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Guarda compartilhada é opção em 37,8% dos divórcios no Brasil

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Guarda compartilhada é opção em 37,8% dos divórcios no Brasil

No Mês dos Pais, advogada e psicóloga analisam o tema e reforçam a importância da participação paterna para a autoconfiança dos filhos

O número de divórcios aumentou 4,9% no Brasil em 2023 se comparado a 2022, chegando a 440,8 mil dissoluções extrajudiciais ou em primeira instância. Em 46,3% dos casos, os divórcios ocorreram em famílias constituídas somente com filhos menores de idade, segundo as estatísticas do Registro Civil divulgadas pelo IBGE. 

Assim como os divórcios, cresceram também os processos judiciais pela guarda dos filhos. Em 2014, em 85% dos divórcios, a guarda dos filhos ficava com a mulher; em 2022, a porcentagem caiu para 50%. No mesmo período, o índice de guarda compartilhada passou de 7,5% para quase 37,8% nos casos de divórcio. 

Doutora em Direito e advogada da área de Família, Adriana Martins Silva explica que esses números refletem a principal recomendação da Justiça brasileira. “A partir de 2014, a legislação brasileira (Lei nº 13.058) definiu que a guarda compartilhada deveria ser regra sempre que possível. O principal objetivo é defender o melhor interesse das crianças”, diz. 

Segundo a professora do curso de Direito do UniCuritiba, a guarda compartilhada pressupõe que pai e mãe participem ativamente das decisões sobre a vida dos filhos. “Isso não significa, necessariamente, que a criança terá que se dividir entre a casa do pai e da mãe. Independentemente de onde ela mora, na guarda compartilhada os genitores decidem tudo em conjunto”, explica Adriana. 

Mudança cultural e social

A valorização crescente da presença paterna no cuidado dos filhos é refletida tanto em transformações culturais quanto no aumento dos pedidos de guarda compartilhada. 

“A própria estatística divulgada pelo IBGE em 2023, apontando que quase 38% dos divórcios envolvem esse tipo de guarda, reforça esse movimento. Ainda que, na prática, o cuidado cotidiano continue sendo majoritariamente exercido pelas mães, esse dado sugere uma ampliação no desejo dos pais em permanecerem ativos na criação dos filhos após a separação”, afirma a psicóloga Alexia Soares Montingelli Lopes. 

Formada em Direito e Psicologia com especialização em Neuropsicologia, a professora do curso de Psicologia do UniCuritiba diz que o envolvimento de ambos os responsáveis é um fator importante para o desenvolvimento emocional das crianças. 

“Do ponto de vista da Psicologia, especialmente na Análise do Comportamento, compreendemos que as crianças que vivem em ambientes onde há previsibilidade, afeto, limites claros e incentivo à autonomia têm mais chances de desenvolver segurança emocional e repertórios saudáveis para lidar com os desafios da vida”, diz ela. 

De acordo com a psicóloga Alexia, a guarda compartilhada, quando praticada com corresponsabilidade, favorece esse cenário. “Quando os adultos conseguem cooperar e dividir decisões com respeito mútuo, a criança é diretamente beneficiada. Há menos conflitos, mais estabilidade emocional e maior preservação dos vínculos afetivos. Isso reduz sentimentos como culpa, abandono ou rejeição, além de contribuir para a prevenção de quadros de ansiedade e sofrimento psicológico.” 

A psicóloga destaca que os benefícios se estendem também aos pais. “A divisão de responsabilidades evita sobrecarga, melhora a comunicação entre os ex-cônjuges e favorece um ambiente mais equilibrado. Não se trata de afirmar que existe um único modelo ideal de família, mas de reconhecer que relações pautadas na presença ativa e no cuidado compartilhado são mais promissoras para o bem-estar de todos.” 

Modelos de guarda

A guarda compartilhada é o modelo mais recomendado pela Justiça brasileira e, entre outras vantagens, costuma coibir a alienação parental.

A advogada Adriana Martins Silva explica que a alienação parental é uma forma de violência emocional onde um dos pais influencia a criança a rejeitar ou desvalorizar o outro genitor(a). 

“Essa prática atrapalha o desenvolvimento saudável da criança e se torna menos frequente nos casos de guarda compartilhada, já que os genitores, em geral, entendem melhor seu papel e sua importância na vida do filho”, analisa a professora. 

No Brasil, a guarda dos filhos após o divórcio segue quatro modelos principais: compartilhada, unilateral, alternada e nidal. 

Na guarda compartilhada, pais e mães participam ativamente das decisões sobre a vida do filho, mesmo que a criança resida com um deles. Apesar da moradia principal com um dos pais, o outro mantém o direito de convivência e participação nas decisões. 

No caso de guarda unilateral, apenas um dos pais detém a guarda da criança, tomando todas as decisões sobre ela. O outro genitor tem direito a visitas e convivência, mas não participa das decisões sobre a vida do filho. Geralmente, é estabelecida em casos de conflitos graves entre os ex-cônjuges. 

A guarda alternada é um modelo menos comum por ser mais instável para a criança, principalmente se ela for muito pequena. Nesse modelo, a criança reside com cada um dos pais em períodos alternados, como semanas ou meses. Para dar certo, exige organização e flexibilidade dos pais, além de um bom nível de comunicação e colaboração. 

Um tipo menos comum, mas possível, é a guarda nidal, onde a criança permanece em sua residência fixa e os pais se revezam na convivência com ela, em vez de a criança mudar de casa. Evita que a criança tenha de se adaptar a diferentes ambientes, mas exige alta organização e colaboração entre os pais. 

Sobre o UniCuritiba

O UniCuritiba completa 75 anos de tradição e excelência em 2025. A instituição é reconhecida como referência entre os paranaenses e, pelo MEC, como uma das melhores instituições de ensino superior de Curitiba (PR). 

Destaca-se por ter um dos melhores cursos de Direito do país, com selo de qualidade OAB Recomenda em todas as suas edições, além de ser referência na área de Relações Internacionais. 

Integrante do maior e mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do Brasil, o Ecossistema Ânima, o UniCuritiba conta com mais de 70 opções de cursos de graduação em todas as áreas do conhecimento, além de pós-graduação, mestrado e doutorado. 

Possui uma estrutura completa e diferenciada, com mais de 60 laboratórios e professores mestres e doutores com vivência prática e longa experiência profissional. O UniCuritiba tem seu ensino focado na conexão com o mundo do trabalho e com as práticas mais atuais das profissões, estimulando o networking e as vivências multidisciplinares.

Vacinação evita a morte prematura de cães e gatos

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Vacinação evita a morte prematura de cães e gatos

Doenças infecciosas são as que mais matam pets no Brasil, junto com câncer e traumatismo; médicos veterinários listam vacinas indispensáveis

As doenças infecciosas estão entre as principais causas da mortalidade de cães e gatos, especialmente filhotes ou adultos não vacinados. Entre os cães, a cinomose e a parvovirose são as mais comuns. Para os gatos, a grande vilã é a Felv (leucemia viral felina), mas há uma infinidade de outras doenças infecciosas e contagiosas que são preocupantes. 

De acordo com a médica veterinária Ana Elisa Arruda Rocha, a forma mais eficaz de prevenção das doenças evitáveis são as vacinas. Associada aos cuidados veterinários adequados, a vacinação pode reduzir drasticamente a taxa de mortalidade dos pets. 

“Apesar dos avanços na medicina veterinária, milhares de cães e gatos ainda morrem anualmente no Brasil por doenças que poderiam ser prevenidas com a vacinação”, alerta a professora do curso de Medicina Veterinária do UniCuritiba. 

A falta de informação dos responsáveis ou falta de acesso a cuidados básicos são agravantes. A parvovirose, altamente contagiosa e fatal para filhotes, é responsável por quase metade das mortes de cães não vacinados nos primeiros meses de vida. 

Já a cinomose, outra doença grave, tem taxa de mortalidade ainda superior em casos não tratados. E mesmo com tratamento, muitos cães podem vir a óbito ou ficar com sequelas importantes. 

Entre os gatos, além da leucemia viral, a panleucopenia felina (conhecida como cinomose felina) também figura como uma ameaça silenciosa. “A vacinação é uma forma eficaz de prevenção de doenças. O problema é que negligenciam esse cuidado e só buscam ajuda quando o animal já está em estágio crítico”, comenta a professora. 

Ela diz que a função preventiva da vacina acaba sendo de baixo custo quando comparada ao atendimento veterinário de suporte, caso o animal fique doente. “Nesses casos, além da consulta, serão necessários exames, medicamentos, internação e, em alguns casos, UTI veterinária. O tratamento pode ser longo, oneroso e sem garantias de sucesso.” 

Campanhas públicas de vacinação gratuita contra a raiva, por exemplo, são comuns em algumas cidades, mas outras imunizações essenciais ficam de fora do radar de muitas famílias. “Apesar das dificuldades, vacinar será sempre mais seguro e menos oneroso”, afirma a médica veterinária e professora do UniCuritiba. 

Os protocolos, continua Ana Elisa, devem ser individualizados, pois existem orientações que variam de acordo com idade, raça, espécie, estilo de vida e condição de saúde dos animais. 

Para ajudar os responsáveis a organizarem o esquema vacinal de seus pets, o médico veterinário Luís Felipe Kühl, professor e responsável técnico da Clínica Escola de Medicina Veterinária do UniCuritiba, lista as vacinas indispensáveis para cães e gatos. “Vacinar é um gesto de amor e de responsabilidade”, diz. 

Para cães

● Polivalente: conhecida popularmente como V8 ou V10, protege contra diversas doenças, incluindo cinomose, parvovirose, leptospirose, entre outras. Ela pode ser aplicada a partir dos 42 dias de vida e, geralmente, requer três a quatro doses, que devem ser completadas depois de quatro meses de idade. Após essa fase inicial, o reforço é anual. Também existe a vacina bivalente, que oferece proteção contra cinomose e parvovirose. Ela pode ser administrada a partir dos 28 dias de vida, ou seja, já na quarta semana de vida do filhote.

● Antirrábica: obrigatória em muitas regiões e situações. Deve ser aplicada em dose única a partir dos 4 meses de idade, com reforço anual para garantir a proteção contínua.

● Vacina contra o Complexo Respiratório Canino (Tosse dos Canis): recomendada para reforçar a imunidade contra doenças respiratórias. É especialmente indicada para cães que frequentam creches, hotéis, parques ou ambientes com grande circulação de animais. 

Para Gatos

● Polivalente: é essencial para a prevenção de doenças comuns nos felinos e está disponível em diferentes versões: a V3 protege contra panleucopenia, rinotraqueíte e calicivirose; a V4 inclui também a clamidiose, e a V5 oferece proteção adicional contra a Leucemia Viral Felina (FeLV).

O protocolo vacinal deve ser iniciado ainda nos primeiros meses de vida, com a dose final aplicada após os quatro meses de idade e com o reforço anual. Além disso, existe uma vacina individual contra a Leucemia Viral Felina, que pode ser indicada conforme o estilo de vida e o risco de exposição do animal.

● Antirrábica: assim como em cães, é obrigatória e requer dose anual. 

Atendimento veterinário e vacinação no UniCuritiba

O UniCuritiba mantém uma Clínica Escola de Medicina Veterinária aberta à comunidade. Com capacidade para 150 atendimentos mensais, o local oferece consultas, vacinas, exames e demais procedimentos clínicos e cirúrgicos.

A clínica fica na rua Dr. Pamphilo D’Assumpção, em frente ao número 93, no bairro Rebouças (lateral da rua Chile, 1.678, no Campus Milton Viana). Os atendimentos são realizados de segunda-feira a sexta-feira, em horário comercial, mediante agendamento pelo telefone (41) 99979-4767.

Sobre o UniCuritiba

O UniCuritiba completa 75 anos de tradição e excelência em 2025. A instituição é reconhecida como referência entre os paranaenses e, pelo MEC, como uma das melhores instituições de ensino superior de Curitiba (PR). 

Destaca-se por ter um dos melhores cursos de Direito do país, com selo de qualidade OAB Recomenda em todas as suas edições, além de ser referência na área de Relações Internacionais. 

Integrante do maior e mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do Brasil, o Ecossistema Ânima, o UniCuritiba conta com mais de 70 opções de cursos de graduação em todas as áreas do conhecimento, além de pós-graduação, mestrado e doutorado. 

Possui uma estrutura completa e diferenciada, com mais de 60 laboratórios e professores mestres e doutores com vivência prática e longa experiência profissional. O UniCuritiba tem seu ensino focado na conexão com o mundo do trabalho e com as práticas mais atuais das profissões, estimulando o networking e as vivências multidisciplinares.

Startups estão sendo usadas para lavagem de dinheiro

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Startups estão sendo usadas para lavagem de dinheiro

Facções criminosas usam fintechs para mascarar dinheiro; especialista alerta sobre golpes e mostra o que diferencia o investimento legítimo do ilegal

O Brasil tem cerca de 12 mil startups em funcionamento. Um estudo mostrou que somente em 2024 elas captaram R$ 13,9 bilhões em investimentos para financiar o crescimento e desenvolvimento de seus negócios, em diferentes ramos de atividades.

Mas a expansão acelerada dessas empresas jovens e inovadoras chamou a atenção das autoridades. O Ministério Público identificou que algumas startups estão sendo usadas como instrumento de lavagem de dinheiro; um processo criminoso que busca ocultar a origem ilícita de recursos financeiros, inserindo-os no sistema econômico como se fossem legítimos.

Exemplos recentes

Em abril de 2024, a Operação Contenção 27, realizada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, apontou a fintech 4TBank como mecanismo de lavagem de cerca de R$ 6 bilhões em apenas um ano para o Comando Vermelho e o PCC.

Em fevereiro de 2025 a Operação Hydra, do Ministério Público de São Paulo com a Polícia Federal, mostrou que duas fintechs – 2GO Bank e Invbank – receberam cerca de R$ 6 milhões de integrantes do PCC e movimentaram quantias no Brasil, EUA, Paraguai, Argentina, Holanda, Itália, Hong Kong, China, dentre outros países.

Dificuldade de investigação

“Parte dos modelos de negócios das startups são baseados em serviços digitais ou bens intangíveis, o que permite uma mobilização significativa de recursos sem a necessidade de uma infraestrutura física robusta. Assim, é mais fácil ocultar a origem de fundos ilícitos, tornando a detecção extremamente difícil para investigadores e agências reguladoras”, explica o advogado criminalista, Leonardo Fleischfresser.

Como age o crime organizado?

Segundo o relatório “Lavagem de Dinheiro e Enfrentamento ao Crime Organizado no Brasil” – feito pelo Instituto Esfera de Estudos e Inovação, existem duas principais estratégias usadas pelas organizações criminosas por meio das fintechs: as “contas gráficas” e as “contas bolsões”.

As “contas gráficas” são contas correntes usadas como se fossem pessoais, mas que estão vinculadas ao CNPJ da fintech e hospedadas em bancos tradicionais, o que blinda a conta de bloqueios judiciais e investigações.

Já as “contas bolsões” são quando a fintech deposita valores de vários clientes em uma única conta bancária, sem separação de titularidade no sistema. Assim, só a fintech sabe quanto é propriedade de cada usuário, tornando mais difícil o rastreio por órgãos estatais.

Tudo bem planejado

Fleischfresser destaca que a lavagem de dinheiro não ocorre de maneira aleatória e cita mais quatro práticas ilegais; entre elas estão as chamadas “pre-seeds” (sementes prévias: investimentos) ou de “seeds capital” definitivas, ou seja, injeção de capital em empresas em estágio inicial. Outro método comum envolve a injeção de dinheiro ilícito apresentado como investimento legítimo, geralmente, proveniente de investidores-anjo.

Também existe a metodologia do faturamento falso ou inflado, em que startups simulam vendas de produtos ou serviços inexistentes. As que atuam com serviços digitais são especialmente suscetíveis a esse tipo de manipulação, pois a dificuldade de rastrear as transações não-físicas facilita a lavagem.

“Além disso, utiliza-se frequentemente a complexidade das estruturas societárias e a opacidade das operações, que podem incluir o uso de empresas de fachada em paraísos fiscais. Isso camufla a identidade dos beneficiários finais e dificulta a identificação de práticas ilícitas”, complementa o advogado.

Como se proteger de investimentos criminosos?

Na pressa por crescer e atrair investidores, algumas startups não verificam com atenção de onde vem o dinheiro recebido ou quem são seus clientes.

“Enquanto o investimento legítimo busca retorno financeiro no sucesso do negócio, a lavagem de dinheiro utiliza a startup apenas como um meio para dissimular a origem ilícita de recursos”, conta Fleischfresser, que é mestre em Ciências Jurídico Criminais pela Universidade de Lisboa (Portugal).

O que pode levantar suspeita?

Indicadores como investimentos desproporcionais, fontes de financiamento obscuras, estruturas societárias complexas, uso de intermediários suspeitos, transações financeiras sem propósito econômico claro são alguns indícios que devem levantar suspeitas.

Nesse contexto, “uma análise de due diligence [processo de investigação e verificação de uma empresa ou negócio antes de uma transação] aprofundada e feita por especialista é essencial para discernir a verdadeira natureza da operação”, complementa o advogado criminalista.

Como se proteger de golpes?

Para empresas já estabelecidas, a cautela na contratação ou parceria com startups é crucial para evitar o envolvimento involuntário em atividades criminosas. Já as startups devem ser proativas na implementação de uma cultura em conformidade com as leis, na criação de programas de compliance e governança, na adoção de práticas de monitoramento e análise que possam identificar quaisquer atividades suspeitas.

“Implementar medidas como a verificação reputacional, análise da estrutura societária, avaliação do programa de compliance, checagem financeira das transações, inclusão de cláusulas contratuais de conformidade e monitoramento contínuo da relação comercial ajudam a eliminar os riscos de se envolver em situações ilegais”, conclui o advogado Leonardo Fleischfresser.

Punições

Quem comete crime de lavagem de dinheiro fica sujeito a punições. A Lei nº 9.613/98 prevê pena de reclusão de três a dez anos e multa, com possibilidade de aumento em casos de reiteração ou envolvimento de organização criminosa.

Para pessoas jurídicas, as sanções administrativas podem incluir multas milionárias e possíveis inabilitações temporárias de seus administradores.

Sobre Leonardo Fleischfresser

Leonardo Fleischfresser é advogado criminalista, professor universitário e mestre em Ciências Jurídico-Criminais pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (Portugal).

Também é Membro Pesquisador do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais e Membro Relator da Comissão da Advocacia Criminal da OAB/PR.

Paraná tem um dos melhores hubs de inovação do Brasil

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Biopark está entre os indicados ao Prêmio Anprotec 2025; votação do público nas redes sociais pode definir vencedor nacional

O Biopark – Parque Tecnológico do Oeste do Paraná – é o único representante do Estado indicado na categoria Hubs de Inovação no prêmio Anprotec 2025, promovido pela Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores.

Localizado em Toledo, o Biopark conecta empresas, pesquisadores e empreendedores com o objetivo de impulsionar pesquisa, desenvolvimento e soluções tecnológicas que geram impacto socioeconômico regional. “Unimos empreendedorismo, desenvolvimento de empresas, ensino e pesquisa. Temos o NAPI (Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação) em alimentos saudáveis, que reúne 10 das principais empresas do setor produtivo da região, Governo do Paraná e Fundação Araucária”, explica o vice-presidente do Biopark, Paulo Rocha. “Aqui, quem decide o que vai ser pesquisado é a empresa e nós contamos com pesquisadores do Brasil e do mundo para isso”, ressalta. Entre os parceiros estratégicos, destaca-se também a Embrapa, que contribui com conhecimento técnico e científico de excelência, fortalecendo projetos de inovação e o desenvolvimento de soluções voltadas ao agronegócio e à produção de alimentos de qualidade.

A premiação da Anprotec tem como objetivo reconhecer as melhores práticas desenvolvidas por ecossistemas de inovação em todo o Brasil, com destaque para iniciativas que impulsionam o empreendedorismo e a conexão entre startups, empresas e instituições de pesquisa científica e tecnológica.

Representantes do Paraná

O Paraná conta, atualmente, com 54 ambientes de inovação associados à Anprotec. Ao todo, são 489 ambientes de inovação credenciados pelo Separtec em sete cidades da Região Metropolitana de Curitiba e em 57 municípios do Interior do Estado, incluindo o Biopark.

Além do Biopark que vem se consolidando como um hub de inovação, conectando empresas, pesquisadores e empreendedores para impulsionar pesquisa e desenvolvimento de soluções tecnológicas, a Fundetec de Cascavel está concorrendo na categoria Incubadora de Empresas.

São 15 finalistas de todo o Brasil e o Paraná já conta com dois entre os melhores. Para o secretário estadual da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, Aldo Nelson Bona, a indicação como finalista nessa premiação fortalece a imagem do Estado como referência nacional. “Esse reconhecimento reafirma a qualidade do trabalho desenvolvido nos ambientes de inovação paranaenses, consolidando o Paraná como um polo de referência em tecnologia e empreendedorismo e o resultado da integração entre setor produtivo, universidades e poder público na busca por soluções inovadoras que geram impactos positivos para a sociedade”, afirma.

Sobre o Biopark

O Biopark está localizado em Toledo, região Oeste do Paraná, em uma área de mais 5 milhões de m². Com o foco no desenvolvimento regional por meio da educação, da pesquisa e da geração de negócios, o Biopark já conta com mais de duas mil pessoas circulando diariamente em seu território. Atualmente, mais de 180 empresas já atuam no local, gerando empregos e progresso. Três instituições federais de ensino estão instaladas no Biopark, a Universidade Federal do Paraná (UFPR), a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e o Instituto Federal do Paraná (IFPR). Em 30 anos, o Biopark deve receber mais de 500 empresas, ofertar 30 mil postos de trabalho e ter população de 75 mil moradores.

Hospital Angelina Caron promove noite de talentos em clima havaiano e celebra a diversidade artística de seus profissionais

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Evento acontece no dia 22 de agosto, no Teatro Municipal de Campina Grande do Sul, e reúne atrações internas e convidados especiais como o ilusionista Kieram Ecttori e o músico Caeté Pretô

O palco do Teatro Municipal José Carlos Zanlorenzi, em Campina Grande do Sul, vai se transformar em um verdadeiro luau tropical na noite do dia 22 de agosto, a partir das 18h, com a edição 2025 do Caron Tem Talento, uma iniciativa do Hospital Angelina Caron que valoriza a diversidade artística de quem faz parte do dia a dia da instituição.

Com entrada aberta à comunidade, o evento reúne apresentações de colaboradores, médicos, residentes, equipe multiprofissional e prestadores de serviço internos. A proposta é oferecer um momento de leveza, integração e valorização humana, aproximando o hospital do público em uma perspectiva mais criativa e acolhedora.

Entre as atrações especiais da noite estão o ilusionista Kieram Ecttori, conhecido por suas performances que misturam mágica, teatro e interação com o público, e o músico Caeté Pretô, que levará música e energia ao evento.

Os ingressos estão disponíveis por R$ 10,00, à venda na Tesouraria do HAC (de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h) ou na bilheteria do teatro, no dia do evento.

Serviço

Caron Tem Talento 2025
Data: 22 de agosto
Horário: 18h
Local: Teatro Municipal José Carlos Zanlorenzi
Av. Pres. Juscelino Kubitschek de Oliveira, 975 – Jardim Paulista, Campina Grande do Sul.
Ingressos: R$ 10,00 (à venda na Tesouraria do HAC ou na bilheteria do teatro, no dia do evento)

Mercês Tênis Clube e Lapinha promovem manhã de esporte, saúde e bem-estar

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No próximo dia 23 de agosto, das 8h às 12h, o Mercês Tênis Clube, em parceria com a Lapinha, realiza um evento exclusivo para convidados, que integra esporte, saúde e qualidade de vida.

A programação contempla uma clínica de tênis com o atleta Kauã Gava, destaque estadual, e um bate-papo conduzido pela fisioterapeuta da Lapinha SPA, Simone, sobre “Prevenção de lesões: como identificar, prevenir e tratar”.

Para tornar a experiência ainda mais especial, os participantes poderão saborear um brunch saudável, com receitas desenvolvidas pela Gastronomia Lapinha.

“Teremos um brunch com produtos orgânicos da Fazenda Lapinha. Além disso, farei uma conversa sobre tênis e lesões — como identificá-las, preveni-las e tratá-las. Será uma manhã preparada com muito carinho para todos vocês”, afirma Simone, fisioterapeuta da Lapinha SPA.

Atual número 1 do Paraná em 2023 e 2024, Kauã Gava ocupa a posição 1.874 no ranking mundial da ATP e coleciona diversos títulos estaduais. Reconhecido por sua dedicação e técnica apurada, o jovem tenista inspira novas gerações e contribui para o fortalecimento da modalidade no estado.

“Será uma oportunidade especial para compartilhar experiências e aprimorar o jogo”, destaca Kauã Gava.

Sobre a Lapinha

A Lapinha é pioneira e líder no Brasil em prevenção à saúde e cuidados integrativos, oferecendo soluções holísticas que promovem paz, saúde e bem-estar por meio da reconexão do corpo e da mente. Fundada na década de 1970 por Margarida Bornschein Langer como o primeiro spa médico do país, o espaço está situado em uma fazenda orgânica rodeada por mata nativa e sempre foi um importante agente de desenvolvimento comunitário.

Composta hoje por cerca de 170 colaboradores comprometidos com o cuidado integral — tanto com os hóspedes quanto com a natureza —, a Lapinha mantém uma forte atuação socioambiental, promovendo sustentabilidade por meio da geração de empregos locais, produção de alimentos orgânicos e preservação da flora regional.

Sobre o Mercês Tênis Clube

Fundado em 2019, o Mercês Tênis Clube surgiu da iniciativa de pessoas apaixonadas pelo esporte, com a missão de integrar esporte, saúde e bem-estar em um único espaço, acessível a todas as idades. Localizado em uma área privilegiada na Rua Júlia Wanderley, 821, no bairro Mercês – a apenas cinco minutos do centro de Curitiba –, o clube oferece um ambiente completo de lazer esportivo, com locação de quadras de tênis e beach tennis.

Sua infraestrutura conta com 9 quadras de tênis (2 cobertas e 7 descobertas), 3 quadras cobertas de beach tennis, além de salão para eventos, studio funcional, lanchonete e estacionamento. Outro diferencial é a tecnologia de replay disponível em todas as quadras, permitindo que os atletas revejam suas jogadas de forma prática e gratuita.

Serviço

Local: Mercês Tênis Clube – Julia Wanderley, 821 – Curitiba, Brazil
Data: 23 de agosto
Horário: 8h às 12h
Evento exclusivo para convidados

Nova campanha mobiliza sociedade pela construção do HCzinho

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Novo hospital infantil triplicará atendimentos no Paraná; saiba como ajudar

O Complexo Hospital de Clínicas (CHC) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) lançou oficialmente a campanha de arrecadação de recursos para a construção do Instituto Pediátrico — o “HCzinho” —, que promete triplicar a capacidade de atendimento infantil no Estado. Com atendimento 100% pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a nova unidade contará com 130 leitos pediátricos e 35 leitos de UTI infantil, contra os atuais 40 e 8, respectivamente.

O projeto já garantiu cerca de R$ 70 milhões — provenientes de Itaipu Binacional, Assembleia Legislativa do Paraná, Secretaria de Estado da Saúde e Prefeitura de Curitiba —, mas ainda precisa de R$ 180 milhões para concluir a obra e adquirir equipamentos. A meta é envolver cidadãos, empresas e entidades na captação de recursos para viabilizar a entrega do hospital.

A iniciativa conta com o apoio de quatro empresas, chamadas de parceiras fundadoras: Instituto Positivo, TIF Comunicação, GRPCOM e Grupo Boticário. O compromisso de cada uma é mobilizar outras organizações e promover ações de engajamento com colaboradores, clientes, parceiros e toda a sociedade.

Compromisso com a saúde e a educação

De acordo com a diretora do Instituto Positivo, Eliziane Gorniak, o Grupo Positivo assumiu um papel estratégico na campanha. “Nos comprometemos a mobilizar outras empresas e buscar formas internas de apoiar a construção do hospital. Especificamente, o Instituto Positivo vai apoiar a viabilização da biblioteca do HCzinho, fomentando a leitura, especialmente a literária, para as crianças hospitalizadas”, afirma.

O Grupo Positivo já atua há anos na promoção da leitura, e vê na biblioteca do HCzinho uma oportunidade de unir cuidado à saúde com estímulo intelectual e cultural. Esse compromisso está em sintonia com o Manifesto pela Leitura Transformadora, lançado recentemente pela Rede de Colégios Positivo. O documento estabelece compromissos como a implementação de horários exclusivos para leitura nas escolas e ações para ampliar o acesso a livros também na comunidade.

Segundo a mais recente edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil (Instituto Pró-Livro, 2024), 53% da população não leu sequer parte de um livro nos três meses anteriores à pesquisa, e 73% não concluíram nenhuma obra nesse período. O Paraná aparece entre os estados com melhor índice de leitores, ao lado de Santa Catarina e Ceará.

No HCzinho, o objetivo é criar um ambiente lúdico que contribua para a recuperação das crianças, fortalecendo vínculos familiares e mantendo o vínculo com a escolarização.

A mobilização continua

A vice-reitora da UFPR e coordenadora do projeto, Camila Fachin, destaca que o HCzinho beneficiará não só as crianças, mas também pacientes adultos, já que a transferência da pediatria para o novo prédio liberará mais de dois mil metros quadrados no Hospital de Clínicas. “Cada doação acelera a entrega do HCzinho. É um investimento que salva vidas e melhora o atendimento de toda a população”, reforça.

As contribuições podem ser feitas via PIX para a Fundação da UFPR: hczinho@funpar.ufpr.br. O vídeo da campanha está disponível no perfil oficial do HCzinho no Instagram.

Sobre o Instituto Positivo

O Instituto Positivo (IP) foi criado em 2012 para fazer a gestão do investimento social de todo o Grupo Positivo em favor da comunidade. A missão do Instituto Positivo é contribuir para a melhoria da qualidade da Educação Pública do Brasil por meio do incentivo ao Regime de Colaboração. Para tornar isso possível, o IP incentiva e apoia a implantação de Arranjos de Desenvolvimento da Educação (ADE) em todo o país, desenvolve pesquisas e publicações sobre o tema e participa de discussões em instâncias como MEC, CNE, Senado e Câmara de Deputados a fim de contribuir em propostas de lei e resoluções que favoreçam esse modelo de Regime de Colaboração. O Instituto também é responsável pela gestão do Centro de Educação Infantil Maria Amélia, em Curitiba, que atende gratuitamente cerca de 100 crianças em situação de vulnerabilidade social. Para ter mais informações, acesse o site do Instituto Positivo: instituto.positivo.com.br.

Nova marca de moda autoral estreia com peças em couro e tecido que traduzem maturidade estética, design emocional e sofisticação

A nova marca premium brasileira estreia com elegância limpa, cortes precisos e matéria-prima que privilegia o couro caprino/pelica de alta durabilidade e conforto, fornecido por parceiros certificados pela LWG (Leather Working Group), organização internacional que garante padrões socioambientais na cadeia do couro, além de tecidos em seda com texturas discretas, toque ultra macio e leveza. A composição mista de linho e seda completa o portfólio, trazendo o melhor de cada uma das fibras.

Fundada pela curitibana, Deborah Vasques e com design de sua autoria, a marca traz um olhar sensível e cosmopolita sobre o vestir contemporâneo feminino.

“Não é sobre tendência, e sim sobre permanência. Cada peça carrega uma intenção, um tempo, uma presença”, afirma a criadora, que imprime à Id Corium a sua bagagem multicultural, resultante de suas passagens pela Inglaterra, França e Espanha, somada à experiência adquirida nos setores público e privado.

A estreia da marca apresenta uma coleção cápsula enxuta porém marcante, com onze peças autorais que dialogam entre si. A curadoria privilegia formas limpas, recortes arquitetônicos e acabamento de alto padrão. O couro, tratado como “segunda pele”, aparece em interpretações leves, femininas e orgânicas, com cartela de cores sóbrias e atemporais: caramelo, off-white, preto, vinho, marrom café, nude e azul marinho.

Todas as criações têm a direção de Deborah e o desenvolvimento da coleção é assinado por Fabianna Pescara, profissional com trajetória consolidada no desenvolvimento de imagem para marcas autorais.

A modelagem privilegia o corpo adulto: peças com caimento que respeitam o movimento, o toque e o tempo de quem irá vesti-la. A produção, de tiragem limitada, valoriza processos artesanais e matérias-primas de excelência.

Mais do que uma nova marca, a Id Corium surge como uma proposta estética com identidade. Um código de elegância madura, silenciosa e inegociável, voltada para a mulher que não se veste para agradar, a não ser a si mesma.

Confira aqui as novidades: https://www.idcorium.com.br/

Compromisso com responsabilidade ambiental – O couro utilizado pela ID CORIUM é fornecido por parceiros auditados e certificados pela Leather Working Group (LWG) – iniciativa internacional reconhecida por estabelecer padrões rigorosos para uma produção mais sustentável. A certificação garante que o material segue critérios socioambientais que combatem o desmatamento e promovem boas práticas em toda a cadeia produtiva. A LWG reúne marcas, curtumes, fornecedores e organizações dedicadas a fomentar rastreabilidade, transparência e melhorias contínuas no setor do couro.

Empresários de Londrina criam marcas masculinas e projetam R$ 120 milhões em faturamento em 2025

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Empresários de Londrina criam marcas masculinas e projetam R$ 120 milhões em faturamento em 2025

Com presença em mais de 2.500 cidades brasileiras, a holding AKR Brands reúne três marcas próprias, fábrica de 10.000m² e segue expansão em canais multimarcas

Quando Allan Soares e Rafael Miranda começaram a produzir roupas em Londrina, não havia planejamento estratégico nem plano de negócios robusto. Havia apenas a vontade de empreender com criatividade em um mercado tradicional, mas ainda pouco explorado: o da moda masculina. Em pouco mais de uma década, a dupla construiu o AKR Brands, holding que hoje concentra as marcas King&Joe, King&Joe Play (linha infanto juvenil) e K&J Black (menswear premium). A previsão para 2025 é fechar o ano com faturamento de R$ 120 milhões, mantendo uma taxa de crescimento superior à média do setor.

A trajetória, que começou com produção feita por uma rede de contatos locais, se desdobrou em uma operação que hoje tem fábrica própria de 10.000 m² em Londrina, cerca de 200 colaboradores diretos e presença nacional por meio de mais de 3 mil pontos de venda, lojas parceiras B2B, presentes em 2.500 cidades brasileiras. Mas, para os fundadores, o crescimento não é apenas sobre escala, e sim sobre modelo.

“Não nascemos com a estrutura de uma grande empresa, mas criamos nossos próprios caminhos. O que nos ajudou a crescer foi entender que, mesmo fora dos grandes centros, dá para criar marcas relevantes, com identidade própria e capacidade industrial”, afirma Allan Soares, CEO do grupo.

Nos últimos anos, regiões do interior do Brasil vêm se firmando como polos estratégicos para o crescimento de negócios, especialmente em setores como moda, tecnologia e agronegócio. Esse movimento descentralizador ganha força diante de dados do último Censo, que apontam, pela primeira vez, perda de população nos tradicionais centros urbanos de São Paulo e Rio de Janeiro, um indicativo claro de que as oportunidades econômicas e de qualidade de vida estão migrando para fora das capitais.

Com custos operacionais mais baixos, acesso a mão de obra qualificada e consumidores cada vez mais conectados, cidades médias e pequenas passaram a atrair investimentos e impulsionar o surgimento de empresas robustas, com atuação nacional. Esse movimento descentralizador tem revelado empreendedores com forte identidade regional, capacidade de inovação e ambição de escala, como é o caso da AKR Brands, que nasceu em Londrina e hoje desafia a lógica de que só é possível construir grandes marcas a partir dos grandes centros urbanos.

O salto estrutural veio com a formalização da holding AKR Brands, um movimento pensado para profissionalizar a operação, consolidar as verticais de moda masculina e preparar o grupo para novos lançamentos. A fábrica, atualmente operando em 60% de sua capacidade, projeta produzir até 2 milhões de peças por ano. Novos segmentos produtivos e oportunidades de escala de negócios já estão no planejamento da empresa para 2026.

“Queremos ampliar nossa atuação com inteligência. Não se trata apenas de lançar produtos, mas de construir uma plataforma de marcas sólidas. O mercado masculino ainda tem muitas lacunas e estamos posicionados para preenchê-las com consistência”, explica Allan.

A gestão do grupo também vem acompanhada de iniciativas pouco usuais no setor, como a criação do AKR Bootcamp, programa de capacitação voltado a representantes, e o fortalecimento de parcerias com criadores e marcas independentes. Colaborações com nomes como Barba de Respeito e o artista plástico Magmor já saíram do papel. Mas a maior aposta da companhia está na capilaridade: crescer no interior antes de chegar aos grandes centros.

“Grande parte da nossa força vem do relacionamento com o varejo multimarcas. E a maior parte dele está fora das capitais. Nossa prioridade agora é desenvolver um modelo de franquia mais acessível, com alto giro e melhor experiência de compra, voltado justamente para cidades médias”, afirma Rafael Miranda, COO do AKR Brands.

A lógica de expansão passa também pela diversificação dos canais. O e-commerce, que representa hoje uma fatia em crescimento do faturamento, deve atingir 15% da receita até 2028, impulsionado por novos investimentos em tecnologia e logística. Segundo Rafael, essa pluralidade de frentes é o que tem garantido resiliência em momentos de oscilação econômica. “Nossa operação é pensada para ser flexível, rápida e adaptável. Isso vale para o produto, para o canal de venda e para a forma como a marca se comunica”, diz ele.

Mais do que uma história de crescimento, o caso da AKR Brands joga luz sobre um ponto fundamental da nova economia brasileira: o papel do interior como polo de negócios. 

Sobre a AKR Brands

A AKR Brands é uma holding de multimarcas de moda masculina fundada por Allan Soares e Rafael Miranda, com atuação nacional por meio das marcas King&Joe, King&Joe Play e K&J Black. Com produção própria em Londrina (PR), a empresa valoriza a combinação entre design autoral, tecidos de alta qualidade com tecnologia têxtil e modelagens que equilibram conforto e estilo. Suas marcas traduzem a pluralidade do homem brasileiro, com peças pensadas para o dia a dia real, mas com informação de moda. A AKR se diferencia pela capilaridade no varejo multimarcas, pela experiência de compra acessível e pela construção de um ecossistema que une capacitação de parceiros, inovação digital e colaborações criativas com artistas e marcas independentes. Seu posicionamento é urbano, contemporâneo e conectado com a evolução do comportamento masculino.

Fintech paranaense está entre as empresas que mais cresceram em 2024

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Fintech paranaense está entre as empresas que mais cresceram em 2024

Com crescimento de 104% em 2024, fintech já movimentou mais de R$ 1 bilhão e se consolida como alternativa ao sistema bancário tradicional para empresas de médio porte 

A fintech paranaense Bankme, especializada em crédito estruturado para médias empresas, foi reconhecida como o 18º negócio em expansão do Brasil no ranking anual divulgado pela BTG Pactual em parceria com a revista Exame. O levantamento considera o desempenho de empresas que mais cresceram em receita no país, e destaca o avanço de negócios com modelos inovadores, escaláveis e com impacto na economia real. 

Com sede em Londrina (PR), a Bankme registrou um crescimento de 104% na receita em 2024, superando R$ 24 milhões em faturamento, com projeção de R$56 milhões para 2025. A empresa vem ganhando espaço no mercado com a oferta dos chamados Mini Bancos, estruturas simplificadas de fundos de investimento em direitos creditórios, voltadas a empresas com faturamento anual entre R$ 50 milhões e R$ 300 milhões. 

Presente em 22 estados brasileiros e com atuação em 18 segmentos econômicos, a fintech já acumula mais de R$ 1 bilhão em volume operado e mais de R$ 300 milhões de capital sob gestão e tem como foco facilitar o acesso ao crédito estruturado, tradicionalmente burocrático e concentrado nas mãos de grandes instituições financeiras. Consolidando-se como uma alternativa estratégica para médias empresas que buscam autonomia financeira e agilidade na captação de recursos. 

“A Bankme nasceu para resolver uma dor antiga do mercado: médias e grandes empresas que têm operação consolidada, mas encontram barreiras para acessar crédito com inteligência e autonomia. Esse reconhecimento reforça que estamos no caminho certo, gerando impacto concreto na economia real”, afirma Thiago Eik, CEO e fundador da Bankme. 

Fundada em 2020, a empresa vem se destacando como uma alternativa mais ágil e flexível para negócios que precisam de capital para crescer, mas não se encaixam no perfil de grandes bancos. Com uso de tecnologia, estrutura regulatória otimizada e modelo replicável, a Bankme busca democratizar o crédito estruturado no país. 

“Acreditamos que o futuro do crédito passa por entender as reais necessidades das empresas brasileiras e construir pontes inteligentes entre o capital e quem precisa dele para crescer. E esse futuro já está em curso”, completa Eik. 

Sobre a Bankme

A Bankme é uma fintech que apoia médias empresas na superação dos desafios de crédito e gestão de caixa. Por meio da estruturação de Mini Bancos — operações de crédito internas e reguladas — as empresas podem antecipar recebíveis, alongar prazos e rentabilizar capital com mais autonomia. Utilizando instrumentos como debêntures e securitização, os Mini Bancos permitem que empresas financiem seus próprios parceiros, com recursos da PJ ou PF (sócios e investidores). Em poucos dias, essas organizações passam a operar com mais eficiência financeira, reduzindo custos e criando novas fontes de receita. Atualmente, a Bankme conta com mais de 160 Mini Bancos ativos e registro na CVM, além do apoio de fundos como DOMO VC, Apex Partners e Bamboo.