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Celebre o Dia das Mães na Churrascaria Los Pampas

O Dia das Mães é uma ocasião especial para homenagear aquela pessoa extraordinária que nos dá amor incondicional ao longo da vida: nossa mãe. Na Churrascaria Los Pampas, você vai comemorar a data da melhor forma possível, com um delicioso churrasco. Carnes saborosas com cortes selecionados como picanha, maminha, fraldinha, carne suína, frango e cordeiro. Um banquete digno de rainha com um delicioso buffet de frios e saladas variadas. Além disso, uma variedade de pratos quentes, desde clássicos tradicionais até criações contemporâneas, e um especial buffet com massas artesanais são uma verdadeira tentação. Para os apaixonados por culinária japonesa, uma seleção especial de sushis, sashimis e outras maravilhas da cozinha oriental. Desfrute momentos especiais na Churrascaria Los Pampas.

Churrascaria Los Pampas
Avenida das Torres, 1231 – São José dos Pinhais
Tel: (41) 3283-5915 / (41) 3283-2494
Horário de funcionamento:
Almoço

Segunda a sexta: 11h às 15h
Sábados: 11h às 15h30
Almoço aos Domingos: 11h às 16h
Jantar
Segunda a sábado: 18h às 23h
Domingo à noite: fechado

Centro Cultural de Pinhais sedia atividades literárias em maio

O Centro Cultural Wanda dos Santos Mallmann, que fica em Pinhais (PR), vai sediar diferentes atividades literárias em maio. A primeira delas é a Oficina de Criação Poética que vai acontecer no dia 06/05, das 19h às 22h, e será mediada pela escritora, tradutora e educadora Luci Collin; que tem mais de 20 livros publicados e integra a Academia Paranaense de Letras.

O objetivo do evento é contemplar três aspectos do fazer poético: i) a apresentação e a discussão sobre poesia, suas características e seus principais elementos; ii) a aquisição de repertório com leituras e análise de grandes nomes da poesia brasileira e universal; iii) a prática de escrita de poemas em diversos estilos, por meio de exercícios de estímulo à criatividade.

No dia 15/05 acontece o Ciclo de Palestras Vozes Femininas, das 19h30 às 20h30, e que será conduzido por Luci Collin, Manu Assini e Adriana Barreta de Almeida. O intuito dessa ação é propor um lugar de debate sobre a representatividade feminina nas artes.

Estímulo à leitura e ao conhecimento
O público-alvo desses eventos são as mulheres, mas eles estarão abertos a todos que se interessarem pelas temáticas. A classificação é livre, a entrada é gratuita e as atividades integram o projeto cultural Anônimas; que estimula a leitura de livros escritos por mulheres brasileiras que foram ‘propositalmente esquecidas’.

Curiosamente, os textos escritos por mulheres brasileiras entre os séculos XVIII e XX necessitavam de um endosso masculino para conquistar reconhecimento ou legitimidade de suas produções. O que parece ser um absurdo atualmente já foi realidade até poucos anos, quando as mulheres não eram estimuladas a escrever, recebiam críticas conservadoras e seus textos foram subtraídos da memória cultural e das análises literárias.

“Vamos revisitar o passado, homenagear essas escritoras que lutavam bravamente por espaço na literatura e foram subtraídas dos registros históricos”, explica a idealizadora do projeto, mediadora de leitura e mestranda em Educação pela UFPR, Carla Viccini.

Quem são essas escritoras anônimas?
Para que o público conheça um pouco mais sobre essas autoras anônimas, Carla Viccini fez um breve resumo biográfico.

Narcisa Amália: escreveu Nebulosas e não faltam elogios à sua poesia. Ela é uma heroína, fez críticas sociais e denunciou injustiças. Foi nomeada por D. Pedro II como a “Musa dos Livros” e, de repente, foi ‘esquecida’ na literatura.

Maria Firmina dos Reis: é autora de Úrsula, considerado o primeiro romance de autoria negra e feminina do Brasil. De cunho antiescravista, a obra tem uma perspectiva própria e autêntica, de importância inigualável.

Júlia Lopes: é autora de vários livros, escreveu sobre temáticas realistas e naturalistas. Apesar de fazer parte das reuniões para abertura da Academia Brasileira de Letras, não pode ocupar uma cadeira, pois era mulher.

Amélia de Oliveira: ficou conhecida como a eterna noiva de Olavo Bilac e irmã de Alberto de Oliveira. Sua obra foi publicada postumamente em 1959.

Francisca Julia da Silva: destacou-se como poeta parnasiana, tendo a autoria de um poema seu atribuída a outro escritor do período, pois não acreditaram ser de uma mulher.

Escritoras paranaenses esquecidas
Entre as escritoras paranaenses esquecidas entre os séculos XVIII e XX, destaque para Júlia da Costa – que foi considerada a primeira poeta do Estado – Maria Nicolas, ‘a pesquisadora da alma das ruas’ e Laura Santos, que cantava a “glória de ter nascido poetisa”.

Já Mariana Coelho afirmou em um de seus textos: “Permitir, hoje, que a mulher permaneça amarrada ao deplorável poste da ignorância equivale a arriscá-la criminosamente à probabilidade de receber em compensação do seu mais nobre e espontâneo afeto o completo aniquilamento da alma – o que quer dizer a sua principal ruína”.

O projeto Anônimas foi aprovado no Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura / PROFICE da Secretaria de Estado da Cultura do Governo do Estado do Paraná e tem apoio da Copel. O projeto contempla diversas atividades culturais gratuitas em Colombo, Pinhais e Almirante Tamandaré. As ações estão em andamento, acontecem em dias, locais e horários específicos e seguem até o mês de julho de 2024.

Sobre
O que: Eventos literários acontecem em Pinhais no mês de maio
Onde: No Centro Cultural Wanda dos Santos Mallmann [Rua Vinte e Dois de Abril, 305, Centro, Pinhais]
Quando: Dia 06/05, das 19h às 22h, acontece a Oficina de Criação Poética mediada por Luci Collin; Dia 15/05, das 19h30 às 20h30, acontece o Ciclo de Palestras Vozes Femininas conduzido por Luci Collin, Manu Assini e Adriana Barreta de Almeida
Quanto: Gratuito, direcionado às mulheres e todos os interessados
Inscrições para Oficina de Criação Poética: https://abrir.link/XKrsV
Informações: Falar com Elaine Biss pelo tel. 41-99254-9033

Esquecidas: Projeto cultural resgata e valoriza ícones femininos da literatura brasileira

Conhecer, reconhecer e valorizar ícones femininos da literatura brasileira e das artes modernistas que marcaram o século XX. Esses são os principais objetivos do projeto cultural Na Nossa Estante-Clube do Livro.

O projeto terá diversas ações gratuitas que englobam 5 workshops sobre mediação de leitura, voltado aos professores da rede municipal de ensino de Curitiba; 12 oficinas para estudantes sobre a produção artística do modernismo e a visibilidade feminina neste movimento histórico; 20 encontros de leituras compartilhadas sobre algumas escritoras de reconhecida qualidade literária e a doação de 700 livros aos participantes.

As atividades já estão em andamento e vão até o segundo semestre deste ano. Diversos encontros já foram realizados em escolas públicas da capital paranaense e mais 14 encontros ainda vão acontecer em outras instituições que ofertam a modalidade do Ensino Fundamental-Anos Finais, Ensino Médio, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos (CEEBJA).

Coragem para romper paradigmas
“Não há tantas representações femininas na literatura do século XX e a primeira fase do modernismo também não as contemplou. Elas viviam no anonimato e suas obras começaram a ser publicadas somente a partir da segunda fase”, explica a idealizadora do projeto e especialista em Literatura Brasileira, Elaine Minami.

Para que haja uma ruptura desse paradigma, o projeto cultural vai abordar escritoras que se tornaram eternas, com aparições fulminantes e que apaixonam leitores de forma atemporal. “São mulheres corajosas, que negaram o papel da submissão a elas rotulado e mostraram – por meio de seus feitos – a capacidade de fazer arte”, complementa Elaine.

Representatividade
As obras e as escritoras que estão sendo apresentadas aos estudantes – com abordagens lúdicas, que fogem ao trivial e à obrigatoriedade – e debatidas no projeto Na Nossa Estante-Clube do Livro são Felicidade clandestina e Laços de família, de Clarice Lispector; O quinze, de Rachel de Queiroz; Seminário dos ratos, de Lygia Fagundes Telles; Doze noturnos de Holanda e Crônicas para jovens, de Cecília Meireles.

Também completam a lista A teus pés, de Ana Cristina Cesar; Quarto de despejo, de Carolina Maria de Jesus; Júbilo, memória, noviciado da paixão, de Hilda Hilst; Bagagem, de Adélia Prado; Lembranças de Aninha, de Cora Coralina e Melhores contos, de Nélida Piñon.

“Essas escritoras foram fiéis às próprias convicções. Por meio de suas obras que englobam romances, poesias, crônicas e contos, elas representam inúmeras mulheres. Por isso, é importante retirar esses clássicos das estantes e propor novas maneiras de observar essas vozes”, enfatiza a especialista em Literatura Brasileira.

Imersão ao universo feminino
Segundo a idealizadora, esse projeto cultural analisa os livros e as mensagens de suas autoras a partir do teor artístico e literário presente em cada uma das obras. Nas oficinas artísticas, criações serão apresentadas e releituras marcam o encontro entre a obra consagrada e o fazer inédito dos participantes.

Com a troca de informações e experiências, com o contato com esses livros e a interatividade entre os participantes acontece o aprendizado mútuo, o maior interesse pela leitura e a facilidade de aprendizado.

“É isso que desejamos. Ao apresentar essas mulheres e seus livros e ao redirecionar o olhar do leitor, veremos a importância feminina na literatura e nas artes plásticas; ora representando personagens fortes, ora suscitando inspirações. Assim, evitamos a perpetuação do conceito de que a qualidade artística está vinculada a figuras masculinas”, complementa Elaine Minami.

Próximos encontros
O projeto cultural Na Nossa Estante-Clube do Livro está sendo realizado com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura-Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba e tem o incentivo da Uninter.

As próximas atividades serão realizadas no Colégio Estadual Júlia Wanderley [rua Vicente Machado, 1643, Batel, nos dias 30 de abril; 2,7, 15 e 16 de maio] e no Instituto de Educação do Paraná Professor Erasmo Pilotto [rua Emiliano Perneta, 92, Centro, nos dias 2, 6, 13, 15, 16 e 29 de maio; 12 e 26 de junho]. Informações pelo tel. 41-99672-2340.

Os workshops sobre mediação de leitura são conduzidos por Carla Viccini, que é especialista em Literatura Brasileira e História Nacional; as oficinas sobre produção artística serão coordenadas pela professora de arte Edeliz Klaumann e as ações do clube do livro serão medidas pelas educadoras Elaine Minami e Taíne Alves.

Companhia Athletica Curitiba comemora 18 Anos e entrega aos alunos um parque de musculação renovado

No mês de maio, a unidade Curitiba da Companhia Athletica comemora 18 anos de atuação. Fundada em 2006, a academia se estabeleceu como uma referência em bem-estar, oferecendo uma variedade de programas e serviços para atender às necessidades de seus alunos na capital paranaense. 

Com 16 unidades espalhadas por todo o Brasil, a Companhia Athletica é uma das principais redes de academias do país. Desde sua primeira unidade no Brooklin em SP, há 39 anos, a empresa expandiu-se para diversas regiões, oferecendo instalações de alta qualidade e programas abrangentes para seus alunos. 

Richard Bilton, presidente da Companhia Athletica, destaca o compromisso da academia com a inovação e a excelência. “Na Companhia Athletica, estamos sempre buscando estar na vanguarda do setor”, afirma. “Desde a nossa primeira unidade até a expansão nacional, temos nos esforçado para oferecer o melhor em termos de saúde e bem-estar para nossos alunos”. 

A unidade Curitiba é um exemplo dessa dedicação. Localizada em um dos principais shoppings da cidade, ParkShoppingBarigui, a academia atende desde crianças até idosos, proporcionando um ambiente familiar e motivador para todos. Além de oferecer uma variedade de aulas, de equipamentos de última geração e de programas de treinamento personalizados, a unidade Curitiba está passando por um processo de renovação em 2024, onde equipamentos da musculação e do cardio estão sendo atualizados para garantir experiências ainda melhores. 

Um dos destaques dessa renovação é a introdução de todas as esteiras com tecnologia de ponta. “Estamos orgulhosos de apresentar as novas esteiras em nossa unidade. Instalamos algumas em 2023, e finalizaremos a troca de todas as esteiras ainda neste ano”, diz Bilton. “Esses equipamentos oferecem uma série de inovações e vantagens únicas, incluindo a capacidade de inclinação e declinação, velocidades de até 25 km/h e uma variedade de programas de treinamento integrados”, explica. Além disso, as esteiras estão equipadas com um sistema de áudio de alta fidelidade via Bluetooth, permitindo que os alunos se conectem a aplicativos de treinamento e serviços de streaming enquanto se exercitam. “Queremos tornar a experiência de treino  mais agradável e motivador possível”, acrescenta Bilton. 

Essa renovação na unidade Curitiba é um reflexo do compromisso contínuo da Companhia Athletica em oferecer o melhor em termos de saúde e bem-estar para seus alunos. ”Compramos muitos equipamentos desde 2022 e neste ano terminaremos de trocar todos os equipamentos de cardio e uma série de inovações na área de musculação. Novas aulas em grupo também vieram e teremos outras a partir do meio do ano”, complementa Bilton. ”Não damos fôlego para a concorrência”, brinca. 

Sobre o mercado das academias, Bilton explica que este ano é de consolidação. “Tivemos nos anos de 2020, 21 e metade do ano de 2022 resultados péssimos para as academias como um todo, onde os prejuízos foram impressionantes, devido à crise sanitária. Finalizando a pandemia, o setor voltou a se erguer, 2023 foi excelente e esse ano que estamos deve se consolidar como o melhor ano em comparação a 2019”, explica. Hoje a Companhia Athletica possui em torno de 30 mil alunos matriculados. Já em termos de faturamento, no ano de 2023 a rede fechou na casa de pouco mais de R$140 milhões, e para 2024 a meta é ultrapassar R$150 milhões.  

De acordo com Global Wellness, a receita global do setor wellness, que envolve de roupas esportivas a lazer, saltou 65% entre 2013 e 2022, saindo de US$ 3,4 trilhões (R$ 16,8 trilhões) para US$ 5,6 trilhões (R$ 27 trilhões). Já no cenário fitness, o Brasil ocupa posição de destaque – é hoje o segundo país com maior número de academias, com mais de 30 mil academias ativas, atrás apenas dos Estados Unidos, que tem cerca de 40 mil academias. Estudo divulgado pela International Health, Racquet & Sportsclub Association (IHRSA) indica que o mercado fitness brasileiro movimenta cerca de US$ 2,1 bilhões anualmente.  

IRPF 2024 – Saiba a diferença entre declaração completa e simplificada

Mais de 43 milhões de brasileiros terão de prestar contas à Receita Federal em 2024. Quem ainda não reuniu a documentação deve se apressar. O prazo para entregar a declaração do Imposto de Renda Pessoa Física 2024 termina no dia 31 de maio. O não envio das informações até a data limite acarreta multa que varia de R$165,74 a 20% do valor do imposto.

Mestre em Contabilidade e especialista em Gestão Contábil e Financeira, Rafael Lourenço alerta sobre a importância de preencher todos os dados corretamente para não cair na malha fina.

“Fazer a declaração do Imposto de Renda, especialmente nas primeiras vezes, pode parecer complicado e gera uma série de dúvidas. Por isso, o importante é não deixar esse compromisso para a última hora e, se necessário, recorrer à ajuda de um especialista”, diz o professor de Administração e Ciências Contábeis do UniCuritiba – instituição que integra a Ânima Educação, o maior e mais completo ecossistema de ensino de qualidade do país.

Uma das dúvidas comuns entre os contribuintes está na escolha entre o modelo simplificado ou completo. “O que determina o tipo de declaração a ser feita é, basicamente, a quantidade de despesas dedutíveis. A declaração no modelo completo é a melhor opção quando o contribuinte possui muitas despesas para abater e mais de uma fonte de renda. Já o modelo simplificado é opção para quem tem poucos gastos e geralmente apenas uma fonte de renda”, ensina Rafael.

No modelo simplificado, a dedução do imposto é padrão, ou seja, o contribuinte tem direito a abater 20% dos rendimentos tributáveis, limitados ao teto de R$ 16.754,34 estabelecido pela Receita Federal. Neste caso não são utilizadas as deduções específicas permitidas para quem opta pela declaração completa.

Na modalidade mais simples também não há a necessidade de comprovação das despesas dedutíveis, como os gastos com médicos ou educação. A dedução é aplicada automaticamente.

Na declaração no modelo completo, o contribuinte especifica os gastos com saúde, educação, previdência privada, pensão alimentícia, entre outros, e precisa comprovar e guardar o comprovante de pagamento dessas despesas.

Vale a pena se agilizar para entregar a declaração?

A resposta é sim. De acordo com o professor do UniCuritiba, Rafael Lourenço, quem envia a declaração mais cedo recebe a restituição antes. “O que não vale a pena é se apressar e enviar a declaração com erros. Se isso ocorrer, o contribuinte precisa retificar os dados, perde a posição na fila e fica no fim do calendário de restituições.”

A Secretaria da Receita Federal já definiu o calendário de restituições para este ano. O primeiro lote de pagamentos começa já no dia 31 de maio. As outras datas são 28 de junho, 31 de julho, 30 de agosto e 30 de setembro.

Alguns grupos têm lugar garantido no começo da fila e recebem a restituição nos primeiros lotes, independentemente da data de entrega. São os idosos acima de 80 anos e, em seguida, os contribuintes entre 60 e 79 anos.

Contribuintes com deficiência ou doença grave, professores ou aqueles que optam pela declaração pré-preenchida e pelo recebimento da restituição via PIX com chave de CPF também entram na lista.

Quem precisa pagar imposto de renda?

O Imposto de Renda Pessoa Física é cobrado pelo governo federal e quanto maior o rendimento, maior o valor a ser pago seguindo uma tabela com alíquotas progressivas. As faixas de renda e percentuais de imposto são estabelecidas por lei.

De quem recebe rendimentos oriundos de salário, o desconto é feito diretamente na fonte, ou seja, é descontado mensalmente do contracheque dos trabalhadores.

Uma parte do imposto retido pode ser restituída (devolvida pelo governo), mas se o resultado da declaração gerar mais imposto a pagar, será necessário emitir o Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF) e fazer a quitação complementar.

Dependendo do valor é possível dividir o pagamento em até oito quotas, desde que cada parcela não seja inferior a R$ 50. Se o imposto for inferior a R$ 100 é preciso pagar de uma vez só. Se for inferior a R$ 10, o contribuinte fica isento.

Quem precisa fazer a declaração?

Todo brasileiro que recebeu rendimentos tributáveis acima de R$ 30.639,90 em 2023 é obrigado a declarar, mas existem outros critérios levados em conta.

A declaração é obrigatória também para:

Contribuintes que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma tenha sido superior a R$ 200 mil no ano passado.
Quem obteve, em qualquer mês de 2023, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, cuja soma foi superior a R$ 40 mil ou com apuração de ganhos líquidos sujeitas à incidência do imposto.
Quem teve isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias.
Quem teve, em 2023, receita bruta em valor superior a R$ 153.199,50 em atividade rural.
Quem tinha, até 31 de dezembro de 2023, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 800 mil.
Quem passou para a condição de residente no Brasil e se encontrava nessa condição até 31 de dezembro de 2023.
Quem optou por declarar os bens, direitos e obrigações detidos pela entidade controlada, direta ou indireta, no exterior como se fossem detidos diretamente pela pessoa física.
Formas de fazer a declaração?

O contribuinte pode fazer a declaração utilizando o programa para desktop criado pela Receita Federal e disponibilizado em seu site para download ou através do aplicativo para celular (Android e IOS), que pode ser baixado na loja do celular. Há também a possibilidade de fazer a declaração pré-preenchida online direto no site da Receita utilizando a conta do gov.br (padrão ouro ou prata).

Sobre o UniCuritiba

Com mais de 70 anos de tradição e excelência, o UniCuritiba é uma instituição de referência para os paranaenses e reconhecido pelo MEC como uma das melhores instituições de ensino superior de Curitiba (PR). Destaca-se por ter um dos melhores cursos de Direito do país, com selo de qualidade OAB Recomenda em todas as suas edições, além de ser referência na área de Relações Internacionais.

Integrante do maior e mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do Brasil, o Ecossistema Ânima, o UniCuritiba conta com mais de 70 opções de cursos de graduação em todas as áreas do conhecimento, além de cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado.

Possui uma estrutura completa e diferenciada, com mais de 60 laboratórios e professores mestres e doutores com vivência prática e longa experiência profissional. O UniCuritiba tem seu ensino focado na conexão com o mundo do trabalho e com as práticas mais atuais das profissões, estimulando o networking e as vivências multidisciplinares.

CORE-PR confronta golpe contra Representantes

O Conselho Regional dos Representantes Comerciais no Estado do Paraná (CORE-PR) alerta público e os representantes comerciais sobre uma campanha de phishing que está utilizando indevidamente o nome e a identidade visual do CORE-PR. Mensagens fraudulentas têm sido enviadas a partir do e-mail tesouraria@corepr.org.br com o suposto objetivo de realizar verificações de segurança contra incêndio. Este e-mail contém anexos e links potencialmente maliciosos.

O CORE-PR enfatiza que a comunicação é falsa, recomenda que os conteúdos não sejam abertos, além de indicar que não se forneçam informações pessoais ou da empresa em resposta a estes e-mails.

O Conselho reforça ainda que medidas legais e de segurança cibernética estão sendo rigorosamente aplicadas para proteger a integridade e a privacidade dos nossos membros.

Para mais informações e atualizações, por favor, acesse nosso site oficial [www.corepr.org.br] ou entre em contato diretamente através do telefone oficial.

Opinião – Nem Nem: retratos do Brasil

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*Daniel Medeiros

Um recente relatório da OCDE coloca o Brasil em segundo lugar entre os países com maior número de jovens que não trabalham e nem estudam. O primeiro lugar é a África do Sul. Completam o pódio dos cinco a Turquia, Colômbia e Costa Rica. De cada 3 jovens, 1 não trabalha e nem estuda em nosso país. Curiosamente, na mesma semana da publicação desses dados, o IBGE divulgou um novo mapa mundi, com o Brasil situado no centro do mundo.

Ou seja: a dissociação cognitiva é quase constrangedora. Enquanto as autoridades tentam emplacar uma espécie de geocentrismo redivivo, os números afirmam, quase aos berros, que o futuro do país é o subúrbio do planeta.

O que se pode esperar de jovens entre 16 e 24 anos que não aprendem e nem produzem nada? O que fazem de seu tempo? Atividades informais, legais ou nem tanto, pra garantir uma graninha, horas e horas nas redes sociais, ócio e tédio, pai e mãe dos vícios e das ações equivocadas. Cabeça vazia… Diante disso, de que serve a imagem ufanista se não há políticas públicas efetivas, concretas, para inserir esses jovens no mundo da cultura, tecnologia, conhecimento e, principalmente, trabalho? O país está no centro do mapa do IBGE. Já os jovens pobres das periferias dos grandes centros desaparecem do mapa.

Não parece surpreendente essa outra notícia da semana: depois de um ano de governo, nenhuma das 3.700 obras de educação paradas é retomada. Nenhuma. Somos o centro do mundo, mas a escola não é o centro de nada. Ao mesmo tempo, o Congresso aprova um arremedo de reforma de Ensino Médio, mudando sem mudar nada e condicionando o que pode acontecer de melhor – ensino integral e profissionalizante – a investimentos robustos na infra estrutura das escolas e na formação de professores. No entanto, as notícias da semana informam-nos de mais essa medida: “governo corta verba de bolsas de estudos e da Educação Básica, além de tirar dinheiro da Farmácia Popular”. Alguém avisa o pessoal do IBGE que o mapa com o Brasil no centro do mundo tá mais parecido com uma piada de mau gosto!

Na outra ponta, o sucesso de países improváveis, como a Estônia, a Irlanda e a Polônia, sem falar em Singapura e Hong Kong, deve-se a investimentos maciços em Educação, investimentos eficazes e eficientes, focados na formação de professores, tecnologia, cuidados com a educação básica, profissionalização dos jovens, pensando na sociedade em rápida transformação, com destaque para as mudanças provocadas pela Inteligência Artificial e a Internet das Coisas. A razão desse sucesso é óbvia. Nada será como antes no futuro próximo. E nós, iguais como sempre, patinando eternamente em nossa incapacidade de investir em qualidade real, palpável, capaz de ser usufruída de verdade. Nossa eficácia resume-se aos discursos, aos cartazes, aos slogans, aos mapas com o Brasil no centro.

Fui um jovem em uma família que superou a pobreza por muito pouco e diversos itens de consumo da classe média brasileira eram sonhos distantes para mim, desde a simples goma de mascar até ter mais de um sapato por vez no armário. Mas uma coisa jamais foi discutida, jamais entrou na pauta dos cortes orçamentários da minha família: educar-nos. Pois os filhos precisavam ter mais chances do que os pais. Minha mãe teve de deixar a escola no terceiro ano primário, pois não tinha dinheiro para comprar o uniforme. Meu pai fez o Ensino Médio já adulto, em um supletivo. Eu e meu irmão entramos na Universidade Federal. A lição da falta que marcou a vida deles tornou-se a obsessão de não permitir a História repetida. E isso também sem o apoio dos governos da época, que investiram muito pouco em escolas e muito menos em qualificação dos professores. Quando cresci e participei da redemocratização, ouvi, animado, as promessas dos novos tempos: mais escolas, melhores escolas, futuro melhor. Houve melhoras, até por que era muito difícil ser pior do que os incompetentes governos militares. Mas, mesmo assim, ficamos muito aquém do esperado. E chegamos onde chegamos. O que se pode esperar de um país que tem a terceira maior população carcerária do mundo e o segundo maior contingente de jovens sem estudar e sem trabalhar no planeta? Sim, senhores burocratas do IBGE, estamos mesmo no centro do mundo: no centro do pior prognóstico de futuro possível. E se não formos nem capazes de reconhecer a urgência do problema e nem capazes de agir com desenvoltura e rapidez, o Brasil do futuro não vai nem aparecer no mapa. 

*Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor no Curso Positivo. 

@profdanielmedeiros

E se mudanças climáticas realmente se confirmarem?

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Avaliar riscos deveria fazer parte de planejamento estratégico de empresas e governos, diz especialista

Do aquecimento das calotas polares à inundação de áreas cada vez maiores em diversas regiões, do inverno congelante em países que, antes, mal tinham frio, às frequentes ondas de calor, as mudanças climáticas já são parte do cotidiano de comunidades em todo o planeta. Mas o cenário previsto pelos cientistas para os próximos anos pode ser ainda mais catastrófico e, apesar do alerta, muitos entes da sociedade ainda não começaram a levar a sério essas previsões. Afinal, o que acontece se esse cenário realmente se confirmar?

De acordo com o primeiro Relatório de Avaliação Nacional (RAN1) do Painel Brasileiro de Mudanças Climáticas (PBMC), até 2100 as temperaturas no Brasil devem subir entre 1ºC e 6ºC em comparação ao que foi registrado no fim do século XX. A ocorrência de secas e estiagens prolongadas também deve se intensificar nas próximas décadas, principalmente no fim deste século. O relatório fez projeções específicas para cada uma das regiões do país. A conjuntura desenhada por ele não é muito diferente daquelas estabelecidas por outras instituições internacionais ao longo dos últimos anos.

Governos de todas as esferas e a liderança das empresas deveriam começar a refletir sobre esse questionamento, defende o professor de Finanças Sustentáveis da Universidade Positivo, Carlos Luiz Strapazzon. Para ele, o desenho dessas previsões deveria estar no horizonte do planejamento estratégico de todas essas entidades. “A avaliação de risco deveria ser o primeiro indicador de qualquer organização, seja pública ou privada. Por exemplo, o que acontece com o agronegócio se os riscos estimados estiverem certos? Estamos conscientes dos riscos ambientais inerentes ao planejamento estratégico dessa empresa ou instituição? Isso precisa ser considerado”, destaca.

Assim, cada organização pode definir a melhor forma de implementar adaptações e mudanças que estejam adequadas aos mais variados tipos de possibilidades futuras. O mesmo vale para as diferentes instâncias governamentais. O especialista lembra que o planejamento plurianual sempre precisa ser desenvolvido sobre um mapa de riscos. “Quem já está fazendo isso é o Banco Central. Ele faz testes de avaliação de estresse climático sobre o sistema financeiro, o que deveria ser exemplo para todos. A avaliação de riscos deveria fazer parte de qualquer planejamento.”

A definição de políticas públicas também precisa levar em conta as possíveis consequências climáticas. Para isso, defende Strapazzon, o ideal é que cada país adapte os 17 objetivos do desenvolvimento sustentável (ODS) à realidade local e, em seguida, articule as ações entre os governos federal, estadual e municipal. “Nem todos os objetivos devem ser realizados ao mesmo tempo e os países podem estabelecer suas prioridades. Por fim, é preciso comunicar isso claramente à sociedade brasileira, para que todos saibam em qual direção aplicar esforços”, completa.

O inesperado e o sem precedentes

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João Alfredo Lopes Nyegray*

Na segunda-feira, 1º de abril, supostos aviões militares de Israel bombardearam o consulado iraniano em Damasco, na Síria. Nesse ataque, o comandante da Guarda Revolucionária do Irã, Mohammad Reza Zahedi, e outras seis pessoas faleceram. A Guarda Revolucionária do Irã, também conhecida como Força Quds, é uma organização militar fundada em 1979, logo após a Revolução Iraniana, que resultou na queda do xá Mohammad Reza Pahlavi e no estabelecimento da República Islâmica do Irã, sob a liderança do aiatolá Ruhollah Khomeini.

Originalmente criada para proteger os ideais revolucionários do novo regime e defender o país contra ameaças internas e externas, a Guarda Revolucionária tornou-se uma das instituições mais poderosas e influentes do país persa. Operando independentemente das Forças Armadas regulares, é considerada uma força de elite que reporta diretamente ao Líder Supremo.

Além de suas operações dentro do Irã, a Guarda Revolucionária também desempenha um papel ativo em várias regiões do Oriente Médio, particularmente no apoio a grupos e movimentos aliados ao Irã, como o Hezbollah no Líbano e várias milícias xiitas no Iraque, na Síria e no Iêmen. A unidade mais conhecida da Guarda Revolucionária neste contexto é a Força Quds, responsável pelas operações extraterritoriais e pelo apoio a grupos aliados além das fronteiras do Irã.

Logo após o ataque de 1º de abril, o presidente iraniano, Ebrahim Raisi, declarou que Israel teria violado o Direito Internacional “ao cometer o crime terrorista de atacar o edifício diplomático”. O aiatolá Ali Khamenei, líder supremo do Irã, afirmou que Israel não apenas deveria, mas seria punido. Foi nesse contexto que, entre o sábado, 13 de abril, e o domingo, 14 de abril, ocorreu um ataque sem precedentes no Oriente Médio: cerca de 300 drones e mísseis iranianos foram disparados em direção a Israel. 

O ataque foi seguido por uma resposta já esperada: aliados de Israel, como Estados Unidos, Reino Unido e França, se mobilizaram para deter e interceptar os projéteis iranianos. O inesperado, no entanto, veio logo a seguir: a ajuda de países árabes. A Jordânia, por exemplo, abriu seu espaço aéreo para aviões israelenses e estadunidenses, e os próprios jordanianos teriam abatido alguns dos drones iranianos. Esse fato pode ter soado como uma surpresa, pois, no passado, a Jordânia já atacou Israel. Mais do que isso, uma parte significativa da população jordaniana tem origem palestina.

O outro aspecto sem igual do ataque recente foi o apoio da Arábia Saudita a Israel, interceptando disparos provenientes do Iêmen. A ajuda saudita, no entanto, não era necessariamente um gesto de proteção ou aliança com Israel, mas, sim, uma ação contra Teerã. A Arábia Saudita e o Irã, principais potências do Golfo Pérsico, competem tanto pela liderança quanto pela influência na região. Ambas as nações estão envolvidas em uma série de conflitos regionais, apoiando atores opostos e buscando expandir sua rede de aliados. No Iêmen, outro foco de instabilidade no Oriente Médio atual, a Arábia Saudita lidera uma coalizão militar que combate os rebeldes Houthis, apoiados pelo Irã. Além disso, os dois países têm interesses conflitantes na Síria, no Líbano e em outras nações.

Entre 18 e 19 de abril, Israel atacou o Irã em resposta. Esses ataques teriam atingido aeroportos e instalações militares – próximos a locais onde é desenvolvido o programa nuclear iraniano. Anteriormente, o Irã havia dito que qualquer resposta israelense escalaria o conflito, com uma nova rodada de disparos vindos de Teerã. Agora, a questão é se isso de fato ocorrerá. Por maior que tenha sido o ataque iraniano em 13 de abril, parece ser mais uma demonstração de força. Os iranianos certamente sabiam que o sistema de defesa “Domo de Ferro” de Israel interceptaria boa parte dos projéteis. Com a recente resposta de Tel-Aviv, poderemos presenciar uma escalada jamais vista dos conflitos no Médio Oriente – pois as forças iranianas são exponencialmente maiores que as de Israel.

Enquanto aliados de Israel tentam moderar as ações de Tel-Aviv, as bolsas de valores ao redor do mundo despencaram e o dólar no Brasil alcançou seu maior valor em mais de um ano. É provável que, em breve, vejamos novos reflexos nos preços do petróleo e das commodities em geral. Esses efeitos, no entanto, não são nem inesperados nem sem precedentes.

*João Alfredo Lopes Nyegray é doutor e mestre em Internacionalização e Estratégia. Especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais. Coordenador do curso de Comércio Exterior e do Observatório Global da Universidade Positivo (UP). Instagram: @janyegray

Nova Indústria Brasil: uma política promissora

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Adriana Ripka*

O governo federal lançou a tão aguardada política industrial, que já prevê um investimento de R$ 300 bilhões entre 2024 e 2026 e promete uma neoindustrialização do Brasil. Ou seja, uma nova forma de industrialização do país, pensada para o avanço tecnológico e a conectividade em diversos setores.

No modelo atual de planejamento do setor industrial praticado em países desenvolvidos, além da produtividade, busca-se planejar como a produção irá impactar conjuntamente a economia, a sociedade e o meio ambiente, permitindo um entendimento mais amplo dos resultados. Vale destacar que esse modelo foi exatamente o que orientou a construção da nova política industrial, batizada de Nova Indústria Brasil. Outro ponto relevante para compreender a importância desta política é estar ciente de que a Indústria 4.0 – a revolução industrial em curso – tem como principal  característica a conectividade, tanto entre máquinas quanto entre seres humanos. Isso requer um certo nível de desenvolvimento técnico e tecnológico para que um país consiga progredir no cenário atual.

Na Nova Indústria Brasil, existem ações voltadas para questões que beneficiam o avanço tecnológico no país, abrangendo desde as grandes cadeias agroindustriais até a pequena agricultura familiar. O plano de ação está dividido da seguinte forma:

  • Missão 1 – Cadeias agroindustriais sustentáveis e digitais para a segurança alimentar, nutricional e energética. 
  • Missão 2 – Complexo econômico industrial da saúde resiliente para reduzir as vulnerabilidades do SUS e ampliar o acesso à saúde. 
  • Missão 3 – Infraestrutura, saneamento, moradia e mobilidade sustentáveis para a integração produtiva e o bem-estar nas cidades. 
  • Missão 4 – Transformação digital da indústria para ampliar a produtividade.  
  • Missão 5 – Bioeconomia, descarbonização e transição e segurança energéticas para garantir os recursos para as gerações futuras. 
  • Missão 6 – Tecnologias de interesse para a soberania e defesa nacionais. 

Dentro de cada uma dessas missões, há direcionamentos de investimentos, incluindo casos de recursos sem reembolso, além de medidas ligadas à regulação e outros instrumentos de políticas, para estimular que os agentes busquem melhorias em seus processos. Isso pode ocorrer por meio da modernização de equipamentos ou pela inclusão de novas tecnologias. 

Algo que também chama a atenção é que a própria estrutura dessa política tende a intensificar os resultados de suas ações para o desenvolvimento da indústria nacional. Isso ocorre porque, enquanto estimula a indústria do setor foco a se modernizar, também incentiva outras empresas nacionais a atenderem essas novas demandas tecnológicas.

A Nova Indústria Brasil, além do planejado para o período de 2024 a 2026, estabelece metas até o ano de 2033. Com base nas ações contidas no plano, é possível que o país alcance uma espiral de crescimento acompanhada de desenvolvimento. Contudo, é imprescindível que haja o devido direcionamento dos recursos e sua utilização por parte dos empresários e empreendedores.

Aqueles que não estão diretamente ligados ao setor produtivo, também podem esperar uma maior intensificação na utilização de tecnologias. Sendo assim, é importante manter-se atualizado em relação à evolução tecnológica ao seu redor. Isso não serve apenas para obter as melhores oportunidades de trabalho ou manter-se no emprego atual, mas também para garantir que será capaz de aproveitar os benefícios da evolução que está sendo prometida.

*Adriana Ripka é economista e professora do Departamento de Economia da Universidade Positivo (UP).