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O senso que nos falta

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Enzo Kalinke*

Passados os maiores percalços trazidos pela pandemia que ainda estamos vivendo, começamos a perceber as mudanças que ela trouxe para o cotidiano. Para todos, um período extremamente difícil e carregado de novos hábitos, novas discussões e novos costumes.

Analisando as mudanças trazidas por esse período, principalmente os efeitos que as mesmas têm para com os jovens, percebemos uma significativa diferença na forma como eles se relacionam e se comunicam.

A presença das tecnologias nos relacionamentos interpessoais, bem como na vida dos jovens, já crescia antes do cenário pandêmico, porém, aumentou drasticamente. Desde 2020, a internet deixou de ser apenas um centro de buscas e comunicações, tornando-se uma sala de aula, até mesmo um local onde uma reunião de amigos poderia ser realizada de maneira segura. Pais, responsáveis, professores e gestores acostumaram-se ao uso da internet como forma de se aproximar das pessoas que não podiam ter por perto naquele tão difícil momento. Além dos pontos positivos citados, devemos considerar também os possíveis malefícios trazidos pela “pandemia tecnológica”, que chegou para ficar em nossas vidas.

A grande vantagem das tecnologias, principalmente da internet, é o seu uso como um espaço aberto, no qual, temos mais fácil acesso a informações confiáveis, artigos científicos e até mesmo livros, antes restritos a bibliotecas. O benefício do livre acesso à informação traz consigo o ponto de atenção referente ao conteúdo que é acessado. Um dos soft-skills trabalhados em muitas escolas diz respeito à criação de um senso crítico em nossos estudantes. Tal habilidade torna-se cada vez mais indispensável para eles, principalmente nos momentos em que estão “plugados”. É papel de toda a comunidade escolar auxiliar nossos jovens no desenvolvimento dessa habilidade, para que o conteúdo falso e as famosas fake news facilmente encontradas na rede sejam identificadas e não causem danos para nossos alunos.

Em tempos nos quais as tecnologias estão tão presentes dentro de lares e escolas, a proteção de nossos jovens contra conteúdos nocivos e inapropriados deve ser uma atribuição conjunta das famílias e da escola. Muitos jovens encontram facilmente os bons caminhos das tecnologias, seus benefícios e fazem uso das mesmas para fins positivos. Porém, é necessário um acompanhamento cauteloso para que todos tenham a capacidade de discernimento dos conteúdos encontrados na rede. Saber diferenciar conteúdos e notícias embasados, fundamentados e confiáveis de notícias falsas, ou conteúdos inverídicos, é uma necessidade que se apresenta não apenas para nossos jovens, mas para toda a sociedade.

No ambiente escolar essa função é dividida entre família e escola. Quando um desses pilares não consegue desempenhar seu papel, todo o processo pode ficar comprometido. É necessário que ambos trabalhem juntos na formação de jovens que possam diferenciar os conteúdos que podem fazer a diferença, dos conteúdos que não agregam valor. Educando nossos jovens para o bom uso das tecnologias, tornaremos mais positiva a nossa sociedade e o nosso futuro!

*Enzo Kalinke, especialista em Educação Internacional, é professor de História do Colégio Positivo.

Uma rede em que se possa cair

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Anderson Leal*

Você sente saudade de ser adolescente? Estar naquela fase incrível, em que é preciso definir o que você vai fazer pelo resto da sua vida, antes mesmo de entender completamente a extensão dessas decisões, não é exatamente uma sensação que deixa saudades. Por que, então, os adultos se esquecem tão rápido de como foi difícil passar pela adolescência? Por que, então, seguimos exigindo que nossos jovens estejam 100% maduros e seguros nessa fase da vida?

Antes da pandemia de covid-19, os índices de ansiedade entre crianças e adolescentes eram de 11,6%. Depois dela, subiram para 20,5%, de acordo com uma revisão de pesquisas publicada no Jama Pediatrics. Isso significa que o problema aumentou, mas já existia muito antes do medo do coronavírus e do período de distanciamento social imposto por ele. Deveríamos prestar mais atenção ao sofrimento – muitas vezes silencioso – pelo qual os adolescentes estão passando. E construir com eles uma rede de apoio forte o bastante para minimizar os impactos emocionais de uma época que nunca foi fácil para ninguém.

Atualmente, muitos especialistas afirmam que a adolescência, na verdade, se estende até os 24 anos de idade. É uma fase de mudanças, de viver novas experiências, de experienciar o corpo e os relacionamentos, conhecer a si próprio e encontrar-se nos grupos. Afinal, é na adolescência que deixamos de ter como referência principal nossos familiares próximos e passamos a nos identificar mais com nossos grupos de interesse. Por isso é tão comum ver “tribos” de jovens.

Ao mesmo tempo, é hora de escolher uma profissão e delimitar um plano de ação para a vida adulta. A cobrança da sociedade, nesse sentido, é quase insuportável. Ainda há a mentalidade de que os jovens vão se profissionalizar em uma área e passar o resto da vida nela, como acontecia há 20 anos. No entanto, as carreiras têm se modificado muito e os jovens de hoje poderão ter muitas carreiras diferentes ao longo da vida. Eles não têm maturidade ou mesmo necessidade de se sentir tão pressionados.

Todos nos sentimos mais seguros quando estamos cercados por pessoas que colaboram com o nosso desenvolvimento e torcem pelas nossas vitórias. Não é diferente com os jovens. Uma rede de apoio é um dos principais fatores de proteção contra os inúmeros fatores de risco que eles podem encontrar pelo difícil caminho até a vida adulta. O ideal é que proporcionemos mais fatores de proteção do que de risco.

Nada como poder contar com uma rede macia e confortável no fim de um dia cheio e cansativo. Assim deve ser a rede de apoio que precisamos construir para os adolescentes, principalmente na época do Enem e do vestibular. Essa rede faz com que ele se sinta amparado e sempre tenha onde “descansar”. Uma rede bem estruturada permite que a autoconfiança, a segurança e a autoestima permaneçam intactas, ainda que o momento seja de muitas escolhas fundamentais.

E, assim como faz um artesão habilidoso, quanto mais fios acrescentarmos a essa rede, mais firme e aconchegante ela será. Cada pessoa próxima é um fio indispensável para alcançar esse resultado. Pais, irmãos, professores, familiares com os quais o adolescente tenha um bom relacionamento, amigos, professores, equipe escolar, todos esses devem estar na trama de uma boa rede de apoio. Sempre que possível, podemos adicionar também um profissional da Psicologia.

Por fim, essa rede pode ajudar a montar uma rotina que não seja exaustiva. Ela precisa conter um bom projeto de estudos e prever momentos de lazer. O equilíbrio é o que vai garantir que o jovem possa cumprir com seus compromissos de estudo sem, contudo, prejudicar sua saúde física e mental. O lazer é o momento em que ele vai jogar bola, dormir, frequentar a praia, fazer algo diferente, algo de que ele goste. Também é função da rede dar conselhos, apontar caminhos para que ele se sinta menos ansioso. 

Além de ser um espaço de “descanso”, a rede de apoio é importante para o fortalecimento da resiliência. Por isso, ela precisa garantir que o adolescente aprenda a lidar com os eventuais obstáculos que poderá encontrar ao longo da vida. Trata-se, no fundo, de participar da formação de um ser humano. Ser presença, exercitar a escuta ativa, interessar-se pelo dia a dia do jovem e oferecer o ombro para que ele possa respirar fundo antes de ir para o mundo.

*Anderson Leal é consultor pedagógico da Conquista Solução Educacional.

28ª CASACOR Paraná: Espaço inspirado no tema “Infinito Particular” pode ser visitado gratuitamente fora da mostra oficial

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Criado pela arquiteta Walkiria Nossol, espaço fica no NH Curitiba The Five, hotel oficial da mostra

Um ambiente que prioriza o bem-estar físico, mental e espiritual com aconchego, harmonia e valorizando o bem receber: essa é a proposta do Espaço Casa Cor NH Hotel, ambiente exclusivo da CASACOR Paraná projetado fora da mostra. Para a criação do ambiente, a arquiteta paranaense Walkiria Nossol uniu dois conceitos: linhas orgânicas, elementos vazados e presença de madeira, inspirada na Fashion Paraná, espaço que assina dentro do evento, e o estilo contemporâneo, atemporal e elegante do NH Curitiba The Five

O espaço aberto ao público aproveita a iluminação natural e amplitude características do hotel e se torna ainda mais aconchegante com mobiliário de alto padrão, estilo comfy e tecnologia. “Projetamos um espaço que homenageia a CASACOR Paraná e convida nosso hóspede a relaxar, recarregar o celular, ler um jornal ou revista ou apenas descansar. O espaço ainda possui um QR Code que redireciona o interessado ao site da mostra, para conhecer mais sobre a iniciativa e compra de ingressos”, explica o diretor do NH Curitiba The Five, Antonio de Albuquerque. 

O primeiro hotel da rede espanhola NH Hotels no Brasil é pelo 5.º ano consecutivo o hotel oficial da CASACOR Paraná e oferece condições especiais de hospedagem para quem visitar a mostra, com tarifas especiais a partir de R$ 320, que incluem o internacionalmente reconhecido café da manhã da rede. Além das vantagens exclusivas aos hóspedes, o hotel oferece infraestrutura completa com o novo Espaço Casa Cor NH Hotel, o wine & cocktail bar Five Lounge, o renomado restaurante contemporâneo Trinitas, o Grão Coffee Bar, o salão de beleza Boho e a galeria comercial com mercado e outros serviços. “Estamos muito satisfeitos em entrar no rol dos espaços curitibanos que refletem o morar contemporâneo e com qualidade”, finaliza Antonio. 

Serviço:

NH Curitiba The Five

Endereço: Rua Nunes Machado, 68 – 2.º andar – Batel | Curitiba – PR 

Telefone: +55 41 3434-9400

Instagram: @nhhotelsbrasil

28.ª Edição da CASACOR Paraná

Evento aberto ao público de 26 de junho a 14 de agosto

Endereço: Rua Álvaro Alvim, 91, Seminário – Curitiba, Paraná

Horário: de terça a sexta, das 15h às 21h; sábados, das 13h às 21h; domingos, das 13h às 19h. 

Venda de ingressos:  casacor.abril.com.br/mostras/parana/ 

SOBRE NH HOTELS

NH Hotels é a marca de luxo do NH Hotel Group, destacada por seus hotéis modernos e singulares em localizações perfeitas na Europa e na América Latina, que se conectam facilmente com as cidades e bairros. Cada NH Hotel é cuidadosamente projetado para oferecer uma experiência confiável que sempre atenderá às expectativas dos hóspedes. Seu estilo descontraído, urbano e fresco faz deles um marco para se hospedar, trabalhar e interagir agradavelmente fora de casa.

Quer os viajantes visitem os NH Hotels a negócios ou a lazer, esses hotéis oferecem a seus hóspedes um serviço caloroso e excelente para garantir uma estada perfeita e prática, com uma boa relação custo-benefício. Eles estão prontos para atender adequadamente às necessidades dos hóspedes, felizes em ir além, para que as estadas dos hóspedes sejam sempre um prazer.

Com aplicativo de combate ao bullying, estudantes paranaenses vencem competição do Sebrae

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Oito estudantes paranaenses, do Colégio Positivo – Londrina, venceram a etapa final do Desafio Level Up – competição nacional infantojuvenil de empreendedorismo digital -, realizada pelo Sebrae e voltada para alunos do Ensino Fundamental – Anos Finais e Médio. O desafio teve como objetivo fazer com que os alunos desenvolvessem habilidades e competências além do ambiente escolar, buscando soluções inovadoras para um problema relacionado ao tema proposto. 

A equipe vencedora, que levou um prêmio de R$ 3 mil, criou um jogo on-line voltado para pessoas que sofrem bullying. O aplicativo faz simulações para que crianças e adolescentes compreendam o que estão sentindo e, assim, possam lidar com a situação. Outra solução é o acompanhamento de psicólogos no próprio jogo.

“Esse projeto foi importante porque pôde desenvolver a autonomia, o trabalho em equipe, a filantropia e questões de empreendedorismo. Os alunos desenvolveram essa ideia do zero e conseguiram realizar um projeto sólido”, comenta o responsável pela mentoria dos alunos e professor de Matemática, Nathan Nominato Correia. 

Para o diretor do Colégio Positivo – Londrina, Julio Felis, quando o aluno é provocado a criar soluções para problemas que estão próximos ou até mesmo que os impactam de forma direta, ele passa de coadjuvante a protagonista de sua própria história. “Quando percebem que suas ideias, projetos e aspirações ganham espaço de destaque, como é o caso do Desafio Level Up, os estudantes, quando devidamente provocados e apoiados, atingem resultados excelentes. É claro que a premiação em dinheiro chama a atenção, mas o projeto por trás desse resultado é o que fará a real diferença na vida deles e de tantos outros alunos”, pontua. 


Sobre o Colégio Positivo – Londrina

O Colégio Positivo – Londrina foi incorporado à rede de colégios do Grupo Positivo em 2017 e, desde então, combina tecnologia aplicada à educação, material didático atualizado e professores qualificados, com o compromisso de formar cidadãos conscientes e solidários. Localizado em Londrina (PR), o Colégio Positivo – Londrina tem turmas de Educação Infantil (Regular e Bilíngue), Ensino Fundamental – Anos Iniciais (Regular e Bilíngue), Ensino Fundamental – Anos Finais e Ensino Médio. Além disso, os alunos têm à disposição atividades complementares esportivas e culturais, incentivo ao empreendedorismo e aulas de Língua Inglesa diferenciadas.

Caminhada ao ar livre contribui para saúde mental

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Os benefícios que as atividades físicas trazem ao organismo vão além da queima de gordura, fortalecimento da musculatura e melhora da circulação e pressão arterial. Um estudo realizado na década passada, por psicólogos da Universidade de Kansas, nos Estados Unidos, constatou que o hábito de fazer caminhadas ao ar livre pode trazer melhorias significativas à saúde mental. Os participantes do estudo realizaram tarefas que exigiam solução de problemas e pensamento criativo, e seus desempenhos mostraram uma evolução de 50% em comparação a quem não tinha esse hábito. “A caminhada ao ar livre causa uma melhor oxigenação do sangue e, consequentemente, dos tecidos neurais, ativando as funções cognitivas relacionadas à memória e criatividade”, aponta o coordenador acadêmico da UPX Sports e coordenador do curso de Educação Física da Universidade Positivo, Zair Candido de Oliveira Netto.

Além disso, segundo Zair, essas caminhadas ao ar livre podem reduzir o estresse e ansiedade, por conta da liberação de diversos hormônios, entre eles, a endorfina. “Após a realização dessa atividade física, o cérebro recebe uma resposta positiva por conta do prazer que esses hormônios proporcionam, impulsionando o sistema nervoso a responder favoravelmente na realização de atividades que demandam criatividade”, ressalta o professor.

Os pesquisadores de Kansas descobriram que o barulho constante do contexto urbano, somado ao uso excessivo da tecnologia no cotidiano, são altamente prejudiciais ao foco e atenção das pessoas. Zair alerta que as atividades físicas, acrescidas a essa conexão com a natureza, têm um papel importantíssimo em reduzir o cansaço mental, favorecendo o pensamento criativo. “Toda a correria do dia a dia acaba influenciando, de forma negativa, nas nossas funções cognitivas. As atividades ao ar livre promovem novas conexões sinápticas, que podem gerar novas ideias e caminhos neurais, alavancando o que chamamos de plasticidade cerebral, causando uma estimulação ao cérebro”, destaca o especialista.

Sobre a UPX Sports

A UPX Sports é o maior e mais completo centro esportivo do Paraná. Instalada no campus da Universidade Positivo, em Curitiba, é composta por academia, ginásio olímpico, quadras cobertas e ao ar livre, piscinas adulto e infantil, pista de atletismo, pista de caminhada ao redor do lago  e campo de futebol oficial e society (@upxsports).

Sete erros comuns na higienização e conservação dos alimentos

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Especialista dá dicas de como evitar hábitos na cozinha que podem trazer riscos à saúde

É bem provável que você já tenha sofrido com alguma doença transmitida por alimento (DTA) ou, ao menos, que conheça alguém que já passou por isso. O fenômeno é bem mais comum do que se imagina. Segundo levantamento feito pela Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 600 milhões de pessoas são diagnosticadas com essas doenças e 420 mil chegam ao óbito. No Brasil, de 2000 a 2018, foram registrados 247 mil casos de doenças relacionadas a alimentos, com quase 200 mortes, conforme apontam números do Sistema Nacional de Agravos de Notificação (Sinan).

Quando a saúde está debilitada por conta de uma infecção alimentar, é comum pensar que foi causada por algo consumido fora de casa. Porém, a principal causa de contaminação é a cozinha. A doutora em Microbiologia e professora do curso de Biomedicina da Universidade Positivo (UP), Giovana Carolina Bodnar, explica quais são os erros comumente cometidos na cozinha e como evitá-los.

  • Higienizar alimentos consumidos crus apenas com água

Giovana ensina que o correto é realizar a higienização das frutas, legumes e verduras com uma solução clorada, seguindo alguns passos. “Deve-se retirar as partes estragadas e machucadas, lavar em água corrente e colocar de molho na solução por 10 minutos. Depois, é preciso enxaguar novamente em água corrente e deixar os alimentos secarem naturalmente antes de guardá-los”, aponta. Para o preparo da solução clorada, dilua uma colher (sopa) de água sanitária comercial, que possua entre 2% e 2,5% de cloro ativo, em um litro de água.

  • Não lavar as mãos adequadamente antes de manipular os alimentos

É necessário lavar muito bem as mãos para que elas não transmitam bactérias para os alimentos que estão sendo preparados. “O correto é lavá-las com água e sabão, por pelo menos 20 segundos, também entre os dedos e embaixo das unhas, que são partes nem sempre lembradas na higienização das mãos”, explica a microbiologista.

  • Lavar o frango e outras carnes

Segundo Giovana, ao serem lavados, as bactérias presentes nesses alimentos podem espirrar e se espalhar para outras superfícies próximas à pia, contaminando esses locais. “Recomenda-se não lavar pois, no momento do cozimento, as bactérias que podem causar alguma intoxicação alimentar serão eliminadas pelas altas temperaturas”, ressalta.

  • Não guardar alimentos no local adequado da geladeira

A especialista ressalta que, na maioria das geladeiras, a temperatura varia entre os compartimentos do eletrodoméstico, sendo importantíssimo armazenar cada tipo de alimento no local recomendado. “Os alimentos frescos e os que já foram cozidos necessitam de temperaturas mais baixas para serem bem conservados, por isso, devem ficar nos locais mais frios da geladeira, como as prateleiras mais altas e as gavetas. Além disso, deve-se atentar ao tempo de armazenamento de alguns alimentos”, alerta a professora, que recomenda não manter carnes e frios além de três dias, alimentos consumidos crus por mais de uma semana, e leite por mais de cinco dias dentro da geladeira.

  • Não colocar comida ainda quente na geladeira

O costume de esperar a comida esfriar antes de colocá-la na geladeira pode ser arriscado, conforme aponta a microbiologista. “Existem bactérias que se proliferam em temperaturas um pouco mais altas, por volta dos 30°C. Por isso, após a refeição, se os alimentos continuarem no fogão, pia ou balcão, a temperatura cai aos poucos até atingir uma condição ideal para a multiplicação dessas bactérias”, comenta Giovana, que aconselha guardar a comida imediatamente após o fim da refeição.

  • Não trocar ou higienizar regularmente os panos de prato e esponjas

Panos de prato e esponjas que não estejam limpas são locais ideais para alojamento e reprodução de bactérias presentes no ambiente. “Ao utilizar esses itens na lavagem e secagem de louças, as bactérias que podem causar intoxicação alimentar são transferidas para os alimentos consumidos”, alerta. A professora recomenda a troca da esponja pelo menos uma vez na semana e, para higienizá-la, sugere duas opções. “Coloque uma panela com água no fogão e, quando começar a ferver, deixe a esponja de três a quatro minutos na água. Também é possível preparar uma solução com um litro de água e duas colheres (sopa) de água sanitária comercial, deixando a esponja por dez minutos na solução”, recomenda.

  • Não higienizar pia e geladeira corretamente e com frequência

Giovana lembra que a pia e toda a bancada devem ser higienizadas sempre que houver manipulação de alimentos nessas áreas, além de realizar a limpeza da geladeira ao menos uma vez por mês. “Para uma higienização efetiva da parte interna, deve-se esvaziar a geladeira e verificar a data de validade e a qualidade dos alimentos. Em seguida, é preciso retirar as prateleiras e lavar o interior do eletrodoméstico com água e detergente neutro, com o auxílio de uma esponja limpa, e enxaguar com um pano úmido até retirar todo o sabão. Por fim, é necessário secá-la com um pano seco e limpo”, salienta. Giovana finaliza explicando que para lavar a parte externa da geladeira também devem ser utilizados água e detergente neutro, porém, a secagem deve ser feita naturalmente.

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR), uma em Londrina (PR), uma em Ponta Grossa (PR) e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/.

A geopolítica da saúde de todos nós

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João Alfredo Lopes Nyegray*

Até fevereiro deste ano, a grande pauta dos negócios internacionais eram os efeitos da pandemia sobre as economias do mundo. Uma das grandes lições aprendidas após dois anos pandêmicos foi sobre a  vulnerabilidade das cadeias logísticas globais. Dificuldades em carregar e descarregar caminhões, filas em portos, congestionamentos de navios e a falta de contêineres acabaram por elevar preços de produtos manufaturados e de commodities em todo o mundo.

Quando achávamos que a pandemia ficava para trás, e que novos tempos de maior estabilidade estavam no horizonte, a Rússia inicia as ameaças aos ucranianos que, em fevereiro de 2022 tornam-se um conflito de fato. Mais uma vez, o delicado equilíbrio das Relações Internacionais estava alterado. Os efeitos econômicos iniciais da invasão foram os mais óbvios: a alta no petróleo e no gás natural, grandemente exportados pelos países envolvidos no conflito – e iniciada mesmo antes da invasão ocorrer de fato – e, posteriormente, também no trigo e nos fertilizantes.

Muitas empresas aéreas – seja de carga ou de passageiros – alteraram suas rotas para não sobrevoar Rússia ou Ucrânia. Com isso, os custos desse transporte aumentaram e, por óbvio, aumentou também o custo do que é transportado. Há que se ressaltar que, desde o início da pandemia da covid-19, as cadeias logísticas globais já estavam em crise e, atualmente, com combustíveis mais caros e novas rotas sendo necessárias, agrava-se um quadro que já era muito complexo.

Atualmente, três meses após o início da empreitada militar russa, outros efeitos são sentidos por todo o mundo. Nem mesmo doentes e convalescidos escapam de sentir os efeitos das pretensões de Putin: a indústria farmacêutica encara uma inédita falta de suprimentos. Ainda que a Ucrânia e a Rússia produzam poucos itens médicos e de saúde, muitos utilizados pela cadeia produtiva farmacêutica são impactados. É do petróleo que vem o plástico usado em seringas, frascos ou equipamentos médicos no geral. Xisto, alumínio, níquel, titânio, neon e ferro, também muito usados pelo segmento médico-farmacêutico em instrumentos cirúrgicos e dispositivos implantáveis, vinham grandemente de Rússia e Ucrânia. Ou seja: o fornecimento reduziu.

Além de tudo isso, há os lockdowns na China. Shanghai e Shenzen, dois grandes centros de indústria e manufatura que estão às voltas com eclosões de casos de covid-19 e confinamentos rigorosos – fruto da política chinesa de tolerância zero ao vírus. Esses isolamentos e restrições deixaram ainda mais escassos certos produtos, e vêm gerando uma crise na manufatura chinesa que afetou todo o mundo. Foram incontáveis montadoras de automóveis que pararam suas produções por falta de peças chinesas. Agora, é a vez do segmento médico-farmacêutico.

A alta demanda de produtos como paracetamol e dipirona, numa era de combustíveis caros e insumos escassos, esvazia prateleiras de farmácias e desabastece hospitais. O Brasil, que até 2021 importava 90% dos insumos para a produção de medicamentos, é também afetado. Aos fatores já colocados pode-se acrescentar o dólar caro que torna as importações mais custosas. Os medicamentos serão mais um dos itens a pesar na inflação que tanto corrói nosso poder de compra.

Cirurgias eletivas e procedimentos médicos não emergenciais estão sendo cancelados ou remarcados. Uma vez que as grandes empresas produtoras de medicamentos e equipamentos médicos não sabem precisar a normalização nos fornecimentos, não sendo possível prever um desfecho para essa situação. Depois da geopolítica da vacina, nos deparamos com o efeito dominó a partir da invasão à Ucrânia: a geopolítica da saúde de todos nós. Ao que parece, Putin não terá comprimidos para suas dores de cabeça.

*João Alfredo Lopes Nyegray, advogado, formado em Relações Internacionais e especialista em Negócios Internacionais. É coordenador do curso de Comércio Exterior e professor de Geopolítica e Negócios Internacionais na Universidade Positivo, Doutorando em estratégia.

Referência em modelo de intercooperação, Unium apresenta conceito nas principais feiras do agronegócio

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Com mais de 5 mil cooperados, formato integra mercado, fortalece o agronegócio e beneficia a comunidade

Com o objetivo de apresentar a importância e os diferenciais do modelo de intercooperação para o mercado, a Unium marca presença nas feiras Expoleite e Digital Agro, que acontecem no mês de julho. Para o representante da Unium, Auke Dijkstra Neto, é uma oportunidade para mostrar que o conceito é uma decisão acertada. “Nós percebemos que, com essa estratégia, o produto final sai ganhando, principalmente na qualidade. Hoje, grandes empresas no Brasil procuram o nosso produto. As vantagens são diversas, e o resultado está no faturamento de R$ 4 bilhões que conquistamos em 2021. Somos um exemplo positivo e queremos o cooperativismo crescendo sempre mais”, afirma.

Apresentando a intercooperação 

Lançada no mercado em 2017 pelas cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, a Unium é a pioneira no conceito de intercooperação no Brasil. Desde o lançamento, o modelo ganhou destaque no setor do agronegócio e vem aumentando a sua importância para o segmento – inspirando cada vez mais outras iniciativas parecidas no mercado.

Esse princípio tem como objetivo fortalecer as próprias cooperativas, buscando sinergia em oportunidades de industrialização em seus produtos, mas sem perder a identidade de cada uma delas. O formato busca otimizar e evitar investimentos duplicados ou concorrência desnecessária entre elas. As decisões são tomadas em comum acordo com as três cooperativas por meio de comitês gestores. As participações são proporcionais em cada unidade compartilhada. 

Cooperativismo e o benefício à sociedade

As cooperativas baseiam-se em ética, valores e princípios, reinvestindo em suas comunidades e se preocupando com o bem-estar das pessoas. Auke acredita que essa união beneficia também toda a comunidade. “Juntos, podemos transformar a vida não só dos cooperados, mas também da sociedade, beneficiando todo o meio social em que a empresa está inserida.” Com várias ações solidárias nas comunidades, instituições de ensino, em ONGs e demais iniciativas, a Unium contribui com doações de diversos produtos como caixas de leite e pacotes de farinha, reforçando a força do cooperativismo em prol das transformações sociais.

No início de julho, a marca se juntou à mobilização do Dia C (Dia de Cooperar), uma iniciativa nacional liderada pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), que ocorre todo ano no Dia Internacional do Cooperativismo. Dentre diversas ações realizadas por cada cooperativa, a marca de suínos da Unium, a Alegra, serviu lanches para as crianças e presenteou cada uma com um livro sobre higienização das mãos. Além disso, a ação contou com um tabuleiro gigante para um jogo sobre saúde e segurança do trabalho. 

Apoiando a iniciativa e ajudando as comunidades em situação de vulnerabilidade, a Unium contribui com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs), da Organização das Nações Unidas (ONU).

Sobre a Unium

Marca institucional das indústrias das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, a Unium representa os projetos em que as cooperativas paranaenses atuam em parceria. Todas as marcas reunidas pela Unium, inclusive a Alegra, são reconhecidas pela qualidade e excelência.

A Unium também conta com três marcas de lácteos: Naturalle – de produtos livres de aditivos -, Colônia Holandesa e Colaso. No setor de grãos, a Unium conta com a marca Herança Holandesa – farinha de trigo produzida em uma unidade totalmente adequada à ISO 22000, o que a qualifica com elevados padrões de exigência.

Novo espaço para aperfeiçoamento em Odontologia em Curitiba

Um espaço diferenciado focado no sorriso das pessoas, assim podemos definir em poucas palavras a Clínica Ki, que desde a inauguração traz em seu DNA um novo conceito em odontologia. Além de uma clínica que possui as principais especialidades odontológicas e está apta a resolver todos os tipos de doenças bucais, possui foco no ensino e abre o espaço para que as empresas possam fazer seu evento como palestras, treinamentos e imersões, assim ajuda a construir cada vez mais profissionais altamente capacitados em todas áreas do conhecimento.

E assim, o antigo Espaço Ki, anexo à clínica, tornou-se a Ki Education, e desde dezembro de 2021, oferece o que há de melhor em cursos, com foco nos melhores profissionais e atualizações do mercado. “A ideia surgiu pela vontade de fazermos uma odontologia diferente no sentido de sofisticação, humanização e estética e acredito que o estudo e reciclagem fazem parte desse processo.” Diz Cristian Higashi, sócio fundador da clínica.

Uma nova grife educacional chegou ao mercado com o objetivo de demonstrar através do seu portfólio de cursos de imersões, e eventos, o que há de mais moderno na Odontologia. O principal diferencial da Ki Education está na metodologia de ensino, através de cursos, palestras, workshops, hands on, demonstrações e treinamentos. Tudo isso em um espaço altamente acolhedor e sofisticado para que os cursos aconteçam da maneira mais agradável e aconchegante possível.

Na programação da Ki Education, cursos para acadêmicos e profissionais que buscam sempre por novidades em suas áreas de atuação. Novos cursos já estão com turmas abertas, confira a agenda:

Dias 22, 23 e 24 de setembro – Curso de Produção IN Office de Alinhadores Estéticos – Com Prof. Me. Guilherme Nakagawa – Diferenciais e objetivos: Ensinar o aluno a confeccionar alinhadores estéticos de alta performance no próprio consultório com baixo investimento. Entender de ponta a ponta as etapas de produção para personalizar alinhadores individualizados para as diversas situações clínicas. Ter vantagem financeira sobre a concorrência, conseguindo uma maior margem de lucro e margem de descontos para os pacientes.

Pré-inscrição mediante preenchimento do formulário: bit.ly /3ACaLl4

Dias 11 e 12 de novembro – Do Scan à Cimentação com professor Dr. Cristian Higashi e professor Convidado: Pedro Hiromoto. Natureza do curso: Teórico-Prático (Laboratorial).

Pré-inscrição mediante preenchimento do formulário: bit.ly /3ykZdzU

Cursos para Acadêmicos – Turma em construção – Isolamento Absoluto e Restauração em Dentes Posteriores. Com professor Dr. Cristian Higashi e equipe.

Natureza do curso: Teórico-Prático (Laboratorial).

Pré-inscrição mediante preenchimento do formulário: bit.ly /3OV5Pfx

Mais informações acesse: http://ki.rds.land/cursos-ki-education