Home Blog Page 126

D. Pedro e o caso das joias

0

Daniel Medeiros*

Foi no domingo, 17 de novembro de 1889, às três horas da madrugada, que começou o exílio de D. Pedro e sua família, além da companhia de alguns amigos, como o barão e a baronesa de Loreto, que deixou uma série de apontamentos sobre os vinte dias de viagem do vapor Alagoas, que partiu de Angra dos Reis até Portugal, primeira parada da curta trajetória do já velho e cansado imperador, que faleceu dois anos depois, aos 66 anos de idade.

Pouco antes de D. Pedro partir, os militares, que tinham liderado um golpe contra a já combalida monarquia, ofereceram uma polpuda quantia a título de indenização pelos serviços prestados pelo imperador ao país. Depois de terem sido pouco educados com o monarca, exigindo que ele partisse em quarenta e oito horas e de madrugada, para não “excitar as massas”, agora, os militares buscavam corrigir o erro “forrando” as mãos no imperador. D. Pedro, porém, recusou a oferta, e partiu quase sem dinheiro. Na Europa, viveu dos favores dos amigos e parentes, e passou os últimos meses de vida em um quarto de hotel no centro de Paris.

Durante a viagem, comemorou seu aniversário, no dia 2 de dezembro, quebrando um pouco a frugalidade das refeições até então, com um champanhe, aberto para fazer um brinde. Emocionado, D. Pedro desejou “prosperidade ao Brasil”. De noite, reuniam-se os mais próximos em uma roda de leitura, que o ex-imperador chamou de “conversações saudosas”. Aliás, saudade, a palavra intraduzível nas diversas línguas que D. Pedro dominava, desde o sânscrito até o tupi-guarani, foi a mais repetida naquela viagem, segundo os relatos da baronesa de Loreto.

No Brasil, além da recusa de dinheiro e do abandono dos imóveis e outros bens da família, D. Pedro deixou também as diversas joias que ganhou ao longo do reinado. Deixou a coroa de quase dois quilos de ouro, com mais de seiscentos diamantes e setenta e sete pérolas; deixou o cetro, o manto, os anéis, colares e até a pena de ouro, com diamantes e rubis, financiada pela população e dada de presente para a princesa Isabel por ocasião da assinatura da Lei Áurea. Todos esses bens foram incorporados ao patrimônio público pela República e  guardados no Tesouro Nacional até a inauguração do Museu Imperial de Petrópolis, durante o governo Vargas, estando expostas para o público desde então. Para D. Pedro, agora que ele não era mais imperador, aqueles bens não lhe pertenciam e, portanto, não fazia sentido levá-los consigo. Mesmo que tenha vivido os seus dois últimos anos de vida no exílio, viúvo – sua esposa, Teresa Cristina, faleceu em Portugal três semanas após o desembarque – sem renda e sem bens, D. Pedro jamais reivindicou favores ou tratamento especial do novo governo dos militares, que, ao contrário dos seus 49 anos de reinado, já haviam conseguido impor a censura aos jornais, desrespeitar a Constituição, fechar o Congresso e quase levar o país a uma guerra civil, com a Revolta da Armada. Deodoro, o proclamador, renunciou ao cargo poucos meses após assumir o governo constitucional e o vice, Floriano, governou ilegalmente por três anos, afundando o país em uma crise sem precedentes.

D. Pedro provou que uma autoridade pública pode manter a lisura e a dignidade, mesmo quando afastada violentamente de suas funções. Que não precisa carregar, na madrugada, joias e recursos para fora do país; que não precisa manchar sua biografia com suspeitas de malversações dessa natureza. Pode-se criticar o governo de D. Pedro por muitas razões. Mas, sem dúvida, ele teve um dos fins de governo mais dignos da História brasileira.

*Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor de Humanidades no Curso Positivo.

@profdanielmedeiros

As primárias argentinas e a vitória de Milei – o fim ou a interrupção do peronismo?

0

João Alfredo Lopes Nyegray e Victória Rabel*

No domingo, 13 de agosto de 2023, os argentinos foram às urnas para definir possíveis candidatos que disputarão a presidência do país nas eleições de 22 de outubro. Das eleições primárias, chamadas de PASO (Primárias, Abertas, Simultâneas e Obrigatórias), veio uma surpresa: a vitória do candidato de extrema direita libertária Javier Milei, que obteve 30,11% dos votos válidos. A vitória de Milei abalou a antiga tradição peronista, deixando-a estremecida e silenciosa.

O Peronismo é um apelido genérico do “Movimento Nacional Justicialista”, que tinha como principal característica o populismo e o autoritarismo. Criado em 1945, foi liderado pelo militar e estadista Juan Domingo Perón, que também defendia o anticapitalismo e buscava promover a justiça social. Candidatos peronistas argentinos assumiram a presidência 11 vezes, sendo 3 delas pelo próprio Perón, o que exerceu forte influência na política argentina desde então.

As primárias de agosto indicam que a tradição iniciada por Perón talvez seja interrompida neste ano. Ainda que não sejam as eleições oficiais, é importante questionar o impacto político e econômico que esse resultado causa, visto as emergentes necessidades do país vizinho que caminha para eleições gerais. A Argentina enfrenta uma crise descontrolada que parece não ter fim, com uma inflação anual próxima a 115,6% e juros em torno de 118%, pesando não apenas na economia, mas também no bolso dos mais pobres. Estima-se que hoje, cerca de 40% da população argentina seja composta por miseráveis.

Após a vitória de Milei nas PASO, houve uma nova desvalorização galopante do peso argentino. O ministro da economia, Sérgio Massa – também candidato à Casa Rosada e terceiro colocado nas primárias – ainda não se pronunciou a respeito. O silêncio de Massa e a vitória de Javier Milei, muitas vezes chamado de anarcocapitalista, agravaram ainda mais a já delicada situação do país.

Devido à inflação galopante, os preços aumentam sem controle nas prateleiras dos mercados. Recentemente, houve altas em combustíveis (12%), carnes (20%) e pão (15%), assim como a redução do poder aquisitivo dos cidadãos. Há algum tempo, as consequências da falta de direção econômica em Buenos Aires têm causado um forte impacto no dólar, que agora está cotado em cerca de ARS 800 pesos argentinos por US$ 1 dólar.

Pode-se ponderar que a manifestação eleitoral das primárias reflete o desespero da população em busca de uma nova organização para o país, buscando uma mudança completa na direção política, com controle de preços e inflação, já que há mais de 30 anos a Argentina vem sendo regida pela mesma plataforma política, insistindo nas mesmas políticas econômicas fracassadas. Agora, surge a dúvida: os argentinos estão finalmente acordando para as implicações do retorno do peronismo kirchnerista ao país em 2019, ou seria esse apenas mais um triste capítulo da imparável decadência argentina?

*João Alfredo Lopes Nyegray é doutor e mestre em Internacionalização e Estratégia. Especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais. Coordenador do curso de Comércio Exterior e do Observatório Global da Universidade Positivo (UP). Instagram: @janyegray

*Victoria Rabel é aluna do curso de Comércio Exterior e membro do Observatório Global da Universidade Positivo (UP).

A Inteligência Artificial vai substituir sua profissão

0

Alysson Diógenes*

Muito se tem falado que “a inteligência artificial” (IA), ou algoritmos de IA, como o ChatGPT, vai substituir sua profissão ou até mesmo roubar seu emprego. De certa forma, vai. Mas isso quer dizer que meu emprego está realmente em risco? Sim e não. Para entender isso, precisamos voltar no tempo e recordar um passado não tão distante.

Nos anos 1800, a Revolução Industrial já caminhava com alguma musculatura e havia temores e revoltas de que o tear mecânico substituiria o tecelão e o artesão. Isso fez com que dezenas de teares fossem incendiados e muitos trabalhadores fossem presos na Inglaterra. Obviamente, isso não impediu o avanço da modernização dos parques industriais.

Num passado mais recente, nas décadas de 1960 a 1980, esse temor foi ressuscitado quando as fábricas de automóveis automatizaram suas linhas de produção. Houve greves, protestos e toda sorte de reivindicações, pois acreditava-se que “os robôs tirariam o emprego de vários trabalhadores”. Mais uma vez, esse movimento de oposição foi infrutífero.

Em um passado ainda mais recente, surgiram questionamentos e protestos semelhantes durante a implementação da chamada indústria 4.0, que ainda está em curso no Brasil e no mundo.

Chegando aos dias atuais, há o temor de que a IA venha a causar desemprego. Vamos analisar isso. Um algoritmo de IA, em essência, não é bom nem mau, e não substitui o ser humano em nada por iniciativa própria. São programas de computador criados por programadores que interpretam linguagens e que são capazes de aprender por meio de outros programas de computador. Basicamente, trata-se de matemática, muita matemática.

Por outro lado, esses algoritmos têm demonstrado habilidades na linguagem e, cada vez mais, gerado textos com competência. E aí surgem alguns conflitos. Gerar texto era uma atividade exclusivamente humana. As profissões que envolvem a produção de texto enfrentam certo grau de ameaça. Mas ameaça de quê, exatamente? A IA não gera nada por si, mas facilita – e muito – a escrita. Logo, a produtividade aumenta de modo significativo e, naturalmente, a quantidade de empregos diminuirá. Não porque a IA substituirá o trabalhador, mas porque, como os robôs em uma fábrica, o trabalho será realizado mais rapidamente. Isso afetará diretamente todos os que trabalham nesse setor como advogados, jornalistas, comunicadores, entre outros. Portanto, as profissões não desaparecerão, mas os profissionais dessas áreas precisarão se adaptar a mudanças e, inevitavelmente, o número de empregos será menor. Mas aqueles que aprenderem a usar a ferramenta de IA a seu favor terão um futuro profissional garantido.

Para as futuras gerações, não adianta fazer protestos e brigar contra uma tecnologia emergente. Observando o passado, parece mais sábio aprender a utilizar suas qualidades e se adaptar. Por sinal, ser adaptável é uma característica do povo brasileiro. O novo mundo que surge requer investimentos individuais em educação, treinamento e atitude empreendedora. Infelizmente, o brasileiro parece não valorizar muito essas qualidades.

Encerro este texto – que não foi gerado por IA – incentivando a compreensão de que essas mudanças dependem muito mais de cada indivíduo do que do governo. Cabe a cada leitor brasileiro buscar o aperfeiçoamento. Sempre. Nossas profissões podem ser substituídas e precisamos estar preparados para as novas profissões que surgirão. E isso depende de você, nobre brasileiro que me lê; não de uma IA ou do governo.

*Alysson Nunes Diógenes, engenheiro eletricista, doutor em Engenharia Mecânica (UFSC), é professor do Mestrado e Doutorado em Gestão Ambiental da Universidade Positivo (UP).

Mercado de comunicação cresce no meio jurídico

Por muito tempo o setor jurídico caminhou à margem das estratégias de comunicação e marketing. Um combo de fatores – entre eles a pandemia, o aumento de profissionais no mercado, a disseminação de fake news e a flexibilização das normas de publicidade e propaganda da Ordem dos Advogados do Brasil – provocou uma efervescência no mercado de comunicação jurídica desde 2021.

O crescimento junto aos advogados e escritórios é uma resposta à necessidade de fortalecimento da reputação e do posicionamento da marca.É o que acontece na Smartcom – Inteligência em Comunicação, que atua no meio jurídico desde 2014 e é responsável pelas estratégias de comunicação de conceituados escritórios de advocacia e de advogados de todo o Brasil.

Atualmente, os clientes jurídicos correspondem a 25% do faturamento da empresa. “Havia uma demanda reprimida desse mercado. Agora, eles buscam se diferenciar, tanto pela presença da marca quanto pela credibilidade do conhecimento”, explica a jornalista e CEO, Silvana Piñeiro, que projeta um aumento de penetração nesse setor de 10% até fevereiro de 2024.

Além da assessoria de imprensa e redes sociais, uma nova estratégia vem encantando esse segmento, o mercado editorial. O impulso vem da necessidade crescente de uma comunicação transparente e credível, que tenha amplo alcance e dissemine conteúdo de qualidade. Trata-se de um reposicionamento como fonte de informações seguras e embasadas.

Um exemplo é o lançamento em cinco países entre agosto e setembro da obra acadêmica Empreendedoras da Lei na Europa, que reúne 73 profissionais em 54 artigos, apresentações, três prefácios, comparativo do empreendedorismo feminino jurídico e 20 boas-vindas. A obra é uma coletânea escrita por mulheres profissionais jurídicas e correlatas, que imigraram e se destacam em sua região de atuação.

Com artigos sobre realidade jurídica europeia, brasileira e do marketing jurídico, a obra conta com quase 900 páginas e chamou atenção de universidades e embaixadas na Europa.A complexidade do setor jurídicoA prestação de serviço para escritórios de advocacia é, de certo ponto, mais complexa. Isso porque é preciso atenção adicional às normas e às regras impostas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que, apesar de terem sido flexibilizadas com novo provimento em 2021, ainda existem.

Elas protegem o próprio meio jurídico, e o marketing jurídico precisa respeitá-las. “O motivo é simples: tratamos de credibilidade e posicionamento de marca. É fundamental ter expertise, considerando o cuidado textual e as estratégias essenciais de comunicação”, diz a CEO.Segundo a jornalista, o domínio dos temas complexos, estratégias de relacionamento bem construídas e o estilo e normas da Língua Portuguesa são essenciais para a prestação de serviço.

Não é à toa que a CEO foi convidada para participar da obra “Empreendedoras da Lei Europa”, sendo a única não advogada a compor o quadro de coautores, com um capítulo inteiro dedicado ao marketing e comunicação jurídica.  “Participar deste livro representa a consolidação do nosso trabalho no setor. Trata-se de um mercado emergente e extremamente minucioso e que precisa se desenvolver.

Não é qualquer profissional de marketing que tem habilidades para atender esse mercado. Há um mar de profissionais na área e por isso é tão importante que se diferenciam e se comuniquem para que tenham existência pública. Mas é preciso entender a dinâmica jurídica e criar estratégias de marketing jurídico eficientes para essa realidade”, pondera a CEO.

No seu capítulo, a CEO aborda como é desenvolvida a parte de marketing jurídico para os escritórios de advocacia no Brasil e na Europa e desenvolve uma visão do porquê trabalhar essa área, indicando formas aceitas de divulgação da marca, as razões para esse tipo de investimento, além de realizar um paralelo entre as práticas no Brasil e na Europa.

Além desse livro, a Smartcom comandou publicações editoriais para o escritório Andersen Ballão Advocacia, a empresa ThyssenKrupp e o player mundial de tecnologia NTT Data Business Solution.Lançamentos por toda a EuropaO livro “Empreendedoras da Lei” empodera e amplia a visibilidade das advogadas brasileiras e será lançado em quatro países, junto com iniciativas jurídicas relevantes.O primeiro aconteceu dia 24 de agosto com uma live transmitida pelo YouTube e demais canais digitais da Associação Brasileira de Advogados (ABA) e encabeçada pela unidade de Düsseldorf.

Além das autoridades, a live também contou com a participação das empreendedoras da lei que atuam na Alemanha e as associadas.No último dia 26 de agosto foi a vez de apresentar a obra na Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo (OAB/SP), sob a organização da idealizadora Gabriela Barreto e o Dr. Aleksander Zakimi. O lançamento também foi on-line e transmitido pelo YouTube da entidade.

Em setembro, será a vez dos eventos presenciais. Entre os dias 04 e 07 de setembro acontece a primeira imersão executiva jurídica tecnológica na Estônia, em Tallin, com visitas guiadas em empresas de inovação, tecnologia e órgãos públicos organizadas pela GB Editora e Anna Bogdanova.

Em Funchal, na Ilha da Madeira, nos dias 12 e 13 de setembro, o livro será apresentado durante a Especialização em Direito, Novas Tecnologias e Cidades Inteligentes, que acontece em paralelo ao 1º Congresso de Cidades Inteligentes e Nomadismo Digital. O lançamento contará com o corpo docente brasileiro e europeu e será no Instituto Superior de Administração e Línguas (ISAL), com realização IIAC (Instituto Ibero Americano de Compliance) e organização de Fabrízio Bon Vecchio, Gabriela Barreto e Sancha Campanella.

Os momentos servirão também para trocas de conhecimentos e muito networking com os coautores presentes.No dia 19 de setembro, ocorrerá o lançamento institucional na Universidade de Lisboa, com a presença confirmada de autoridades jurídicas brasileiras e europeias, além dos coautores, nas modalidades on-line e presencial.

No dia 20 de setembro, a obra será lançada em um painel jurídico durante o evento de abertura do curso Mulheres que lideram, promovido pelo Centro de Estudos em Direito e Negócios (CEDIN) na Embaixada do Brasil em Berlim, evento organizado por Alexandra Buchetmann e Joice Costa.No dia 27 de setembro, a obra será lançada no Colégio de Advogados de Madrid, aguardando confirmação na Embaixada Brasileira do mesmo país, com organização de Eva Papadopulos e Gabriela Barreto.

Confira a agenda de lançamentos e como participar:AlemanhaEvento híbrido em BerlimData: 20 de setembro às 10h (horário de Brasília) / 15h (horário alemão)Local: Embaixada do Brasil em Berlim com transmissão ao vivoInscrições pelo link: https://www.sympla.com.br/play/curso-mulheres-que-lideram/2014238.

0Painel jurídico durante o lançamento do curso “Mulheres que lideram”, promovido pelo Centro de Estudos em Direito e Negócios (CEDIN).EstôniaData: 04 a 07 de setembro

Durante o evento de Imersões Jurídicas ExecutivasPortugalEvento híbrido em Funchal, llha da MadeiraData: 12 e 13 de setembro

Local: Instituto Superior de Administração Línguas (ISAL)Durante a realização da Especialização em Direito, Novas Tecnologias e Cidades Inteligentes e 1º Congresso de Cidades Inteligentes e Nomadismo DigitalEvento híbrido em Lisboa

Data: 19 de setembro a partir das 09h (horário de Brasília) / 14h (horário português)Local: Universidade de LisboaEspanhaMadrid

Data: 27 de setembroLocal: Colégio de Advogados de MadridData: 28 de setembroLocal: Embaixada Brasileira em Madrid

Evento previsto, passível de confirmação Sobre a Smartcom: Agência de comunicação sediada em Curitiba, a Smartcom oferece serviços de gerenciamento e conteúdo para redes sociais e sites, assessoria de imprensa internacional, design, endomarketing, audiovisual e auditoria de posicionamento interno e externo. Com braços na Alemanha, Argentina e Estados Unidos, além de profissionais de comunicação qualificados, garante a conexão entre os pontos envolvidos no segmento do Business to Business e Business to Consumer com clientes nos segmentos de Indústria, Negócios, ESG, Advocacia, Cultura, Gastronomia, entre outros.

A criação de Oppenheimer e seus frutos duradouros

0

João Alfredo Lopes Nyegray e Luis Carlos Dal’Toè Geittenes*

Organizado e implementado pelos Estados Unidos a partir de 1942, o Projeto Manhattan buscava explorar o processo de fissão nuclear para fins militares – algo além dos conhecimentos daquele tempo. Essa época coincide com a entrada dos EUA na Segunda Guerra Mundial, quando foi testada – em 1945 – a primeira bomba atômica do mundo.

Foram, como bem nos lembra a história, dois artefatos: um em Hiroshima e outro em Nagasaki, no Japão. O uso das primeiras bombas atômicas, já no final do Segundo Conflito Mundial, certamente catalisou a rendição japonesa, mas – por outro lado – iniciou um cenário global de corrida armamentista e instabilidade num início de Guerra Fria.

De um lado, o uso da obra de Oppenheimer reforçou a confiança norte-americana, seja em reuniões subsequentes ao pós-guerra seja em termos políticos globais, tornando os EUA ainda mais determinados a obter compromissos do governo soviético. Para os norte-americanos, o monopólio sobre a bomba atômica ameaçaria a segurança da URSS, limitando suas opções e gerando uma vantagem desproporcional para Washington, em comparação à força convencional do Exército Vermelho na Europa. Com uma bomba atômica, os EUA poderiam assegurar a reconstrução econômica da Europa – arrasada pela Segunda Guerra Mundial – sem urgência em corresponder às capacidades militares soviéticas.

A posse de artefatos nucleares pelos Estados Unidos impactou a Europa Ocidental, ao passo que garantiu aos europeus maior segurança por estarem sob o “guarda-chuva nuclear” americano. Isso fez com que os europeus não necessitassem firmar acordos externos com a União Soviética.

Mas a inspiração e confiança norte-americana por conta da posse de artefatos nucleares após a Guerra Fria não perdurou, e, em 1949, a União Soviética explodiu com sucesso sua primeira bomba atômica. Na sequência, a tecnologia foi replicada pelo Reino Unido em 1952, pela França em 1960 e pela China em 1964. Dessa forma, logo em 1962, os soviéticos implantaram mísseis nucleares em Cuba, para tentar forçar concessões dos EUA na Europa, gerando outro caso de diplomacia atômica – ato de uso ou a ameaça de guerra nuclear. Durante a Guerra Fria, inúmeras foram as ocasiões em que uma forma de diplomacia atômica foi empregada tanto pelos EUA quanto pela URSS.

Em nossos dias, o receio de uma escalada nuclear na atual Guerra da Ucrânia é um herança deixada por esse período da Guerra Fria. Primeiro, pois muitos apontam que o atual conflito trata-se de um embate indireto entre a OTAN e a Rússia; haja vista o envio de armamentos, equipamentos militares e suprimentos para os ucranianos. De outro, EUA e União Europeia não atacariam diretamente a Rússia, temendo o uso de armas atômicas por Moscou.

Aqui, há um jogo de interesses; uma “dança” diplomática na qual a mera suspeita de agressão leva a intensas tensões internacionais. O que vivemos hoje é um caso emblemático do dilema da segurança nas relações internacionais, em que Estados preocupados com sua preservação buscam adquirir meios para garanti-la. Para isso, incrementam-se capacidades militares, o que gera novas ondas de corridas armamentistas. No fim, aumenta a insegurança do sistema como um todo. Considerando que, atualmente, a Polônia vem se armando fortemente, isso é – em alguma medida – o que a Europa presenciou hoje.

Enquanto inicialmente as armas nucleares e seus vários meios de lançamento existem pelas necessidades impulsionadas pelas inseguranças humanas, o real litígio nessa esfera é a busca duradoura por uma segurança que se manifesta na luta por projeção e influência. O que presenciamos na atual política global é um cenário em que algo do comportamento dos Estados continua sendo produto de intensa competição.

Que as semelhanças com o passado terminem por aqui, ou a próxima barreira a ser rompida será efetivamente o uso da força nuclear entre potências.

*João Alfredo Lopes Nyegray é doutor e mestre em Internacionalização e Estratégia. Especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais. Coordenador do curso de Comércio Exterior e do Observatório Global da Universidade Positivo (UP). Instagram: @janyegray

*Luis Carlos Dal’Toè Geittenes é internacionalista, egresso do curso e do Observatório Global de Relações Internacionais da Universidade Positivo (UP).

Zona 8 de Maringá (PR) registra valorização com entrega de empreendimento imobiliário de alto padrão próximo ao bairro mais sustentável do mundo

0

Com vista para o centro da cidade e localização privilegiada, Positano Residenza eleva qualidade de vida com ampla área de lazer

O entorno da Avenida Guedner, uma região em pleno desenvolvimento e que figura entre os endereços mais desejados para se viver em Maringá (PR), acaba de ganhar um novo charme arquitetônico com a entrega do edifício de alto padrão Positano Residenza.

Projetado e entregue pela construtora A.Yoshii, que já possui mais de 20 empreendimentos na cidade, o novo projeto residencial possui uma fachada contemporânea e se destaca pelos diferenciais que valorizam a qualidade de vida.  

A torre única possui quatro apartamentos por andar e foi construída em um terreno com mais de quatro mil metros quadrados, possibilitando uma estrutura de lazer completa. Ao longo de três pavimentos, os moradores contam com amplo espaço gourmet com playground exclusivo, que oferece segurança e privacidade aos moradores e convidados em dias de confraternização, além de coworking, área fitness, sala de pilates, teen lounge, brinquedoteca, piscina, sports bar, garden gourmet com deck exclusivo e quadra esportiva.

Nas áreas privativas, as plantas inteligentes com 112 metros quadrados favorecem a otimização e integração dos espaços. De acordo com o superintendente da A.Yoshii em Maringá, Márcio Capristo, um dos atributos mais relevantes do Positano Residenza é a sua localização. 

Zona 8: bairro em franca expansão

“A Zona 08 é uma região em pleno desenvolvimento, especialmente ao longo da avenida Guedner. Somado a isso, o Positano Residenza oferece uma vista permanente para o centro da cidade e está conectado ao grande boulevard formado por áreas verdes e espaços de convivência ao ar livre. É um projeto pensado em todos os detalhes, visando segurança, praticidade e bem-estar dos moradores”, afirma. 

A finalização da obra e entrega da A.Yoshii é realizada junto ao lançamento do bairro mais sustentável do mundo, o Eurogarden Maringá. O projeto, próximo ao Positano Residenza, tornou-se o primeiro do planeta a conquistar, simultaneamente, a pré-certificação WELL e a Certificação LEED Platinum. A região da Zona 08 segue, agora, o modelo das cidades-jardim europeias e adota o conceito “one stop life”, no qual é possível ir ao trabalho, fazer compras, comer, estudar, praticar esportes e lazer em um mesmo local, percorrendo pequenas distâncias a pé por caminhos arborizados e floridos. Dentre as melhorias urbanísticas, citam-se políticas de transporte e mobilidade inteligentes, com ciclovias, bicicletários, bike stop e estações de carregamento de veículos elétricos; eficiência hídrica; medições constantes da qualidade da água e do ar; arborização; dentre outros. 

Lançado em 2020, o empreendimento da A.Yoshii reafirma o compromisso de entrega no prazo, design exclusivo e acabamento de alto padrão, elementos que consolidaram o Grupo A.Yoshii como referência em construção civil há mais de 57 anos. 

Sobre o Grupo A.Yoshii

Fundado há mais de 57 anos, o Grupo A.Yoshii já construiu mais de 2 milhões de metros quadrados do sul ao nordeste do Brasil, entre obras industriais, edifícios corporativos e residenciais, escolas, universidades, teatros e centros esportivos. É composto pela A.Yoshii Engenharia, com sólida atuação em construções de edifícios residenciais e comerciais de alto padrão em Londrina, Maringá, Curitiba e Campinas; pela Yticon Construção e Incorporação, que realiza empreendimentos voltados para o primeiro imóvel, localizados em regiões de potencial valorização em municípios do Paraná e do interior de São Paulo; e pelo Instituto A.Yoshii, braço de responsabilidade social, com foco em educação, cultura e meio ambiente. Além disso, atua em obras corporativas, atendendo grandes corporações em suas plantas industriais, nos mais variados segmentos da economia, como papel e celulose, alimentício, químico, agronegócio, energia, assim como em usinas sucroalcooleiras, centros logísticos, plantas automobilísticas, entre outros. Mais informações: www.ayoshii.com.br.

Livro aborda caminho para melhorar ensino público municipal

0

Instituto Positivo lança segundo livro gratuito sobre cooperação intermunicipal para melhoria da educação regional; “Arranjos de Desenvolvimento da Educação” tem parceria com pesquisadores renomados como Fernando Luiz Abrucio, Fernando Grin, Catarina Segatto e Lizandro Lui

O Instituto Positivo – braço social de um dos maiores grupos educacionais do Brasil – lança o segundo livro sobre Arranjos de Desenvolvimento da Educação (ADEs), um mecanismo de cooperação adotado por alguns municípios e que tem se mostrado viável e efetivo na busca de melhorias no ensino público. No livro Arranjos de Desenvolvimento da Educação: o que podemos aprender com as suas trajetórias?, os autores apresentam exemplos de como a organização pública intermunicipal permite que profissionais de diferentes redes de ensino de uma mesma região trabalhem juntos para reduzir as desigualdades na aprendizagem e fortalecer as gestões administrativas e pedagógicas, visando melhorar a qualidade do ensino ofertado para crianças e jovens.

O conceito de ADE foi definido pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) em 2012, embora o Regime de Colaboração já esteja presente na Constituição. Com os excelentes resultados alcançados nas regiões onde foram implantados (atualmente são 15 Arranjos no país), percebe-se a necessidade de discutir mais sobre o tema. “O Instituto Positivo já havia lançado um primeiro livro sobre ADEs em 2017, que abordou o conceito e apresentou um panorama das iniciativas em atividade naquela época”, conta Eliziane Gorniak, diretora  do Instituto Positivo.

Em 2020, o Instituto Positivo lançou um guia prático para implantação e gestão de ADEs. “Hoje, passados seis anos desde a primeira publicação, entendemos que estava na hora de trazer novidades sobre os aspectos de regulamentação desse modelo de regime de colaboração. Para isso, a nova obra contou com a participação de quatro pesquisadores que são referência na temática da cooperação intermunicipal”, conta. “Pela experiência que têm no tema, os autores escolhidos agregam confiabilidade à obra”, justifica.

A trajetória dos ADEs

Os pesquisadores são unânimes em dizer que, embora os Arranjos ainda estejam em fase de amadurecimento, já apresentam exemplos bem-sucedidos em duas décadas de atuação. Desde a origem, na Chapada Diamantina e região (BA) em 2000, onde 12 municípios se uniram, os ADEs têm contribuído para a redução das desigualdades educacionais. “O modelo busca articular entidades sociais, como universidades e, sobretudo, organizações do Terceiro Setor, para fornecer conhecimentos e apoio que nem sempre estão disponíveis nos governos locais”, destaca Fernando Luiz Abrucio, professor e pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP), mestre e doutor em Ciência Política pela USP e um dos autores do livro “Arranjos de Desenvolvimento da Educação: o que podemos aprender com suas trajetórias?”.

Mais de 200 municípios organizados

Atualmente, existem 15 Arranjos em atividade no Brasil, com 225 municípios trabalhando de forma colaborativa e mais de 414 mil crianças na Educação Básica alcançadas pelo trabalho cooperativo. O livro traz uma análise quantitativa e qualitativa dos ADEs já implantados e consolidados, selecionando indicadores para entender o contexto dessas iniciativas. Os 15 Arranjos estão distribuídos em oito estados: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Mato Grosso, Bahia, Maranhão e Piauí.

Além disso, é feita uma análise mais aprofundada de quatro ADEs: ADERA (Maranhão), ADE Granfpolis (Santa Catarina), ADE Noroeste Paulista (São Paulo) e ADE Agreste Litoral (Bahia). Os Arranjos de Desenvolvimento da Educação surgiram como uma forma de implementar e fortalecer o regime de colaboração, principalmente entre municípios com proximidade geográfica e, muitas vezes, com características socioeconômicas similares. “Porém, esta não é uma condição indispensável, já que a prática tem mostrado que municípios heterogêneos também podem cooperar entre si”, afirma Eduardo Grin, doutor em Administração Pública e Governo, mestre em Ciência Política, especialista em Sociologia e um dos autores do livro.

Os ADEs são uma maneira de trabalhar em rede, permitindo  que os municípios troquem experiências e solucionem em conjunto dificuldades na área de Educação. “Os ADEs vinculam Educação, identidade local, território e desenvolvimento, buscando reduzir as desigualdades regionais. Implementar políticas por meio dos ADEs implica cooperação intergovernamental e articulação com atores sociais”, afirma Catarina Ianni Segatto, mestre e doutora em Administração Pública e Governo, pós-doutoranda e professora do Programa de Pós-graduação em Políticas Públicas da Universidade Federal do ABC (UFABC) e autora da obra.

Outro ponto destacado pelos autores do livro é que os Arranjos de Desenvolvimento da Educação permitem maior flexibilidade, podendo assumir diferentes formatos institucionais e objetivos programáticos. Um formato único e engessado nem sempre é sinal de sucesso, pois pode gerar pouco comprometimento dos gestores envolvidos. “Para superar isso, quando necessário, os ADEs podem se transformar em consórcios ou atuar com outras entidades, como associações de municípios, possibilitando compras conjuntas, convênios, realização de eventos, capacitações e outras ações. Isso porque ainda não foi instituída uma estrutura jurídica que respalde a composição da composição dos ADEs”, afirma Lizandro Lui, doutor em Sociologia, professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV) em Brasília e mais um dos autores do livro.

“Os Arranjos têm funcionado como um mecanismo que busca superar a lógica autárquica e competitiva entre jurisdições. Fortalecem as capacidades relacionadas à gestão educacional das secretarias municipais de Educação, o que ocorre, principalmente, por meio de formações e da troca de experiências e informações. Além disso, os Arranjos são mecanismos fundamentais para viabilizar ações mais específicas, como formações que seriam inviáveis de serem realizadas em redes de ensino menores”, finaliza Mozart Neves, educador, ex-reitor da Universidade Federal de Pernambuco, ex-secretário de Educação de Pernambuco e autor do prefácio da obra.

Onde encontrar

O livro Arranjos de Desenvolvimento da Educação: o que podemos aprender com as suas trajetórias? já está disponível para download gratuito no site do Instituto Positivo. Também será distribuída uma versão impressa do livro, que inclui um encarte com QR Codes que dão acesso a 13 e-books, desenvolvidos pelo Instituto Positivo, e que apresentam a trajetória detalhada de cada um dos Arranjos.

Livro para download: https://institutopositivo.org.br/download/arranjos-de-desenvolvimento-da-educacao-o-que-podemos-aprender-com-suas-trajetorias/

Vídeo sobre a obra

Os quatro autores da obra e a organizadora Maria Paula Mansur Mader gravaram um bate-papo disponibilizado no YouTube. “O objetivo é alcançar um público maior do que seria possível em um evento presencial de lançamento, democratizando o acesso à informação sobre os ADEs”, afirma a organizadora.

Instituto Positivo

O Instituto Positivo (IP) foi criado em 2012 para fazer a gestão do investimento social de todo o Grupo Positivo em favor da comunidade. A missão do Instituto Positivo é contribuir para a melhoria da qualidade da Educação Pública do Brasil por meio do incentivo ao Regime de Colaboração. Para tornar isso possível, o IP incentiva e apoia a implantação de Arranjos de Desenvolvimento da Educação (ADE) em todo o país, desenvolve pesquisas e publicações sobre o tema e participa de discussões em instâncias como MEC, CNE, Senado e Câmara de Deputados a fim de contribuir em propostas de lei e resoluções que favoreçam esse modelo de Regime de Colaboração. O Instituto também é responsável pela gestão do Centro de Educação Infantil Maria Amélia, em Curitiba, que atende gratuitamente cerca de 100 crianças em situação de vulnerabilidade social. Para ter mais informações, acesse o site do Instituto Positivo: instituto.positivo.com.br.

Sinusite não tratada pode desencadear complicações graves

0

Sintomas persistentes, como dores de cabeça, febre alta e secreção nasal, exigem atenção médica imediata

Durante o inverno, as mudanças bruscas de temperatura favorecem o aumento de casos de sinusite, uma inflamação das mucosas dos seios da face – a região óssea da face e crânio no entorno dos olhos, nariz e maçãs do rosto. Além das temperaturas mais baixas, a queda na umidade do ar no Brasil, juntamente com a maior concentração de poluentes na atmosfera, propicia o aumento das doenças respiratórias. “As temperaturas mais baixas reduzem o batimento dos cílios, que são aqueles pelinhos microscópicos que ficam nas vias respiratórias do nariz, garganta e ouvidos, e movimentam o muco protetor, aumentando assim a chance de entrada de vírus e bactérias na região”, aponta Vinícius Ribas Fonseca, professor titular de Otorrinolaringologia do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP), em Curitiba, no Paraná.

Além disso, segundo o especialista, é comum que as pessoas reduzam a ingestão de líquidos durante o inverno, o que acaba desidratando os tecidos e aumentando a espessura do muco, favorecendo a entrada de vírus e bactérias na região. “Isso sem contar que, em dias frios, costumamos deixar os ambientes mais fechados e com maior aglomeração de pessoas, o que também pode aumentar a probabilidade de exposição a agentes infecciosos”, adverte.

Segundo o médico, o curso natural da sinusite se deve a um  processo inflamatório nasal mal resolvido. Pode ser provocado por um resfriado, uma crise alérgica prolongada ou até mesmo por uma infecção anterior que não tenha sido adequadamente tratada, o que pode levar a uma diminuição na resposta do sistema imunológico. “Um sistema imunológico enfraquecido facilita a entrada de novos agentes infecciosos”, afirma o otorrinolaringologista. De acordo com a AAO-HNSF (Academia Americana de Otorrinolaringologia e Cirurgia de Cabeça e Pescoço), a doença afeta uma em cada oito pessoas em todo o mundo.

Há diferenças entre os tipos de sinusites

Os tipos mais comuns de sinusite são a viral e a bacteriana. A principal diferença entre elas é que a viral é uma inflamação mais amena dos seios paranasais, enquanto a bacteriana ocorre como consequência de um resfriado, gripe ou crise alérgica não tratados e costuma ser mais intensa.

Os sintomas mais comuns da sinusite são tosse, dores fortes na região dos seios da face, dores de cabeça, sensação de pressão ao inclinar e levantar a cabeça, obstrução nasal com secreção purulenta amarelada ou esverdeada. “Os pacientes também podem se queixar de coriza, febre, perda de apetite, diminuição de olfato e dores musculares”, acrescenta o médico.

Na maioria dos casos, a doença é autolimitada. Ou seja, o tratamento envolve a lavagem nasal com soro fisiológico, seja na forma de gotas, spray ou jato contínuo. Além disso, são recomendados analgésicos e antitérmicos em casos de dor e febre. “Eventualmente, é necessário o uso de um descongestionante sistêmico, que pode ajudar a melhorar a condição clínica do paciente”, orienta o especialista. “Se o paciente também apresentar rinite alérgica, esta condição também  deve ser tratada”, complementa. Em geral, para prevenir uma complicação de sinusite é indicado aumentar a hidratação e adotar uma alimentação saudável com maior consumo de carboidratos e proteínas, além de repouso. Os sintomas tendem a melhorar naturalmente em um período de três a cinco dias, sem a necessidade de ajuda médica para recuperação. Por isso, a sinusite viral é considerada o tipo mais comum e menos grave.

Por outro lado, a sinusite bacteriana começa com sintomas semelhantes, mas pode se agravar no decorrer dos dias. Nesses casos, é preciso atendimento médico para recomendar uma combinação de medicamentos, geralmente envolvendo anti-inflamatórios, antibióticos e raramente  corticosteróides, além das lavagens nasais e inalações com soro fisiológico. “Portanto, quando os sintomas persistem por mais de sete dias ou há sinais de complicações, a recomendação é procurar um médico otorrinolaringologista”, orienta.

Outros fatores associados

Além de ser causada por vírus, bactérias e fungos é importante ressaltar que a sinusite pode surgir devido a outros fatores, como mudanças climáticas, exposição à poluição do ar ou umidade, desvios de septo nasais,   e até disfunções nos cílios nasais. “Por isso, é altamente recomendável evitar locais com poluição e fumaça de cigarro, manter o ambiente bem higienizado para não ter contato com fungos, ácaros, pólen e pelos de animais, além de não limpar o nariz com as mãos sujas e evitar ambientes fechados”, orienta. “Além disso, é fundamental consultar um médico otorrinolaringologista em casos de sinusite recorrente para investigar possíveis alterações anatômicas, como desvio de septo ou adenoide nas crianças, que podem ser responsáveis pelos quadros infecciosos de repetição”, completa.

Quando a sinusite pode ser considerada grave

Acreditar que os sintomas da sinusite são semelhantes aos de um resfriado pode agravar o problema, pois os seios da face estão muito próximos dos olhos, ouvidos, cérebro, garganta e pulmões, mantendo uma relação íntima com esses órgãos. Ou seja, a sinusite bacteriana, quando não tratada, pode levar a complicações graves em alguns desses órgãos. A infecção é considerada grave quando o paciente apresenta sintomas intensos, tais como secreção amarelada e purulenta, dor e sensação de peso na face, tosse, febre acima de 39°C, edema ou inchaço no rosto e pálpebras, alteração visual ou na movimentação dos olhos e prostração intensa. “Nesses casos, a recomendação é procurar um médico especialista o quanto antes”, alerta. A sinusite bacteriana mal curada pode afetar o globo ocular, podendo levar a perda da visão, porque a inflamação tende a levar a formação de secreção que atinge a órbita, o globo ocular e o nervo óptico. Atingindo o cérebro, ela pode desencadear a meningite bacteriana, que é uma inflamação aguda das membranas que recobrem a medula e o cérebro.

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR) e uma em Londrina (PR), e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

Vintage Fusion: Encontro Celebra Moda e Sustentabilidade Reunindo Brechós e Histórias

Oferecendo uma experiência única que redefine a perspectiva sobre moda, consumo e sustentabilidade, nos dias 09 e 10 de setembro, a vibrante Galeria A Travessa, em Curitiba, recebe a 23ª edição do Encontro de Brechós Saí do Armário. Este evento transforma a maneira como se vê a moda e o consumo, mergulhando de cabeça no mundo do reuso, economia circular e sustentabilidade.

Saí do Armário não é apenas um evento que reúne roupas usadas, é um movimento que celebra a individualidade, a autenticidade e a consciência ambiental. É uma onda de criatividade sustentável com uma fusão de moda vintage, peças exclusivas e acessórios ecléticos, que se destacam como um farol de criatividade renovada. Cada item tem uma história para contar, e cada compra promove a missão de reduzir o desperdício têxtil e abraçar a economia circular.

A indústria da moda tem um impacto significativo no meio ambiente, mas podemos fazer a diferença através de escolhas conscientes. Reunindo pessoas apaixonadas por moda, o encontro é uma plataforma para a troca de ideias e a disseminação de informações sobre as melhores práticas para um guarda-roupa sustentável”, explica a empreendedora Kerolen Martins.

O evento busca inspirar mudanças positivas no comportamento de consumo e dedica-se a promover o reuso de peças que se encontram em bom estado de conservação. Ele representa um universo de oportunidades e significados ao reunir diferentes brechós como uma alternativa acessível e única para os consumidores, contribuindo para a redução do desperdício e da produção excessiva.

De acordo com Gabriela Feola, uma das organizadoras do encontro, os brechós carregam consigo uma narrativa que preserva o resgate e a renovação. “É um mergulho na moda onde o estilo é atemporal e a criatividade é ilimitada. Compradores e vendedores compartilham experiências, conhecimentos e paixões, enriquecendo a conexão entre as pessoas e fortalecendo a comunidade, transcendendo as barreiras do consumo convencional.” Um exemplo disso está com a entrada dos upcycling’s na moda e a expositora Cabocla Ateliê mostra nesse vídeo como podemos ressignificar peças vintage para a atualidade com a produção de um corset único a partir de uma calça vintage que foi garimpada.

Expositores desta edição:

Sábado 09/10

1. @sphynx_usados

2. @garagemchicla

3. @dobbybrecho

4. @elasbrechochic

5. @brechobaudasguriascwb 

6. @tunibrecho

7. @garimpabrechocwb

8. @panoprecioso041

9. @purochique_brech

10. @brechoraposacwb

11. @vitrinebrechoo

12. @maisumbrechocuritiba

13. @brechonectar

14. @nossa_ginga

15. @risoflora.bre

16. @basicorenovado

17. @mystic.madame

18. @trend1bazar

19. @bellaoncabrecho

20. @1983company

21. @emeu.brecho

22. @brecho_meu_estilo

23. @brechoarcoiriskid

24. @brecho.tres.girassois

25. @almadegata.brecho

26. @cabocla_atelie

27. @gika.brecho

28. @brechomodaconscienteeu

28. @garagemgeeek

29. @koa.line

30. @vozesdamata_saboaria

31. @estudioequatorial

32. @blackquadros     

33. @samadhi.home

34. @bublafluffy

35. @sebinhofatoagenda

37. @dondonyakissobaparolin

38. @deliciasdacanastracwb

Domingo 10/09

1. @sphynx__usados

2. @garagemchicla

3. @dobbybrecho

4. @todasascaras

5. @catarse__

6. @varaldanaah

7. @redescobrecho_

8. @rehgozijobrecho

9. @briquechiquebrecho  

10. @vidabrechoofc

11. @brechodogonzales

12. @laurynsbr

13. @elfosbrecho

14. @unusual.brecho

15. @doti.brecho

16. @oh_umbrecho

17. @mocinhaa.bonitabrecho

18. @kessbrecho

19. @se7h.co

20. @acheibaratomesmo

21. @choco.brecho

22. @peleapelebrecho

23. @carolashop2

24. @usedbrechoonline

25. @garimposdagrazi

26. @brechoresgata

27. @trespecasbrecho

28. @circoollar

29. @garagemgeeek

30. @ninfaxanasexshop

31. @teacollab

32. @velapontocom_

33. @conexoesearte

34. @confrarialps

35. @fungi_artstore

36. @daleleacessorios

37. @dondonyakissobaparolin

38. @deliciasdacanastracwb

Serviço:

23° Encontro de Brechós Saí do Armário 

Local: Galeria A Travessa

Endereço: Rua São Francisco, 232 e Rua Treze de Maio, 439 – Centro – Curitiba. 

Entrada: Franca

Datas: 09 e 10 de setembro – Sábado e Domingo

Horário: das 10h:00 às 18h:00

Rede sociais:

Instagram 

Facebook 

Grand Mercure Curitiba Rayon promove edição especial da sua tradicional feijoada

Neste sábado (9), o Grand Mercure Curitiba Rayon promove uma edição especial da sua tradicional feijoada. O delicioso prato, que é referência em Curitiba, será preparado pela Chef Livia Santin. Em formato de bufê, o almoço será das 12h às 15h no Garbo Restaurante ao som de muita música ao vivo. A feijoada conta com 12 opções de pratos quentes e dez acompanhamentos, além de saladas e sobremesas.

“Essa edição especial conta com a parceria da BACCO, e nesse dia, serão servidas uma variedade de caipirinhas, entre elas, algumas com cachaça de banana, deixando o nosso feriado ainda mais brasileiro, reforçando a brasilidade que é marca registrada do Grand Mercure Curitiba Rayon”, pontua Fernando Kanbara, gerente-geral do hotel.

Mantendo o ritual e qualidade já conhecidos, o cardápio também vai contar com os aperitivos de bebidas e de salgados: as tradicionais batidinhas de maracujá ou coco, além da caipirinha de limão com cachaça, bem como o famoso torresminho, caldinho de feijão e pastel (nas versões de carne e de queijo). Na mesa de saladas, a variedade é grande: folhas verdes, pomodoro com manjericão, couve, quiabo frito, vinagrete, laranja e conservas.

Os ingredientes do prato principal são elaborados de forma individual. Desse modo, a costelinha de porco, o charque, o lombinho defumado, o paio, a calabresa, o bacon, o pezinho, a orelha e o rabinho são preparados e servidos separadamente, dando inúmeras e personalizadas possibilidades de combinações. Para acompanhar, arroz branco, aipim frito, couve refogada, bistequinha, frango grelhados, linguiça, farofa crocante, molho de pimenta e banana frita. A feijoada do Grand Mercure Curitiba Rayon ainda conta com uma sugestão vegana.

O bufê de feijoada tem o preço único de R$99,00 por pessoa com bebidas inclusas. Crianças de até seis anos não pagam e acima de 12 anos, pagam meia. As reservas podem ser feitas pelo (41) 3532 0150 ou pelo Whatsapp (41) 99579 3603. O Grand Mercure Curitiba Rayon fica na Rua Visconde de Nácar, 1424, no Centro de Curitiba/PR.

Sobre o Grand Mercure Curitiba Rayon
O Grand Mercure Curitiba Rayon está localizado na Rua Visconde de Nácar, 1424, Centro, em Curitiba (PR). São 12.848 metros quadrados de construção, sendo 18 andares com 159 apartamentos. Oferece espaço fitness, sauna, spa e salas de eventos com capacidade para até 200 pessoas. Abriga dois renomados restaurantes: Hai Yo, com gastronomia asiática, e Garbo, de culinária contemporânea brasileira.

Em julho de 2021, o empreendimento passou a ser administrado pela Atrio Hotel Management, sob a bandeira Grand Mercure, se tornando o primeiro hotel upscale de bandeira internacional administrado pela operadora hoteleira no sul do Brasil. Informações e reservas pelo número (41) 3532-0150.