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Dr. Google: médicos são aliados na produção de conteúdo de qualidade na internet

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Profissionais prestam serviço à população e ficam mais próximos das demandas e dúvidas dos pacientes

Mais de 155 milhões de brasileiros com mais de 10 anos de idade têm acesso à internet. O número representa 84,7% do total de pessoas com essa faixa etária no país. Os dados são do IBGE e fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2021, a mais recente divulgada sobre o assunto.

O Brasil é o terceiro país com o maior número de acessos às redes sociais, ficando atrás apenas da Índia e da Indonésia. As plataformas mais acessadas pelos brasileiros incluem YouTube, Facebook, Instagram, TikTok, Kwai e Twitter, de acordo com o relatório “Tendências de Social Media 2023” da Comscore, uma empresa norte-americana de análise de dados e tráfego na internet.

Nesse cenário, muitos profissionais estão aproveitando a oportunidade para criar conteúdo e disponibilizar informações verdadeiras e de qualidade para o público. Isso inclui médicos como o cardiologista Gustavo Lenci Marques, que trabalha nos Hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru. Durante a pandemia, ele criou um canal no YouTube para fornecer informações embasadas em pesquisas sobre a covid-19. Atualmente, o canal possui quase 70 mil inscritos e seus vídeos já acumularam mais de 3,5 milhões de visualizações. “Hoje, busco trazer informações importantes da área médica, de diferentes especialidades. Por muito tempo, os médicos do meio acadêmico tinham medo de ir às redes sociais, e isso deixou espaço que foi preenchido com informações inverídicas ou não bem interpretadas. Eu acredito que profissionais qualificados de todas as áreas precisam ocupar esses espaços“, avalia o cardiologista.

Conhecimento para todos

O compromisso de compartilhar conhecimento está enraizado no juramento de Hipócrates, feito por médicos ao final da faculdade. A última versão desse juramento é do ano de 2017 e foi editada durante a 68ª Assembleia da Associação Médica Mundial, em Chicago, nos EUA. “Partilharei os meus conhecimentos médicos em benefício dos pacientes e da melhoria dos cuidados de saúde”.

Para o ortopedista do Hospital São Marcelino Champagnat, Antônio Krieger, a internet é uma forma de expandir o trabalho médico e aumentar o acesso ao conhecimento para a população. “Nosso papel vai além de apenas diagnosticar e medicar os pacientes. Nós temos uma função social de educação, de conscientização, de promoção de saúde, de prevenção de doenças. A medicina deve ir além da fronteira do consultório e a rede social é uma ferramenta que nos permite dar acesso à população a esse tipo de conteúdo, garantindo que as pessoas consigam separar o joio do trigo, tendo fontes confiáveis de informação”, comenta.

O ortopedista começou a produzir conteúdo na internet há cinco anos, quando abriu um perfil profissional no Instagram. Atualmente, Krieger tem cerca de 20 mil seguidores na plataforma, além de contar com um canal no Youtube para quase 4 mil inscritos. 

Linguagem acessível

De nada adianta oferecer um bom conteúdo se ele não é compreendido pelas pessoas. É por isso que um dos cuidados principais é buscar uma linguagem acessível. O urologista do Hospital São Marcelino Champagnat, Mark Neumaier, acredita que a compreensão tem que ser buscada em todos os ambientes. “A forma como eu me comunico nas redes sociais é a mesma que utilizo em consultas médicas. É preciso simplificar para se fazer entendido. Por isso, falar com ‘zero’ jargões é o ideal”, defende o médico, que também faz parte da equipe do Hospital Universitário Cajuru, que tem atendimento 100% SUS.

O urologista afirma que começou a criar conteúdos após o exemplo de outros colegas já engajados nas redes sociais. “No início, parecia desnecessário, mas quando você entende que é uma maneira de ajudar mais pessoas, vira necessidade”, complementa. Neumaier possui mais de 22 mil seguidores no Instagram, com conteúdos voltados à rotina urológica e saúde do homem.

Para o diretor médico dos Hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, Jarbas Motta Junior, a presença dos médicos nas redes sociais é uma vantagem do mundo conectado. Ele enfatiza a importância de os médicos servirem como fontes confiáveis de informação em um cenário onde muitas pessoas buscam conteúdo na internet. “Os médicos são aliados importantes na busca de uma sociedade que compreende melhor o mundo e, também por isso, melhora a própria vida”, conclui.

Física: quais os temas mais abordados no Enem nos últimos cinco anos

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Todos os dias, conteúdos da Física perpassam a vida de bilhões de seres humanos, em todas as regiões do planeta. Entender esses fenômenos, no entanto, é um pouco menos frequente, mas fundamental para quem quer garantir um bom resultado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A Matriz de Referência do exame, que traz uma lista com todos os conteúdos passíveis de serem cobrados na prova, é ampla e, por isso, ter uma ideia dos assuntos mais frequentes pode ajudar a ter mais foco na estratégia de estudo. O time de formação do Sistema Positivo de Ensino preparou um levantamento, com base nas provas dos últimos cinco anos, para descobrir quais os conteúdos mais cobrados em Física.

Conhecer esses temas não assegura a nota máxima, mas é um passo importante para conseguir mais pontos nesse componente curricular. Física faz parte da prova de Ciências da Natureza, que também envolvem os conteúdos de Química e Biologia. De acordo com o assessor de Física do Sistema Positivo de Ensino, João Rodrigo de Almeida, o levantamento funciona como uma bússola, indicando aos candidatos o que tem mais chances de estar na edição deste ano. “Não se trata de adivinhar o que vai cair na prova, mas de usar como base as edições anteriores para compreender que tipo de tema costuma estar nela. Isso contribui grandemente para a preparação dos jovens”, afirma.

Nos últimos cinco anos, a prova de Física trouxe como temáticas principais os seguintes assuntos:

Energia – um dos conceitos básicos da Física, a energia costuma estar presente no Enem e demanda que o candidato saiba não apenas de que se trata, mas também as fórmulas envolvidas no cálculo de diferentes tipos de energia.

Mecânica – estudo do repouso e movimento de objetos, essa é uma das grandes áreas às quais a Física se dedica. Dinâmica, cinemática e hidrostática são alguns exemplos de conteúdos que podem ser cobrados dentro do tema.

Eletricidade – cargas elétricas, eletrostática, eletromagnética, etc. Tudo isso está contido nos assuntos englobados pelo estudo da eletricidade.

Óptica – essa é a parte da Física que estuda os fenômenos relacionados à luz. Alguns dos temas abordados nela podem ser propagação da luz, óptica eletromagnética e óptica geométrica.

Termofísica – calor e temperatura são os dois principais conceitos dessa área de estudos, que se dedica a compreender o calor.

Leis de Newton – Lei da Inércia, Princípio Fundamental da Dinâmica (ou Lei da Superposição de Forças) e Lei da Ação e Reação. Isaac Newton segue sendo um dos pais da Física e, por isso, conteúdos relacionados às suas principais contribuições estão sempre entre os assuntos abordados pelo Enem.

Fenômenos ondulatórios – o estudo do comportamento dos diferentes tipos de ondas e como elas se comportam quando encontram obstáculos também é um dos temas que costumam estar nas questões do exame.

“O mais importante, na prova de Física, é ter conhecimento dos conceitos que mais aparecem e saber como eles se aplicam nos fenômenos do cotidiano. Uma das formas de estudar melhor é resolver as provas do Enem dos anos anteriores. Assim, o estudante pode ter uma melhor compreensão do formato das questões e de que tipo de conhecimento é necessário para resolvê-las”, finaliza Almeida.

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Sobre o Sistema Positivo de Ensino

É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltadas à educação.

Empresas investem em programas de imersão no exterior para incentivar a inovação entre colaboradores

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O protagonismo do colaborador é uma das tendências mais recentes quando o assunto é gestão de pessoas. O objetivo é permitir que os profissionais exercitem seu potencial, ao mesmo tempo que contribuem para a construção de ideias inovadoras no ambiente corporativo. Esse tipo de preocupação tem feito muitas empresas investirem em oportunidades de formação e aprimoramento para suas equipes.

Um estudo recente feito pela consultoria Deloitte mostra que o setor privado vem oferecendo, por conta própria, oportunidades que ajudam a suprir lacunas ou elevar ainda mais a capacidade dos colaboradores. São cursos, imersões e programas de intercâmbio que promovem o desenvolvimento de habilidades e aumentam a produtividade no ambiente corporativo. É o caso da Tecnobank, especializada em tecnologia para registro de contratos de financiamento. Para a diretora de Gente & Gestão da empresa, Michaela Vicare, as organizações precisam incentivar o aperfeiçoamento contínuo e prepara, assim, sua força de trabalho para um mundo em constante evolução. “Como tudo muda em uma velocidade muito alta, as empresas que investem em aperfeiçoamento e aprendizado – seja no Brasil ou no exterior – garantem um passo à frente quanto o assunto é inovação”, afirma.

Essa não é uma estratégia recente. “Acreditamos que empresa e colaborador devem evoluir juntos. E, nesse caminho, há anos buscamos olhar para o mundo que nos rodeia”, destaca. Michaela conta que a companhia já enviou equipes para diversos países, entre eles Índia, Israel, China, Estados Unidos, Argentina, Panamá e Inglaterra. O programa mais recente, chamado de Silicon Valley Learning Experience, levou uma delegação da Tecnobank para o Vale do Silício, na Califórnia (EUA). “Selecionamos colaboradores de todos os níveis – diretores, superintendentes, gerentes e arquitetos, e das mais variadas áreas, como tecnologia, negócios, produtos, marketing e Comunicação. O objetivo era fazer uma imersão nessa cultura de inovação que o Vale do Silício possui. Durante duas semanas, nossa equipe visitou empresas para conhecer novas tendências e sondar oportunidades de negócios”, detalha.

Imersão na Itália para professores

Embora o apelo de destinos como o Vale do Silício pareça voltado apenas para empresas que trabalham com tecnologia, o aprimoramento de colaboradores em programas no exterior é tendência também em outras áreas. Na educação, a formação continuada de docentes e demais funcionários é uma estratégia adotada por grupos educacionais que sabem que as instituições de ensino e suas equipes pedagógicas precisam acompanhar as novidades e evoluir com elas.

Em maio deste ano, o Grupo Positivo enviou professoras que atuam nos colégios da rede para a Itália. A coordenadora da Educação Infantil do Centro Pedagógico do Colégio Positivo, Hannyni Mesquita, conta que a experiência permitiu às educadoras ter acesso a novas práticas e experiências pedagógicas. “Pudemos visitar escolas, verificar o trabalho que se realiza nesses lugares, observar, aprender e trazer novidades para dentro das nossas salas de aula”, destaca.

Para ela, a viagem proporcionou experiências pedagógicas enriquecedoras, permitindo uma imersão no funcionamento educacional e nas práticas pedagógicas do país. “Durante essa jornada, tivemos a oportunidade de visitar diferentes secretarias de educação e escolas, além de participar de formações com autores italianos renomados na área do ensino e explorar espaços culturais inspiradores”, destaca.

Mobilidade internacional é opção para reduzir turnover

Em 2021, a pesquisa Workplace Learning Report, realizada pelo LinkedIn, apontou que a mobilidade interna, que oferece novas oportunidades e projetos para os colaboradores dentro da própria organização, é a principal estratégia adotada para reter talentos. Um outro estudo divulgado pelo LinkedIn também mostra que 51% das empresas acreditam que a prática é ainda mais importante depois da pandemia.

Referência mundial no desenvolvimento de tecnologias, automação e serviços para indústrias de papel, celulose e energia, a Valmet é outra que aposta nesse tipo de programa para reduzir o turnover. A organização tem uma ferramenta digital que mostra publicamente as oportunidades disponíveis para os colaboradores, com vagas sem restrição de nacionalidade. Há posições com mobilidade por tempo determinado e indeterminado para países na Europa, Ásia, América do Sul e América do Norte.

De acordo com a diretora de Recursos Humanos da Valmet na América do Sul, Flávia Vieira, somente nos últimos cinco anos a empresa enviou 40 brasileiros para destinos como Suécia, Tailândia, Finlândia, Estados Unidos e Portugal. “Para facilitar a adaptação, orientamos os colaboradores em questões como moradia, escola e aprendizado do idioma local. Nosso mindset é: retemos o colaborador proporcionando novas experiências. Queremos que nossas equipes se sintam valorizadas”, afirma.

Experiência é ativo importante para colaboradores

Do ponto de vista das equipes, programas de formação e aperfeiçoamento no exterior são janelas importantes para o que está sendo feito no restante do mundo. Para o arquiteto de software da Tecnobank, Hugo Moura, um dos que embarcaram para a Silicon Valley Learning Experience, “estar no centro global da inovação, onde algumas das melhores empresas do mundo criam e apresentam tendências, é uma experiência muito rica. Em situações assim, devemos aproveitar para absorver o máximo que pudermos e, na volta, aplicar no nosso trabalho por aqui”. Por sua vez, a gerente de sistemas da empresa, Carla Judici, também contemplada pelo programa, diz que esse tipo de vivência “é sempre uma oportunidade maravilhosa para criar novas conexões com pessoas, conhecer novas tecnologias e tendências e assim ampliar nossa visão e criar novas possibilidades de negócio para a empresa”.

Uma das selecionadas para ir à Itália pelo Grupo Positivo, Hannyni Mesquita ressalta que a formação continuada de professores desempenha um papel crucial no desenvolvimento das práticas pedagógicas. “Na Itália, pudemos presenciar o compromisso dos profissionais em aprimorar constantemente suas habilidades e conhecimentos, buscando oferecer uma educação de qualidade. Aprendemos que é preciso buscar constantemente aprimoramento e inspiração, explorar diferentes culturas e práticas pedagógicas, fortalecer a parceria com as famílias, compreender a importância da leitura e das múltiplas linguagens no processo de ensino e aprendizagem, e adotar estratégias como a documentação pedagógica. Não tem como não voltar de uma experiência dessa motivada a trabalhar por essa mesma cultura em nossas escolas”, completa.

A meteórica ascensão indiana

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João Alfredo Lopes Nyegray*

Enquanto uma boa parte do noticiário econômico global maravilhava-se com as décadas de crescimento contínuo da China, uma outra nação seguia – ao menos em partes – os passos para tornar-se uma superpotência. A Índia, outrora fonte de produtos primários para deleite dos europeus, emerge como forte candidata a ocupar o segundo maior PIB do planeta até 2050. 

Além do crescimento econômico e população acima de 1,4 bilhão de pessoas – a Índia passou a China em 2023, e tornou-se a nação mais super habitada do planeta –, há outra semelhança com o vizinho asiático: a história milenar. O que conhecemos hoje por Índia estabeleceu, ainda no período da dinastia Maurya (c. 322-185 a.C.), rotas comerciais com o mundo mediterrâneo, o que aumentou a demanda por suas tão faladas especiarias. 

O domínio britânico na Índia se iniciou em meados do século XVIII, e os indianos libertaram-se das amarras londrinas apenas em 1947, tornando-se uma nação soberana. Ainda que os britânicos tenham investido numa transformação de infraestrutura, modernização educacional e aprimoramento agrícola para a exportação, sua política de “dividir e reinar” exacerbou fragmentações religiosas e étnicas, o que culminou na divisão da nação entre Índia e Paquistão no ano da independência. 

Nas décadas seguintes à independência, a Índia adotou uma política de autossuficiência econômica, enfatizando a produção doméstica e o controle estatal sobre vários setores. Inspirado pelo modelo soviético, o governo indiano lançou o primeiro Plano Quinquenal em 1951, com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico. Desde então, vários planos foram implementados, incluindo reformas econômicas significativas.

Foi na década de 1990, no entanto, que tudo mudou. Em 1991, a Índia enfrentou uma crise cambial e adotou reformas econômicas abrangentes que incluíram a liberalização da economia, a redução de barreiras comerciais e privatização de empresas estatais – coisa que até hoje o Brasil não fez. Como resultado, o crescimento econômico indiano acelerou significativamente para algo entre 7% e 8% ao ano.

Recentemente, a Índia tornou-se a quarta nação a realizar, com sucesso, um pouso na Lua – semanas após um fracasso russo em tentativa semelhante. Além disso, a Índia emergiu como um polo tecnológico global nas últimas décadas, com uma indústria de tecnologia da informação (TI) e serviços de software em rápido crescimento. Esses sucessos são o resultado de uma grande população jovem, com uma alta taxa de alfabetização, o que fornece uma base de talento humano substancial. Atualmente, o país abriga várias instituições de ensino superior de renome, que produzem talentos de classe global. Anos atrás, o governo indiano lançou vários programas e políticas para promover o setor de tecnologia, como o Digital India e concedeu incentivos fiscais para empresas de TI.

Outros setores também se beneficiaram desses incentivos, como a área de biotecnologia – que vem pesquisando biologia molecular, biotecnologia médica e agrícola – e a indústria farmacêutica. A Índia é hoje um dos principais produtores de medicamentos genéricos no mundo, desempenhando um papel importante na indústria farmacêutica global.

Com tantos destaques notáveis, poderíamos pensar que isso tudo já é o suficiente. Mas não é. O primeiro-ministro Narendra Modi tem buscado cada vez mais ampliar a influência indiana pelo mundo, utilizando, para isso, uma política externa cada vez mais ativa. A Índia foi presidente do G20 entre 2022 e 2023 e agora possivelmente o país “mude de nome” e passe a se chamar Bharat”. Bharat é o nome tradicional da Índia em sânscrito, uma das línguas antigas do país, e tem profundos significados culturais e históricos. 

A mudança para Bharat, apoiada pelos nacionalistas – como o primeiro-ministro Modi –, reflete não apenas um sentimento, mas também uma afirmação da identidade indiana, destacando as raízes culturais do país. Na mais recente reunião do G20, o nome Bharat foi usado nos convites e na apresentação de Modi. Trata-se, segundo alguns políticos indianos, de se afastar cada vez mais de temas ou nomes que lembrem o domínio britânico na região. A mudança, no entanto, não será tão fácil: a Constituição Indiana reconhece o país como “Índia” em inglês e “Bharat” em hindi, e qualquer mudança requer emendas constitucionais e um amplo consenso político.

*João Alfredo Lopes Nyegray é doutor e mestre em Internacionalização e Estratégia. Especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais. Coordenador do curso de Comércio Exterior e do Observatório Global da Universidade Positivo (UP). Instagram: @janyegray

Outubro Rosa: mulheres posam ao lado de Mustangs em campanha de prevenção ao câncer

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Ford Slaviero sedia lançamento do Projeto “Garotas do Calendário” do Mustang Clube do Paraná; valor arrecadado com as vendas será revertido para tratamento de pacientes do Hospital Erasto Gaertner

Produzido e idealizado pelo Mustang Clube do Paraná, o projeto “Garotas do Calendário” tem como objetivo arrecadar fundos para pacientes em tratamento do câncer de mama e de colo do útero no Hospital Erasto Gaertner. A iniciativa reuniu 36 mulheres proprietárias de Mustangs, que se tornaram as estrelas das três versões do calendário 2024, cujo lançamento ocorreu no último dia 28, na concessionária Ford Slaviero, também parceira da ação. As imagens foram capturadas pela fotógrafa Mehjji Moana, no WS Aircraft Museum, e a consultoria de imagem das modelos foi conduzida por Dariane Quintas de Mello.

Para a coordenadora de projetos especiais do Mustang Clube e idealizadora do projeto, Paula Caron, a ação reforça a importância da conscientização e dos exames preventivos. “O número de mulheres com câncer de mama e colo de útero cresceu devido à pandemia, e, por isso, resolvemos apoiar a causa durante o Outubro Rosa. É gratificante ver o esforço de todos os envolvidos materializado no projeto final e também o impacto que causará na sociedade”, destaca. O objetivo principal da iniciativa é disseminar informações entre um público ainda maior de mulheres, além de arrecadar recursos em prol do Hospital Erasto Gaertner na luta contra o câncer.

O gerente comercial da Ford Slaviero, Rogério Lechinski, revela que apoiou a ação desde o surgimento da ideia. “Essa é uma causa muito importante para nós e, por isso, entramos como parceiros do projeto. Além de sediar o lançamento, disponibilizamos Mustangs para as fotos do calendário e ajudamos na divulgação. Nossa parceria com o Mustang Clube é antiga e pretendemos continuar trabalhando juntos em projetos sociais”, ressalta.

A edição especial do calendário está disponível para venda na concessionária Ford Slaviero e no site https://mustangclubeparana.com.br/. O valor é de R$ 30,00, totalmente revertido ao Hospital Erasto Gaertner. 

Sobre a Ford Slaviero

Há quase 80 anos no mercado automotivo, a Ford Slaviero é uma das concessionárias de veículos mais tradicionais e sólidas do mercado, sendo revenda Ford com maior tempo de mercado em Curitiba. Os clientes podem contar com as facilidades oferecidas no comércio de veículos 0km, seminovos multimarcas, peças e serviços especializados. Mais informações: fordslaviero.com.br.

Congresso Brasileiro de AVC em Curitiba

Paralisias, perdas de sensibilidade, falhas na comunicação e na visão, incapacidade de locomoção, falta de memória são algumas das sequelas que as vítimas de AVC (acidente vascular cerebral) enfrentam. Isso sem contar as perdas de vidas e de entes queridos que faleceram pela doença. Em 2022, o AVC foi a maior causa de mortes no Brasil, chegando a superar o infarto do miocárdio. É também a doença que mais incapacita pessoas no mundo, seja por perda de capacidade motora e/ou cognitiva (mental). Os dados mundiais são assustadores: o AVC é responsável por uma morte a cada seis segundos; e a cada quatro pessoas, uma será acometida pelo AVC em algum momento da vida, segundo dados da Organização Mundial do AVC ( WSO).

Por isso, faz-se tão urgente discutir as doenças relacionadas ao sistema cerebrovascular, estratégias de prevenção, tratamento e reabilitação, assunto que é o foco do XVI Congresso Brasileiro de AVC. O evento científico, que começa nesta quinta-feira (12), em Curitiba, é promovido pela Sociedade Brasileira de AVC, entidade ligada à Academia Brasileira de Neurologia. O congresso será realizado até o dia 15 de outubro, no complexo Viasoft Experience (no campus da Universidade Positivo) e reunirá mais de 1,3 mil médicos e profissionais da saúde. O Hospital INC (Instituto de Neurologia de Curitiba), referência no atendimento especializado ao AVC, é parceiro do evento e vai mostrar ao público os investimentos em estudos, tecnologia, inteligência artificial e no corpo clínico para acelerar ainda mais o diagnóstico dos casos de AVC agudo no Pronto Atendimento.

“O AVC tem tratamento e pode ser evitado. Precisamos fazer com que cada vez mais pessoas saibam quais são os sinais e sintomas de um AVC, para que rapidamente busquem atendimento especializado”, explica a Dra Vanessa Rizelio, neurologista do Hospital INC, e que integra a comissão organizadora do Congresso. O INC estará presente no evento também com equipe de neurologistas que vai compartilhar conhecimento por meio da coordenação de aulas, mesas e atividades dentro da programação científica e treinamentos oferecidos aos congressistas.

Importância da atuação de equipe multiprofissional
O Congresso propõe mostrar a força da ciência brasileira na busca de ampliar o conhecimento e a compreensão do cenário epidemiológico do AVC e de suas consequências, além das estratégias de prevenção e as terapias emergentes como robótica e inovação tecnológica que podem ser incorporadas ao atendimento dos pacientes. No entanto, é a atuação da equipe multiprofissional, junto ao time de reabilitação, que ganhará destaque neste evento. A linha de cuidado do AVC envolve desde o atendimento pré-hospitalar, as equipes de emergência e terapia intensiva, e uma gama de profissionais da saúde, como enfermeiros, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, terapeutas ocupacionais, psicólogos, nutricionistas, entre outros.

O evento contará com sessões voltadas ao treinamento de médicos da atenção básica de saúde, que será promovido pela Organização Panamericana de Saúde, além de uma capacitação para as equipes de atendimento pré-hospitalar do SAMU saberem identificar e atender aos casos suspeitos de AVC. O papel das comunidades será abordado durante a Reunião das Associações de Apoio a Pacientes. Além disso, será assinado o Documento de Posicionamento sobre o AVC: A Crise Silenciosa e Oculta que Aflige Nossa Sociedade, que foi coordenado pela ABAVC, em consonância com associações de apoio ao paciente de todo Brasil. A ideia é chamar a atenção para o impacto do AVC sobre o paciente e a sociedade, e reivindicar políticas públicas que possam garantir o acesso a um tratamento de qualidade em todo o país.

Outubro é o mês de conscientização do AVC
O AVC ocorre basicamente por dois mecanismos: falta de circulação cerebral (isquemia) ou sangramento no cérebro ou ao seu redor (hemorragia). Os casos de isquemia acometem até 80% dos pacientes, e ocorrem devido à obstrução de uma ou mais artérias que levam o fluxo sanguíneo para o cérebro, fazendo com que aquela área não mais receba oxigênio e glicose, o que leva a morte dos neurônios e de parte do tecido cerebral. Nas hemorragias cerebrais, a ruptura dos vasos sanguíneos, de aneurismas ou malformações vasculares, causa danos e também a perda de neurônios. As hemorragias têm potencial de maior gravidade, devido ao risco de aumento da pressão intracraniana, estado de coma e maior mortalidade.

Alguns dos sintomas que um paciente pode manifestar durante o AVC: perda de força no braço, na perna ou na metade do corpo, incapacidade na fala ou na comunicação, paralisia ou desvio na boca, perda de visão total ou parcial, visão duplicada, dificuldades para andar, tontura com perda de equilíbrio, dor de cabeça súbita e explosiva. E quando o sintoma se manifesta, a doença já está acontecendo, e requer ação imediata para tentar reverter o quadro e evitar sequelas.

Para o tratamento do AVC do tipo isquêmico, é necessário reestabelecer o fluxo sanguíneo cerebral. O uso de trombolítico é a estratégia fundamental na terapia e existe uma janela de tempo para infusão deste medicamento, que é de apenas 4,5 horas a partir do início dos sintomas do AVC. Outro tratamento é a retirada do trombo de dentro da artéria (trombectomia). “O Brasil apresenta uma grande defasagem entre o número de pacientes acometidos e a disponibilidade de serviços para atendimento”, afirma Dra. Viviane Flumignan Zetola, professora de Neurologia da Universidade Federal do Paraná e presidente do Congresso. “O AVC e as doenças cerebrovasculares estão entre os assuntos mais importantes das neurociências, considerando o seu impacto devastador na sociedade, na família e na economia. Fatores de riscos podem ser controlados, como a hipertensão arterial e o diabetes. A prevenção é a maior arma nessa batalha médica”.

SERVIÇO:
XVI Congresso Brasileiro de AVC
De 12 a 15 de outubro
Local: Viasoft Experience – R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300
Informações: www.avc2023.com.br

Forma de ensinar mudou, mas professor ainda é a alma da escola

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Compromisso do educador continua sendo a garantia da aprendizagem do aluno

Durante muito tempo, o professor foi considerado o único detentor do conhecimento. Atualmente, ele ainda é a base estrutural da escola na formação de todos os cidadãos, embora seu papel e forma de ensinar tenham evoluído significativamente  ao longo dos anos. Entre diversas profissões, a dos educadores talvez seja aquela que passou por mais mudanças na forma de atuação. Não faz muito tempo, uma boa docência se fazia por meio de aulas expositivas em salas silenciosas, e, por isso, o compromisso do professor estava principalmente voltado para o ensino. “Uma vez ministrada a aula, cumpria a sua responsabilidade”, lembra Acedriana Vogel, pedagoga e diretora pedagógica da Aprende Brasil Educação.

No entanto, nas últimas décadas, houve uma mudança significativa na expectativa de entrega do professor, para além do ensino. Afinal, de nada serve o ensino quando não há aprendizagem. “À medida  que o compromisso do professor evolui para garantir a  aprendizagem, novas habilidades são exigidas, entre elas a compreensão de como seus estudantes aprendem”, afirma Acedriana.

O recente relatório produzido e divulgado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), intitulado “Onde encontrar professores experientes?”, destaca a importância de as redes de ensino contarem com professores qualificados. Afinal, eles são fundamentais para aumentar o desempenho dos alunos e melhorar a qualidade geral da escolaridade, bem como apoiar os colegas menos experientes.

Acedriana enfatiza que já é consenso que os alunos aprendem a partir do que já sabem. Por esse motivo, ela explica que o professor precisa ser um especialista em diagnóstico cognitivo. “Os estudantes aprendem por meio de vínculos, logo, o educador precisa se aproximar, acolher e construir conexões positivas com seus alunos. Isso porque não se aprende na indiferença, mas, sim, na empatia e no afeto”, ressalta.

Outro ponto importante no papel mediador do professor é a compreensão de que a aprendizagem é um processo pessoal e intransferível. “Por isso, é necessário realizar um trabalho individual no ambiente coletivo da sala de aula. Para tanto, o professor deve escolher estratégias variadas de ensino para conseguir que o aluno aprenda”, avalia a educadora.

Aprendizagem continuada

Outra mudança que trouxe aspectos pedagógicos surpreendentes à carreira docente foi a aprendizagem continuada. “Ela desperta a paixão por aprender mais, de forma contínua – individual e coletivamente. Isso é o que alimenta a atividade do professor”, afirma Acedriana. Segundo ela, esse movimento garante que a escola mantenha a relevância e propósito nos tempos atuais. Também permite a melhoria da prática pedagógica, por meio da implementação de novas estratégias de ensino, avaliação e gestão da sala de aula. 

Além disso, com a capacitação contínua, os professores tornam-se mais bem preparados para apoiar e acolher os alunos, que apresentam necessidades cada vez mais abrangentes. “Vale reforçar que, ao demonstrar a importância de aprender ao longo da vida, o professor incentiva seus alunos a seguir o mesmo caminho. Afinal, todos os dias oferecem novas oportunidades de aprendizado, o que não apenas beneficia a prática profissional dos professores, mas também enriquece suas vidas pessoais, ampliando os horizontes e renovando interesses”, enfatiza.

O que se espera do professor hoje

De acordo com Acedriana, a transformação da atividade docente está em consonância com as mudanças na sociedade, na tecnologia e na compreensão da aprendizagem. Nesse contexto, a especialista em educação destaca pontos cruciais nas expectativas em relação aos professores atualmente:

– Que sejam aprendizes, pois eles precisam se manter atualizados com as últimas pesquisas, tecnologias e recursos educacionais. Isso permite que adaptem sua prática para atender às necessidades em constante transformação dos alunos.

– Que reconheçam e valorizem a riqueza de experiências e conhecimentos prévios que os estudantes possuem, valorizando e incorporando esses conhecimentos a sua prática de ensino, tornando-os participantes ativos no processo educacional.

– Em termos de avaliação, é importante reconhecer que o papel dos professores do passado refletia o contexto e as expectativas da época. No entanto, o educador atual, com suas habilidades aprimoradas em pedagogia, comunicação e adaptação às mudanças tecnológicas, está mais bem preparado para enfrentar os desafios da educação contemporânea. “É fundamental valorizar e apoiar os professores em sua jornada de constante aprimoramento à medida que desempenham um papel crítico na formação da cidadania, uma condição necessária para operar no mundo”, assegura.

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Sobre o Aprende Brasil

O Sistema de Ensino Aprende Brasil oferece às redes municipais de Educação uma série de recursos, entre eles: avaliações, sistema de monitoramento, ambiente virtual de aprendizagem, assessoria pedagógica e formação continuada aos professores, além de material didático integrado e diferenciado, que contribuem para potencializar o aprendizado dos alunos da Educação Infantil aos anos finais do Ensino Fundamental. Saiba mais em http://sistemaaprendebrasil.com.br/.

Feira de Profissões da UP reúne mais de 11 mil pessoas em Curitiba

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Com 12 horas ininterruptas de oficinas, tour pelo campus, bate-papos, visitas técnicas às clínicas e aos laboratórios, desafios, além de centenas de outras atrações para toda a família, a FEPRO, Feira de Profissões da Universidade Positivo (UP), reuniu mais de 11 mil pessoas no campus Ecoville, na quarta-feira (4). Entre estudantes de escolas públicas e privadas, o evento ofereceu mais de 600 atividades para ajudar os vestibulandos na escolha da profissão.

Voltando seu foco para carreiras que não eram opções, o jovem de 16 anos, Danilo Nogueira Camargo, visitou a FEPRO buscando conhecer outras profissões para decidir se cursaria Psicologia, até então o curso que tinha em mente. “Por mais que tivesse interesse em Psicologia, gosto de arte e de explorar a criatividade, então participei de uma oficina de animação gráfica e conversei bastante com estudantes de Design. A experiência foi maravilhosa. A feira me ajudou muito a olhar para áreas que nunca tinha imaginado”, conta. 

Enquanto isso, a estudante de 3.ª série do Ensino Médio, Camille Victoria Marcondes, 17 anos, participou da oficina de teleprompter do curso de Jornalismo. “Eu penso em fazer Jornalismo desde o 9.° ano. Vim à feira com o objetivo de explorar melhor essa carreira. A feira me proporcionou uma visão mais ampla do jornalismo e das várias áreas relacionadas a ele. E tudo aqui é bem interativo; só pela estrutura que vi, fiquei impressionada”, finaliza.

Uma pesquisa realizada pela Universidade Positivo com cerca de mil estudantes que participaram e avaliaram as oficinas revelou que 93% classificaram o conteúdo como excelente. Além disso, quase 80% consideram fazer o curso após a oficina, e 81% indicariam a UP para outras pessoas. 

Vestibular

As inscrições para o vestibular de Medicina da Universidade Positivo estão abertas. O processo seletivo é válido para o início das aulas no primeiro semestre de 2024 e pode ser realizado de duas formas – por meio da prova tradicional ou usando a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Ao todo, são ofertadas 159 vagas para o curso, com 149 delas disponibilizadas por meio da prova tradicional, que será aplicada presencialmente no sábado, 28 de outubro, das 14h às 18h, no campus Ecoville da UP. As inscrições podem ser feitas até o dia 23 de outubro por meio do site da universidade, com o valor de R$ 350. O processo seletivo consiste em uma prova objetiva com 45 questões, além da redação. O resultado do vestibular será divulgado no dia 6 de novembro.

TOP 10 autores nas provas de Literatura do Enem

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Embora a organização do Enem não divulgue uma lista de leitura obrigatória, existem alguns autores e obras que costumam aparecer com frequência em todas as edições do exame nacional. São escritores considerados “queridinhos” pela equipe que elabora as provas de Literatura, devido à relevância na história literária brasileira.

A abordagem dos organizadores do exame é ampla, incluindo questões que englobam movimentos literários. Portanto, o estudante deve se preparar lendo o maior número possível de obras e autores que são presença constante no Enem“, orienta a professora de Literatura do Colégio Passo Certo, de Cascavel (PR), Karen Nakano. Para ajudar os candidatos da próxima edição do exame, a professora indica uma lista de leituras essenciais para a fase de preparação.

Machado de Assis

Obras: A mão e a luvaMemórias Póstumas de Brás Cubas 

A literatura machadiana apresenta ironia, crítica moral e social, análise psicológica e objetividade. “Machado de Assis continua a impressionar por retratar criticamente a sociedade de seu tempo e antecipar questões que permanecem relevantes até hoje“, destaca a professora. Segundo ela, é importante conhecer bem o estilo da escrita desse autor, pois as questões podem abordar as características distintivas de Machado de Assis.

Clarice Lispector 

Obras: A hora da estrelaPerto do Coração Selvagem 

A escrita intimista de Clarice Lispector a diferencia de outros escritores. Ela utiliza o fluxo de consciência para que o leitor mergulhe nos pensamentos de seus personagens. As questões costumam explorar essa peculiaridade em suas narrativas intimistas, relacionando-a ao enredo das obras.

Carlos Drummond de Andrade 

Poemas: No meio do caminhoPoema de sete faces; Quadrilha

A obra de Carlos Drummond de Andrade abrange uma grande multiplicidade de temas e situações cotidianas. Segundo a professora, os textos do autor provocam reflexões de natureza existencial. “Drummond é um poeta versátil e é importante fazer interpretações prévias, já que as provas frequentemente incluem análises de poemas“, adverte.

Cecília Meireles 

Obras: EspectrosRomanceiro da Inconfidência

Cecília Meireles é conhecida pela poesia intimista, que explora conflitos internos, envolvendo temas psicológicos, espirituais e metafísicos. “Algumas questões podem abordar o caráter simbolista de sua obra e sua conexão com aspectos reflexivos“, sugere Karen.

Guimarães Rosa 

Obras: Grande Sertão VeredasSagarana

Guimarães Rosa é um dos escritores mais reconhecidos da terceira fase do Modernismo. “As obras desse autor apresentam uma construção linguística peculiar, com muitos neologismos. Esse elemento é frequentemente explorado nas questões do Enem“, revela a professora.

Mário de Andrade 

Obras: Paulicéia DesvairadaMacunaíma; Poesias Completas

Mário de Andrade desafia os paradigmas da poesia acadêmica e se volta para uma exploração intensa do ritmo e temas vinculados ao folclore brasileiro. Por todos esses aspectos, Mário é considerado uma das figuras mais importantes da literatura“, sugere a professora. Ela ressalta que as questões do Enem sobre ele costumam abordar a oralidade relacionada aos temas das obras.

Colégio Passo Certo

Com 20 anos de história, o Colégio Passo Certo, localizado em Cascavel (PR), tem turmas de Educação Infantil (Bilíngue e Trilíngue) e Ensino Fundamental e Médio (Bilíngue). A proposta Trilíngue alia aulas de Inglês e Espanhol com o objetivo de desenvolver habilidades de interpretação, fala e escrita em três idiomas. A partir de 2019, o colégio passou a fazer parte do Grupo Positivo.

Enem 2023: participação dos pais influencia desempenho de estudantes na prova

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Não é novidade para ninguém que a proximidade entre família e escola é muito importante para o processo de ensino e aprendizagem de estudantes de todas as idades. Quando os responsáveis estão envolvidos no cotidiano escolar, tendem a oferecer melhores condições de desenvolvimento para crianças e adolescentes. O último levantamento realizado pelo Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa), com dados coletados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), revelou que os alunos com maior participação dos pais na vida escolar têm um desempenho melhor em relação aos estudantes que convivem com um envolvimento menor da família. A média dos alunos que receberam menos apoio dos responsáveis foi de 357 pontos, enquanto que aqueles que contaram com maior participação dos pais alcançaram uma média de 414 pontos, em uma avaliação na qual a pontuação máxima é de 500.

Para que essa participação ativa aconteça de forma benéfica, é fundamental que os responsáveis demonstrem interesse pelo que acontece na escola e participem ativamente das tarefas de casa e dos eventos promovidos no ambiente escolar. Segundo o consultor pedagógico da Conquista Solução Educacional, Anderson Leal, o principal motivo dessa melhora de desempenho está relacionado à questão emocional. “Crianças e adolescentes precisam de pais dispostos a oferecerem amor, carinho, cuidado, proteção e orientação, especialmente nessa época de vestibular, quando as incertezas estão presentes na mente dos estudantes”, aponta. Esse cuidado, quando demonstrado pelos responsáveis, deixa os alunos mais tranquilos para tomar decisões relacionadas à educação, e isso é refletido também nas provas e vestibulares.

O especialista explica que a presença das figuras parentais no ambiente escolar é fundamental para moldar o comportamento dos jovens. “O primeiro papel dos pais é de modelar o comportamento dos filhos. As crianças e adolescentes olham para os responsáveis como um modelo comportamental e, querendo ou não, eles aprendem determinadas competências e habilidades por meio dessa modelagem”, detalha. Leal ressalta ainda que os estudantes que veem nos pais um modelo de alguém que se preocupa com a educação dos filhos, tendem a levar a sério a vida escolar e, consequentemente, se sair bem nas atividades.

Independentemente de como a família é composta e de quem são os responsáveis pelos jovens, para o especialista, é fundamental que a questão mais importante da participação na vida escolar dos estudantes não seja alterada. “Há famílias em que os pais estão mais presentes, enquanto em outras, avós ou tios desempenham esse papel de figuras parentais. Isso faz parte da constante evolução da humanidade e dos novos modelos de família na sociedade atual. O que não pode mudar é a estrutura de amor e afeto na formação da personalidade dos jovens”, salienta Leal, destacando que, quanto mais as crianças e adolescentes se sentirem acolhidas, maior será a influência positiva em suas vidas escolares, desde o Ensino Fundamental até os vestibulares e universidades.

Sobre a Conquista Solução Educacional

A Conquista é uma solução educacional que oferece aos alunos da Educação Infantil, do Ensino Fundamental e do Ensino Médio uma proposta de educação e futuro que integra a família, a escola e a comunidade. Com diversos recursos, material didático completo e livros de Empreendedorismo e Educação Financeira, o objetivo da solução é ajudar, de forma consistente, os alunos no processo de aprendizagem e estimular o desenvolvimento de suas capacidades. Atualmente, mais de 1.700 escolas de todo o Brasil utilizam a solução.