Home Blog Page 162

Mulheres buscam mais representatividade em eventos científicos

0

Grades de congressos ainda contam com uma proporção desigual de nomes femininos e masculinos; empresas têm papel importante de apoiar as mulheres e abrir novos caminhos para crescimento

Metade dos artigos científicos escritos no Brasil são produzidos por mulheres. De acordo com o estudo Gender in the Global Research Landscape, publicado pela Elsevier, 49% dos textos têm a assinatura delas. A grande questão tem sido como fazer com que essas mulheres conquistem protagonismo também para falar dos assuntos que dominam. Figura constante em congressos e palestras, a dentista Ivete Mattias Sartori, mestra e doutora em Reabilitação Oral, foge à regra quando se fala de espaço das mulheres comparado aos homens em  eventos científicos.  

Desde 1993 atuando como professora na Universidade do Sagrado Coração em Bauru (SP), nas áreas de prótese e implantodontia, Ivete começou muito cedo a ser convidada como  palestrante em eventos e foi encontrando espaços para que seus trabalhos passassem a ser notados. “Acho que um fator que contribuiu para que meu trabalho ficasse conhecido foi o fato de eu também sempre me inscrever em eventos e atividades do tipo ‘Tema Livre’. Lembro que no Congresso Internacional de Odontologia de São Paulo (CIOSP), por exemplo, havia essa modalidade e eu sempre me inscrevia. Depois disso meu trabalho na reabilitação oral já era bem conhecido e comecei a ser convidada por empresas para ministrar palestras”, conta. 

A história da dentista poderia ser um exemplo em diversos eventos que trazem palestrantes, mas a realidade é bem diferente. Em alguns setores, mais do que outros, essa separação de gêneros é visível e pede um olhar mais voltado para a realização de programas específicos. Na odontologia, esse é um desafio, principalmente na área de implantodontia. De acordo com um levantamento realizado pela Neodent, empresa líder em implantes no Brasil, a maioria das mulheres não escolhem a implantodontia como primeira especialização. “Após a  faculdade, elas escolhem primeiro ir para cirurgia ou ortodontia e depois escolhem a implantodontia como uma forma de complementar os casos que elas têm nos consultórios, para dar um tratamento completo para seus pacientes. Esse é um cenário que percebemos com frequência em congressos que participamos”, conta a dentista e Head de Treinamento & Educação da Neodent, Daniela Floriani.  

Com essas informações em mãos, a empresa decidiu fomentar a participação de mulheres na especialidade e encontrar novos talentos no setor. “Queremos mostrar para as mulheres que elas têm participação na implantodontia e deixar que se sintam cada vez mais à vontade para falar sobre esse tipo de procedimento. Desta forma, temos buscado trazer profissionais renomadas para os palcos, para salientar que é possível traçar uma carreira de sucesso como speaker de grandes marcas”, avalia Floriani.  

Mesmo tendo oportunidades desde cedo, Ivete concorda que o número de homens ainda é maior e que a participação das especialistas ainda é pequena em eventos e congressos da área. “Acho que movimentos que ajudam as mulheres a serem mais lembradas nos eventos são de extrema necessidade. Não dá para o fato passar despercebido. Basta olhar para as distintas grades e ver que a participação das mulheres é muito pequena. É um fato que causa estranheza, uma vez que temos tantas mulheres competentes e aptas”, analisa.

Em busca de representatividade 

Mesmo que a implantodontia não seja a primeira opção de especialização para a maioria das mulheres, o número de alunas do sexo feminino vem crescendo. Segundo a Profª Dra. Tatiana Deliberador, especialista em implantodontia, PhD em Periodontia e professora da Faculdade ILAPEO, 70% dos alunos de graduação são do sexo feminino e nos cursos de  especialização em implantodontia, o número de mulheres também tem sido maior. “Como as  mulheres têm sido maioria em ambos os cursos, isso deveria garantir mais mulheres falando do assunto em eventos e painéis científicos”, analisa.  

Com esse aumento na procura, a expectativa é de um efeito dominó, com mais representatividade em todas as etapas da construção do conhecimento no setor. “Com  certeza gostaria de ver mais mulheres palestrando em congressos na área da Implantodontia, não só falando, mas ajudando na organização. Acho que temos que fazer movimentos de união, trabalho em equipe e equilíbrio dos sexos na implantodontia, principalmente com ajuda das empresas envolvidas, assim mais mulheres podem estar nos palcos”, prevê Tatiana. 

Sobre a Neodent

Fundada há 30 anos por um dentista e para dentistas, a Neodent tem o propósito de criar novos sorrisos todos os dias. Líder  em implantes no Brasil e uma das maiores empresas do segmento no mundo, a Neodent oferece um portfólio completo de  soluções odontológicas diretas, progressivas e acessíveis. É responsável pela criação de produtos originais, como o Grand  Morse e o Neodent Ceramic Implant System, entre outros que hoje estão presentes em mais de 90 países. O propósito da marca  faz parte da cultura organizacional e do cotidiano dos seus mais de 2.500 colaboradores, que trabalham com orgulho de  pertencer à empresa. A inovação também faz parte também do DNA da empresa, assim como a constante busca por  aprendizado e crescimento. 

A Neodent, que faz parte do Grupo Straumann (SIX: STMN), líder global em odontologia, acredita que a diversidade, a  colaboração e o desenvolvimento contínuo dos colaboradores são a chave do sucesso, e o êxito da marca se deve aos seus  produtos e soluções odontológicas de alta tecnologia, com excelentes resultados, que permitem que milhares de pessoas  sorriam.

Violência na escola e violência da escola

0

Daniel Medeiros*

Os noticiários destacam, com perplexidade genuína e um tanto de sensacionalismo comercial, os casos de violência na escola, quando jovens e, às vezes, adultos, invadem o espaço escolar e ferem e matam. É como se um campo sagrado e inviolável tivesse sido rompido por forças estranhas, bárbaras, atingindo crianças e jovens que, até então, viviam em completa convivência pacífica e segura. 

Durante alguns dias, semanas no máximo, a sociedade e as autoridades discutem o que fazer para evitar os ataques. Muitas vezes, a mesma solução é apresentada com sinais trocados. Por exemplo: desarmar a população versus armar os professores e funcionários da escola. Ou então: aumentar a pena dos adultos que praticam esse tipo de violência versus diminuir a maioridade penal para atingir os jovens que praticam esses atos. E por aí vai. O fato é que, a cada ataque e a cada tristeza infinita que as vítimas evocam aos que ficam, a pergunta se repete: por que isso ocorre?

Um caminho possível para a reflexão é o de compreender a violência na escola como uma interface da violência da escola. Isso é: os que agem dessa forma brutal e desumana, atacando alunos e professores, muitas vezes buscam descarregar criminosamente suas frustrações e sofrimentos adquiridos durante seu período escolar. São frequentes os casos de jovens que sofreram bullying na escola voltarem sua ira contra os colegas, provocando as tragédias que acompanhamos cada vez mais frequentemente. Há uma violência que vem da escola, que fermenta lá, que contamina e que, por vezes, provoca reações intempestivas e mortais. 

Além do bullying – que é uma expressão da incapacidade de a escola formular adequadamente políticas e práticas de reconhecimento das diferenças, capazes de anular ou enfraquecer os efeitos da educação preconceituosa que a criança traz de casa – a própria lógica de um ensino desumanizado, focado apenas em conteúdos e provas, em disciplina e em competição, tornam a vida de crianças e jovens, imaturos e desorientados, em uma caixa de pressão muitas vezes insustentável. Daí , muitas vezes, o clima, o ambiente da escola, que deveria ser de descontração e criatividade, tornar-se de opressão e de medo. 

Incapazes de enfrentar o problema – ou sequer de enxergá-los -, muitas autoridades propõem tornar as escolas espaços de controle e repressão, com militares circulando nos corredores e com a espontaneidade e a abertura para o diferente cerceadas por marchas e gritos de ordem. Uma escola embaçada por um simulacro de disciplina que não é mais do que um amordaçamento da infância e da juventude, enquanto os adultos lavam as mãos de suas responsabilidades.

A violência na escola não é resultado apenas da violência da escola, mas resolver a parte que nos cabe, transformando a escola em um espaço de invenção e de solidariedade, de reconhecimento pelo diferente e de compreensão da singularidade, seria um passo importante para acabar com uma das fontes mais intensas de rancor, ressentimento e desejo de vingança, combustível da maioria das histórias terríveis que acompanhamos cada vez mais amiúde.

Fazer o que está ao nosso alcance é encarar essa tarefa de reinvenção – o que implica aceitar que falhamos ao prometer às crianças e aos jovens um futuro melhor quando não somos ainda capazes de garantir a eles, na escola, um presente razoável, em termos de ambiente, conforto, acolhimento e aprendizado para a pluralidade e para a paz. E que não somos ainda capazes de protegê-los de seus próprios medos e rancores.

*Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor de Humanidades no Curso Positivo.

@profdanielmedeiros

Grupo Mabu celebra 50 anos com final de semana de show das duplas Chitãozinho e Xororó e Rick Renner

O Grupo Mabu, conhecido pela expertise hoteleira com os hotéis Mabu Curitiba Business e Mabu Thermas Grand Resort, e no entretenimento com o Blue Park e por ser uma das primeiras empresas brasileiras em investir em economia compartilhada, com o My Mabu, está prestes a comemorar seu 50º aniversário em grande estilo. Para marcar essa ocasião especial, a empresa planeja realizar 50 ações relacionadas a ESG (Environmental, Social and Governance) ao longo do ano, além de 50 ações focadas em encantar seus clientes e para reconhecimento.
Fundado em 1973, o Grupo Mabu consolidou-se como um dos principais nomes no setor hoteleiro e de entretenimento no Brasil. Sua trajetória de sucesso é atribuída à busca constante pela excelência no atendimento, inovação e responsabilidade social. Em 2010 o grupo passou por uma reestruturação organizacional, investindo fortemente em um plano de Governança Corporativa, profissionalização e gestão dos negócios. Hoje os negócios são geridos de acordo com o planejamento estratégico de curto, médio e longo prazo.
Desde a implantação da Governança Corporativa o patrimônio do grupo cresceu 600% e o faturamento que era de aproximadamente R$78 milhões em 2011, alcançou em 2022 próximo de R$300 milhões. Na hotelaria o número de apartamentos também cresceu, passando de 356 para 720.
As ações de ESG planejadas pelo Grupo Mabu para este ano têm o objetivo de fortalecer ainda mais seu compromisso com a sustentabilidade e responsabilidade ambiental. Essas iniciativas incluirão projetos de conservação, redução de emissões de carbono, uso consciente de recursos naturais e ações de conscientização para colaboradores e comunidades locais.
Investindo em um processo de transformação digital, sempre em busca de novas ferramentas tecnológicas para encurtar o processo de digitalização, e estar mais próximo dos clientes com mais empatia, o grupo lançou em 2022 a assistente virtual Mia, que automatiza a consulta por informações, reforça o relacionamento com os hóspedes desde o primeiro contato para reservas ou dúvidas, até a avaliação pós check-out. Com essa ferramenta, cerca de 80% das dúvidas dos hóspedes são respondidas e solucionadas durante 24h por dia.
Desde a implantação da assistente virtual, o Roi financeiro desse investimento ocorreu em 5 meses e hoje a Mia já virou um braço importante da geração de receita 100% online sem interação humana, gerando em 15 meses mais de R$ 2,5 Milhões em Hospedagem, Ingressos e Room Service, obtendo uma satisfação de 92% e mais de 85% de Opt-in em um universo de 101mil usurários.

Além disso, como parte da celebração dos 50 anos o Grupo Mabu promoverá um evento especial entre os dias 01 a 03 de setembro, com dois shows comemorativo com a dupla Chitãozinho e Xororó, que também comemoram 50 anos de carreira nesse ano, e com a apresentação da dupla Rick e Renner. O final de semana promete ser memorável, com uma experiência única aos hóspedes.
As reservas para participar desse final de semana de comemorações já estão abertas e podem ser efetuadas pelo site: https://eventos.a6producoes.com.br/superia-mabu-chx-rr .

Sobre o Grupo Mabu:
Fundado pela Familia Abujamra, o Grupo Mabu é reconhecido por sua dedicação em oferecer experiências únicas e serviços de qualidade em suas diversas unidades de negócio. Com uma visão sustentável e uma preocupação constante em encantar seus clientes, o Grupo Mabu tem se destacado como uma referência no mercado hoteleiro e de entretenimento.
A história do Grupo Mabu se mistura com a história de Curitiba e de Foz do Iguaçu. Durante esse tempo testemunhou mudanças em todos os sentidos e viveu uma das grandes mudanças empresariais, quando em 2010 definiu implantar todo o processo de Governança Empresarial. O Grupo Mabu é uma empresa de expressão nacional, que além do imobiliário hoteleiro, atua no ramo de negócios imobiliários, turismo, agronegócio e energia.

Graduação de alunas de Jiu-Jítsu na Cia Athletica de Curitiba acontece nesse sábado: uma jornada de empoderamento e superação

A academia Cia Athletica de Curitiba está se preparando para um evento especial neste sábado, 26 de agosto, quando celebrará a graduação das alunas de Jiu-Jítsu que se dedicaram à prática dessa arte marcial. As aulas estão sob o comando da Professora Francielli Terna, educadora física com pós-graduação em Treinamento de Força e Hipertrofia, além de Psicologia Esportiva e especialista em preparação física para esportes de combate.

As artes marciais sempre estiveram presentes na vida da professora, ainda na infância, ingressou nas aulas de judô. Desde então, ela manteve um vínculo com esportes de combate. No entanto, foi somente em 2015 que ela se aventurou no Jiu-Jítsu. A paixão e determinação de Fran a levaram a mergulhar de cabeça na arte-suave, como é carinhosamente conhecida na prática do Jiu-Jítsu.

Relembrando seus primeiros passos nos treinos de Jiu-Jítsu, Fran compartilha que suas risadas durante os combates eram, na verdade, uma manifestação de desespero. Ela destaca o momento em que seu mestre o incentivou a encarar as lutas com seriedade, o que marcou um ponto de virada em sua jornada. Durante seus oito anos de prática, Fran participou de diversos campeonatos paranaenses, embora sua motivação não tenha sido a competição em si, mas sim a paixão pelo esporte.

Fran também expressa sua visão única sobre o ensino do Jiu-Jítsu, derivado de suas experiências em academias tanto nacionais quanto internacionais. Ela reconhece a importância de compartilhar o que considera relevante para a formação de atletas, assim como deixar de lado o que não se alinha a essa visão.

Ao longo de sua jornada, Fran comentou uma transformação no cenário do Jiu-Jítsu feminino. “No início, eu era frequentemente a única mulher no tatame, muitas vezes enfrentando adversárias de graduações superiores. Contudo, essa realidade está mudando gradualmente, com mais mulheres se envolvendo na prática e elevando a qualidade do Jiu-Jítsu feminino”, enaltece.

O ano de 2023 marcou significativamente para professora, pois passou a ensinar Jiu-Jítsu exclusivamente para mulheres na Cia Athletica de Curitiba. “Inicialmente começando com duas alunas, a turma cresceu para aproximadamente 20 mulheres, com aulas ocorrendo de segunda a sábado”, conta. “É muito orgulho o momento em que lotaram o tatame durante um aulão, sendo aplaudidas por atletas de graduação faixa preta que abraçaram o trabalho excepcional sendo realizado”, relembra.

“A prática do Jiu-Jítsu vai além do esporte físico; é uma ferramenta de autodescoberta e superação. Minhas aulas são mais do que simples sessões de treinamento; são oportunidades para as alunas se conectarem consigo mesmas e com os outros, enquanto enfrentam os desafios do tatame”, explica. “Minha missão hoje é continuar a promover o bem-estar e o empoderamento através do Jiu-Jítsu, guiando seus alunos na direção à faixa preta e cultivando sorrisos e superações ao longo do caminho”, finaliza.

A graduação das alunas da Cia Athletica de Curitiba acontece nesse sábado, 10h na unidade localizada no ParkShopping Barigui, com entrada gratuita.

Como prevenir e gerenciar conflitos em empresas familiares

Quando uma empresa tem como característica ser familiar, a gestão que já costuma ser complexa, apresenta uma necessidade ainda maior de atenção. É que além do aspecto técnico, outros dois entram no radar: o emocional e o afetivo. Portanto, um conflito mal resolvido no ambiente de trabalho pode acarretar prejuízos à família.
Em um país como o Brasil, em que 90% das empresas são familiares, de acordo com o Sebrae, e grande parte delas do modelo tradicional – aquela em que o controle e a administração é familiar -, a preocupação quanto à resolução de conflitos precisa estar em pauta. Porque não é incomum ver um negócio que poderia ser próspero acabar fechando as portas quando os sócios são da mesma família. Na maioria das vezes, isso ocorre porque eles não têm a inteligência emocional necessária para resolver suas questões com vistas à manutenção adequada da empresa.
Por isso que mecanismos de mediação e arbitragem são fundamentais para essas empresas. Porque eles não só funcionarão quando o problema já tiver se instalado, fazendo isso de maneira rápida e com baixo custo, mas muitas vezes prevenindo casos assim.
O que pode causar conflitos em uma empresa familiar
Os conflitos em uma empresa familiar podem ser gerados pelos mais diversos motivos. Eles vão desde a contratação de um membro que claramente não tem capacidade técnica para o posto, até as questões que envolvem as finanças da empresa e que podem ser um motivo de atrito quando algumas partes não concordam. Como o capital é investido, e principalmente como os lucros são distribuídos, por exemplo, são outras questões que abalam o relacionamento dos sócios das famílias empresárias.
A escolha de um sucessor que seja feita de maneira truncada pode causar não só um mal-estar na família como colocar em risco o futuro dos negócios. Além disso, os embates geracionais que podem acontecer quando avós, filhos e netos passam a trabalhar juntos e a expor as diferentes visões sobre o negócio, também são pratos cheios para que a família entre em conflito.
E há ainda o pior: casos em que os membros trazem os desentendimentos “de casa” para a empresa, ocasionando não só problemas para a administração, mas deixando uma má impressão aos profissionais que não fazem parte da família, enfraquecendo a cultura da organização. Por estes motivos, mais ainda do que em empresas convencionais, aquelas que são familiares precisam de um olhar bastante apurado ao planejamento, ao alinhamento de expectativas e ao fortalecimento da cultura interna.
Passos práticos para evitar e resolver conflitos familiares
Pelos motivos listados acima é que em uma empresa onde toda a família ou boa parte dela trabalha, é imperativo que dois valores fundamentais e comuns às relações conjugais e parentais sejam colocados em prática também na empresa: o diálogo e a transparência. Mas ainda alguns outros tópicos podem ser colocados em prática:
1- Alinhamento de expectativas, organograma e hierarquias definidas: todos os membros da família que estão inseridos na empresa, seja no cargo que for, precisam saber qual o seu papel no processo que fará a empresa buscar o sucesso.

2- Comunicação clara e regras estabelecidas: as normas devem valer para todos os funcionários da empresa, independentemente de serem eles membros da família administradora. E essa diretriz deve ser bem explicada e reforçada, para que não haja ruído ou para que esse familiar se ache no direito de burlar as regras por ser quem é. Inclusive a família deve ser a que mais reforça os valores da empresa.

3- Acordo ou protocolo familiar: feito entre os membros da família esse pode conter questões como a estrutura de governança e sucessão corporativa, a instituição de um conselho familiar ou administrativo, os procedimentos para inclusão ou exclusão de um sócio, ou as regras para o ingresso em um novo negócio ou ramo de atuação. É importante lembrar que esse documento deve ser feito observando o porte da empresa no ato da criação do mesmo e ele pode ser revisto havendo necessidade, sem deixar de lado o alvo que a empresa deseja atingir.

4- Mediação feita por um terceiro que seja neutro: essa atitude pode tanto prevenir um problema quanto auxiliar as famílias quando já se veem em um conflito. Neste caso, esse mediador isento atua de maneira a facilitar a comunicação entre os envolvidos no problema. Ela deve ser, claro, capacitada para esta função. Um mediador pode ser providencial especialmente porque agiliza a reconciliação entre as partes sem que a questão seja levada à justiça, o que reduz também custos. Outro ponto bastante interessante da mediação é que ela permite a resolução por meio do diálogo e do consenso, restaurando também a relação familiar.

A JValério Gestão e Desenvolvimento, em parceria com a Fundação Dom Cabral (FDC), realiza esse trabalho junto às empresas familiares. Elas oferecem um programa para executivos batizado de “Governança Corporativa em Empresas Familiares”.
As empresas familiares estão, cada dia mais, buscando sua profissionalização. De fato, essa é uma das formas de garantir a sua competitividade no mercado. Neste sentido, o objetivo do programa é promover uma discussão entre os membros de empresas familiares e gestores sobre as principais práticas de governança que impactam a concretização de uma gestão profissional do negócio, pensando na longevidade da organização. Para saber mais, acesse: GOVERNANÇA CORPORATIVA EM EMPRESAS FAMILIARES – JValério (jvalerio.com.br).

Confira as atrações do último final de semana do Jazz a Gosto, na Ilha do Mel

Após três finais de semana de grande circulação de turistas, o circuito Jazz a Gosto promete movimentar Nova Brasília, na Ilha do Mel entre os dias 25 e 27 de agosto. O evento teve início no dia 04 e é fruto da união dos empresários da comunidade, dentro do movimento que há dez anos promove circuitos de jazz na Ilha do Mel.

“O mês de agosto é tradicionalmente marcado como o período do jazz na Ilha do Mel e já temos um público cativo, que sempre prestigia o nosso evento. Neste ano, mais uma vez, tivemos recorde de público, com lotação máxima nas pousadas ao longo de todos os finais de semana do mês”, destaca Suzi Albino, empreendedora na Ilha do Mel e uma das organizadoras do evento.

Com apresentações gratuitas e curadoria do músico e compositor Glauco Solter, o Jazz a Gosto teve uma programação bastante diversificada e fechará o mês com cerca de 50 atrações musicais, com artistas nacionais e internacionais. “O jazz nos dá uma liberdade imensa de sons e variações e buscamos trazer essa variedade para o público da Ilha do Mel ao longo de todo o evento, abrangendo todas as vertentes do jazz como o blues e o soul, por exemplo”, explica Glauco Solter.

Uma das atrações internacionais desta edição é a trompetista argentina Kinki Orlandini, que se apresenta na pousada Treze Luas com Joel Müller (violão) e Ana Decker (voz) às 20 horas de sexta-feira (25), abrindo a programação deste final de semana. Na sequência, às 22 horas, o Ilha do Mel Café recebe o Jazz Concert, com Juarez Neto (sax), Rodi Mendes (guitarra), Igor Loureiro (baixo) e João Soares (bateria).

A partir das 11 horas de sábado (26) tem apresentações ao ar livre no palco da Praça Felipe Valentim, começando com a apresentação de Thaís Calderon (voz), Luís Otávio (guitarra) e Joel Müller (violão). Às 14 horas quem sobe ao palco é o Capybara Trio, com João Soares (bateria), Igor Loureiro (baixo) e Rodi Mendes (guitarra). Em seguida, às 17 horas, tem apresentação do Ana Decker Quarteto, com Joel Müller (violão), Lilo Oro (bateria), Glauco Solter (baixo) e Kinki Orlandini (trompete).

A noite de sábado começa com apresentação de Juarez Neto (sax) e Glauco Solter (baixo), na Pousada das Meninas, às 19 horas. Em seguida, às 20 horas, Thaís Calderon sobe ao palco da Pousada Astral da Ilha com Rodi Mendes (guitarra), Igor Loureiro (baixo) e João Soares (bateria). O Village Mel Gastromix recebe o saxofonista Juarez Neto e o guitarrista Luís Otávio às 21h30min. Fechando a noite, às 22 horas, tem apresentação de Joel Müller (violão), Glauco Solter (baixo) Lilo Oro (bateria) e Kinki Orlandini (trompete), no Ilha do Mel Café.

No domingo (27), na Pousada e Chalé Lote 22 tem apresentação de Jimmy Reuter (guitarra) e Abdiel Freire (sax) ao meio-dia. No Palco da Praça, também ao meio-dia tem apresentação de Thais Calderon (voz) e Joel Müller (violão) e, para fechar o Jazz a Gosto em grande estilo, às 15 horas tem o show de encerramento com o cantor Wes Ventura e Banda.

Serviço: Circuito Jazz a Gosto
Local: Nova Brasília (Ilha do Mel)
Data: 25, 26 e 27 de agosto
Informações: https://www.instagram.com/jazzagostoilhadomel/

Brunch no Grand Mercure Curitiba Rayon

O Grand Mercure Curitiba Rayon, localizado no coração da capital paranaense, promove neste sábado (26), a segunda edição do seu brunch. Sob o comando da chef Livia Santin, o evento será das 11h às 15h, no Garbo Restaurante.

São diversas opções de pratos quentes, além de um bufê completo, com uma saborosa mesa de frios, frutas frescas, pães, bolos, salgados e doces. Além da Cozinha Show com tapiocas, omeletes, ovos fritos, panquecas e waffles feitos na hora.

A segunda edição do Brunch do Grand Mercure Curitiba Rayon ainda vai contar sopa de capeletti, toasts diversos, massas e carnes.

O valor por pessoa é de R$89 e as reservas podem ser feitas via WhatsApp 41 99961-1599. As bebidas são a parte.

Sobre o Grand Mercure Curitiba Rayon
O Grand Mercure Curitiba Rayon está localizado na Rua Visconde de Nácar, 1424, Centro, em Curitiba (PR). São 12.848 metros quadrados de construção, sendo 18 andares com 159 apartamentos. Oferece espaço fitness, sauna, spa e salas de eventos com capacidade para até 200 pessoas. Abriga dois renomados restaurantes: Hai Yo, com gastronomia asiática, e Garbo, de culinária contemporânea brasileira.

Em julho de 2021, o empreendimento passou a ser administrado pela Atrio Hotel Management, sob a bandeira Grand Mercure, se tornando o primeiro hotel upscale de bandeira internacional administrado pela operadora hoteleira no sul do Brasil. Informações e reservas pelo número (41) 3532-0150.

Programa de Aprendizagem é oportunidade para primeiro emprego

0

Inserção no mundo do trabalho aliado ao ensino é foco de programa que já beneficiou mais de 30 mil jovens somente no Paraná

Enquanto a taxa de desocupação entre os jovens continua crescendo, o Programa de Aprendizagem é uma das principais oportunidades de aproximação entre o público e as empresas, visando o primeiro emprego. Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre março e maio deste ano, 8,3% das pessoas com 14 anos ou mais estavam desempregadas. A taxa de desocupação entre os jovens de 18 a 24 anos foi ainda maior, chegando a 18%.

Com foco no ensino, o Programa de Aprendizagem do Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR) beneficia aprendizes e empresas ao promover a inserção de jovens capacitados no mundo do trabalho, acompanhando-os por meio de aulas teóricas combinadas com a prática nas empresas. “Nas minhas primeiras aulas, eu estava muito inseguro por ser tudo novo, mas como foi uma das maiores oportunidades que já tive, não podia desistir. Agora, não mudaria nada desse processo, pois me apaixonei por tudo que vivi”, conta o aprendiz da Coamo Nicolas Anderson de Oliveira Bombazar.

O CIEE/PR e as empresas parceiras, além de fornecerem a teoria e prática, também acompanham o desenvolvimento e comportamento dos aprendizes por meio de avaliações de instrutores especializados, bem como de acompanhamento sociofamiliar e psicológico, quando necessário. “Jovens aprendizes têm a oportunidade de adquirir habilidades essenciais ao trabalhar com gestores e profissionais experientes, o que enriquece sua experiência e aprendizado. O programa na Coamo tem trazido resultados positivos com a efetivação de aprendizes, evidenciando o compromisso em desenvolver talentos e prepará-los para um futuro promissor”, confirma o gerente de Pessoas da Coamo, Antonio Cesar Marini.

O CIEE/PR oferece cursos de capacitação validados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, abrangendo áreas administrativas, industriais, comerciais, varejistas e de telemarketing, com carteira de trabalho assinada. “Juntos, estamos construindo um futuro mais promissor para os aprendizes, suas famílias e a sociedade como um todo”, finaliza o gerente.

Com foco em adolescentes nas séries finais do Ensino Fundamental, Médio, Superior ou que já completaram o Ensino Médio, o Programa de Aprendizagem do CIEE/PR já beneficiou mais de 30 mil adolescentes e jovens entre 14 e 24 anos, em 15 anos de atuação no estado. 

Sobre o CIEE/PR

Há 56 anos, o Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR) atua para promover a integração dos jovens ao mercado de trabalho. Por meio de programas de estágios e aprendizagem, cursos de capacitação e cidadania e programas sociais, a instituição contribui para o desenvolvimento econômico e social do Estado. Com 39 unidades operacionais distribuídas em todas as regiões do Paraná, o CIEE/PR atende todo o Estado do Paraná, com uma média mensal de 29 mil estagiários e 6 mil aprendizes. Já recebeu cerca de 30 títulos de Utilidade Pública Municipal. Possui dezenas de registros nos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente e também nos Conselhos Municipais de Assistência Social, condição essencial para cumprir o propósito de trabalhar para fortalecer o desenvolvimento humano e social. Ao longo de cinco décadas de atuação, o CIEE/PR contribuiu para a inserção e aperfeiçoamento técnico e profissional de mais de 1,5 milhão de estagiários, bem como a iniciação profissional de milhares de aprendizes junto com entidades e empresas parceiras.

O livro digital e o fantasma da escravidão

0

Daniel Medeiros*

Duas notícias recentes mexeram com o mundo da educação: o governo conservador da Suécia decidiu frear o seu plano de digitalização dos livros didáticos por entender que eles não trazem benefícios para os alunos. Pelo contrário, dados indicam que houve uma queda na compreensão da leitura, além de uma preocupante diminuição na atividade escrita. Uma pesquisa recente que envolveu 2.000 professores revelou que um em cada cinco deles afirmou que seus alunos nunca ou quase nunca escrevem à mão. Isso porque a Suécia caiu de 555 para 544 pontos no relatório que afere a compreensão de leitura entre os jovens estudantes, enquanto a média europeia é de 528 pontos. O pior número é o da Catalunha, com 507. Apesar de os números suecos ainda se mantenham altos, a ministra da Educação apoia a medida de reintroduzir um livro impresso por disciplina, sob pena de, em um futuro próximo, “criarmos uma geração de analfabetos funcionais”.

Já o governo conservador de São Paulo anunciou a substituição dos livros físicos por material digital a partir de 2024. Isso em um país que há mais de 80 anos possui um dos programas mais eficientes de distribuição de livros didáticos do mundo, garantindo acesso a materiais de qualidade – aprovados por comissões de especialistas das melhores universidades do país -. Além disso, esse sistema oferece uma variedade de abordagens e métodos, permitindo que os professores escolham os materiais que melhor se coadunam ao seu trabalho, dentro de uma perspectiva elementar que é a da preservação da autonomia docente dentro dos limites possíveis de uma rede de ensino pública e democrática. 

Os índices de analfabetismo funcional no Brasil são alarmantes: segundo o INEP,  um em cada dez estudantes com mais de quinze anos não entende o que lê. Entre os 25% mais pobres, esse número mais do que dobra. No meio rural, quase triplica. Em São Paulo, 15% dos domicílios não têm acesso à internet. E os que têm, a maioria não possui internet de velocidade compatível com as exigências necessárias que a carga de estudo diária requer. Durante a pandemia, esse problema foi mais do que escancarado, sem que medidas efetivas para a sua solução ainda tenham sido implementadas. 

O curioso nessa guinada cibernética do Estado de São Paulo é que em fevereiro deste ano, a mesma secretaria de Educação proibiu o uso das redes sociais e serviços de streamings  nas quase 5.500 escolas estaduais. “Para evitar dispersão do que interessa”, afirmou o secretário, sem levar em consideração que o uso adequado dos múltiplos conteúdos disponíveis na internet podem favorecer uma formação crítica, por permitir acessar várias fontes de informação e variadas análises sobre os fatos, coisa que um material único jamais permitirá. Ou seja: parece que o problema verificado pelo governo de São Paulo é com a pluralidade e não com uma suposta coadunação com a contemporaneidade. Pelo contrário, a censura de livros e conteúdos é uma das marcas do medievo, quando não éramos nem mesmo modernos. O que, por aqui, parece que muitos não fazem questão de ser.

O que é ainda mais curioso é que essas medidas, somadas ao esdrúxulo arranjo chamado escola cívico-militar, nunca parecem ser um bom arranjo para as escolas privadas, que continuam oferecendo para seus alunos um ambiente rico de possibilidades de pesquisa, abordagens, materiais, discussão, sem uniformes militares nem policiais andando pelos corredores das suas escolas. Pau que vale pra Chico nem pensar em encostar em Francisco, devem pensar os governadores e seus secretários, cujos filhos dificilmente se submeteriam às regras por eles impostas aos pobres. 

O que podemos concluir das duas notícias recentes que comento neste texto é que há conservadores e conservadores. A diferença entre a Suécia e o Brasil, como diria o psicanalista Contardo Calligaris, é que por aqui todas as ações são assinadas pelo fantasma da escravidão. Enquanto não formos capazes de nos reconhecer como uma sociedade de cidadãos, a máxima “não faça aos outros o que não queira que façam a você” será cindida por uma linha clara: há os outros que não são os nossos e há os outros que são como nós. Aos nossos, tudo que a melhor e mais atenta pedagogia mundial oferece. Aos outros, polícia na escola e analfabetismo funcional. E livros únicos. Digitais.

*Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor de Humanidades no Curso Positivo.

@profdanielmedeiros

As perspectivas da economia global para 2075

0

João Alfredo Lopes Nyegray*

Seja em negócios ou em economia, não é possível prever o futuro, mas pode-se analisar as perspectivas do que virá a partir dos dados atuais. É o que fez recentemente o Goldman Sachs (GS), uma renomada instituição financeira global fundada nos EUA em 1869. Trata-se de uma das principais empresas do mundo em termos de investimento, gestão de ativos e valores mobiliários; com uma equipe altamente qualificada de analistas e economistas que realizam pesquisas abrangentes sobre os mercados financeiros, a economia global e diversos setores industriais.

Enquanto hoje os 10 maiores PIBs globais são – em ordem – EUA, China, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Índia, Itália, Brasil e Canadá; o Goldman Sachs projeta um cenário bastante diferente para os próximos 50 anos. De acordo com a instituição, o atual líder, os Estados Unidos, caiu para o terceiro lugar, ultrapassado por China e Índia. Mais do que isso, a recente análise do GS projeta uma crescente importância dos países emergentes.

Os países emergentes, também conhecidos como economias emergentes, são nações que apresentam rápido crescimento econômico e industrialização crescente, geralmente acompanhados por um aumento no padrão de vida de parte de sua população. Esses países estão em transição de economias agrárias ou de baixo desenvolvimento para economias mais industrializadas e tecnologicamente avançadas, num processo que se iniciou após o final da Guerra Fria.

Ainda que o termo “país emergente” venha sendo utilizado com cada vez mais frequência, a classificação de um país como tal não possui critérios universais, podendo variar a depender das instituições e agências que a utilizam. Geralmente os países emergentes têm algumas características em comum, como rápido crescimento econômico, urbanização acelerada e o desenvolvimento do setor industrial.

Na projeção do Goldman Sachs para 2075, países emergentes como Indonésia, Nigéria, Paquistão e Egito não apenas estarão entre as 10 maiores economias do mundo, como estarão à frente do Brasil. Desses, Nigéria, Egito e Paquistão não estão entre as 20 maiores economias do mundo atualmente.

Além desse fato, outro ponto que chama atenção na projeção do GS é a questão populacional. Enquanto atualmente China e Índia são os únicos países do globo a terem mais de um bilhão de pessoas (1,4 bilhão de habitantes cada país), estima-se que a população chinesa cairá para 1 bilhão, enquanto a indiana deverá alcançar 1,7 bilhão. Países com menor população, mas economicamente muito relevantes hoje, como França e Coreia do Sul, tendem a perder espaço.

O que explica, de acordo com o GS, que países que hoje não são potências – como Egito e Paquistão – e que figurarão entre as 10 maiores economias do mundo é tanto o seu crescimento econômico quanto seu crescimento populacional. Essas duas nações, Egito e Paquistão, passarão o Brasil que – nos últimos 15 anos – teve um crescimento econômico muito lento. Para o Goldman Sachs, Nigéria, Paquistão e Egito vão “com as políticas e instituições adequadas, se tornar algumas das maiores economias do mundo”.

Esse é, sem dúvidas, o efeito de termos uma economia deitada eternamente em berço esplêndido: seguimos fadados a ser o país de um futuro que nunca chega.

*João Alfredo Lopes Nyegray é doutor e mestre em Internacionalização e Estratégia. Especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais. Coordenador do curso de Comércio Exterior na Universidade Positivo (UP). Instagram: @janyegray