e simples de fazer:

1. Spritz de melancia e hortelã: amasse pedaços de melancia no fundo do copo, adicione gelo, suco de meio limão, folhas de hortelã e complete com água com gás.

2. Limonada de gengibre e pepino: junte rodelas de pepino, fatias finas de gengibre, suco de quatro limões e um litro de água gelada. Adoce levemente com mel.

3. Mocktail de abacaxi e coco: bata pedaços de abacaxi com água de coco e gelo. Sirva com uma fatia de abacaxi para decorar.

4. Chá gelado de pêssego e manjericão: prepare um chá verde, adicione pedaços de pêssego e folhas de manjericão e sirva gelado.

Cuidados que vão além do copo

Mais do que escolher o drink certo, manter a saúde no verão depende de hábitos de alimentação e hidratação equilibrados. Frituras e alimentos gordurosos devem ser evitados, pois dificultam a digestão em dias quentes.

“É importante beber água ao longo do dia, não apenas quando sentir sede. Priorize também refeições leves com saladas, frutas e grelhados”, recomenda a nutricionista.

Outro ponto essencial é o armazenamento dos alimentos e bebidas em ambiente refrigerado, pois “o calor acelera a deterioração e aumenta o risco de intoxicações”, complementa Janaiara Moreira Sebold Berbel.

Sobre o Centro Universitário Integrado

Localizado em Campo Mourão–PR, o Centro Universitário Integrado oferece, há mais de 25 anos, ensino superior de excelência reconhecido pelo MEC, com nota máxima (5) no Conceito Institucional. Alinhado às demandas do mercado, a instituição busca promover uma formação voltada ao desenvolvimento de competências essenciais para os profissionais de hoje e do futuro.

Conta com infraestrutura moderna, laboratórios com tecnologia de ponta, metodologias de ensino inovadoras e um corpo docente com sólida experiência acadêmica e prática profissional.

Em 2022, implementou o Integrow — Ecossistema de Inovação Integrado, voltado à promoção da cultura empreendedora, da pesquisa aplicada e da inovação.

Atualmente, o Integrado oferece mais de 60 cursos de graduação nas modalidades presencial, semipresencial e a distância — incluindo áreas como Direito, Medicina e Odontologia — além de mais de 70 cursos de pós-graduação em diversas áreas do conhecimento.