Home Blog Page 175

Curitiba é referência em mobilidade urbana

0

Com investimentos em inovação, frota e tecnologia, a capital paranaense é exemplo de cidade inteligente na gestão e planejamento dos espaços urbanos

Com o crescimento das cidades, a locomoção no meio urbano é um assunto cada vez mais debatido, especialmente pelas dificuldades que aparecem no cotidiano. O trânsito nas grandes cidades é um problema que afeta milhões de brasileiros, e o aumento significativo do congestionamento tem um impacto negativo na qualidade de vida dos cidadãos. Todavia, a cidade de Curitiba tem sido amplamente reconhecida por seu potencial inovador de transportes e pioneirismo no planejamento urbano. 

Prova disso são os prêmios que atestam sua excelência nesses campos. Para citar alguns, em 2021, por exemplo, a capital paranaense foi eleita pela segunda vez a cidade mais inteligente da América Latina no Prêmio Latam Smart City Awards. No ano seguinte, conquistou o título de cidade mais inteligente do Brasil no Ranking Connected Smart Cities, e desde 2023 integra, pelo 5.º ano consecutivo, a lista das 21 comunidades mais inteligentes do mundo pelo Intelligent Community Forum (ICF)

status inovador e promissor não é por acaso. Referência nacional e internacional, Curitiba possui diversas iniciativas em mobilidade urbana, qualidade de vida e sustentabilidade, reunindo um legado de projetos, obras e empresas inovadoras que priorizam a gestão dos espaços urbanos,  a qualidade de vida e a fluidez do tráfego urbano de maneira limpa. “Investir em mobilidade urbana é essencial para o desenvolvimento e expansão das cidades. A mobilidade é capaz de direcionar o crescimento das cidades, conectando diferentes áreas e possibilitando acesso facilitado no dia a dia da população”, explica o diretor de negócios do V1, Leonardo Ballestrassi. 

O estudo “Tendências e Desigualdades da Mobilidade Urbana no Brasil I: o uso do transporte coletivo e individual”, realizado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), revelou que a frota de veículos individuais motorizados aumentou em 331% de 2001 a 2020 no Brasil, o que resulta no agravamento dos congestionamentos e o aumento do tempo que as pessoas gastam no trânsito. Diante da priorização do uso do automóvel nos centros urbanos, soluções de mobilidade mais sustentáveis, eficientes e flexíveis devem ser levadas em consideração, como é o caso da indústria de locação. “É fundamental criar e ofertar meios de locomoção mais inteligentes, integrados à tecnologia e outros elementos, para que a população em geral e as empresas consigam usufruir da mobilidade urbana com qualidade e que atenda a necessidade de cada pessoa e de cada negócio”, explica Leonardo.

Soluções para melhorar (mais) a mobilidade urbana: ressignificação do papel do carro

As pessoas estão constantemente se locomovendo e, devido à grande demanda por meios de transporte que atendam às necessidades da população, a discussão sobre melhores e mais eficientes soluções em mobilidade urbana está sempre em voga. Os setores público e privado propõem constantemente projetos que tragam modernização ao setor de transporte. Dentre eles, está a priorização do uso de dados e tecnologia para otimizar o fluxo, planejamento, controle e monitoramento do trânsito. Alternativa para essa melhoria é o compartilhamento de veículos e viagens através das plataformas digitais, proporcionando uma utilização mais racional e plena dos veículos individuais. “A locação defende o uso do automóvel por necessidade, o uso consciente, evitando carros parados nas garagens e ruas, proporcionando, assim, melhorias no tráfego”, explica o diretor.

Leonardo ainda lista demais soluções para auxiliar a mobilidade urbana:

  • Sistema inteligente para gestão e compartilhamento de frota empresarial;
  • Tecnologia para compartilhamento de automóveis;
  • Investimentos em tecnologia e infraestrutura;
  • Planejamento urbano sustentável;

Fim à necessidade de carro próprio: compartilhamento e assinatura são alternativas

Segundo a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA), a locação de carros surge como uma alternativa para desafogar o trânsito e solucionar os problemas de mobilidade urbana, permitindo que as pessoas utilizem veículos apenas quando necessário, ao invés de adquirir um veículo próprio. Como resultado, isso reduz o número de carros nas ruas e incentiva o compartilhamento de automóveis. O uso ocasional de carros, aliado à aplicação de tecnologia e ideias inovadoras, contribui para o avanço do trânsito nas áreas urbanas. 

Exemplo de inovação inteligente, o aplicativo V1 é uma plataforma de mobilidade urbana do Grupo Águia Branca que atua em locação e gestão de frotas, transporte de pessoas e mobilidade urbana por app com o serviço de assinatura de carros e aluguel de carros 100% on-line. “Operamos com a desburocratização de acesso ao automóvel, priorizando o uso para auxiliar na mobilidade urbana. No V1, o curitibano tem a opção de locar por um período específico e ainda pode retirar o carro em minutos. Popularizamos as locações por meia-diária, que representam inovação e sustentabilidade. A modalidade tornou-se uma alternativa atraente e econômica para utilizar um carro por um período de tempo mais curto (12h) para compromissos específicos. Além da locação 100% digital, ofertamos a assinatura de carros zero. Essa modalidade confere um carro novo e plano personalizado para a realidade do cliente, sem desprender de entrada ou arcar com juros de financiamento. O carro é um serviço de facilidade de deslocamento, não mais um investimento ou status”, complementa. Cada vez mais, a sociedade busca por modelos de locomoção mais consciente, econômico e eficiente. 

Diante desse cenário, Leonardo destaca vantagens pelas quais a locação e assinatura de carros podem contribuir na mobilidade urbana.

  • Redução no número de veículos particulares nas ruas: “Ao optar pela locação de carros, os indivíduos reduzem o número de carros nas ruas, o que diminui a pressão sobre as vias e contribui para um tráfego mais fluido.”
  • Possibilidade assertiva de estar com um carro zero quilômetro: “Ao invés de usar as economias para comprar um carro à vista ou arcar com um financiamento, o assinante pode aplicar o dinheiro e obter rendimentos. A modalidade ainda oportuniza que o motorista assine um carro superior do que ele conseguiria arcar, se comprasse.”
  • Flexibilidade: “A locação oferece uma alternativa flexível ao transporte público e pode ser uma opção mais conveniente para muitas pessoas. Para evitar atrasos, alugar um carro pode ser uma solução.”

Sobre o V1

O V1 é uma plataforma de mobilidade urbana que atua no aluguel e assinatura de carros de forma 100% digital, para uso pessoal e empresarial.  Oferece soluções em gestão de frotas terceirizadas para empresas, fleet service, traslado de pessoas e outras demandas personalizadas. Considerado um dos maiores players do setor no país, o V1 faz parte do Grupo Águia Branca e atua nas cidades de Vitória (ES) e Curitiba (PR). O app está disponível na Apple Store e Google Play.

Evento coloca pessoas com deficiência no centro das atenções

O 3º Festival Inclusão em Cena chega ao Museu Oscar Niemeyer (MON) nos dias 23 a 25 de maio de 2024, trazendo uma programação diversificada e multicultural. Realizado pelo Coletivo Inclusão e pelo Ministério da Cultura, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, o festival tem como objetivo central destacar, discutir e despertar consciências sobre a inclusão das pessoas com deficiência (PCDs) na sociedade brasileira.

Com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) de 2022 do IBGE, que estima 18,6 milhões de pessoas com deficiência no Brasil, o evento visa chamar atenção para uma parcela expressiva da população que enfrenta desafios diários, desde o preconceito até a baixa escolaridade e a vulnerabilidade social.

Durante os três dias do evento, o MON será palco de uma variedade de atividades: painéis, palestras, balcão de inovação, mutirão de empregabilidade, oficinas, apresentações artísticas e mostra cultural. André Caminski, um dos gestores do Coletivo Inclusão, enfatiza a importância de reunir diversas vozes para debater as questões da deficiência e convida a comunidade a participar deste diálogo. “Muitas vezes, o público não está ciente das barreiras que as PCDs enfrentam diariamente. Ao destacar essas questões, queremos sensibilizar a comunidade, ajudando-as a entender melhor os desafios enfrentados pelas PCDs. Essas pessoas estão entre nós, se não são nossos familiares, são conhecidos ou pessoas que conhecemos ao longo da vida e merecem ser cidadãos em sua integralidade.”

O Festival conta com apoio de empresas, instituições e iniciativas que promovem a diversidade e a inclusão, proporcionando uma programação gratuita que destaca as habilidades e potencialidades das pessoas com deficiência. Para garantir a acessibilidade de todos e todas,  pessoas cegas ou com baixa visão e as pessoas surdas serão acolhidos na recepção do evento e serão direcionadas para as atividades inclusivas com os profissionais especializados nas respectivas áreas. 

Durante os três dias do evento, será realizado no vão livre do MON o Balcão de Inovação com dez exemplos de iniciativas voltadas para o público PCD. Participam projetos e empresas que desenvolvem soluções inovadoras e tecnologias acessíveis que podem melhorar a qualidade de vida das PCDs. Isso inclui desde dispositivos de assistência até designs arquitetônicos acessíveis. “Ao expor essas inovações, queremos incentivar a criação de produtos e serviços mais inclusivos para todos”, relata André Caminski. Os expositores são: ASID Brasil – Aliada Social pela Inclusão e Diversidade; Cavi Acessibilidade – Produtos e serviços; Carro adaptado Equoterapia Coletivo Inclusão; Espaço Coletivo Inclusão e parceiros; Instituto Buko Kaesemodel (Síndrome do X Frágil) com abafadores Vonder; MyPloy – Pernas pra Que te Quero; Riole – soluções inteligentes de áudio e vídeo; See Color – Linguagem Tátil das Cores; Seção Braille – Biblioteca Pública do Paraná (BPP) e Vagão Inclusivo – Serra Verde Express. 

Carteirinha do Autista

Durante os três dias, a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Social e Família (SEDEST) fará a emissão gratuita da Carteirinha do Autista (Ciptea) no estande do Coletivo Inclusão, no Balcão de Inovação. A Ciptea garante o atendimento prioritário em espaços públicos e privados e oferece a identificação das pessoas com transtorno do espectro autista. Além disso, serve também como documento de identificação. Mais de 22 mil paranaenses já aderiram. Para a emissão, o interessado deve apresentar RG, CPF; RG, CPF do responsável; fotografia digitalizada, e deve ser o mais recente possível (são aceitas apenas fotos nas proporções usadas para documentos e com boa resolução para impressão); exame de Tipo Sanguíneo digitalizado e laudo médico digitalizado. O laudo deve conter os dados do paciente, a Classificação Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde (CID) e assinatura e carimbo de identificação com CRM do médico responsável. 

Programação

No primeiro dia de programação, o destaque será a Mostra Cultural do Coletivo Inclusão, que trará apresentações de teatro, canto coral e capoeira, realizadas por cerca de 200 crianças, adolescentes e adultos com deficiência atendidos pelo Coletivo Inclusão nas entidades parceiras. “Para as PCDs, essas apresentações são uma fonte de empoderamento. Eles oferecem oportunidades para compartilhar suas histórias, habilidades e conquistas, reforçando sua autoestima e autoconfiança”, afirma Talita Stec, coordenadora de Cultura do Coletivo Inclusão. Essa programação contará com um público de crianças da rede pública e privada como forma de sensibilizar e ampliar o olhar sobre a diversidade  e inclusão.  

No segundo dia, no auditório do MON, serão realizados quatro encontros nos painéis Vozes da Inclusão, que vão reunir importantes vozes da inclusão, oferecendo uma plataforma para discutir problemas específicos enfrentados pelas PCDs e buscar soluções eficazes através de políticas públicas inclusivas. “Conseguimos reunir um conjunto de pessoas que representam bem a luta pela defesa das pessoas com deficiência em nosso estado, ampliando o olhar sobre várias direções. Estarão em pauta desde questões de acessibilidade física e atitudinal até o direito das PCDs e diferentes formas de inclusão ”, acrescenta Dani Brito, assessora de comunicação e RP do evento. 

Mais de 300 vagas de emprego PCDs

De forma simultânea, o 3º Festival Inclusão em Cena realiza na sexta (24) o Mutirão da Empregabilidade, que visa unir empresas com vagas para PCDs e candidatos com deficiência em busca de oportunidades de trabalho. O Mutirão, que será realizado pelo Departamento dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Prefeitura, já conta com a adesão de 26 empresas – entre elas Grupo Marista, Coca Cola, Festval, Ligga Telecom, Arteris, Herbarium e Hospital do Rocio – que vão oferecer mais de 300 vagas. O Mutirão da Empregabilidade será realizado das 10h às 16h, no Salão de Eventos. 

No sábado, último dia da programação, o Festival se abre para pais e filhos, com palestras, oficinas para crianças e o Balcão de Inovação. A manhã começa com a fala da especialista em diversidade e inclusão Mirella Prosdocimo, que ficou tetraplégica em 1992 em decorrência de um acidente de carro. Na sequência, sobe ao palco do auditório a professora de práticas contemplativas  Marcia Baja, que vai oferecer uma visão holística sobre a deficiência. Todas as atividades serão complementadas por apresentações de artistas e companhias nas quais pessoas com deficiência são protagonistas, como a Companhia de Dança Fernanda Becker e o projeto Música Tátil de Luiz Amorim.

Acessibilidade 

Os painéis Vozes da Inclusão, o Mutirão da Empregabilidade e as palestras contarão com tradução na Língua Brasileira de Sinais (Libras) pela equipe da Fluindo Libras. Também haverá visitação guiada com tradução em Libras para o Balcão de Inovação. Para as atividades no auditório, a empresa Riole oferecerá tradutores simultâneos para o público cego. A audiodescrição e a mediação inclusiva das apresentações artísticas será realizada pela equipe da Casa Consultoria. O público cego e com baixa visão também contará com uma visita tátil mediada conduzida pela equipe do educativo do MON, na sexta-feira. Além disso, o evento contará com uma passarela de piso tátil da Cavi Acessibilidade para facilitar a movimentação de pessoas cegas e com baixa visão. 

Oficina para público autista

Na sexta-feira, às 15 horas, haverá uma Oficina de Aquarela para adultos com espectro autista conduzida pela artista Ana Clara Viana Benites, da Gibiteca de Curitiba. Esta atividade tem vagas limitadas e inscrições prévias por meio do link https://tinyurl.com/b6awzsyy

Festival Inclusão em Cena é uma oportunidade única de reflexão e celebração da diversidade, contribuindo para uma sociedade mais justa, inclusiva e acolhedora. “Nós realmente acreditamos que um evento assim possa não só educar e sensibilizar, mas também promover a mudança de atitudes, impulsionar ações políticas, incentivar a inovação e empoderar as próprias pessoas com deficiência”, afirma Caroline Rossi, gestora do Coletivo Inclusão. 

Sobre o Coletivo Inclusão

O Coletivo Inclusão é uma organização da sociedade civil, sem fins lucrativos, que atua desde 2013 na inclusão social e melhoria na qualidade de vida de pessoas com deficiência e pessoas em vulnerabilidade social promovendo ações culturais, esportivas, de saúde, assistência social e empregabilidade, de forma 100% gratuita. Os projetos culturais acontecem em parceria com dez APAEs no estado do Paraná, de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul e outras instituições. Com o suporte de 41 colaboradores, o coletivo oferece oficinas de teatro, capoeira, musicalização e dança tradicional. Saiba mais no site coletivoinclusao.org.br 

Só paracetamol? Por que é tão difícil prescrever medicamentos para gestantes

0

Intervenção não medicamentosa pode ser saída para mulheres grávidas lidarem melhor com episódios de dor

“Grávida só pode tomar paracetamol”. A máxima, repetida à exaustão por grávidas e mulheres que outrora estiveram grávidas é um porto seguro para lidar com todos os tipos de queixas que podem aparecer em decorrência de uma gestação. Dor nas costas, dor de cabeça, febre e outros incômodos podem ser tratados com esse anti-inflamatório não esteroidal cujo uso é muito difundido no Brasil. No entanto, embora o paracetamol seja mesmo seguro, não é verdade que gestantes podem ingerir apenas esse tipo de medicamento enquanto estiverem esperando pelo bebê.

Dá para entender a preocupação em receitar qualquer droga para mulheres grávidas. Afinal, no passado já houve casos absurdos de medicamentos que, em maior ou menor grau, causavam problemas para o bebê. Talvez o maior exemplo dessa relação desastrosa tenha sido a talidomida. No final dos anos de 1950, esse fármaco era amplamente receitado para gestantes por conseguir conter um problema típico desse estado: as náuseas. Utilizado por uma quantidade imensa de mulheres grávidas, o medicamento parecia milagroso no combate a esse inconveniente gestacional. Mas havia um perigo escondido sob a eficácia da substância. A talidomida, hoje sabe-se bem, tem efeitos teratogênicos comprovados, ou seja, causa malformação congênita no feto. E foi assim que milhares de bebês nasceram com algum tipo de deficiência causada por um remédio que deveria apenas ajudar as mães a passar pela gestação.

O que é seguro

Seguro para mãe e bebê, o paracetamol se tornou a prescrição básica para gestantes. Mas o conhecimento sobre fármacos e seus efeitos na gestante e no feto e as habilidades de prescrição medicamentosa na gestação, orientada pelos sintomas e etiologias podem contribuir muito para que a mãe não precise passar por esse período em sofrimento. De acordo com obstetra e coordenador do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP), Marcos Takimura, “as gestantes podem utilizar diversos medicamentos, desde que apresentem evidências de segurança farmacológica, o que é definido por classificações de diversas instituições governamentais ligadas à saúde pública”. Ele explica que, até hoje, a mais utilizada é a classificação A, B, C, D, X, do FDA (Federal Drug Administration) – órgão americano que fiscaliza o setor. No hemisfério norte, essa classificação foi substituída pelo PLLR (Pregnancy and Lactation Labeling Rule), mas ela ainda é segura e muito utilizada no Brasil.

Que outros medicamentos podem ser usados?

“Esse é um tema muito espinhoso e repleto de controvérsias. As opiniões divergem entre profissionais, apesar de haver alguns consensos. A maioria dos obstetras precisa recorrer a manuais de prescrição médica na gravidez, além de buscar referências na própria experiência e na troca de informações com outros especialistas”, afirma Takimura. Entretanto, dependendo da intensidade e da causa da dor, há algumas opções de medicamento para serem usados na gravidez.

“Por exemplo, para dores de fraca intensidade, no Brasil se usa muito paracetamol e dipirona, apesar deste último ser contraindicado nos EUA. Para dores de maior intensidade, opiáceos, pelo menor tempo possível e dependendo da fase da gestação. Especificamente para dores em cólicas, escopolamina associado à dipirona e ao paracetamol. Para dores de cabeça com características de enxaqueca, cafeína associada à dipirona, e triptanos”, pontua o especialista. Ele afirma, ainda, que para dores musculares é possível usar relaxantes musculares sem associação com anti-inflamatórios. Já os anti-inflamatórios não hormonais devem ser evitados ao longo de toda a gravidez. Entretanto, essas prescrições precisam ser feitas pelo obstetra que acompanha a gestação e a automedicação é altamente contraindicada nessa fase.

Sem remédios

Além das opções de medicamentos, há uma ampla gama de intervenções não medicamentosas indicadas para gestantes. Elas passam por mudança de hábitos alimentares, cortando alimentos que causam intolerâncias digestivas ou cólicas, pela prática de atividades físicas leves e alongamentos articulares e até pela correção postural, que pode contribuir para melhorar os desvios de coluna que são habituais nesse período.

Paraná registra saldo de mais de 69 mil empregos no 1º trimestre

Após o declínio da geração de empregos nos últimos anos, houve um crescimento acelerado nos últimos meses em alguns estados do país, principalmente, nas regiões Sudeste e Sul do Brasil. O Paraná, por exemplo, gerou 69,6 mil novos empregos nos primeiros trimestres de 2024. Os dados são do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged), base de dados do Ministério de Trabalho e Emprego (MTE) que registra todas as contratações e demissões de trabalhadores com carteira assinada no Brasil.

De janeiro a março deste ano, foram 178.476 contratações e 160.618 demissões no estado. O saldo (contratações menos demissões) mostra que o número de empregos formais criados no período aumentou 55% em relação aos primeiros três meses do ano passado. Entre os estados da região Sul, o Paraná também criou mais postos de trabalho do que Santa Catarina (66.618) e Rio Grande do Sul (56.206). No primeiro trimestre de 2024, conforme o Caged, o Paraná só gerou menos emprego que São Paulo (213.503) e Minas Gerais (88.359) – estados mais populosos. Em todo o Brasil, o saldo chegou a 719.033 novas vagas no período.

Segundo o professor do Curso de Economia da Universidade Anhanguera, Élcio Cordeiro da Silva, os números do Caged são muito importantes para o desenvolvimento de atividades voltadas à empregabilidade, quanto para analisar a expectativa da economia local. Além disso, o especialista destaca a importância do nível de escolaridade para conseguir um melhor cargo dentro de empresas dos diversos segmentos.

“A atividade que gera o rendimento é o motor da economia, já que o dinheiro nas mãos dos trabalhadores e dos cidadãos é o que impulsiona o funcionamento dela. Eles vão gastar, realizar compras nos supermercados e lojas, frequentar shoppings, cinemas… Portanto, o fluxo financeiro para os indivíduos já contribui para a prosperidade da comunidade e cria novas oportunidades de trabalho. Além disso, ao observar os dados entendemos o quanto o grau de instrução é essencial, visto que, 66% por cargos ocupados foram destinados a pessoas que tem, no mínimo o ensino médio completo. Porém, os melhores salários ficam com os profissionais que possuem um nível de instrução maior”, completa.

Mercado em alta

O setor que mais contratou no Paraná foi o de serviços, tendo como destaque as atividades administrativas e serviços complementares. No comparativo com o ano passado, a maior alta foi registrada no comércio, que contratou cinco vezes mais nos primeiros meses de 2024. Em contrapartida, o único setor que reduziu a geração de empregos foi a agropecuária, segundo os dados do Caged.

Novos trabalhadores

Os dados do Ministério do Trabalho mostram que, dos 69.618 novos postos de trabalho gerados no Paraná, 52,8% foram ocupados por homens e 47,2% por mulheres. A maior parte foi destinada a jovens: a faixa etária de 18 a 24 anos totalizou 28.913 novas contratações, o que representa 2 a cada 5 trabalhadores. Pessoas de 30 a 39 anos representam 16,4% dos contratados e jovens de até 17 anos 15,5%.

Em relação à escolaridade, a maior parte das novas vagas foi destinada a quem possui até o Ensino Médio completo. 66% dos trabalhadores contratados têm esse grau de instrução. Os grupos de contratados que têm Ensino fundamental completo e ensino médio incompleto representaram, cada um, 8,7% do total de admitidos para novas vagas. Trabalhadores com ensino superior completo somam 7,7% dos postos de trabalho ocupados neste período.

Eventos em Curitiba discutem direito bancário e empresarial

O UniCuritiba – instituição da Ânima Educação, o maior e mais completo ecossistema de ensino de qualidade do país – promove neste mês duas palestras da área do Direito focadas nas relações entre bancos, instituições financeiras, clientes e empresas.

No dia 23 de maio, a advogada, doutora em Direito e vice-presidente da Comissão de Direito Bancário da OAB/PR, Andressa Jarletti Gonçalves de Oliveira, fala sobre “Contratos bancários: aspectos práticos”. A palestra está marcada para 19 horas, na Sala de Finanças.

No dia 28 de maio, também às 19 horas, no miniauditório, será a vez do advogado Fábio Tokars, doutor em Direito, abordar o tema “Como o Direito afeta o valor de uma empresa”. As duas palestras são abertas a profissionais da área, estudantes e interessados no tema.

Gratuitas, as inscrições podem ser feitas na plataforma online Sympla. Os links são https://www.sympla.com.br/contratos-bancarios-aspectos-praticos__2460703 (para o dia 23/05) e https://www.sympla.com.br/como-o-direito-afeta-o-valor-de-uma-empresa__2460711 (evento do dia 28/05).

Sobre os palestrantes
Andressa Jarletti Gonçalves de Oliveira – Advogada, mestre e doutora em Direito com doutorado sanduíche na Universidade de Bologna – Itália (bolsista CAPES). Graduada pela Faculdade de Direito de Curitiba, é professora de graduação, pós-graduação e cursos de extensão. É membro do Brasilcon, do IBDCONT e da International Association of Consumer Law.

Fábio Tokars – Advogado com mais de 25 anos de experiência na advocacia empresarial, é mestre e doutor em Direito, fundador do escritório Fábio Tokars Advocacia Corporativa e da Allez-y Escola de Direito e Negócios.

Sobre o UniCuritiba
Com mais de 70 anos de tradição e excelência, o UniCuritiba é uma instituição de referência para os paranaenses e reconhecido pelo MEC como uma das melhores instituições de ensino superior de Curitiba (PR). Destaca-se por ter um dos melhores cursos de Direito do país, com selo de qualidade OAB Recomenda em todas as suas edições, além de ser referência na área de Relações Internacionais.

Integrante do maior e mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do Brasil, o Ecossistema Ânima, o UniCuritiba conta com mais de 70 opções de cursos de graduação em todas as áreas do conhecimento, além de cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado.

Possui uma estrutura completa e diferenciada, com mais de 60 laboratórios e professores mestres e doutores com vivência prática e longa experiência profissional. O UniCuritiba tem seu ensino focado na conexão com o mundo do trabalho e com as práticas mais atuais das profissões, estimulando o networking e as vivências multidisciplinares.

Jovem paranaense disputa vaga para Olimpíada Internacional de Astronomia

0

Enzo Lebelem Gevard, de apenas 17 anos, é único representante do Paraná na última fase nacional da competição

Enzo Lebelem Gevard, um talentoso estudante de 17 anos, da cidade de Curitiba, no Paraná, conquistou uma posição entre os 50 melhores na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). O desempenho o qualificou para os treinamentos presenciais que selecionarão duas equipes para representar o Brasil na 17.ª International Olympiad of Astronomy and Astrophysics (XVII IOAA) e na 16.ª Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (XVI OLAA). 

A jornada de Enzo na Olimpíada Brasileira de Astronomia começou em 2023, quando ele superou a nota de corte de 7,0, garantindo a vaga nas seletivas internacionais. Essa etapa inicial consistiu em uma maratona de três provas de duas horas cada, abrangendo tópicos de Astronomia e Astrofísica. Com desempenho notável, Enzo se classificou entre os 200 melhores, avançando para uma seletiva presencial em Barra do Piraí (RJ). Lá, ele enfrentou duas provas adicionais – teóricas e de observação – de maior dificuldade. Nesse grupo, Enzo alcançou a 25.ª melhor nota, classificando-o entre os 50 finalistas que participaram da primeira fase de treinamento em abril. Enzo agora se prepara para a segunda fase, que será realizada entre 19 e 25 de maio.  

Enzo Lebelem Gevard, atualmente no 3.° ano do Ensino Médio no Curso Positivo, começou a preparação no Colégio Positivo – Jardim Ambiental, em Curitiba. Ele se prepara para prestar vestibular para Engenharia Aeroespacial. “Ainda não digeri o fato de estar entre os 50 melhores. Durante a primeira etapa presencial, encontrei muitos estudantes com bastante experiência nessas provas, o que inicialmente reduziu minhas expectativas de avançar”, explica.

Em 2018, Enzo teve conhecimento das olimpíadas acadêmicas por seus professores e decidiu testar os conhecimentos. Desde então, o jovem acumula participações nas Olimpíadas Paranaense e Brasileira de Matemática (OBMEP e OPRM), Física (OBF), Ciências (ONC) e Informática (OBI). “Como meu foco é aplicar para universidades americanas, a participação em olimpíadas de conhecimento se torna um diferencial no meu currículo. Aqui no Brasil, pretendo prestar vestibular para a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e para o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA)”, revela o estudante.

Enquanto aguarda a última etapa antes das olimpíadas internacionais, Enzo mantém a intensa rotina de estudos, que envolve resolver exercícios, simulados e memorizar objetos celestes. “Desde pequeno, sempre fui curioso sobre o funcionamento do Cosmos e tinha um grande interesse por conteúdos de física, astronomia e matemática”, finaliza. 

Peça teatral infantil está sendo apresentada gratuitamente em escolas municipais e outros locais de Curitiba.

Onde mora o medo? Debaixo da cama, dentro do armário ou em cima do telhado? O que acontece quando um menino que não consegue dormir escuta os barulhos de um casal de morcegos que está de mudança? E porque esse garoto assustado ainda quer ouvir as histórias de um trio de bruxas que adoram banho de lua?

Essas e outras indagações compõem o enredo da divertida peça teatral Sai de cima do telhado, que a Pinguim Produções está apresentando gratuitamente em escolas municipais, associações de moradores e ONGs da capital paranaense até o fim de maio.

Nos dias 25 e 26 de maio, o espetáculo infantil também será exibido às 11h e 16h no Teatro Cleon Jacques, no Memorial Paranista, com ingressos a R$ 20 e meia entrada a R$ 10.

“Fizemos uma pesquisa sobre os contos, as lendas e parlendas do folclore brasileiro ligadas ao universo do medo e do susto como o Bicho Papão, a Cabra Cabrês e o Lobisomem. Notamos que muitas dessas criaturas aparecem retratadas no telhado das casas, fazendo barulhos, estalando madeiras. O intuito é refletir sobre a natureza do medo e as maneiras de lidar com esse sentimento em nosso cotidiano”, explica o dramaturgo Ali Freyer.

Ficção x realidade
O personagem principal desta comédia infantil é Lupicínio; um menino que fica dividido entre as sensações de temor e curiosidade. Mesmo sendo medroso, ele deseja conhecer histórias de criaturas horripilantes e convence sua irmã a lhe contar as fábulas das bruxas Cuca, Matita Pereira e Pisadeira.

Enquanto ouve as narrativas de tirar o fôlego, um casal de morcegos pousa justamente no telhado da casa de Lupicínio. Entre os estalidos das madeiras, o farfalhar e o “ti ti ti” dos animais que conversam sem parar, o garoto se depara com outra peculiaridade ao descobrir que o marido da dona morcega ‘tem medo de crianças’.

“Os receios fictícios que a narrativa e a literatura podem suscitar se contrapõem às inseguranças reais experimentadas ao longo da vida – desde a infância – e que são força-motriz de muitas ações dos indivíduos em sociedade como o medo da solidão, da exclusão, da perda, da violência”, observa Freyer.

Para dar existência ao enredo imaginário, a peça teatral mistura elementos da contação de histórias com canções originais, objetos animados, técnicas de manuseio de fantoches, marionetes e bonecos de vara. Além disso, o espetáculo faz uma apresentação em Kamishibai [o teatro de papel japonês que originou o mangá] que consiste numa técnica de contar histórias em que lâminas de papel com ilustrações são passadas, uma a uma, numa moldura de madeira conforme o narrador desenvolve a trama.

Sobre
A peça teatral infantil Sai de cima do telhado é viabilizada com recursos do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba.

A Pinguim Produções é uma produtora que realiza ações artísticas e projetos culturais nas áreas do teatro, literatura e audiovisual. As atividades englobam oficinas de artes cênicas para crianças, jovens e adultos; mostras, festivais e concursos; ciclos de leitura e contações de histórias; oficinas criativas de escrita e mediação literária.

Serviço
O que: Apresentação gratuita da peça teatral infantil Sai de cima do telhado em escolas municipais, associações de moradores e ONGs Curitiba
Quando e onde:
Dia 23/05
10h no Auditório da Rua da Cidadania Tatuquara [Rua Olivardo Konoroski Bueno, s/n, esquina com a Rua Pres. João Goulart, Tatuquara]
14 na Escola Municipal Pref. Linneu Ferreira do Amaral [rua Roraima, 1570, Cajuru]

Dia 27/05
10h30 na Escola Municipal Batel [rua Desembargador Motta, 2082, Centro]

Dia 28/05
10h na Escola Municipal CEI Prof. José Wanderley Dias [Rua dos Ipês, 122, Barreirinha]
14h no Instituto Incanto [Rua Professor Ulisses Vieira, 2934, Santa Quitéria]

Outras apresentações:
Dias 25 e 26/05, às 11h e 16h, no Teatro Cleon Jacques, no Memorial Paranista [rua Mateus Leme, 4700, São Lourenço] com ingressos a R$ 20 e meia entrada a R$ 10 já disponíveis pelo Sympla https://encurtador.com.br/SmwPh

Turismo de multipropriedade no Paraná soma investimento de R$ 5 bilhões

Com oito empreendimentos operando sob o modelo de multipropriedade em todo o estado – particularmente em Foz do Iguaçu, onde estão localizados cinco deles, além das cidades de Bandeirantes, São Pedro do Paraná e Sertaneja – o Paraná soma investimentos totais de Valor Geral de Vendas (VGV) na casa de R$ 5 bilhões.

De acordo com Caio Calfat, fundador e diretor-geral da Caio Calfat Real Estate Consulting, “esse número é bastante significativo e deve aumentar nos próximos anos”.

O dado integra o o estudo Cenário do Desenvolvimento de Multipropriedade no Brasil, realizado em sua oitava edição pela empresa e que será lançado no próximo dia 22, em São Paulo. Entre os dados que constam do relatório, executivo atencipa um VGV total de quase R$ 80 bilhões no Brasil, aportados em empreendimentos que estão em quase 20 estados e 90 cidades brasileiras.

O relatório mostra que nós temos um VGV total de R$ 80 bilhões espalhados em quase 20 estados e 90 cidades brasileiras. “É um valor bastante significativo, especialmente se considerarmos que boa parte destes empreendimentos foram vendidos durante dois ciclos bem desafiadores, que foram a crise econômica que ocorreu entre 2014 e 2017 e depois da pandemia”, diz Calfat.

Garbo Restaurante conta com novo chef e novo menu

Localizado no coração de Curitiba/PR, o Garbo Restaurante, está com novidades no seu cardápio e com novo chef à frente do restaurante situado dentro do Grand Mercure Curitiba Rayon.

Sempre pensando no que há de melhor para os seus clientes, o restaurante segue a mesma filosofia do hotel, que é incentivar e disseminar o conhecimento da nossa cultura.

“Nosso foco é enaltecer a nossa cultura, somos um país muito rico, com fascinantes particularidades e queríamos que os nossos hóspedes, turistas e moradores de Curitiba pudessem apreciar e conhecer um pouco mais das maravilhas que o nosso país tem para oferecer”, pontua Fernando Kanbara, gerente-geral do Grand Mercure Curitiba Rayon.

André Zioli trabalha há quase dez anos com gastronomia, já foi chef de bistrôs e restaurantes, e hoje está à frente do Garbo Restaurante.

“O novo cardápio do Garbo foi estudado, pesquisado e inspirado na gastronomia do nosso país. Hoje, o Garbo conta com um cardápio todo brasileiro. Todos os preparos são típicos de algum lugar do país, alguns são releituras, e outros, são clássicos”, explica o chef.

Snacks de Siri, dadinhos de tapioca, galinhada, robalo ao molho de moqueca e baião de dois são alguns dos novos pratos.

Ponto de encontro na cidade, o Garbo Restaurante funciona diariamente no almoço das 12h às 15h e no jantar das 19h às 23h. As reservas podem ser feitas pelo (41) 3532-0150.

Sobre o Grand Mercure Curitiba Rayon

O Grand Mercure Curitiba Rayon está localizado na Rua Visconde de Nácar, 1424, Centro, em Curitiba (PR). São 12.848 metros quadrados de construção, sendo 18 andares com 159 apartamentos. Oferece espaço fitness, sauna, spa e salas de eventos com capacidade para até 200 pessoas. Abriga dois renomados restaurantes: Hai Yo, com gastronomia asiática, e Garbo, de culinária contemporânea brasileira.

Em julho de 2021, o empreendimento passou a ser administrado pela Atrio Hotel Management, sob a bandeira Grand Mercure, se tornando o primeiro hotel upscale de bandeira internacional administrado pela operadora hoteleira no sul do Brasil. Informações e reservas pelo número (41) 3532-0150.

Chimarrão Solidário: UniBrasil une forças na arrecadação para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

O UniBrasil, por meio do projeto Chimarrão Solidário, se une às universidades paranaenses em prol das vítimas das enchentes que assolam o estado do Rio Grande do Sul. O último balanço divulgado pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul (20/05) aponta que 2 milhões de pessoas foram afetadas pelas enchentes, em 463 municípios do estado.

O Chimarrão Solidário é uma iniciativa da UTFPR que nasceu como um projeto de extensão e aos poucos ganhou a adesão das principais faculdades de Curitiba, como UFPR, UniBrasil, IFPR, entre outras, além do Shopping Estação. As doações são diárias e encaminhadas semanalmente para a Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS), responsável pela logística de entrega.

“Esse olhar solidário faz parte do que a gente ensina diariamente. A formação universitária tem uma imensa responsabilidade em fortalecer o desenvolvimento social, assim como, estabelecer uma relação contínua com as comunidades, que possibilite o crescimento dialógico do estudante com a sociedade. E neste momento é de extrema importância o olhar, a atenção e o coração solidário com o próximo”, explica Camile Silva, Reitora do UniBrasil.

No UniBrasil, os pontos de arrecadação estão localizados na Central de Atendimento e nas secretarias dos blocos da instituição. Vale destacar que a comunidade no entorno da faculdade já está participando da ação solidária, e a primeira doação aconteceu no dia 10 de maio, com a lotação de dois utilitários.

O que doar?

O projeto Chimarrão Solidário está coletando roupas e cobertas em bom estado. Além disso, também podem ser doados alimentos não perecíveis, como milho, macarrão, feijão, soja, arroz, café, fubá, açúcar, polvilho, farinha de trigo, cevada, farelo de trigo, leite em pó e óleo. E, por fim, água e material de limpeza e de higiene pessoal para bebês e adultos.

É importante ressaltar que, neste momento, o projeto Chimarrão Solidário abre espaço para voluntários que possam atuar em atividades como coleta e logística. O estudante que quiser participar deve realizar a inscrição por meio deste link, e conta como horas em atividade complementar para os estudantes das faculdades participantes.

Serviço

Chimarrão Solidário na UniBrasil

Ponto de coleta UniBrasil: R. Konrad Adenauer, 442 – Tarumã, Curitiba – PR;

Telefone: (41) 3515-1448;

Site: https://www.unibrasil.com.br

Instragram: https://www.instagram.com/unibrasil