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Locação de carro por meia-diária é alternativa mais em conta que carros de aplicativo e táxi

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Considerando economia, flexibilidade e comodidade, a locação por menos tempo e por determinado trajeto ganha espaço no mercado da mobilidade em 2023

A locação de automóveis por meia-diária, ou a recente tendência de “nano locação”, representa inovação e investimento em sustentabilidade de muitas locadoras e tornou-se uma alternativa atraente e econômica para utilizar um automóvel por determinado período de tempo. E dados confirmam o crescimento, visto que, em 2021, foi identificado aumento de 56% no acesso a serviços de locação de automóveis, segundo a SimilarWeb. A valorização do uso, ao invés da posse, reflete também no crescimento dos carros por assinatura. De acordo com a ABLA (Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis), o serviço cresceu 16,4% de janeiro a setembro deste ano. Em comparação com dezembro de 2021, quando contava com cerca de 91 mil veículos assinados, em setembro de 2022 esse total saltou para 106 mil automóveis. Para este ano, a expectativa é que a procura por locação aumente 15% já nos primeiros meses. 

Com projeção de crescimento consolidado e otimismo no desempenho, o setor de locação de automóveis dá um novo passo e evolui para a locação por períodos mais curtos de tempo, como a meia-diária. Ao contrário dos serviços tradicionais de aluguel de veículos, a meia-diária disponibiliza o carro por períodos mais curtos de tempo (12h). “Acreditamos que é a desburocratização do processo. Ao pensar em locação, as pessoas imaginam agendamento com antecedência, filas, balcões, assinar papelada. Além da locação com o V1 ser totalmente on-line, por um aplicativo de celular, o cliente tem a opção de locar por um período específico e ainda retirar o carro em minutos, após aprovação do cadastro”, explica a gerente comercial do V1 Aluguel, Thaís Augusta. “A meia-diária vem suprir uma necessidade real do usuário que é ter um carro disponível para um compromisso específico, como uma reunião, uma viagem curta, uma mudança, sem a complicação do modelo tradicional.” 

Locação por meia-diária reflete mudança no comportamento do motorista

Cada vez mais, a sociedade  busca por um modelo de consumo mais consciente, com foco em otimizar as finanças. Tal comportamento vai ao encontro da nova modalidade de locação por períodos mais curtos, visto que o carro é visto como um serviço e facilidade, sem a obrigação de lidar com burocracias, despesas e manutenção de um veículo próprio. A crescente busca por locações de meia-diária é realidade no V1. “Esse tipo de locação já representa aproximadamente 18% do total de locações do nosso negócio. Pode parecer um percentual baixo, mas é uma modalidade muito recente e que já interessa nosso público”, explica o coordenador de operações do V1 Curitiba, Thiago Pinheiro. 

A locação por período curto também tem outras vantagens, como o fato de evitar a tarifa e bandeira dinâmica em horários de mais procura, que podem aumentar até 40%, além da possível dificuldade em encontrar um motorista disponível. A locação veicular, por sua vez, valoriza a independência do usuário, visto que pode acomodar mais pessoas; poupa o tempo; permite que o motorista trace as melhores rotas; evita imprevistos já que o carro está disponível em diversas estações, podendo alugar com antecedência ou retirada imediata; e ainda evita desgastar o próprio carro (patrimônio).  “O V1 ainda oferece assistência 24 horas e proteção. Outro benefício é a possibilidade de retirar o carro em uma estação e devolver em outro ponto do V1, sem obrigatoriedade de devolução no mesmo local. Temos diversas estações espalhadas em Curitiba e muitas delas funcionam 24 horas”, complementa Thiago. 

Na ponta do lápis

  • A locação por meia-diária (12h) do V1 tem tarifas a partir de R$ 41,00, com possibilidade de retirada imediatamente (função “Vou Buscar Agora”) ou agendamento. 
  • O valor de um trajeto de 1h em carro de aplicativo, categoria popular, é de aproximadamente R$ 60,00.
  • O valor de um trajeto de 1h em tarifa de táxi pode chegar a R$ 90,00. 

Inclusive, um estudo do site Cuponation, da empresa alemã Global Savings Group, revelou que alugar carro pode sair até 2,5 vezes mais barato do que andar de carro por aplicativo, especialmente nos casos de mais quilômetros rodados, como tarefas que tomam um dia útil (12h) do usuário. 

Sobre o V1

O V1 é uma plataforma de mobilidade urbana que atua no aluguel e assinatura de carros de forma 100% digital, para uso pessoal e empresarial.  Oferece soluções em gestão de frotas terceirizadas para empresas, fleet service, traslado de pessoas e outras demandas personalizadas. Considerado um dos maiores players do setor no país, o V1 faz parte do Grupo Águia Branca e atua nas cidades de Vitória (ES) e Curitiba (PR). O app está disponível na Apple Store e Google Play.

Projeto auxilia professores e estudantes do magistério para educação inclusiva

Para facilitar a inclusão social e cultural de crianças e adolescentes que possuem algum tipo de deficiência, cerca de 80 professores da rede pública de Curitiba e estudantes do magistério vão receber capacitação especial. Os treinamentos serão realizados durante o mês de maio, no Instituto de Educação do Paraná e serão coordenados pelas também educadoras Carla Viccini, Elaine Minami, Taíne Alves e Cinthia Silva.

As qualificações fazem parte do projeto Leitura: Um caminho para a inclusão que vai apresentar como a leitura tem um papel fundamental na construção do homem enquanto sujeito e cidadão.

A leitura também proporciona diversos benefícios às crianças e adolescentes com algum tipo de deficiência tais como o desenvolvimento global, a socialização e a elevação da autoestima – uma vez que eles podem se expressar de maneira única e pessoal, ampliando as possibilidades de aprendizagem.

Arte como forma de inclusão
“Pelo uso estético da linguagem, o desenvolvimento cognitivo, biopsicossocial e cultural do estudante com deficiência pode ser desenvolvido; uma vez que a fruição literária – tanto na escrita, quanto na leitura – contribui para a formação do ser humano no que tange ao reconhecimento de si e do outro, na leitura de mundo e no reconhecimento de sentimentos e emoções”, explica a mediadora de leitura Carla Viccini.

Já a inclusão social aborda questões como o respeito às diferenças e à participação igualitária dos cidadãos. Nas escolas, a inserção favorece a quebra de preconceitos sociais, estimula as experiências de modo mais colaborativo e contribui para que crianças e adolescentes desenvolvam suas potencialidades.

Pessoas com deficiência em números
De acordo com o Censo 2010, quase 46 milhões de brasileiros (cerca de 24% da população) declararam ter algum grau de dificuldade em pelo menos uma das habilidades investigadas (enxergar, ouvir, caminhar ou subir degraus) ou possuir deficiência mental ou intelectual.

A pesquisa do IBGE constatou que, em relação às pessoas de 0 a 14 anos, 5,3% desse público tem deficiência visual, 1,3% tem deficiência auditiva, 1,0% tem deficiência motora e 0,9% tem deficiência mental ou intelectual.

A deficiência é um tema de direitos humanos e como tal obedece ao princípio de que todos têm o direito de desfrutar das condições necessárias para o desenvolvimento de seus talentos e aspirações, sem ser submetido a qualquer tipo de discriminação.

“Considerando que o papel social da escola é desenvolver as potencialidades dos indivíduos – sejam elas cognitivas, afetivas, sociais e contribuir para a formação de uma sociedade justa e igualitária – é emergente a promoção de ações que estimulem o respeito e as mesmas oportunidades”, destaca a professora Cinthia Silva, que tem formação na área de Educação Inclusiva.

Atividades
As quatro ministrantes vão repassar aos professores da rede pública municipal de ensino de Curitiba e aos estudantes do magistério ações de incentivo à leitura, apresentar profissionais que conhecem a prática diária da Educação Inclusiva, promover encontros com mediadores de leitura, reflexões e atividades para ultrapassar as teorias e instigar a prática.

Serão oferecidos aos participantes duas oficinas de 3h sobre leitura literária inclusiva, duas oficinas de 3h sobre escrita literária para alunos de inclusão, duas oficinas de 3h sobre cultura e leitura em língua estrangeira moderna. Como forma de contrapartida social, também haverá 10 contações de histórias voltadas para centros públicos de atendimento às pessoas com deficiência.

Segundo o educador e filósofo brasileiro Paulo Freire – um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial – “a inclusão acontece quando se aprende com as diferenças e não com as igualdades”. “Dessa forma, esperamos que as crianças e adolescentes com deficiência tenham as mesmas oportunidades para aprender e se desenvolver nas escolas”, completa Carla Viccini.

O projeto Leitura: Um caminho para a inclusão é realizado com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba.

Serviço
O que: Projeto Leitura: Um caminho para a inclusão
Quando: Durante o mês de maio
Onde: Instituto de Educação do Paraná (rua Emiliano Perneta, 92, Centro, Curitiba)
Para quem: Professores da rede pública municipal de Curitiba e estudantes do magistério
Informações: Mais informações pelo tel. 41-99987-8394, com Carla Viccini

Mãe sim, baterista com orgulho

“O segundo domingo de maio é consagrado às mães, em comemoração aos sentimentos e virtudes que o amor materno concorre para despertar e desenvolver no coração humano, contribuindo para seu aperfeiçoamento no sentido da bondade e da solidariedade humana.” Este foi o texto do decreto assinado por Getúlio Vargas em maio de 1932.

De lá para cá a sociedade vem passando por mudanças. O número de mulheres que passaram a assumir a responsabilidade financeira da casa aumentou consideravelmente e a renda gerada, passa a ser fundamental – se não for a única – dentro do orçamento familiar.

A maternidade, durante séculos, foi a principal atividade da mulher, que atualmente vem adiando essa função, ou limitando o número de filhos. Mesmo com a mudança comportamental, o desafio de conciliar a maternidade e a profissão é ainda um desafio para muitas. Muitas vezes é necessário que a mãe reduza sua carga horária no trabalho para dar conta da maternidade, ou ainda enfrente barreiras para se consolidar na carreira.

Um desafio para algumas mulheres e mães é levar adiante o sonho da música em instrumentos comandados por homens. Na bateria por exemplo, já temos mulheres assumindo o posto, mas ainda não dominam o mercado e poucas são mães. Diz que a primeira mulher baterista surgiu no século XIX, mas somente em 1920 que conhecemos a primeira com carreira profissional nesse instrumento, Viola Smith que faleceu com 107 anos em 2020.

A bateria é dominada por homens, seja em nível nacional ou mundial. Mas é um mercado que vem mudando. Hoje, muitas bateristas são muito reconhecidas, e cuja qualidade quebra qualquer preconceito. Mas ainda, poucas são as que conciliam a vida nas bandas e a maternidade.

É o caso da professora de bateria da Academia do Rock de Curitiba, Shirley Granato, mãe de uma menina de 20 anos e de um menino de 13. “Sou musicista desde sempre, tentei tocar todos os tipos de instrumentos, mas minha paixão é a bateria. Hoje, se olhar as bandas, é um número reduzido de mulheres, ainda mais mães que estão no coração da banda, que é a bateria”, comenta. Atualmente, além de ensinar bateria para crianças, jovens e adultos, Shirley também toca em bares e na banda Originais do Rock, onde é a única mulher e mãe na banda.

Na maternidade Shirley comenta que a música influencia em todas as relações. “A música é tudo na nossa vida, ajuda tanto nos momentos mais tensos, nos tristes e nos alegres. É o momento que extravasamos as emoções”, afirma.  Os filhos têm o contato direto com a música, afinal cresceram com a mãe tocando, mas nenhum dos dois seguem os passos da professora de música. “Iniciei com as crianças na musicalização infantil para que tivessem contato com os instrumentos e os vários ritmos. Mas quando percebi que a música estava virando uma obrigação, não forcei. Pois a música tem que ser prazer, emoção”, salienta.

“Até hoje ainda tem gente que se surpreende quando comento que dou aula de bateria, ou ainda que toco bateria na banda de rock. Chega a ser engraçado, pois o imaginário das pessoas a respeito da música e principalmente do rock é incrível”, relembra Shirley

Para a aluna da Academia do Rock de Vitória (ES), Maria da Penha Lyrio Coutinho tocar bateria é um desafio e uma superação diária. “Meu filho hoje já é adulto e sempre conviveu comigo sabendo que sou apaixonada pelo Rock, principalmente Heavy Metal. E meu ídolo é Eric Singer, baterista da banda Kiss”, conta. A aluna conta que ganhou bateria do marido, mas não tinha ideia de onde aprender a tocar na capital capixaba, pois é um estado onde o Rock ainda não predomina. “A bateria foi ficando parada. Até que descobri que havia inaugurado uma academia de rock na cidade. Não pensei duas vezes, me matriculei e estou lá tirando minhas primeiras músicas e treinando diariamente em casa”, enaltece Maria da Penha.

“Meu filho é um dos meus maiores incentivadores”, se orgulha Maria da Penha. “Hoje ele reside no Rio de Janeiro, e no último feriado esteve comigo e me perguntou quando eu iria aprender bateria. Brinquei com ele: tá atrasado! Já aprendi e logo estou em banda”, brinca. A aluna, que foi professora de artes, incentiva que as mães encontrem na música uma motivação. “Independente do estilo preferido, aprender um instrumento musical motiva para as atividades diárias. A cabeça fica ativa, a alegria transborda. Acredito que todas as mães e mulheres deveriam ter essa experiência”, finaliza.

O aprendizado do rock também deixou de ser tabu. “Hoje os alunos da Academia do Rock, seja em Curitiba ou nos estados que temos franquia, abraça todo o tipo de público, com diversas mães aprendendo a tocar todos os tipos de instrumentos”, comenta Marcelo Freitas, fundador da Academia do Rock. “Algumas mães primeiro acompanham os filhos nas aulas e na sequência, por admirar uma banda em específico, acabam fazendo a aula, se inspirando e acabam sendo bem mais assíduas que os filhos”, avalia.

Hoje, a Academia do Rock está presente em Curitiba, São Paulo (capital), em todo os ABC, Campinas (SP) e Vitória (ES) com mais de 1.400 alunos, destes 32% mulheres, e 12% mães.

Indústria alimentícia opera com 90% de energia solar limpa na fabricação de produtos

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Caldo Bom investe em iniciativas sustentáveis e avança na utilização de energia renovável para reduzir emissões de gases do efeito estufa em sua cadeia de produção

O impacto ao meio ambiente é uma preocupação permanente das grandes fábricas, visto que o alto consumo de energia afeta diretamente os custos de produção. Em outras palavras, buscar soluções para ocasionar cada vez mais sustentabilidade se tornou uma necessidade não só ambiental, como também econômica. Uma alternativa para reduzir os gastos e diminuir o impacto ambiental tem sido a energia solar que, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), evitou a emissão de 27,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. A fonte solar é a terceira maior geradora de energia no país, atrás apenas da hidrelétrica e eólica. De janeiro a setembro de 2022, houve aumento de 46,1%, com crescimento médio de 1 GW por mês nos últimos 120 dias.

Em janeiro de 2022, todas as instalações e centros de distribuição da Caldo Bom, empresa paranaense do mercado de alimentação, passaram a utilizar fontes renováveis para o abastecimento de energia. Por meio de uma parceria com uma usina localizada em Campo Largo (PR), a indústria alimentícia utiliza cerca de 90% de energia solar nos processos de fabricação. Como a Caldo Bom não possui um sistema de energia solar próprio, ela adquire a energia produzida por terceiros, o que garante que seu parque fabril seja abastecido em quantidade equivalente ao consumo da indústria. “Nos últimos anos, temos como pilar estratégico da marca a sustentabilidade e estamos realizando ações em prol desse compromisso”, conta o CEO do Grupo Caldo Bom, Alexandre Stival.

Práticas sustentáveis

Segundo pesquisa realizada pela agência norte-americana Union + Webster, 87% da população brasileira prefere adquirir produtos e serviços de empresas sustentáveis. Além dos benefícios para o planeta, a prática sustentável minimiza os custos, melhora a retenção de funcionários e aumenta a produtividade. Outro estudo, feito pela Opinion Box, aponta que 67% dos consumidores têm o hábito de pesquisar as práticas de ESG das empresas antes de realizar compras. Entre os respondentes, questões de sustentabilidade e ambientais são algumas das principais buscas feitas antes de fechar negócio.

Novamente, a Caldo Bom, é um exemplo de empresa que zela e adota práticas sustentáveis. Desde 2018, é parceira do Instituto de Logística Reversa (ILOG) e possui o Selo “Nós Reciclamos”, conferido às empresas que se responsabilizam pela logística reversa de suas embalagens – uma garantia para quem cumpre todos os requisitos referentes à destinação de materiais recicláveis.

O novo empreendimento da marca não fica de fora das iniciativas sustentáveis. Recentemente lançada em Curitiba, a rede de franquias de fast food Bean Go! oferece pratos à base de feijão, sem conservantes e aditivos químicos, servidos em embalagens exclusivas, que contam com ingredientes de alto teor nutritivo. Os copos utilizados são de papel, com um material específico para contato com alimentos e, por possuir dupla camada, mantém a temperatura do produto por mais tempo e não transfere o calor. Além disso, os recipientes de cocção são feitos com materiais inteiramente recicláveis. As embalagens atendem às mais rigorosas regras de logística reversa e de controle de uso. De acordo com Alexandre, este conceito está embutido nos preceitos da empresa. “Compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos e da logística reversa, é uma solução que envolve procedimentos de pós-venda ou pós-consumo, garantindo o reaproveitamento ou o descarte das embalagens.”

O percentual de resíduos encaminhados para reciclagem pela empresa é de aproximadamente 70%, a separação é feita internamente. A companhia possui um plano de separação de resíduos, em que cada tipo de material é colocado separadamente. A conscientização dos colaboradores é feita diariamente, reforçando a importância dessa atividade, bem como em frequentes eventos de BPF (Boas Práticas de Fabricação). Após a separação, semanalmente uma empresa terceirizada faz o recolhimento dos resíduos e os leva para locais específicos, conforme as exigências sanitárias de cada um.

A Caldo Bom também promove ações internas de reaproveitamento, reprocessamento e produção consciente, com gestão de todos os resíduos gerados pela empresa, treinamentos e workshops.

Desperdício zero

Uma pesquisa da Ticket, em parceria com a Comida Invisível, indica que 61,5% dos restaurantes, bares e lanchonetes geram sobras e restos de comida diariamente. A Bean Go! é um modelo de empresa que zela pelo desperdício zero de alimentos, garantindo que não nada seja jogado fora, pois os ingredientes nos pratos são porcionados, evitando ir para o lixo. “Em um país onde a insegurança alimentar cresce cada vez mais, é necessário destacar a importância de não jogar comida fora. Como a porção foi bem estudada, a possibilidade é próxima do zero que, por ventura, sobre algum resquício no copo”, conta o CEO.

Alexandre explica que o arroz, o macarrão e o torresmo, por exemplo, são feitos aos poucos, conforme a demanda, para manter a qualidade e a segurança dos produtos. “Se levarmos em conta a média de desperdício em restaurantes tradicionais e fast foods estamos economizando entre 10% e 12%. A  Bean Go! sai na frente de uma forma inteligente, sustentável e socialmente correta”, ressalta.

A franquia possibilita que os clientes acompanhem todo o processo de preparo dos pratos, uma vez que a unidade é aberta e envidraçada. A unidade física está localizada na Praça Gen. Osório, 145, no centro de Curitiba, e também atende via iFood e Rappi.

SERVIÇO: 

Bean Go! unidade Curitiba

Endereço: Praça Gen. Osório, 145 – Centro

Horário de funcionamento: segunda a sexta, das 9h às 21h; sábado, das 11h às 17h

Instagram: @beangobrasil 

Site: www.beangobrasil.com.br

Sobre a Bean Go!:

A  Bean Go!, uma rede de franquias de foods to go que disponibiliza refeições prontas à base de feijão, sem conservantes e aditivos químicos, com o característico sabor e know-how da indústria paranaense Caldo Bom Alimentos. O restaurante oferece 14 combinações de pratos à base de feijão, servidos em copos com ingredientes de alto teor nutritivo. Os pratos são produzidos e cozidos a vapor, mantendo a qualidade, a saudabilidade e a segurança alimentar. Para mais informações, acesse www.beangobrasil.com.br.

Os tênis da minha infância e os retrocessos de um país fechado

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João Alfredo Lopes Nyegray*

Toda pessoa que teve sua infância no Brasil entre as décadas de 1980 e 1990 presenciou uma guinada absoluta, não apenas na sociedade e no país, mas em todas as mudanças que vimos no decorrer de nossa juventude. Acompanhamos a era da telefonia analógica e das linhas de telefone sendo passadas em testamento, até chegar aos dias de hoje, em que chips com números variados são comprados em qualquer lugar. Vimos a chegada dos primeiros computadores – a preço muito superior ao de um veículo popular – e passamos pela popularização da informática. Fizemos pesquisas em enciclopédia, utilizamos a internet discada (apenas após a meia noite, era mais barato) e, com muito espanto, presenciamos a chegada da banda larga e, depois, do wi-fi.

Em todas essas mudanças, a sociedade mudou e o país também. Até a abertura comercial brasileira, ocorrida em 1992, havia preponderantemente cinco tipos de tênis, três dos quais manufaturados pelas maiores marcas de então como opção aos consumidores. Dos outros dois, o mais barato era inviável: destruía-se após pouco uso. O mais caro era impossível comprar: importado, chegava ao país em pequenas quantidades e sua propriedade era privilégio de poucos.

A chegada dos importados mudou não apenas o preço dos tênis mais caros, como deu aos consumidores brasileiros – até então escravos de poucas opções de produtos e serviços – novas opções de compra. A maior parte delas era não apenas melhor do que o que se oferecia domesticamente, mas era também mais barata. Enquanto para os consumidores esse momento foi incrível, as indústrias nacionais padeceram: a abertura, feita quase que do dia para a noite, não se preocupou em melhorar o ambiente de negócios do país ou estimular a inovação. As empresas brasileiras de então, protegidas por décadas de cotas às importações e tarifas absurdas aos itens estrangeiros, lucravam com uma demanda muito mais alta do que a oferta. Com as poucas opções disponíveis no mercado, os consumidores brasileiros contentavam-se com aquilo que acreditavam ser bom. Até a chegada dos importados…

Os produtos importados, que inundaram o mercado brasileiro a partir de 1992, nos mostraram um novo mundo de funcionalidades e de qualidade. Com isso, não apenas nos tornamos mais exigentes enquanto consumidores, mas aquelas empresas brasileiras que quiseram prosperar precisaram inovar, se reorganizar e se reestruturar para a nova era de concorrência que se abria ali.

Depois de pelo menos três décadas de abertura comercial brasileira, é triste perceber que o ambiente de negócios do Brasil não melhorou. Segue-se sufocando o setor produtivo com burocracias desnecessárias e desconexas, e com o sistema tributário mais insano possível. Agora, na era da internet e do digital, em que os consumidores sabem o que há de melhor e mais barato fora daqui, fica cada vez mais difícil convencer os que se conectam a tudo o que existe por todo o mundo com poucos cliques.

Para passarmos a competir bem num cenário cada vez mais concorrido, deveríamos pensar em ciência e tecnologia, inovação, desoneração, reforma tributária e infraestrutura. Ao invés disso, tomamos a saída mais fácil: o protecionismo. Se até então havia a isenção de US$ 50 dólares para que os consumidores comprassem itens do exterior, essa isenção deixa de existir. É certamente mais fácil fecharmos as fronteiras mais uma vez do que tentarmos produzir melhor e mais barato.

Ainda que o governo insista que essa isenção nunca existiu, nosso confuso repertório de leis prova o contrário: uma portaria do Ministério da Fazenda de 1999 (Portaria MF 156, de 24 de junho de 1999) e uma instrução normativa da Receita Federal do Brasil do mesmo ano (Instrução Normativa SRF n.º 096, de 4 de agosto de 1999) isentavam as remessas de até US$ 50 para o nosso país.

Por favor, não me entendam mal: esse texto não é uma defesa de produtores chineses, muito menos da SHEIN, que sabidamente explora seus trabalhadores com jornadas semanais de mais de 80 horas. É uma defesa da nossa liberdade de escolha, é um apelo a um governo que se preocupe com soluções de longo prazo e não com as facilidades imediatas.

A partir de 11 de abril deste ano, todas as compras brasileiras feitas por qualquer plataforma de e-commerce que cheguem ao país seriam taxadas – mais ou menos como se fazia com os tênis da minha infância, além daquelas três marcas conhecidas. No fundo, essa medida do governo buscava não apenas arrecadar, mas privilegiar uma produção nacional que certamente seria melhor e mais barata caso não fosse estrangulada pelo próprio governo. Aqui, mais uma vez, o governo tenta nos enganar ao afirmar que quem pagaria os tributos seriam as empresas (como se essas empresas não fossem repassar esses valores em custos aos consumidores finais). A repercussão negativa foi, por óbvio, tão grande que o governo voltou atrás. Infelizmente, nossos governantes não voltaram atrás na estapafúrdia ideia de manter estatais deficitárias em funcionamento ou no aumento dos salários do Judiciário e Legislativo. 

No fundo, a taxação das compras on-line repetiria as velhas fórmulas falidas: ao invés de se aprimorar o ambiente de negócios, desonerar o setor produtivo e realizar finalmente as reformas administrativa e tributária; seguir-se-ia o caminho mais fácil. Se as políticas econômicas da década de 1980 estiverem voltando, logo estaremos de polainas.

*João Alfredo Lopes Nyegray é doutor e mestre em Internacionalização e Estratégia. Especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais. Coordenador do curso de Comércio Exterior na Universidade Positivo (UP). Instagram: @janyegray

Aplicativo para adolescentes em sofrimento mental leva prêmio em Feira Brasileira de Ciências

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Projeto apresentado por estudante de Curitiba em evento na USP concorreu com 200 finalistas de todo o Brasil

Com o MentalSaurus, aplicativo para auxiliar jovens e adolescentes em condição de sofrimento mental, a estudante Grazyella Luna Barlatti Fernandes, de apenas 16 anos, foi premiada na categoria Humanas, da Febrace (21.ª Feira Brasileira de Ciências e Engenharia). A feira aconteceu presencialmente, na USP (Universidade de São Paulo), e contou com 200 finalistas de todo o Brasil. O objetivo do aplicativo é auxiliar na identificação de alguma situação emocionalmente desgastante e recomendar exercícios respiratórios e atividades a serem feitas para aliviar o nível de estresse – ou até mesmo em casos mais graves, encaminhar o usuário para uma ajuda psicológica ou psiquiátrica mais efetiva.  

A jovem estudante do Colégio Positivo – Ângelo Sampaio, de Curitiba (PR), já tinha sido destaque na Mostra Brasileira de Inovação, Pesquisa Científica e Empreendedorismo (Mobipe), realizada pelos colégios do Grupo Positivo, em 2021. “Tinha pensado em fazer algo relacionado a transtornos mentais desde 2020, pois via e sentia como a falta de socialização influenciava os jovens, principalmente por conta da pandemia, que nos obrigava a ficar em casa. Então, percebia na prática como a depressão e outros transtornos passaram a ser mais recorrentes e como afetam cada vez mais as pessoas”, lembra Grazyella. “Por meio de uma pesquisa divulgada pela OMS (Organização Mundial de Saúde) sobre como apoiar o mundo na transformação da saúde mental, constatei resultados alarmantes. Foi ali que surgiu a ideia do aplicativo, misturando tanto a vontade de ajudar os alunos a aprenderem a lidar com essa situação emocionalmente desgastante quanto a necessidade de fazer isso com inovação”, afirma a jovem, que teve a orientação durante todo o processo das professoras Larissa Assis Barony Valadares Fonseca (orientadora) e Flávia Roberta Amend Gabardo (coorientadora).  

Ajudar jovens e adolescentes sempre foi objetivo da estudante

Apesar da pouca idade – ainda com 14 anos – quando deu início ao projeto, o foco da estudante Grazyella Fernandes sempre foi de alguma forma, ajudar os colegas, principalmente depois de saber o quão impactante foi a pandemia para eles. Sem contar que, segundo a OMS, em 2019, portanto, antes da pandemia, quase um bilhão de pessoas já viviam com algum transtorno mental, sendo que 14% delas eram adolescentes. “Mesmo não imaginando que poderia ser finalista da Febrace, eu sabia que precisava que o meu projeto tivesse notoriedade para chegar a quem mais precisava”, revela. “Só não imaginava que ele fosse tão longe. Foi muito emocionante”, comemora. 

MentalSaurus

A pretensão do aplicativo, assim como a sua potencialidade, está em atuar na conscientização do usuário sobre seu estado emocional e ajudá-lo a superar momentos difíceis. Para isso, é preciso acessar o aplicativo e responder a 20 perguntas (SRQ-20) e, com isso, permitir a identificação de um possível diagnóstico de ansiedade generalizada ou depressão. Nesses casos, de maneira interativa, o assistente virtual Brachio ressalta a necessidade de procurar um profissional da área para obter um diagnóstico completo, já que o teste em questão serve apenas para auxiliar na identificação de doenças mentais, de acordo com os sintomas identificados nas respostas do questionário.

A versão teste do aplicativo foi aplicada aos alunos do Colégio Positivo, mas a intenção de Grazyella é que, ainda em 2023, ela consiga programá-lo para que esteja em lojas de aplicativos e possa ser utilizado por adolescentes e jovens fora do ambiente escolar. 

Febrace

A Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace) é um movimento nacional de estímulo ao jovem cientista, e que, anualmente, realiza uma grande mostra de projetos na Universidade de São Paulo (USP). A intenção é incentivar a criatividade e a reflexão em estudantes da Educação Básica por meio de projetos com fundamento científico, nas diferentes áreas da Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática. A mostra de 2023 foi presencial e aconteceu entre os dias 20 e 24 de março, contando com 200 projetos finalistas, de 27 estados. www.febrace.org.br

Mobipe

A Mostra Brasileira de Inovação, Pesquisa Científica e Empreendedorismo (Mobipe), do Colégio Positivo, expõe experimentos científicos de diferentes áreas do conhecimento, com projetos de alunos do Ensino Fundamental II, Ensino Médio, Técnico e de cursos pré-universitários, do ensino público e particular de todo o Brasil.  

Os próprios alunos escolhem um tema de relevância social, ambiental ou tecnológica e trabalham a pesquisa científica, desde os levantamentos bibliográficos e de campo, passando pela coleta de dados, experimento e análise de resultados, tratamento de informações, até a conclusão, montagem do painel de apresentação e finalização do Diário de Bordo – a memória de todo o projeto. Depois da apresentação, arguição e avaliação os projetos que se destacaram no evento pelo teor científico, pela abordagem criativa e/ou inovadora participam de uma banca de professores que seleciona um ou dois projetos – conforme determinação da Febrace – para representar o Colégio Positivo neste evento que é o maior do gênero no país. 

Sobre o Colégio Positivo

O Colégio Positivo compreende sete unidades na cidade de Curitiba, onde nasceu e desenvolveu o modelo de ensino levado a todo o país e ao exterior. O Colégio Positivo – Júnior, o Colégio Positivo – Jardim Ambiental, o Colégio Positivo – Ângelo Sampaio, o Colégio Positivo – Hauer, o Positivo International School, o Colégio Positivo – Água Verde e o Colégio Positivo – Boa Vista atendem alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio, sempre combinando tecnologia aplicada à educação e professores qualificados, com o compromisso de formar cidadãos conscientes e solidários. Em 2016, o grupo chegou em Santa Catarina – onde hoje fica o Colégio Positivo – Joinville e o Colégio Positivo – Joinville Jr. Em 2017, foi incorporado ao grupo o Colégio Positivo – Londrina. Em 2018, o Positivo chegou a Ponta Grossa (PR), onde hoje está o Colégio Positivo – Master. Em 2019, somaram-se ao Grupo duas unidades da escola Passo Certo, em Cascavel (PR), e o Colégio Semeador, em Foz do Iguaçu (PR). Em 2020, o Colégio Vila Olímpia, em Florianópolis (SC), passou a fazer parte do Grupo. Em 2021, a St. James’ International School, em Londrina (PR), integrou-se ao grupo. Em 2023, o Positivo chega a São Paulo, com a aquisição do Colégio Santo Ivo, e passa a contar com 17 unidades de ensino, em oito cidades, no Sul e Sudeste do Brasil, que atendem, juntas, aproximadamente 18,5 mil alunos desde a Educação Infantil ao Ensino Médio.

Virada de chave: 5 pontos acelerados pela digitalização de concessionárias

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Com desafios e mercado consumidor em transformação, setor automotivo conta com ferramentas ágeis, inovadoras e personalizadas para melhorar jornada de clientes

A indústria automotiva está diante de um grande desafio: desenvolver experiências digitais e garantir maior conectividade em seus produtos. De acordo com o relatório Trends in Automotive, produzido pela empresa de softwares Salesforce, nos próximos anos o setor deve se dedicar a buscar soluções que tragam eficiência e autonomia aos processos. Para seguir pelo caminho da inovação, o olhar de concessionárias de automóveis precisa estar voltado para ferramentas que aumentam a produtividade, contribuam na tomada de decisões e coloquem a experiência do cliente no centro.

“O setor automotivo enfrenta um momento ímpar de oportunidades e desafios, com grandes transformações relacionadas aos modelos de negócios, processos de fabricação, novas tecnologias e análise de dados. Mas, antes de mais nada, o setor precisa estar preparado para estabelecer alianças estratégicas, acelerar algumas decisões e melhorar a experiência do consumidor. Somente assim, será possível aproveitar os bons ventos e se manter competitivo”, pontua Marcos Pavesi, head comercial da Dealersites, startup que lidera a digitalização do mercado automotivo.

O momento é de digitalizar os processos e operações para acompanhar a evolução do mercado. Nessa perspectiva, o foco das concessionárias de veículos é a implementação de ferramentas que priorizam inovação e aplicativos mais acessíveis. Confira a seguir os principais motivos que têm levado concessionárias a adotarem um ecossistema digital para se manterem competitivas no mercado.

1 – Experiência do cliente 

Apenas uma experiência ruim é suficiente para levar 60% dos consumidores a procurar a concorrência na hora de realizar a próxima compra. O dado faz parte do estudo CX Trends Latam 2022, relatório de tendências em experiência do cliente na América Latina, realizado pela Zendesk. Para acompanhar esse mercado cada vez mais exigente, concessionárias investem em ferramentas para mapear a jornada do cliente e implementam sistemas que tornam o processo de compra mais fácil. 

Segundo Marcos Pavesi, é preciso aproveitar os recursos que a era digital pode oferecer para melhorar o relacionamento entre concessionárias e clientes. “A nova geração de consumidores espera por avanços tecnológicos e agilidade na hora de adquirir um carro. Por meio de serviços multicanais de ponta a ponta e chatbots apoiados em Inteligência Artificial (IA) podemos personalizar o atendimento e tornar a comunicação mais assertiva”, detalha o head comercial da Dealersites.

2 – Novas possibilidades de mercado 

As concessionárias que investem em inovação e ferramentas digitais têm uma grande vantagem competitiva: acessar um público mais amplo e robusto. A digitalização de processos, como o agendamento on-line de serviços, e a disponibilização de informações sobre os veículos, permitem que os clientes tenham acesso ao catálogo de automóveis de qualquer lugar, a qualquer momento, sem a necessidade de visitar a concessionária pessoalmente. Com o apoio da tecnologia, barreiras geográficas são eliminadas, empresas exploram novos mercados e clientes são fidelizados.

3 – Alavancar negócios

Os sistemas de gestão para concessionárias são exemplos de como a tecnologia pode ajudar a alavancar a performance das unidades. Por isso, investir em inovação e ferramentas digitais não é mais uma opção, mas uma necessidade para se manter competitiva no mercado. De acordo com um estudo da TNS Research, as empresas que investem em tecnologia têm aumento significativo na receita e crescem cerca de 60% a mais em comparação com aquelas que não investem. 

De olho nisso, o setor automotivo se adapta às mudanças e aposta na transformação digital para otimizar processos, reduzir custos e agilizar tarefas. “Ao interligar departamentos, minimizar retrabalhos e centralizar informações, a digitalização permite análises aprofundadas e confiáveis que podem ser empregadas na definição de estratégias”, explica Pavesi.

4 – Tomada de decisão 

Concessionárias que investem em tecnologia para execução e tomada de decisões estão à frente no mercado. Em um setor cada vez mais competitivo e dinâmico, a tecnologia é um fator essencial para a sobrevivência e o sucesso dos negócios. “A análise de dados pode ajudar as empresas do setor automotivo a entender as tendências do mercado e os comportamentos dos clientes. Além disso, a implementação de sistemas de feedback pode fornecer informações valiosas sobre como melhorar os serviços e produtos oferecidos”, acrescenta o head comercial da Dealersites.

5 – Fortalecimento da marca

As concessionárias que nascem digitais estão mudando o jogo dos negócios, trazendo uma cultura disruptiva que valoriza a construção de marca, a entrega orientada pelo cliente e a experiência omnichannel. “É preciso entender que uma marca é construída em cada ponto de contato e isso significa a necessidade de uma busca constante por boas experiências. As concessionárias que se conectam com as pessoas ganham uma vantagem competitiva enorme, criam valor e fidelizam o público”, finaliza Marcos Pavesi.

Sobre a Dealersites

A Dealersites é uma startup paranaense que atua na digitalização do mercado automotivo. Criada em 2015, a startup tem mais de mil clientes em todo o país. O foco da empresa é atuar na experiência do consumidor, investindo em estratégias de marketing digital para gerar maior conversão para as concessionárias. Para isso, desenvolve plataformas digitais 100% voltadas ao setor automotivo, à performance de vendas e a análises e integração de dados, além de realizar um trabalho de SEO para manter os clientes bem ranqueados nos mecanismos de busca e oferecer indicadores de marketing digital – como métricas de analytics – que ajudam nas estratégias e tomadas de decisões.

Pesquisa mostra que 70% das empresas brasileiras devem investir em Inteligência Artificial em 2023

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Investimento na nova tecnologia transforma modelos de negócios e prepara empresas para a Quarta Revolução Industrial

Sete em cada dez empresas brasileiras pretendem investir em Inteligência Artificial (IA) em 2023, de acordo com uma pesquisa realizada pela consultoria Deloitte. A crescente demanda por soluções tecnológicas avançadas está levando empresas a perceberem que precisam melhorar a eficiência, produtividade e qualidade dos processos para se manterem competitivas no mercado. Nesse cenário, a inovação é mais do que uma tendência, é uma necessidade que está impulsionando o mercado de tecnologia e transformando a forma como as corporações consomem serviços. Para se manterem atualizadas, as empresas precisam se reinventar e abrir espaço para a disrupção digital, gerando novas oportunidades de negócios e se destacando em seus setores.

A adoção global de IA cresce em todo o mundo e 41% das empresas brasileiras vêm implementando ativamente a tecnologia, segundo uma pesquisa de mercado encomendada pela IBM. Com funcionamento formado pela combinação entre Big Data (grande volume de dados) e algoritmos, a Inteligência Artificial tem potencial para ser aplicada em diversas áreas de atuação. “Além de ler dados, interpretar informações por meio de sistemas de aprendizado, detectar padrões e possuir ferramentas que conseguem simular capacidades humanas, a tecnologia otimiza os processos de trabalho e, ao mesmo tempo, transforma as relações”, pontua o diretor-executivo da TOTVS Curitiba, Márcio Viana.

Próximos passos

À medida que a Inteligência Artificial se torna um imperativo para modelos de negócios em todos os setores, diretores e empresários têm a obrigação de identificar possíveis caminhos para inserir essa tecnologia nos processos. Com insights valiosos a partir dos dados coletados, a IA permite que empresas sejam mais assertivas nas tomadas de decisões estratégicas, além de ajudar no fluxo de trabalho e reduzir o estresse mental em tarefas repetitivas. É o que mostrou uma pesquisa realizada pela GitHub com colaboradores que utilizam ferramentas de programação alinhadas com Inteligência Artificial. “Mais do que nunca, tecnologias capazes de se conectarem a todas as fontes de dados e analisarem informações devem ser aliadas para alavancar negócios e apoiar gestores na tomada de decisão”, avalia Márcio Viana. 

Considerada a força motriz por trás da Quarta Revolução Industrial, a Inteligência Artificial pode contribuir para aumentar em US$ 15,7 trilhões o PIB global até 2030, um salto de quase 15%, segundo a consultoria PwC. No entanto, o diretor-executivo da TOTVS Curitiba explica que a adoção de IA não pode se resumir apenas a uma corrida tecnológica, mas, também, que demanda um esforço para garantir que a tecnologia seja utilizada de forma ética e responsável. “É necessário um planejamento cuidadoso, com investimentos na infraestrutura e na capacitação dos colaboradores para trabalhar com a tecnologia. Além disso, a utilização de IA também traz preocupações em relação à privacidade e à segurança dos dados, o que exige que as empresas sejam transparentes sobre suas práticas e adotem medidas de proteção”, complementa. 

Cada vez mais, os gestores enxergam a Inteligência Artificial como uma ferramenta estratégica para aprimorar suas atividades. A perspectiva é que as novas tecnologias continuem a ganhar espaço nos orçamentos das empresas brasileiras, embora ainda haja um desafio em relação à confiança na capacidade dessa tecnologia em tomar decisões. “A revolução tecnológica já está caminhando a passos largos com aplicativos, softwares e novas ferramentas desenvolvidas diariamente. Por isso, o momento é de deixar o medo para trás e abrir os olhos para receber o que está por vir”, conclui Márcio Viana.

Sobre a TOTVS  

Líder absoluta em sistemas e plataformas para gestão de empresas, a TOTVS entrega produtividade para 70 mil clientes por meio da digitalização dos negócios. Indo muito além do ERP, oferece serviços financeiros e soluções de business performance, investindo R$ 2 bilhões em pesquisa e desenvolvimento nos últimos cinco anos para atender as exigências de 12 setores da economia. Como uma empresa originalmente brasileira, a TOTVS acredita no “Brasil que Faz” e apoia o crescimento e a sustentabilidade de milhares de negócios e empreendedores, de norte a sul do país, por meio de sua tecnologia. Para mais informações, acesse o site.

Instituto Positivo divulga balanço de atividades de 2022

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Projetos e ações desenvolvidos em regime de colaboração com foco na melhoria da educação pública são os destaques do ano

Em 2022, o Instituto Positivo (IP) completou 10 anos de gestão do Investimento Social Privado do Grupo Positivo com inúmeras ações e serviços realizados. Focando no fortalecimento e na melhoria da Educação Básica pública, teve como destaque a implantação do primeiro Arranjo de Desenvolvimento da Educação (ADE) do Paraná, o ADE Litoral Paranaense. No entanto, o trabalho foi além, com ações junto ao ADE Granfpolis, em Santa Catarina, lançamentos de e-books sobre os Arranjos brasileiros e do instrumento  de avaliação da colaboração, doação de material educacional para escolas, promoção  do Movimento SOS para ajudar as escolas atingidas pelas chuvas e continuidade do trabalho junto ao Centro de Educação Infantil Maria Amélia (AMA). 

“Foi um ano bastante positivo. Buscamos cada vez mais nos aproximar dos profissionais da Educação que já trabalham em regime de colaboração e mostrar a outras regiões a importância da união para melhorar a Educação. O apoio mútuo entre secretarias de Educação de municípios de um mesmo território geográfico tem feito a diferença, e a disseminação de conhecimentos e incentivo à implantação de ADEs é fundamental. Além disso, contribuímos com escolas em busca sempre do desenvolvimento dos alunos”, destaca a diretora do Instituto Positivo, Eliziane Gorniak.

O trabalho em colaboração intermunicipal se mostrou um valioso aliado na recuperação da aprendizagem, bastante defasada no período de escolas fechadas e ensino remoto. Pensando nisso, a produção de conteúdo para a disseminação do Regime de Colaboração e o mecanismo dos Arranjos continuou, com duas edições da Revista ColaborAção, artigos e e-books. Iniciada em 2021, foi concluída a publicação da coleção de e-books lançada pelo Instituto Positivo. Foram 13 documentos que contam as histórias  de ADEs brasileiros em atividade hoje, como foram implantados, as ações desenvolvidas e os resultados obtidos, servindo de inspiração para outras regiões que querem implantar o modelo de trabalho.

Entre os ADEs que tiveram sua história contada em e-book está o ADE Granfpolis, formado pelos 22 municípios membros da Associação dos Municípios da Grande Florianópolis. A parceria iniciada em 2015 com a implantação do Arranjo, primeiro ADE do Sul do país, continuou em 2022 com os projetos Gestores Escolares em Movimento (GEM), no qual diretores de escola participam de encontros para promover a reflexão dos profissionais sobre suas concepções e suas práticas no ambiente de trabalho; e o Gestão para Alfabetização, desenvolvido, segundo dados de outubro, em 58 escolas de 19 municípios e com a participação de 2.985 alunos, com apoio também do Instituto Fefig. Ao longo do ano, também foi trabalhado o planejamento estratégico do ADE Granfpolis para os próximos anos com ações independentes, ou seja, sem a participação do Instituto Positivo, que passa a focar esforços no ADE Litoral Paranaense.

Após mais de um ano de estudos, análises de dados e muito diálogo com secretários municipais de Educação de diferentes regiões do Paraná, foi escolhido o território da Associação dos Municípios do Litoral Paranaense (Amlipa) para implantação do primeiro Arranjo do estado do Paraná, o ADE Litoral Paranaense, que contempla sete municípios da região: Antonina, Guaraqueçaba, Guaratuba, Matinhos, Morretes, Paranaguá e Pontal do Paraná. As atividades iniciaram oficialmente em abril e, ao longo do ano, foram desenvolvidos diferentes projetos e ações. Entre eles, o projeto Liderar, no qual secretários de Educação e técnicos da área participaram de encontros que, por meio do desenvolvimento pessoal e da troca de experiências, buscam o fortalecimento das lideranças. Destaque ainda para o Projeto “Vozes do Litoral”, uma pesquisa direcionada aos professores da Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e Educação Especial, além dos coordenadores pedagógicos para mapear os principais desafios enfrentados em sala de aula nas disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa. A pesquisa foi respondida por 809 profissionais e a partir da análise dos mais de 24 mil dados coletados será possível construir os projetos a serem desenvolvidos pelo ADE Litoral Paranaense a partir de 2023.

Entre outros projetos do Instituto Positivo estão:

Movimento SOS pelas escolas atingidas pelas chuvas

Fortes chuvas causaram prejuízos em escolas de cidades dos dois territórios apoiados diretamente pelo IP: São João Batista, em Santa Catarina, e Morretes, no litoral paranaense. Como forma de colaboração foram realizadas duas vaquinhas virtuais, e o valor arrecadado foi dobrado pelo Instituto e revertido em insumos demandados pelas escolas, conforme avaliação do prejuízo sofrido com as águas. Duas escolas de Morretes receberam freezer, cômodas, trocadores, armários, materiais de papelaria, jogos educativos, entre outros. Para as escolas de São João Batista foram encaminhadas seis geladeiras.

Lançamento de instrumento de avaliação da colaboração 

Para contribuir com reflexões e estratégias de sustentabilidade do regime de colaboração em um território foi lançado pelo IP, em novembro, um instrumento de avaliação da colaboração. Nele é possível avaliar a internalização da cultura de colaboração no contexto do ADE e também o grau de sustentabilidade e autonomia da iniciativa, por meio da observação do nível de engajamento e maturidade do grupo. O instrumento é auto aplicável e gera um relatório de resultados sistematizados, contendo recomendações. A ferramenta pode ser encontrada no site institutopositivo.com.br/avaliacao/.

Curadoria em conteúdo para curso do MEC

Desde 2021, o MEC busca, por meio da Diretoria de Articulação e Apoio às Redes de Educação Básica (DARE), desenvolver uma formação sobre Arranjos de Desenvolvimento da Educação, e o IP apoiou a iniciativa já no início. A elaboração e formatação do material, por meio de equipe da Universidade Federal de Goiás, terminaram em dezembro, sendo encaminhado à equipe técnica do Instituto Positivo para análise e contribuições no conteúdo, antes que fosse disponibilizado no Portal AVAMEC. “O curso, ofertado pelo MEC, representa um significativo avanço na disseminação do modelo de trabalho em formato de Arranjos, o que contribui em grande escala com a nossa missão; foi uma imensa responsabilidade, e também uma honra contribuir nesse projeto”, destaca a coordenadora de Produção e Disseminação de Conhecimento e Comunicação no Instituto Positivo, Maria Paula Mansur Mäder.

Lego

Pela primeira vez, em parceria com Disney, LEGO Foundation DOW e FIRST, o Instituto Positivo selecionou, por meio de edital, 38 Associações de Pais e Mestres (APMs) de escolas públicas para receberem gratuitamente ferramentas educacionais da LEGO® Education, com material da temporada e acesso aos materiais digitais, além das formações necessárias para a aplicação do programa com pelo menos 40 estudantes. Os materiais serão usados no preparo de crianças para o torneio de robótica.

Centro de Educação Infantil Maria Amélia (AMA)

Em 2022, a gestão do CEI Maria Amélia, em Curitiba, numa parceria com o Colégio Positivo, continuou forte e com muitas ações. Após dois anos com a rotina escolar bastante comprometida por conta da pandemia, a AMA retomou seus trabalhos em período integral para todos os alunos. Também foi possível a realização de ações com as famílias e projetos com alunos dos colégios Positivo e da Universidade Positivo. Entre os projetos desenvolvidos estão: Dia da Família, Positivação de Inverno, Papo em família – Escola de pais, Capoeira, Entrada das Famílias na Escola, Noite da Lua, Semana da Criança, Exposição de Atividades AMA e Natal Solidário. Além de ações com alunos dos cursos de Medicina, Farmácia, Medicina Veterinária, da UP, e os projetos Humanizar-se, do Colégio Positivo – Ângelo Sampaio e atividades com alunos do Ensino Médio do Positivo International School, que organizaram dinâmicas a cada 15 dias, entre elas música, experiências, aula de inglês, atividades de movimento e doação de alimentos.

“2022 trouxe nossa primeira década de atuação e também um saldo positivo de realizações. Foi mais um ano de muito trabalho e com resultados que nos enchem de orgulho. A colaboração de cada um permitiu tirar muitos projetos do papel. Seguimos com nosso propósito de melhoria da educação pública que beneficia crianças, professores e gestores”, finaliza Eliziane.

Veja aqui o relatório de atividades: http://relatorioinstitutopositivo.com.br/2022/

Em Curitiba, escolas católicas debatem presença feminina na educação

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Escolas católicas parceiras do Sistema Positivo de Ensino de todo o país se reúnem em Curitiba para falar sobre a presença feminina na missão educativa. Entre os dias 26 e 28 de abril, professores e gestores de instituições de ensino de inspiração cristã participam do XI Encontro de Escolas Católicas.

Promovido pelo Sistema Positivo de Ensino, o encontro tem o objetivo de falar, sob um ponto de vista confessional, sobre a atuação das mulheres nos processos de ensino e aprendizagem e como o exemplo de Maria pode inspirar essas profissionais em sua atuação no cotidiano escolar. De acordo com a coordenadora pedagógica para escolas confessionais conveniadas ao Sistema Positivo de Ensino, Lúzia Martins, o trabalho feminino junto aos estudantes sempre teve papel fundamental na formação cidadã e humana. “Historicamente, estamos à frente da missão de humanizar as relações entre as pessoas e os conteúdos, facilitando o processo de aprendizagem e aproximando os estudantes e suas famílias da equipe escolar”, contextualiza.

Tradicionalmente administradas por padres, as escolas católicas foram, ao longo dos últimos séculos, tornando-se espaços cada vez mais ocupados por mulheres. Muitas das instituições mais conhecidas e prestigiadas do Brasil são, hoje, conduzidas por freiras e noviças de várias congregações. Além dos times administrativos, em boa parte das escolas o corpo docente é majoritariamente composto também por mulheres.

Inspiração mariana

Não à toa, a grande inspiração para o trabalho desenvolvido por essas escolas vem da figura feminina mais importante a aparecer na Bíblia: Maria, mãe de Jesus. Admirada como exemplo de força e resiliência feminina, ela segue sendo, ainda hoje, modelo para as ações de todas aquelas que buscam oferecer uma educação mais humana e dedicada.

“Maria aparece, em muitas passagens bíblicas, como uma agente pacificadora e conciliadora, um papel que é indispensável para quem trabalha com a missão educacional. A exemplo de Nossa Senhora, podemos aprender a exercitar diversas habilidades fundamentais para o educador, como a paciência, a dedicação, o amor e a delicadeza”, afirma Lúzia. O encontro é realizado uma vez por ano entre os educadores e gestores que trabalham em instituições de ensino que têm entre seus valores a religiosidade, uma oportunidade para debater os desafios e as possibilidades na educação católica.

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Sobre o Sistema Positivo de Ensino

É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltadas à educação.