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11ª edição do Festival de Inverno do Centro Histórico tem circuito de sopas a R$ 23,90 e atrações culturais gratuitas

A Rede Empresarial do Centro Histórico realiza a 11ª edição de um dos festivais gastronômicos e culturais mais tradicionais de Curitiba: O Festival de Inverno do Centro Histórico. O evento, que acontece de 7 a 16 de julho, terá um circuito de sopas a preço fixo de R$ 23,90 e atrações que incluem caminhadas guiadas, workshops, além de ser uma bela oportunidade de aproveitar o charme do Centro Histórico da capital.

“O Festival de Inverno é uma forma de prestigiar não só os estabelecimentos que fazem parte da Rede Empresarial, mas sobretudo de valorizar o Centro e a história de Curitiba. Este é o 11º ano consecutivo que unimos forças para oportunizar que moradores e turistas aproveitem o friozinho da cidade do melhor jeito possível: nos charmosos bairros do Centro e do São Francisco”, disse Jorge Tonatto, presidente da Rede Empresarial e dono do tradicional Bar do Alemão. Neste ano, o tema do Festival é Raízes Culturais, como uma forma de fortalecer a história da cidade e dos imigrantes.

O Festival possui também o apoio de entidades parceiras como Fecomércio, Sesc, Senac, Sebrae, Secretaria de Turismo, Governo do Paraná, Instituto Municipal de Turismo, Fundação Cultural de Curitiba, Prefeitura Municipal de Curitiba, e Câmara Municipal de Curitiba.

Sopa para aquecer o inverno 

Enaltecendo as raízes culturais da cidade, os estabelecimentos participantes do FICH trarão em seu cardápio sopas que contam um pouco da história da imigração na cidade. Ao todo, dez estabelecimentos oferecerão a especialidade a um preço fixo de R$ 23,90, com sabores variados. O restaurante A Ostra Bêbada, por exemplo, terá a caldeirada do mar como prato do Festival; já o Espaço Fantástico das Artes oferecerá um creme de mandioquinha com alho-poró, enquanto o Palco dos Cinco Sentidos terá três opções: creme de mandioquinha, creme de abóbora e Vichyssoice (alho-poró). 

O Bar do Alemão, um dos mais tradicionais do Largo da Ordem, vai oferecer uma sopa de batata com bacon, e para quem gosta de novidade, o Restaurante Jeito Mineiro vai oferecer uma sopa de aipim com pinhão e a sopa de pedra, típica sopa portuguesa que leva ingredientes como feijão, carne, batata e macarrão. Já os amantes da culinária árabe poderão desfrutar a sopa de Falafel Labneh cozido com molho de queijo coalhado, preparada pelo Oriente Árabe. 

O Quintal do Monge, localizado bem no coração do Largo da Ordem, terá como opção uma sopa de abóbora com pinhão, enquanto o Bar Brasileirinho vai trazer o caldo de kenga, sopa preparada com frango, mandioquinha, cenoura e outros ingredientes. Já o Jokers, na Rua São Francisco, terá duas opções: caldo verde e creme de legumes. Para finalizar, o Hotel Blumenau oferecerá sopa de aipim com calabresa e acompanhamentos.

“Parte dos valores arrecadados com a venda das sopas será revertida para a Universidade Livre do Esporte (ULE), ONG que atua com autistas em Curitiba. Esta é uma forma de fazer com o Festival tenha uma finalidade social e que as pessoas possam ajudar de forma indireta”, contou Jorge.

Participou, harmonizou, ganhou

E para recompensar o público participante, a organização do 11º FICH está preparando uma surpresa. Ao chegar em um dos estabelecimentos participantes e pedir uma das sopas do circuito, é possível ganhar um carimbo em um flyer do Festival. Já para aqueles que gostam de harmonizar o prato com uma bebida especial, um empurrãozinho a mais, afinal, ao seguir a sugestão feita pela casa, será possível ganhar dois carimbos. Para isso, dois sommeliers de cerveja – André Luis Garcia, e Fabio Saramago Gonçalves – ambos da cervejaria Queens, parceira do Festival – montaram uma sugestão de harmonização com cada um dos pratos. Para quem acha que sopa cai melhor com um vinho, o também sommelier Fabio Carnielli montou sugestões para cada uma das sopas.

Ao completar todos os carimbos será possível participar de um sorteio, realizado em parceria com o Sesc, em que o prêmio será um final de semana para duas pessoas no Sesc Caiobá com direito à café da manhã. 

“Ao chegar no estabelecimento, o participante recebe um flyer. Ao consumir a sopa participante do FICH receberá um carimbo. Se harmonizar com a cerveja ou vinho indicados pelos sommeliers parceiros ganhará dois carimbos. Depois de completar toda a cartela, que no total possui oito espaços para serem carimbados, basta que a pessoa preencha seus dados e deposite na urna que estará localizada no Memorial de Curitiba e já estará concorrendo ao sorteio”, conta Jorge. Os 2º e 3º também serão premiados com cursos ofertados pelo Senac.

Atrações culturais gratuitas

No primeiro final de semana diversas atrações musicais estarão presentes nos bares e restaurantes do Centro Histórico como parte da programação da 40ª edição da Oficina de Música. Mas durante todas as duas semanas do Festival de Inverno, será possível participar de programações culturais gratuitas, como é o caso do Projeto Curitiba Free Walking, em que são realizadas visitas guiadas ao Centro Histórico, destacando a história da cidade e curiosidades sobre o Centro.

Ainda, as tradicionais rodas de samba do Bar Brasileirinho e a Dança do Ventre do Restaurate Oriente Árabe estão previstas na programação, além de uma apresentação folclórica do Bar do Alemão com o grupo Original Einigkeit Tanzgruppe, que ressalta a cultura germânica.

Workshops e oficinas

O destaque fica por conta das oficinas e workshops ofertados de maneira gratuita. Em parceria com o Senac, o Restaurante Oriente Árabe oferecerá aos sábados (08 e 15 de julho) o curso de drinks de inverno. Quem passar pelo Café Belvedere também durante os dois sábados do Festival vai poder acompanhar o workshop de cafés do Paraná, e no Bar do Alemão, uma oficina de aproveitamento de alimentos vai ensinar truques e dicas para evitar desperdício na cozinha. Os participantes dos workshops também concorrerão a cursos do Senac, podendo ampliar seus conhecimentos.

Já no Memorial de Curitiba, a Ong Universidade Livre do Esporte (ULE) ofertará diversas oficinas, como artesanato feito com pinhas e pinhão, caixas de ovos e diversos outros materiais recicláveis que se transformarão em arte. “Para quem prestigiar o Festival de Inverno vai ser possível encontrar uma programação bem diversificada, que vai agradar toda a família. Serão duas semanas de muitas atividades bem bacanas”, finaliza Jorge.

Confira a programação completa das atrações culturais:

07 de julho (sábado):

16h30 às 18h30 – Histórias das origens de Curitiba com Curitiba Free Walking*

08 de julho (sábado):

10h às 12h e das 16h30 às 18:30 – Curitiba Free Walking*

11h – Gran Circo Estopim, no Espaço Fantástico das Artes

12h – Workshop de aproveitamento total dos alimentos, no Bar do Alemão 

15h – Workshop de drinks de inverno, no Restaurante Oriente Árabe

16h – Workshop de Cafés do Paraná, no Café Belvedere

21h – Dança do Ventre, no Restaurante Oriente Árabe

09 de julho (domingo):

09h às 12h – Danças Circulares, no Memorial de Curitiba

11h – Gran Circo Estopim, no Espaço Fantástico das Artes

11 de julho (terça):

11h às 18h – Oficinas de Artesanato com a Ong ULE, no Memorial de Curitiba

12 de julho (quarta):
11h às 18h – Oficinas de Artesanato com a Ong ULE, no Memorial de Curitiba
20h às 22h – Apresentação de Grupo Folclórico Original Einigkeit Tanzgruppe, no Bar do Alemão
20h30 – Raízes da Dança: Folclore no Mundo Árabe, no Restaurante Oriente Árabe

13 de julho (quinta):
11h às 18h – Oficinas de Artesanato com a Ong ULE, no Memorial de Curitiba
20h às 22h – Dia Mundial do Rock com a banda Code Fire, no Bar do Alemão 

14 de julho (sexta):
16h30 às 18h30 – Histórias das origens de Curitiba, com Curitiba Free Walking*

15 de julho (sábado):
10h às 12h e das 16h30 às 18h30 – Histórias de Curitiba, com Curitiba Free Walking*
12h às 15h – Osvaldo Rios e Rogério Gulin (integrantes do Grupo Viola Quebrada), no Restaurante Jeito Mineiro
12h – Workshop de aproveitamento total dos alimentos, no Bar do Alemão

15h – Workshop de drinks de inverno, no Restaurante Oriente Árabe

15h às 18h – Roda de Samba, no Bar Brasileirinho

16h – Workshop de Cafés do Paraná, no Café Belvedere

20h e 20h30 – Gran Circo Estopim, no Espaço Fantástico das Artes

16 de julho (domingo):
11h às 12h45 – Dança do Ventre, no Memorial de Curitiba
20h e 20h30 – Gran Circo Estopim, no Espaço Fantástico das Artes

*Para participar do Curitiba Free Wlaking é preciso fazer uma inscrição prévia em: www.curibafreewalking.com

Encontro de Brechós celebra o Dia Mundial do Rock em sua maior edição

O Dia Mundial do Rock é conhecido por trazer à tona o espírito rebelde e apaixonado por esse estilo musical cravado no coração de muitas pessoas. Algo que o rock’n’roll trouxe consigo permeia o mundo da moda desde os primeiros sons nos acordes das guitarras. De lá para cá, diferentes modelos de roupas foram criados e é possível garimpar alguns deles no próximo Encontro de Brechós Saí do Armário, em uma atmosfera envolta no universo vibrante do rock’n’roll. Esta edição acontece em um novo local, na Galeria A Travessa, nos dias 08 e 09 de julho, com entrada gratuita e excelentes opções de peças de vestuário e acessórios exclusivos que estarão à venda em diferentes estandes.

 Serão 35 expositores diferentes por dia, com peças masculinas, femininas, infantis, acessórios, discos de vinil, produtos ecológicos e muito mais. “É incrível ver como a moda do passado continua relevante e inspiradora. O rock’n’roll é uma fonte inesgotável de estilo e atitude, e eventos como esse mostram que podemos nos vestir de forma autêntica, criativa e sustentável”, comenta Kerolen Martins, uma das organizadoras do encontro. Essa iniciativa estimula a economia local apoiando os pequenos empreendedores e promovendo a conscientização sobre a importância de resgatar peças cheias de história. 

Cada brechó participante trará sua essência única, apresentando uma ampla variedade de roupas e objetos que abraçavam as diversas vertentes do rock. Desde camisetas com estampas icônicas de bandas lendárias como Iron Maden, Kiss, Guns N’ Roses, Raimundos, até jaquetas e outras peças. Não faltarão opções para os aficionados do estilo. E para quem não gosta de usar esse estilo, terão peças do vintage ao atual, e da alfaiataria ao streetwear.

Para a empreendedora Gabriela Feola, além dos brechós, será uma oportunidade única de adquirir vinis autênticos, alimentando o desejo dos amantes da música por este som nostálgico que só o LP pode proporcionar. “O rock continua a influenciar e inspirar as pessoas, mesmo após tantos anos. Reunir essas duas paixões, moda e música, em um mesmo ambiente, é uma maneira de manter vivo o espírito rebelde e autêntico que o rock representa.” 

Serviço:

21° Encontro de Brechós Saí do Armário 

Local: Galeria A Travessa 

Endereço: Rua São Francisco, 232 e Rua Treze de Maio, 439 – Centro – Curitiba.

Entrada: Franca 

Datas e horários: 08 e 09 de julho – Sábado e Domingo: das 10h:00 às 18h:00. 

Festival de Inverno no Souq Curitiba: Delícias típicas das festas julinas e outras atrações especiais

O Souq Curitiba está preparando um mês inteiro de sabor e tradição com o Festival de Inverno. Durante todo o mês de julho, o espaço receberá os curitibanos e turistas para desfrutar de receitas típicas das festas julinas e outras atrações especiais em um ambiente acolhedor e charmoso, que nesta época do ano fica ainda mais especial quando as temperaturas baixam e dão espaço às elegantes lareiras do empreendimento.

Localizado na Vila Izabel, com amplo estacionamento conveniado, o Souq Curitiba oferece uma experiência completa para os visitantes. Além das delícias gastronômicas (são mais de 20 lojas com opções gastronômicas do mundo todo, além de bar de vinhos, drinks e cervejas artesanais) o espaço tem música ao vivo todos os dias e um espaço kids supervisionado por monitores, permitindo que os pais desfrutem tranquilamente de toda a estrutura oferecida enquanto os filhos brincam e aprendem com uma equipe de supervisores treinados.

Durante o Festival de Inverno, as lojas participantes estarão identificadas com um selo. O Smoke ‘N’ Fire, especializado em servir carnes preparadas com bebidas alcóolicas, vai servir sanduíche feito com cogumelo típico de inverno preparado com pinhão e, quem comprar esta opção de inverno, ganha um quentão artesanal (180 ml). “Fazemos um entrevero com o cogumelo lactarius deliciosus, cenoura, cebola, tomate, pinhão e flambamos em cachaça artesanal”, conta Gustavo Palidova, gerente da operação. 

Já o Bodezsa, especializado em comidas de boteco, vai servir quentão, caldo verde e canja de galinha.  O TeeJays, que é famoso por seus hamburgueres ao melhor estilo americano, criou uma sopa americana especial de queijos e, para quem comprar uma tábua para compartilhar (4 mini smashes, 4 asinhas de frango empanadas, 8 onion rings 120g de batata frita e molho cheddar), a loja garante mimos especiais: quitutes julinos. 

O Âncora’s Fish and Chips, conhecido por trazer este ícone da gastronomia inglesa para Curitiba, também vai servir quentão durante o mês de julho, além de proporcionar uma brincadeira especial aos clientes. A loja vai fazer uma pescaria na qual o cliente que comprar algum dos pratos do cardápio pode pescar descontos, docinhos típicos ou refrigerantes.

E quem gosta de cerveja também terá surpresas especiais neste mês de inverno no SOUQ. A BeerMad, loja de cervejas artesanais, trará durante o mês de julho três rótulos especiais de inverno: Tripel (Cervejaria Jordana), Stout (Cervejaria Baldoria) e Mosaic Ipa (Cervejaria Hirt).

E como inverno tem tudo a ver com massa, e como todo bom curitibano não dispensa um risoto, a Trattoria Bella Itália preparou , além de sopa eslava e polenta cremosa com carne moída, um delicioso risoto de pinhão que promete conquistar e surpreender os paladares mais exigentes. Para acompanhar, o Wine Not trouxe especialmente para o festival um Tempranillo Roble, com estágio de 3 meses em barricas de carvalho francês e americano. Quem comprar a garrafa de vinho, da Espanha, também será presenteado com doces típicos da época. 

O Parrilla Del Puerto também traz uma receita exclusiva para o mês de julho: pão italiano recheado com tiras de mignon no molho quatro queijos. 

Para os chocólatras de plantão, que gostam de terminar uma refeição com doce, a Trufas da Xuxu não economizou nas opções e promete muitas experiências com cafés, chocolates, chás e capuccinos, chopp de vinhos, sopas e caldos. No festival de inverno, doces típicos julinos e destaques para as novidades como sobremesas com caldas e coberturas quentes: profiteroles, petit gateau na taça, brownie de caramelo salgado, croissant recheado e muito mais. 

“Estamos entusiasmados em promover o Festival de Inverno no SOUQ Curitiba, proporcionando aos nossos visitantes a oportunidade de vivenciar o sabor e a tradição das festas julinas com opções diferentes daquelas que temos ao longo do ano. Com nossa estrutura acolhedora, música ao vivo e opções gastronômicas especiais, esperamos criar momentos de descontração e prazer para todos nesta época de férias escolares e muito frio”, afirmou Dauro Bond JR, diretor do Souq Curitiba.

O Souq Curitiba está localizado na Avenida Iguaçu, 4399 e é PET Friendly. O espaço tem música ao vivo todos os dias e a programação pode ser conferida no instagram: @souqcuritiba 

Confira os horários de funcionamento do Souq Curitiba:

Terças e quartas: 17h às 23h

Quintas e sextas: 17h às 23h30

Sábados: 12h às 23h30

Agora é lei: homens e mulheres que desempenharem a mesma função devem ter salários iguais

O presidente Lula sancionou nesta segunda-feira (3) a lei 14.611/2023 que assegura a igualdade salarial entre homens e mulheres que desempenharem a mesma função. A própria Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), em seu artigo 461, agora alterado, já proibia a diferença salarial. Contudo o novo texto legal – além de ser mais rigoroso, sob o ponto de vista punitivo às empresas – traz mecanismos de fiscalização mais eficazes, como aponta José Roberto Almeida, Mestre em Direito Empresarial e especialista em Direito do Trabalho.

Segundo o advogado, a nova lei avança ao garantir ao emprego discriminado por motivo de sexo, raça, etnia, origem ou idade o recebimento de indenização por danos morais, o que não era previsto na legislação anterior. A multa ao empregador também fica maior. Antes, em caso de discriminação, a punição era limitada a 50% do limite máximo dos benefícios do Regime Geral da Previdência Social. Agora, a multa passa a ser de até dez vezes o valor do novo salário devido ao emprego discriminado.

“São pontos fortes da nova lei os mecanismos de transparência salarial e remuneratória, a fiscalização contra a discriminação salarial e remuneratória e a disponibilização de canais específicos para denúncias”, afirma Almeida. “A medida prevê também programas de diversidade e inclusão no ambiente de trabalho e fomento à capacitação de mulheres para o ingresso, permanência e ascensão no mercado de trabalho em igualdade de condições com os homens”, acrescenta.

Mais transparência
Um dos destaques da nova lei está na obrigatoriedade da publicação semestral de relatórios de transparência salarial e remuneratória por empresas com 100 (cem) ou mais empregados. “Com essas informações, será possível fazer uma comparação objetiva entre salários, critérios remuneratórios e proporção de ocupação de cargos de direção, gerência e chefia preenchidos por mulheres e homens”, destaca o especialista.

“Na hipótese de se verificar desigualdade salarial, as empresas privadas deverão implementar um plano de ação para abrandar essa situação, com metas e prazos, garantindo a participação de representantes das entidades sindicais e dos empregados nos locais de trabalho”, observa o advogado. Em caso de descumprimento, será aplicada multa administrativa no valor de até 3% da folha de salários do empregador, limitado a cem salários mínimos.

“O acesso público aos relatórios de transparência se dará por meio de plataforma digital, disponibilizada pelo governo federal, ainda inexistente, mas que certamente se valerá em todo ou em parte da base de dados existente no sistema “e-Social”, que traz indicadores atualizados periodicamente sobre mercado de trabalho e renda desagregados por sexo, bem como dados relativos à violência contra a mulher”, acrescenta o especialista.

Vigência imediata
A nova lei tem vigência na data da sua publicação (em 03/07/2023). Assim, as empresas deverão observar de imediato as disposições relativas à igualdade salarial e remuneratória entre mulheres e homens.

No caso de descumprimento do texto legal, será aplicada multa administrativa correspondente a até 3% da folha de salários do empregador, limitado a cem salários mínimos.

Cida Gonçalves, ministra das Mulheres, salientou em seu discurso a trajetória de luta das trabalhadoras que aguardavam por esse dia há pelo menos 80 anos. “A obrigatoriedade do salário igual para trabalho igual entre mulheres e homens existe desde 1943 no Brasil, com a implementação da CLT, a Consolidação das Leis do Trabalho. Desde então, houve pouquíssimo avanço nesse sentido”, disse.

“Em plena segunda década do século 21, a mulher ainda recebe, em média, 22% a menos do que o homem. E as mulheres negras recebem menos da metade do salário dos homens brancos”, prosseguiu a ministra, enfatizando que essa realidade vai mudar a partir de agora.

Islândia dá o exemplo
O primeiro país a impor igualdade salarial entre homens e mulheres foi a Islândia, em 1º de janeiro de 2018. Pesquisa feita pelo Banco Mundial em 2022 mostrou que apenas 34 reformas jurídicas relacionadas às questões de gênero foram registradas em 18 países, o número mais baixo desde 2001. A maioria dessas reformas se concentrou em aumentar o período de licenças-paternidade e parentais remuneradas, remover restrições ao trabalho das mulheres e demandar igualdade salarial.

“Serão necessárias outras 1.549 reformas para alcançar um nível substancial de igualdade jurídica de gênero em todas as áreas medidas pelo estudo do Banco Mundial”, destaca Almeida. “Isso demonstra como os países ainda são lentos no que diz respeito à implementação de políticas que visem a igualdade salarial e remuneratória entre homens e mulheres”, completa o especialista em Direito do Trabalho, Empresarial e Cidadania.

Redação Enem 2023: quais as competências necessárias para uma boa nota?

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Correção leva em conta cinco critérios básicos para avaliar produção textual; saiba quais são eles

Uma boa redação para provas e exames de seleção é sempre composta por introdução, desenvolvimento e conclusão. O formato inicial é simples, mas há outros elementos fundamentais para garantir uma boa nota nesse tipo de texto. No caso do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), há cinco competências básicas que são consideradas na hora de fazer a correção da redação.

Seguir determinados padrões ao elaborar os argumentos e a estrutura textual é uma boa estratégia para alcançar uma pontuação alta, como explica o assessor de Redação do Sistema Positivo de Ensino Fábio Gusmão. “Estudantes bem preparados estudam e conhecem bem as competências da redação do Enem e sabem trabalhar em cima delas. Assim, apesar do tempo curto e do tema proposto, que é sempre surpresa, é possível conseguir bons resultados”, destaca.

Cada uma das competências estabelecidas para a redação do Enem vale até 200 pontos. É por isso que esse texto pode chegar à nota máxima de mil pontos. Além disso, é indispensável construir o que se chama de “repertório cultural”, um conjunto de conhecimentos variados que contribuem para a argumentação lógica e baseada em boas referências. 

Norma padrão da Língua Portuguesa

A primeira das cinco competências é o uso formal da Língua Portuguesa. Nela, são considerados fatores como a concordância, gramática, pontuação, ortografia, entre outros. “A correção admite até dois erros nessa competência, mas, se o estudante errar mais que isso, a nota máxima já não será uma possibilidade”, afirma o especialista.

Texto dissertativo-argumentativo

Embora seja bastante ampla, a redação do Enem precisa respeitar uma regra básica: é preciso que ela seja um texto dissertativo-argumentativo em prosa. “Esse tipo de texto segue uma estrutura de argumentação, muitas vezes trazendo propostas de solução para uma situação-problema, com coesão e coerência”, detalha Gusmão.

Nessa competência também é avaliado o recorte do tema. “O aluno não pode tangenciar, ou seja, falar de uma maneira muito ampla e não desenvolver a proposta que está na temática”, lembra.

Bons argumentos

É exatamente nesta competência que entra a necessidade de uma sólida construção do repertório cultural. Com base em conhecimentos previamente adquiridos por meio de séries, filmes, livros, músicas, viagens e outros, o estudante precisa apresentar informações que estejam relacionadas ao tema proposto. “É preciso saber relacionar, selecionar, organizar e interpretar informações como opiniões, fatos, argumentos e informações que estejam relacionados à tese apresentada pelo estudante. E, claro, tudo isso deve ter como base informações verídicas”, diz Gusmão.

Construção de coesão textual

Ter uma boa estrutura de introdução, desenvolvimento e conclusão depende, entre outras coisas, da capacidade de organizar o texto de modo que um parágrafo esteja conectado ao outro. “Saber usar os recursos coesivos de forma adequada ajuda a conseguir esse efeito de um texto bem articulado e alcançar a nota máxima nessa competência”, afirma.

Solução e respeito aos direitos humanos

Não basta escrever bem, é preciso fazê-lo sem desrespeitar os direitos humanos. E sim, essa é uma das competências avaliadas na redação do Enem. Além disso, o estudante deve apresentar uma proposta de solução para o problema trazido no tema. O assessor ressalta que “os corretores esperam que o estudante possa explicar como a solução escolhida por ele, como ela pode ser executada, a que ela se destina e quais os seus possíveis efeitos”.

Dentro da proposta de intervenção é preciso haver cinco elementos: ação, agente, modo ou meio, finalidade e detalhamento para qualquer um dos quatro elementos anteriores. “É preciso trazer mais características acerca desse elemento. Se os direitos humanos forem feridos ou faltar um desses elementos, o aluno não alcançará uma boa nota nessa competência”, finaliza.

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Sobre o Sistema Positivo de Ensino

É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltadas à educação.

Meus medos

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Daniel Medeiros*

Quando criança, temia mais do que tudo a escuridão. Ainda hoje, quando estou sozinho, não consigo dormir sem uma nesga de luz no quarto. Tenho lembrança de pesadelos terríveis, de alguém que se aproximava da minha cama. Sentia o peso deformando o fino colchão e a presença de algo que não me queria bem. Por isso, dormia sempre envolto no lençol, a cabeça escondida pelo tênue tecido, como uma armadura inútil. No calor nordestino, suava aos cântaros e acordava sempre cansado. Até hoje sinto angústia nas cadeiras de dentista ou quando alguém se debruça nas minhas costas para ler o que escrevo ou o que estou vendo no celular. O medo aparece imediatamente. Não há como negá-lo.

Sempre temi que algo acontecesse com meu filho. Hoje ele é um homem e já acumulou mais viagens e experiências do que eu. Meu medo, porém, ainda povoa meus sonhos na forma de uma notícia. A notícia nunca é dita, mas sei sempre de seu conteúdo. Já me ouvi acordando com o som dos meus “nãos”. Repito o “não” como quem balança o crucifixo contra um possuído. O possuído, no entanto, talvez seja apenas eu.

Tenho medo de me ferir, quebrar a perna, o braço, fratura exposta, e não ter ninguém para me dar auxílio. Tenho medo do sofrimento que às vezes antecede a morte. Não tenho medo da morte, pelo contrário, vivo elaborando-a, imaginando todas as possibilidades de encontrar-me com ela sem ter de passar pela sala de espera da agonia da dor. Quando ouço ou leio que pessoas morreram dormindo ou de um mal súbito, ou mesmo de um acidente que não deu tempo sequer de saber o que aconteceu, sinto-me suspirando com esperança de que isso me aconteça igualmente. Morrer sem saber, na sacrossanta ignorância que a vida me negou.

Por muito tempo temi a violência das pessoas rudes. É exemplar a cena do filme O segredo dos seus olhos, quando o casal de protagonistas – o inspetor e a juíza – entram no elevador e o criminoso que eles prenderam e condenaram entra com eles e olha-os triunfante por estar solto e ser agora protegido da ditadura militar. O peso daquela cena é impressionante. O mal é palpável na figura daquele personagem, incansável em sua força destruidora e que expressava, naquele momento, as diretrizes oficiais. Aquele breve instante do movimento do elevador, o rapaz orgulhoso ostentando sua pistola e os dois representantes da lei indefesos, incapazes de se valerem do manto protetivo do Contrato Social porque esse havia sido rasgado e agora só havia o forte e o fraco. E eles eram os fracos. 

Hoje temo as coisas barulhentas, particularmente as pessoas barulhentas. Temo também as conversas fáceis, porque não consigo responder às perguntas que não são feitas para serem respondidas, mas para serem endossadas sem qualquer critério ou pudor. Temo, inclusive, as crianças e sua rejeição à descoberta e à invenção, e seus pais ridiculamente ciosos de que precisam proteger seus filhos da frustração que, em última instância, os fizeram chegar até ali sem que eles tenham se dado conta disso.

Por fim, nesta lista incompleta e desordenada, temo a repetição que toma conta do mundo e que diminui a chance da admiração. Refugio-me nos velhos livros e nos velhos filmes. Encolho-me com alguns contos de Clarice ou de Machado, na poesia dos anos setenta de Gullar, no romance de formação do Sabino, nas memórias intermináveis do Nava. Mas não desisto nunca de encontrar novidades e, por isso, olho atento para tudo e todos, sem qualquer preconceito ou prevenção.

Esses dias descobri que estavam reprisando uma série dos anos 90 chamada Mad About You, sobre um casal de nova-iorquinos recém-casados que, ao longo das oito temporadas, cento e setenta e seis capítulos, aprendem que se amam por meio das experiências que constroem juntos. Viciei-me. É divertido e despretensioso, sem lições de moral ou fórmulas acabadas. Um breve retrato de como a vida, com amor e amizade, é capaz de vencer quase todos os medos. Ou que, pelo menos, sempre vale a pena tentar.

*Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor de Humanidades no Curso Positivo.

@profdanielmedeiros

Cinco dicas para adotar compliance em pequenos negócios

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ESG, gestão de pessoas, diretrizes éticas, responsabilidade social e ambiental. A lista de exigências que precisam ser seguidas atualmente pelas empresas é grande, mas fundamental. Se a ideia do planeta no futuro é ser mais justo e sustentável, é preciso começar a aplicar esses conceitos no dia a dia dos negócios e colaboradores. Como fazer isso quando se fala de uma marca pequena ou média, que não conta com grandes equipes ou especialistas em cada um desses assuntos?

Para a gerente de compliance da Tecnobank, Thais Takagi, a adoção dessas práticas não é uma questão de tamanho, mas de vontade. “O que chamamos de compliance é nada mais do que posicionar as empresas de acordo com as leis e os padrões éticos, além de regulamentos internos e externos. E isso pode ser feito em qualquer empresa, independentemente do porte”, explica a especialista, que elenca os principais pontos a serem seguidos para garantir um compliance sólido em qualquer negócio. “O Brasil, inclusive, é referência mundial no assunto. O país tem iniciativas que, muitas vezes, estão à frente inclusive de países de primeiro mundo”, ressalta.

  1. Sustentabilidade

“Muitas pessoas ainda acham que sustentabilidade é apenas sobre respeito ao meio ambiente, mas isso não é verdade. Só é sustentável o produto ou serviço que observa também os direitos humanos, a responsabilidade social e outros aspectos fundamentais para o mundo contemporâneo”, pontua. Portanto, não adianta produzir uma geleia orgânica, por exemplo, mas desrespeitar direitos trabalhistas.

  1. Atenção aos fornecedores

Um bom programa de compliance deve levar em conta, também, as práticas adotadas pelos fornecedores escolhidos. Não basta ter uma operação cuidadosamente planejada, é preciso assumir a responsabilidade de contratar apenas empresas terceirizadas que tenham como premissa fazer o mesmo.

  1. Conformidade jurídica

Não é necessário ter um departamento jurídico interno, mas toda empresa precisa de uma boa assessoria para garantir que todas as leis e regulamentações estejam sendo seguidas corretamente. “Estar em conformidade com a legislação é fundamental para o compliance. Uma assessoria jurídica de confiança traz mais segurança, nesse sentido”, destaca Thais.

  1. Canais de denúncia

Abrir os canais de comunicação com a equipe e os consumidores é indispensável para um bom programa de compliance. Afinal, é preciso fortalecer e incentivar as pessoas a participarem ativamente da construção de uma empresa mais correta.

  1. Resposta rápida

Preparar um guia de crises que preveja situações de risco é uma boa maneira de antecipar problemas e listar possíveis soluções para cada um deles. “Quando há um problema que ameaça o programa de compliance, é muito importante responder rapidamente a ele com soluções eficazes. Isso só é possível quando a empresa já tem, previamente, um guia que indique que atitudes tomar em cada situação de crise”, completa a especialista.

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Sobre a Tecnobank

A Tecnobank é uma empresa brasileira de tecnologia para registros eletrônicos de contratos de financiamentos de veículos. Fundada em 2007 e homologada pelos órgãos executivos de trânsito, a empresa tem sede em São Paulo (SP), mas atua em 14 estados brasileiros, com mais de 1.700 clientes ativos. A companhia possui programas rigorosos de Compliance, Segurança da Informação e Privacidade & Proteção de Dados. Outra prioridade da Tecnobank é o bem-estar, a saúde e a segurança de seus colaboradores, o que lhe rendeu três prêmios de melhor empresa para trabalhar, em 2020, e o terceiro selo consecutivo, em 2022, do Great Place to Work (GPTW).

A explosão de Nova Kakhovka e o “ecocídio” russo na Ucrânia

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João Alfredo Lopes Nyegray*

A região ucraniana de Kherson, sob o controle russo, foi palco não apenas de mais um crime de guerra, mas de um ataque que resultou na dramática ruptura da barragem da usina hidrelétrica de Nova Kakhovka. Em um curto período de tempo após a explosão, o nível da água atingiu um estado crítico, e estima-se que mais de 600 quilômetros quadrados tenham sido inundados. A barragem, que represava cerca de 2.000 quilômetros quadrados de água, era o maior reservatório da Ucrânia – e sua água era utilizada até mesmo para resfriar os reatores da usina nuclear de Zaporizhia. Atualmente, relatos apontam que o nível da água subiu mais de 11 metros em algumas áreas, resultando não apenas em perdas humanas, mas também em danos ambientais de proporções incalculáveis e potencialmente irreversíveis

Localizada no Rio Dniepre, a barragem destruída foi construída na década de 1950 e apresentava uma estrutura altamente reforçada, tornando sua demolição uma tarefa desafiadora. Assim, logo após o evento, algo bastante comum nessa guerra ocorreu: um confronto de narrativas. Os russos acusam os ucranianos, embora isso pareça contraditório, considerando o domínio russo na área, enquanto os ucranianos responsabilizam Moscou por mais um crime de guerra. Não há indícios de que a explosão tenha sido causada por mísseis ou artilharia pesada, sendo mais provável que tenha ocorrido internamente à barragem.

Em relação às evidências, as autoridades ucranianas de segurança alegam ter interceptado uma chamada telefônica que comprovaria o envolvimento da Rússia na destruição da barragem. O serviço de segurança do país divulgou nas redes sociais um áudio com cerca de um minuto e meio, no qual um militar russo admite que um grupo de sabotadores leais ao Kremlin foi responsável pela explosão.

Vasyl Malyuk, diretor dos Serviços de Segurança da Ucrânia (SBU), afirmou nas redes sociais que “Ao destruir a barragem da central hidrelétrica de Kakhovka, a Federação Russa demonstrou de uma vez por todas que representa uma ameaça para toda a comunidade civilizada. Afinal, somente um Estado verdadeiramente terrorista poderia causar uma catástrofe humana e ambiental dessa magnitude. A Rússia será definitivamente responsabilizada por esse ato”.

Mais de 40 mil pessoas na região de Kherson foram afetadas pela destruição da barragem. Além disso, surge a preocupação com o “ecocídio”, termo utilizado para descrever o extermínio ou a destruição deliberada e em larga escala dos ecossistemas naturais de um determinado local. Embora ainda não possua um reconhecimento legal internacional, o termo é utilizado para descrever ações humanas que causam danos graves e irreversíveis ao meio ambiente, como perda de biodiversidade, degradação dos recursos naturais, poluição, mudanças climáticas e outros impactos significativos no equilíbrio ecológico – o que certamente ocorreu.

Após a destruição da barragem, a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou para o impacto direto que o ocorrido pode ter na segurança alimentar global, uma vez que manchas de óleo, cadáveres e animais mortos estão se espalhando na área. Plantações foram inundadas e substâncias nocivas, como metais pesados, combustíveis, fertilizantes e centenas de outros produtos químicos, se misturaram à água das inundações.

Ao longo das margens do reservatório haviam indústrias químicas e siderúrgicas, o que aumenta a preocupação de que metais pesados e substâncias tóxicas se disseminem pela região inundada, contaminando vastas áreas da Ucrânia que anteriormente eram produtoras de alimentos. Armazéns de pesticidas foram destruídos e postos de combustível tiveram seus reservatórios inundados, agravando ainda mais os danos ambientais resultantes da explosão da barragem.

O zoológico de Kazkova Dibrova, localizado na região da barragem, foi completamente destruído pela enchente, resultando na morte de todos os animais que viviam lá. A água alcançou regiões disputadas por Ucrânia e Rússia, e centenas de minas terrestres previamente implantadas pelos russos estão agora à deriva na área afetada.

Enquanto a humanidade se esforça para promover a paz e a preservação ambiental, as ações russas, mais uma vez, seguem em direção oposta. O ataque à represa de Nova Kakhovka é indubitavelmente mais um dos crimes de guerra que podem ser atribuídos a Moscou.

*João Alfredo Lopes Nyegray é doutor e mestre em Internacionalização e Estratégia. Especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais. Coordenador do curso de Comércio Exterior na Universidade Positivo (UP). Instagram: @janyegray

Risotolândia celebra 70 anos com corrida de rua

O Grupo Risotolândia, líder no sul do Brasil em refeições coletivas e top 10 no segmento em todo o país, vai comemorar seus 70 anos de história com uma iniciativa especial: a primeira edição da corrida de rua Run For Health. O evento, que será em Curitiba, tem como objetivo promover a saúde e o bem-estar, ao mesmo tempo em que arrecada fundos para ajudar comunidades carentes de Curitiba e Araucária, cidade da região metropolitana.

A Run For Health acontecerá no dia 12 de agosto, em um sábado à tarde, véspera do Dia dos Pais. Com expectativa de reunir aproximadamente 1000 participantes, a corrida promete ser um momento de celebração, solidariedade e superação. A diversidade de categorias, incluindo infantil, individual, grupos de 5 pessoas e duplas mistas – com percurso de 5 km – permite que pessoas de todas as idades e níveis de condicionamento físico participem do evento.

A largada da corrida será na região do Estádio Durival Brito e Silva, o Vila Capanema, no bairro Jardim Botânico. 

Principais destaques da Run For Health:

Doações de alimentos: Toda a verba arrecadada com as inscrições, no valor de R$ 90 + taxa administrativa do site, será destinada à compra de alimentos não perecíveis, que serão transformados em cestas básicas para serem doadas a comunidades carentes de Curitiba e Araucária, levando ajuda e nutrição a quem mais precisa.

Kit corrida: Todos os participantes serão contemplados com um kit corrida especial: chip, camiseta, numeração e brindes exclusivos. O local para a retirada dos kits será divulgado em breve, proporcionando praticidade e organização aos corredores, num ambiente de descontração e diversão para já integrar os corredores. 

Assessoria especializada: A Run For Health tem assessoria da SPORTION, uma das agências mais experientes no ramo de corridas de rua profissionais, garantindo toda a organização do evento, cronometragem precisa, segurança e apoio durante todo o percurso.

Incentivo à saúde e ao esporte: A Run For Health reforça a importância da prática esportiva como um estilo de vida saudável. A corrida de rua é uma oportunidade para os participantes desafiarem seus limites, conquistarem novas metas pessoais e promoverem o bem-estar físico e mental. 

Evento familiar: A data escolhida, véspera do Dia dos Pais, ressalta o caráter familiar do evento. A Run For Health oferece uma experiência única para pais, filhos e familiares compartilharem momentos de diversão, superação e solidariedade. A corrida será um presente especial para celebrar os laços familiares e fortalecer os vínculos afetivos.

“Com o compromisso de tornar a corrida um evento anual em nosso calendário, o Grupo Risotolândia busca reunir cada vez mais pessoas engajadas em transformar suas vidas por meio de hábitos saudáveis. Estamos muito otimistas com evento e com a certeza de que vamos impactar muitas famílias com esta iniciativa”, afirma Carlos Humberto de Souza, Diretor Presidente do Grupo Risotolândia.

As inscrições já estão abertas e podem ser feitas através do link: https://www.ticketsports.com.br/e/1-run-for-health-36419 

Inteligência Artificial faz pulsar mais forte coração de empresas

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Márcio Viana*

Há quem diga que a Inteligência Artificial (IA) é a nova fronteira do desenvolvimento tecnológico, capaz de nos levar a patamares jamais imaginados. Outros, no entanto, alertam para os perigos da criação de máquinas tão poderosas, aptas a aprender e evoluir por conta própria, sem a necessidade de intervenção humana. Mas uma coisa é certa: a IA já faz parte do nosso dia a dia e é impossível não se sentir fascinado pela ideia de uma mente artificial, capaz de processar informações e tomar decisões com base em dados. Explorada exaustivamente em narrativas distópicas de ficção científica há pelo menos meio século, a relação entre humanos e máquinas inteligentes deixou de ser apenas coisa de filme. Agora, a Inteligência Artificial é o coração de empresas que querem alcançar novos horizontes. 

A mudança no comportamento do consumidor está levando corporações inteiras a perceberem que precisam melhorar a eficiência, produtividade e qualidade dos serviços para se manterem competitivas no mercado. Não é à toa que uma pesquisa da IBM revelou que 41% das empresas brasileiras já utilizam a IA em suas operações. Com sistemas capazes de aprender e buscar soluções cada vez melhores, a tecnologia otimiza processos que antes seriam lentos e cansativos para o ser humano. Ela está presente em todos os setores, da medicina à alimentação, do entretenimento à produção de carros. E sua adoção cresce a cada dia no Brasil e no mundo. Afinal, é preciso agarrar com unhas e dentes a oportunidade de dar luz à revolução tecnológica que pode transformar a forma como as empresas trabalham.

À medida que a Inteligência Artificial se torna um imperativo para modelos de negócios em todos os setores, diretores e empresários têm a obrigação de identificar possíveis caminhos para inserir essa tecnologia nos processos. Com insights valiosos a partir dos dados coletados, a IA permite que empresas sejam mais assertivas, além de ajudar no fluxo de trabalho e reduzir o estresse mental em tarefas repetitivas. Mais do que nunca, tecnologias capazes de se conectarem a todas as fontes de dados e analisarem informações devem ser aliadas para alavancar negócios e apoiar gestores na tomada de decisão. Nesse cenário, a inovação é mais do que uma tendência, é uma necessidade que está impulsionando o mercado de tecnologia.

Uma verdadeira super-heroína para negócios que buscam melhorar seus resultados de maneira exponencial. A Inteligência Artificial é considerada a força motriz por trás da Quarta Revolução Industrial, com potencial para aumentar em US$ 15,7 trilhões o PIB global até 2030, segundo a consultoria PwC. No entanto, sua adoção não pode se resumir a uma corrida tecnológica e os esforços precisam estar direcionados para garantir que a tecnologia seja utilizada de forma ética, transparente e responsável. Antes de mais nada, a preocupação deve estar na privacidade e na segurança dos dados. A chegada da IA é algo inexorável e cabe a cada gestão lidar como risco ou oportunidade.

O trabalho de um gestor também é agir estrategicamente, analisando cenários, mercados, concorrentes, e concluindo qual a melhor direção para guiar o negócio. Com a revolução tecnológica a todo vapor, essa análise estratégica tem se tornado ainda mais sofisticada. No entanto, mesmo com a Inteligência Artificial ganhando mais espaço nos orçamentos das empresas brasileiras, ainda prevalece a pulga atrás da orelha de alguns que pensam que a máquina vai substituir o homem. Por isso, vale lembrar que o que torna um gestor insubstituível é exatamente o que o torna humano: a habilidade complexa de pensar, refletir, criar conceitos, unir referências, criar algo novo, ter empatia, construir conexão emocional e desenvolver pensamentos abstratos. O momento é de deixar o medo para trás e abrir os olhos para receber o que está por vir. Então, pare e pense: o que você está fazendo agora que poderia ser feito por uma máquina? E o que não poderia? Foque nas tarefas que exigem o seu toque humano e deixe a tecnologia trabalhar a seu favor.

*Márcio Viana é diretor-executivo da TOTVS Curitiba.