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Cottagecore: tendência valoriza estética escapista na decoração

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Com perfil campestre, estilo traz sentimentos de aconchego e a amplifica naturalidade na decoração de interiores. Arquiteta da A.Yoshii recomenda como aplicar essa tendência em casa

A estética cottagecore é uma tendência que ganhou destaque e viralizou nas redes sociais por defender um estilo de vida que envolve sentimentos de nostalgia, acolhimento e simplicidade. A palavra vem da junção de cottage, que significa “casa de campo”, com o core, representando o que é essencial, remetendo a uma vida campestre, idílica, tranquila e próspera.

Na decoração, essa tendência ganha uma roupagem escapista, unindo itens vintage e naturais. “É uma decoração afetiva, um movimento cultural que foca em um estilo de vida ligado à simplicidade do campo, contemplando bem-estar e aconchego. Esse estilo se destaca em casa ao trazer peças vintage integradas aos elementos da natureza. A combinação desses itens cria ambientes exclusivos”, explica a arquiteta do Grupo A.Yoshii em Campinas (SP), Lorena Santos.

Luz natural, boa ventilação, materiais como madeira, pedras e tecidos leves, móveis rústicos e vintage, além de cores suaves e terrosas, tornam os ambientes acolhedores e caracterizam a estética cottagecore. Para saber como aplicar esses elementos na decoração, confira três dicas essenciais para deixar a sua casa com um ar campestre:

Biofilia floral

A ideia do cottagecore é trazer um pedaço de casa de campo para a cidade. “É possível adotar essa estética mesmo vivendo em um centro urbano, Basta trazer elementos da natureza, principalmente aproveitando o conceito da biofilia. As flores são os destaques aqui, podendo estar presentes em todos os ambientes, como cozinha, sala, quarto, varanda e banheiros. Com arranjos vivos, plantas ou secas, elas trazem cores ao ambiente  e destacam a atmosfera campestre”, explica.

Além das plantas, a estética floral é utilizada em outros itens de decoração, como tapeçaria, quadros e louças. “A estampa floral é uma marca registrada do estilo cottagecore e pode ser usada sem erro. Uma ideia bacana é utilizar papéis de parede em quartos ou lavabos, deixando o ambiente único e exclusivo, como no exemplo do decorado Evidence, em Campinas (SP). Aqui, o quarto da menina ganha esse ar cottagecore com um papel de parede floral em verde e cortinas em tule”, destaca.

Tecidos leves e naturais

Outra dica fácil e interessante para aplicar em casa é usar itens de tapeçaria, almofadas, roupas de cama, cortinas e toalhas em tecidos naturais e leves, como algodão, tule e linho. “As estampas florais, de frutas, bordadas em tons claros, como off-white, bege, verde, azul ou terrosos, são ideais para compor os ambientes. Essa decoração pode ser produzida com almofadas bordadas, toalhas de renda, colchas ou mantas estilo handmade, cortinas leves de tule, linho e palha. Esses materiais contribuem para a entrada de luz natural, trazendo ao ambiente um ar iluminado, bucólico e fresco do campo”, observa.

Itens vintage e rústicos

Para realçar ainda mais a estética cottagecore em sua decoração, a utilização de móveis vintage é essencial. “Sugiro explorar peças que contem uma história, que tragam para o ambiente um ar nostálgico, escapista e que remetam a memórias afetivas. Móveis antigos ou com elementos naturais, como treliça de palha ou madeira, são amplamente usados. Cristaleiras, penteadeiras, poltronas e cabeceiras de cama podem dar um toque especial ao ambiente”, diz.

Para ajudar a transformar os ambientes, outra dica é investir nas paredes, que podem receber acabamentos ou pinturas com texturas irregulares, vigas de madeira à mostra, entre outros elementos. “Assoalhos em tábuas ou laminados que transmitam a sensação de casa de campo também são boas opções. Cestos de vime, vasos de cerâmica, baús, espelhos antigos e aparadores ou pias vintages com cubas em cerâmica e bancadas de madeira trazem harmonia e tranquilidade a casa”, finaliza a arquiteta.

Sobre o Grupo A.Yoshii

Fundado há 57 anos, o Grupo A.Yoshii já construiu mais de 2 milhões de metros quadrados do sul ao nordeste do Brasil, entre obras industriais, edifícios corporativos e residenciais, escolas, universidades, teatros e centros esportivos. É composto pela A.Yoshii Engenharia, com sólida atuação em construções de edifícios residenciais e comerciais de alto padrão em Londrina, Maringá, Curitiba e Campinas; pela Yticon Construção e Incorporação, com um posicionamento jovem e conectado, está inserida em regiões de potencial valorização, distribuição inteligente de espaços, proporcionando qualidade, conforto e segurança para os clientes. em municípios do Paraná e do interior de São Paulo; e pelo Instituto A.Yoshii, braço de responsabilidade social, com foco em educação, cultura e meio ambiente. Além disso, atua em obras corporativas, atendendo grandes corporações em suas plantas industriais, nos mais variados segmentos da economia, como papel e celulose, alimentício, químico, agronegócio, energia, assim como em usinas sucroalcooleiras, centros logísticos, plantas automobilísticas, entre outros. Mais informações: www.ayoshii.com.br.

ARTIGO: O sonho do carro zero: investimento ou peso no bolso?

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*Caroline Milanez

Ao longo das gerações, ter um carro zero-quilômetro na garagem sempre foi um símbolo de prosperidade financeira e estabilidade. Todavia, esse sonho parece estar se tornando cada vez mais complexo, especialmente para as famílias brasileiras de classe média. 

Por muitos anos, os chamados carros de entrada foram considerados a opção ideal para quem buscava adquirir um carro novo, devido aos preços mais acessíveis que ofereciam. Referindo-se aos modelos mais básicos, também chamados de “carros populares”, essas versões simples eram mais econômicas e indicadas para consumidores que não desejavam ou não podiam investir muito em um carro zero. No entanto, o perfil do consumidor e o cenário socioeconômico vêm mudando nos últimos anos, o que nos faz refletir: vale a pena investir em carros mais populares? 

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) corrigiu os valores dos carros populares, que variam entre R$ 42 mil e R$ 55,1 mil. Atualmente, o modelo mais acessível vendido no país é o Renault Kwid, com preço inicial de R$ 58.990,00. Seria este um valor verdadeiramente popular para um carro? Sem levar em conta as demais despesas associadas à posse de um automóvel, como seguro, licenciamento, emplacamento, IPVA e a inevitável depreciação. Na ponta do lápis, os gastos para se ter um carro próprio vão além das parcelas do financiamento com altos juros ou o pagamento à vista: os seguros costumam variar entre 3% e 5% do valor de mercado do veículo, somados aos custos de licenciamento e emplacamento, que variam conforme o Estado e situam-se entre R$ 150,00 e R$ 500,00, respectivamente, além do IPVA, que  em média, está 10% mais caro em todo o país. A depreciação também é inevitável: a cada ano, um carro perde cerca de 15% de seu valor até alcançar o patamar zero. 

Os motivos para o considerável aumento nos valores e nas despesas são inúmeros:  inflação no setor automotivo, paralisação das fábricas em 2020, a problemática da escassez de componentes e o desequilíbrios nas cadeias produtivas globais. Todos esses fatores culminaram em uma crise de oferta, resultando no aumento dos preços. Além da escassez de oferta e componentes, a valorização do dólar também colaborou para os preços elevados.

Reforçando ainda mais o senso comum de que adquirir um carro é custoso, um estudo inédito sobre a relação dos brasileiros com os automóveis, realizado pela Serasa em parceria com o instituto Opinion Box, em dezembro de 2022, revelou que os custos associados à compra e manutenção de um carro estão entre os três maiores gastos anuais em 63% dos lares brasileiros. Em face do considerável “peso” no bolso, os consumidores brasileiros têm optado por novas modalidades e formatos que priorizam o uso dos carros, em detrimento da posse. Dentre as opções,  a assinatura de automóveis tem se destacado. Uma abordagem relativamente nova no setor de locação de veículos, a modalidade tem recebido uma  aceitação crescente. Dados da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA) revelaram que a frota de veículos destinados à assinatura cresceu 20,8% entre janeiro e outubro de 2022. 

Esse verdadeiro “streaming de carros” defende o uso desse bem de forma contínua. Em vez de adquirir um veículo próprio, o consumidor assina um carro por um período específico, pagando apenas uma mensalidade e desfrutando dos benefícios de não arcar com tributos ou despesas extras, além de ter um carro zero na garagem durante um período determinado – podendo trocá-lo por outro novinho ao término do contrato. 

Alinhada ao novo perfil do consumidor brasileiro, a assinatura exime o motorista de se preocupar com burocracias, despesas, revenda do automóvel e, principalmente, é uma alternativa mais econômica, visto que, em muitos casos, a assinatura de um carro é mais vantajosa financeiramente. Além de ser uma opção para o penoso processo de aquisição de um carro próprio, a crescente modalidade de assinatura reflete uma mudança na mentalidade do consumidor, que já não considera mais essencial ter um carro próprio, mas, sim, focar na necessidade do uso e economia gerada. Esses novos clientes – que tendo a chamar de inquilinos ou experimentadores – priorizam o acesso a bens e experiências, seja por meio de trocas, compartilhamento, aluguel ou streaming de carros. 

A virada de chave – do carro e do mindset das pessoas – enxerga valor na experiência de consumo, na responsabilidade coletiva e econômica e no entendimento de que não é mais necessário possuir algo, quando se pode pagar apenas pelo seu uso. Hoje, o status está em  usufruir de serviços e bens com inteligência financeira, emocional e sustentável. 

*Caroline Milanez é gerente comercial do V1.

Falência do fígado e danos renais: entenda riscos do uso frequente do paracetamol

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Medicamento encontrado em 9 de cada 10 casas de brasileiros pode causar complicações perigosas ao corpo humano se usado inadvertidamente

O paracetamol, que serve para aliviar dores de cabeça e musculares, bem como para combater cólicas, dor de dente, dor de garganta e febre, é um dos medicamentos mais consumidos em todo o mundo. No Brasil, ocupa a 19ª posição dos remédios mais vendidos. Entretanto, apesar de ser encontrado em qualquer farmácia e poder ser adquirido sem prescrição médica, o uso desenfreado e prolongado desse medicamento pode ser muito perigoso para a saúde.

Estudos realizados nos últimos anos revelaram que o fármaco é o principal responsável por falência hepática em até 45% dos casos da doença nos EUA. No Reino Unido, esse número chega a 60% dos diagnósticos. No Brasil, segundo dados do Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Unicamp, as intoxicações pelo uso descomedido do medicamento tiveram um aumento de 44% entre 2020 e 2021.

Isso porque o paracetamol possui algumas substâncias que, dependendo do organismo da pessoa, podem não ser metabolizadas adequadamente pelo fígado, resultando em danos às células hepáticas. “Quando consumido de forma excessiva, esse medicamento pode levar a um quadro de hepatotoxicidade aguda, que pode progredir para insuficiência hepática e falência do órgão”, detalha a médica de Família e Comunidade e professora do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP), Nathalie de Paula Damião, alertando ainda que, além dos danos ao fígado, o uso exagerado do paracetamol pode causar problemas renais, reações alérgicas e outras complicações. “Algumas pessoas podem desenvolver reações alérgicas, como feridas na pele, coceira, inchaço e dificuldades respiratórias, além de afetar a produção de glutationa, um antioxidante importante para a saúde celular e função hepática.”

Mesmo sendo um dos remédios mais utilizados no planeta por décadas, inúmeros cientistas já declararam que o mecanismo de ação do paracetamol ainda não foi completamente compreendido. No entanto, o medicamento continua sendo amplamente consumido como analgésico, por conta de diversos fatores. “O paracetamol tem demonstrado eficácia no alívio de dores leves a moderadas em muitas pessoas. Sua ação rápida e eficaz o torna uma escolha popular. Quando utilizado nas doses recomendadas, o medicamento geralmente é seguro e tem uma baixa incidência de efeitos colaterais em comparação com outros analgésicos”, aponta Nathalie. Ela ainda destaca outros pontos positivos, como a atuação no sistema nervoso central, que afeta a percepção da dor e a regulação da temperatura; sua baixa atividade anti-inflamatória, que pode ser vantajosa em situações em que a redução da inflamação não é necessária; a variedade de formas de administração – comprimidos, cápsulas, líquidos e supositórios -, facilitando a adaptação a diferentes pacientes; e sua ampla disponibilidade, visto que é encontrado em todo o mundo e sem a necessidade de receita médica na maioria dos países.

Além disso, mesmo sem ter o seu mecanismo de ação completamente esclarecido, a eficácia do paracetamol é comprovada por meio de ensaios clínicos controlados, nos quais o medicamento é comparado a um grupo que recebe placebo ou outra intervenção ativa. “Nessas avaliações, o paracetamol mostrou ser mais eficaz que o placebo no alívio da dor. Porém, é importante lembrar que a eficácia do medicamento pode variar entre indivíduos e tipos de dor. Algumas pessoas podem responder melhor ao remédio do que outras”, revela.

A especialista esclarece que existem vários outros medicamentos que podem ser mais eficazes que o paracetamol em determinadas situações de dor ou febre. A escolha do fármaco adequado depende do tipo de dor, da gravidade dos sintomas, das condições médicas individuais do paciente e outros fatores. “Alguns remédios frequentemente considerados como alternativas ao paracetamol incluem anti-inflamatórios, opióides e outros analgésicos. Lembrando que a escolha do medicamento deve ser feita por um profissional de saúde, considerando a avaliação clínica e as condições específicas do paciente”, finaliza Nathalie, ressaltando que, em geral, o paracetamol é seguro e eficaz quando utilizado da forma correta e sem exageros, assim como todo medicamento.

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR) e uma em Londrina (PR), e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

Mais etanol na gasolina. Bom ou ruim?

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Alysson Diógenes*

O vice-presidente Geraldo Alckmin anunciou que o percentual de etanol na gasolina deve aumentar de 27% para 30%, sem indicar quando isso deve ocorrer. Repetindo as palavras do nosso governante, “caso isso ocorra, o Brasil terá a gasolina mais limpa do mundo”, uma vez que “a mudança climática é um fato e o Brasil é o grande protagonista no combate a essas mudanças”. Mas até que ponto isso é verdade?

Traçando um histórico, a gasolina sempre foi aditivada. Na década de 1920, adicionava-se chumbo tetraetila para que ela suportasse as taxas de compressão dos motores à época. Esse aditivo era danoso ao meio ambiente e à saúde humana, sendo proibido a partir da década de 80, quando percentuais de álcool começaram a ser adicionados à gasolina. Inicialmente, países como os EUA utilizavam metanol e, eventualmente, o etanol era usado como aditivo. Naquela época, os percentuais ficavam em torno de 2%. Ao longo dos anos, esses percentuais foram aumentando, e hoje, os EUA e vários países europeus utilizam percentuais de 10% a 15% de etanol na gasolina (inclusive, variando esse percentual como forma de controle de preços dos combustíveis, pois o etanol é mais barato). Mas finalmente. Isso é bom para o meio ambiente? E quanto ao carro?

Começando pela parte mais simples. De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), atualmente, 83% dos veículos comercializados no Brasil possuem tecnologia flex. O restante é composto por carros movidos somente a gasolina, a diesel, híbridos ou elétricos. Para os carros flex, essa adição não traz grandes mudanças. O mesmo vale para veículos a diesel, híbridos e elétricos. Por outro lado, carros movidos a gasolina, como os importados e veículos mais antigos, podem apresentar problemas menores, como um aumento no consumo ou a necessidade de modificações nas configurações eletrônicas. Até aqui, nada impede essa alteração percentual. Sem falar que o etanol atual contém vários aditivos para prevenir a corrosão das peças do motor. Assim, falta analisar o impacto ao meio ambiente.

O etanol brasileiro é um combustível derivado da cana-de-açúcar. Existem versões à base de milho e beterraba em outros países. O nosso é mais vantajoso, pois não o consumimos diretamente e a cana-de-açúcar tem uma produção muito mais eficiente do que os seus concorrentes no setor de alimentos.

Do ponto de vista ambiental, o etanol é um combustível espetacular. Seu balanço de carbono é praticamente neutro, ou seja, o dióxido de carbono produzido é compensado pelo sequestro de carbono durante a produção da cana. Seu rejeito é o bagaço de cana, que pode ser aproveitado para gerar energia limpa e renovável em termelétricas. O Brasil tem, não só área agricultável, como tecnologia necessária para a produção, refino e distribuição de um combustível nacional, barato, e – de fato – ambientalmente correto. Aumentar o percentual de etanol – de fato – tornaria a gasolina mais “limpa”. Portanto, só há vantagens no uso do etanol. Ora, então, por que não usar logo o etanol em vez da gasolina?

As razões podem ser simples e complexas ao mesmo tempo. Os consumidores podem não ter interesse em comprar etanol porque o preço não compensa. Os produtores, por sua vez, podem não ter interesse em brigar por preços, pois o percentual obrigatório de etanol é uma reserva de mercado imensa e grande fonte de lucro.

Para desatar esse nó seria necessária uma ação de planejamento governamental (nem seria muito difícil). Contudo, não estamos caminhando nessa direção. Ao contrário. Como bons brasileiros, estamos caminhando para importar uma tecnologia mais cara e inferior à nossa, simplesmente por ser mais moderna. Estamos seguindo rumo à eletrificação da frota de veículos leves, conforme os países europeus que não têm capacidade de produzir nosso etanol. Se aumentar o percentual de etanol na gasolina não é o cenário ideal, desistir dele pelo veículo elétrico é o pior dos mundos.

*Alysson Nunes Diógenes, engenheiro eletricista, doutor em Engenharia Mecânica (UFSC), é professor do Mestrado e Doutorado em Gestão Ambiental da Universidade Positivo (UP).

Falta interpretação de texto? Especialistas dão dicas para ensinar às crianças

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Compreensão e interpretação de texto são habilidades que precisam ser ensinadas e treinadas ainda no Ensino Básico

“Falta amor no mundo, mas falta também interpretação de texto”, diz uma frase atribuída ao jornalista Leonardo Sakamoto que vive aparecendo por aí, nas redes sociais, seja qual for o assunto em questão. De história a aquecimento global, de política ao meme do dia, aparentemente as pessoas têm muita dificuldade para interpretar e compreender o que as outras pessoas querem dizer. E, se isso é um problema na idade adulta, a solução pode estar em ensinar essas duas habilidades lá no início, no Ensino Básico.

Letrado em Língua Portuguesa e também na linguagem única que se fala na internet, o professor Noslem Borges produz aulas em vídeo para o YouTube, em um canal que já tem mais de quatro milhões de inscritos em que ele fala principalmente dos desafios e curiosidades do idioma nacional. “Compreender um texto é lê-lo e entender a mensagem. Diz respeito apenas ao que está dentro do texto, não tem nada fora dele. Ou seja, ler um texto e compreender o que ele está dizendo, qual é a ideia central e os principais tópicos”, explica. Por outro lado, continua ele, interpretar um texto é quando, a partir dele, o leitor pode chegar a outras referências, deduções ou inferências. “Para compreender, você se prende ao texto e, para interpretar, você precisa extrapolar o texto”, resume.

Todo esse processo, no entanto, que passa pela compreensão e pela interpretação, começa muito antes, no saber ler o texto. E a origem da capacidade de ler corretamente um texto reside no início da vida escolar, no processo de alfabetização. O Brasil, especificamente, ainda enfrenta muitas dificuldades para alfabetizar seus estudantes na idade correta. Os motivos são muitos, mas é justamente na alfabetização que o problema da falta da capacidade de interpretar textos poderia ser corrigido. Para a coordenadora pedagógica da Aprende Brasil Educação, Angela Biscouto, “interpretação de texto se aprende no Ensino Básico. É nessa fase que temos de ensinar as crianças a ler com um olhar crítico sobre os conteúdos que são apresentados a elas”, afirma. As muitas intercorrências de comunicação enfrentadas pelos adultos são, então, uma falha que poderia ser evitada se houvesse um foco cuidadoso ao ensinar leitura, compreensão e interpretação de texto junto às crianças.

Interpretação também passa pelo encantamento

Aprender a interpretar textos, no entanto, não é uma questão puramente técnica. Lê e interpreta bem qualquer pessoa que se interessa pelo que está lendo, lembra Borges. Esse processo, então, passa também por encantar-se pela leitura. “Precisamos trazer para as crianças coisas que sejam do mundo delas. Textos com temáticas voltadas para a idade de cada uma, o texto de um desenho, um filme, uma série que seja do interesse delas. Assim, elas nem percebem que estão trabalhando o olhar crítico a partir desses elementos”, detalha. Assim, pouco a pouco, os pequenos vão ampliando a própria capacidade de ler e interpretar os conteúdos.

Angela lembra, ainda, que, quanto mais uma pessoa faz leituras com sentido e significado, maior será a habilidade que ela tem para interpretar o que está lendo. “Se apropriar da leitura com sentido é importante porque é ela que vai levar o estudante a buscar por outras leituras. E, quanto mais ele lê, mais repertório terá para estabelecer relações, ampliar e transbordar sobre os textos que lê. Isso não diz respeito apenas ao texto escrito, mas a gráficos, tabelas, infográficos, obras de arte, enfim, toda a variedade de gêneros presentes em nosso cotidiano”, destaca. Essa habilidade também é fundamental para que, no futuro, as crianças de hoje possam ter bons resultados em avaliações como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e os vestibulares, provas tradicionalmente cheias de questões interpretativas.

O que oferecer para iniciar as crianças no mundo da interpretação de texto?

De acordo com o professor e youtuber Noslem Borges, saber escolher os textos para oferecer às crianças é um bom começo para quem quer contribuir com o processo de ensinar a gostar de ler e, ao mesmo tempo, estimular a interpretação de texto. “Trazer Machado de Assis para uma criança de 11 anos é complicado, mas posso pegar um texto que tenha temáticas parecidas às do Machado para que, lá na frente, ela possa gostar do Machado”, pontua. O mesmo se aplica para outros autores clássicos, como Shakespeare. Uma das obras que ele indica é “A Culpa das Estrelas”, de John Green. O professor aconselha a ler o livro, depois ver o filme e chamar discussões sobre as duas obras, descobrir as diferenças entre o livro e o filme, enfim, falar sobre o que está contido em ambas.

Depois, pode-se trabalhar “Romeu e Julieta”, de Shakespeare, “porque, no fim das contas, A Culpa das Estrelas é uma releitura de Romeu e Julieta, só que nos tempos modernos. Costumo escolher materiais que sejam assim, livros atuais e clássicos, para as pessoas poderem fazer esse paralelo com o outro e ver que a temática, no fim das contas, é a mesma. Muda a linguagem? Muda. Mas você tem o mesmo tema e a mesma discussão ali”, complementa. Assim, mergulhando de verdade em cada obra, a criança vai construindo seu gosto pela leitura e sua capacidade interpretativa. “Somos permeados de texto o tempo todo. Se não soubermos ler e compreender os textos à nossa volta, teremos uma compreensão menor do mundo que vivemos. Quanto mais eu compreendo os textos, mais eu compreendo o mundo que eu vivo”, finaliza o especialista.

Noslem Borges é o convidado do episódio 59 do podcast PodAprender, produzido pela Aprende Brasil Educação, cujo tema é “Como ensinar interpretação e compreensão de texto?”. Todos os episódios do PodAprender estão disponíveis gratuitamente no site do Sistema de Ensino Aprende Brasil (sistemaaprendebrasil.com.br), nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e nos principais agregadores de podcasts do Brasil. 

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Sobre o Aprende Brasil

O Sistema de Ensino Aprende Brasil oferece às redes municipais de Educação uma série de recursos, entre eles: avaliações, sistema de monitoramento, ambiente virtual de aprendizagem, assessoria pedagógica e formação continuada aos professores, além de material didático integrado e diferenciado, que contribuem para potencializar o aprendizado dos alunos da Educação Infantil aos anos finais do Ensino Fundamental. Saiba mais em http://sistemaaprendebrasil.com.br/.

Seis mitos e verdades sobre psiquiatria

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 700 milhões de pessoas no mundo são afetadas por algum tipo de transtorno mental. O Plano de Ação para a Saúde Mental da OMS 2013-2020 mostra que as doenças mentais representam 13% do total de todas as doenças do mundo e já representam uma a cada três patologias não transmissíveis. Segundo as estimativas, cerca de 350 milhões de pessoas devem sofrer de depressão e 90 milhões têm uma desordem pelo abuso ou dependência de substâncias. 

É comprovado que parentes de primeiro grau de indivíduos com transtorno depressivo apresentam duas a três vezes mais chances de terem um quadro depressivo. Mas ainda existe um certo preconceito a respeito de diversos aspectos da psiquiatria, geralmente por falta de informação sobre o assunto. O professor do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP) e psiquiatra do SPA Estância do Lago, Ricardo Assmé, ajuda a desmistificar algumas dúvidas e aponta alguns mitos e verdades referentes ao assunto. 

1 – Pessoas com transtorno bipolar conseguem ter uma vida normal?

VERDADE – “O objetivo do tratamento do transtorno bipolar é que as pessoas tenham uma vida normal e, sim, elas conseguem. Às vezes, o transtorno bipolar exige um pouco mais de paciência do médico e do paciente, mas o paciente atingirá uma estabilidade no humor. Hoje, em termos de psicofarmacologia, existem estabilizadores de humor que proporcionam que o paciente fique bem e estável, com poucos efeitos colaterais ou, às vezes, nenhum efeito colateral. Claro que podem ocorrer pequenas oscilações de humor, mas o objetivo do médico é sempre a remissão completa dos sintomas e esse objetivo acaba sendo atingido, explica o psiquiatra. 

2 – Depressão ou ansiedade pode impedir o paciente de trabalhar?

VERDADE – “A depressão e a ansiedade estão entre as doenças que mais causam faltas ao trabalho. As principais causas de afastamento do trabalho normalmente são dores lombares, infecções respiratórias, lesões por esforço repetitivo e também a depressão, que é uma doença caracterizada por retirar energia e produtividade. Portanto, a depressão pode levar o paciente a não trabalhar. É claro que não é sempre que isso acontece. Quando o paciente inicia o tratamento, facilmente o quadro é revertido e ele volta a ter uma vida normal. Mas a doença é grave e é muito prevalente na população. Aproximadamente, uma a cada três mulheres e um a cada cinco homens apresentarão um episódio depressivo ao longo da vida. A depressão é uma doença que impacta o mundo de maneira bem pronunciada e, com isso, impacta, logicamente, o mercado de trabalho, gerando inclusive custos altos ao sistema de saúde, mundialmente”, ressalta o especialista.
 
3 – Depressão e tristeza são a mesma coisa?

MITO – “Depressão e tristeza não são a mesma coisa. A tristeza se caracteriza principalmente por ser passageira. É um quadro em que o indivíduo tem menos problemas relacionados ao sono, a questões de alimentação e, normalmente, é um quadro em que não costuma existir ação suicida, então a duração da tristeza é menor e a gravidade dos sintomas também. A depressão se distingue da tristeza justamente por esses dois fatores, duração e gravidade. Se a tristeza está anormalmente pesada, é interessante buscar um profissional de saúde mental para fazer o diagnóstico correto”, orienta.

4 – Depressão pode levar à morte?

VERDADE – “A depressão grave pode, de fato, levar à morte, especialmente porque a depressão é uma das principais causas de suicídio. Cerca de 97% dos casos de suicídio estão associados a algum transtorno mental, sendo a depressão a principal responsável.”

5 – Transtorno mental é sinônimo de loucura ou fraqueza?

MITO – “A palavra loucura não é utilizada na psiquiatria. A psiquiatria é uma especialidade médica, como qualquer outra especialidade. Existem algumas expressões próprias para o diagnóstico. O que geralmente é chamado de loucura parecem ser quadros onde existem delírio ou alucinação, mas dizer que alguns transtornos mentais são loucura seria uma expressão pouco compreendida até entre os médicos. É uma expressão mais leiga. Já sobre transtorno mental ser considerado fraqueza, não faz sentido essa afirmação. Pelo contrário, pessoas que estão vivendo, por exemplo, situações muito difíceis, estão sob estresse emocional, e muitas vezes vivem aquela situação de uma maneira bastante adequada, são pessoas fortes, mas que em virtude desse estresse acabam desenvolvendo um quadro de ansiedade ou depressão”, esclarece Assmé. 

6 – Quando marcamos uma consulta com psiquiatra é porque o caso é grave?

MITO – “Não necessariamente o caso é grave, qualquer necessidade de diagnóstico na área mental necessita uma consulta com psiquiatra, que é o médico que pode fazer o diagnóstico, inclusive, é interessante que casos relativamente leves ou moderados passem pelo psiquiatra. Dessa maneira o médico pode estabelecer se existe realmente um diagnóstico de uma patologia ou se trata-se de uma situação de estresse vivencial e, havendo diagnóstico de uma doença, o psiquiatra pode decidir se é o caso de medicar o paciente ou se é o caso apenas de encaminhar para um psicólogo. Procurar um assemelha-se a procurar um gastroenterologista devido a uma situação de dor abdominal não grave, ou um urologista para ver como está a situação da próstata a fim de prevenir algumas doenças. Os médicos estão acostumados a lidar tanto com casos mais leves quanto com casos mais graves. Não deixe de procurar um psiquiatra por vergonha”, orienta.

Carro usado: mercado cresce 11,9% no primeiro semestre de 2023

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Relatório da FENAUTO aponta que foram comercializados mais de 8 milhões de modelos seminovos e usados neste ano

A aquisição de um carro é o sonho de consumo de muitos brasileiros, mas essa conquista pode se tornar um desafio diante da diversidade de modelos e variação de preços. E uma das dúvidas que surgem é: quando e como adquirir carros seminovos ou usados?

De acordo com um relatório divulgado pela Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (FENAUTO), o número de veículos seminovos ou usados ultrapassou a marca de 8 milhões de unidades vendidas no primeiro semestre de 2023 – representando um crescimento de 11,9% em comparação com o mesmo período do ano passado. “Um carro usado em boas condições, completo e com tecnologia avançada, pode ser adquirido por um preço menor do que um zero-quilômetro”, afirma Rogério Novaki, gerente comercial da Ford Slaviero. 

Rogério ressalta que, apesar das vantagens dos carros usados, é necessário se atentar aos detalhes antes de fechar o negócio. “É fundamental ter paciência e comparar todas as alternativas para determinar qual delas é a mais adequada, além de verificar os principais detalhes e o estado geral do veículo, além da procedência e garantias”, alerta.

Muitos proprietários preferem trocar de carro a cada 12 ou 24 meses, para terem na garagem sempre os modelos mais recentes. “E aí vem uma oportunidade interessante de mercado, pois é possível encontrar um carro praticamente zero, com preço mais atraente, uma vez que ele já passou pelo período inicial de depreciação nos primeiros anos de uso”, complementa o gerente comercial.

Para ajudar na tomada de decisão, a Ford Slaviero Curitiba selecionou alguns pontos importantes a serem analisados e as vantagens de escolher um carro seminovo. Confira:

Preço

Além de ter um valor total inferior ao dos modelos novos na mesma categoria, os seminovos também têm o valor de seguro mais baixo. “Esse custo depende de inúmeras variáveis, como idade, perfil e histórico do motorista, local de residência, trajetos percorridos, atratividade do carro, entre outras. Se compararmos com os carros novos, em casos de roubo ou perda total, as despesas com franquia e pagamento à seguradora são bem menores”, conta o gerente da Ford Slaviero. 

Por isso, é essencial considerar o custo do seguro no momento de escolha. Novaki diz ainda que, independentemente da localização do motorista ou da frequência de uso do veículo, contar com essa proteção é fundamental para garantir a segurança do veículo contra roubos e acidentes.

Confiabilidade

Comprar o automóvel em um estabelecimento confiável garante uma negociação personalizada e tranquila. “Nesses casos existe um suporte maior, com consultoria e garantia de que o veículo possui uma boa procedência, ainda, caso aconteça algum problema, o futuro comprador pode recorrer novamente a instituição”, explica Rogério. Outro ponto são as parcerias com bancos e instituições financeiras para ajudar no financiamento, evitando processos burocráticos, além de dar pelo menos 90 dias de garantia, conforme consta no Código de Defesa do Consumidor. Ele ainda complementa que algumas concessionárias oferecem uma garantia ainda maior do que a determinada, como é o caso da Ford Slaviero, que oferece um ano no mínimo.

Entre as comodidades está o fato de o consumidor  poder escolher dentre as opções de modelos, já que as lojas são multimarcas. “Ou seja, não é necessário procurar por carros em diversos locais diferentes para encontrar uma boa opção”, destaca o gerente. 

Encontrar um lugar que permita a realização de test-drive é essencial para que o consumidor possa avaliar as condições do carro e sentir se a dirigibilidade se adequa ao seu perfil de condução – além de prevenir possíveis problemas não visíveis em fotos ou vídeos. 

Desvalorização

A desvalorização menor é uma das vantagens de comprar um carro seminovo. Isso ocorre porque um veículo novo perde grande parte do preço de compra no momento que sai da concessionária. Além disso, a depreciação nos primeiros três anos de uso costuma ser em torno de 20%. “Como se trata de um bem de alto valor, é essencial levar em conta não apenas o preço, mas também a depreciação”, conta Novaki. Como a maior parte da desvalorização já ocorreu nos primeiros anos de uso, é possível encontrar seminovos com mais recursos e versões mais avançadas por um preço similar ao de versões básicas zero-quilômetro.

Checklist

Na hora de comprar um carro usado é importante ter um checklist com os principais itens a serem avaliados. “Alguns pontos para vistoriar antes da compra incluem a quilometragem, o estado dos pneus, inclusive do estepe, a bateria, o acabamento interno e o estado geral do veículo. Também é crucial verificar o histórico de manutenção, pois a falta dos registros de revisões pode indicar uma adulteração no hodômetro. Exigir um laudo cautelar também é importante para evitar a compra de um automóvel sem danos significativos na estrutura”, finaliza o gerente comercial.

Sobre a Ford Slaviero

Há quase 80 anos no mercado automotivo, a Ford Slaviero é uma das concessionárias de veículos mais tradicionais e sólidas do mercado, sendo revenda Ford com maior tempo de mercado em Curitiba. Os clientes podem contar com as facilidades oferecidas no comércio de veículos 0km, seminovos multimarcas, peças e serviços especializados. Mais informações: fordslaviero.com.br.

Atendimento personalizado x compras virtuais: lições aprendidas com o cancelamento de passagens

As recentes notícias de cancelamentos de passagens, anunciada por uma grande plataforma de vendas online, revela a fragilidade do consumidor quando se trata de compras virtuais. Além disso, volta os holofotes para a importância dos serviços das agências e agentes de viagens: empresas e profissionais que oferecem uma série de vantagens para o viajante, porém disputam o mesmo mercado das gigantes virtuais, numa concorrência na qual, por várias vezes, o preço fala mais alto.

“As plataformas de vendas online são muito convenientes à primeira vista. Mas quando o cliente precisa de suporte, informação e atendimento, as reclamações começam”, afirma Gabriel Cordeiro, diretor da BWT Operadora. O executivo lembra que, apesar do Procon e do Governo Federal estarem atentos ao caso, milhares de consumidores tiveram suas viagens canceladas sem aviso prévio e sem canal para reclamações. 

As vantagens de contar com um profissional 

“Viajar envolve sonhos e expectativas. É algo emocional. Por isso, é comum as pessoas se deixarem levar por ofertas imperdíveis”, afirma Cordeiro. O executivo orienta os passageiros a verificar muito bem o descritivo do produto, não tomar decisões por impulso e procurar um profissional do turismo. 

“Devemos lembrar que assim como várias profissões possuem os especialistas, o agente de viagem é o especialista do turismo. É ele quem pode dar a melhor orientação sobre serviços, itinerários, atividades, reservas de restaurantes e até mesmo assistência com vistos, garantindo uma experiência completa, muitas vezes, pelo mesmo valor das plataformas online”, destaca.

Cordeiro enumera outras  5 vantagens de contar com uma agência de viagem ou um agente na hora de planejar um passeio turístico:

  1. Atendimento personalizado: Agências de viagens e agentes estão disponíveis para fornecer orientação completa durante todo o processo de planejamento e reserva. Eles são capacitados para entender necessidades específicas, preferências e orçamento, garantindo o melhor pacote ou passagem;
  2. Expertise: Agentes de viagens possuem amplo conhecimento sobre destinos, companhias aéreas, hotéis e atrações turísticas. Eles fornecem informações detalhadas sobre diferentes opções de viagem, ajudando a escolher a melhor combinação para cada perfil de cliente;
  3. Customização: As agências de viagens têm a capacidade de criar itinerários personalizados. E, assim, oferecem pacotes turísticos com atividades específicas, excursões ou acomodações especiais, adaptando o plano de viagem de acordo com as necessidades do cliente;
  4. Suporte em caso de imprevistos: Durante a viagem, imprevistos podem acontecer, como atrasos de voo, cancelamentos ou problemas com reservas de hotel. As agências de viagens são uma ajuda valiosa nesses momentos, oferecendo assistência para reorganizar planos e minimizar impactos negativos na viagem;
  5. Responsabilidade e confiabilidade: As agências de viagens são entidades estabelecidas que operam dentro de regulamentações e padrões da indústria. Isso proporciona um nível adicional de confiabilidade em relação à autenticidade das ofertas e à segurança das transações.

Nesse cenário de incertezas e desafios, a BWT Operadora tem como compromisso estar ao lado dos clientes em cada etapa da jornada. Para a empresa,  que atende a mais de 30 mil parceiros em todo o Brasil, viajar é mais do que uma transação comercial, é uma experiência emocional que merece a confiança e garantia que só os profissionais do turismo podem oferecer. 

UniCuritiba abre as portas para receber estudantes do ensino médio

Ter formação superior aumenta as chances de empregabilidade, melhora a renda e potencializa as chances de crescer em uma carreira. O problema é que muitos estudantes terminam o ensino médio com dificuldade para escolher a profissão e planejar o futuro.

Com o objetivo de ajudar no processo de decisão, o UniCuritiba – instituição que integra a Ânima Educação, o maior e mais completo ecossistema de ensino superior privado do país – realizará em setembro o “Experimente seu Futuro” – um circuito de práticas acadêmicas que possibilita aos estudantes do ensino médio conhecerem diferentes profissões.

O evento será no dia 20/09, com atividades pela manhã (a partir das 8h30) ou à tarde (a partir das 13h30) e as inscrições já estão abertas. As escolas de ensino médio parceiras do UniCuritiba já começaram a receber os convites, mas todas as instituições de ensino de Curitiba e região podem participar. O evento é aberto à comunidade.

Além de saber mais sobre as diferentes áreas do conhecimento e as particularidades de cada profissão, os participantes do “Experimente seu Futuro” conhecerão a infraestrutura do UniCuritiba e as opções de cursos de graduação oferecidas pela instituição. As inscrições podem ser feitas em https://bit.ly/experimenteunicuritiba até o dia 13 de setembro ou enquanto houver vaga.

Responsabilidade social
Além de abrir as portas para que os estudantes do ensino médio conheçam as profissões e tomem decisões conscientes sobre a formação que desejam, o “Experimente seu Futuro” terá viés social alinhado ao objetivo da Ânima de transformar o mundo pela educação.

De acordo com a diretora do Unicuritiba, Larissa Albuquerque, as inscrições para o evento são gratuitas, mas os participantes podem doar um quilo de alimento não perecível. “Por meio do nosso Núcleo de Migrações do curso de Relações Internacionais e da Cátedra Sergio Vieira de Mello vamos encaminhar as doações aos refugiados que vivem em Curitiba”, explica.

Como escolher a profissão ideal?
A escolha da profissão é algo pessoal e subjetivo. Esse momento costuma encher de dúvidas e inseguranças os estudantes que terminam o ensino médio. Para ajudar nessa reflexão, a professora do curso de Psicologia do UniCuritiba, Daniela Jungles, preparou algumas dicas:

  1. Faça uma lista das preferências com base em habilidades, afinidades e aptidões. Isso ajuda a definir a área que você mais se identifica.
  2. Busque orientação profissional e faça testes vocacionais para identificar a carreira que mais se encaixa no seu perfil.
  3. Liste áreas de interesse, converse com profissionais formados nessas áreas e analise a proposta curricular dos cursos de graduação.
  4. Se tiver a oportunidade, faça cursos profissionalizantes, participe de palestras, workshops e eventos como o “Experimente seu Futuro”. Eles ajudam a entender as dinâmicas da profissão e do mercado de trabalho.
  5. Não se apegue à ideia da profissão para a vida toda. Não existe escolha certa ou errada. Em muitos casos, a carreira muda de rumo e não é necessário ficar preso à primeira graduação. Lembre-se que aprendizado é para a vida toda.
  6. Analise o mercado de trabalho, as possibilidades de emprego, as profissões em alta e as áreas saturadas. Suas preferências pessoais não devem ser os únicos fatores a considerar. Alinhe seus desejos e habilidades aos seus planos para o futuro.
  7. Leve em conta quem você é, quais são seus objetivos pessoais, suas metas de vida e, respeitando a sua personalidade, tente se enxergar no futuro.
  8. Reconheça as suas qualidades. O autoconhecimento é fundamental na hora de escolher um curso superior e a carreira que se pretende seguir.
  9. Faça uma lista de prós e contras com base em todas as informações que você pesquisou. Analise como você lidaria com os contras. Isso vai mostrar as possibilidades com mais clareza.
  10. Invista na formação superior. Conheça as instituições nas quais planeja estudar e pesquise sobre a qualidade do ensino e a metodologia. Independentemente da carreira que você escolher, matricule-se em uma instituição bem avaliada e que seja referência na área.

SERVIÇO
O quê: Experimente seu Futuro – circuito de práticas acadêmicas
Onde: UniCuritiba – rua Chile, 1.678, bairro Rebouças
Quando: 20 de setembro (quarta-feira), com opções em dois horários (8h30 ou 13h30)
Quem: estudantes de ensino médio de escolas de Curitiba e região
Inscrições online: https://bit.ly/experimenteunicuritiba até o dia 13 de setembro ou enquanto houver vaga.
Quanto: gratuito

Sobre o UniCuritiba
Com mais de 70 anos de tradição e excelência, o UniCuritiba é uma instituição de referência para os paranaenses e reconhecido pelo MEC como uma das melhores instituições de ensino superior de Curitiba (PR). Destaca-se por ter um dos melhores cursos de Direito do país, com selo de qualidade OAB Recomenda em todas as suas edições, além de ser referência na área de Relações Internacionais.

Integrante do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil, o Ecossistema Ânima, o UniCuritiba conta com mais de 40 opções de cursos de graduação em todas as áreas do conhecimento, além de cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado.

Possui uma estrutura completa e diferenciada, com mais de 60 laboratórios e professores mestres e doutores com vivência prática e longa experiência profissional. O UniCuritiba tem seu ensino focado na conexão com o mundo do trabalho e com as práticas mais atuais das profissões, estimulando o networking e as vivências multidisciplinares.

Cinco medidas para tornar seus dados mais seguros

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Tomar alguns cuidados ajuda a preservar a privacidade e evita golpes e fraudes

O Brasil é o sexto país com maior número de vazamentos de dados privados em todo o mundo. É o que diz uma pesquisa realizada pela empresa de segurança Tenable. Tivemos, no total, nada menos que 815 milhões de dados vazados. O primeiro lugar do ranking, de acordo com o levantamento, ainda é dos Estados Unidos. Com o uso regular da tecnologia, aumentam as chances de ter informações pessoais roubadas por criminosos e utilizadas para os mais diversos tipos de golpes e fraudes. Mas, com algumas mudanças simples de comportamento e cuidados extras, é possível se prevenir.

Para Adriana Saluceste, diretora de Tecnologia da Tecnobank, empresa certificada com a ISO 27.001, de segurança da informação, um dos passos mais importantes para não ter dados vazados é entender um pouco sobre como funciona o armazenamento de informações na era da tecnologia. “Hoje em dia, é muito raro utilizar qualquer serviço que não exija o compartilhamento de dados pessoais em diferentes níveis. Por isso, é tão relevante entender para que aquela empresa precisa dos seus dados e, principalmente, como ela vai utilizá-los”, afirma. 

Afinal, não é segredo para ninguém que, entre as pequenas e inúmeras linhas dos famigerados “termos de uso”, muitas empresas incluem permissões para o compartilhamento das informações disponibilizadas com outras empresas. Por isso, a especialista elenca alguns cuidados necessários para evitar ser vítima de vazamentos.

  1. Saiba com quem você está dividindo seus dados

Por mais básico que pareça, é fundamental ler as letras miúdas dos termos de uso. É ali que as plataformas elencam com quem e de que forma podem dispor dos seus dados pessoais. Dedicar alguns minutinhos à leitura desses termos pode parecer uma tarefa chata, mas é extremamente necessária. Assim, no mínimo, você terá consciência de quais informações estão sendo usadas e para qual finalidade.

  1. Atenção às senhas

Não é fácil, mas escolher senhas fortes e diferentes para cada um dos aplicativos e plataformas que você utiliza pode economizar muitas dores de cabeça. “Quando usamos sempre a mesma senha, estamos dando uma arma poderosa nas mãos dos estelionatários virtuais. Basta que eles descubram aquela chave para fazer um estrago nos mais diversos espaços on-line”, explica Adriana.

  1. O wi-fi nem sempre é seu melhor amigo

Ao conectar-se a redes públicas de internet sem fio, você está tornando seus dispositivos mais vulneráveis a possíveis ataques. Sempre que for utilizar esse tipo de conexão, procure usar redes virtuais privadas, as chamadas VPNs.

  1. Ative a autenticação de dois fatores

“Uma regra geral da tecnologia é: se está confortável para você, é porque está fácil para os bandidos. A autenticação de dois fatores dificulta a vida do usuário, mas ajuda muito a proteger os dados disponibilizados por ele, inclusive nos aplicativos de redes sociais e instituições financeiras”, destaca a especialista. Por esse motivo, ative essa camada extra de segurança sempre que ela estiver disponível.

  1. Não espalhe suas informações “em praça pública”

Na internet, muitas vezes é fácil esquecer que qualquer passo em falso pode ser um caminho sem volta. O falso anonimato oferecido por ela pode ter resultados catastróficos na vida real. “Procure não compartilhar informações pessoais nesses espaços, por mais inofensivas que elas possam parecer. Cheque as configurações de privacidade das suas redes sociais e de outras plataformas e, sempre que possível, não compartilhe dados sensíveis on-line”, finaliza Adriana.