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UniCuritiba promove ciclo de debates sobre a reforma tributária

Aprovada no final do ano passado, a Reforma Tributária continua em pauta em 2024. Pelo menos 70 dispositivos precisam de regulamentação e o Congresso já anunciou que essa será uma das prioridades do ano em Brasília. Entre os pontos estão o imposto zerado para os itens da cesta básica, cashback para a conta de luz e gás de cozinha e o Imposto Seletivo sobre produtos nocivos à saúde ou ao meio ambiente.
Ainda que o objetivo do governo seja simplificar e facilitar o complexo sistema tributário brasileiro, o novo modelo de arrecadação de tributos – que passará por um período de transição até 2033 – ainda é uma incógnita para a maioria dos brasileiros.
Para ajudar no entendimento das mudanças, o UniCuritiba – instituição que integra a Ânima, o maior e mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do país – promoverá nos dias 18, 19 e 20 de março o Ciclo de Debates sobre a Reforma Tributária. O evento conta com o apoio do Instituto de Direito Tributário do Paraná.
Durante três noites, das 19h às 20h35, especialistas vão se reunir no auditório do UniCuritiba (rua Chile, 1.678, bairro Rebouças) para discutir o assunto. O Ciclo de Debates sobre a Reforma Tributária é aberto ao público e gratuito, mas as inscrições devem ser feitas antecipadamente pelo Sympla (https://www.sympla.com.br/ciclo-de-debates-sobre-a-reforma-tributaria-no-unicuritiba__2368908).
Doutora em Direito e especialista em Direito Tributário, a professora do UniCuritiba, Natália Dib, explica que cada painel terá duração de 1h35, com a participação de dois palestrantes e um debatedor. Os quinze minutos finais serão abertos para as perguntas do público.
PROGRAMAÇÃO
18/3 – 19h às 20h35 – O que muda na tributação de competência dos Estados?
Palestrantes:

  • Eduardo Castro, doutor em Direito Econômico e Desenvolvimento, mestre em Direito do Estado (Direito Tributário) e pós-graduado em Direito Administrativo.
  • Natália Dib, doutora e mestre em Direito, especialista em Direito Tributário, membro da Diretoria do Instituto de Direito Tributário do Paraná, da Comissão de Direito Tributário do Paraná e professora do curso de Direito do UniCuritiba.
  • Debatedor: Thiago Dalsenter, doutor em Direito Tributário pela Università Degli Studi di Teramo (Itália), mestre em Direito do Estado e especialista em Direito Tributário. Professor nos cursos de graduação e pós-graduação do UniCuritiba.

19/3 – 19h às 20h35 – O que muda na tributação de competência dos municípios?
Palestrantes:

  • Fábio Grillo, doutor em Direito do Estado, presidente da Comissão de Direito Tributário da OAB/PR, membro titular do Conselho Estadual da OAB/PR e membro consultor da Comissão Especial de Direito Tributário do Conselho Federal da OAB.
  • Cintia Estefânia Fernandes, procuradora do município de Curitiba, doutora (PhD) em Gestão Urbana, mestre em Direito do Estado, especialista em Direito Tributário e Processual Tributário, professora do Lincoln Institute of Land Policy de Cambridge-MA-EUA, do Programa Nacional de Capacitação das Cidades, do Instituto Brasileiro de Estudos Tributários e do UniCuritiba.
  • Debatedora: Carolina Hauer, mestre em Direito Tributário pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, com mestrado revalidado pela USP como mestre em Direito Econômico e Financeiro, presidente do Instituto de Direito Tributário do Paraná e membro da Comissão de Direito Tributário da OAB/PR

20/3 – 19h às 20h35 – Como funcionará o Comitê Gestor do Imposto sobre Bens e Serviços?
Palestrantes:

  • Demétrius Macei, pós-doutor e doutor em Direito Tributário, mestre em Direito Econômico e Social e professor de Direito Tributário nos cursos de graduação, especialização, mestrado e doutorado do UniCuritiba.
  • Heloisa Guarita, jornalista, mestre em Direito do Estado, presidente do Instituto de Direito Tributário do Paraná (2001/2003), vice-presidente do Instituto de Direito Tributário do Paraná (2005/2007), membro do Conselho do Instituto de Direito Tributário do Paraná, conselheira da OAB-PR, associada ao Instituto dos Advogados do Paraná (IAP/PR) e professora licenciada de Direito Tributário do UniCuritiba.
  • Debatedora: professora Natália Dib, doutora e mestre em Direito, especialista em Direito Tributário, membro da Diretoria do Instituto de Direito Tributário do Paraná e da Comissão de Direito Tributário do Paraná.

SERVIÇO
O quê: Ciclo de Debates sobre a Reforma Tributária
Quando: dias 18, 19 e 20 de março, das 19h às 20h35
Onde: auditório do UniCuritiba (rua Chile, 1.678, bairro Rebouças)
Quanto: gratuito
Como: para participar é necessário fazer a inscrição antecipada no Sympla (https://www.sympla.com.br/ciclo-de-debates-sobre-a-reforma-tributaria-no-unicuritiba__2368908).

Sobre o UniCuritiba
Com mais de 70 anos de tradição e excelência, o UniCuritiba é uma instituição de referência para os paranaenses e reconhecido pelo MEC como uma das melhores instituições de ensino superior de Curitiba (PR). Destaca-se por ter um dos melhores cursos de Direito do país, com selo de qualidade OAB Recomenda em todas as suas edições, além de ser referência na área de Relações Internacionais.

Integrante do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil, o Ecossistema Ânima, o UniCuritiba conta com mais de 40 opções de cursos de graduação em todas as áreas do conhecimento, além de cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado.

Possui uma estrutura completa e diferenciada, com mais de 60 laboratórios e professores mestres e doutores com vivência prática e longa experiência profissional. O UniCuritiba tem seu ensino focado na conexão com o mundo do trabalho e com as práticas mais atuais das profissões, estimulando o networking e as vivências multidisciplinares.

Bar do Preto comemora 1 ano em Curitiba com o Baile do Pretinho no Concept Hall

No próximo sábado, dia 16 de março, o Bar do Preto comemora um ano de sucesso com uma festa imperdível: o Baile do Pretinho. O evento será realizado no Concept Hall, localizado na Rua Doutor Reynaldo Machado, 1097, das 21h às 6h.

O Baile do Pretinho promete ser uma noite memorável, com uma programação repleta de atrações para os amantes da música e da diversão. Entre as atrações confirmadas, DJs Banda Terezo e grupo É Noix, garantindo a animação durante toda a noite. Além disso, o Grupo Foliou promete agitar a galera com seu repertório eclético e contagiante.

Uma grande novidade para esta edição é o lançamento do projeto “Made in Rio”, uma iniciativa do Bar do Preto que trará atrações diretamente do Rio de Janeiro para Curitiba, uma vez por mês. Esta primeira edição contará com a participação especial do Made in Rio, prometendo trazer todo o calor e a energia carioca para a pista de dança.

Em parceria com o renomado salão Torriton, os convidados terão a oportunidade de se preparar para o evento com um valor especial para serviços de beleza no salão, além de um Beauty Center gratuito durante a festa, das 21h às 00h, oferecendo serviços de cabelo e maquiagem para garantir que todos estejam impecáveis para a celebração.

Os ingressos para o Baile do Pretinho estão disponíveis para compra online através do link: Ingressos – Baile do Pretinho

História

Após a história iniciada em 2017 com uma feijoada entre amigos no “quintal da casa do Preto” (casa de Alexandre Leal, um dos sócios), o novo bar mantém sua essência descontraída. A casa traz como atrações principais a feijoada, comida de boteco com toques gastronômicos contemporâneos, música ao vivo com bandas de pagode e samba e, democraticamente, cerveja gelada em garrafa e chope.

Não perca esta oportunidade de fazer parte desta festa incrível e celebrar o primeiro ano de sucesso do Bar do Preto em grande estilo. Prepare-se para uma noite cheia de música, animação e boas vibrações no Baile do Pretinho!

Envio da declaração do Imposto de Renda começa nesta sexta-feira

O envio das declarações do Imposto de Renda Pessoa Física 2024, ano-base 2023, começa dia 15 de março e vai até 31 de maio A Receita Federal espera receber 43 milhões de declarações. Este ano as regras para declaração do RRPF 2024 tiveram mudanças significativas. Elas vão desde o valor mínimo dos rendimentos tributáveis, até o valor dos bens.

Quem explica as novas regras são os professores de Ciências Contábeis do Centro Universitário Integrado de Campo Mourão (PR), Renan Carvalho e Estevam Robetti. Eles também mostram as implicações para quem não declarar (mesmo quem é considerado isento pelas regras) e as dicas para fazer a declaração de forma mais rápida e fácil.

Rendimentos tributáveis
Até o ano passado, as pessoas que recebiam rendimentos de até R$ 28.559,70 não precisavam declarar imposto. Agora, a faixa de isenção subiu para R$ 30.639,90. “Este valor é referente aos ganhos em 2023. Rendimentos tributáveis são, por exemplo, salários e aluguéis de imóveis. E para o ano que vem, a expectativa é por um novo aumento, pois desde 2015 não havia alterações nas regras”, explica Renan.

O produtor rural também teve mudanças. Antes, quem obteve valor bruto de até R$ 124.798,50 por meio da atividade no campo não precisava declarar imposto. Esse valor aumentou para R$ 153.199,50.

Rendimentos isentos e não tributáveis
Esses ganhos referem-se a investimentos como poupanças, LCIs, LCAs entre outros. Até então, quem tinha até R$ 40 mil aplicado não precisava declarar imposto de renda. Agora, essa faixa de isenção subiu para até R$ 200 mil.

Um exemplo de quem pode ser impactado pelo novo valor são alunos que têm bolsas de estudos com valor elevado. Quem recebe R$ 4 mil ao mês, por exemplo, somava R$ 48 mil ao fim do ano e era obrigado a declarar. Agora, com a nova faixa, os bolsistas ficam isentos.

Bens e direitos
Esse campo refere-se aos bens propriamente ditos como imóveis, carros, barcos e teve a maior das mudanças nas regras. No imposto de renda do ano passado, qualquer pessoa que tivesse soma de bens acima de R$ 300 mil era obrigada a declarar. Este ano, o limite subiu para R$ 800 mil.

“Em meu ponto de vista, os valores estavam muito defasados. Uma hora teria atualização”, diz Renan. Já o professor Estevam explica que, mesmo que a pessoa esteja como isenta, por não possuir bens acima de R$ 800 mil, mas se possuir rendimentos tributáveis acima dos R$ 30.639,90, por exemplo, tem que declarar. “Para ser isento de declaração, é preciso estar dentro de todas as regras. Se o contribuinte não se encaixar em qualquer uma delas, já obrigatoriamente precisa acertar as contas com o leão”.

Outra novidade é para quem possui bens no exterior. O contribuinte continua não sendo obrigado a declará-lo. O que mudou é que, para quem tem e declara, o valor do imóvel agora pode ser atualizado e há incentivo para isso. O contribuinte agora pode pagar uma alíquota menor, de 8%, para atualizar esses bens, enquanto a anterior era de 15%.

O que não muda na declaração do Imposto de Renda
Para quem possui investimento em ações ou fundos imobiliários, por exemplo, nada mudou. A declaração é obrigatória para quem realiza vendas no ano acima de R$ 40 mil. “Ou se vendeu acima de R$ 20 mil num mês ou realizou day trades (compra e venda de uma mesma ação no mesmo dia), tem que declarar”, conta Renan.

“E também é importante constar que é possível deixar parte do Imposto de Renda devido para a nossa cidade, fazendo a doação para os Fundos da Criança e Adolescente e também para o Fundo do Idoso. Em vez de o imposto ir para o Governo Federal, fica na nossa cidade e ajuda as instituições. É possível doar até 6% do imposto devido para esses fundos e o próprio sistema informa o quanto pode doar”, ressalta Estevam.

Dicas para entregar a declaração de forma rápida e segura
O professor Renan explica que há três opções para preencher e entregar a declaração do IRPF 2024/2023. A primeira é pelo portal eCAC. A segunda é pelo aplicativo Meu Imposto de Renda, que pode ser baixado no celular pelas lojas de aplicativos. O terceiro é baixar o programa gerador de declaração no computador, disponível no site da Receita Federal.

Em qualquer destas opções, explicam os professores, a pessoa pode puxar a declaração pré-preenchida, com informações previamente cadastradas. Porém, isso só funciona para quem tem conta no GOV.BR – plataforma do governo federal que integra diversas informações sociais do cidadão.

Por meio dessa plataforma é possível buscar automaticamente informes de rendimentos, gastos com saúde, saldos das contas bancárias, investimentos em ações, entre outras facilidades. Isso porque as instituições (empresas, bancos, médicos e clínicas, etc.) são obrigadas a entregar ao governo federal essas informações financeiras.

“O contribuinte só precisa conferir as informações e preencher algumas outras que não vieram automáticas, como por exemplo, os bens. E mesmo assim, se o contribuinte tiver salvo no mesmo aparelho (computador ou celular), também é possível puxar estes dados adicionais. Basta só conferir ou atualizar valores”, explica Estevam.

Em 2022, primeiro ano em que a Receita Federal abriu a possibilidade de usar a declaração pré-preenchida, 7% dos contribuintes brasileiros utilizaram a ferramenta. Em 2023, subiu para 24%. Este ano, a expectativa da RF é chegar a 75%. Quanto mais cedo for a entrega do IRPF, mais cedo será a restituição.

O que acontece se eu não fizer a declaração do Imposto de Renda?
Os professores mostram que, o primeiro problema para quem não declarar o imposto de renda é ficar com o CPF irregular. “Isso traz várias dificuldades, como não conseguir tirar ou renovar o passaporte, solicitar empréstimos e financiamentos, não conseguir um cartão de crédito. Até mesmo a aprovação num concurso público fica prejudicada. O aprovado não consegue assumir o cargo público se o CPF estiver em situação irregular”, enfatiza Estevam.

Além disso, há o pagamento de multa que incide sobre o total do imposto devido, variando entre 1% até o máximo de 20% desse total, sendo que o valor mínimo é de R$ 165,74.

Se sou isento, preciso entregar alguma coisa?
Estevam explica que mesmo as pessoas isentas da declaração do Imposto de Renda devem preencher a documentação e enviar no prazo estipulado, especialmente quem deseja fazer algum financiamento bancário.

“Para essas operações, os bancos exigem uma cópia do IRPF. Se não declarar ou entregar fora do prazo, os bancos podem entender como indício de fraude. Para evitar problemas, a recomendação é declarar dentro do prazo”, complementa Estevam Robetti.

Sobre o Centro Universitário Integrado
Localizado em Campo Mourão (PR), o Centro Universitário Integrado oferece, há mais de 25 anos, ensino superior de excelência reconhecido pelo MEC com nota máxima (5) no Conceito Institucional. Preocupado com o que o mercado necessita, busca ofertar um ensino de qualidade voltado às competências que precisam ser desenvolvidas por todos os profissionais.

Para isso, conta com infraestrutura moderna, laboratórios com tecnologia de ponta, metodologias de ensino inovadoras e corpo docente com forte experiência acadêmica e vivência prática.

Atualmente, o Integrado oferece mais de 55 cursos de graduação presencial, semipresencial e a distância, incluindo Direito, Medicina e Odontologia e mais de 100 cursos de pós-graduação em diversas áreas do conhecimento.

Anatel altera regras de proteção e direito dos consumidores

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As regras de proteção e transparência para quem usa os serviços de telefonia móvel e fixa, banda larga e TV por assinatura vão mudar no Brasil. A atualização do Regulamento Geral de Direitos do Consumidor de Serviços de Telecomunicações entra em vigor no dia 2 de setembro.

A medida da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) foi motivada pelas reclamações dos usuários e deve melhorar a relação entre as operadoras e os clientes, tornando mais sinérgicas as estratégias de crescimento das empresas e os direitos dos consumidores.

No Brasil, instituições financeiras, companhias aéreas e empresas de telefonia, internet e TV lideram o ranking de reclamações dos consumidores. O levantamento é do Ministério da Justiça, baseado em dados dos Procons do país. No portal consumidor.gov.br, o serviço de telefonia é o campeão de queixas.

Mestre em Direito e com atuação nas áreas de Defesa do Consumidor e Direito Civil (contratual), o advogado Eros Belin de Moura Cordeiro diz que a transparência é o carro-chefe das mudanças da Anatel. No Brasil, as principais questões envolvendo as telecomunicações dizem respeito ao tratamento pós-contratual e à ineficiência no esclarecimento das dúvidas dos consumidores sobre faturas, formas de cobrança e serviços prestados.

“Há uma dificuldade de entendimento por parte dos consumidores em relação às tarifas, aos valores cobrados, aos serviços ofertados, ao que é disponibilizado ao consumidor, às novas tecnologias de streaming e ao uso do pacote de dados. Isso mostra, claramente, que a forma de contratação desses serviços tem um déficit informacional muito forte”, avalia o professor do curso de Direito do UniCuritiba – instituição que integra a nima, o maior e mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do país.

Esse gap de informações é um dos principais responsáveis pelo alto número de reclamações dos consumidores junto aos órgãos de proteção e defesa. Para equilibrar a balança, o foco da Anatel é aumentar a transparência nas relações entre clientes e fornecedores.

Uma das novidades diz respeito à portabilidade. A partir de setembro, as empresas de telefonia serão obrigadas a informar com clareza as regras de portabilidade, período de portabilidade e formas como a portabilidade se dará. Mas não é só isso.

Segundo o advogado Eros Belin de Moura Cordeiro, a lista de inovações e melhorias no regulamento da Anatel incluem:
Criação de uma etiqueta padrão com resumo dos dados fundamentais sobre o que é ofertado pelas empresas de telefonia – serviços inclusos, canais de comunicação, atendimento e reclamação, números de protocolo e formas de identificação do contrato.

Apresentação de um número de identificação único que corresponda a toda a negociação e que discrimine os serviços envolvidos naquela contratação.

Possibilidade de o consumidor aderir a um canal de atendimento exclusivamente digital. Neste caso, o cliente evita as ligações das empresas de telefonia e que resultam em reclamações na justiça, perante juizados especiais e foros administrativos (Procons).

Melhoria na regulamentação que trata da inadimplência: após 15 dias do não pagamento do serviço de telefonia, a empresa é obrigada a notificar o consumidor – como já determinava a regra anterior. A diferença é que, passados 15 dias da notificação, os serviços podem ser interrompidos, ficando restritos a ligações de emergência. Após 60 dias, a empresa pode rescindir o contrato.

Obrigação, da empresa prestadora do serviço, de informar ao consumidor sobre a correta destinação dos equipamentos ao fim da vida útil e os riscos ambientais do descarte inadequado.

Boas perspectivas
Na avaliação do professor de Direito Civil (contratual) do UniCuritiba, Eros Cordeiro, as inovações propostas pela Anatel são positivas para o enfrentamento dos principais desafios e causas de reclamações do consumidor.

“A atualização das regras não vai resolver todos os problemas em definitivo, mas deve melhorar bastante a assimetria de informações, oferecendo maior clareza sobre as faturas e sobre os serviços ofertados e contratados.”

Ainda assim, defende o especialista, a ideia fundamental nas relações com o consumidor é fazer um aprimoramento constante das regras e garantir o acolhimento ao consumidor quando às reclamações após a contratação.

“É óbvio que a assimetria informacional ainda existe, porque o consumidor dificilmente tem total controle sobre velocidade de pacote de dados ou precisão da quantidade de dados disponibilizados. Essa questão ainda é uma falha, mas já avançamos com as mudanças feitas pela Anatel”, diz o advogado.

Dia do Consumidor: oportunidade para a reflexão

Comemorado no Brasil em 15 de março, o Dia do Consumidor foi criado para reforçar os direitos dos cidadãos na aquisição de produtos e serviços e, de acordo com o professor Eros Belin de Moura Cordeiro, a data melhora a consciência coletiva.

“O Código de Defesa do Consumidor entrou em vigor em 1991 e promoveu uma revolução no plano dos contratos, estabelecendo uma série de direitos e trazendo transparência, informação e boa-fé como reitora das operações negociais”, explica o especialista em defesa do consumidor.

Para o professor do curso de Direito do UniCuritiba, a ideia fundamental na defesa do consumidor é promover o equilíbrio entre consumidor e fornecedor. “Uma data comemorativa é emblemática no sentido de restaurar e reinaugurar a possibilidade de os consumidores reavivarem seus direitos e buscarem satisfação frente aos fornecedores.”

As vantagens do Código de Defesa do Consumidor, finaliza o advogado, não são exclusivas para quem compra um produto ou contrata um serviço. “O Código de Defesa do Consumidor possibilita a melhoria dos serviços e produtos ofertados. Com isso, o fornecedor ganha também, uma vez que torna seus produtos e seus serviços mais competitivos e mais eficientes.”

Sobre o UniCuritiba
Com mais de 70 anos de tradição e excelência, o UniCuritiba é uma instituição de referência para os paranaenses e reconhecido pelo MEC como uma das melhores instituições de ensino superior de Curitiba (PR). Destaca-se por ter um dos melhores cursos de Direito do país, com selo de qualidade OAB Recomenda em todas as suas edições, além de ser referência na área de Relações Internacionais.

Integrante do maior e mais inovador ecossistema de qualidade do Brasil, o Ecossistema nima, o UniCuritiba conta com mais de 40 opções de cursos de graduação em todas as áreas do conhecimento, além de cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado.

Possui uma estrutura completa e diferenciada, com mais de 60 laboratórios e professores mestres e doutores com vivência prática e longa experiência profissional. O UniCuritiba tem seu ensino focado na conexão com o mundo do trabalho e com as práticas mais atuais das profissões, estimulando o networking e as vivências multidisciplinares.

Brasil pode ganhar medidas para transparência das entidades sindicais

O PL propõe alterações na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), com o objetivo de proibir o repasse de recursos financeiros das entidades sindicais para partidos políticos e entidades político-partidárias, além de promover maior transparência nos processos eleitorais internos dos sindicatos.

De acordo com a deputada federal Rosangela Moro, autora do Projeto, “o governo quer sindicalizar tudo o que puder como forma de melhorar a arrecadação das entidades que, desde a reforma trabalhista, sofreu considerável e notória redução”.

O projeto destaca a necessidade de garantir a independência dos trabalhadores em relação aos sindicatos, evitando que suas contribuições financeiras sejam desviadas para fins políticos.

Dentre as medidas propostas estão a proibição do repasse de recursos para partidos, a exigência de contabilidade transparente das entidades sindicais e a organização de processos eleitorais com maior fiscalização para garantir a lisura e integridade.

Casa organizada: confira atividades por faixa etária para ensinar crianças

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Cultivar o hábito de manter o ambiente arrumado contribui para a autoconfiança, autonomia e senso de responsabilidade desde a infância

Quem tem crianças sabe que manter a casa organizada é um desafio para muitos pais. Por outro lado, os pequenos, por natureza, têm o dom de absorver tudo o que é ensinado com muita facilidade. O que talvez muitos responsáveis não saibam é que envolvê-las na organização do lar auxilia no desenvolvimento de habilidades importantes, como responsabilidade, autoconfiança e autonomia. 

De acordo com Vanessa Panisson, coordenadora da Educação Infantil e Anos Iniciais do Colégio Positivo – Joinville, a partir de dois a três anos, os pequenos começam a entender e aprender que os brinquedos que usaram para brincar precisam ser organizados e guardados, e isso pode ser feito por eles mesmos. “Pode-se começar criando rotinas em casa, estabelecendo horários e afazeres que estejam dentro das competências de cada faixa etária da criança, como arrumar a cama, organizar os próprios brinquedos, alimentar o animal de estimação e até lavar a louça do café, aumentando, de forma tranquila, as responsabilidades dela no lar, conforme vai crescendo”, sugere.

Segundo a especialista, para criar o hábito de a criança realizar tarefas em casa, o ideal é dar autonomia para executá-las. Por exemplo, deixar que ela escolha onde pode guardar os brinquedos, de forma organizada, para que se sinta parte integrante daquele ambiente. “Dessa forma, criará na criança a responsabilidade pela organização do próprio quarto, sem muito esforço. Afinal, foi ela mesma quem escolheu onde guardar os objetos naquele espaço”, afirma. “É muito importante também elogiar a criança a cada acerto e tarefa cumprida. Essa será uma recompensa gratificante, além de um grande incentivo para que realize cada dia mais atividades”, ressalta.

Dê liberdade para realizar as tarefas, mas sempre com supervisão 

Sabe-se que muitos pais se preocupam com a segurança dos filhos com relação aos afazeres domésticos. No entanto, a especialista assegura que, se realizados de maneira equilibrada e com tarefas adequadas para cada faixa etária, não há problema. “Escolha aquelas que não ofereçam riscos. Mas, acima de tudo, auxilie, acompanhe e faça junto; assim, os pequenos poderão aprender mais rápido”, explica.

“Se, por acaso, a criança não completar a tarefa 100%, mesmo assim, elogie: ‘Você consegue mais!’ ‘Você pode fazer melhor!’, e nunca a desencoraje-a”, aconselha. Caso ela sinta medo de cumprir uma determinada tarefa, Vanessa orienta a não pressionar, mas deixar progredir aos poucos, até sentir-se segura. “Assim, ela vai se desenvolvendo e aprendendo também a trabalhar de forma cooperativa”, afirma.

No caso dos pré-adolescentes e adolescentes, é comum que possam sentir preguiça ou rejeitar qualquer tipo de auxílio em casa. Porém, mesmo nessas situações, a especialista enfatiza a importância de destacar que um dia eles também serão adultos e precisarão manter a organização, seja em ambientes profissionais ou pessoais. “Sem contar que também poderão transmitir esses princípios para seus filhos no futuro, caso se tornem pais.”

Separe uma lista de tarefas diárias

As crianças, muitas vezes, esquecem o que devem fazer diariamente. Por isso, lembrá-las por meio de um quadro ou deixar anotado em um papel na porta da geladeira, onde possam ver a rotina, tende a facilitar a vida. Caso o pequeno ainda não saiba ler, é importante que os pais reforcem as tarefas diariamente, até que se tornem um hábito. 

Separe as tarefas por idade

Aumente as responsabilidades gradualmente à medida que se tornem rotina, passando para outras. Confira algumas dicas da especialista:

De 2 a 4 anos: podem guardar os brinquedos e aprender a colocar a roupa suja no local correto após o banho ou passeio. Também é importante que aprendam onde ficam seus brinquedos e pertences pessoais, como roupas, calçados e materiais escolares.

De 5 a 7 anos: devem saber organizar o material escolar e aprender onde guardá-lo ao chegar da escola. Também podem aprender a dobrar as próprias roupas. 

De 8 a 10 anos: podem arrumar a mesa, a cama, guardar suas roupas no guarda-roupa, ajudar nas compras de supermercados e tirar o pó dos móveis com um pano úmido.

A partir dos 10 anos: é recomendável que os pré-adolescentes realizem tarefas semelhantes às dos adultos em casa, com cuidado especial na manipulação de produtos de limpeza e objetos cortantes. Lavar a louça, colocar roupas na máquina de lavar, preparar lanches simples, fazer a lista de compras do supermercado e da feira, e organizar as compras são atividades que eles podem desempenhar com facilidade. 

Paraná é destaque em evento nacional, realizado em Alagoas

O Governo do Estado do Paraná e o Viaje Paraná são presenças garantidas na XVI Convenção da Schultz, evento que será realizado entre 17 de 21 de março, tendo Alagoas como destino anfitrião das cerca de 400 pessoas que são esperadas e que se reúnem no Vila Galé Alagoas, na Praia de Carro Quebrado, para uma intensa agenda de treinamento, capacitação, workshop e network.

A XVI Convenção da Schultz é um dos maiores eventos privados do turismo brasileiro. Foi idealizada por Aroldo Schultz, fundador e presidente da empresa que tem Curitiba como sua sede principal, além atuação no mercado nacional e em destinos da Europa. “Para nós é uma alegria e um honra contar com a participação do Estado do Paraná, mostrando seus diferenciais e inúmeros atrativos para toda a indústria. As oportunidades de conexão efetiva e de geração de negócio são inúmeras em nosso evento e nós trabalhamos para que eles sejam efetivados ao longo de todo ano”, diz.

Contando com a participação e apoio do Governo do Estado de Alagoas, além estão confirmados, em ordem alfabética, os seguintes expositores: All Reps (Colômbia); American Life Seguros; Arar Tours (Turquia); Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH-AL); ATS Tours (Reino Unido); Bradesco Financiamentos; Cânions do Rio São Francisco; Carrani Tours (Itália); Chirak Tours (Chile); Europamundo Vacaciones; Exotic Tours and Travel (Egito); Fundação de Turismo do Mato Grosso do Sul (Fundtur/MS); Governo do Estado do Paraná; Gramado Inesquecível; Hellenic Travel Network(Grécia); Hotel Ponta Verde Francês; Keli Tours (Israel); Laghetto Hotéis; Luck Receptivo Maceió; Lunkes Receptivo Gramado; Maceió Convention & Visitors Bureau (CVB Maceió); MME Hotéis (Acqua Inn, Acqua Prime, Acqua Suítes, Ipioca Beach Resort, Maceió Mar Hotel, Maceió Mar Resort); Pratagy Beach All Inclusive Resort; Prefeitura de Marechal Deodoro (AL); Prefeitura de Penedo (AL); Rida International Tourism & Travel (Emirados Árabes); Schultz Vistos, Surland (Espanha); Tropicalis Hotéis; TZ Seguros, TZ Systems, Viaje Paraná; Vila Galé Hotéis; Vipac – Viajes Pacifico (Peru); Visite Rio Grande do Norte; Vital Card Seguro Viagem, Wiki Travel e 100 Limites.

Sobre a Schultz
Criada há quase 40 anos, a Schultz é uma das mais completas empresas turísticas do Brasil, integrada pelas operações da Vital Card (seguro-viagem), Schultz Vistos (vistos de turismo, estudos, trabalho e negócios), TZ Seguros (corretora de seguros para empresas de turismo), TZ System (tecnologia) e TZ Viagens (franqueadora de agências de viagens multimarcas) e Schultz Operadora.

Além de sua sede, está localizada em Curitiba, na capital paranaense, a empresa possui filiais e representantes nas principais cidades brasileiras.

Paranaense lança livro e reverte venda para ONG’s

O empresário Emílio Morschel estreia como escritor e lança o livro ‘Doação Inútil: reflexões sobre o sentido da ajuda’. A noite de autógrafos será na próxima segunda-feira, dia 18 de março, das 18 às 21, na Livraria da Vila, no Pátio Batel.

A obra traz um alerta importante sobre a importância da doação e a forma correta de fazê-la: dar esmola no semáforo pode aliviar a fome numa refeição, mas doar tempo e recurso em um projeto social, por exemplo, pode mudar a realidade de crianças e adultos que vivem em condição de vulnerabilidade. Trocando em miúdos, o escritor ensina, na prática, o que diz o dito popular: “ensine a pescar ao invés de dar o peixe”.

Esse é o significado do que Emílio Morschel chama de “doação útil”. Hoje, existem mais de 800 mil ONG’s espalhadas por todo o Brasil. São essas instituições responsáveis por melhorar a vida de milhares de pessoas. No livro, o autor ressalta que, através dos projetos sociais, é possível ajudar a construir uma sociedade capaz de transformar o mundo em um lugar melhor. Para isso, o autor conta a sua história de vida, contando que tudo começou com o seu pai, que tinha o hábito de pescar.

“Meu pai saía para pescar bem cedinho e voltava ao entardecer, com os baldes cheios de peixe. Ao chegar em casa, meus pais repartiam os frutos da pescaria com toda a vizinhança. Tão novo, aprendi que a felicidade verdadeira só existe quando compartilhada”, conta Morschel.

Mais do que uma biografia sobre a trajetória do escritor no universo da solidariedade, o livro é um convite à reflexão sobre como ajudar as pessoas a enxergar o valor da doação útil. “Ao adquirir o livro, você não está apenas participando de um projeto literário; você está participando ativamente de uma rede de solidariedade. Comprando um livro, você está ajudando a ajudar milhares de pessoas”, explica Emílio em um trecho da obra.

Todo o valor arrecadado com a venda dos livros será revertido para doação. “Esse livro representa mais um marco neste novo horizonte de vida que se desenha à minha frente. Não é um acaso nem um mero produto de aspirações literárias. Ele faz parte de um movimento mais amplo, um compromisso consciente com a transformação social”, aponta Morschel.

Sobre o livro

Em ‘Doação Inútil – Reflexões sobre o sentido da ajuda’, somos levados a uma jornada introspectiva e provocativa, através das vivências do autor. Sua história é um constante questionamento sobre os limites e a natureza da ajuda que oferecemos aos outros.

O livro desafia o leitor a explorar o paradoxo da generosidade e suas consequências. A ajuda geralmente começa com um simples gesto de bondade, mas gradualmente, à medida que a ajuda é repetida à mesma pessoa, ela se desdobra revelando um ciclo que passa pela gratidão, depois pela expectativa, pela dependência e, por fim, quando a ajuda acaba, vem o ressentimento.

‘Doação Inútil’ é um espelho que nos confronta com a verdade incômoda: a linha entre ajudar e prejudicar é tênue e frequentemente cruzada sem que percebamos.

Sobre Emílio Morschel

Nascido em Itararé, São Paulo, Emílio Morschel é o primogênito de uma família de quatro filhos. Sua educação inicial e a formação técnica em Contabilidade foram concluídas na sua cidade natal, onde também cumpriu o serviço militar.
Aos 19 anos, aventurou-se em Curitiba, com o intuito de expandir seus horizontes acadêmicos e profissionais. Em parceria com Marilda, com quem é casado, participou desde o início da RH Nossa, em 1993, onde solidificou a sua carreira no mundo corporativo.

Política pública integrada ainda é desafio para alfabetização de crianças brasileiras

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Apenas quatro, de cada dez crianças no país, aprendem a ler na idade certa

A cada dez crianças brasileiras com idade para estarem alfabetizadas, apenas quatro já sabem ler e escrever. Os dados são do Ministério da Educação e, embora alarmantes, não chegam a ser uma surpresa para quem acompanha de perto o desempenho dos estudantes brasileiros. Devido a uma série de fatores, a alfabetização continua sendo um desafio no país. Especialistas afirmam que, entre os motivos está a falta de uma política pública que integre todas as frentes envolvidas nesse processo de ensino e aprendizagem.

O esforço mais recente, no sentido de criar uma iniciativa que supere essas muitas dificuldades, é o Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, lançado pelo Governo Federal como um regime de colaboração entre União, estados e municípios. O objetivo é garantir que as crianças brasileiras sejam alfabetizadas até o fim do 2º ano do Ensino Fundamental, com sete ou oito anos de idade. Para a gerente editorial da Aprende Brasil Educação, Cristina Kerscher, ainda é necessário vencer alguns desafios importantes. “Dois desses desafios são a dificuldade de acesso a instituições de ensino e a evasão escolar. Temos ainda uma longa caminhada para garantir que todas as crianças brasileiras, independentemente de raça, cor, religião ou condição social, tenham garantido o direito básico de uma educação de qualidade, que promova seu desenvolvimento cognitivo e social”, diz.

Cada criança é um universo

Mesmo que se tenha uma política pública integrada voltada à alfabetização, é importante considerar que nem todas as crianças aprendem no mesmo ritmo e do mesmo modo. De acordo com a diretora de Qualidade e Disseminação do Instituto Ayrton Senna, Inês Kisil Miskalo, não se trata de um problema de método de ensino. “Temos uma discussão sobre métodos, como se o método fosse milagroso e pudesse resolver o problema de todas as crianças. Isso ignora o fato de as pessoas aprenderem de forma diferente e não é uma única estratégia que vai garantir a aprendizagem de 100% das crianças”, destaca. Ela afirma que o problema está na fragilidade das políticas adotadas, na gestão do processo de alfabetização, da sala de aula e da rotina escolar. “A cada nova proposta, geralmente se começa do zero, como se a partir daquele momento fosse possível resolver o problema e o que foi feito antes é ignorado. Acabamos trabalhando com momentos de investimento em determinada proposta, esquecendo o que aconteceu antes”, ressalta.

A importância de aprender na idade certa

Está na Base Nacional Comum Curricular (BNCC): ao final do 2º ano do Ensino Fundamental, todo estudante deve estar devidamente alfabetizado. “É nos primeiros anos de vida que o cérebro infantil é caracterizado por uma plasticidade que o torna mais suscetível à formação de novas conexões neurais e, consequentemente, ao desenvolvimento de habilidades que favorecem as práticas de leitura e escrita”, explica Kerscher. Estar alfabetizado significa dominar as habilidades de leitura e escrita e é muito importante que isso seja feito até os sete ou oito anos de idade. “A alfabetização na idade certa é importante para que a trajetória escolar transcorra de modo adequado. Infelizmente é comum haver crianças e adolescentes que chegam ao final do Ensino Fundamental e ao Ensino Médio com déficits de aprendizagem provocados pela alfabetização deficiente ou tardia, o que resulta em distorções idade-série, perda de interesse pela escola, evasão e reforço de desigualdades e exclusões educacionais e socioeconômicas”, pontua.

Formação docente é ponto-chave

A formação dos alfabetizadores e gestores também requer atenção especial dos governos, segundo as especialistas. A proliferação do ensino a distância (EAD), por exemplo, é apontada como um dos problemas enfrentados no longo caminho de alfabetizar com qualidade. “A maior parte dos professores, hoje, é formada no EAD, o que significa que eles não conhecem um aluno de verdade. Quando chega à escola, esse professor encontra alunos que muitas vezes não têm nenhuma noção das letras e números e tampouco têm uma família que possa apoiá-los”, diz Inês. Ela lembra, ainda, a importância dos gestores para o sucesso desse processo. São eles que vão conhecer o cenário, fazer o diagnóstico das necessidades, planejar a intervenção, executá-la, monitorá-la e replanejar tudo o que for necessário, seja no âmbito da escola, seja no da Secretaria de Educação municipal ou estadual.

Inês Kisil Miskalo é a convidada do episódio 69 do podcast PodAprender, produzido pela Aprende Brasil Educação, cujo tema foi os desafios da alfabetização no Brasil. Todos os episódios do PodAprender estão disponíveis gratuitamente no site  aprendebrasil.com.br e nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts, além de estarem presentes nos principais agregadores de podcasts do Brasil.

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Sobre a Aprende Brasil Educação

A Aprende Brasil Educação atua em todo o território nacional, potencializando a educação pública brasileira, oferecendo soluções educacionais que estimulam o conhecimento e apoiam os estudantes da Educação Infantil aos anos finais do Ensino Fundamental no processo de aprendizagem. Saiba mais em aprendebrasil.com.br

Fundo Social: projeto cooperativo destina R$ 1,8 milhão a entidades beneficentes

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Sicredi Iguaçu PR/SC/SP beneficiou mais de 250 mil pessoas com verbas destinadas a 181 organização sem fins lucrativos no último ano, contemplando 19 projetos na Região Metropolitana de Campinas

O Fundo Social 2024, programa que destina parte dos resultados da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP para projetos sociais de interesse coletivo, vai destinar R$ 1.898.744,76 para entidades públicas e privadas, sem fins lucrativos.  Em 2023, ao todo, 181 projetos das regiões de atuação da cooperativa foram contemplados, beneficiando mais de 250 mil pessoas direta e indiretamente, nos estados do Paraná, Santa Catarina e Região Metropolitana de Campinas (RMC).

“Este é o terceiro ano que a nossa instituição financeira cooperativa destina verbas do Fundo Social a quem mais precisa. A iniciativa se conecta diretamente com a nossa estratégia de sustentabilidade. Queremos promover transformações positivas e impacto real nas cidades onde estamos presentes. Acreditamos que ajudando a viabilizar projetos sociais como estes, estamos gerando prosperidade e contribuindo para o futuro de todos”, explica o presidente da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP, Eleutério Benin.

O Fundo Social é constituído e mantido com recursos originários de destinação de percentual determinado das sobras (resultados) líquidas da cooperativa, apuradas em cada exercício. A composição desses recursos é feita por meio da destinação de até 3% das sobras da cooperativa do exercício anterior, conforme o Estatuto Social. Cabe ao Conselho de Administração decidir qual será o percentual, observando o limite previsto no Estatuto. Para 2024, o Conselho de Administração da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP destinou 2% do resultado do exercício anterior, valor que foi distribuído entre as mais de 30 agências da cooperativa.

Para a seleção dos projetos são considerados como critérios: maior número de pessoas impactadas; maior temporalidade dos benefícios gerados; maior benefício social à comunidade; maior abrangência local; êxito em projetos similares já realizados; e aprovação da prestação de contas, caso a entidade já tenha sido contemplada em exercícios sociais anteriores com recursos do Fundo Social.

Fundo Social na RMC

Em 2023, 19 entidades localizadas nos municípios de Campinas, Valinhos, Paulínia, Hortolândia, Sumaré e Nova Odessa, onde a cooperativa possui agências, foram contempladas. Os projetos abrangeram áreas como educação, saúde, inclusão social, esporte, cultura, desenvolvimento local, meio ambiente e segurança, e receberam de 1 a 12 salários-mínimos por entidade. A cooperativa disponibilizou o recurso e as instituições tiveram até o final do ano para realizar a ação e, posteriormente, prestar contas da utilização do recurso e dos resultados do projeto.

Como participar?

Entidades públicas e privadas, sem fins lucrativos, estabelecidas nos municípios da área de atuação da cooperativa e associadas à Sicredi Iguaçu PR/SC/SP, poderão concorrer às verbas do Fundo Social, anualmente. A divulgação dos projetos contemplados geralmente ocorre em maio, quando os recursos são liberados. As inscrições seguem até o dia 20 de março e podem ser feitas pelo site www.sicredi.com.br/nacomunidade/fundosocial.

Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de 7,5 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.600 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando uma gama completa de soluções financeiras e não financeiras.

Site do Sicredi: Clique aqui  

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