Home Blog

Férias verdes: 11 livros para despertar a consciência ambiental dos jovens

0

O hábito da leitura entre os brasileiros está em queda: segundo a 6ª edição de Retratos da Leitura no Brasil (2024), 53% da população se declarou não leitora e apenas 20% disse ler livros no tempo livre. Para reverter esse quadro e, ao mesmo tempo, cultivar a consciência ecológica desde a infância, a literatura é uma aliada indispensável.

As férias surgem, então, como uma ótima época para aproximar os pequenos dessa temática tão importante. Para fomentar o respeito e o cuidado com o meio ambiente desde os primeiros anos, a coordenadora dos Anos Iniciais do Centro de Inovação Pedagógica, Pesquisa e Desenvolvimento (CIPP), Domus Aurea Silva, e a assessora pedagógica e professora do Ensino Bilíngue dos colégios da Rede Positivo, Marcela Brock Ribeiro, selecionaram obras voltadas a diferentes faixas etárias. Confira:

  • Cadê os Bichos?, de Cris Eich

Faixa etária: de 0 a 5 anos.

Com um texto curto e aquarelas, o livro estimula a descoberta da diversidade da fauna, além de promover o carinho pelos animais. “Denuncia o problema da fauna extinta e desperta a curiosidade dos pequenos leitores pela biodiversidade brasileira”, aponta a professora Marcela.

  • Será que a terra sente?, de Marc Majewski

Faixa etária: a partir de 4 anos.

A obra propõe aos leitores que imaginem a Terra como um ser vivo, do qual fazemos parte. A pergunta final: “e você, como quer que a Terra se sinta?”, faz o pequeno leitor refletir sobre o planeta e à consciência sobre a ação humana.

  • A Árvore Generosa, de Shel Silverstein

Faixa etária: a partir de 4 anos.

Narra a relação entre um menino e uma árvore ao longo dos anos. Domus define a narrativa como “comovente e simbólica, alertando para o consumo desenfreado e evidenciando a generosidade da natureza”.

  • Igual ou diferente?, de Tatiane de Lima Azarias

Faixa etária: a partir de 6 anos.

Com as dúvidas de Betina sobre animais semelhantes, como jacarés e crocodilos, o livro valoriza a diversidade das espécies. “É lúdico e interativo, mostrando como cada ser tem um papel no equilíbrio ambiental”, explica Marcela.

  • Gente Bicho Planta o Mundo me Encanta, de Ana Maria Machado

Faixa etária: a partir de 5 anos.

Com versos delicados e ilustrações bonitas, o livro celebra a diversidade entre pessoas, animais e plantas, reforçando a ideia de que tudo está interligado. Evidencia a coexistência e o encantamento pela vida em todas as formas.

  • A sujeira que fizemos, de Michelle Lord

Faixa etária: a partir de 6 anos.

Inspirado em uma história real, o livro mostra como cientistas e cidadãos transformaram uma baía poluída em um ambiente limpo e vivo novamente. “O contraste entre a beleza das ilustrações e a poluição representada intensifica a sensibilização dos leitores sobre os efeitos do descarte inadequado nos mares”, comenta a professora Marcela.

  • Enquanto Ana Espera, de Fernanda Witwytzky

Faixa etária: a partir de 8 anos.

Durante um passeio com a avó, Ana aprende sobre os ciclos da natureza e a importância da espera. A narrativa poética ensina sobre paciência, cuidado e conexão com o tempo natural das coisas.

  • O menino do dedo verde, de Maurice Druon

Faixa etária: a partir de 9 anos.

O livro conta a história de Tistu, um menino que transforma tudo o que toca em flores, trazendo vida a um mundo cinzento. “É uma verdadeira fábula ecológica. Um apelo à ação positiva”, ressalta Domus.

  • Ideias para adiar o fim do mundo, de Ailton Krenak

Faixa etária: a partir de 14 anos.

Ambientalista, filósofo e líder indígena, Krenak reúne nesta obra ensaios sobre nossa relação com a Terra. Os textos têm origem em conferências e entrevistas realizadas entre 2017 e 2019, e trazem diversas reflexões a respeito dos saberes ancestrais e da reconexão do ser humano com o meio ambiente.

  • O menino que descobriu o vento, de William Kamkwamba e Bryan Mealer

Faixa etária: a partir de 12 anos.

A história real de William Kamkwamba, um jovem do Malawi que constrói um moinho de vento para salvar sua comunidade da fome. A professora Marcela comenta: “A obra destaca a importância da educação, da inovação e do uso inteligente dos recursos naturais em prol da sociedade”.

  • Primavera Silenciosa, de Rachel Carson

Faixa etária: a partir de 15 anos.

Clássico da literatura ambiental, o livro denuncia os efeitos dos pesticidas sobre a fauna e flora. “A obra representa um alerta sobre os danos causados pela ação humana nos ecossistemas, ao mesmo tempo em que convoca a ciência, as políticas públicas e a sociedade a assumirem uma postura ética e responsável na construção de um futuro mais equilibrado, justo e sustentável para todas as formas de vida”, conclui Marcela.

A leitura como agente transformador

Meio ambiente e leitura são dois pilares essenciais que sustentam a atuação do Grupo Positivo. Há mais de 20 anos, a instituição preserva uma área de 128 hectares de Mata Atlântica, o bioma mais ameaçado do Brasil, na Lapa (PR). Segundo a diretora pedagógica do CIPP dos colégios da Rede Positivo, Maria Fernanda Suss, essa postura reflete diretamente no ensino. “Além de dar o exemplo, que é a base de todo processo educativo, o Colégio Positivo utiliza inúmeros recursos pedagógicos para transformar comportamentos, visando a conscientização dos estudantes e familiares sobre o mundo que queremos deixar para as próximas gerações”, afirma.

Maria Fernanda reforça ainda que a leitura é uma das melhores ferramentas para tocar as pessoas por meio do conhecimento. Para materializar esse incentivo, o Grupo promove ações como a Casinha Literária, no Parquinho Positivo do Parque Barigui, em Curitiba (PR), um espaço gratuito de troca de livros, e o Manifesto pela Leitura Transformadora, um compromisso institucional que estimula a prática semanal da leitura entre estudantes e colaboradores.

A inovação também marca presença no projeto “Cantos de Leitura”, um espaço no bairro Parolin, em Curitiba, que funciona como uma mini biblioteca aberta ao público, mantida pelo Instituto Positivo. A organização também produziu uma série de livretos que abordam a leitura sob diferentes perspectivas de especialistas.

Sobre o Colégio Positivo

O Colégio Positivo, reconhecido como líder e referência no setor educacional, teve sua origem como um prestigiado curso pré-vestibular, expandindo sua atuação para se tornar uma instituição de destaque no campo da educação. Integrante do Grupo Positivo, sua história é marcada pelo compromisso de formar indivíduos éticos, conscientes e solidários, preparados para os desafios futuros com excelência. Desde os primeiros estágios da jornada educativa, o Colégio Positivo se distingue por sua abordagem transformadora, presente em todos os níveis de ensino. Com uma presença consolidada em 20 unidades distribuídas pelos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo, a instituição acolhe aproximadamente 19 mil alunos, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio.

Planejamento financeiro marca a volta às aulas e aquece ações do setor de papelaria

0

Varejo se mobiliza para segunda maior temporada de vendas do ano; campanhas promocionais buscam aliviar custos para famílias brasileiras

De olho no início de um novo ano escolar, o comércio brasileiro já se prepara para um dos períodos mais intensos de vendas. A temporada de volta às aulas representa, para o setor de papelarias e livrarias, uma verdadeira “segunda Black Friday”, com alta demanda por produtos essenciais, como cadernos, mochilas, canetas e livros didáticos.

Em 2024, os gastos com material escolar somaram quase R$ 50 bilhões, segundo estudo do Instituto Locomotiva, em parceria com a QuestionPro. Para muitas famílias, trata-se de um esforço financeiro significativo. Uma pesquisa da plataforma MeuTudo revelou que 39% dos entrevistados usaram o 13º salário para custear despesas com matrícula, uniforme e materiais.

Apesar da boa intenção, o especialista em comportamento do consumidor e planejamento estratégico, Sérgio Czajkowski Júnior, alerta: “Muitos pais planejam, mas acabam desviando parte do 13º para festas, presentes e viagens de fim de ano. Isso compromete o orçamento escolar.”

A recomendação do especialista é clara: o planejamento deve começar antes mesmo do início do ano. “Primeiro, quite dívidas – especialmente as do cartão de crédito. Depois, separe uma parte do 13º para despesas escolares. Assim, evita-se entrar no novo ano com a corda no pescoço”, orienta.

Czajkowski também ressalta o valor educativo do momento. “Planejar juntos é uma oportunidade de ensinar educação financeira aos filhos. Conversas sinceras sobre limites e prioridades ajudam a formar cidadãos mais conscientes.”

Campanha promocional investe em prêmios para atrair consumidores

Atenta ao comportamento do consumidor, a BRW Suprimentos lançou uma campanha promocional para o período escolar. Com prêmios que vão de consoles a viagens em família, a ação pretende beneficiar não apenas os consumidores, mas também os lojistas e os vendedores parceiros.

A cada R$ 50 em produtos BRW, o cliente recebe um número para participar de sorteios. Entre os prêmios estão Nintendo Switch, iPhone 16, bicicleta, PlayStation 5, smart TV de 50 polegadas, caixas de som JBL e um pacote completo para o parque Beto Carrero World.

O objetivo, segundo a empresa, é reforçar o papel social das marcas diante das pressões financeiras enfrentadas pelas famílias. A campanha é válida até 15 de fevereiro de 2026 e todas as informações estão disponíveis no site www.voltaasaulasbrw.com.br.

Em um cenário de inflação persistente e orçamento apertado, o diferencial reside na capacidade de unir utilidade e oportunidade. Promoções como essa buscam não apenas aumentar as vendas, mas também colaborar, ainda que simbolicamente, com o alívio das contas de início de ano.

Sobre a BRW Suprimentos

Há 16 anos, a BRW Suprimentos tem se destacado ao oferecer soluções inovadoras e criativas para os segmentos educacional, corporativo e artístico, inspirando e despertando a criatividade nas pessoas. Com atuação no Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai, a marca paranaense é referência no mercado, oferecendo produtos que antecipam as tendências. O portfólio atual tem mais de 2 mil itens, disponíveis em mais de 20 mil pontos de venda.

Seu filho não vai bem nas avaliações? Talvez não seja falta de estudo

0

Rotina, sono e afeto contam tanto quanto conteúdo; conheça cinco fatores que podem impactar o desempenho escolar

Durante o ano letivo, o momento das avaliações é o que mais preocupa muitos estudantes. Seja uma avaliação bimestral, um simulado ou até exames mais importantes, o desempenho não depende apenas de saber o conteúdo e fazer uma boa revisão para mantê-lo fresco na memória. Outros fatores também podem influenciar positivamente os resultados – e cabe às famílias auxiliar crianças e adolescentes nesses momentos.

“O conhecimento é essencial, mas, para que ele seja acessado no momento certo, o corpo e a mente precisam estar funcionando bem”, afirma a coordenadora de Avaliações da Aprende Brasil Educação, Rita Schane. Segundo especialistas, a forma como o estudante dorme, se alimenta, organiza seu tempo e lida com emoções pode afetar habilidades como concentração, memória e raciocínio, impactando diretamente o desempenho em avaliações. E quanto antes esses hábitos forem incorporados à rotina, melhor: eles ajudam a formar a base de uma relação saudável com os estudos.

  1. Sono de qualidade: o cérebro também precisa descansar

Dormir bem é fundamental para consolidar o que foi aprendido ao longo do dia. Uma pesquisa da Universidade de São Paulo (USP), realizada com quase 200 crianças de cinco a sete anos, mostrou que dormir menos de seis horas por noite está associado a problemas cognitivos, comportamentais, obesidade e doenças cardiovasculares.

“É durante o sono que o cérebro organiza e processa as informações aprendidas. Por isso, a qualidade do sono impacta diretamente o aprendizado”, explica Rita. Evitar eletrônicos à noite, estabelecer horários para dormir e criar uma rotina tranquila antes do sono são atitudes simples, mas que fazem grande diferença.

  1. Alimentação equilibrada: combustível certo para o corpo e a mente

O que se come interfere diretamente na disposição, atenção e foco. Alimentos ricos em açúcar, gordura ou ultraprocessados podem causar picos de energia seguidos de fadiga, além de prejudicar a memória e o desenvolvimento. “Crianças e adolescentes precisam de uma alimentação rica em nutrientes, com frutas, vegetais e proteínas. Isso não só melhora o desempenho nas avaliações, mas garante energia para todas as tarefas do dia a dia”, afirma a especialista.

  1. Rotina estruturada: previsibilidade ajuda no foco

Ter horários definidos para acordar, estudar, brincar e descansar ajuda o cérebro a se organizar melhor. “Montar uma rotina previsível é uma forma de ensinar a criança a se planejar, o que traz reflexos positivos inclusive no desempenho escolar”, reforça Rita. À medida que crescem, os estudantes ganham mais autonomia, e estar acostumado a cumprir uma rotina desde cedo facilita esse processo. Ter um cronograma de estudos, especialmente antes de avaliações, deixa o estudante mais seguro e preparado.

  1. Controle da ansiedade: acolher é melhor do que pressionar

A ansiedade está cada vez mais presente na vida de crianças e adolescentes — e o excesso dela pode travar até quem estudou bastante. Segundo a OMS, o Brasil é o país com o maior índice de transtornos de ansiedade do mundo.

“Crianças ansiosas costumam ter mais dificuldade em atividades diversas e nas avaliações. Por isso, é essencial reconhecer os sinais e ajudar a lidar com a ansiedade  desde cedo”, alerta Rita. Conversar, acolher os sentimentos, propor atividades relaxantes (como desenhar, caminhar ou praticar esportes) e evitar cobranças exageradas são atitudes que fazem a diferença.

  1. Acreditar em si é parte do sucesso

Mais do que decorar fórmulas ou datas, é preciso que a criança confie em sua própria capacidade. “Autoestima e autoconfiança são construídas com reconhecimento, encorajamento e apoio. Mostrar que o erro faz parte do processo de aprendizagem é tão importante quanto celebrar acertos”, explica. Pais e responsáveis podem fortalecer essa confiança no dia a dia, elogiando o esforço, valorizando os avanços e oferecendo suporte, mesmo diante das dificuldades.

Sobre a Aprende Brasil Educação

A Aprende Brasil Educação atua em todo o território nacional, potencializando a educação pública brasileira, oferecendo soluções educacionais que estimulam o conhecimento e apoiam os estudantes da Educação Infantil aos anos finais do Ensino Fundamental no processo de aprendizagem. Saiba mais em aprendebrasil.com.br

Com público de meio milhão de pessoas em 2025, UP Experience consolida protagonismo nacional

Foram mais de 300 shows, congressos e feiras no ano, colocando Curitiba em destaque no circuito cultural, corporativo e científico do país

A UP Experience – maior e mais completo complexo cultural, esportivo e científico do Brasil – encerra 2025 com público estimado em meio milhão de pessoas em mais de 300 eventos realizados. O resultado, alcançado pelo segundo ano consecutivo, consolida o complexo localizado na Universidade Positivo, em Curitiba, como um dos principais polos de eventos do país. A diversidade da programação — com grandes espetáculos culturais, eventos corporativos e encontros técnico-científicos — sustenta o desempenho e posiciona a capital paranaense como destino estratégico para o turismo de negócios e entretenimento.

Com capacidade para 2.400 pessoas, o Teatro Positivo, que é o terceiro maior do Brasil em capacidade, é reconhecido pela estrutura moderna e eficiente, concentrando parte relevante da agenda cultural do complexo. Já o Centro de Eventos Viasoft Experience se firma como um dos principais espaços do estado para a realização de grandes feiras, exposições e eventos corporativos.

Do público total registrado em 2025, cerca de 50% foram impulsionados pela agenda de shows e espetáculos do Teatro Positivo, eleito a melhor casa de shows de Curitiba em 2024. Ao longo do ano, o espaço recebeu artistas nacionais e internacionais como The Pretenders, Norah Jones, Christopher Cross, Il Volo, Roupa Nova, Alcione, Frejat, Daniel e Roberto Carlos, atraindo espectadores do Paraná e de estados vizinhos.

Os eventos corporativos responderam por aproximadamente 30% do público total do ano. Entre os destaques está a Feira do Empreendedor do Sebrae, realizada em setembro, que reuniu cerca de cinco mil visitantes por dia. Voltado para profissionais interessados em aprimorar estratégias de vendas e gestão, o evento contou com programação segmentada, com palestras, oficinas e rodadas de negócios, mantendo o setor aquecido ao longo do mês.

A agenda técnico-científica também teve papel relevante na movimentação do complexo. Em novembro, o Congresso Brasileiro de Medicina Intensiva trouxe mais de três mil profissionais de todo o país e do exterior à capital paranaense. Com cerca de 300 palestrantes nacionais e internacionais, o encontro promoveu debates sobre o presente e o futuro da especialidade e reforçou a vocação da UP Experience para sediar eventos de grande porte e alta complexidade.

Além da programação, a infraestrutura segue  como diferencial apontado por organizadores e pelo público. Wi-fi gratuito em todos os espaços, tecnologia de ponta e localização estratégica contribuem para a experiência. “Os números de 2025 refletem uma combinação muito clara entre curadoria de eventos, infraestrutura e serviço. Temos uma agenda equilibrada entre cultura, negócios e ciência, que dialoga com públicos distintos e movimenta toda a cadeia do turismo e da economia criativa”, afirma o diretor de Novos Negócios do Grupo Cruzeiro do Sul Educacional, que administra o espaço, Eduardo Faria.

Sobre a UP Experience

A UP Experience é o maior e mais completo complexo cultural, esportivo e científico do Brasil. Responsável pela gestão dos espaços de locação de todas as instituições do Grupo Cruzeiro do Sul Educacional, a UP Experience é hoje parte indispensável do ecossistema de eventos e turismo do país, atuando como pólo de acesso do grande público à cultura, ao esporte e ao conhecimento em todo o território brasileiro. upx.art.br

A força do Natal para os negócios

Como a atuação de empreendedores combinada a soluções financeiras pode impulsionar as vendas de fim de ano

O Natal segue como a data mais importante para o varejo brasileiro — e 2025 deve confirmar essa força. Segundo a pesquisa de Intenção de Compras da CNDL e do SPC Brasil, a celebração deve movimentar R$ 84,9 bilhões na economia, impulsionada pelo hábito de presentear e pelo caráter familiar da data. Sete em cada dez consumidores (76%) pretendem comprar presentes, o que deve levar 124,3 milhões de pessoas às lojas físicas e digitais. Para micro e pequenos negócios, esse pico de demanda representa não apenas mais trabalho, mas uma chance decisiva de ampliar o faturamento.

O movimento de fim de ano também se reflete nas soluções financeiras ligadas ao varejo. As maquininhas do Sicredi registraram forte expansão no último Natal: em dezembro de 2024, houve alta de 62,6% no volume de transações, alcançando quase R$ 5,5 bilhões em vendas. O valor inclui operações de débito, crédito e pix via QR Code, modalidade que se destacou com um crescimento de 172% em comparação com 2023, reforçando a digitalização dos pagamentos e a relevância do pix para o dia a dia dos empreendedores.

É nesse contexto de alta demanda que trabalhadoras como a confeiteira Valeska Cecília Schiochet, das Bolachas Holandesas Jonker, e a empresária Andreia Cristiane Gehrmann Madureira, da Floricultura Solarium, vivem sua época mais intensa do ano. Ambas relatam que o movimento dobra — e, em alguns casos, triplica — conforme dezembro se aproxima. Suas experiências ilustram o desafio de quem sustenta boa parte da economia brasileira: atender ao aumento das vendas sem perder qualidade, organização e capacidade de entrega.

Planejamento certeiro

Para Valeska, que comanda as Bolachas Jonker em Palmeira (PR), o Natal começa bem antes da data. Entre agosto e setembro, ela define cardápios, cria embalagens especiais e planeja contratações temporárias. Como seus produtos não levam conservantes, a produção só começa entre 8 e 10 de novembro, quando o ritmo acelera de vez. “Minhas bolachas não levam conservantes, então não posso produzir com muita antecedência. E as vendas chegam a duplicar, quase triplicar”, conta.

Além das tradicionais bolachas decoradas, a empresa produz panetones, chocotones e bolos natalinos com especiarias e frutas secas. Para dar conta do volume, a equipe fixa de 14 pessoas recebe reforço de mais três ou quatro colaboradores temporários por cerca de dois meses.

Serviço premium

A cerca de 140 km dali, em Castro (PR), Andreia vive uma rotina igualmente intensa — mas focada em outro tipo de Natal. Há 22 anos à frente da Floricultura Solarium, ela transformou a marca em referência regional na montagem de árvores e na decoração natalina de alto padrão. “Desde 2019, lançamos a coleção em outubro e nossa agenda de montagens esgota rápido. Fazemos duas árvores por dia e deixamos tudo pronto na casa do cliente — luzes, extensões, acabamentos”, explica.

O planejamento começa quase imediatamente após as festas. Em janeiro e fevereiro, Andreia percorre showrooms em São Paulo e Recife para antecipar tendências — e, para 2025, as borboletas serão o destaque da coleção. O estoque chega em agosto e passa por uma triagem cuidadosa: testes, organização e precificação. O resultado aparece no fim do ano, quando as vendas dobram em novembro e dezembro, impulsionadas pelas três frentes do negócio: presentes, decoração e flores naturais.

Aliado financeiro

Histórias como as de Valeska e Andreia evidenciam um ponto central: transformar demanda em crescimento real exige planejamento — e suporte financeiro. Esse movimento aparece nos resultados do cooperativismo financeiro. O Sicredi, com mais de 9,5 milhões de associados, alcançou em outubro R$ 100 bilhões em carteira de crédito para pessoas jurídicas, alta de 17% em relação ao ano anterior. Hoje, esse segmento representa 36% da carteira total, que soma R$ 277 bilhões.

O diretor de desenvolvimento de negócios da Central Sicredi PR/SP/RJ, Adilson de Sá, resume: “Quando o empreendedor se antecipa, define estoque, contrata e estrutura a operação, ele precisa de uma parceria financeira que acompanhe esse ritmo. O crédito e as soluções de pagamento, para o micro e pequeno negócio, podem atuar como um catalisador, não apenas financiando a compra de insumos, mas garantindo que o fluxo de vendas em dezembro seja eficiente.”

O Sicredi oferece um portfólio completo para apoiar o dia a dia dos negócios: Pix gratuito e ilimitado, máquinas de cartão, consórcios, linhas de crédito para investimento e capital de giro. Há ainda serviços como cartão empresarial, folha de pagamento, seguro empresarial, certificado digital PJ e a Organizador PJ, que auxilia na organização do fluxo de caixa. Entre as soluções mais recentes estão o Clover — que integra pagamento e gestão — e o Pix Automático, que facilita cobranças recorrentes, como mensalidades e contratos.

Para negócios como os de Valeska e Andreia, essas ferramentas garantem que, quando o movimento atinge o auge, a gestão e o caixa acompanhem o ritmo — sobretudo em um cenário em que os meios de pagamento ganham relevância crescente e o comportamento do consumidor se torna cada vez mais digital.


Sobre o Sicredi 

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de 9,5 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 3 mil agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando uma gama completa de soluções financeiras e não financeiras.

Site do Sicredi: Clique aqui
Redes Sociais: Facebook | Instagram | Twitter | LinkedIn | YouTube | TikTok  

Com apoio e oportunidades, jovem da Vila Torres constrói caminho para primeiro diploma da família

0

Acompanhada por projetos educacionais e sociais desde a infância, Kailaine mostra como a permanência pode romper ciclos e abrir novos futuros

Dados da 15ª edição do Mapa do Ensino Superior no Brasil (2019–2023), publicada neste ano, mostram que mais da metade dos estudantes que ingressam no ensino superior não chega à formatura. As histórias de primeira geração universitária expõem uma realidade incômoda: acesso não garante permanência e, muito menos,  ascensão social. Para jovens de baixa renda, bolsistas ou em situação de vulnerabilidade, permanecer na universidade exige mais do que apenas esforço. Exige rede de apoio, acolhimento e políticas de permanência.

Segundo o estudo, a evasão continua entre os principais desafios para o país. Na rede privada, 61,3% dos estudantes abandonam a graduação, número que sobe para 64,1% nos cursos a distância. Em instituições de grande porte, a taxa acumulada de desistência atinge 64,6%. Nos cursos EAD, alguns índices são ainda mais altos: 70,7% dos alunos de Administração e 54,2% dos estudantes de Pedagogia não concluem a graduação.

No Paraná, a evasão no ensino superior também preocupa. A taxa de desistência acumulada nos cursos presenciais é de 49,9%, chegando a 51,5% na rede privada. Apesar do aumento de ingressantes e concluintes — especialmente na modalidade EAD —, os dados mostram que permanecer na graduação continua sendo um desafio significativo para muitos estudantes.

Uma trajetória que rompe padrões 

É nesse cenário que a história de Kailaine Paula Afonso dos Santos, 21 anos, moradora da Vila Torres, área de baixa renda da capital paranaense, ganha força. Filha de uma mãe com dependência química e criada por tios paternos e pelo pai desde os quatro anos, ela cresceu em um ambiente marcado pela vulnerabilidade econômica, instabilidade familiar e poucas perspectivas — fatores que empurram muitos jovens para fora da escola ainda na adolescência.

Sua trajetória começou a mudar na infância, quando participou por seis anos do projeto social Conviver Marista. Mais tarde, ingressou no Programa Jovem Aprendiz, foi efetivada e passou a trabalhar no Grupo Marista, onde construiu sua primeira rede de apoio sólida. Hoje, cursa Serviço Social na PUCPR graças ao Bolsa Vila Torres, programa que tornou viável um sonho que parecia distante. “Sem essa bolsa, eu não estaria na universidade. Eu sonho em atuar na área social porque vivi de perto o que a desigualdade faz com as famílias, conta.

A escolha pela profissão nasce das próprias vivências. Kailaine acompanhou de perto situações de dependência química, dificuldades financeiras e problemas de saúde mental dentro da família e do círculo próximo. Essa realidade, somada ao contato com educadores e profissionais que acreditaram nela, reforçou o desejo de atuar para transformar contextos semelhantes aos que viveu.

Permanecer é tão importante quanto ingressar

A história de Kailaine confirma o que os números indicam: entrar na universidade é só o primeiro passo, e permanecer ainda é o grande desafio. Por isso, iniciativas como o Programa Gente Boa PUCPR ao oferecer apoio financeiro por meio de doações de pessoas físicas e jurídicas e o PUC Acolhe ao oferecer ações de aprendizagem, saúde integral, inclusão, garantia de direitos e proteção social, desempenham papel decisivo, reduzindo riscos de evasão e criando condições reais para que estudantes em situação de vulnerabilidade concluam sua formação. Para o Grupo Marista, histórias como a de Kailaine reforçam o compromisso histórico com a educação e a inclusão. “Transformar vidas exige presença e acolhimento. Nosso compromisso vai além de abrir portas. Queremos garantir que cada estudante possa permanecer e se desenvolver com dignidade”, afirma a responsável pelo Programa de Qualidade de Vida do Grupo Marista,  Luciana de Souza Augusto.

À medida que se aproxima da conclusão do curso, Kailaine se prepara para retribuir o que recebeu: atuar com pessoas que enfrentam desigualdades semelhantes às que marcaram sua vida. “Quando há cuidado desde a infância até a vida adulta, a educação deixa de ser promessa e se torna uma ponte firme, capaz de transformar futuros inteiros”, completa Luciana.

Histórias como a de Kailaine mostram que acesso à educação se constrói com oportunidades reais. Para saber mais sobre os programas da PUCPR que apoiam estudantes ao longo da jornada universitária, conheça:

Professores de Toledo participam de imersão educacional na Finlândia

0

Investimento na formação de professores beneficia estudantes e contribui para o desenvolvimento educacional do município

Um grupo de 17 professores do Colégio e Academia Donaduzzi, localizados no Biopark, em Toledo, está de malas prontas para mais um desafio. Em janeiro, eles embarcam para a Finlândia para uma imersão em escolas reconhecidas internacionalmente pela excelência pedagógica. A viagem encerra a capacitação realizada em uma parceria da Faculdade Donaduzzi com a Universidade de Helsinki, em que a turma passou por 360 horas de especialização no programa Star Lessons.

Durante a especialização, os professores desenvolveram propostas práticas e construíram coletivamente um modelo pedagógico. A pós oferece dupla certificação, pela Faculdade Donaduzzi e Universidade de Helsinki. E, agora, na imersão na Finlândia, os docentes vão acompanhar aulas, dialogar com educadores finlandeses e observar de perto o funcionamento das escolas que servem de referência para o projeto pedagógico do Colégio Donaduzzi.

“A busca permanente pela especialização do corpo docente é um dos pilares que sustenta a excelência educacional do Colégio Donaduzzi, reafirmando a valorização do professor como protagonista do processo de ensino e aprendizagem. Se cuidarmos bem deles, eles cuidarão bem dos nossos estudantes”, destaca Paulo Rocha, vice-presidente do Biopark Educação.

A educação finlandesa é referência global pelo uso da Aprendizagem Baseada em Problemas (PBL) e da Aprendizagem Baseada em Fenômenos, práticas que integram diferentes áreas do conhecimento e colocam o estudante como protagonista. O PBL, especialmente, desenvolve pensamento crítico, autonomia e trabalho em equipe ao conectar teoria e desafios reais. Segundo Cirlei Rossi, diretora do Colégio Donaduzzi, os conceitos são totalmente aplicáveis ao contexto brasileiro, e várias práticas já foram incorporadas ao colégio — como, principalmente, a personalização do ensino e as mentorias individuais, o diário de aprendizagem, o uso estruturado de feedback e feedforward, a organização de atividades engajadoras e colaborativas. 

Para os estudantes, a iniciativa representa a oportunidade de aprender com professores que possuem vivência internacional aplicada à sala de aula — uma experiência rara e acessível em Toledo. O investimento contínuo na qualificação docente fortalece o ecossistema educacional da região e consolida o Colégio Donaduzzi como uma instituição diferenciada, capaz de atrair alunos, famílias e novos profissionais da educação, contribuindo diretamente para o desenvolvimento regional.

Sobre o Biopark

O Biopark está localizado em Toledo, região Oeste do Paraná, em uma área de mais de 5 milhões de m². Com o foco no desenvolvimento regional por meio da educação, da pesquisa e da geração de negócios, o Biopark já conta com mais de duas mil pessoas circulando diariamente em seu território. Atualmente, mais de 180 empresas já atuam no local, gerando empregos e progresso. Três instituições federais de ensino estão instaladas no Biopark, a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e o Instituto Federal do Paraná (IFPR). Em 30 anos, o Biopark deve receber mais de 500 empresas, ofertar 30 mil postos de trabalho e ter uma população de 75 mil moradores.

Brinquedos educativos são aposta para presentear crianças no Natal

0

Data é oportunidade para variar nos presentes de fim de ano; veja sugestões

O Natal é uma ótima oportunidade para sair do óbvio e escolher presentes que estimulam habilidades e tornam o dia a dia mais lúdico. Entre as sugestões em alta para este ano estão os brinquedos educativos da Dipedu, marca da BRW Suprimentos, que incluem aprendizado e diversão por meio de jogos, atividades e materiais pedagógicos.

Lançada em 2024, a Dipedu ampliou o portfólio neste ano e já reúne mais de 100 brinquedos e jogos educativos feitos para estimular capacidades cognitivas, motoras e sociais em crianças de diferentes idades, incluindo as neurodivergentes. Os produtos utilizam materiais seguros e funcionais, como madeira ecologicamente correta e sem farpas, EVA leve e lavável, e plástico resistente.

Muitos deles também são aplicados em contextos terapêuticos por pais, educadores e profissionais. Para tornar a identificação mais acessível, a BRW passou a incluir um selo inclusivo nas embalagens dos itens indicados para crianças com TEA, TDAH e TOD e demais espectros.

A seguir, algumas opções de presentes educativos e inclusivos para este Natal:

Jogo Nomeando as Emoções

Jogo de cartas magnéticas para crianças não verbais, que ajuda os pequenos a identificarem e expressarem emoções por meio de figuras, cores e nomes. As cartas podem ser fixadas em superfícies metálicas, tornando o processo de aprendizado mais interativo e visual.

EVA Equilibristas

Brinquedo em EVA atóxico, macio e lavável. O objetivo é empilhar o maior número possível de peças, estimulando a coordenação motora, o raciocínio lógico e a resolução de problemas.

EVA Hora do Banho

Peças em EVA macio e lavável que podem transformar o banho em uma oportunidade de aprendizado. Disponíveis em temas como dinossauros, carros, sereias e unicórnios.

Controle das Cores

Jogo de raciocínio que desafia a organizar bolinhas conforme a sequência das cartas sem fazer movimentos na diagonal. Divertido para também adultos, estimula o raciocínio, a atenção e a memória.

Projetor de Desenho

Permite desenhar a partir de imagens projetadas sobre papel. Estimula a coordenação motora fina, a imaginação e o desenvolvimento artístico. O kit inclui dois discos com 7 desenhos cada e seis canetinhas coloridas.

Cutebot – Robô de Madeira Articulado

Robô articulável feito em madeira, conectado por elásticos resistentes, que pode ser transformado em um cubo. Estimula a coordenação motora fina, a paciência e o raciocínio lógico-espacial.

Labirinto magnético – Fábrica de sorvete

Tabuleiro fechado com tampa transparente e trilhas labirínticas. A criança utiliza uma caneta magnética para conduzir as bolinhas de acordo com a cor do pote, estimulando a concentração, a memória, a percepção visual, números, quantidades e a resolução de problemas.

Sobre a BRW Suprimentos

Há 16 anos, a BRW Suprimentos tem se destacado ao oferecer soluções inovadoras e criativas para os segmentos educacional, corporativo e artístico, inspirando e despertando a criatividade nas pessoas. Com atuação no Brasil, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai, a marca paranaense é referência no mercado, oferecendo produtos que antecipam as tendências. O portfólio atual conta com mais de 2 mil itens disponíveis em mais de 20 mil pontos de venda.

Artesã transforma vivência caiçara em exposição que preserva saberes e valoriza o território

Mostra uniu elementos naturais, resina artística e novas técnicas para contar a história cultural de Pontal do Paraná

A preocupação com a preservação da cultura caiçara e a valorização dos saberes tradicionais do litoral do Paraná  foram temas da exposição “O Caiçara no Mapa”, idealizada e produzida pela artesã, artista e produtora cultural Josiane Simonett. Curitibana de nascimento, ela mora há cinco anos em Pontal do Paraná e, desde então, passou a se envolver diretamente com a cultura local, transformando vivências em arte.

Especialista em artesanato em resina, Josiane atua também como formadora e já capacitou mais de mil artesãos na técnica. A partir de uma experiência vivida em um acampamento de pescadores artesanais, surgiu a inspiração para criar peças autorais que combinam resina artística com elementos naturais do litoral, como areia, conchas, madeira e fibras naturais.

“ Desde que cheguei ao litoral tenho me envolvido profundamente com essa cultura. Acredito que é fundamental preservar e contar a história de um lugar, das famílias e dos saberes que existem ali”, afirma a artesã.

Todas as peças expostas foram produzidas por Josiane, enquanto o material fotográfico apresentado na mostra também nasceu dessa vivência junto aos pescadores. Segundo ela, o objetivo vai além da estética.

 “O caiçara tem uma história linda de território e pertencimento. Mesmo em meio à modernidade, existem tradições que resistem, como o artesanato, o lanço da tainha e pratos típicos como a cambira. A arte pode ser uma forma de manter tudo isso vivo”, destaca.

Na exposição, o uso de elementos naturais dialogou com o artesanato contemporâneo e mostrou como novas técnicas podem ser aplicadas como ferramentas de valorização regional. “Quando usamos a resina junto com materiais do próprio território, conseguimos criar peças que preservam memórias, histórias e identidades”, explica.

A exposição  aconteceu entre os dias 5 e 12 de dezembro, na Casa da Cultura do Jardim Primavera, no mini auditório Primavera, no município de Pontal do Paraná. A proposta teve como objetivo valorizar a cultura caiçara, os territórios tradicionais e os saberes locais, por meio de uma exposição artística que integrou resina e elementos naturais associados ao litoral paranaense.

Festas de fim de ano ampliam demanda por transporte e criam oportunidade de renda para motoristas

O fim de ano é considerado uma alta temporada para o transporte por aplicativo no Brasil. Com confraternizações corporativas, encontros familiares e festas de Réveillon, a procura por viagens cresce de forma expressiva e altera o comportamento da mobilidade nas grandes e médias cidades. Essa dinâmica afeta toda a cadeia: amplia o fluxo de passageiros, eleva o número de viagens e incentiva mais motoristas a operar no período.
O comportamento do usuário também muda. Muitos optam por não dirigir após eventos ou evitam deslocamentos longos em horários de maior movimento, o que reforça o papel do transporte por aplicativo como alternativa segura. Para quem trabalha no volante, dezembro se transforma em um momento estratégico: mais chamadas, maior volume de deslocamentos noturnos e rotas corporativas adicionais criam um ambiente favorável para ampliar ganhos antes da virada do ano.
Esse cenário também se reflete no transporte corporativo, que acompanha o ritmo acelerado das empresas em dezembro. Turnos extras, escalas especiais, confraternizações internas e viagens operacionais aumentam a demanda por deslocamentos. A Autonomoz, que atua em 175 cidades conectando empresas a motoristas por meio de uma plataforma própria, observa esse movimento anualmente.
“O fim de ano é um período em que as operações corporativas se intensificam. As empresas ampliam agendas, organizam eventos e precisam garantir deslocamentos regulares e seguros para suas equipes. Para os motoristas, isso significa trabalhar com previsibilidade, rotas definidas e passageiros cadastrados”, afirma Leandro Farias, CEO da Autonomoz.
Farias explica que a estrutura da plataforma favorece profissionais que desejam aproveitar o pico do período. As viagens corporativas oferecem embarques programados, rotas intermunicipais e informações claras sobre ganho antes da aceitação, o que permite organizar melhor a rotina. Além disso, a empresa utiliza videotelemetria embarcada, atendimento humano 24 horas e suporte em tempo real às viagens, recursos que reforçam segurança em um mês marcado por deslocamentos mais intensos e maior circulação noturna.

Como ingressar na Autonomoz
Com o aumento das viagens, o período também atrai interessados em começar a atuar como motoristas parceiros. Leandro Farias explica que, para integrar a rede da Autonomoz, é necessário atender a alguns critérios básicos: ter 18 anos ou mais, possuir carteira de motorista (CNH) categoria B com EAR, apresentar foto de perfil visível, utilizar celular Android e conduzir um veículo com até oito anos de fabricação e documentação atualizada. Caso o carro seja alugado ou emprestado, basta apresentar um contrato ou termo de cessão autenticado.
O processo de ingresso inclui o envio de dados pelo formulário, validação por parte da equipe da empresa, cadastro na plataforma, vistoria do veículo e instalação do aplicativo. O CEO da Autonomoz reforça, ainda, que trabalha com suporte 24h, seguro APP (Acidentes Pessoais a Passageiros) obrigatório, pagamentos recorrentes e informações claras sobre ganho antes da aceitação da rota, sem taxas ocultas.
Assim, para quem busca complementar a renda ou iniciar uma nova etapa na mobilidade, a combinação entre demanda ampliada, viagens corporativas e maior previsibilidade tende a transformar o mês em uma oportunidade relevante.
“Dezembro sempre será um mês forte para quem trabalha com transporte. A economia pulsa mais rápido e as empresas dependem de operações seguras para fechar o ano. Quando o motorista entende esse movimento, ele se posiciona melhor e aproveita esse momento de forma estratégica”, conclui Farias.