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Ensino técnico cresce no Brasil e pode ser porta fundamental para entrada no mercado de trabalho

De acordo com dados recentes do Censo Escolar, divulgado pelo Ministério da Educação (MEC) e Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o número de matrículas na educação técnica cresceu para 2,4 milhões em 2023, registrando um aumento de 12,1% em relação ao ano anterior.

Marcelle Zacarias, diretora da Anhanguera, destaca que os estudantes que optam por cursos técnicos têm a oportunidade de desenvolver habilidades e competências específicas, que atendem às necessidades demandadas pelo mercado de trabalho.

Uma pesquisa da Insper, em parceria com o Itaú Educação e Trabalho o Instituto Unibanco, revelou que as pessoas que cursam o ensino técnico ao longo de sua vida profissional têm uma remuneração, em média, 32% mais elevada no mercado de trabalho. Outro estudo dessas instituições indica que um aumento na oferta de ensino médio técnico pode impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2,32%.

Marcelle explica que a principal diferença entre a preparação para o mercado de trabalho oferecida pelos cursos técnicos está em os profissionais estarem preparados para auxiliar as empresas em suas demandas com mais agilidade devido já terem o conhecimento da área e executarem a prática com mais autonomia do que o profissional que ainda está aprendendo sobre o setor.

Diversas áreas técnicas se destacam como promissoras para o mercado de trabalho, podendo variar conforme cada região. Entre elas estão tecnologia, desenvolvimento de software, enfermagem, logística, transporte e distribuição.

Em relação à empregabilidade, a diretora destaca que os cursos técnicos possuem uma vantagem significativa, já que desenvolvem habilidades específicas aplicáveis à área de atuação. “As empresas reconhecem a formação superior, pois, mesmo sem experiência, o estudante adquire habilidades essenciais para suas atividades, o que os coloca à frente no mercado de trabalho. A visão do mundo acadêmico e as habilidades adquiridas no ensino técnico auxiliam o estudante a estruturar sua atuação, compreender melhor a área e decidir posteriormente sobre aprimoramento na formação técnica, seja na mesma área ou em outra”, finaliza Marcelle.

Cartão de crédito: quais os benefícios de acumular pontos?

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Assessor de Negócios da Sicredi Iguaçu explica como funcionam os programas de pontos e como utilizá-los de forma inteligente para resgate em viagens, compras e até mesmo cashback para pagamento da própria fatura

Praticidade, segurança, comodidade. Com esses atrativos, o cartão de crédito incorporou-se ao dia a dia do consumidor. A possibilidade de comprar para pagar depois, ainda com a vantagem de parcelamento, amplia o uso desse recurso de pagamento. A utilização de maneira planejada e consciente traz benefícios e pode auxiliar na gestão financeira familiar. O acúmulo de pontos, forma de compensação oferecida ao usuário do cartão pelas operadoras, não melhora apenas o relacionamento com o cliente. “Os pontos podem se converter em milhas aéreas, hospedagem, compras, entre outros produtos, ou serem destinados a pagamento de contas”, enumera Marcos Griebeler, assessor de Negócios Sicredi Iguaçu PR/SC/SP.

Apesar das inúmeras vantagens, a utilização do cartão de crédito requer alguns cuidados. Segundo Griebeler, é fundamental que o consumidor tenha em mente que este recurso não é uma fonte extra de renda mensal. “O limite do cartão não deve ser visto como uma espécie de segundo salário, e sim como uma possibilidade de flexibilizar o pagamento de uma compra em que não haja vantagens na quitação à vista”, explica.

Com a possibilidade de utilização de pontos gerados a cada compra, o cartão de crédito traz outros benefícios para quem o usa. “Por meio de programas de fidelidade, de vantagens e mesmo de pontos, o consumidor pode trocar os pontos acumulados por uma gama cada vez mais ampla de produtos. Porém, é necessário ter organização financeira e entender qual a melhor forma de utilizar esses pontos”, explica. Outro benefício, ressalta Griebeler, é o cashback, em que um percentual do valor da compra pode ser revertido em crédito para pagar a própria fatura do cartão.

Acumulando pontos

No Programa de Recompensas dos cartões Sicredi, para compras a crédito e pagamentos, os pontos podem ser trocados por diversos produtos. “Nos Cartões Sicredi Pessoa Física, os pontos podem se reverter em pacotes de viagens, passagens aéreas, diárias de hotel, eletrônicos e muito mais”, destaca Griebeler.

Na modalidade Empresarial, o cartão de crédito permite pagar despesas corporativas como titular do cartão e acumular pontos no CNPJ para utilização em várias empresas parceiras. “Para isso, basta procurar a agência do Sicredi, entender como funciona o programa e fazer a adesão”, orienta.

A partir de 7 mil pontos, o usuário do Cartão Sicredi tem a possibilidade de fazer o resgate em eletroeletrônicos, eletrodomésticos, itens esportivos, produtos para casa e decoração, além de utilizar como cashback na fatura. Com 10 mil pontos ou múltiplos de 10 mil, é possível transferi-los para companhias aéreas e outros parceiros.

“O Programa de Recompensas dos cartões Sicredi não apenas contempla o consumidor com produtos que são objetos do desejo de uma família, mas representa benefícios para o bolso”, finaliza Marcos Griebeler.

Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de 7,5 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.600 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando uma gama completa de soluções financeiras e não financeiras.

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Arquitetura adaptativa: construções verdes residenciais crescem 40%

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Dentre as tendências para um futuro mais sustentável, a construção civil explora soluções inovadoras visando um mundo mais eficiente e harmonioso. Essas ações tornaram-se diferencial competitivo no segmento

Em tempos cada vez mais urbanizados, a proximidade e a convivência com a natureza tornaram-se prioridades. Essa tendência não reflete apenas um desejo estético, mas também a busca por ambientes que promovam a sustentabilidade, o bem-estar e uma melhor qualidade de vida. Em sintonia com essa demanda, a integração da natureza em projetos arquitetônicos de luxo tem se destacado como uma abordagem inovadora e essencial, podendo contribuir significativamente para o bem viver.

De acordo com dados do Green Building Council Brasil (GBCB), houve um aumento de 40% em construções verdes residenciais em 2023, saltando de 8 para 20 empreendimentos. Nesse contexto de expansão, grandes construtoras passaram a incluir esse conceito no segmento residencial de alto padrão. Comprometido em adotar essas tendências e inovações, o Grupo A.Yoshii projeta edifícios que se adaptam às necessidades em constante transformação da sociedade. “Os empreendimentos não são apenas mais sustentáveis, mas também se destacam por suas funcionalidades meticulosamente planejadas, visando aprimorar a experiência dos moradores. Esta abordagem não só favorece a preservação do meio ambiente, mas também eleva a qualidade de vida. A integração desses conceitos desempenha um papel crucial na concepção de espaços mais inteligentes, ecologicamente responsáveis e acolhedores, além de contribuir para a construção de uma consciência onde o bem viver é uma prioridade”, explica a arquiteta da A.Yoshii em Curitiba, Gabriela Macedo.

Diante desse cenário, é cada vez mais importante que os projetos arquitetônicos, sobretudo os imobiliários, sejam pensados para se adaptarem às necessidades de quem os utiliza. O movimento da arquitetura adaptativa surge para moldar a construção do futuro, unindo tecnologia, design e sustentabilidade. A preocupação com o meio ambiente é uma característica dessa arquitetura, com edifícios inteligentes incorporando sistemas para reduzir seu impacto ambiental e a integração crescente de materiais ecológicos, promovendo a saúde e o bem-estar dos ocupantes.

Sustentabilidade 

A construção verde engloba uma série de práticas ambientalmente responsáveis e eficientes, desde a fase de construção até a operação, manutenção, renovação e eventual demolição. 

Uma principais iniciativas na construção civil é a eficiência energética, que transcende simplesmente o uso racional das fontes de energia para abranger uma série de soluções construtivas inovadoras e o emprego de materiais avançados. Essas soluções incluem, por exemplo, o uso de isolamento térmico de alta performance para reduzir a perda de calor ou frio no interior dos edifícios, o aproveitamento de energias renováveis, como solar e eólica, o desenvolvimento de sistemas inteligentes de gestão de energia e o reaproveitamento da água que se destaca como uma estratégia comum em projetos de engenharia comprometidos com a sustentabilidade. Além disso, materiais avançados estão sendo cada vez mais utilizados na construção civil, proporcionando maior durabilidade, resistência e eficiência energética, como, por exemplo, os blocos de cimento tecnológico feitos de materiais alternativos, incluindo isopor e resíduos plásticos; o uso de madeira de reflorestamento; e blocos ecológicos, como os tijolos de terra comprimida.

Eficiência energética

Integrar fontes de energias renováveis, como a energia solar e eólica, para reduzir a dependência de fontes de energia não renováveis e diminuir as emissões de gases do efeito estufa é uma das formas para minimizar o impacto ambiental dos edifícios. Além disso, é importante implementar medidas para reduzir o consumo de energia, como o uso de isolamento térmico, janelas eficientes, sistemas de iluminação LED, eletrodomésticos com baixo consumo energético e sistemas de aquecimento e refrigeração eficientes. “Ao combinar técnicas construtivas avançadas com o aproveitamento de fontes de energia renovável, como o aquecimento solar de água e a geração de eletricidade solar, os edifícios podem alcançar níveis significativos de eficiência energética, contribuindo para a redução do consumo de energia e para a sustentabilidade ambiental”, destaca Gabriela.

Internet das Coisas (IoT)

A IoT desempenha um papel fundamental na arquitetura adaptativa, possibilitando a implementação de sensores inteligentes, sistemas de automação residencial e monitoramento ambiental. Essas tecnologias permitem edifícios que respondem em tempo real às necessidades dos moradores, ajustando automaticamente temperatura, iluminação e segurança, tornando os espaços mais eficientes, econômicos e sustentáveis.

Biophilic Design

Biophilic Design, um dos conceitos mais presentes em projetos contemporâneos, baseia-se na conexão entre os seres humanos e a natureza. O termo “biofilia” significa “amor pelas coisas vivas” e visa incorporar elementos naturais à casa, criando ambientes mais acolhedores. A decoração biofílica garante uma casa fresca, viva e bem-iluminada. “Os projetos da A.Yoshii são concebidos de forma a integrar elementos naturais, como luz solar, vegetação e materiais orgânicos. Ao aproveitar a luz natural, cria-se ambientes mais iluminados e acolhedores, reduzindo a dependência de iluminação artificial e promovendo uma atmosfera mais saudável e produtiva. Além disso, a integração de vegetação não apenas embeleza os espaços, mas também contribui para melhorar a qualidade do ar, reduzindo o estresse e promovendo o contato com a natureza, fatores essenciais para o bem-estar físico e mental dos moradores. Já a escolha de materiais orgânicos não só confere uma sensação de conforto e autenticidade aos ambientes, mas também pode reduzir a exposição a produtos químicos nocivos e promove um estilo de vida mais saudável. Os espaços são cuidadosamente planejados para não apenas oferecer uma experiência estética excepcional, mas para criar espaços que promovam o bem-estar dos moradores”, explica a arquiteta. 

Gabriela destaca o Solaia Garden Home Resort, em Curitiba, como um exemplo prático. O empreendimento conta com um sistema de reaproveitamento de água da chuva e uma estratégia de contenção de enchentes, evidenciando seu compromisso com a sustentabilidade e responsabilidade ecológica. A incorporação de áreas verdes e a preservação da biodiversidade desempenham papéis essenciais na garantia da sustentabilidade dos edifícios. Além disso, o aproveitamento de recursos naturais, como a luz do sol, a ventilação natural e um isolamento térmico eficiente, não apenas resulta em economia de energia, mas também contribui significativamente para a criação de ambientes mais confortáveis e agradáveis para os moradores.

Sobre o Grupo A.Yoshii

Fundado há 58 anos, o Grupo A.Yoshii já construiu mais de 2 milhões de metros quadrados do sul ao nordeste do Brasil, entre obras industriais, edifícios corporativos e residenciais, escolas, universidades, teatros e centros esportivos. É composto pela A.Yoshii Engenharia, com sólida atuação em construções de edifícios residenciais e comerciais de alto padrão em Londrina, Maringá, Curitiba e Campinas; pela Yticon Construção e Incorporação, que realiza empreendimentos voltados para o primeiro imóvel, localizados em regiões de potencial valorização em municípios do Paraná e do interior de São Paulo; e pelo Instituto A.Yoshii, braço de responsabilidade social, com foco em educação, cultura e meio ambiente. Além disso, atua em obras corporativas, atendendo grandes corporações em suas plantas industriais, nos mais variados segmentos da economia, como papel e celulose, alimentício, químico, agronegócio, energia, assim como em usinas sucroalcooleiras, centros logísticos, plantas automobilísticas, entre outros. Mais informações: www.ayoshiiengenharia.com.br.

Peça teatral apresenta o improvável encontro dos primos Sorte e Azar

“Pé de Pato, Mangalô, Trêis Vez”. A expressão que faz parte da cultura popular brasileira e que é utilizada para “espantar mau agouro e azar” é o nome do espetáculo em cartaz da Companhia Analgésica – Grupo Teatral, de Curitiba.

As sessões – viabilizadas com recursos do Programa de Apoio de Incentivo à Cultura-Fundação Cultural de Curitiba e da Prefeitura Municipal de Curitiba – são direcionadas para grupos e instituições públicas, acontece em escolas estaduais e municipais, Centros de Atenção Psicossocial e locais culturais diversos.

Nesta semana as apresentações são regionais e acontecem na Escola Municipal Santa Ana Mestra, no Campo de Santana (30/04), e no Centro Cultural Vilinha, no Bairro Alto (02/05).

Crendices populares e bom humor
O espetáculo traz em cena os atores Ali Freyer e Lígia Quirino que – por meio de canções, manipulação de bonecos e objetos animados – compõem diversos personagens em cenas dinâmicas e marcadas por muito humor.

Com figurino colorido e lúdico, que encantam e prendem a atenção do público, os dois interagem com os espectadores e retratam estas histórias em um ambiente rural, abordam vocabulários regionais e hábitos que dão um colorido especial à obra e aproximam as crianças de um imaginário vivo de tradições e crenças populares que tendem a se diluir nos centros urbanos.

Sorte ou azar
Diretamente ligado aos saberes, práticas e crenças populares que versam sobre a presença ou a ausência da sorte, “Pé de Pato, Mangalô, Trêis Vez” é um espetáculo que apresenta o improvável encontro entre os primos Sorte e Azar que fazem uma aposta durante uma pescaria.

Aquele que perder deve contar três histórias ao outro. O enredo da relação entre os primos costura outras narrativas calcadas na tradição oral e popular, traz reflexões sobre as relações humanas, a crença pessoal e coletiva na sorte e no azar.

O processo para a composição do espetáculo foi orientado pelo diretor Rodrigo Hayalla, da Pinguim Produções, e contou com exercícios de improvisação, pesquisa de cantigas e jogos populares; além da leitura de várias obras literárias, entre elas Meninos do mangue de Roger Mello, Pode entrar, Dona Sorte do grupo carioca de cantadoras Confabulando, Histórias de sabedoria e encantamento de Hugh Lupton e a série Contador de histórias de bolso de Illan Brenman e Fernando Villela.

Especialmente desenvolvido para o público de 6 a 10 anos de idade, o trabalho foi pensado para espaços alternativos, adaptando-se a vários ambientes, e já teve 12 apresentações nas regionais de Curitiba ao longo do mês de abril.

A Companhia Analgésica – Grupo Teatral existe há dez anos e, como explica o ator Ali Freyer, “o diálogo com o legado da cultura popular é um dos motes da companhia que se dedica a espetáculos e ações culturais voltadas para a infância”.

“Nosso objetivo é descentralizar as ações culturais, especialmente na linguagem do teatro, e contribuir para a formação de plateia em Curitiba”, destaca o ator. E complementa: “Queremos oferecer uma opção gratuita de entretenimento, explorando o rico material da tradição popular, e ampliando o repertório e as vivências das crianças”.

Itinerância
Nesta itinerância, iniciada em 13/04, o espetáculo “Pé de Pato, Mangalô, Trêis Vez” já foi assistido por mais de 1.150 crianças em apresentações realizadas na Escola Municipal Albert Schweitzer, no CIC; na Escola Municipal Bairro Novo do CAIC Guilherme Lacerda Braga Sobrinho, no Sítio Cercado, e no Centro de Atenção Psicossocial – Infantil – Centro Vida, na Vila Isabel.

A peça também já passou pelo Instituto Incanto, no Santa Quitéria, na Escola Municipal Professora Jurandyr Baggio Mockell, no Pinheirinho; na Escola Municipal Elevir Dionysio, no Fanny; na Escola Municipal Caramuru, no Cabral; na Escola Municipal Nossa Senhora do Carmo, no Boqueirão e na Escola Municipal Madre Maria dos Anjos, no bairro Novo Mundo.

Serviço
O que: Espetáculo infantil “Pé de Pato, Mangalô, Trêis Vez” com a Companhia Analgésica – Grupo de Teatro
Quando: 30/04 (terça) às 14h na Escola Municipal Santa Ana Mestra, no Campo de Santana, e 02/05 (quinta) às 9h no Centro Cultural Vilinha, no Bairro Alto; ambas em Curitiba e com público já agendado
Realização: Companhia Analgésica e Pinguim Produções

Com projeto social de destaque, Ferroviária de Araraquara inicia temporada 2024

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Iniciativa da Prefeitura Municipal promove inclusão e desenvolvimento no futebol feminino, com foco no crescimento sustentável e na formação de novos talentos

Para muitas jovens das classes D e E, residentes em áreas periféricas, o acesso ao esporte vai além da oportunidade de praticar futebol: representa uma porta de entrada para a integração social. E é nesse cenário que a equipe da Ferroviária/Fundesport emerge como símbolo de determinação e excelência no cenário esportivo brasileiro, superando as barreiras históricas impostas às mulheres no esporte e impulsionando o futebol feminino no país.

Fundada em 2001 por uma iniciativa da Prefeitura Municipal de Araraquara, a Ferroviária forma atletas competitivas e segue uma trajetória independente, sustentada por patrocinadores e gestão próprios. O compromisso social do clube fomenta uma comunidade unida e inclusiva, na qual talento e mérito são reconhecidos e valorizados, independentemente do gênero.

Nos últimos anos, a Ferroviária chegou a finais e conquistou títulos em competições nacionais e internacionais. A equipe profissional foi bicampeã da Libertadores (2015-2020), sendo vice-campeã em 2019 e ainda garantiu o terceiro lugar na edição de 2021. Em nível nacional, conquistou o bicampeonato do Brasileirão Feminino (2014 e 2019) e a Copa do Brasil (2014). As conquistas também se fazem presentes no estado de São Paulo, com os títulos paulistas de 2002, 2004, 2005 e 2013. Em 2023, a equipe conquistou o título inédito da Copa Paulista.

Paralelamente, as categorias de base acumularam conquistas significativas, incluindo a Liga de Desenvolvimento Sub-16 (2021 e 2024) e a CONMEBOL Fiesta Evolución 2022), considerada a Libertadores da categoria, além do bicampeonato Paulista Sub-20 (2022-2023), Campeonato Paulista Sub-15 (2022), o Festival Sub-14 (2019-2022), a Disney Cup (2022) e o vice-campeonato no Paulista Sub-17 (2020-2022 e 2023). A conquista do bicampeonato da Liga de Desenvolvimento 2024 já rendeu a categoria Sub-16 a disputa da CONMEBOL Fiesta Evolución, torneio que deverá acontecer no segundo semestre, após a disputa dos Jogos Olímpicos de Paris.

Essa trajetória evidencia a qualidade técnica do clube e o seu compromisso com o desenvolvimento contínuo de novos talentos, além da viabilização de oportunidades para que meninas iniciem suas carreiras no futebol. Já são mais de 350 atletas formadas desde o início do projeto, em categorias de base até o nível sub-20.

Em 2024, a equipe disputou a Supercopa do Brasil, ficando entre as quatro primeiras colocadas. Atualmente, a equipe está na disputa do Campeonato Brasileiro A1 e terá pela frente o Campeonato Paulista e a Libertadores da América. A preparação incluiu um extenso período de pré-temporada, essencial para estabelecer uma base sólida para o ano, dada a agenda intensa de competições que exigirá muito das atletas fisicamente. O objetivo para 2024 é avançar em todas as competições, buscando alcançar as fases finais e consolidar sua posição entre os principais clubes do futebol feminino no Brasil e na América do Sul.

Para viabilizar sua participação nos campeonatos e manter o projeto ativo, a Ferroviária conta com o apoio da iniciativa privada. Segundo Nuéli Silveira, diretora-executiva do Futebol Feminino da Ferroviária, o incentivo e o patrocínio das empresas são vitais para o crescimento do projeto e do clube. “Recentemente fechamos novos patrocínios e parcerias, que visam fortalecer os recursos financeiros da equipe e refletir os valores de excelência, determinação e igualdade de oportunidades para todas as atletas,” destaca Nuéli. Empresas como MRJ, Tecnobank, Lupo Sport, Unimed, Estrella Galicia e Galeta.Bet têm desempenhado papel fundamental como patrocinadoras, proporcionando os recursos necessários para que o clube alcance seus objetivos dentro e fora de campo.

Outro momento histórico foi a criação do “Nação Guerreira”, o plano de sócio torcedor voltado exclusivamente ao futebol feminino da Ferroviária. O plano de R$ 30 por mês (R$ 360/ano) inclui acesso gratuito a todos os jogos quando a equipe for mandante, Vale Bônus de R$ 250 mensais (acumulativo), 15% de desconto em produtos da Loja Estação 1950, além de experiências e promoções exclusivas.

O Nação Guerreira conta com parcerias importantes, como da GALERA.BET, Vale Bônus e Total Player, que incrementaram com ideias e desenvolvimento para a maior experiência que o sócio possa ter com o clube que leva o futebol feminino a sério.

Por que a biossegurança pode salvar vidas

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Surto de meningite fúngica após cirurgias plásticas causou 12 mortes no México

Vírus, fungos, bactérias. Esses microorganismos, que convivem com os seres humanos em todo lugar, podem causar grandes tragédias se não estiverem sob controle nos ambientes hospitalares. A falta de biossegurança em uma cirurgia, por exemplo, pode ser fatal. Em 2023, um surto de meningite fúngica assolou pacientes que realizavam procedimentos estéticos no México, causando 12 mortes. De acordo com relatório publicado pelo periódico New England Journal of Medicine, dos Estados Unidos, a origem do surto foi uma agulha contaminada por um fungo da família Fusarium solani que estava sendo usada para aplicar anestesia e acabou introduzindo o fungo nos pacientes.

A meningite é a inflamação das membranas que envolvem o sistema nervoso central. É uma síndrome caracterizada pela irritação dessas membranas, que tem como principais sintomas dor de cabeça, confusão mental e sonolência, podendo chegar ao coma, dependendo de fatores como idade do paciente, exposição e estado imunológico. “As meningites podem resultar de infecções causadas por bactérias, vírus e até fungos, como Candida spp. e Cryptococcus sp., por exemplo”, explica a doutora em Microbiologia e professora do curso de Biomedicina da Universidade Positivo, Giovana Carolina Bodnar. Por fazer parte da flora microbiana normal, o fungo do gênero Candida se dissemina pelo sangue por meio de cirurgias abdominais, podendo causar meningite fúngica.

Além da meningite, as cirurgias – inclusive as cirurgias plásticas – podem apresentar outros riscos potenciais relacionados a infecções bacterianas ou virais e reações alérgicas a medicamentos ou materiais utilizados durante o procedimento. “Esses procedimentos trazem riscos como complicações anestésicas, assimetrias, necrose tecidual, formação de cicatrizes anômalas e tromboembolismo, podendo levar o paciente à morte, dependendo da gravidade da situação”, alerta a especialista.

No caso das plásticas, a fim de minimizar os riscos que as cirurgias podem trazer, Giovana ressalta que é crucial que o paciente escolha um consultório ou clínica que adote medidas rigorosas de biossegurança, contando com profissionais qualificados e instalações de saúde confiáveis. “Em procedimentos estéticos, é essencial que ocorra a assepsia adequada do paciente e dos profissionais de saúde, a esterilização de instrumentos, o uso de materiais descartáveis e de equipamentos de proteção individual”, detalha. Além disso, ela reforça que é fundamental que o paciente esteja ciente de todos os riscos envolvidos e busque orientação adequada, por profissionais habilitados e qualificados, antes de se submeter a qualquer tipo de intervenção cirúrgica.

O número de procedimentos estéticos teve um aumento significativo nos últimos anos, especialmente no Brasil, segundo colocado no ranking de 2022, com mais de três milhões de registros, atrás apenas dos Estados Unidos. Entretanto, levando em consideração apenas os procedimentos cirúrgicos, os brasileiros lideraram a lista, com mais de dois milhões de cirurgias plásticas no ano. Os dados são da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (ISAPS).

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR) e uma em Londrina (PR), e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

Adegas residenciais ganham mais espaço unindo funcionalidade e design

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Com diferentes tamanhos e materiais, os espaços para coleção de vinhos se tornam aliados na hora de compor a decoração

O crescente interesse pelo mundo dos vinhos reflete não apenas na escolha dos melhores rótulos ou preços, mas também na busca por espaços dedicados à sua preservação e exposição, integrando-se à decoração dos lares.

De acordo com a Wine Intelligence, entre 2010 e 2022, o número de apreciadores habituais de vinho dobrou, saltando de 22 milhões para 44 milhões. Além disso, não se trata apenas dos rótulos de qualidade que captam a atenção dos consumidores. Os espaços destinados ao armazenamento e conservação das garrafas também assumiram um papel de destaque nos lares dos degustadores da bebida. 

Para os amantes do vinho, contar com uma adega ou um espaço dedicado à coleção de garrafas é um sonho possível. Afinal, para apreciar completamente o sabor de um excelente rótulo, é fundamental armazená-lo adequadamente. Disponíveis em modelos simples ou climatizados, é possível escolher entre a praticidade de um eletrodoméstico ou um projeto personalizado que agregue à estética do ambiente. Seja na área gourmet, na cozinha, na sala de estar ou de jantar, a presença de uma adega tornou-se cada vez mais comum nos lares. 

Segundo a arquiteta do Grupo A.Yoshii, Ana Paula Pimentel, há diversos motivos para se ter uma adega em casa. “Além de oferecer funcionalidades como a proteção contra a luz solar direta, a manutenção da temperatura ideal e a disposição das garrafas em posição horizontal para preservar a qualidade da bebida, esses espaços desempenham um papel relevante na decoração da casa, ao serem integrados em diferentes ambientes e aproveitarem espaços anteriormente pouco utilizados nos apartamentos”, destaca.

Versatilidade

Na integração de uma adega em um projeto residencial, é preciso levar em conta os demais elementos estéticos que compõem os ambientes. No entanto, a arquiteta Ana Paula ressalta que a versatilidade é um dos aspectos mais interessantes na concepção de uma adega ou espaço dedicado à coleção de vinhos. 

“A inovação em design e na escolha de materiais tem levado à criação de projetos sofisticados. Por exemplo, nos ambientes decorados pela A.Yoshii, o empreendimento Etherea, localizado em Curitiba, apresenta uma adega envidraçada funcionando como barreira visual para garantir mais privacidade entre o hall social e a sala de jantar. Em Maringá, o Noah oferece uma proposta distinta, onde o home bar, com sua iluminação indireta, bancada em pedra natural que acomoda adegas climatizadas e detalhes em perfis metálicos pretos, torna-se um ponto de atração”, detalha.  

A versatilidade desses projetos é confirmada pela otimização dos espaços disponíveis. Seja aproveitando um canto em um living integrado, corredores, ou na área gourmet, sempre é possível designar um espaço especial para as bebidas. “No projeto Evidence, em Campinas (SP), optamos por utilizar um espaço na cozinha para os vinhos, integrando-os à estética do ambiente por meio de prateleiras de madeira e portas de vidro”, explica. 

A combinação de madeira e vidro é também evidenciada na concepção de uma adega de maior dimensão, como vista no Vero Vittá, último empreendimento lançado em Londrina pela construtora. “A adega foi projetada em formato de dispensa com portas de vidros e nichos em metal que dispõem as bebidas horizontalmente e móveis em madeira clara para guardar os itens necessários, como taças, bandejas, copos e decanter. São elementos do projeto que se complementam perfeitamente”, conta a arquiteta.

Além de metal, materiais como vidro e madeira, acabamentos em couro e pedras naturais se destacam, como na adega especialmente projetada para o La Reserve, em Maringá. Esses materiais são mais utilizados para compor esses espaços; no entanto, a arquiteta enfatiza a possibilidade de incorporar outros elementos e cores, permitindo a personalização  do estilo.

“Recentemente, a tendência de receber amigos e familiares em casa se acentuou, alterando a percepção das pessoas sobre seus próprios lares. Com isso, as adegas ganharam um papel especial nos empreendimentos, transcendendo sua função original de armazenar vinhos para refletir a personalidade dos moradores”, explica. 

Adegas sob medida: exclusividade e integração

A criação de uma adega personalizada que harmonize perfeitamente com a decoração do apartamento, também conhecida como adega passiva, não utiliza nenhuma tecnologia para manter os vinhos nas temperaturas ideias e, por isso, demanda atenção a certos aspectos:

  • Personalização: permite a seleção de materiais, cores, acabamentos e dimensões adequadas para uma perfeita integração ao espaço e estilo pessoal. Madeira, acrílico, pedras naturais, couro e metal são materiais frequentemente selecionados para compor a adega. 
  • Otimização do espaço: a utilização de áreas não aproveitadas  no apartamento, como nichos, corredores ou o espaço sob as escadas, oferece uma oportunidade excelente para melhorar a utilização do ambiente. 
  • Precauções: é crucial instalar a adega longe de fontes de calor, como luz solar direta, fogões e churrasqueiras. Ainda, é importante evitar locais muito secos ou  úmidos.
  • Iluminação: a iluminação é um elemento chave na decoração de uma adega, influenciando tanto a estética quanto a atmosfera do espaço. Prefira luzes suaves, difusas e que não aqueçam o espaço para criar um ambiente convidativo.
  • Acessórios essenciais: mantenha próximos à adega acessórios indispensáveis, como taças, saca-rolhas, descansos para copos, decanters, corta-gotas, fechadores a vácuo e cortadores de lacres, facilitando o uso e a experiência de degustação. Uma opção é projetar um armário de vidro vazado próximo à adega para exibir esses itens.

Sobre o Grupo A.Yoshii

Fundado há 58 anos, o Grupo A.Yoshii já construiu mais de 2 milhões de metros quadrados do sul ao nordeste do Brasil, entre obras industriais, edifícios corporativos e residenciais, escolas, universidades, teatros e centros esportivos. É composto pela A.Yoshii Engenharia, com sólida atuação em construções de edifícios residenciais e comerciais de alto padrão em Londrina, Maringá, Curitiba e Campinas; pela Yticon Construção e Incorporação, que realiza empreendimentos voltados para o primeiro imóvel, localizados em regiões de potencial valorização em municípios do Paraná e do interior de São Paulo; e pelo Instituto A.Yoshii, braço de responsabilidade social, com foco em educação, cultura e meio ambiente. Além disso, atua em obras corporativas, atendendo grandes corporações em suas plantas industriais, nos mais variados segmentos da economia, como papel e celulose, alimentício, químico, agronegócio, energia, assim como em usinas sucroalcooleiras, centros logísticos, plantas automobilísticas, entre outros. Mais informações: www.ayoshiiengenharia.com.br.

Ventura Shopping tem programação cultural gratuita

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Entre apresentações musicais, oficinas inéditas e exposições, shopping promove interação cultural para toda a família

Dedicando espaço à cultura no mês de abril, o Ventura Shopping oferece momentos de arte, música e aprendizado para todas as idades. A programação cultural inclui atividades para toda a família nos finais de semana, com shows de artistas locais e oficinas criativas. A entrada é gratuita para todos os eventos.

Música na Praça

Em clima de descontração, o happy hour do Ventura Shopping na praça de alimentação acontece todas as sextas-feiras, das 19h às 21h, com apresentações musicais de artistas locais. No dia 26, a banda Sonora Acústica traz um repertório nacional para animar a noite.

Oficinas gratuitas

Durante os finais de semana de abril, o Ventura Shopping proporciona uma série de atividades gratuitas para as crianças. Nos dias 27 e 28, das 14h às 17h30, os pequenos têm a oportunidade de liberar a criatividade na oficina de Paint Neon, de pintura em tela. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser realizadas uma hora antes do início das atividades pelo app Podi

Serviço:

Música na Praça

Local: Praça de alimentação do Ventura Shopping

26 de abril, às 19h – Sonora Acústica (Rock Nacional)

Entrada gratuita

Oficinas para crianças

Local: Setor Vermelho – loja 444, próximo à TIM

Paint Neon – 27 e 28 de abril, às 14h

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Rizz, situationship, cringe: termos em inglês que são tendência para 2024

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Em 2023, o Dicionário Oxford elegeu “rizz” como a palavra do ano, uma gíria que significa charme e estilo. Além dela, existem outras que, depois de viralizadas nas redes sociais, ganham destaque no dia a dia

O Dicionário Oxford, de língua inglesa, tem a tradição de eleger a Palavra do Ano. A escolha é feita com base em pesquisas realizadas na internet e também no impacto do termo na sociedade. A expressão que marcou 2023 foi “rizz”. Mas é bom saber que, além de ser uma gíria para descrever charme, atratividade ou estilo, ela também pode ser considerada como verbo, “rizz up”, que significa atrair ou conversar com alguém, segundo o dicionário.

A curiosidade é que essa palavra se tornou viral depois que o ator inglês Tom Holland, conhecido por seu papel como Peter Parker, o Homem-Aranha, mencionar em uma entrevista que não possuía nenhum “rizz”. A seleção da palavra do ano pelo Dicionário Oxford considera o uso da língua em diversas fontes, incluindo mídia, redes sociais e literatura, refletindo não somente a popularidade do termo, mas também o impacto cultural e social. “Acredito que grande parte dessa potencialidade de se tornar uma palavra amplamente reconhecida vem das redes sociais. A internet está tão presente na vida das pessoas que acaba ditando regras ou hábitos em vários aspectos: gírias, vestuário, hobbies e interesses em filmes e séries”, afirma Marco Antônio Katika, professor de Inglês do Positivo International School, em Curitiba (PR).

Alguns anos atrás, a palavra “cringe” (que, segundo o dicionário de Cambridge, significa “encolher-se”) viralizou na internet, principalmente entre os mais jovens, como equivalente a “cafona”. “Ela foi tão comentada que muitos a incorporaram ao seu vocabulário. É incrível o poder que as pessoas têm de alterar o significado das palavras, atribuindo-lhes novas interpretações. Isso demonstra como a língua é dinâmica e muda constantemente, parecendo ter vida própria. Ou seja, uma palavra se torna relevante quando está ligada a um fenômeno social”, observa o professor.

Ele lembra que, em 2022, o dicionário Merriem-Webster elegeu gaslighting como a palavra do ano. O termo se refere à prática de manipulação psicológica em que alguém é levado a acreditar que é culpado por erros que não cometeu. “Esse tema foi tão comentado nas redes sociais, que se tornou uma das palavras mais buscadas no Google naquele ano. Devido a essa relevância, o dicionário a escolheu como a palavra mais importante”, conta.

Por outro lado, uma palavra pode perder a relevância, cair em desuso ou até mesmo deixar de ser reconhecida se as pessoas pararem de utilizá-la. “Também pode ser vista como pomposa, arrogante, ou até mesmo “cafona” (ou cringe) caso ninguém a utilize”, complementa. “O termo ‘por obséquio’, por exemplo, tornou-se meme na internet alguns anos atrás, justamente porque as pessoas deixaram de usá-lo em seu vocabulário diário. Quem ainda insiste em utilizá-lo, vira piada”, explica.

No entanto, é preciso reconhecer que diferentes contextos demandam diferentes tipos de linguagem. “A maneira como converso com meu melhor amigo de infância não é a mesma da conversa que terei com meu chefe. Não uso os mesmos termos. Da mesma forma, ao escrever um texto acadêmico ou uma redação, não se espera que sejam utilizados termos muito informais”, esclarece. Isso ocorre porque a linguagem tem várias funções e deve ser adaptada de acordo com o contexto. “Por outro lado, a comunicação que usamos nas redes sociais faz parte do nosso cotidiano, e vamos incorporando esse vocabulário, por mais informal que seja, em diversos aspectos da nossa vida. Por isso, é importante que dicionários renomados, como o Oxford e o Aurélio, também incluam essas expressões, pois isso acaba legitimando o uso em contextos mais formais, como no ambiente corporativo e educacional”, adiciona. “Graças à internet, surgiram palavras singulares que, muitas vezes, não têm sinônimos equivalentes em português, como stalkear, crush, sextar ou até mesmo nude”, exemplifica.

Palavras que podem viralizar em 2024

Para este ano, já existem algumas palavras ou termos que podem continuar influenciando as redes, segundo o professor Marco Antônio Katika. “Eu apostaria na palavra situationship, que se refere àquela pessoa que você está conhecendo, se aproximando, desenvolvendo um vínculo e talvez até se envolvendo emocionalmente. Mas ela não é um/a namorado/a ou até mesmo um/a ficante. Não há outra palavra no português que possa descrever esse estado de “limbo” no início de um relacionamento amoroso, mas que, no fundo, ninguém quer admitir ou revelar para os amigos mais próximos”, revela. Outra palavra seria o ghosting, que é aquela pessoa com a qual você está desenvolvendo uma relação amorosa e, do nada, ela some e para de responder suas mensagens. E ainda, based, adjetivo para descrever uma pessoa autêntica, desconstruída. 

Escolas públicas de Curitiba recebem ações que incentivam a leitura de livros infanto juvenis

Dez escolas municipais de Curitiba recebem o projeto Literatura Para a Infância – Encontros. Idealizado pela escritora Lilyan de Souza, a ação tem o objetivo de incentivar a leitura em pessoas de todas as idades, promover o contato com os livros e a literatura infanto juvenil produzida na capital paranaense.

O projeto acontece neste mês de abril, as atividades são gratuitas e realizadas em escolas municipais, escolas de educação especial, faróis do saber e grupo de idosos da capital paranaense.

Durante os bate-papos com estudantes, professores e equipe pedagógica, Lilyan propõe a interação dos leitores, o contato com os livros, aborda seu processo de escrita, a temática levantada em cada obra, suas inspirações, vivências e relação literária, a leitura e a infância. Para isso, utiliza três livros próprios, que são A menina dos sonhos, ed. Inverso; O que é que tem no sótão? e Neli, do tamanho de um enorme coração!; ambas da ed. Urutau.

“Meus livros falam sobre o tempo na perspectiva infantil, os medos, as curiosidades e todas as sensações e sentimentos que vivemos quando crianças e que permanecem em nós a vida toda. Com a leitura em voz alta de alguns trechos, apresento as obras, a temática contida nas páginas e abro para o diálogo sobre a infância, memórias, vivências, medos e saudades. As crianças ficam muito curiosas, tanto para descobrir o restante das histórias, saber sobre mim e o processo criativo da escrita, quanto para decifrar algumas palavras, expressões e leituras provocadas pelos livros e isso é ótimo”, explica Lilyan de Souza.

Contrapartida social
Além das dez escolas públicas municipais atendidas nessas ações, a autora propõe – como contrapartida social – mais cinco encontros gratuitos, destinados a públicos específicos: um grupo de idosos do CRAS Fazendinha, três escolas municipais de educação especial e um grupo de estudantes das Escolas de Educação de Jovens e Adultos (EJAs) da Regional Cajuru.

“Como a literatura para a infância não é necessariamente somente destinada às crianças, propomos a ampliação do público-alvo. Assim, vamos atender jovens e adultos em processo de alfabetização, idosos e pessoas com deficiência; tudo para democratizar o acesso aos bens culturais produzidos em Curitiba e possibilitar que expressem suas vontades e desejos”, destaca a escritora Lilyan de Souza.

Benefícios da leitura
As escolas e instituições sociais atendidas pelo projeto Literatura para a Infância – Encontros receberão a doação de 25 exemplares de cada um dos títulos citados.

“Nos primeiros encontros tivemos turmas com mais de 80 crianças. Elas gostaram das atividades, ficaram instigadas para saber o desfecho dos enredos literários e fizeram fila para emprestar os livros doados. Assim, pretendemos impactar diretamente mais de 2.500 pessoas, ampliar o gosto pelo livro e pela leitura e ainda reforçar que a literatura para infância, a literatura infanto juvenil, é tão importante e tão rica no processo de incentivo à leitura quanto obras destinadas ao público adulto. E que, independentemente da idade, uma obra literária destinada à infância pode alcançar todos que já viveram ou ainda vivem essa fase”, complementa Lilyan.

O contato com a literatura para a infância permite não só criar o prazer estético e lúdico – o desenvolvimento da imaginação e da sensibilidade – como também a captação de sentidos implicados nos textos (e nas imagens) de forma a desenvolver a compreensão leitora e de mundo. Ao mesmo tempo, a proximidade com o escritor gera uma relação mais íntima com a leitura, com os livros e com o universo mágico da criação artística.

O projeto Literatura Para a Infância – Encontros é realizado com recursos do Programa de Apoio e Incentivo à Cultura – Fundação Cultural de Curitiba; Prefeitura Municipal de Curitiba; Ministério da Cultura e Governo Federal.

Serviço
O que: Projeto cultural Literatura Para a Infância – Encontros incentiva a leitura em crianças, jovens, adultos em processo de alfabetização, idosos e pessoas com deficiência
Quando: Até o dia 25 de abril
Quanto: Gratuito
Informações e horários: Com a escritora Lilyan de Souza – tel. 41-98442-0942
Onde vai acontecer: Em escolas municipais de Curitiba [Eva da Silva, no Capão da Imbuia; Madre Antônio, no Tarumã; Doutor Guilherme Lacerda Braga Sobrinho; João Macedo Filho; Marumbi [as três no Uberaba]; Farol do Saber Antônio Machado, na Barreirinha; Farol do Saber Tom Jobim, no Santa Quitéria]

Em escolas de educação especial da capital paranaense [Tomaz Edison de Andrade Vieira, no Capão Raso; Ali Bark, no Seminário; Helena Wladimirna Antipoff, no Boqueirão; Lineu Ferreira do Amaral, no Cajuru; CRAS, no Fazendinha].

No Centro de Atividades da Pessoa Idosa, do bairro Água Verde, e com o grupo de estudantes das Escolas de Educação de Jovens e Adultos (EJAs) da Regional Cajuru.