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Mês do Orgulho LGBTQIAP+: dbm Contact Center cria Comitê da Diversidade

A inclusão é uma das bandeiras da empresa. Uma das ações do Comitê é a aceitação do nome social nos crachás das pessoas trans, mesmo que o processo jurídico não esteja concluído
O mês de junho é conhecido no mundo todo como o momento de celebrar a luta contra a discriminação e a garantia de direitos de cidadania dos gays, lésbicas, travestis e transexuais. No dia 28, é comemorado o “Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAP+”. A data marca o início do movimento LGBTQIAP+ mundial, em razão de um conflito no Bar Stonewall, em Nova York, no ano de 1969, quando a comunidade gay resistiu às costumeiras investidas violentas de polícias.
O Dia do Orgulho LGBTQIAP+também é uma oportunidade de reflexão sobre a diversidade no mercado de trabalho. Quando a diversidade está presente na cultura organizacional, os colaboradores se sentam mais seguros e esse fator influencia no clima da organização. “A diversidade é essencial porque promove mais igualdade, criatividade e inovação nas empresas. Além disso, torna o ambiente de trabalho mais saudável, incentiva a troca de experiências entre diferentes perfis de colaboradores”, aponta Melina Lass, sócia-diretora da dbm Contact Center, em Curitiba, que possui 3.000 colaboradores.
Ela cita ainda que ter uma equipe multidisciplinar em países sul-americanos, nos quais a multiplicidade étnica, racial e religiosa é vasta, denota o cumprimento do papel social. “Formar uma equipe diversa é algo visto com bons olhos por todos os stakeholders. Por fim, essa política de recursos humanos cria um círculo positivo na comunidade na qual a empresa está inserida, incentivando as demais do segmento, e fora dele, a fazerem o mesmo. Sem falar no lucro. Especificamente no caso da diversidade de gênero, por exemplo, as chances de rendimentos acima da média sobem 15%, segundo um levantamento da consultoria McKinsey & Company”, argumenta.
Outra pesquisa, da Harvard Business, inclusive, revela que os conflitos em empresas que levantam a bandeira da diversidade são reduzidos em até 50% em relação às organizações que não investem neste atributo. Outro dado relevante do estudo é que em empresas nas quais o ambiente de diversidade é reconhecido, os funcionários estão 17% mais engajados e dispostos a irem além das suas responsabilidades.
Acolhimento e inclusão
Uma das bandeiras da dbm Contact Center é a inclusão. E, para isso, a empresa criou um Comitê da Diversidade. O objetivo é estimular o debate sobre o tema e propor soluções que possam contribuir com essa causa. “Queremos fortalecer nossas ações para acolher e dar voz às pessoas LGBTQIAP+, grupo que inclui lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis, queer, intersexuais, assexuais e pansexuais. Incentivamos que elas contem suas histórias de superação”, conta Melina Lass.
Uma dessas histórias é de Caio Vinicius Santana, gerente de operações da dbm Contact Center. Ele iniciou sua trajetória na empresa como analista e já teve duas promoções. Hoje, ocupa um cargo de alta gestão. Para ele, poder ser quem realmente é na empresa torna o ambiente de trabalho mais sadio e, sobretudo, mais estimulante. “Por ser uma empresa do setor de call center, com muitos colaboradores, há pessoas com diversas orientações sexuais na dbm, que podem usar as roupas que querem e terem a imagem que desejam, sem receberem feedback negativo por isso ou ouvir comentários preconceituosos”, conta.
Caio está há 8 anos na empresa e acredita que o respeito pelos colaboradores, independentemente da orientação sexual, pode ser observado na aceitação do nome social das pessoas trans. E essa foi uma das primeiras ações do Comitê de Diversidade. “Muitas delas ainda enfrentam processos jurídicos para que o nome social apareça na documentação. Na dbm Contact Center, mesmo que o processo legal não seja concluído, o nome social é usado no crachá e nas catracas”, assinala o gerente de operações.
Para ele, muitas organizações ainda não sabem como se comportar em relação a esse público e ainda são reféns dos processos jurídicos, que são lentos. No entanto, as organizações que assimilam as necessidades dos colaboradores, sem a dependência de burocracias da legislação, acabam sendo um espelho para a sociedade e contribuem como uma evolução – no sentido de revolução – na luta por igualdade de direitos.
“Eu acredito que algumas pessoas precisam correr para que outros possam andar. Muitos ativistas contribuíram com essa causa historicamente, sobretudo artistas, que tiveram que lutar para provar que a orientação sexual deve ser encarada como comportamento e não uma doença. Neste sentido, quando as empresas acolhem os diferentes em relação às raças, gênero e credos, moldam um novo comportamento na sociedade. Essas organizações acabam sendo um espelho para que todos possam evoluir no futuro”, destaca Caio Santana.
Debate sobre inclusão precisa ser ampliado
Fellipe Petkovicz, também é gerente de operações da dbm Contact Center acrescenta que a pauta sobre a diversidade precisa ser ampliada e sair do papel na hora das contratações. “A diversidade é uma questão básica: as pessoas são diferentes no que diz respeito às etnias, às raças e aos gêneros. Mas ainda assistimos uma diferença de tratamento entre homens e mulheres no mercado de trabalho, quanto à remuneração, por exemplo. Isso demonstra o quanto ainda precisamos evoluir no que diz respeito à inclusão e à diversidade”, opina.
A prova disso também aparece em pesquisas. A maioria das vagas nas empresas continuam sendo preenchidas por homens brancos, heterossexuais, cisgênero e sem deficiência, como mostrou o estudo “Diversidade, Representatividade & Percepção”, conduzido pela Gestão Kairós, entre 2019 e 2021 com mais de 21 mil pessoas.
Petkovicz salienta que, além da contratação, a promoção também é uma barreira para homossexuais e pessoas trans. “Eu mesmo já passei por empresas onde o preconceito era velado. Comecei a perceber que a minha orientação sexual era um empecilho para o crescimento quando vi outras pessoas serem promovidas sem capacitação”, argumenta.
O depoimento do gerente de operações da dbm Contact Center não é um caso isolado. Quatro em cada dez pessoas LGBTQIAP+ relatam ter sofrido discriminação no ambiente de trabalho, de acordo com levantamento do LinkedIn, realizado em junho de 2022. A porcentagem aumentou em relação a 2019, ano em que foi feito o primeiro levantamento, quando 35% relataram ter sofrido preconceito no trabalho.
Conforme o estudo, 8 em cada 10 pessoas LGBTQIAP+, sentem-se confortáveis para compartilhar a identidade de gênero e a orientação sexual no ambiente de trabalho. Apesar disso, 43% afirmam já ter sido vítima de preconceito, principalmente por meio de piadas e comentários homofóbicos.
Os pesquisadores também ouviram pessoas heterossexuais. Entre eles, 60% relataram trabalhar com pessoas LGBTQIAP+, sendo que mais da metade (53%), disse que já presenciou ou ouviu falar de alguma situação discriminatória devido à orientação sexual ou identidade de gênero de colegas. As ofensas mais comuns foram xingamentos, piadas e comentários inapropriados feitos direta ou indiretamente a essas pessoas.

Como construir uma cultura de liderança sustentável?

O profissional que assume a responsabilidade de construir uma liderança sustentável tem a missão de promover o desenvolvimento do negócio conduzindo os processos de trabalho a fim de atender as necessidades da empresa, sem descuidar dos interesses dos colaboradores e do espaço onde todos atuam.
Não à toa, a autêntica liderança sustentável está intimamente ligada à cultura organizacional. Ao passo que um líder bem preparado auxilia no processo de motivação e engajamento das pessoas, a cultura organizacional cria o alicerce para que o comprometimento permaneça. A consequência dessa sinergia é o aumento natural da produtividade, que beneficia toda a hierarquia da empresa.
O conceito de cultura, aqui, envolve o entendimento de valores, crenças e percepções compartilhadas pelos funcionários e colocadas em prática no dia a dia da empresa. Trata-se de um conjunto de condutas, regras e padrões assimilados que interferem diretamente nos relacionamentos interpessoais e promovem o bem-estar na rotina produtiva.
Para Clodoaldo Oliveira, diretor geral da JValério, uma vez disseminada de uma maneira assertiva pelos líderes à frente do negócio, a cultura organizacional é reconhecida e reafirmada constantemente. “Cabe, então, aos dirigentes, não apenas definir a tríade propósito, missão e visão, como, também, implementá-la. Uma vez assimilada, a cultura organizacional se torna a mola motriz do trabalho, que, como consequência, traz melhores resultados”, observa.
Eficiência
E quando o clima organizacional é bom, o trabalho parece fluir de uma maneira mais leve. O ambiente favorável, onde todos parecem trabalhar em sintonia e na mesma direção, é consequência direta de uma cultura organizacional afirmativa, inserida por uma liderança preparada.
Um bom clima organizacional reflete no engajamento e na vontade de permanência dos colaboradores na empresa. De acordo com pesquisa realizada pela Gallup, o engajamento e comprometimento resultante da cultura organizacional bem implantada e acompanhada pelos líderes, também resulta em 48% na diminuição dos acidentes de trabalho; 37% nas faltas no trabalho; e 25% de redução na rotatividade.

A pesquisa traz ainda informações mais relevantes e que relacionam à cultura organizacional aos resultados porque é capaz de promover 22% de aumento na produtividade, 21% de aumento na lucratividade e 10% na retenção de clientes.

“É fundamental reforçar o papel, ainda, da comunicação eficiente entre as pontas da cadeia produtiva. Pensar em horizontalidade e diálogo é outro aspecto a se levar em conta quando se pensa em uma boa cultura organizacional e uma liderança realmente capacitada”, avalia Clodoaldo Oliveira.

Ele reforça que, a horizontalidade, que se frise, não deve ficar apenas na teoria. “Um bom líder deve estar atento às percepções e demandas dos colaboradores, pois muitas vezes, em uma posição de comando, o líder não sente as reais necessidades e entendimentos de quem está no chamado chão de fábrica”, acrescenta o diretor geral.

Como promover o desenvolvimento de dirigentes

A essa altura, você deve estar se perguntando: há um caminho mais curto para o desenvolvimento de lideranças no mundo corporativo? A resposta é sim! Soluções como o Programa de Desenvolvimento de Dirigentes (PDD) da JValério Gestão em Desenvolvimento, em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), trazem a capacitação necessária para se chegar lá.

O objetivo do PDD é auxiliar empresas a se posicionarem estrategicamente por meio da otimização de processos. São seis módulos cuidadosamente elaborados para aprimorar as vendas e tornar o negócio mais competitivo.
Entre os temas, estão a evolução e gestão das mudanças nas organizações, a análise de cenários e a governança corporativa. Também há debates que envolvem inovação, sustentabilidade e internacionalização. O Design Thinking e a modelagem dos negócios também entram em cena, especialmente para fazer os líderes refletirem e serem mais assertivos na condução da empresa.

Festival Anos 90: Taleesa retorna ao Brasil e se apresenta no Ristorante Siciliano

A cantora italiana Taleesa retorna ao Brasil para a segunda edição do Festival Anos 90, em Curitiba. O show internacional acontecerá no dia 22 julho, no Ristorante Siciliano, a partir das 22h.

Vale ressaltar Talessa é dona de hits como “Because The Night”, “4 Your Love”, “A Brighter Day”, “I Found Luv”, “Let Me Be” e compositora de uma das músicas mais tocadas da Eurodance: “Antares – Ride On A Meteorite”. Os ingressos estão à venda pelo WhatsApp: (41) 9 9969-8888.

O Festival Anos 90 é idealizado por DJ Kica e contará com as apresentações de DJ Cleber Mix, DJ Baura, DJ Thomas Bientinezi e DJ Rodrigo Fernandes. Animação e locução será com DJ e locutor Emendex.

Além disso, o aniversariante do mês que comparecer ao Festival Anos 90 não paga entrada!

“Em princípio a cidade de Curitiba possui um público muito grande que gosta de flashback. Isso é bem interessante, visto que são músicas que marcaram época e que trazem um sentimento de nostalgia a quem ouve. Assim como o som da Taleesa é um exemplo. Em resumo: são para todos os públicos” ressalta DJ Kica, que também é especialista em Eurodance.

DJ Kica destaca que está produzindo remix de “Because The Night” e futuramente novos projetos com a Taleesa – que também deve realizar shows na cidade de São Paulo (SP) dia 8/07; Campo Grande (MT) 15/07; Belém (PA) 29/07; Boa Vista (RR) 05/08; Manaus (AM) 12/08 e Santo André (SP) 19/08.

Conheça Taleesa, destaque da Eurodance

A cantora Taleesa iniciou a carreira com diferentes nomes artísticos. Antes de tudo foi backing vocal de Den Harrow e Eddy Huttington, nomes importantes da Dance Music. Por fim, esteve no Brasil na década de 1990 e chegou a apresentar-se no programa Xuxa Hits (TV Globo), programa Raul Gil (RecordTV) e Programa Clip Trip (TV Gazeta).

Nesse meio tempo foi compositora de vários artistas.

Serviço

Festival Anos 90 – Show Taleesa

Onde: Ristorante Siciliano – Avenida Manoel Ribas, 5734, Santa Felicidade, Curitiba (PR).

Estrelas

Taleesa;

DJ Cleber Mix;

DJ Baura;

DJ Thomas Bientinezi;

e DJ Rodrigo Fernandes

Animação e locução: DJ Emendex;

Valor: R$ 40,00;

WhatsApp Ingresso: (41) 9 9969-8888

Promoção: aniversariante do mês não paga (basta apresentar um documento original, com foto, na entrada do evento).

Caso Vini Jr.: combate ao racismo começa na escola

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Nas últimas semanas, Vinícius Jr., brasileiro contratado pelo Real Madrid, tem sido novamente vítima de ataques racistas. Este foi apenas o capítulo mais recente de uma longa série de violências sofridas por ele em partidas disputadas ao longo dos últimos meses. Para muitos especialistas, embora a solução para crimes como esse esteja longe de ser simples, ela passa, necessariamente, pela escola. 

Para a coordenadora do ErêYá – Grupo de Estudos em Educação para as Relações Étnico-Raciais da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Lucimar Rosa Dias, “nós estamos vivendo um momento em que, além das pessoas negras, outros indivíduos estão percebendo a importância de falar sobre racismo. Precisamos de uma Educação que respeite o ser humano na sua completude e o Brasil tem uma história de desrespeito à população negra e indígena”. Assim, a escola é o ambiente ideal para começar a discutir problemas como esse. Isso porque a própria Educação nem sempre funciona como deveria. Um levantamento realizado pelo Todos Pela Educação, em 2020, apontou que cerca de 74% dos jovens brancos concluíram o Ensino Médio com até 19 anos, enquanto apenas 53% dos jovens negros e 57% dos pardos finalizaram os seus estudos. 

“O Brasil é, hoje, a maior nação negra fora da África. Portanto, esse percentual de pessoas que não concluem seus estudos básicos deveria ser algo chocante, pois naturaliza a estrutura de privilégios por conta da cor”, avalia o assessor de História da Aprende Brasil Educação, professor Altemir Schwarz. Ele lembra que é importante repensar constantemente a sociedade e a cultura para que esses abismos possam ser transpostos, uma vez que o racismo se constitui em um sistema de opressão que nega direitos, entre eles a educação. 

Lucimar explica que, na verdade, é necessário começar a falar sobre isso em casa, desde a primeira infância. “Esses processos acontecem no âmbito familiar, mas também nas instituições educacionais, porque as crianças hoje vão muito cedo para a escola e, se é uma criança negra, ela precisa ter um repertório para entender que vive em um país racista, mas também para entender que ela pode se considerar uma pessoa bonita, inteligente, que pode ser o que ela quiser, desde muito pequenina”, afirma. 

Educação antirracista 

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população brasileira tem 56% de negros, um percentual muito mais alto que o dos Estados Unidos, por exemplo, que é de apenas 13%. “Mesmo com a maior parte dos brasileiros se reconhecendo como negra, ainda há um enorme estigma ligado a essas pessoas. Mesmo quando o negro consegue alguma mobilidade social, que é o caso do Vini Jr., por exemplo, ainda há quem não o veja como merecedor dos espaços que ocupa”, destaca Schwarz. Ele diz, ainda, que um ambiente diverso, como é a escola, tem muito potencial para reduzir preconceitos e construir uma sociedade mais humanizada. “Na escola temos, juntas, pessoas muito diferentes entre si. Então essa é uma ótima oportunidade para demonstrar que, apesar das diferenças, todos devem ser respeitados”, completa. 

Nesse sentido, Lucimar lembra que uma educação antirracista é feita de bons exemplos. “Não adianta dizer a meu filho que ele não pode discriminar, se eu tratar pessoas negras como cidadãs de segunda categoria”, ressalta. É preciso, então, garantir que as crianças vejam – e não apenas ouçam – os adultos com quem convivem sendo antirracistas no dia a dia. Ao mesmo tempo, as crianças também trazem questionamentos para a família sobre determinados valores. “A vida é feita de incoerências, mas a gente tem que perseguir essa coerência com a justiça social e com a solidariedade. O racismo opera nas relações, então eu preciso estar o tempo todo me olhando, me perguntando como mãe, como pai, como avô e também olhando e perguntando para esse meu filho o que ele está fazendo da sua vida em termos de constituição de humanidade”, finaliza. 

Lucimar Rosa Dias é a convidada do episódio 56 do podcast PodAprender, produzido pela Aprende Brasil Educação, cujo tema é Educação Antirracista. Todos os episódios do PodAprender estão disponíveis gratuitamente no site do Sistema de Ensino Aprende Brasil (sistemaaprendebrasil.com.br), nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e nos principais agregadores de podcasts do Brasil. 

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Sobre o Aprende Brasil

O Sistema de Ensino Aprende Brasil oferece às redes municipais de Educação uma série de recursos, entre eles: avaliações, sistema de monitoramento, ambiente virtual de aprendizagem, assessoria pedagógica e formação continuada aos professores, além de material didático integrado e diferenciado, que contribuem para potencializar o aprendizado dos alunos da Educação Infantil aos anos finais do Ensino Fundamental. Saiba mais em http://sistemaaprendebrasil.com.br/.

ChatGPT em sala de aula e nos negócios é tema de palestra gratuita no Teatro Positivo

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O Teatro Positivo, em Curitiba, será palco da palestra gratuita “ChatGPT para os negócios e sala de aula”, no dia 27 de junho, às 19h. A palestra será do coordenador da Escola de Negócios da Universidade Positivo (BSUP), prof. Luiz Pinheiro, e do coordenador da Escola de Tecnologia de Informação (ETI) da mesma instituição, Kristian Capeline. Eles abordarão os principais temas relacionados ao uso da ferramenta de inteligência artificial no dia a dia de professores, estudantes e empreendedores.

Desde que foi lançado, o ChatGPT se tornou um recurso importante para pessoas de diversas áreas, mas as implicações de sua utilização indiscriminada ainda não são completamente conhecidas. “Especialmente no que diz respeito ao uso feito por estudantes e no mundo dos negócios, ainda estamos pisando em terreno relativamente desconhecido. Por isso, é importante debatermos os limites éticos e práticos desse tipo de recurso tecnológico”, afirma Pinheiro.

Uma das propostas da conversa é trazer insights para que profissionais da área de educação possam construir possibilidades de personalização do ensino. Isso permite que a experiência do processo de ensino-aprendizagem seja muito enriquecedora e atenda, de fato, às necessidades de cada estudante. “Há bons exemplos de professores e educadores que conseguiram promover o uso consciente do ChatGPT nesse sentido, inclusive, na UP.. Os resultados são ótimos e costumam aumentar a participação dos estudantes e sua interação com os conteúdos, habilidades e competências”, destaca Capeline.

Serviço

Palestra “ChatGPT para os negócios e sala de aula” 

Data: terça-feira, 27 de junho, às 19h

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR) e uma em Londrina (PR), e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

GPT-4, segurança jurídica e os reais objetivos por trás dos pedidos de suspensão

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Luciana Sterzo*

Um fato sobre as novas e avançadas tecnologias, como é o caso da inteligência artificial, é que, dificilmente, anda-se para trás. Acompanhamos, nas últimas décadas, toda sorte de evoluções e, ainda bem, vemos que as questões éticas e regulatórias não são deixadas de lado. É verdade que nem sempre o ritmo da garantia de segurança jurídica acompanha o timing das novidades e esse é, sem dúvidas, um ponto de atenção.

A novidade (já não tão nova) é o pedido de suspensão dos avanços dos treinamentos da IAs mais poderosas que o ChatGPT (agora, GPT-4). Mais de mil pessoas – incluindo Elon Musk, dono do Twitter, da Tesla e da SpaceX, Steve Wozniak, cofundador da Apple, Jaan Tallinn, cofundador do Skype e Evan Sharp, cofundador do Pinterest – assinaram a carta que pede uma pausa de seis meses nas evoluções de inteligência artificial sob a justificativa de que “sistemas de IA que competem com a inteligência humana podem representar riscos profundos para a sociedade e a humanidade”.

Sim, podem. De maneira objetiva e direta, há riscos diversos. Mantendo a linha de exemplos recentes, repercutiu negativamente a notícia de que o GPT-4 mentiu. Ora, uma inteligência artificial chegar ao ponto de, assim como os humanos, mentir, é assustador. E foi em um teste de ética. E a divulgação de tal ‘feito’ foi realizada por seu próprio criador, a OpenAI, que apontou, em seu mais recente relatório, que há “temores em relação ao GPT-4, por suas capacidades preocupantes, como a habilidade de criar planos de longa data e agir em cima deles, acúmulo de poder e recursos, e comportamentos cada vez mais autoritários”.

Dito isso, voltemos à carta assinada por Elon Musk – quem, ouso dizer, não se apresenta, em diversos momentos, como um exemplo de comportamento ético -, que, vale destacar, foi um dos fundadores, em 2015, da OpenAI, dona do ChatGPT (sua saída da empresa não foi das mais amigáveis). A preocupação com o avanço da inteligência artificial é de extrema importância – no Brasil e no mundo. São muitos os dilemas éticos e morais que precisam ser devidamente debatidos e regulados. 

Entretanto, proponho uma reflexão quanto aos objetivos por trás do pedido de suspensão: é difícil saber se a preocupação é genuína ou apenas uma oportunidade para que, com a interrupção dos testes atuais, outras empresas desenvolvam suas próprias IAs, concorrentes do GPT-4 (a exemplo do frustrado Bard, do Google, que gerou prejuízo de mais de US$ 100 bilhões à empresa).

Traçando um paralelo com a realidade do Brasil em relação a temáticas de tecnologia e inteligência artificial, avalio, com preocupação, as questões regulatórias por aqui. Temos, desde 2020, uma discussão sobre o Projeto de Lei 21/2020, conhecido como ‘Marco Regulatório da Inteligência Artificial’. Repito: desde 2020. Seu texto foi aprovado na Câmara dos Deputados em setembro de 2021 (um ano e meio atrás) e recebeu algumas adições do Senado Federal, mas, desde então, não evoluiu. Quando – e se – for regulamentado no Brasil, considerando o avanço da tecnologia, estará totalmente defasado. Aliás, já está. Afinal, em 2020 e 2021 sequer se imaginava o que seria o hoje famoso ChatGPT. O texto não aborda, por exemplo, a propriedade intelectual dos materiais criados e dos dados usados para treinar inteligências artificiais.

Em tempo: a Agência de Proteção de Dados da Itália bloqueou, com efeito imediato, o uso do GPT-4 no país, por suspeita de desrespeito à legislação envolvendo a privacidade dos dados pessoais e da não verificação da idade dos usuários.

GPT-4, pedido de suspensão de treinamentos, IA mentindo, Marco Regulatório da Inteligência Artificial parado no Congresso Nacional e tantos outros temas que renderiam longos debates, como os titulares dos direitos de conteúdos gerados por IAs, continuarão repercutindo no universo jurídico e no dia a dia dos mundos de negócios e tecnologia. A pergunta que não quer calar: GPT-4, qual será a resolução do pedido de suspensão dos treinamentos de inteligência artificial? “Não sou capaz de prever ou especular sobre o resultado de pedidos de suspensão de treinamentos de inteligência artificial, já que isso depende de fatores legais, éticos e políticos complexos e em constante mudança”. É sobre isso: fatores legais, éticos e políticos.

*Luciana Sterzo é advogada, professora de MBA, especialista em Direito Tributário e diretora jurídica da Tecnobank

Marco temporal

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Daniel Medeiros*

Quando cheguei aqui, tudo me estranhava. Tinha dezessete anos e sonhava com um futuro que exigia um outro lugar. Mas esse lugar, agora, era apenas um conjunto de fotos pequenas e um mar de lembranças que inundavam minha mente e provocavam sensações inquietantes no meu corpo de jovem assustado.

Depois de quarenta anos, ainda sou de lá. Se separassem o país, estaria em terra estrangeira, exigindo passaporte da cor de minha pátria de origem. E não se trata de  ingratidão: é que esses sentimentos ficam incrustados na alma, misturam-se a eles, é impossível separar, decantar, esquecer. Nenhum marco temporal é legítimo para definir de onde eu sou. Mesmo que mais de dois terços de minha vida eu tenha vivido aqui, e meu filho seja daqui, e meu trabalho, minha casa, a maior parte de minhas memórias, sou uma alma originária do lugar onde primeiro conheci a amizade, a raiva, a privação, o gosto acre do caju verde tirado do pé, do tamarindo que enruga a boca, da jaca doce e oleosa, da imagem do coqueiro sob o céu azul profundo, de meu rosto de criança banhado pela brisa salgada do mar, dos passeios adolescentes pela praça cheia de gente, misturando-me àqueles sons e cheiros, do cinema toda sexta à noite, onde viciei minha imaginação para sempre, dos teatros e shows de cantores com voz rasgada ao som de violões ibéricos e ciganos, do primeiro amor dançando com a menina que tinha um colar com uma pedrinha azul.

Um lugar é um espaço sentimentalizado, um depósito das experiências formadoras do nosso eu reconhecível, que só existe porque existe a memória de sua trajetória. Não há como dizer quando uma pessoa passou a ser de um lugar ou quando esse lugar pertence ou não a ela. O que explica essa tentativa de definir um marco temporal de pertencimento não é uma busca por demarcar direitos, pelo contrário. Só o interesse vil justifica definir um tempo específico para permitir a alguém reivindicar ser de um lugar. E o interesse vil não poderia ser fundamento para nenhuma Justiça. Alegar “segurança jurídica” para separar as pessoas do perfume de suas terras, da memória de seu passado e do passado daqueles que vivem na sua memória é uma forma de violência corporal. E esse tipo de violência não poderia ter uma defesa jurídica nunca. Alegar o direito daqueles que vieram depois e construíram suas vidas no mesmo lugar, tornando-as suas também é como tornar legítima a pretensão dos que se apossaram das casas daqueles que foram expropriados e mandados para os campos, porque, afinal, não tiveram culpa pelo que aconteceu àqueles infelizes e, enfim, um erro não corrige o outro. Isso até seria possível de ser pensado se muitos não tivessem resistido às maldades dos campos e não tivessem sobrevivido, como pessoas e como povo. São essas pessoas e esse povo, como um exército de orfeus, que agora gritam: quero o direito ao meu lugar, ao meu canto, ao meu quinhão de lembranças inalienáveis e infungíveis.

Caetano Veloso disse que fará uma última turnê internacional e depois voltará para a Bahia e cantará apenas por lá. Todo canto é o canto da nossa terra. Todo canto é o canto para a nossa terra. Todo canto exige um canto para se expressar. Na minha cabeça, diariamente, minhas paisagens acolhedoras são as do quintal da minha infância, da rua da minha vila, dos arredores do meu bairro, das praças da cidade onde cresci e conheci pela primeira vez a ambição de viver que ainda me move. Não sou ingrato ao lugar onde vivo, pelo contrário. Por isso, estou aqui. Mas não desaparecerei, espero, sem ainda uma vez, ouvir os cantos de lá. Todos precisam ter direito a esse projeto. Ou então não podemos dizer que vivemos em um país de verdade.

*Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor de Humanidades no Curso Positivo.

@profdanielmedeiros

“I want it, I got it”: tendência same day delivery reflete imediatismo dos clientes na hora da compra

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Segundo dados da Pesquisa Global Consumer Insights Pulse, 24% dos consumidores estão dispostos a pagar taxa adicional para receber o produto ou serviço no mesmo dia da compra

Esperar dias ou até mesmo semanas pela chegada daquela encomenda especial está ultrapassado. Os avanços tecnológicos têm mudado os hábitos dos consumidores. De acordo com a Pesquisa Global Consumer Insights Pulse, realizada em 2023 pela PwC, 41% dos consumidores estão dispostos a pagar uma taxa adicional para receber suas compras no mesmo dia. Além disso, 24% aceitam desembolsar um valor maior para garantir a entrega em até 2 horas após o pedido. Com o desenvolvimento da tecnologia, os usuários ganharam comodidade, encurtando as distâncias com acesso rápido e assertivo a qualquer informação, conteúdo e funcionalidade. O ritmo acelerado da sociedade trouxe novos contornos aos processos de compra e venda, que mudaram consideravelmente para atender um novo consumidor, cada vez mais informado, exigente e que não aceita perder tempo. Afinal, além de vender, é necessário garantir a satisfação do usuário final.

O Same Day Delivery, ou Entrega no Mesmo Dia, é uma das estratégias adotadas pelas empresas para garantir agilidade e praticidade no atendimento. Com operações logísticas cada vez mais rápidas, as companhias precisam de uma cadeia de suprimentos que funcione corretamente e com precisão, desde a aquisição do produto, disponibilidade para o cliente em um sistema de fácil compreensão, processo de venda sem ruídos, com atendimento 24 horas até a pronta-entrega na loja física. 

Com o planejamento adequado e o suporte de negócios especializados em logística, essa tendência se torna um diferencial competitivo que atrai mais clientes, visto que gera mais oportunidades para o negócio; potencializa vendas; aumenta o potencial de fidelização e captação de clientes; destaca a empresa dos concorrentes, especialmente no comércio eletrônico nacional; agrega maior valor ao nome da empresa; e ainda reduz potenciais custos de transporte e burocracia. 

Aliado a essa tendência, a plataforma de mobilidade urbana V1 é um exemplo de serviço imediato. A empresa do Grupo Águia Branca opera por meio de um app e oferece um serviço de aluguel de carros 100% digital, sem a intervenção de terceiros. Com a solução operacional de autosserviço reduz-se o tempo gasto no processo de contratação, pois não há filas nem outros usuários sendo atendidos ao mesmo tempo. Além dessas comodidades, o app V1 permite que o cliente alugue um carro imediatamente. “Os usuários do app que já têm seu cadastro aprovado conseguem alugar em questão de minutos, já ao lado do automóvel”, explica o  coordenador de operações do V1, Thiago Pinheiro. “Basta acessar o aplicativo, selecionar o modelo do carro e a estação de retirada mais conveniente e próxima a você, fazer a locação, efetuar  o pagamento, realizar o check-in, fazer uma rápida vistoria interna e externa, e o carro será desbloqueado digitalmente. A chave fica no porta-luvas do veículo”. 

Além da opção de retirada imediata, há a possibilidade de levar o carro até o cliente, onde quer que ele esteja. Todo o processo é realizado diretamente pelo aplicativo, de forma rápida e fácil, sem intervenção da empresa. A autonomia é do início ao fim do serviço, priorizando agilidade e segurança. 

Segundo Thiago, 55% dos clientes V1 optam pela retirada imediata. “Cada vez mais as pessoas buscam funções que facilitem o dia a dia, e essa praticidade inclui alugar um carro. Ninguém mais quer lidar com filas, balcões ou , papelada”. Cabe destacar que a locação imediata não possui custo adicional, e o valor permanece o mesmo que na locação agendada. A devolução do veículo também é feita de forma digital, com o encerramento da locação realizado pelo aplicativo. O veículo passa por uma vistoria completa, tanto mecânica quanto no processo de higienização e desinfecção, antes de ficar disponível novamente na plataforma. 

“A exigência dos usuários em ter o produto ou serviço em mãos no menor prazo possível é uma realidade. Essa é a realidade dos consumidores 4.0,  conhecidos como nativos digitais, que usam a tecnologia como principal ferramenta de acesso à informação. A estratégia de logística ágil ‘same day’ já é uma das principais tendências de consumo deste ano, e é sinônimo de organização e eficiência da empresa, agregando valor ao processo de compra”, finaliza.  

Sobre o V1

O V1 é uma plataforma de mobilidade urbana que atua no aluguel e assinatura de carros de forma 100% digital, para uso pessoal e empresarial.  Oferece soluções em gestão de frotas terceirizadas para empresas, fleet service, traslado de pessoas e outras demandas personalizadas. Considerado um dos maiores players do setor no país, o V1 faz parte do Grupo Águia Branca e atua nas cidades de Vitória (ES) e Curitiba (PR). O app está disponível na Apple Store e Google Play.

Principal causa de morte prematura e incapacidade: alta nas internações por traumatismo cranioencefálico desafia hospitais

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Neurocirurgiões e equipe multiprofissional unem esforços para salvar vidas e minimizar sequelas em casos de lesões cerebrais graves

São mais de 131 mil internações por traumatismo cranioencefálico (TCE) a cada ano, sendo que os jovens entre 20 e 29 anos representam 21% dos casos. Esses números preocupantes foram divulgados em um artigo publicado na Revista Brasileira de Terapia Intensiva, com base em dados do DataSUS. A alta incidência de TCE na população representa uma carga significativa para a saúde pública e é apontada pelo Ministério da Saúde como a principal causa de morte prematura e incapacidade no Brasil. Diante de lesões cerebrais graves, os neurocirurgiões unem esforços com uma equipe multiprofissional para salvar vidas e reduzir as sequelas dos pacientes.

Acidentes de trânsito, quedas e agressões estão entre as ocorrências mais comuns que chegam aos centros especializados em trauma, como o Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba (PR). Além de escoriações e ferimentos leves, essas situações podem resultar em lesões mais sérias, como traumatismo craniano ou cranioencefálico, que afetam o cérebro e podem causar sangramentos, formação de coágulos e edemas. “No atendimento de uma emergência é crucial estabelecer um tratamento eficaz o mais rápido possível para minimizar o sofrimento cerebral. Muitas vezes, a luta inicial é pela sobrevivência e depois avaliamos estratégias para a recuperação do paciente com o mínimo de sequelas possíveis”, explica Leonardo Almeida Frizon, neurocirurgião do Hospital Universitário Cajuru, que atende exclusivamente pelo SUS.

As lesões cerebrais se tornaram um problema de saúde pública. De acordo com os dados do DataSUS apresentados na pesquisa “Incidência hospitalar de traumatismo cranioencefálico no Brasil: uma análise dos últimos 10 anos”, os gastos com tratamentos aumentaram de R$ 123,7 milhões em 2008 para R$ 278 milhões em 2019. Dessas despesas, mais de 80% são relacionadas a custos hospitalares, sem considerar gastos ambulatoriais, como reabilitação, medicamentos, tratamento domiciliar, cuidadores, transporte e dias não trabalhados pelos pacientes ou seus familiares.

Avanços da neurocirurgia

A abordagem cirúrgica pode ser necessária no protocolo de atendimento para traumatismos cranioencefálicos. De acordo com Frizon, a neurocirurgia tem o propósito de estabilizar o paciente, facilitar a recuperação e promover a reabilitação neurológica. “Geralmente, a cirurgia é indicada em situações de risco imediato à vida ou quando há danos significativos no cérebro que demandam intervenção direta. Isso visa reduzir o impacto do trauma e aumentar as chances de uma recuperação bem-sucedida, proporcionando uma melhor qualidade de vida ao paciente”, salienta o neurocirurgião.

A neurocirurgia sempre esteve à frente na incorporação de novas tecnologias, devido à delicadeza com que o cérebro deve ser tratado. Conforme o estudo Traumatic brain injury: progress and challenges in prevention, clinical care and research, publicado na revista britânica The Lancet, o traumatismo cranioencefálico está sendo cada vez mais reconhecido como uma condição crônica com consequências de longo prazo, incluindo um maior risco de neurodegeneração tardia. O estudo também ressalta que avanços significativos no tratamento do traumatismo cranioencefálico estão sendo alcançados por meio da inclusão de variáveis clínicas, avanços na neuroimagem, monitoramento multimodal, avaliação de biomarcadores e integração de dados personalizados para um gerenciamento individualizado.

Caminho da reabilitação

A reabilitação de uma lesão cerebral ocorre em fases e ao longo de períodos extensos, com o apoio de uma equipe composta por médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos e outros profissionais. Trata-se de um processo colaborativo focado em metas, em que o paciente, seus familiares e os profissionais de saúde trabalham juntos para abordar os problemas mais urgentes que necessitam de intervenção. “Isso depende muito do grau de comprometimento e do tipo de cirurgia. Quando o objetivo é tratar a dor, o próprio procedimento cirúrgico contribui para a reabilitação. Porém, em casos de lesões graves no sistema nervoso, a resposta à reabilitação é mais lenta e pode levar de seis meses a dois anos e mesmo após esse tempo ainda há a possibilidade de intervenções que melhoram a qualidade de vida do paciente”, contextualiza o neurocirurgião.

A vida continua após uma lesão cerebral, embora com algumas mudanças, mas também com novos significados e conquistas. O impacto do traumatismo cranioencefálico na rotina diária de um indivíduo depende de diversos fatores, como a localização da lesão, sua gravidade, a idade e as características individuais de cada paciente. No entanto, essas emergências têm um aspecto particular: a maioria delas é evitável. “É essencial agir com rapidez no atendimento e avançar nas intervenções para a reabilitação de pacientes, sem esquecer a importância da conscientização pela prevenção”, finaliza Leonardo.

LEGO, Disney e Positivo selecionam escolas públicas para receberem materiais de robótica

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Inscrições vão até 25 de junho. Associações de Pais e Mestres (APM) de todo o Brasil podem participar da seleção gratuita

O Instituto Positivo, em parceria com a Disney e LEGO® Foundation, lança edital para selecionar 37 Associações de Pais e Mestres (APMs) de escolas públicas para receberem material do programa FIRST® LEGO® League LEGO® Education, visando proporcionar aprendizagem de robótica aos alunos. Os jogos didáticos serão usados para preparar crianças para um torneio de robótica, e estarão divididos em duas categorias: FIRST® LEGO® League Discover, para crianças de 3 a 6 anos; e FIRST® LEGO® League Explore, de 6 a 10 anos. As inscrições são gratuitas e vão até o dia 25 de junho.

O objetivo do programa é promover o desenvolvimento dos estudantes da rede pública nas áreas STEM, que representa um sistema de aprendizado científico que agrupa disciplinas em ciência, tecnologia, engenharia e matemática. “Apoiamos todas as iniciativas que visam melhorar a qualidade da educação pública, além de ser uma oportunidade para as crianças terem acesso a materiais diferenciados que estimulam a criatividade e o desenvolvimento de novas habilidades, cada vez mais necessárias. O projeto também possibilita a participação em um torneio internacional, proporcionando conhecimentos e vivências únicas para nossas crianças”, destaca a diretora do Instituto Positivo, Eliziane Gorniak.

O FIRST® LEGO® League Discover será entregue a 20 APMs, e o FIRST® LEGO® League Explore a 17 APMs. Cada instituição selecionada receberá material da temporada; um conjunto LEGO® Education; e acesso aos materiais digitais. Com isso, cada instituição poderá participar do torneio com 5 equipes para o LEGO® League Discover; e 6 equipes para o LEGO® League Explore. Além dos materiais gratuitos, as instituições receberão a  formação necessária para a aplicação do programa, com a participação de pelo menos 20 estudantes de escolas públicas. 

A FIRST® está no Brasil desde 2004 e todos os anos lança um tema para suas competições, nas quais cada faixa etária enfrenta desafios relacionados ao tema escolhido. Os programas desenvolvidos pela ONG são reconhecidos em mais de 100 países e já contaram com a participação de mais de 504 mil pessoas em mais de 200 eventos. 

Mais informações sobre como as escolas podem participar da seleção estão disponíveis no edital nº 002, de 1 de junho de 2023 e as inscrições são realizadas pelo formulário https://forms.office.com/r/dHxLd0eHXk

Serviço

FIRST® LEGO® League Discover e FIRST® LEGO® League Explore

Inscrições até o dia 25 de junho

Divulgação dos resultados: até 30 de junho

Mais informações: https://institutopositivo.com.br/lego/  

Instituto Positivo

O Instituto Positivo (IP) foi criado em 2012 para fazer a gestão do investimento social de todo o Grupo Positivo em favor da comunidade. A missão do Instituto Positivo é contribuir para a melhoria da qualidade da Educação Pública do Brasil por meio do incentivo ao Regime de Colaboração. Para tornar isso possível, o IP incentiva e apoia a implantação de Arranjos de Desenvolvimento da Educação (ADE) em todo o país, desenvolve pesquisas e publicações sobre o tema e participa de discussões em instâncias como MEC, CNE, Senado e Câmara de Deputados a fim de contribuir em propostas de lei e resoluções que favoreçam esse modelo de Regime de Colaboração. O Instituto também é responsável pela gestão do Centro de Educação Infantil Maria Amélia, em Curitiba, que atende gratuitamente cerca de 100 crianças em situação de vulnerabilidade social. Para ter mais informações, acesse o site do Instituto Positivo: instituto.positivo.com.br.