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Inovação e transparência devem andar de mãos dadas

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Por Isaac Ferreira*

Segurança gera confiança e ajuda fidelizar o cliente. Sucesso e reconhecimento dependem dela. Mas, para ter clareza nos propósitos e ações, é preciso inovar. Mais do que nunca, a tecnologia se confunde com produtos e serviços; permite sair do lugar-comum, melhorar a qualidade das entregas e assegurar a sobrevivência das companhias.

Os processos de inovação são um dos principais fatores de sucesso de uma empresa, de qualquer ramo ou porte. É por meio dela que uma companhia consegue encontrar saídas eficientes e com menores custos. Além disso, pode impulsionar vendas, conquistar mais espaço e ter uma visão distinta de desejos específicos de seus clientes e até dos problemas na rotina da corporação. Quando efetiva, a gestão da inovação transforma, revigora.

A inovação flui por meio do incentivo à transparência. Motivos não faltam para estimular a transparência corporativa. As vantagens incluem: melhora no clima; maior colaboração; aumento de confiança da equipe; e fortalecimento da comunicação. Na prática, significa que especialistas, gestores e avaliadores precisam de feedback no decorrer das iniciativas inovadoras. E de espaço, não somente físico, que permita troca assertiva de ideias. Em resumo: é essencial dar autonomia. Em vez de manter as gerências como gargalos, a proposta é permitir que as equipes discutam, cooperem e inovem.

A transparência organizacional é o desejo autêntico de informar – pontos fortes e fracos, pois todos devem ser trabalhados. O propósito é adquirir a confiança do mercado, divulgando clara e oportunamente tudo que seja relevante. Seja uma instituição iniciante ou consolidada, é imprescindível cultivar a transparência, rever posicionamentos e caminhos – ou seja, se reinventar. O tempo todo. Se uma organização não consegue obter a melhor versão de si, com inovação e ética, dificilmente poderá fazê-lo por seus públicos, internos ou externos.

Para inovar, os novos recursos tecnológicos devem ter, cada vez mais, implantação descomplicada e o mínimo impacto na rotina do cliente – e o pano de fundo é a revolução dos modelos de negócio. Afinal, algo original só pode ser aplicado com êxito se tiver uma sustentação igualmente disruptiva.

A importância das novas soluções para a transparência do mercado é ainda maior diante de um futuro que precisa ser contextualizado em uma realidade volátil e imprevisível; de mudanças velozes que sofrem múltiplas influências, nem sempre controláveis. Em um piscar de olhos, o rumo das transformações pode surpreender – e tirar o sono de quem não estiver pronto para lidar com as transições.

Os desafios que as empresas precisarão enfrentar, tendo como alicerce as expectativas do consumidor, por exemplo, são inúmeros. Estar em conformidade com a legislação, a transparência, os princípios éticos e as melhores práticas de mercado é determinante para o futuro dos negócios.

* Isaac Ferreira é head de Engenharia de Produtos da Tecnobank

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Através do presente, FRANCISCON AGROPECUÁRIA S/A, inscrita no CNPJ nº 80.049.141/0001-
38, estabelecida na Rua Prof Izidoro Luiz Cerávolo, nº 38, CEP: 86.800-185, Centro, em
Apucarana, Paraná, por sua Presidente; convoca seus acionistas para reunirem em Assembléia
Geral Extraordinária; no próximo dia 8/11/2022, às 10:00 horas em primeira convocação e em
segunda e última convocação às 10:30 horas; para deliberar sobre os seguintes assuntos: 1 –
REDUÇÃO DO CAPITAL SOCIAL em R$532.177,00 e por consequencia a extinção de 6.957 ações;
para devolução de imóveis a título de restituição de capital, aos acionistas Marcelo Franciscon,
Paulo Eduardo Franciscon e Pedro Franciscon Neto; 2 – Reforma do Estatuto Social da
Companhia.
Apucarana, Paraná; 27 de Outubro de 2022.
Lidia Sartori Franciscon
Presidente

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Através do presente, FRANCISCON AGROPECUÁRIA S/A, inscrita no CNPJ nº 80.049.141/0001-
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Geral Extraordinária; no próximo dia 8/11/2022, às 10:00 horas em primeira convocação e em
segunda e última convocação às 10:30 horas; para deliberar sobre os seguintes assuntos: 1 –
REDUÇÃO DO CAPITAL SOCIAL em R$532.177,00 e por consequencia a extinção de 6.957 ações;
para devolução de imóveis a título de restituição de capital, aos acionistas Marcelo Franciscon,
Paulo Eduardo Franciscon e Pedro Franciscon Neto; 2 – Reforma do Estatuto Social da
Companhia.
Apucarana, Paraná; 27 de Outubro de 2022.
Lidia Sartori Franciscon
Presidente

Liberdade de imprensa ou sobre o que o sonho humano alimenta

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Daniel Zanella*

Em 1953, Cecília Meireles retratou a história de Minas Gerais desde o início da colonização portuguesa até a Inconfidência Mineira (1789-1792). Depois de mais de dez anos de pesquisa jornalística, o Romanceiro da Inconfidência se estabeleceu como um marco de nossas letras. Ainda trouxe versos marcantes sobre o que é liberdade: 

Liberdade — essa palavra

que o sonho humano alimenta:

que não há ninguém que explique,

e ninguém que não entenda!

Quase 70 anos depois e às vésperas do segundo turno das eleições presidenciais no Brasil — um período não exatamente reconhecido pela plasticidade lírica, nem pela inteligência no uso das exclamações —, novamente estamos às voltas de um monotema que sempre emerge em dias chuvosos da esfera pública brasileira: liberdade de imprensa. E óbvio que não se trata de ter mais liberdade de imprensa.

A liberdade de imprensa é defendida pela Constituição e é tida como um dos pilares da democracia brasileira. Se recuarmos um pouco mais no tempo, no entanto, perceberemos que ela nunca foi um valor especialmente caro ao Brasil e à turma da caneta pesada. Antes de 1808, sequer era permitido imprimir qualquer coisa, que dirá circular ideias diversas. Nosso primeiro jornal, A Gazeta do Rio de Janeiro, era submetido à censura prévia. 

Diante de sucessivas decisões de retirada de conteúdo jornalístico do ar por parte do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), discutir tal prática hoje, além dos limites do Jornalismo (ou do mau Jornalismo), é pertinente. Não se trata apenas do entendimento do TSE — que pode gerar precedentes perigosos—, mas também da relembrança do histórico nacional de cerceamento ao Jornalismo.

Antes: sabemos que empresas de conteúdo são formadas por pessoas e por jornalistas. Quando pensamos em liberdade de imprensa, não podemos deixar de pensar em cosmovisão — visão geral da vida de pessoas e, aqui, de veículos noticiosos. Jornais erram, jornais acertam. Melhor: enxergam conforme o prisma da realidade que recortam. É o jogo.

Discutir orientação editorial de veículos de informação, quando tratamos de liberdade de imprensa, é inócuo. Discutir decisões que colocam o Judiciário na posição de decidir sobre o que um veículo jornalístico precisa despublicar é fundamental. O Jornalismo é uma área de interesse público. Opera a partir da busca pela verdade factual e da prática de princípios éticos profissionais. Como um ministro do TSE conseguirá diferenciar reportagem mal apurada de fake news + clickbait, por exemplo?

É possível fazer o combate às fake news e questionar o Jornalismo de baixa qualidade com critérios do lado de cá, a partir da própria classe e da sociedade civil, sem interferência estatal. As iniciativas que partiram do Estado contra a desinformação (ou qualquer informação) sempre foram desastrosas. É o combo censura, perseguição política e prisões. Por sua vez, a liberdade editorial permite a pluralidade de informações e a livre circulação de ideias. O Estado, aliás, não produz Jornalismo. O Estado produz releases.

Em tempo, liberdade de imprensa não é liberdade para agredir, manipular ou mentir. Mas não seria melhor corrigir em tempo hábil, esclarecer o erro com o mesmo destaque da publicação original (seguindo trâmites judiciais, inclusive)? Apagar uma publicação retira da sociedade o potencial de cobrar o trabalho do Jornalismo — e de observar, na prática, quando o veículo se vê obrigado a retificar uma informação verificada como falsa.

A livre circulação de informação nos diferencia dos tempos monárquicos e do passado recente da Ditadura. Jornalismo informa, incomoda, acerta, erra. Praticar Jornalismo com liberdade de imprensa é um sonho humano a ser alimentado, independentemente do que consideramos bom ou mau Jornalismo. 

*Daniel Zanella, jornalista, professor de Jornalismo da Universidade Positivo (UP) e editor do RelevO, impresso mensal de literatura.

Com carta de drinks inédita, hotel NH Curitiba The Five promove festa de Halloween

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Doces ou Travessuras? Five Lounge será palco de evento com decoração “assustadora”, bebidas exclusivas e DJ com setlist temático

“Doce Veneno”, “Shot Coágulo” e “Magia Negra”: quem se atreve a experimentar? Essas são algumas das novidades que o Five Lounge, wine & cocktail bar do NH Curitiba The Five, está preparando para a festa temática de Halloween, marcada para o próximo sábado (29), a partir das 19h. 

Antecipando as horripilantes comemorações, a edição especial do “Halloween do Five” vai colocar todo mundo no lounge do hotel, das 19h às 22h. Com decoração temática e monstros no serviço do salão, a festa terá repertório musical temático pelas pick-ups da DJ Rêh Freak. 

Para deixar a festa ainda melhor, a equipe de bartenders do Five Lounge criou três drinks especiais, disponíveis exclusivamente para a ocasião: “Doce Veneno”, feito com gin Tanqueray tradicional com corante vermelho, tônica e frutas vermelhas; “Shot Coágulo”, feito com Licor 43, Baileys, licor fino e grenadine; e “Magia Negra”, elaborado com vodka, suco de limão, xarope de gengibre e espuma de gengibre, com corante negro. 

O menu da noite de Halloween terá decoração temática e será preparado pelo chef Silvonei Souza, com inspiração espanhola. Entre as opções, seleção de tapas, como croquetas de presunto parma, cortes de presunto serrano, croquetas de jamón e finger food de arroz de mariscos. Para adoçar, os famosos churros espanhóis com doce de leite, o chocolate três texturas, com cristais de sais, e o pastel de massa filo com maçã e nozes, servido com calda de damasco. Fantasias são desejáveis, porém, opcionais. Os convidados fantasiados ganharão um welcome drink para começar a noite.

Para quem preferir outras bebidas, o bar sedia o conceituado Projeto Tão Longe, Tão Perto, criado pela sommelière Gabriela Monteleone, wine director do grupo D.O.M., e pelo argentino Ariel Kogan, importador e comerciante de vinhos. A iniciativa inovadora consiste em uma curadoria de vinhos brasileiros que prioriza produtos feitos de forma artesanal com um diferencial: o vinho é retirado diretamente da torneira e servido na pressão.

Serviço 

Halloween do Five 

Dia 29 de junho, a partir das 19h

Endereço: Rua Nunes Machado, 68 – Batel | Curitiba – PR 

Telefone: +55 41 3434-9400

Instagram: @nhhotelsbrasil e @fivelounge

SOBRE NH HOTELS

NH Hotels é a marca de luxo do NH Hotel Group, destacada por seus hotéis modernos e singulares em localizações perfeitas na Europa e na América Latina, que se conectam facilmente com as cidades e bairros. Cada NH Hotel é cuidadosamente projetado para oferecer uma experiência confiável que sempre atenderá às expectativas dos hóspedes. Seu estilo descontraído, urbano e fresco faz deles um marco para se hospedar, trabalhar e interagir agradavelmente fora de casa. Quer os viajantes visitem os NH Hotels a negócios ou a lazer, esses hotéis oferecem a seus hóspedes um serviço caloroso e excelente para garantir uma estada perfeita e prática, com uma boa relação custo-benefício. Eles estão prontos para atender adequadamente às necessidades dos hóspedes, felizes em ir além, para que as estadas dos hóspedes sejam sempre um prazer.

Empresas adotam práticas para recolocação de profissionais mais velhos

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Iniciativas unem trabalhadores experientes – que reinventam carreiras – e jovens talentos no ambiente corporativo

Enquanto a população brasileira envelhece e a aposentadoria fica mais distante, o mercado de trabalho precisa se reinventar para essa nova realidade. Em um país onde mais de 54 milhões de brasileiros têm mais de 50 anos, as oportunidades de emprego ainda são restritas. Hoje, são 1,4 milhão de pessoas acima dessa idade em busca de uma recolocação, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o Caged, mais de 700 mil profissionais nessa faixa etária perderam seus empregos durante a pandemia. De olho nessa necessidade, empresas começam a entender o potencial de unir profissionais experientes e jovens talentos no ambiente de trabalho.

Na contramão da dispensa dos profissionais maduros, há iniciativas de inclusão. Mario Faria, 52 anos, faz parte dos 10% de profissionais mais velhos que estão ativos no mercado de trabalho, conforme estudo da plataforma de realocação Maturi e da EY Brasil. Sua trajetória profissional começou a mudar em 2008, quando sentiu que sua carreira precisava se renovar. “Criei coragem para voltar para as salas de aula e terminei a faculdade de Ciências da Computação. Um passo importante para enfim trabalhar com o que sempre sonhei”, relata Mario.

Os desafios enfrentados para a recolocação foram grandes. As portas se abriram apenas após um longo período se candidatando a diversas vagas. Hoje, Mario já soma mais de uma década na TOTVS Curitiba, empresa de tecnologia que deu a oportunidade para seu novo começo. “Após os 40 anos, a gente ainda está com fôlego total para criar, fazer coisas novas e repetir sucessos anteriores. Isso traz maior maturidade nas decisões”, declara o consultor especialista de desenvolvimento.

Quebra de paradigmas

Em 2060, 25,5% da população brasileira será composta de pessoas na faixa etária acima dos 60 anos, de acordo com dados do IBGE. Por isso, a implementação de ações que aumentem na prática a contratação de pessoas com mais idade é urgente. Para Márcio Viana, diretor-executivo da TOTVS Curitiba, à medida que aumenta o número de funcionários de gerações mais velhas no ambiente de trabalho, o preconceito tende a diminuir. “Trazendo esses profissionais preparados e aptos para dentro da empresa, conseguimos quebrar o paradigma na prática”, afirma.

“Quanto vale o aprendizado daqueles que vivenciaram várias crises econômicas? E qual a relevância do conhecimento conquistado por meio dos erros já cometidos?”, questiona Márcio Viana. O executivo acredita que a mescla de gerações dentro de uma corporação permite um repertório mais amplo na solução dos problemas. “A  revisão do lugar dos idosos em nossa sociedade dá novo olhar às relações e ao envelhecimento. O fato é que, com uma população cada vez mais velha, mudanças virão, mesmo que tardias”, conclui. 

Sobre a TOTVS  

Líder absoluta em sistemas e plataformas para gestão de empresas, a TOTVS entrega produtividade para 70 mil clientes por meio da digitalização dos negócios. Indo muito além do ERP, oferece serviços financeiros e soluções de business performance, investindo R$ 2 bilhões em pesquisa e desenvolvimento nos últimos cinco anos para atender as exigências de 12 setores da economia. Como uma empresa originalmente brasileira, a TOTVS acredita no “Brasil que Faz” e apoia o crescimento e a sustentabilidade de milhares de negócios e empreendedores, de norte a sul do país, por meio de sua tecnologia. Para mais informações, acesse o site.

Cuidado! Tem pirata de olho na sua empresa

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Márcio Viana*

A lista de piratas da ficção é grande e recheada com figuras fora-da-lei que saqueiam grandes riquezas. Mas não apenas em filmes e livros, antes mesmo da era de ouro da pirataria, séculos 17 e 18, eles já estavam presentes em oceanos do mundo real. Nem todos com uma perna de pau, olho de vidro ou a cara de malvado, porém, definitivamente à espreita da oportunidade certa para aplicar um golpe. Nos dias de hoje, eles podem parecer uma pessoa comum ou, pior, um profissional apto a resolver os problemas de uma empresa. Quando, sem o menor escrúpulo, roubam informações importantes e vendem serviços piratas.

Apesar de distante dos oceanos, o mundo corporativo é um alvo cada vez mais comum de piratas modernos. É dentro de pequenas e médias empresas, principalmente, que criminosos encontram um ambiente propício para ataques cibernéticos. Isso porque, em alguns casos, estão desprovidas de uma infraestrutura de cibersegurança adequada, muitas vezes sem uma equipe habilitada para cuidar da proteção dos dados. Mas estão enganados os grandes empresários que pensam que sua empresa está a salvo. Quando esses piratas querem navegar por organizações maiores, e mais seguras, eles vão até os marujos: fornecedores e, até mesmo, colaboradores da empresa.

Os piratas encontram brechas na corrupção dessas pessoas que uma vez pareciam profissionais comprometidos dentro de uma empresa. Quando menos se espera, algum marinheiro embarca no navio pirata e entrega na mão de bandidos os tesouros da corporação. E dali em diante, o golpe é quase inevitável. Pois é difícil outras empresas identificarem, sobretudo quando o pirata é especialista, está uniformizado e passa confiança com palavras técnicas. Por isso, esqueça os navios com canhões em riste. Os piratas mudaram de armas e estão trabalhando ali na esquina, perto da sua casa ou firma. É onde eles praticam a venda e distribuição de produtos ou serviços sem autorização do titular de uma marca. 

As invasões virtuais ou físicas são orquestradas e com o foco em quanto elas irão render, seja financeiramente ou até como forma de retaliação ao meio empresarial. Então, se existisse um manual de como estar protegido contra esses piratas, com certeza, o primeiro passo seria selecionar parceiros e funcionários confiáveis. Entender o fator humano e incentivar o tipo de conduta que manterá os dados e sistemas seguros é um grande feito para a segurança da empresa. O próximo ponto importante está na atenção aos possíveis golpistas. Afinal, os piratas do mundo corporativo não têm cabelos desgrenhados, barbas enormes e espadas afiadas, mas chegam sorrateiramente até os mares de empresas em busca de navios para saquear. 

O esforço pela segurança deve ser responsabilidade de toda a empresa. Os colaboradores podem, por meio do próprio comportamento, facilitar esses crimes ou evitá-los. Para isso, a organização deve informar ao máximo as pessoas que integram o time, dando o devido incentivo para reportarem qualquer suspeita e analisarem todas as comunicações que recebem. O trabalho coletivo precisa estar focado na antecipação, esforçando-se para neutralizar tentativas de crime, monitorando o tráfego da rede interna e as comunicações vindas do exterior. Só assim podem ser identificados movimentos suspeitos que surgem de fora.

Tão antiga quanto a própria história da navegação, a pirataria se fez presente desde os tempos antigos. Hoje, sem bandana ou bandeira negra, os piratas são mais inteligentes do que se imagina e estão conectados atrás de computadores, prontos para saquear informações valiosas. Mas eles embarcaram nessa vida movidos pelo mesmo objetivo daqueles de séculos atrás: a ganância de se apoderar das riquezas alheias e capturar tudo o que tiver valor. A pirataria é capaz de penetrar nos modernos sistemas e causar enormes danos econômicos. É preciso uma solução antes que o problema se torne ainda maior. Mas enquanto isso não acontece, a frota de piratas deve continuar aumentando sua presença. E a atenção precisará seguir redobrada para quem não quer parar na prancha de nenhum navio fantasma e cair num mar repleto de tubarões.

*Márcio Viana, diretor-executivo da TOTVS Curitiba.

A eleição brasileira e a democracia pelo mundo

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João Alfredo Lopes Nyegray*

Em alguns dias, o Brasil conhecerá seu próximo Presidente da República. Por enquanto, não se pode ter certeza de quem se sagrará vencedor do pleito, mas se pode ter certeza de uma coisa: da lição que o sistema de apuração de votos brasileiro dá ao mundo. A rápida e confiável apuração dos votos sempre é destaque internacional: do Washington Post dos EUA ao Le Figaro da França, do El Espectador da Colômbia até o The Guardian do Reino Unido. Todos comentam não só a intensidade da disputa que caracteriza essas eleições presidenciais, mas também as perspectivas para o futuro de uma das maiores democracias do planeta.

Foi em 2006, que o jornal The Economist criou o chamado “Democracy Index” ou Índice de Democracia, para avaliar o estado democrático em mais de 160 países. Os critérios utilizados levam em conta não apenas a participação política e liberdades civis, mas o processo eleitoral pluralista e o funcionamento dos governos. De todos os países analisados, há ao menos 22 que são considerados democracias plenas: nações em que liberdades políticas e civis são respeitadas e reforçadas por uma cultura geral que reitera os princípios democráticos. Dentre essas democracias, estão Noruega, Nova Zelândia, Suécia, Islândia, Canadá, Alemanha, Reino Unido, Uruguai, Áustria, Chile e Portugal.

Na sequência, estão as democracias imperfeitas: normalmente, aquelas nações em que o ideal democrático convive com resquícios de um passado autoritário, ou ainda ambientes em que as liberdades políticas e civis ainda estão em desenvolvimento. Para a The Economist, é com isso que o Brasil se enquadra – assim como a Índia, a Polônia, a Indonésia, o México, Hong Kong ou Cingapura.

A imperfeição da democracia brasileira, no entanto, não quer dizer que o processo eleitoral não é confiável. Quer dizer que a população como um todo ainda não influencia de forma direta as ações do governo, como ocorre nas democracias plenas. Se influenciássemos, por óbvio não teríamos um dos sistemas tributários mais injustos e exclusivos do mundo.

Sem dúvidas, o The Economist acertou, pois é certo que a nossa democracia é sim imperfeita: permite-se que poucos beneficiados sirvam-se do Estado ao invés de servirem a ele. Mas, se há algo que pode mudar esse cenário é justamente nosso exercício da cidadania, pelo voto consciente, pela luta cotidiana contra a corrupção e pela compreensão de que é da pluralidade de ideias que surge o novo, e não o inimigo.

*João Alfredo Lopes Nyegray, doutor e mestre em internacionalização e estratégia, especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais, é coordenador do curso de Comércio Exterior na Universidade Positivo. Instagram @janyegray

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

Através do presente, FRANCISCON AGROPECUÁRIA S/A, inscrita no CNPJ nº 80.049.141/0001-
38, estabelecida na Rua Prof Izidoro Luiz Cerávolo, nº 38, CEP: 86.800-185, Centro, em
Apucarana, Paraná, por sua Presidente; convoca seus acionistas para reunirem em Assembléia
Geral Extraordinária; no próximo dia 8/11/2022, às 10:00 horas em primeira convocação e em
segunda e última convocação às 10:30 horas; para deliberar sobre os seguintes assuntos: 1 –
REDUÇÃO DO CAPITAL SOCIAL em R$532.177,00 e por consequencia a extinção de 6.957 ações;
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Paulo Eduardo Franciscon e Pedro Franciscon Neto; 2 – Reforma do Estatuto Social da
Companhia.
Apucarana, Paraná; 27 de Outubro de 2022.
Lidia Sartori Franciscon
Presidente

Tecnologia em registro de contratos é essencial para segurança, diz especialista

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Um portão de ferro com as pontas em forma de lança, uma cerca elétrica sobre um longo fio de arame farpado, uma portaria que não libera acesso sem identificação, uma porta reforçada com aço e trancada com uma fechadura digital que só se abre com a senha correta. Camadas de proteção possíveis para quem tem uma empresa ou loja física no mundo contemporâneo. Assim como acontece no mundo real, cenários com múltiplas camadas de segurança precisam ser uma constante também nos ambientes virtuais. 

Não basta ter um bom sistema de coleta e armazenamento dos dados do seu usuário. Proteger essas informações é fundamental. Por isso, cada etapa envolvida no manuseio dos dados é imprescindível. De acordo com o diretor de Produtos da Tecnobank, Isaac Ferreira, essa proteção será mais eficaz se for aplicada ao longo de toda a cadeia de processamento de informações. “Quando queremos oferecer o melhor nível de segurança para clientes, fornecedores e colaboradores, o ideal é aplicar essa segurança em camadas sobrepostas”, ressalta. 

E, melhor que os ferrolhos e cacos de vidro em cima do muro, o uso da tecnologia é capaz de trazer muitos benefícios nas diferentes etapas. Uma delas é o registro de contratos. Bancos, fintechs, administradoras de consórcios e outros tipos de instituições financeiras lidam diariamente com uma quantidade muito grande de novos contratos, assinados por clientes de diferentes perfis e com uma série de particularidades. Por isso, o cuidado com a defesa de todos os inúmeros aspectos da vida compartilhados por cada um desses clientes é inegociável. “Se esse cuidado já começa no registro do contrato, com a utilização de tecnologia de ponta, aumentamos o nível de segurança. Isso garante que todo o processo seja feito com mais tranquilidade”, afirma Ferreira. 

Como funciona o registro de contratos de financiamento de veículos 

Antes de registrar o contrato de financiamento, as Instituições credoras realizam o apontamento do gravame, para assegurar ambas as partes envolvidas que determinado veículo não possui mais de um financiamento ativo. Para realizar o registro do contrato, as empresas precisam estar credenciadas e autorizadas junto ao Detran, o que só é possível quando atendem a uma série de requisitos técnicos. Algumas registradoras oferecem mais segurança a todos os envolvidos no processo, com destaque para aquelas que possuem ISO 27.001, aplicam a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e possuem um programa de compliance sólido e estruturado. O registro eletrônico de contratos é legalmente obrigatório e indispensável para que o comprador possa solicitar o documento do veículo em questão. 

Tecnologia ajuda a economizar 

Além de todas as vantagens em termos de segurança, usar tecnologia de ponta também pode trazer contribuições em outros aspectos. Um deles é o financeiro. A economia é uma das consequências da aplicação de sistemas mais modernos para o registro de contratos. “Há uma redução significativa dos custos com manutenção, visto que as tecnologias mais novas permitem diminuir os esforços dos colaboradores, a velocidade do processamento, os erros e problemas, ajudando, ainda, a automatizar processos”, detalha o especialista. 

No caso da Tecnobank, ele ressalta, a atenção às mudanças permitiu construir um Big Data para apoiar as áreas na geração de informações com maior velocidade, eficiência e assertividade.  

Até cerca de 15 anos atrás, todo o processo de registro de contratos de financiamento de veículos ainda era realizado em cartórios. Só depois desse registro era possível solicitar a emissão do documento do veículo no nome do comprador. Hoje 100% digital, esse processo está mais ágil e menos burocrático tanto para as instituições financeiras quanto para o consumidor. Em alguns estados, o prazo de emissão dos documentos foi reduzido em até 15 dias.