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Era uma vez em uma escola na Suécia

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*Daniel Medeiros

Depois de anos educando as crianças quase que exclusivamente com recursos digitais, o Ministério da Educação da Suécia começou a perceber alguns sintomas perturbadores nas suas crianças: deficiência na leitura e na compreensão de textos apropriados para a idade, muita dificuldade de escrever e, quando solicitadas, escritas realizadas apenas em caixa alta. Mas o que mais chamou a atenção foi a percepção de que as crianças também começaram a apresentar dificuldades para expressar o que sentiam, pois lhes faltava vocabulário até mesmo para descrever cenas breves ou relatos de emoções simples. Muitas dessas manifestações, resultantes da falta de exercício cognitivo e motor, assemelhavam-se a alguns transtornos psicológicos, e não é de se espantar que muitos pais possam ter procurado psicólogos, feito exames ou mesmo ministrado medicamentos, preocupados com a lentidão, o mutismo ou ainda com dificuldade de compreensão de seus jovens filhos.

O governo sueco, diante dessa constatação, resolveu dar uma guinada nas suas orientações escolares e agora estimula fortemente o uso de livros em vez de laptops, como também incentiva a leitura em voz alta, as rodas de conversa e a prática da escrita – inclusive ditados – com o objetivo de reverter o cenário que se desenhava catastrófico para o futuro. Crianças que não são estimuladas desde cedo em atividades motoras e intelectuais podem ter dificuldades de desenvolvimento profissional na vida adulta, particularmente em um mundo onde a criatividade e a inovação são realidade em todo lugar. 

No último Pisa, divulgado em 2023, o resultado geral dos jovens estudantes suecos foi de 487, ante 499 registrado na edição anterior, de 2018. Em Matemática, a queda foi de 15 pontos e em Leitura, de 10 pontos. Suficiente para que fizesse um país sério, como a Suécia, acender as luzes amarelas e buscar compreender as razões dessa perda de energia no aprendizado de seus jovens cidadãos, (para além dos efeitos da covid, que afetou de maneira praticamente igual os países participantes). Uma das medidas que o governo buscou implementar em todas as escolas – embora na Suécia o programa e as orientações pedagógicas não sejam unificadas como no Brasil – foi: menos celular, menos laptop e mais livro, leitura, escrita e conversa. O básico que, desde mais ou menos cinco séculos atrás, tem orientado a ideia do que é ensinar e aprender.

Lógico que esta constatação não implica em demonizar o uso de tecnologia em sala de aula, mas de usá-la com sabedoria, de forma que ela ofereça o que, de fato, não é possível conseguir por outros meios. Mal comparando, é como o hábito de muita gente usar palavras em inglês para se referir a coisas ou situações nas quais já existe uma palavra em português perfeitamente cabível. Esse é o mau uso da língua estrangeira. O que não significa que não se deva aprendê-la e usá-la, muito pelo contrário. A tecnologia compreende um conjunto de ferramentas e habilidades que deve servir para ampliar nossa capacidade de ler, raciocinar, produzir e nos comunicar. Mas, para isso, precisamos antes saber ler, raciocinar, produzir e nos comunicar. O perigo do uso de celulares e laptops no ensino fundamental é o de diminuir ou mesmo obstaculizar  o desenvolvimento motor e cognitivo das crianças, além de dificultar a expressão de ideias, emoções e socialização, por falta de vocabulário capaz de se fazer entender quando relatar uma experiência. O fenômeno hikikomori, que se refere aos jovens que abandonam qualquer contato social real e mantêm-se isolados em seus quartos, comunicando-se apenas pelas redes sociais, vem se alastrando por todo mundo, assim como a descrição de novos transtornos psicológicos associados à dificuldade de comunicação e socialização. A saída, porém, pode estar um pouco antes do consultório médico ou do psicólogo. Na boa e velha sala de aula.

*Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor no Curso e Colégio Positivo.

@profdanielmedeiros

Sob nova gestão, Faculdade FESP atinge nota 4 em psicologia

Faculdade de Educação Superior do Paraná (FESP) acaba de passar por avaliação de Reconhecimento Institucional pelo MEC e já tem motivos para celebrar. O resultado foi o atingimento da nota 4 (quatro), numa escala de 1 (um) a 5 (cinco) pelos avaliadores. Dentre os itens descritos pela análise, o curso de psicologia da FESP foi avaliado como um projeto focado aos anseios do cidadão no mundo do trabalho e na sociedade e sua constante transformação.

A metodologia aplicada ao curso, orientada por um processo de aprendizagens socioemocionais, e a articulação da universidade com a comunidade por meio de projetos integradores e de extensão, foram pontos ressaltados pelos avaliadores. Eles compreenderam que tais focos propiciam interação e cooperação com diversos órgãos e entidades e com a sociedade em geral.

Para a diretora acadêmica da FESP, Renata Virginia Moura, o Reconhecimento é resultado do ensino de qualidade e já reflete os movimentos da nova gestão.

“Toda nova Gestão de uma Instituição de Ensino Superior tem um grande marco. Na FESP, a nota 4 no Reconhecimento do Curso de Psicologia, certamente efetiva e mostra, de forma muito explícita, o trabalho de uma grande equipe. A dedicação de todos os professores e colaboradores da FESP não poderia ter resultado em nada diferente. É necessário enfatizar o apoio de nossos acadêmicos, que mostraram o quanto amam a Instituição e confiam em nosso trabalho”, reforçou a diretora acadêmica.

A instituição foi avaliada desde a dimensão de Organização Didático-Pedagógica até o Corpo Docente e Tutorial e a Infraestrutura. A avaliação traz ainda mais segurança aos alunos, de que a faculdade foi devidamente fiscalizada e avaliada e que atinge ao padrão de qualidade de excelência no Ensino Superior.

O coordenador do curso de psicologia, Bruno Henrique dos Santos Pereira, também enfatizou o trabalho de excelência do corpo docente de Psicologia, de modo a garantir alta qualidade de ensino. Ele citou ainda como quesito para o atingimento desta maior nota o importante apoio da diretoria da FESP em viabilizar investimentos para a formação da equipe de professores e para a infraestrutura dos espaços de ensino do curso de Psicologia.

“Destaco também o trabalho e reconhecimento dos alunos do Curso de Psicologia, que apoiaram os professores e acreditaram na FESP em meio a todas as mudanças da troca de diretoria”, complementou Pereira.

Ampliação da Clínica Escola de Psicologia

Uma importante novidade é a ampliação da Clínica Escola de Psicologia, que atenderá as mais diversas demandas, trazendo para a comunidade a oportunidade de consultas tanto para o público infantil quanto adulto a valores sociais. Importante ferramenta de ensino, a clínica propicia estágios, práticas de disciplinas e atividades acadêmicas variadas para os alunos de psicologia, com toda a orientação e supervisão necessária.

“O Serviço-Escola dispõe de infraestrutura, equipamentos e ferramentas de alta qualidade, e aliado ao trabalho dos alunos estagiários de Psicologia, garantirá atendimento psicoterápico de excelência para toda a população de Curitiba e região”, analisou o coordenador do curso de psicologia.

“Fizemos uma ampla reforma na Clínica Escola de Psicologia, de acordo com as exigências do MEC, o que nos permitiu ampliar para três salas de atendimento – incluindo uma adaptada para crianças – e uma sala de recepção, além do investimento no Laboratório de Neuroanatomofisiologia, com novos materiais de estudos, aquisição de equipamentos de filmagem e de ferramentas de apoio terapêutico”, complementou o diretor-financeiro da FESP, Anderson Luiz da Luz.

Infraestrutura

A infraestrutura da Faculdade, aliás, se destacou pelo espaço adequado tanto às práticas da clínica, quanto para as aulas e suas diferentes necessidades. No quesito acessibilidade, a faculdade agora conta com mapas em braile em todos os pisos e placas de indicação das salas, novo piso tátil e cadeiras largas ou altas para atender portadores de necessidades especiais.

Além da evolução em questões administrativas e tributárias, Anderson Luiz enumerou os demais itens de investimento em infraestruturas realizadas para o início do novo ano letivo. “Fizemos também investimentos no laboratório de informática, com pintura, passagens e novos equipamentos e na biblioteca, incluindo além da ampliação de acervo, uma plataforma online especifica para o curso de psicologia”, finalizou da Luz.

Pride realiza Convenção de vendas para apresentar os lançamentos para 2024

Uma constante busca pela excelência na construção e melhores oportunidades em investimentos imobiliários. Aliado a isso, a possibilidade de oferecer aos mais diversos públicos o conceito de bem morar. E esse é o propósito que norteia a construtora Pride no lançamento de cinco empreendimentos em 2024 em Curitiba e na região metropolitana.

No último mês de março, a Pride reuniu cerca de 500 corretores na Ópera de Arame durante uma Convenção de Vendas para apresentar as novidades e condições especiais oferecidas pela empresa para os parceiros comerciais. O evento teve a participação de Cadu Scheffer, integrante do grupo humorístico Tesão Piá, e de Thiago Concer, palestrante na área de vendas.

Estão no portfólio dos corretores alguns empreendimentos como: Augen, Zait e Audace em Curitiba, além de residenciais como Monte Carlo e Recanto Provence, na região metropolitana. Cada um, à sua maneira, traz avanços para as regiões em que estão localizados e atendem as demandas de diferentes públicos.

“Buscamos sempre proporcionar bem-estar, conforto, praticidade e segurança aos moradores e também desenvolver produtos imobiliários que sejam interessantes do ponto de vista dos investidores. É motivo de orgulho termos tantos lançamentos em 2024”, afirma a diretora comercial da Construtora Pride, Vevianne Jacques.

Alto Padrão em Curitiba

Entre os empreendimentos que seguem o conceito de sofisticação – com um ticket de venda mais alto – estão o Augen, no Ecoville, e o Zait, no Batel, que devem ser lançados ainda neste primeiro quadrimestre.

Proporcionando aos seus moradores a experiência de ter uma das regiões mais valorizadas de Curitiba como endereço, o Augen está localizado na Rua Ivo Zanlorenzzi, no bairro Ecoville. O conceito do empreendimento segue a diretriz da valorização da arte, presentes nas obras de e mobiliário no décor das áreas comuns, além de um painel do artista paranaense André Mendes. O empreendimento oferece também o conforto de uma área de lazer completa, no próprio condomínio.

São três plantas com opção de dois ou três quartos com suíte, além de ambientes amplos e bem distribuídos. Os apartamentos contam com automação, tomadas USB, fechadura eletrônica com biometria, isolamento acústico e piso aquecido. As salas de estar, jantar e cozinha foram projetadas em conceito aberto privilegiando o convívio familiar. Versátil, os moradores poderão personalizar a planta e criar uma sala ampliada tanto nas unidades de dois e três quartos.

Já o Zait possui como diferencial seu próprio conceito, que remete à integração com a natureza. Inclusive, o projeto arquitetônico preserva duas araucárias presentes no terreno, que acentuam a beleza do empreendimento.

O Zait segue a tendência das grandes capitais ao redor do mundo: estúdios para o público que busca modernidade e requinte na moradia. Situado na Rua Brigadeiro Franco, no Batel, o condomínio de torre única e nove andares. As unidades podem ter plantas garden, que vão de 47,71 m² até 75,19 m².

Compra facilitada por subsídios e linha de crédito

Nos próximos meses, Curitiba receberá o primeiro empreendimento da construtora Pride que se enquadra no programa Minha Casa Minha vida, localizado em uma região privilegiada e de fácil acesso. O condomínio terá como vizinhos o Shopping Cidade, a Avenida Marechal Floriano Peixoto, com as linhas de ônibus biarticulados, e a Linha Verde, que é uma das principais vias da capital. As unidades terão plantas de dois quartos e serão ideais para quem quer realizar o sonho de sair do aluguel.

Região metropolitana de Curitiba em destaque

O limite entre Almirante Tamandaré e Curitiba foi escolhido pela construtora Pride para abrigar o residencial Monte Carlo que, por estar a apenas 5 minutos do Parque Tanguá, conhecido por sua ampla área verde, o residencial é uma ótima opção para quem deseja morar bem. Além, dele, a região terá em breve mais um empreendimento da construtora, o Recanto Provence.

O Monte Carlo conta com torres com quatro pavimentos e quatro apartamentos em cada nível. Todas as plantas terão dois quartos e opções com sacada. Em todos há uma vaga de garagem. A aquisição de uma unidade pode ser viabilizada por meio de dois subsídios: Minha Casa Minha Vida e Casa Fácil Paraná.

Eletron Energia S.A. encerra IPO e é quarta PME listada na BEE4

A Eletron Energia, do setor de eficiência energética, é a quarta empresa listada na BEE4, o primeiro mercado regulado de ações tokenizadas do Brasil para PMEs. A oferta pública levantou R$3,3 milhões, que serão aplicados em novos projetos, expansão comercial da companhia e novas soluções em tecnologia, automação e inovação. Os investidores já podem comprar e vender as ações da Eletron (Ticker: ELEN4).

“A eficiência energética faz parte da agenda das indústrias no país, que vem intensificando investimentos no segmento não só por redução de custos, mas para se adequar às melhores práticas em ESG. De 2013 a 2020, o Brasil investiu quase R$2 bilhões em pesquisa e desenvolvimento neste tema, segundo dados do Atlas da Eficiência Energética Brasil 2022 e da inova-e. É um mercado com grandes oportunidades e é nesse contexto que a Eletron Energia se destaca, uma empresa que além de viabilizar projetos sustentáveis, torna outros negócios mais competitivos e lucrativos”, comenta Patricia Stille, CEO da BEE4.

A primeira companhia a listar na BEE4 foi a Engravida, rede de clínicas de reprodução assistida, que passou a ter ações tokenizadas negociadas em setembro de 2022. Em junho de 2023, foi a vez da Mais Mu, especializada em snacks saudáveis. Em novembro do mesmo ano, a Plamev Pet, maior empresa independente de planos de saúde e assistência para pets do Brasil, abriu capital na BEE4.

Histórico de alto crescimento no setor de eficiência energética
A Eletron Energia foi fundada em 2015 e, desde 2016, vem crescendo a partir dos recursos do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A companhia está inserida em um cenário promissor de desenvolvimento, com crescimento estratégico e geração de valor para os clientes de diferentes setores e investidores.

“Nosso objetivo é construir um negócio rentável a longo prazo, que tenha um impacto positivo na sociedade e no meio ambiente, com uso eficiente da energia. Com ações listadas na BEE4, nos tornamos uma oportunidade para investidores no geral, pessoas físicas e institucionais, também participarem dos avanços desse setor e da lucratividade intrínseca do nosso modelo de negócio”, explica Ricardo Kenji, diretor e fundador da Eletron Energia. O executivo possui certificado em CEM (Certified Energy Manager) e CMVP (Certified Measurement and Verification Professional), além de experiência em mais de 10 países.
Para quem contrata a Eletron, são realizados projetos com o melhor custo-benefício e o payback é garantido, seguindo metodologia do protocolo internacional de medição de energia. Assim, além de permitir que companhias de portes e setores distintos se tornem mais lucrativas e competitivas, a Eletron Energia contribui para que se adequem às melhores práticas de governança e ESG.

“Hoje, damos um grande passo ao sermos listados na BEE4, impulsionando ainda mais o crescimento consistente da Eletron. Esta conquista é também um resultado de outros marcos importantes da nossa trajetória, desde a venda de projetos estratégicos até o reconhecimento do selo GPTW (Great Place to Work)”, destaca Victor Henrique Moraes, gerente geral da Eletron Energia.

Entre 2019 e 2023, a companhia foi no sentido oposto das demais empresas durante a pandemia de Covid-19 e teve 550% de aumento em seu faturamento, saltando de R$2,7 milhões para R$17,6 milhões.
“Em apenas oito anos de empresa, construímos uma carteira de R$160 milhões em projetos de eficiência energética. E em 2022, iniciamos nossa parceria com a XP Empresas, que posteriormente nos apresentou a BEE4, possibilitando a abertura de capital da Eletron. Estamos otimistas com o futuro, sobretudo com esse novo passo que irá contribuir para potencializar nossos resultados e crescimento”, completa Kenji.

XP Empresas passa a atuar no ecossistema da BEE4
A XP Empresas, divisão da XP Investimentos focada em atender empresas de até R$100 milhões de faturamento, finalizou em março o seu credenciamento para atuar como Consultor de Listagem e apoiar empresas no processo de abertura de capital nesse novo mercado.

“A Eletron foi o ponto de partida nessa relação entre XP Empresas e BEE4. Foram muitas trocas para avaliar potenciais emissores, que resultaram na originação. Temos certeza de que mais oportunidades virão com a entrada XP em nosso ecossistema, como Consultor de Listagem. Nossa meta é chegar a 2027 com mais de 100 PMEs listadas”, completa Caio Azevedo, sócio e diretor comercial da BEE4.
Além da XP Empresas, a BEE4 tem outros 9 consultores de listagem credenciados.

Sobre a BEE4
BEE4 está entre as primeiras iniciativas do mundo a utilizar Blockchain em infraestrutura de mercado regulado, e é pioneira em um movimento que tem potencial para ser transformacional para a indústria financeira brasileira.
A BEE4 é o primeiro mercado autorizado a negociar ações tokenizadas no país e tem foco no segmento de PMEs. Esse novo mercado é controlado pelo grupo Solum, em parceria com a Núclea.
Para as empresas, que se comprometem a adotar boas práticas de governança e transparência, a BEE4 é uma nova alternativa de financiamento, que também proporciona maior visibilidade das companhias listadas no mercado de capitais. Para os investidores, o acesso para participar de IPOs e negociar ativos de empresas que estão crescendo, inovando em seus mercados, buscando transformação e olhando para o futuro. Para o país, a BEE4 impulsiona o desenvolvimento econômico ao fortalecer empresas brasileiras promissoras, contribuindo para geração de mais empregos e crescimento.

Aplicativo facilita a vida de artistas

Falta de pagamento, redução do valor combinado e baixa procura para apresentações são alguns dos principais problemas enfrentados por músicos e demais artistas independentes que trabalham com cultura e entretenimento. Para enfrentar essas e outras dificuldades, a classe artística ganhou um reforço de peso, o aplicativo Agitaí.

Além da facilidade para os contratantes encontrarem diversas opções de entretenimento na palma da mão e a qualquer momento, o aplicativo favorece os artistas com ampla divulgação e segurança contratual.

Músico desde criança, Matheus Kudlavies, 27 anos, decidiu se dedicar inteiramente a música há três anos, abandonando a profissão de professor de inglês. Mas sentiu na pele as dificuldades da carreira independente.

“Toco frequentemente em bares e muitas vezes a gente leva golpe, alguns não pagam, outros querem reduzir o valor combinado”, conta ele que foi um dos primeiros artistas a se cadastrar no aplicativo Agitaí.

“O aplicativo meu deu segurança para trabalhar. Eu recebo meu cachê diretamente do aplicativo, à vista. Já o bar ou a pessoa que me contratar pode parcelar em até 3x diretamente pela plataforma. Fica bom para todo mundo”, considera Matheus.

O próprio artista é quem determina o valor do cachê e paga uma taxa de 18% do valor para o aplicativo. “Vale muito a pena na prática ele me ajuda a fazer mais shows, aumenta meu network, além de toda segurança”, conclui Matheus.

Idealizador do aplicativo, o curitibano Bruno Cordeiro explica que o “Agitaí” concentra num mesmo ambiente online, o perfil de diversos artistas disponíveis para contratação disponibilizando informações como agenda e horários, preço do show, opção de reserva e contratação imediata.

“O artista é a alma da nossa cultura, o brilho nos palcos e a magia nas telas. Leva performance e experiência à população. Mas, além disso, o artista é um empreendedor num mercado em constante transformação recheado de dificuldades e desafios. O Agitaí veio como uma forma de auxiliar essa classe e democratizar o acesso à cultura”, explica Cordeiro.

Apelidado de “delivery cultural”, o Agitaí tem sido comparado para a Cultura o que Ifood é para a gastronomia ou o Uber é para o transporte, facilitando a conexão entre artistas e pessoas que buscam profissionais de entretenimento.

“O app também tem um viés social, ajudando a alavancar pequenos artistas de diversos segmentos, oportunizando o acesso ao mercado, inserindo-os diretamente no setor cultural, trazendo a eles mais uma fonte de renda e mais visibilidade”, explica Bruno.

O cantor Richard Patrick Teixeira, 25 anos, aponta a credibilidade como outro benefício do aplicativo. “Além da facilidade, com a plataforma nós, artistas, passamos mais credibilidade e profissionalismo aos clientes. Em contrapartida temos mais segurança nos contratos”, considera o cantor.

O app Agitaí está disponível para download nas principais plataformas de aplicativos – Google Play Store e Apple Store.

Daj Resort & Marina, a melhor experiência para o Dia das Mães

Uma ocasião especial como o Dia das Mães é um momento para expressar gratidão pelo cuidado e dedicação que as mães têm para com seus filhos. Além de presentes materiais, proporcionar uma experiência significativa pode ser uma forma única de demonstrar apreço.

Isso é o que oferece o DAJ Resort & Marina em Ribeirão Claro, município no norte pioneiro do Paraná, na divisa com o estado de São Paulo.

Desde a chegada os hóspedes já sentem um ambiente propício ao deleite. As mães são recepcionadas com muita atenção, carinho e um espumante de boas-vindas.

As suítes são acolhedoras, espaçosas, muito bem equipadas, com lindas vistas, roupas de cama trussardi e amenities L´Occitane. Para quem tem criança pequena o resort oferece a copa do bebê e berços.

A estrutura numa área de 200 mil metros quadrados é recheada de atrativos para o lazer. Destaque para as deliciosas piscinas; uma a céu aberto, com bar molhado e borda infinita onde se aproveita o sol do início ao fim do dia, quando ele se põe atrás de belas montanhas de Ribeirão Claro. Outra piscina que impressiona está numa área coberta com um lindo teto arquitetônico, com água aquecida e cromoterapia, que auxilia no alinhamento do bem-estar físico e mental, um verdadeiro convite ao relaxamento em dias mais frios ou à noite. As piscinas recebem tratamento de ozônio, o que evita o uso de cloro ou outros produtos que trazem danos à pele ou cabelo.

Academia, quadra de beach tênis, quadra de tênis iluminada, campo de futebol, passeios de bicicleta, pescaria, brinquedoteca, fazendinha com animais e equipe de recreação completam a estrutura.

Gastronomia

A gastronomia do Daj Resort & Marina alia a cozinha internacional com a culinária regional, aproveitando o que há de melhor em produtos frescos das redondezas. Carnes e Peixes se transformam em lindos e apetitosos pratos. Para acompanhar, o resort possui uma adega muito bem equipada com diversas opções de vinhos e espumantes nacionais e estrangeiros. Antes ou após o jantar, a noite fica animada no Gult Bar com música no estilo voz e violão.

O café da manhã é servido num lindo salão com varanda, de onde pode-se respirar ar puro e observar a natureza. O café da região é premiadíssimo com um dos melhores do mundo. E para acompanhá-lo, pães quentinhos produzidos na própria padaria do resort, tapiocas omeletes e uma deliciosa e imperdível coalhada com frutas vermelhas.

No DAJ tudo é pensado com muito carinho, desde o jardim onde centenas de árvores e flores foram plantadas pelas mãos dos próprios proprietários, até diversos objetos da família que fazem parte da decoração nos mais variados ambientes.

Localização

O Daj Resort & Marina é uma excelente opção para se chegar de carro, evitando os altos custos de passagens aéreas em família. Localizado na divisa entre os estados do Paraná e São Paulo, está a 390 km de Curitiba e São Paulo, 280 km de Ponta Grossa e Maringá; 240 km de Apucarana; 185 km de Londrina.

Serviço:
Daj Resort & Marina – Ribeirão Claro-PR – Rodovia Bernardino Teodoro Ribeiro, km 0,3, Ribeirão Claro.
Coordenadas do Heliponto.
Nome: Ponta da Garças (SD60) CIAD PRO 160
Latitude: 23°17´40’S – Longitude: 049°44’15”W.

Páscoa: como saber o que é chocolate de verdade?

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Adição de ingredientes pode descaracterizar produto; redes sociais registram reclamações ao longo dos últimos meses

“Queria comer um chocolate que não tivesse gosto de gordura hidrogenada.” O lamento, feito no X (antigo Twitter), tem encontrado eco em outras publicações nas redes sociais. Atento, o consumidor brasileiro tem notado uma mudança na formulação do chocolate de marcas populares no mercado. Mas há uma maneira de escolher melhor na hora das compras e fugir dos produtos com “sabor de parafina”, como alegam alguns usuários do X.

De acordo com a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), só pode ser chamado de chocolate o produto que mistura cacau e açúcar, com ou sem adição de outros ingredientes. Ou seja, a definição é ampla. Como, então, saber se um chocolate é mais ou menos gostoso? Para a coordenadora do curso de Gastronomia da Universidade Positivo (UP), Leticia Kataniwa, é importante, primeiro, entender como a proporção entre cacau e açúcar e o acréscimo de outros componentes afeta o sabor do produto final. “A resolução da Anvisa – RDC 264 – fala especificamente sobre o chocolate. Segundo esse documento, para que um produto seja considerado chocolate ele precisa ter, no mínimo, 25% de sólidos de cacau. Outros produtos podem ser adicionados a essa massa, mas, quando tenho muito açúcar ou muita gordura, por exemplo, o sabor do chocolate será alterado.”, explica.

A alteração no sabor de marcas consagradas se deve, principalmente, à reformulação das receitas utilizadas por essas marcas. Isso acontece principalmente por motivos econômicos, para reduzir os custos de produção. “Produtos acrescentados à massa, como gordura de soja, de palma ou de algodão, alteram o sabor e a qualidade do produto final porque não são obtidos a partir dos sólidos de cacau. Então aquele chocolate que gruda muito na boca ou parece muito oleoso pode ser em razão disso”, diz Leticia. Ela destaca que aqueles produtos que não têm esses 25% de cacau na composição não podem ser chamados de chocolate e são apenas um tipo de gordura saborizada com chocolate.

Dicas para escolher um bom chocolate

Muito além da velha discussão sobre quem é mais barato – o ovo ou a barra -, quem não quer se sentir lesado pode optar por ler os rótulos antes de escolher o chocolate para a Páscoa. Ali estão boas indicações sobre a qualidade e o sabor do que está sendo levado para casa. “A gente parte do princípio de que menos é mais. Então, quanto menos ingredientes, maiores as chances de o produto ser de boa qualidade. Também é importante olhar a porcentagem de cacau, porque isso traz benefícios para o organismo e garante melhor sabor”, ensina a professora de Gastronomia. Por fim, ela destaca que uma tendência agora são os produtos “bean to bar”, cuja fabricação tem uma maior atenção com cada uma das etapas do processo, desde a seleção dos grãos até a intensidade da torra e a combinação de ingredientes, além de estar muito conectada a uma noção de sustentabilidade.

Diferença entre chocolate ao leite, amargo e meio amargo

Outro fator a ser levado em consideração é o fato de que nem todos os tipos de chocolate são iguais. Há pelo menos três classificações no mercado: ao leite, amargo e meio amargo. Leticia detalha que as diferenças entre eles são significativas.

O chocolate ao leite não tem muito cacau em sua composição e conta com mais leite, gordura e açúcar para fazer a alegria do comprador. Por sua vez, o chocolate meio amargo tem entre 50% e 60% de cacau na composição, mas ainda conta com grandes quantidades de gordura, açúcar e leite. O cacau é muito mais presente no chocolate amargo, com mais de 70% da fruta. A professora de Nutrição da Universidade Positivo Mariana Etchepare lembra que “o que diferencia esses tipos de chocolate são justamente os ingredientes. Do ponto de vista nutricional, o chocolate amargo geralmente é considerado a melhor opção. Temos várias concentrações desse chocolate e, quanto mais amargo ele for, mais saudável. Porque terá menos açúcar adicionado e mais cacau na composição. Consequentemente, terá menos gordura e menos caloria”.

E o chocolate branco?

Por fim, vem a pergunta que não quer calar: afinal, chocolate branco é chocolate? Ao contrário do que acontece com os outros três tipos de chocolate, o chocolate branco não tem como matéria-prima as sementes de cacau, mas a gordura extraída da pasta de cacau, Daí a polêmica. Também misturada com leite e açúcar, é essa gordura que dá origem à outra versão do chocolate. “Se levarmos em conta o que diz a RDC 264, o chocolate branco é chocolate porque, embora não seja composto de massa de cacau, é composto de manteiga de cacau e, portanto, pode ser denominado chocolate”, finaliza.

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR) e uma em Londrina (PR), e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

Imóveis ganham nova apresentação com pequenas modificações nas paredes

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Detalhes como pinturas, boiseries e outras técnicas são capazes de transformar a decoração de um ambiente

De tempos em tempos, as pessoas sentem vontade de dar “outra cara” para o lugar onde vivem, nem que seja apenas mudar algum detalhe da decoração interna da casa ou do apartamento. O mais comum é que substituam móveis ou troquem objetos e itens decorativos. Mas, outra alternativa muito eficaz – e prática – é repaginar uma parede, ou várias, de um ambiente. De acordo com a arquiteta dos apartamentos decorados da  construtora Yticon, Cristina Cardoso, apenas com a mudança de cor já é possível obter um cômodo totalmente diferente. “Além de essenciais para a proteção e durabilidade do acabamento das paredes, a pintura é uma forte aliada na decoração, sendo um dos itens mais procurados pelos moradores. Com o passar dos anos, foi surgindo uma infinidade de cores e texturas capazes de resultar em temáticas diversas”, diz.

Segundo Cristina, com o lançamento de novos produtos no mercado, portanto, surgiram novas técnicas e aplicações, como o uso de cores impactantes no teto, saindo do padrão de usar a tonalidade branca. “Tetos coloridos deixam o ambiente mais vibrante, moderno e surpreendente.” Mas, para quem não se sente confortável em ambientes com muita cor, ela recomenda iniciar dando destaque para uma única parede, aplicando uma cor que agrade ao morador ou que se harmonize fácil com outras cores presentes no cômodo. “Os tons de cinza, verde, azul e as variações de bege são bem indicados nesse caso, pois, geralmente, se sobressaem bem com outras cores. Não são chocantes ou ousadas, mas desde que tenham essa base mais “fechada” ou acinzentada”, diferencia a arquiteta, acrescentando que as cores neutras com pigmento acinzentado deixam o ambiente com um toque sofisticado e ar de seriedade.

Pinturas artísticas

As técnicas de pinturas artísticas exigem destreza, referências e pesquisas para obter um bom resultado. Segundo a decoradora, é possível até mesmo substituir papéis de parede ou outros revestimentos. “Esse tipo de pintura, em geral, é feita por profissionais especializados, já que são utilizados itens como moldes, gabaritos e decalques que auxiliam no trabalho artístico mais refinado.” Nesse rol de opções, há uma série de aplicações que vão de formas geométricas a desenhos abstratos. Mas é preciso lembrar que folhagens e flores também ganharam visibilidade na decoração. Dependendo do ambiente, ainda pode ser desenhada e pintada uma imagem, uma figura que ocupe boa parte da parede ou desenhos no estilo grafite, expressão artística urbana muito utilizada em espaços públicos.

Boiserie e Arte Infantil

Boiserie consiste em inserir molduras de diferentes formatos na parede para dar um toque de elegância e sofisticação ao ambiente. Embora seja uma técnica tradicionalmente associada a ambientes clássicos, hoje em dia é possível aplicá-la em espaços contemporâneos, tanto em áreas sociais como privadas. De acordo com Cristina, os materiais mais utilizados para as molduras são o gesso, a madeira e o poliestireno, que são resistentes, duráveis e versáteis. “Além disso, há a opção de criar molduras com filetes de MDF ou ripas de madeira, com acabamento em pintura. Outra possibilidade interessante é a aplicação de adesivos com um barrado de proteção, que podem ser complementados com acabamento boiserie”, sugere.

No caso de ambientes para crianças, ela comenta que existem tintas com acabamentos e colorações laváveis, e que são práticas e seguras. “Nesse sentido, também dá para utilizar a técnica da “pintura lousa”, permitindo que as crianças possam criar desenhos com giz colorido ou branco. Esse tipo de interação estimula a criatividade e a imaginação, habilidades importantes nessa fase”, explica. Na lousa, além das brincadeiras, os pais podem usar para lembretes e tarefas a serem cumpridas pelos pequenos. Apesar de lúdica, a técnica não precisa ficar restrita aos ambientes infantis, podendo ser aplicada em quartos modernos ou outros espaços, caso o desejo seja ter um espaço criativo e despojado. Usando o lettering, por exemplo, que é a arte de desenhar letras como se fossem formas ou símbolos, é possível combinar diferentes estilos, tamanhos e cores.

Sobre a Yticon Construção e Incorporação

A Yticon é uma construtora e incorporadora que atua há 14 anos nas cidades de Londrina, Maringá e Cambé, no Paraná, além de Campinas, em São Paulo. A empresa do Grupo A.Yoshii desenvolve empreendimentos localizados em regiões de potencial valorização, especialmente para quem quer conquistar o primeiro imóvel. A Yticon já construiu mais de 6,2  mil unidades, todas entregues rigorosamente no prazo, somando mais de 612 mil metros quadrados de área construída. Mais informações: www.yticon.com.br.

A Páscoa

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*Daniel Medeiros

Há pouco tempo, fiquei doente e passei vários dias sentindo muita dor, de forma aguda e persistente. Agora que estou bem,  posso refletir, com calma, sobre esses dias, sem perder de vista a pequenez da minha experiência em relação às infinitas dores que habitam o mundo, mas, ao mesmo tempo, sentindo-me parte do teorema e seu inevitável corolário: a dor é a definidora da nossa existência. Quando ela vem, nada mais importa: trabalho, compromissos, amigos, aparência, modos. Mesmo os valores que cultivamos ficam por um fio (os torturadores sabem disso muito bem). A dor ocupa todos os poros do nosso corpo e fica gritando sem parar em nossos ouvidos: “dor, dor, dor”, em um exercício de narcisismo inútil. Nós sabemos, nós ouvimos, só não sabemos o que fazer com o que nos tornamos por causa dela.

Na verdade, há uma  saída: atravessá-la. Manter as fibras unidas, os ossos unidos, os braços, as pernas, a cabeça. A dor é o mar revolto a ser enfrentado, as tropas inimigas a serem vencidas, as sereias sobre as pedras agudas a serem evitadas, o mistério dos males que precisamos encarar. Ela não pode ser destruída, mas pode ser superada.

No entanto, apenas atravessar a dor não basta. É preciso também dissipar a memória da dor, sua lembrança inquieta que paralisa e que abre as portas para outras moléstias. A dor é sorrateira: deixa marcas em nosso corpo para que não esqueçamos de sua existência.  É preciso não se prender ao seu legado. Ninguém é verdadeiramente livre carregando o fardo da memória rediviva da escravidão. Não se trata de apagar o passado, pelo contrário. Trata-se de não deixá-lo jamais determinar o que deve haver no futuro que ainda não existe.

Até hoje muitos se perguntam por que Moisés permaneceu quarenta anos no deserto antes de chegar à Terra Prometida. Hoje, daria para ir e voltar de carro no mesmo dia. Então, por que manter seu povo tanto tempo no deserto? Porque o povo que deveria entrar naquela Terra tão sonhada tinha de ser um povo livre. Por isso, ele próprio, Moisés, conduziu seu povo até lá, mas não pôde entrar. Quarenta anos foram necessários para que as vidas e para que as memórias dos hebreus escravizados por mais de quatrocentos anos se dissipasse e um novo espírito povoasse aquela gente que ingressou naquela terra para torná-la sua. 

Até hoje, judeus do mundo todo lembram “a passagem” (Pessach) dos seus antepassados, da condição de escravos para a condição de um povo livre. Uma passagem que exigiu luta e luto contra a determinação do faraó em não libertá-los e deixá-los seguir seu ciclo de vida. Na cerimônia judaica, há sempre sobre a mesa um ovo bem cozido, que representa a dureza do coração do faraó em querer impedir a renovação do povo hebreu. Só a dor o convenceu.

No cristianismo, comemora-se a Páscoa dando ovos de chocolate de presente. A releitura cristã vê a renovação na ressurreição de Jesus, após a sua via crucis. O elemento comum das duas tradições é o sacrifício, de Jesus para os cristãos, das pragas sobre o Egito, para os hebreus. Dor e vida, dor e liberdade, dor e superação. Essa é a grande lição da Páscoa. Não parece tão alegre como deveria ser. E não é. Mas é esse o suporte sobre o qual a Alegria tece o seu manto. E só a Alegria é capaz de superar a Dor.

Não faz sentido temermos a dor. O que é frustrante é não aprendermos. Quando reduzimos a Páscoa às futilidades do consumo, às banalidades de um feriado qualquer, perdemos a oportunidade de uma reflexão que nos foi apresentada há mais de três mil anos pelos hebreus e depois repetida há quase dois mil anos pelos cristãos. A de que toda experiência com a dor é uma passagem e não um obstáculo. E, como lembrou Nietzsche, no fim do século XIX, ecoando a mesma ideia: “o que não pode nos vencer, torna-nos mais fortes”. 

*Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor no Curso e Colégio Positivo.

@profdanielmedeiros

Artesanato sustentável compõe exposição gratuita no Sicredi Dexis Londrina

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Público poderá conferir peças produzidas por mulheres, por meio de oficinas do projeto Criando Arte, do Instituto A.Yoshii

Entre os dias 25 e 28 de março, o Instituto A.Yoshii, em parceria com o Sicredi Dexis Londrina, promove a exposição “Criando Arte”, que reunirá mais de 20 peças de artesanato, utilidades domésticas e decoração confeccionadas a partir de resíduos da construção civil.

A mostra será realizada no espaço Dexis da Cooperativa de Crédito Sicredi Dexis, em Londrina, e contará com peças produzidas por mulheres que participaram voluntariamente das oficinas do projeto, promovidas pelo Instituto A.Yoshii. 

O público poderá conferir produções como cachepôs, mosaicos, ecobags, bolsas térmicas, mesas de centro, entre outros produtos, produzidos a partir de materiais como lonas, pastilhas, rejuntes e cimentos.

A exposição também oferecerá dois totens interativos: um apresentando produções em mosaico sob o tema “Sacro” e outro exibindo peças produzidas com banner. Além disso, os visitantes terão a oportunidade de participar de oficinas interativas de mosaico, em parceria com as colaboradoras do Instituto A.Yoshii.

Projeto Criando Arte

Iniciado em 2007, o projeto tem o objetivo de promover o reaproveitamento de materiais residenciais recicláveis por meio de oficinas de artesanato sustentável. Conduzido por mulheres em situação de vulnerabilidade social, os resíduos da construção civil do Grupo A.Yoshii são transformados em produtos de utilidade doméstica e decoração, criando novas possibilidades de renda para as participantes.

“O Criando Arte já beneficiou mais de 1.200 mulheres, promovendo cerca de 280 oficinas para ensiná-las a confeccionar peças de artesanato sustentável. Esta iniciativa, que cresceu praticamente junto com o Instituto, segue impactando vidas”, afirma o presidente do Instituto A.Yoshii, Aparecido Siqueira.

A exposição é uma iniciativa do Projeto Criando Arte com o apoio do Ministério da Cultura e patrocínio da A.Yoshii, Yticon, BRDE, Banco Safra, Unimed, além do apoio cultural da Hemizê.

Exposição CRIANDO ARTE

Quando: de 25 a 28 de março

Horário: das 8h30 às 18h30

Local: Sicredi Dexis Londrina (Av. Ayrton Senna da Silva, 555 – Guanabara)

Entrada: Gratuita

Sobre o Instituto A.Yoshii

Fundada em 2006, a entidade sem fins lucrativos promove ações solidárias ligadas à educação, ao meio ambiente e à cultura, em busca de resultados com impacto social positivo. Ao longo dos 16 anos de atuação, o Instituto A.Yoshii promoveu diversas iniciativas voltadas para pessoas em situação de vulnerabilidade econômica-social, minimização de impactos no meio ambiente e democratização do acesso à cultura e à educação. Em 2022, o Instituto foi reconhecido pelo sexto ano consecutivo com o Selo Sesi ODS, como uma das principais organizações que trabalham em prol dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU. Mais informações: www.institutoayoshii.org.br.