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Feira Independente de Vinil de Curitiba: Um Encontro de Paixão pela Música no centro da cidade

Os amantes da música e colecionadores de vinil terão uma oportunidade de se reunir na icônica Boca Maldita, no coração do centro de Curitiba, para uma celebração única da cultura musical. A Feira Independente de Vinil de Curitiba acontece no dia 14 de outubro das 9 horas às 19 horas prometendo ser um evento imperdível para todos os aficionados por discos de vinil.

O evento contará com 12 expositores de São Paulo, Paraná e Santa Catarina escolhidos a dedo pela organização devido a qualidade do material que possuem. Serão cerca de 6 mil títulos entre novos e usados com discos originais de época, reedições de discos clássicos do rock, discos importados de prensagem inglesa, alemã e japonesa, que são um dos discos de vinil mais procurados pelos audiófilos amantes do vinil.

“Será uma oportunidade de explorar uma vasta seleção de vinis e mergulhar em um mundo de música analógica”, conta um dos colecionadores da Feira, Adriano Mateus Rosa.

A feira é um ambiente acolhedor tanto para colecionadores experientes quanto para aqueles que estão começando a explorar o mundo do vinil. Os visitantes terão a chance de comprar, vender e trocar vinis, descobrir joias musicais escondidas e aprender com outros entusiastas. Os expositores são conhecidos por sua paixão pelo vinil e estão ansiosos para compartilhar seu conhecimento com os visitantes.

Haverá ainda discotecagem de vinil e uma exposição dos livros de quadrinhos autoral intitulado Os Ratos, do catarinense Thiago Souza.

Uma Celebração da Música Analógica

Os discos de vinil estão experimentando um ressurgimento notável nos últimos anos, e a Feira Independente de Vinil de Curitiba é o local perfeito para os colecionadores e entusiastas da música explorarem uma variedade impressionante de LPs, singles e raridades.

Serviço:

Local: Feira Independente de Vinil de Curitiba acontece no Hotel Rede Braz, Av. Luiz Xavier, 67.

Data: 14 de outubro. Das 9h às 19h.

Entrada Gratuita.

O Boticário apresenta nova marca de perfumaria feminina com campanha protagonizada por Luana Piovani

Após quatro anos de pesquisa, O Boticário identificou que o território de prazer feminino ainda é cercado por muitos tabus e decidiu se apropriar deste tema a fim de criar um ambiente acolhedor e livre de paradigmas para que as mulheres vivam todas as possibilidades do seu prazer. É neste contexto que Her Code, nova marca de perfumaria feminina do Boticário, faz sua estreia no mercado.
Her Code chega ao portfólio de fragrâncias femininas do Boticário como um lançamento estratégico, que aproxima a marca das consumidoras ao aprofundar um debate sobre prazer – de forma pioneira no mercado latino-americano de perfumaria feminina. “A estratégia para o lançamento de uma nova marca passa por diversos processos de inovação e Her Code carrega pioneirismo de ponta a ponta, passando pelas características do olfativo amadeirado, a tecnologia embarcada no produto que traz o sistema NFC – Near Field Communication – território e em toda a narrativa de comunicação. Tudo começou com base na escuta e pesquisa com nossas consumidoras, que começaram há quatro anos e se estenderam até julho deste ano. Ao entendermos os inúmeros tabus sociais que envolvem o tema, vimos o potencial de apostar no prazer enquanto causa, olhando para o território com responsabilidade e de forma genuína”, explica Bruna Buás, Diretora de Marketing de Boticário.
Para comunicar o lançamento, a marca – que é referência em perfumaria há 46 anos – aposta em uma estratégia 360º, criada pela AlmapBBDO, que inclui um filme protagonizado por Luana Piovani, um hub de conteúdos proprietários e ativações digitais em quatro capitais brasileiras.
Com lançamento no dia 25 de setembro, a campanha estreia com filme conceito, veiculado em TV aberta e redes sociais, protagonizado pela mulher Her Code, Luana Piovani – que enquanto figura feminina, se propõe a quebrar estigmas de gênero, tabus sociais e assumir o protagonismo da sua trajetória, inclusive no que diz respeito ao prazer. “Quando pensamos em uma mulher icônica que sempre quebrou tabus e mostrou a força das mulheres, logo nos conectamos com a Luana e ficamos muito felizes de tê-la conosco neste momento tão marcante para a perfumaria nacional”, completa a executiva.
Assista aqui ao filme.
Com conceito criativo e estratégia 360º liderados pela AlmapBBDO – que também idealizou as ativações digitais que antecederam o lançamento – a campanha traz o mote “O prazer é todo meu”. Com uma atmosfera inebriante e viciante, assim como a fragrância, o filme traz cenas intimistas da atriz, que representam a jornada da mulher explorando e vivendo todas as camadas do seu próprio prazer.
“Ver o lançamento de Her Code é uma alegria para a Almap que esteve junto com O Boticário desde o pensamento dessa marca. Nas nossas pesquisas, as mulheres nos falavam que queriam uma marca que entendesse que a mulher pode ser protagonista do seu próprio prazer, uma faceta feminina altamente negligenciada ao longo da história. A sociedade paternalista construiu a ideia do homem como o personagem principal do jogo do prazer e a mulher como coadjuvante nesse processo. Her Code, ao contrário, legitima, dá nome e comemora a liberdade feminina de buscar e viver o seu próprio prazer. É essa potência que trazemos para a campanha de lançamento de Her Code e que irá pautar as conversas da marca com as mulheres brasileiras”, comenta Rita Almeida, Head de Estratégia da AlmapBBDO.
Cadeados pelo Brasil
Para aquecer o lançamento, na última semana, Boticário espalhou cadeados gigantes em pontos icônicos de diferentes capitais: Parque Lage (RJ), Edifício Niemeyer (BH) e Rua dos Pinheiros (SP). Os cadeados – que remetem à embalagem do produto e incentivam que as mulheres se abram para o prazer – foram inseridos digitalmente em vídeos de em pontos estratégicos com alto fluxo de pessoas, para instigar o público por meio da CGI como Fake Out Of Home (FOOH).
Abrindo conversa sobre prazer
A estratégia apropriação do território de prazer feminino começou há cerca de três meses, com uma série de conteúdos editoriais em veículos que conversam com o público feminino – além do lançamento de um videocast proprietário da marca “O prazer é todo Dela”, criado e assinado pela PROS Agência e comandado por Marcela Ceribelli, que recebeu três convidadas para debater o tema de forma acolhedora e intimista. A fase de aquece contou, ainda, com um estudo quantitativo que ouviu mais de 2 mil mulheres, entre 18 e 65 anos, para colher insights sobre como as mulheres brasileiras com vida sexual ativa se relacionam com prazer.
Os debates sobre o prazer feminino enquanto pauta transversal são muitos – passam pelos inúmeros tabus sociais, a insegurança em relação ao próprio corpo, uma cultura repleta de paradigmas, mas sobretudo, pela liberdade enquanto maior aliada nessa jornada. É neste contexto que Boticário lançou o seu primeiro videocast, “O Prazer é Todo Dela”, comandado pela CEO e Diretora Criativa da Obvious, Marcela Ceribelli. O videocast explora as principais barreiras que as mulheres encontram para serem, literalmente, protagonistas do próprio prazer – discutindo temas como sexualidade feminina, liberdade e autoconfiança, que devem ser exercitados em diferentes estágios da vida de mulheres sexualmente ativas.
O videocast foi lançado no canal do YouTube da marca e teve como primeira convidada Marcela McGowan, ginecologista especializada em sexualidade – que, junto a host do programa, vai abordar como temática a melhor preliminar que existe: a autoconfiança. O segundo episódio do videocast, recebeu Larissa Cassiano, ginecologista e terapeuta sexual, para um papo sobre libido. Chalize Andrade, terapeuta orgástica e educadora sexual, fecha o vídeo em uma conversa acolhedora sobre o protagonismo que todas as mulheres devem exercitar para se satisfazer plenamente. “Abrimos nossa série falando sobre o impacto positivo da autoconfiança no prazer feminino. É fundamental promovermos conversas sobre como a relação com nossos corpos é necessária para o início do prazer, que começa muito antes dos momentos íntimos”, explica Marcela Ceribelli.
Com o intuito de endossar o tema prazer feminino e torná-lo proprietário da marca, também no período pré-divulgação, o Boticário encomendou a pesquisa Prazer e Mulheres conduzida pela Think Eva, consultoria que promove soluções para as desigualdades de gênero, que ouviu mais de duas mil mulheres, de 18 a 60 anos, de todas as regiões do Brasil e traz, com exclusividade, uma perspectiva sobre o prazer feminino, revelando o impacto de tabus sociais – das imposições de gênero aos padrões de beleza – no comportamento de mulheres brasileiras com vida sexual ativa. Revelando que 6 em cada 10 mulheres não dedicam tempo suficiente para explorarem e vivenciarem este prazer. As principais justificativas atribuídas à resposta são stress, sobrecarga causada pelas múltiplas jornadas e falta de informação a respeito do assunto.
Fragrância conectada
A tecnologia é a principal aliada do Boticário em toda a estratégia desta campanha, o NFC (Near Field Communication) é um recurso de troca de dados sem fio por aproximação entre dois dispositivos, e que pode ser utilizado para diversas finalidades. Neste caso, o método conecta a fragrância ao hub de conteúdo, abrindo as portas para o Her Code Hotel , criado pela Druid Creative Gaming, um espaço online e seguro para as mulheres se informarem sobre o prazer. Em um primeiro momento, as mulheres serão recepcionadas no lobby pela apresentadora Luana Piovani, que irá direcioná-las ao cadastro. Neste mesmo espaço, a especialista Laura Müller irá conduzir o diálogo e informar sobre a importância do autoconhecimento na jornada prazer feminino. Para a experiência ficar completa, o hub será composto conteúdos com as especialistas Penélope Nova, Marcela McGowan, Charlize Andrade e Ingrid Vaz, além de materiais proprietários do Boticário e a pesquisa sobre o prazer feminino na íntegra.
O tour virtual pelo Her Code Hotel, propõe uma série de descobertas em cinco ambientes que permitem experiência fluida de navegação, com conteúdos que conduzem a consumidora à jornada envolvente de naturalização e incentivo do seu prazer. No lobby, a entrada do hotel, as hóspedes farão seu cadastro e receberão as boas-vindas da mulher Her Code, Luana Piovani. O bar será o local em que o tema será naturalizado com rodas de conversas e com papo sobre autoconfiança. Já no jardim será falado sobre a fragrância, ASMR sensorial de embalagem convite a uma experiência de respiração. No SPA, assuntos super relevantes ganharão pauta em conversas como libido, áreas erógenas e autoestima em relação ao corpo. Por último, e não menos importante, o quarto será o momento privativo para explorar tópicos mais quentes com convite a práticas terapêuticas sobre autodescoberta de corpo.
“Os ambientes são inspirados nas fases de Her Code, co-criados junto às especialistas, portanto os conteúdos exploram olfato, tato, paladar e visão. A pesquisa que encomendamos para a Think Eva nos mostrou um cenário no qual a falta de informação é o maior obstáculo para que as mulheres se tornem donas do próprio prazer. Como marca entendemos a importância de promover um debate sem tabus, acolhedor, intimista e, ao mesmo tempo, educativo sobre esta temática”, explica Bruna.

Até 90% do valor do imóvel pode ser financiado pelo SBPE

À primeira vista, conquistar a casa própria pode parecer um sonho difícil de alcançar. Todavia, programas de financiamentos conseguem ajudar muitos brasileiros a tirar esse plano do papel. Um deles é o SBPE, sigla para Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo, um recurso que pode ser utilizado para quem quer sair do aluguel ou dar o upgrade na moradia.
O SBPE nada mais é que uma modalidade de crédito que viabiliza a aquisição de imóveis novos ou usados (residenciais e comerciais) e terrenos (urbanos ou rurais). A maior parte dos recursos disponibilizados no SBPE vêm de rendimentos da poupança (65%). Apesar da Caixa Econômica Federal ser o maior mantenedor, ele também está disponível em grande parte das instituições financeiras do Brasil.
E os clientes da Pride podem lançar mão de mais essa alternativa para adquirir um imóvel em Curitiba. O residencial Verttice, projeto que está em fase avançada de construção (40,9%), se enquadra nesta modalidade de financiamento. E as condições para conseguir a carta de crédito no SBPE são semelhantes às que vigoram em outros programas.
Quem for beneficiado por esse financiamento poderá optar pela linha de crédito mais vantajosa. São elas: o Sistema Financeiro de Habitação (SFH) e o Sistema Financiamento Imobiliário (SFI), ambas acessíveis. Porém, apenas o SFI disponibiliza negociação livre entre bancos e clientes, e geralmente, o valor do financiamento chega até 90% do valor do imóvel, sendo que o prazo máximo para pagamento vai até 35 anos e o valor da parcela não pode passar de 30% da renda do comprador.
Outra informação relevante sobre o SBPE é que a pessoa pode ter outro patrimônio no nome e a faixa de renda do interessado deve partir de R$ 5 mil ao mês.

Regras do SBPE
Há algumas exigências para ter acesso ao SBPE: ser maior de 18 anos de idade ou emancipado com, no mínimo, 16 anos completos; cada parcela do financiamento não pode ser maior que 30% da renda familiar (soma de todos os salários e rendimentos daqueles que habitam no imóvel); ter meios de comprovar renda para financiamento (no mínimo de R$ 5 mil); não ter seu CPF inscrito no Serasa ou no SPC; ser brasileiro(a) natural/naturalizado(a) (neste último caso, significa ser estrangeiro com visto permanente); o imóvel se submete à alienação fiduciária, isto é, fica como garantia para a instituição financeira, não podendo ser vendido até que seja quitado.
Para participar do SBPE, também são necessários documentos como: RG, CPF, estado civil, declaração do IR e comprovante de residência.
Morar bem e ainda pertinho do parque Bacacheri
Com opções de lazer para todas as idades e cinco opções de plantas (1, 2 e 3 quartos), o Verttice é o empreendimento ideal para as famílias que desejam aproveitar o melhor da capital paranaense. O residencial fica em uma região privilegiada, em franco crescimento, perto do parque Bacacheri e com acesso rápido ao centro.
Além dessa comodidade, a infraestrutura do empreendimento é um convite para viver bem e ter momentos de lazer para fugir da rotina agitada da metrópole sem precisar sair de casa. A área de lazer é composta de piscina, salão de festas e gourmet, academia completa e quadra esportiva. As crianças e os pets podem usufruir de áreas exclusivas (play kids e pet care). E o cotidiano se torna mais leve e fluido quando se tem espaço para coworking, minimercado autônomo e lavanderia coletiva. Todas essas facilidades se convertem em mais conforto para os moradores.
Já no ambiente privativo os diferenciais são: sacada, churrasqueira, infraestrutura para ar-condicionado e aquecimento a gás. Quem quiser conhecer como o apartamento será entregue para os futuros moradores pode agendar uma visita na obra. Lá há uma unidade modelo aberta à visitação. Para mais informações, entre em contato com a Central de Decorados da Pride pelo telefone: (41) 98859-7979

Grupo Limber Software faz aquisição de empresa com mais de um milhão de usuários

A relevância do setor varejista para a economia brasileira impulsionou a aquisição da Hábil. Essa é a segunda aquisição do grupo paranaense, que já atua no turismo, agronegócio, food service e varejo
A Limber Software, com sede em Pato Branco, no Paraná, adquiriu 100% do controle da Hábil, primeira empresa de solução de controle financeiro gratuita no país, e que já possui mais de um milhão de cópias do software distribuídas. Agora, a organização será repaginada e receberá modernização e o sobrenome “by Limber”. A intenção é identificá-la como integrante de grupo tradicional e relevante no mercado nacional de software.
Essa é a segunda aquisição do Grupo Limber Software. A primeira diz respeito a um sistema para food service (bares, restaurantes, lanchonetes, sorveterias, delivery, panificadora, padaria, pizzaria, fast food, cafeteria), que deu origem ao software Limber Chef. Essa solução atende a milhares de clientes em todo o Brasil.
Além desse setor e do varejo, a Limber Software opera no agronegócio, atendendo cerealistas, sementeiras, revendas de insumos. Também atende indústrias de pequeno porte e empresas reconhecidas no segmento de parques e atrativos.
Uma forte relação com o segmento varejista foi na contratação por uma franqueadora de cosméticos, que possui mais de 60 lojas. Esse foi o gatilho para o reforço da presença da Limber num setor estratégico para a economia brasileira.
De acordo com o estudo “Papel do Varejo na Economia Brasileira”, realizado anualmente pela Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), o chamado Varejo Restrito (varejo de bens de consumo, exceto automóveis e materiais de construção) fechou 2022 com uma expansão nominal de 7,7%, movimentando R$ 2,14 trilhões e representando 21,6% do PIB do país.
O ano de 2022 foi o sexto consecutivo de expansão do varejo, que vem superando o desempenho da economia como um todo. “Essa visão deu origem à sondagem desse mercado com objetivo de incorporar uma companhia para reforçar nossa presença no setor varejista, sobretudo de pequeno porte. Entendemos, principalmente, a importância de trazer versatilidade e competitividade para essas organizações.”, depõe Fernando Fiorentin, CEO do Grupo Limber.
Sistema robusto de gestão
Neste cenário, a companhia de Pato Branco despertou o interesse do Grupo Limber Software, precisamente em razão de um produto. “O mais novo lançamento de software da Hábil, o Hábil 10, que aconteceu há dois anos, chamou nossa atenção por ser um sistema tecnologicamente moderno, construído em cima das melhores práticas de mercado e com visão internacional. A ferramenta vai além dos tradicionais sistemas ofertados pelo varejo de micro e pequenas empresas que se restringem em um sistema com poucos recursos. Já o Hábil 10 é dirigido para o empreendedor realizar a emissão de obrigações fiscais, aprimorar a gestão do seu negócio, bem como, integração com e-commerce e outras funcionalidades”, afirma Anderson Ruffatto, diretor comercial do Grupo Limber Software.
No caso da empresa, a gestora de marketing do Grupo Limber Software, Fernanda Sanches, destaca que “o software da Hábil é um produto validado, com décadas de atuação no mercado e atendimento a milhares de clientes. Com a aquisição realizada pela Limber, a projeção de crescimento está em 100% dentro de 24 meses”, ressalta Fernanda.
Expansão
O Estudo Mercado Brasileiro de Software– Panorama e Tendências 2023, realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), analisou dados da International Data Corporation (IDC) e aponta que o Brasil manteve 1,65% dos investimentos em tecnologia em nível global e 36% dos investimentos em toda a América Latina em 2022.
Esse dado vem de encontro ao objetivo de expansão do Grupo Limber Software, que segue em busca das melhores soluções para os seus clientes, vislumbrando novas aquisições em um curto espaço de tempo.
Fernando Fiorentin enfatiza ainda que o propósito é acompanhar o aquecimento do mercado de software em todo o Brasil e as aquisições cumprem esse objetivo. “A integração de outras empresas à nossa marca faz parte de um alinhamento e sinergia para crescer junto com o setor de software, buscando essa expansão para atender às necessidades de mercado”, finaliza o CEO do Grupo Limber.
Para mais informações à imprensa:
Lumière Comunicação – Assessoria de Imprensa
Jornalista responsável: Giovana Chiquim Cereja – 41. 99583-4827.

Escola de negócios: você conhece os diferenciais dessas instituições?

Elas vão muito além do tradicional curso de graduação, porque focam nas tendências da gestão e soft skills. FDC está entre as 10 melhores do mundo, segundo Financial Times
Saber empreender, ser um profissional diferenciado, ter conhecimento de como enfrentar os dilemas que envolvem o mundo dos negócios são algumas das skills que as empresas procuram e que os jovens do futuro estão cada vez mais interessados.
As escolas de negócios estão crescendo exponencialmente, exatamente porque os cursos convencionais de graduação estão cada vez mais engessados perante a complexidade dos novos modelos de negócios e de gestão.
As instituições de ensino com foco na educação continuada têm como objetivo trazer tendências e mostrar o conteúdo teórico com exemplos práticos, conhecidos como “mão na massa”. Ou seja, tais soluções focam na teoria com aplicação prática, através de demonstrações de casos reais e por meio de discussões em sala de aula com os alunos. Isso traz um olhar transformador e diferenciado para os participantes.
Outra principal diferença, é que as escolas de negócio vão muito além do tradicional curso de graduação, pois atingem todo o universo da gestão e comportamento das lideranças, do jeito mais amplo e global possível. Elas englobam cursos que relacionam áreas do conhecimento complementares como por exemplo, Economia e Design e Marketing e Comercial, ampliando assim as possibilidades, inserindo pesquisa, extensão e ensino no currículo desses programas.
A importância da prática
Clodolado Oliveira, diretor geral da JValério Gestão e Desenvolvimento, explica que as escolas de negócios são totalmente “hands on”, ou seja, mão na massa. “Elas aliam a vivência do dia a dia com a experiência de sala de aula, pois sabem que esse é o início de uma trajetória de sucesso”, diz.

Os professores nem sempre possuem formação acadêmica, podem ser executivos e empresários de sucesso que aprenderam na prática como fazer um negócio dar certo. Eles proporcionam a capacidade do aluno de experimentar o contato com o mundo empresarial.

“É fundamental para o aprendizado vivenciar a prática, inclusive, os erros. Os participantes têm a oportunidade de criar uma empresa, de quebrá-la mais de uma vez, e com isso, identificar os seus erros e colocar em prática as resoluções necessárias”, pontua Oliveira.

Foco nas softs skills

A valorização das softs skills são outro diferencial das escolas de negócios. As softs skills referem-se às qualidades subjetivas, emocionais e interpessoais de cada pessoa. As escolas de negócios se preocupam em formar o estudante por completo, desenvolvendo todas as suas habilidades como:

  • Resolução de problemas complexos
  • Pensamento crítico
  • Criatividade
  • Gestão de pessoas
  • Liderança e influência social
  • Pensamento analítico e inovação
  • Resiliência, tolerância e flexibilidade
  • Inteligência Emocional
  • Persuasão e negociação
  • Gestão do tempo

A melhor escola de negócios da América Latina perto de você
A JValério Gestão e Desenvolvimento é parceira da Fundação Dom Cabral (FDC) há 18 anos e comercializa os programas e soluções da prestigiada instituição de ensino no Paraná, no interior de São Paulo e em Rondônia.
A FDC foi eleita em foi eleita em 2023 como a 7ª melhor escola de negócios do mundo pelo ranking de educação executiva do jornal Financial Times. A instituição é a única brasileira entre as dez primeiras, tendo subido duas posições em relação ao ranking do ano passado, quando ficou em 9° lugar.
Para saber mais, acesse: https://jvalerio.com.br/.

Potencial Pleno realiza a 5ª edição do Eleve-se em outubro

A Potencial Pleno realiza o Eleve-se, uma imersão de dois dias voltada para o autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. A quinta edição acontece nos dias 28 e 29 de outubro e é um convite para a mudança, para a compreensão das crenças limitantes de cada um e como removê-las em busca de uma vida plena.

Elevar-se, no dicionário, remete a verbos como fazer subir ou subir; levantar(-se); erguer(-se); e voltar(-se) para o alto. Mas para a idealizadora do Eleve-se, a mentora Carol Costa, essa ação possui um significado ainda mais amplo: atingir um nível acima. E foi com essa proposta que ela criou a imersão, que já impactou mais de 10 mil pessoas em quase três anos.

Carol Costa explica que foram os próprios alunos, que participavam de outros programas da Potencial Pleno e que estavam em busca de uma guinada na sua carreira ou na sua empresa, que a estimularam a criar o Eleve-se.

“Essa imersão se tornou, naturalmente, um complemento das outras soluções que oferecemos. Nossos próprios alunos perceberam que precisavam mudar de nível em alguma esfera da sua existência para alcançar uma vida próspera, em todos os sentidos. Afinal, quem tem a saúde comprometida, não consegue se dedicar aos seus relacionamentos ou dar 100% da sua capacidade e talento na empresa, o que prejudica os resultados financeiros. Por isso, a imersão se concentra nos quatro pilares: saúde, relacionamentos, trabalho e finanças. Todos esses elementos precisam estar alinhados para que sejamos seres inteiros. E se uma dessas metades não estiver bem, a outra sofrerá os efeitos colaterais. E é a busca do equilíbrio em todas essas partes que os participantes encontram no Eleve-se”, explica Carol Costa.

Jornada de Transformação
Carol Costa acrescenta que a imersão não é apenas para iniciantes porque, em cada fase da vida, ajustes precisam ser feitos para que aconteça um upgrade, ou seja, a elevação para outro nível. “Somos sujeitos inacabados porque a vida não é linear e, às vezes, nos prega peças.

Em vários momentos nos sentimos num labirinto: quando há a perda de um ente querido, quando os filhos deixam a casa dos pais, quando fracassamos no nosso trabalho, quando adoecemos. Há surpresas que não podemos controlar e essas são as mais dolorosas, mas mesmo as adversidades menores, como a dificuldade de perder peso ou a falta e coragem para uma transição de carreira, exigem de nós o aumento da nossa força vital para a transgressão, para sair do casulo e virar borboleta. E essa é a missão do Eleve-se. Ele funciona como um auto resgate quando alguma esfera da nossa vida estiver em descompasso”, aponta Carol Costa.

O empresário Eduardo Santos, proprietário da Drifft Car Multimarcas, acredita que a imersão é ideal para quem busca sair da zona de conforto e acelerar o processo de mudança. “Para você atingir o seu objetivo é necessário correr atrás. E a imersão deixa o teu caminho muito mais fácil. Você pode até ir correndo, mas o Eleve-se te leva onde quer chegar de avião”, salienta.

Conexão com a força vital

O Eleve-se trabalha com a força vital (conceito que ficou conhecido com o documentário “O Método Stutz”, na Netflix), em três níveis. O primeiro é na relação consigo mesmo, é a capacidade de estar permanentemente em busca do autoconhecimento. “É não ter medo de se olhar no espelho, de compreender suas crenças limitantes, de se libertar dessas correntes. Reconhecer os gatilhos, as travas que nos impedem de crescer é o primeiro passo para a mudança”, argumenta Carol Costa.

O segundo nível é a relação com as outras pessoas. Afinal, são os relacionamentos que são a nossa verdadeira conexão com a vida. “Pesquisadores de Harvard, de diferentes gerações, levaram 85 anos para concluir um estudo que tentou descobrir o que traz felicidade para a vida. Eles reuniram registros de saúde de 724 participantes de todo o mundo, desde 1938, e fizeram perguntas detalhadas sobre suas vidas, em um intervalo de dois anos. A conclusão foi a de que a carreira, o dinheiro, a dieta saudável ou um corpo perfeito não são a resposta para encontrar a felicidade. A alegria genuína está nos relacionamentos positivos. Esse é o fator que mantém as pessoas mais felizes, saudáveis e longevas. Por isso, os relacionamentos estão no palco do Eleve-se”, avalia Carol Costa.

O terceiro nível é a relação com o corpo. O Eleve-se funciona como um diagnóstico sobre sua saúde física e emocional: como estão suas noites de sono?; em quantos minutos você faz suas refeições?; quais são os alimentos que compõem seu prato?; quantos minutos você dedica às atividades físicas por semana? sua fome é fisiológica ou emocional?; como você lida com suas emoções?.

No pilar da saúde, tudo isso é colocado em voga para provocar uma reflexão: como você está cuidando do seu casulo, que irá te acompanhar para o resto da vida? “Nosso corpo é a morada do nosso espírito e irá nos acompanhar até o fim dessa jornada. E se não cuidarmos dele, as consequências inevitáveis surgirão com o avanço da idade. É neste momento que abordamos a medicina integrativa, que olha o paciente como um todo”, pontua Carol.

Resolvidas essas três questões da força vital, as finanças fecham o ciclo de prosperidade do Eleve-se. Na última etapa, os praticantes são convidados a compreender a sua relação com o dinheiro, que também é importante para uma vida próspera.

O contador Valdinei Silva acrescenta que participar do Eleve-se é uma experiência única e que os participantes devem estar preparados para levar uma sacudida.“O Eleve-se é único! Essa energia que eu senti aqui, eu nunca senti em lugar nenhum. Quem estiver lá tem que estar pronto para levar uma chacoalhada mesmo. E acho que todo mundo merece uma chacoalhada nessa na vida para acordar um pouco e aprender que pode mais do que pensa”, enfatiza.

Nesta quinta edição, o Eleve-se acontece no Espaço Spot 105 Eventos (Rua Ernesto Durigan, 105, Santa Felicidade). As inscrições já estão abertas e podem ser feitas no nosso site https://www.potencialpleno.com.br/eleve-se .

Mazu Japanese Cuisine lança delivery

Depois de conquistar clientes fiéis com a kaiten (esteira) com pratos variados e um cardápio à la carte diferenciado, o Mazu Japanese Cuisine agora chega à casa dos curitibanos. O restaurante acaba de estrear seu delivery. Os pratos vão de combinados de sushis e sashimis a temakis de diversos sabores. “Queremos oferecer aos clientes uma excelente experiência também em casa, da mesma forma que fazemos aqui no Mazu”, diz Ediana de Medeiros, sócia do empreendimento. Os pedidos pode ser feitos pela plataforma iFood.

Entre os destaques do cardápio para delivery estão o Combinado Mazu, com opções de sushis e sashimis; o Temaki Salmão Avocado, com salmão em cubos e abacate; o Tuna Tartare (tartare de atum); o Salmon Cake (bolinhos de salmão crocantes com geleia de pimenta) e o Orange Chicken (suculento frango empanado glaceado em molho agridoce de laranja e gengibre). Entre os pratos principais, duas sugestões certeiras para quem gosta de carne à moda oriental: Yaki Noodles , macarrão japonês com mignon e cogumelos ao molho yakisoba) e o Sukiyaki (finas fatias de mignon bovino, com tofu, broto de feijão, alho poró, cogumelo shitake molho sukiyaki, acompanha arroz).

O Mazu fica na Av.dos Estados, 853, Água Verde. Funciona de domingo a quinta, das 18h às 23h30. Sextas e sábados, das 18h à meia-noite. Fecha às segundas-feiras. Reservas: 41 99115-0134.


Serviço
Mazu Japanese Cuisine
Av. dos Estados, 853, Água Verde
Reservas: 41 99115-0134.
iFood

Petróleo para que te quero

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Alysson Diógenes*

No mês de julho, o governo federal anunciou o fim da paridade dos preços dos combustíveis. Essa notícia é mais velha do que andar para a frente, uma vez que esse tipo de política já foi adotado sem sucesso durante o governo Dilma, quase levando a Petrobras à falência. Se errar é humano e repetir o erro é uma aberração de determinados governos, algumas perguntas ficam no ar. Pela ordem:

Qual é o problema de vender abaixo do mercado internacional? O problema é que o Brasil importa quase todos os insumos da cadeia petrolífera, desde o próprio petróleo até combustíveis como óleo Diesel e gasolina. A Petrobras não tem refinarias com capacidade suficiente para atender à demanda nacional, fazendo que seja necessário importar. Quando a Petrobras vende seus produtos no mercado nacional com preços abaixo dos praticados no mercado internacional, a empresa tem prejuízo.

Mas o Brasil não é autossuficiente na produção de petróleo? Mais ou menos. Em 2006, o então presidente Lula anunciou que o Brasil era autossuficiente na produção de petróleo, mas nunca foi bem assim. Há vários tipos de petróleo, classificados principalmente por sua viscosidade, no chamado grau API. Para refinar todos os produtos derivados do petróleo, desde combustíveis até plásticos e asfalto, é necessária uma mistura de petróleos com alto grau API (finos, semelhantes a óleo de cozinha) e baixo grau API (grossos, como piche). Embora o Brasil tenha grandes  reservas de petróleo, a maior parte é do tipo grosso e, para refinar, a Petrobras ainda precisa importar petróleo fino para atender às necessidades de refino. Claro, o Brasil exporta petróleo grosso, pois outros países também precisam dele. Mas nunca foi possível deixar de importar petróleo fino.

Mas a Petrobras não é uma estatal? Qual é o problema de ela segurar os preços? Trata-se de uma empresa de economia mista, ou seja, uma combinação de capital público e privado. A parte privada da empresa busca lucro (o que é bom). Afinal, ninguém investe com o desejo de ter prejuízo. Mesmo a parte estatal não é afeita ao prejuízo, pois o dinheiro para cobrir esse prejuízo deve vir do governo federal, o que implicaria em aumentos de  impostos. Ninguém gosta disso.

E não dá para baixar o preço do petróleo internacional? Claro que dá, desde  que os grandes produtores assim o resolvam. Hoje, esse grupo de países é composto por nações como a Arábia Saudita, Irã, Kuwait, Venezuela, entre outros. A Rússia também tem se incluído. Esses países decidem quantos barris de petróleo serão produzidos e disponibilizados no mercado internacional, que tem uma demanda crescente. Um dos princípios econômicos mais antigos determina o preço: oferta e procura. Para baixar o preço internacional, esses países precisam concordar em aumentar sua produção. Não parece que isso vai acontecer.

Então, teremos que conviver com preços altos para gasolina e Diesel? Sim, pelo menos a curto prazo. Na verdade, esses preços deveriam estar ainda mais elevados do que estão agora. Recentemente, a Rússia e a Arábia Saudita acordaram em reduzir a oferta, o que elevou o preço nas últimas semanas. Não há previsão de baixa. Vários países propõem soluções paliativas, sendo algumas delas velhas conhecidas nossas, como isenções fiscais. Mas são apenas paliativas. Para o Brasil ter alguma liberdade nos preços, seria essencial construir novas refinarias, aumentar a produção e investir em novas tecnologias. Nada a curto prazo.

Infelizmente, caro leitor, devido aos anos de má gestão e à ausência de investimentos adequados em quantidade e qualidade suficientes, a notícia de hoje é, sim, estamos sujeitos à dependência do mercado internacional e a preços altos para os combustíveis. 

*Alysson Nunes Diógenes, engenheiro eletricista, doutor em Engenharia Mecânica, é professor do Mestrado e Doutorado em Gestão Ambiental da Universidade Positivo (UP).

As verdadeiras amizades nascem na escola

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Tatiane Sprada*

Nem me lembro de quando a vi pela primeira vez, mas sei enumerar com muitos detalhes ao menos cem ocasiões em que compartilhamos sorrisos, abraços, lágrimas e brincadeiras. Sei dizer em quais momentos da minha vida fragmentada precisei correr para um colo e era o dela que me aguardava, sólido e caótico como só pode ser mesmo o colo da amizade.

Foi entre os cadernos e lápis de cor que eu e ela estabelecemos um pacto silencioso que dura até hoje. Estaríamos juntas, ainda que a milhares de quilômetros de distância, ainda que não nos encontrássemos por meses ou anos a fio, ainda que nem nos falássemos e acabássemos trocando apenas piadas pela internet na maioria dos dias. Porque assim são as amizades que nascem nos bons anos da infância. Elas permanecem ali, ao seu lado, mesmo que a velocidade da vida cotidiana sufoque os contatos frequentes e profundos.

É na escola que nascem essas amizades, na maioria das vezes. Há algo no ambiente escolar, uma magia que corre entre as carteiras de madeira e os corredores cobertos de cartazes com letras, números e trabalhos feitos por crianças de todas as idades, algo que permite o nascer e crescer de conexões humanas e sociais muito superiores a qualquer outra que se conquiste na vida adulta. Talvez porque ter alguém com quem dividir os desafios da jornada escolar torna tudo muito mais fácil. Talvez porque só crianças da mesma idade que a nossa possam compreender as dificuldades de ser quem somos, uma lição que os adultos parecem esquecer ao longo dos anos. Talvez porque só nessa época tenhamos toda a pureza de nossa condição humana toda à disposição de nossos corações e cérebros.

Encontramos muitos amigos depois disso, é claro. Alguns nos acompanham pelo resto da vida, enquanto outros se limitam a algumas fases ou períodos. Há aqueles que fazemos na faculdade, no trabalho, na aula de pilates. E sua lealdade é, por vezes, muito verdadeira e duradoura. Nenhum deles, no entanto, tem o frescor daqueles que conhecemos na escola, quando tínhamos ainda tudo a descobrir, e que nos acompanharam em muitas dessas descobertas.

É com eles que aprendemos a resolver aquelas contas matemáticas que pareciam impossíveis em um primeiro momento, mas também a resolver os pequenos nós da existência, que se tornam mais e mais apertados conforme crescemos. É com a companhia deles que conseguimos absorver um pequeno universo de palavras, expressões e frases que se tornam úteis para escrever as redações dos vestibulares, mas também para escrever as linhas subsequentes de nossa história.

Essa é a beleza das amizades que os muitos anos letivos nos dão. Elas nos permitem florescer quando ainda não passamos de pequenas sementes de ideias e personalidades. São elas que nos trazem o terreno fértil e a água fresca de que precisamos para fazer crescer dentro de nós aqueles que seremos no futuro próximo – e no distante, também.

Pode ser que esses amigos durem para sempre, pode ser que acabem assim que o Ensino Médio se encerrar, pode ser que se mudem de cidade com suas famílias e percam o contato conosco, mas isso não importa. O importante é que eles existam e que tenhamos a oportunidade de dividir com eles o início da nossa caminhada neste mundo. Para que guardemos conosco a autenticidade dessas primeiras trocas de experiências. E para que eles também guardem consigo lembranças de dias de que nós mesmos poderemos nos esquecer. No meu caso, tenho a alegria de saber que minha grande amiga de escola seguiu sendo minha grande amiga vida afora.

*Tatiane Sprada é assessora pedagógica do Sistema Positivo de Ensino.

A insuperável crise sudanesa e a incerteza da paz

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João Alfredo Lopes Nyegray e Lúcia Marya Mendes da Rocha*

O Sudão, país africano que também é o mais novo no mundo, tendo surgido em 2011, vem sendo assolado por uma guerra civil que, desde o começo de 2023, tem gerado milhares de vítimas de violência e morte todos os dias, em sua grande maioria civis. Isso se dá pelo conflito instaurado entre o líder das Forças Armadas Sudanesas, Abdel Fattah al-Burhan, e o comandante dos grupos paramilitares denominado Forças de Apoio Rápido (RSF, sua sigla em inglês), Mohamed Hamdan Dagalo. Ambos trabalhavam juntos para derrubar o antigo regime de Omar al-Bashir, tentando uma nova administração para o governo do país.

Entretanto, após o golpe organizado por Burhan e Dagalo em 2019, algumas objeções foram surgindo de ambas as partes a respeito da nova administração, elevando o nível de tensão entre as figuras militares sudanesas. O estopim da atual guerra civil se deu no processo de anexação da RSF nas Forças Armadas, gerando uma série de incógnitas sobre quem iria comandar as tropas. Em consequência, no dia 15 de abril de 2023, a cidade de Cartum, capital do Sudão, foi bombardeada dando início ao conflito que já se estende há mais de quatro meses. 

Essa guerra, como todas, vem com vítimas. Nesse caso, como infelizmente é comum nessa região do mundo, a maior parte das mortes são de civis: crianças, idosos, jovens e todos aqueles que se encontram em meio aos centros de combate. Segundo a ONU, cerca de quatro mil pessoas foram mortas durante esses meses de guerra, incluindo trabalhadores humanitários. A OIM (Organização Internacional para Migrações) declarou que mais de três milhões de pessoas abandonaram suas casas e se tornaram refugiadas, buscando abrigo em outros países. Além disso, milhares de famílias que não tiveram a oportunidade de sair do Sudão terão de enfrentar diversas crises, como a falta do abastecimento de água, mantimentos e a igualmente cruel falta de medicamentos e tratamentos médicos em geral. Nos últimos meses, hospitais e centros médicos têm sido bombardeados com frequência.

Em meio às crises – afinal, na região do Sahel não é apenas o Sudão que padece – alguns Estados se propuseram a auxiliar o Sudão e seus vizinhos por meio de ajuda monetária. Os Estados Unidos enviaram cerca de US$ 245 milhões, e a ONU, além da ajuda humanitária com voluntários, arrecadou cerca de US$ 3 milhões para auxiliar na alimentação e saúde de milhares de pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade por conta dos eventos desses últimos meses.

Por enquanto, não há previsão para o término desse conflito, pois os oponentes se mostram dispostos a continuar o combate até as últimas consequências. No entanto, há uma disparidade no número de combatentes entre o exército da RSF em relação ao das Forças Armadas: enquanto o número de soldados da RSF beirava os 70 mil no início do conflito, as Forças Armadas possuíam cerca de 240 mil combatentes, o que deverá ser um fator determinante para o cessar desse embate. Entretanto, números oficiais são impossíveis de obter e, da mesma forma que o final do conflito é incerto, incerto também é o futuro dos milhares de sudaneses que vivem, há décadas, em meio ao caos.

*João Alfredo Lopes Nyegray é doutor e mestre em Internacionalização e Estratégia. Especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais. Coordenador do curso de Comércio Exterior e do Observatório Global da Universidade Positivo (UP). Instagram: @janyegray.

*Lúcia Marya Mendes da Rocha é aluna do curso de Relações Internacionais e membro do Observatório Global da Universidade Positivo (UP).