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Compliance: benefícios práticos nas empresas

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Luis Otávio Matias*

Um dos principais patrimônios de uma organização é, sem dúvidas, sua reputação, que pode ter impacto tanto positivo como negativo nos negócios. Independentemente da área de atuação, produto ou serviço ofertado, uma das chaves para o sucesso é estar em conformidade com as regras de mercado e ter comprometimento com a integridade da companhia. A cultura empresarial brasileira, no entanto, ainda está longe de ser referência mundial.

Segundo a ONG Transparency International, que publica todo ano o Índice de Percepção da Corrupção (a mais duradoura e abrangente ferramenta de medição da corrupção no mundo) com 180 países e territórios, o Brasil aparece como o 105º menos corrupto. Em números, uma estimativa do Ministério Público Federal indica que o país perde, anualmente, cerca de R$ 200 bilhões para a corrupção.

Em 2018, o Brasil caiu 9 posições no índice. A pontuação passou de 37 para 35. Este é o pior resultado desde 2012, quando os dados passaram a ser comparáveis ano a ano, e representa a 3ª queda anual seguida. Para se ter uma ideia, o Brasil é considerado mais corrupto que países como  Colômbia, Argentina, Índia, África do Sul, Cuba, Costa Rica, Chile, Bahamas e Uruguai.

Uma das alternativas para mudar esse cenário é a implementação de Compliance nas organizações, que tem a função de monitorar e assegurar que todos estejam de acordo com as práticas de comportamento, que devem ser orientadas pelo Código de Conduta e pelas políticas da companhia. Seja para normas internas, com código de ética, manual de conduta, políticas e procedimentos; ou para normas externas, na contratação de terceiros para executar serviços financeiros, administrativos, contratuais, trabalhistas, ambientais, entre outros, inserir essa cultura dentro de uma companhia é essencial.

A inclusão do Compliance dentro da cultura empresarial pode trazer uma série de impactos e benefícios, como a atração de investimentos, pois profissionais deste ramo querem aplicar em empresas sólidas, com chances mínimas de envolvimento em escândalos. Entre uma companhia que adota um programa de Compliance efetivo e outra que não, as chances de a primeira receber um investimento são maiores.

O fortalecimento da empresa perante o mercado é outra vantagem, uma vez que empresas com Compliance implementado tendem a querer se relacionar somente com outras que também contem com programas semelhantes. Essa prática passa a ser um dos critérios das companhias para selecionar parceiros de negócios, como fornecedores, empresas subcontratadas ou prestadores de serviço.

Outro benefício se relaciona aos colaboradores: em empresas que fazem capacitação em Compliance, os funcionários passam a compreender melhor os riscos e mitigar atos que não estejam em conformidade com as políticas estabelecidas dentro e fora da companhia. Eles enxergam más condutas de fornecedores e prestadores de serviços, por exemplo. Assim, além da criação de um ambiente ético, o treinamento é decisivo na contribuição para a diminuição de riscos de exposição.

Por fim, uma companhia em conformidade com a legislação, com os princípios éticos e com as melhores práticas de mercado, além de beneficiar a todos os envolvidos dentro e fora dela, também contribui com a diminuição da corrupção e, consequentemente, com a economia de todo o país.

Luis Otávio Matias é vice-presidente de Negócios da Tecnobank.

O tamanho da nova onda da covid-19 depende de nós

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Viviane de Macedo*

Em 31 de dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu o alerta sobre vários casos de pneumonia na cidade de Wuhan, na China. Em 9 de janeiro de 2020, a OMS confirmou a circulação de um novo coronavírus, o SARS-COV-2 e, em 11 de março do mesmo ano, declarou pandemia de covid-19.

Já passados quase três anos, com o avanço da vacinação pelo mundo, houve a redução do número de casos e mortes, o que nos deu a sensação de que o vírus, apesar de ainda estar circulando, estaria sob controle. Tiramos as máscaras, voltamos a nos abraçar, a nos reunir em eventos, shows, festas familiares, happy hour, como que declarando: “A pandemia acabou!”. Apesar disso, o status de pandemia ainda não foi alterado pela OMS, que até pouco tempo atrás estudava decretar o seu fim.

Porém, nas últimas semanas, temos visto um aumento progressivo de casos no mundo, provavelmente impulsionado pelas novas linhagens da Variante de Preocupação  Ômicron, BQ.1 e BA.5.3.1. No Brasil, entre 6 e 11 de novembro de 2022, foram notificados 57.825 casos e 314 mortes por covid-19, resultando em uma média móvel de 8.448 casos diários, o que representa aumento de 120% em relação à semana anterior (3.834). Em média, morreram 46  pessoas nos últimos sete dias, ou seja, houve um crescimento de 28% em comparação à semana anterior.

Diante desses dados, será que corremos o risco de vivenciar uma nova onda da covid-19? É possível que sim, mas provavelmente não nas mesmas proporções que em março e abril de 2021, um dos momentos mais críticos dessa doença no Brasil. Assim, quais seriam os possíveis fatores que nos levariam a uma nova onda?

Baixa adesão às doses de reforço da vacinação para covid-19: Apesar da alta adesão ao esquema vacinal com 2 doses ou dose única pelos brasileiros, não alcançamos ainda nem 60% do esquema da dose de reforço para os grupos elegíveis. O que significa que muitas pessoas já têm mais de 1 ano e meio da 1.ª dose de vacina. O que vemos nos estudos é que o número de anticorpos criados para combater o SARS-COV2, costuma se reduzir gradativamente, com diminuição importante após 5-8 semanas da vacina, principalmente diante da Ômicron. Isso significa que os grupos de risco podem evoluir com pior desfecho, tendo a necessidade de hospitalização, e maior chance de morte. 

Afrouxamento das medidas sanitárias. Em quase todo o Brasil, houve uma redução significativa do uso de máscara (que ficou praticamente restrito ao ambiente hospitalar) e do distanciamento entre as pessoas, que são as medidas farmacológicas de maior impacto para a prevenção da covid-19. Esses fatores favorecem a circulação do SARS-COV2 entre as pessoas, sendo um incremento para transformações nesse vírus e o surgimento de novas linhagens ou sublinhagens como a BQ1, que têm maior potencial de infectividade, ou seja, se espalham com mais facilidade, mas não necessariamente de letalidade para a população como um todo. Para as pessoas com comorbidades e idosas, o desfecho acaba sendo incerto.

Poucas opções de medicamentos disponíveis para a prevenção e tratamento da covid-19. A Sociedade Brasileira de Infectologia emitiu em 11 de novembro uma nota técnica alertando sobre isso: “…é essencial que medicações já aprovadas pela ANVISA para o tratamento e prevenção da covid-19 estejam disponíveis para uso no setor público e privado…”, principalmente para os idosos acima de 70 anos e imunossuprimidos.

Diante desse quadro, fica claro que precisamos encarar que a pandemia não acabou, que o vírus ainda circula entre nós e que pode trazer impacto na saúde pública e mais ainda, pode provocar danos irreversíveis na vida de uma pessoa, que pode ficar com sequelas, ou pode trazer impactos para a vida de uma família, que pode ficar sem um ente querido para sempre. 

O nosso papel como cidadão é agir com sensatez em relação a nossa vida e das demais. Assim, é preciso completar o esquema de vacinação, usar máscara sempre que estiver em um ambiente com aglomeração e quando estiver com sintomas gripais ou respiratórios e, cobrar das autoridades a disponibilização de medicamentos e de novas vacinas para a população como um todo. Isso tudo é necessário para que possamos continuar vivendo em sociedade, “porque não é bom que o homem viva só”.

*Viviane de Macedo, infectologista, doutora em Ciências e professora de Doenças Infecciosas e Parasitárias do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP).

Por que crianças são alfabetizadas com letra de forma?

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“Primeiro o A, depois, o B, um círculo aberto e aí está o C.” É assim que a coruja Arquimedes ensina ao pequeno Arthur – que, em breve, será o Rei Arthur – as primeiras letras do alfabeto, no clássico “A espada era a lei”, da Disney. Uma letra após a outra, ele, assim como toda criança, vai aprendendo a desenhar os símbolos que representam os sons do alfabeto romano, utilizado na maior parte do mundo ocidental. Mas por que, afinal, as crianças passam tanto tempo aprendendo as letras imprensa, ou de forma, se, no futuro, precisarão aprender a letra cursiva? Não seria mais fácil ensinar logo a segunda maneira?

Ler e escrever são processos muito importantes para conectar as pessoas ao restante do mundo. Mas esses dois processos, que parecem um fim em si mesmos, são, na verdade, o produto final de vários outros processos subjacentes que precisam acontecer antes e que são extremamente complexos. A especialista em Educação Infantil e coordenadora de evolução de conteúdo do Sistema Positivo de Ensino, Anna Baratieri, explica que esses outros processos têm a ver com representações, com as formas que temos de representar o mundo. E a escrita não é a única dessas formas. Há a pintura, o desenho, a dança e até mesmo a própria fala. “Partindo daí, a escrita é um sistema de representação da representação. O alfabeto representa os sons da nossa fala, cada letra pode representar um ou mais sons”, detalha.

Assim como acontece com todos os outros sistemas de representação, ler e escrever são processos muito abstratos. E, na idade em que começam a aprender esses processos, as crianças ainda têm uma mentalidade muito concreta, apegada àquilo que é possível ver e tocar. “A criança precisa entender primeiro que o que ela fala é um sistema de representação, que a fala é um som encadeado no outro e que as letras do alfabeto representam cada um desses sons. Para ela, fazer esse primeiro movimento é difícil porque o cérebro dela ainda está muito ligado ao que é material”, completa a especialista.

O mundo como ele é

Esse processo de abstração, que é fundamental para que os pequenos comecem a compreender que podem representar aquilo que falam por meio de letras, sílabas e palavras completas, é muito complexo. Para evitar trazer mais complexidade ao aprendizado, pode-se iniciar a introdução a essa representação com a letra imprensa – ou letra de forma. Em termos de coordenação motora, é muito mais simples fazer o registro desse tipo de letra que o da letra cursiva, porque ela é menos rebuscada e tem traços curtos e simples. Além disso, o fato de que cada letra é desenhada isoladamente, não articulada com as demais, ajuda a criança a entender a articulação da fala. “É prestando atenção ao registro escrito de letra por letra que ela começa a fazer uma transposição para o que ela fala. Como, na escrita, ela está escrevendo uma letra depois da outra, sem articular, ela vai conseguir entender que o processo inverso é possível. Ou seja, ela pode pegar uma palavra falada de forma fluida e quebrar em pequenos sons. E é a partir disso que ela vai fazer relação entre uma letra, um som; outra letra, outro som”, destaca Anna.

Outro motivo é que o mundo é um lugar repleto de letras de forma. Nas placas de trânsito, nas embalagens de produtos, nas legendas de filmes e séries, nos livros, a maior parte do que está escrito, está escrito em letra imprensa. Então, a chance de que as crianças tenham contato com esse tipo de letra é muito maior, quando comparada à letra cursiva. Assim, o reconhecimento que elas têm da letra imprensa é muito mais acelerado e o processo de aprendizagem é suavizado, uma vez que o que está sendo apresentado pelos professores são letras já familiares.

Por fim, a letra imprensa é menos variável que a cursiva. “Cada um tem seu jeito de escrever e, ainda que nas pré-escolas a gente veja uma letra mais desenhada, porque os professores têm esse cuidado de desenhar melhor as letras cursivas, a letra de forma é muito mais estática. Mesmo que as fontes sejam diferentes, o formato das letras é praticamente sempre o mesmo”, completa. Afinal, é com essas letrinhas que os pequenos poderão ter contato com o registro da cultura, das histórias e de tudo o que é importante para a sociedade.

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Sobre o Sistema Positivo de Ensino 

É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltadas à educação.

Cresce procura por veículos elétricos no Brasil

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Segmento pode ser promessa de dias melhores para setor automotivo, afetado pela pandemia; mercado precisa estar preparado para a revolução energética, diz especialista

Desde os primeiros meses da pandemia de covid-19, o setor de automóveis passou mais de dois anos mergulhado em um período de perdas e incertezas. Mas, embora a queda no número de vendas de veículos convencionais, um novo segmento do mercado começa a trazer esperança de dias melhores. Ao longo do primeiro semestre de 2022, foram emplacados 23.563 veículos elétricos, representando uma alta de 34,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior, segundo dados da Associação Brasileira de Veículos Elétricos (ABVE) e Fenabrave. 

Quando os dados analisados são mundiais, o salto é ainda maior: 63% mais veículos elétricos ganharam as ruas entre janeiro e junho deste ano. De acordo com a ABVE, em julho o volume de carros eletrificados no Brasil superou os 100 mil. Apesar de ainda tímido, o setor de veículos elétricos é uma promessa prestes a ser cumprida. Em alguns países, como a Noruega por exemplo, quase todos os carros vendidos já são movidos a eletricidade. 

Para Cristiano Dantas, diretor comercial da Tecnobank, empresa nacional especializada em tecnologia para registro de contratos de financiamento, pode-se esperar um crescimento cada vez mais intenso desse tipo de automóvel. “Além de trazer economia com combustível, o carro elétrico também tem manutenção com valor médio equivalente aos valores dos demais veículos não elétricos, além de contribuir com a preservação do meio ambiente. Hoje, o custo do veículo em si ainda é um pouco alto para os padrões brasileiros, mas isso tende a mudar conforme os modelos se popularizarem”, analisa.

Estímulos podem facilitar financiamento

A troca dos veículos a combustão por modelos híbridos ou elétricos é uma das formas de reduzir a poluição gerada pela locomoção de milhares de pessoas, todos os dias. Por isso, essa mudança está na pauta de boa parte dos países. Um estudo do Conselho Internacional de Transporte Limpo aponta que um veículo elétrico com bateria de tamanho médio emite, ao longo da sua vida útil, entre 60% e 68% menos carbono na comparação com um motor de combustão interna. E a tendência é que esse valor aumente à medida em que mais eletricidade renovável seja usada em toda a cadeia de produção do veículo – da fabricação ao descarte e reaproveitamento dos componentes. 

Durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2021 (COP 26), realizada em novembro do ano passado, na Escócia, 30 países e seis fabricantes de automóveis assinaram um acordo para encerrar as vendas de veículos a combustão a partir de 2035. Ou seja, o preço desses veículos usados também tende a despencar com o passar dos anos.

Incentivos e benefícios podem ser fundamentais para que os consumidores também passem a dar preferência para modelos menos poluentes. No Brasil, em julho de 2022, o Banco do Brasil anunciou a redução da taxa de financiamento para veículos híbridos e elétricos. Dantas lembra que esse tipo de iniciativa, partindo do mercado, costuma ser um bom catalisador para mudanças no consumo. “É claro que os compradores precisam se conscientizar, mas, enquanto o veículo eletrificado não oferecer vantagens financeiras imediatas, será difícil bater as vendas dos veículos convencionais. A partir do momento em que financiar um carro elétrico for mais barato, poderemos ver mudanças significativas no comportamento do consumidor brasileiro”, enfatiza. Os veículos 100% elétricos mais baratos no Brasil variam entre R$ 140 mil a R$ 290 mil.

Oportunidades

No mercado brasileiro, a participação do carro elétrico é de apenas 2%, o que significa uma grande oportunidade de crescimento em um mercado em expansão. A começar pelas baterias “Atualmente, a maioria dos veículos elétricos é feita com baterias de lítio, matéria prima encontrada principalmente na Ásia, especialmente na China, que detém 80% do refino do material”, analisa Dantas.

Outro ponto de investimento são as estações de carregamento. O Brasil possui hoje pouco mais de 1.200 postos de recarga, segundo a ABVE, sendo que São Paulo concentra 47% do total. Os consumidores que optam pelo carregamento do carro elétrico em casa esbarram com dificuldades como o custo da energia e problemas estruturais das residências e condomínios.

Para instalar uma estação de recarga rápida de carro elétrico, um posto de combustíveis pode gastar até R$ 500 mil. Como a recarga é feita atualmente de forma gratuita na maioria dos postos, ainda não é um negócio rentável a curto prazo. 

Sobre a Tecnobank

Investir e apoiar iniciativas culturais selecionadas faz parte do DNA da Tecnobank, com o objetivo de promover a qualidade musical no país e proporcionar cultura como cidadania, conhecimento e qualidade de vida para clientes, colaboradores e seus familiares. Com uma história marcada por inovação tecnológica e evolução contínua, a Tecnobank desenvolve soluções agregadas que geram segurança e agilidade ao processo eletrônico de registro de contratos de financiamento de veículos. Homologada pelos órgãos executivos de trânsito, a Tecnobank, fundada em 2007, tem sede em São Paulo (SP), mas atua em 14 estados brasileiros, com infraestrutura tecnológica de última geração, contribuindo de maneira simples e eficaz com a geração de negócios de milhares de clientes que confiam na nossa experiência, pautada pelos mais rigorosos programas de Compliance, Segurança da Informação e Privacidade & Proteção de Dados. A Tecnobank é certificada como uma excelente empresa para trabalhar, com três prêmios em 2020, e o terceiro selo consecutivo em 2022, concedidos pelo Great Place to Work (GPTW).

Jogos on-line são ferramentas importantes para aprender inglês

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Horas em frente a uma tela, conversando e colaborando com jogadores de diversas partes do mundo. Os jogos on-line oferecem uma oportunidade valiosa para conhecer outras culturas e realidades. Ao mesmo tempo, como congregam uma diversidade de pessoas, dão a chance de exercitar os conhecimentos em outros idiomas, principalmente o inglês, que é hoje uma língua franca.

Além das conversas com outros jogadores, a própria construção da narrativa desses jogos pode trazer uma boa contribuição para quem quer ter contato com expressões idiomáticas e treinar o uso da língua inglesa. De acordo com Luiz Fernando Schibelbain, gerente de conteúdo do PES English, os games são uma boa ferramenta para melhorar o desempenho no inglês, mas é preciso cautela. “Nem todo jogo será adequado para isso. Jogadores que têm um nível muito básico de inglês terão alguma dificuldade para compreender jogos mais complexos, com história elaborada, por exemplo”, ressalta. Por isso, estudantes em níveis iniciais devem buscar games que não exijam amplo conhecimento idiomático.

Uma das vantagens de usar esses jogos para aprender inglês é o fato de que, conforme a história se desenrola, o jogador se obriga a raciocinar em inglês. Essa é uma das habilidades fundamentais para quem quer se tornar fluente. “Nos níveis iniciais do idioma, costumamos usar mais o português como apoio e, em seguida, traduzir as frases para o inglês. Conforme avançamos nos nossos estudos, a familiaridade com expressões, vocábulos e estruturas nos empoderam e, quando finalmente conseguimos já formular nossas ideias em inglês, é quando estamos mais próximos da fluência”, detalha o especialista.

Que jogos escolher?

Assim como acontece com o próprio aprendizado de Língua Inglesa, escolher os jogos mais adequados para cada pessoa depende do nível de conhecimento no idioma. “O ideal é escolher games que tragam uma quantidade maior de diálogos e narrativas em inglês apenas quando o jogador se sentir confortável. Por outro lado, se esses diálogos e narrativas parecerem básicos demais, é hora de escolher algo maiscomplexo”, explica Schibelbain.

Para quem está começando, jogos como The Sims® (faixa etária 12+) podem ser uma boa pedida. No já tradicional game, cada vez que o jogador clica em um objeto, aparecem várias opções de ação, o que ajuda a entender várias expressões cotidianas. Minecraft® (faixa etária 10+) também se encaixa nas opções para esse grupo.

Quando esses jogos mais simples já estiverem dominados, é hora de começar a avançar um pouco. Para isso, os aclamados League of Legends® (faixa etária 12+) e Resident Evil® (faixa etária 18+) são ótimas opções. Embora possuam alguns diálogos, nenhum deles contém histórias muito complexas, que podem dificultar a compreensão de um estudante de nível médio no idioma. Ativar as legendas também pode ajudar a compreender melhor o vocabulário.

Tão importante quanto escolher o jogo certo é saber como usá-lo para, de fato, melhorar a fluência. Pular partes como o enredo, por exemplo, é um erro, porque é justamente esse o melhor momento para desenvolver habilidades como a audição e a leitura em inglês. Fala e escrita também melhoram ao conversar com jogadores de outros países. Mas atenção: embora jogar seja, de fato, uma maneira de adquirir vocabulário e aprender novas expressões em inglês, essa deve ser uma ferramenta complementar e não substitui a tutoria de um professor especializado. “Apenas um profissional poderá guiar, facilitar e auxiliar na jornada de aprendizado junto ao aluno, caminhos para um resultado cada vez melhor e mais embasado. Afinal, aprender uma nova língua é algo para se aplicar em vários contextos, entre colegas, amigos e o mundo todo”, finaliza.

*Recomendações: menores de dois anos, nenhum contato com telas ou videogames; dos dois aos cinco anos, até uma hora diária; dos seis aos dez anos, até duas horas; dos 11 aos 18 anos, até três horas.

Sobre o PES English

O PES English é um programa de Inglês avançado destinado a escolas particulares. Ele oferece aos professores assessoria pedagógica especializada, portais de conteúdo e uso da língua inglesa, além de materiais didáticos internacionais publicados por editoras de referência. Presente em mais de 390 escolas em todo o país e atendendo a mais de 105 mil alunos, a solução educacional tem como objetivo desenvolver as habilidades de leitura, fala, escrita e escuta do Inglês em alunos entre 3 e 16 anos. Com certificação e reconhecimento internacionais, o PES também oferece a escolas e alunos assessoria na administração e aplicação de exames de proficiência Cambridge e Michigan Assessment English.