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Morte encefálica não é coma: entenda o diagnóstico e por que ele é essencial para a doação de órgãos

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Morte encefálica não é coma: entenda o diagnóstico e por que ele é essencial para a doação de órgãos

Por Dr. Denildo Veríssimo, neurocirurgião, especialista em doenças do crânio, coluna e técnicas minimamente invasivas

Embora muitas vezes confundida com o coma, a morte encefálica é uma condição distinta, definitiva e legalmente reconhecida como morte. O esclarecimento sobre esse tema é essencial, principalmente quando se trata da doação de órgãos, já que é nesse estado e somente nele, que a doação de múltiplos órgãos se torna possível. Este texto busca explicar, de forma clara e embasada em dados oficiais, o que é a morte encefálica, como ela é diagnosticada, por que ela não é sinônimo de coma e por que a compreensão dessa diferença pode salvar vidas.

O que é a morte encefálica e por que ela não é coma?

A morte encefálica é a perda completa e irreversível das funções do cérebro e do tronco encefálico. Isso significa que o paciente não tem mais reflexos neurológicos, não reage a estímulos e, principalmente, não consegue respirar por conta própria. Mesmo com a aparência de um corpo ainda aquecido, com batimentos cardíacos e ventilação mecânica, o indivíduo está clinicamente e legalmente morto.

Já o coma é um estado de inconsciência profunda, mas com possibilidade de reversão. No coma, o cérebro ainda apresenta algum nível de atividade e funções vitais, o que significa que o paciente pode despertar ou evoluir para diferentes estágios, dependendo da causa e da extensão da lesão. Na morte encefálica, não há retorno. O cérebro já não exerce nenhuma de suas funções, e os exames comprovam isso de forma objetiva.

Como é feito o diagnóstico de morte encefálica?

No Brasil, o diagnóstico segue critérios rigorosos estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina por meio da Resolução CFM nº 2.173, de 2017, e também pela legislação federal, através da Lei nº 9.434, de 1997, regulamentada pelo Decreto nº 9.175, de 2017.

Para que a morte encefálica seja confirmada, é necessário cumprir três etapas fundamentais:

1. Avaliação clínica detalhada, realizada por dois médicos diferentes, sem relação com a equipe de transplantes, com especialidade em neurologia ou neurocirurgia. Essa avaliação confirma a ausência de reflexos do tronco encefálico, como a resposta das pupilas à luz, movimentos oculares, reflexo de tosse, entre outros.

2. Teste de apneia, que verifica se o paciente tem capacidade de respirar de forma espontânea. Com a suspensão da ventilação mecânica, se não houver esforço respiratório e o nível de gás carbônico ultrapassar um valor crítico sem que a respiração retorne, o teste é considerado positivo para morte encefálica.

3. Exame complementar obrigatório, como eletroencefalograma (que identifica atividade elétrica cerebral), Doppler transcraniano (que avalia fluxo sanguíneo cerebral), cintilografia ou arteriografia cerebral. Todos têm como objetivo comprovar, por vias técnicas, que não há mais funcionamento cerebral.

Esses exames devem ser realizados com intervalo mínimo de tempo entre as avaliações, respeitando a idade do paciente e as normas da resolução. Só após a conclusão de todas essas etapas é emitido o Termo de Declaração de Morte Encefálica, documento legal que atesta o óbito.

Por que ainda existe confusão com o coma?

A confusão entre coma e morte encefálica é comum, especialmente entre familiares que veem o paciente com sinais vitais mantidos artificialmente. O fato de o corpo estar aquecido e de os aparelhos indicarem batimentos cardíacos e respiração, mesmo que induzidos, contribui para a falsa impressão de que o paciente está vivo e pode melhorar. Parte dessa percepção se dá porque, cultural e biologicamente, o batimento do coração é associado à vida, é um dos sinais mais visíveis e emocionais de que alguém ainda está ali. Soma-se a isso o apego, a esperança e o desejo de recuperação, que são absolutamente humanos.

No entanto, essa sensação é ilusória: o funcionamento cardíaco só persiste graças ao suporte contínuo de aparelhos. Sem eles, o corpo não manteria sozinho nenhuma função vital. A ausência total de atividade cerebral, comprovada por exames e protocolos médicos rigorosos, é o que determina a morte encefálica. Portanto, embora os sinais vitais artificiais transmitam a ideia de vida, a realidade neurológica e legal é de morte completa e irreversível. “Sabemos que esse é um dos momentos mais difíceis para qualquer família. Ver um corpo ainda aquecido, com o coração batendo, traz a sensação de que existe alguma chance. Mas é justamente nesse instante tão doloroso que a medicina precisa entrar com clareza e empatia. A morte encefálica é irreversível, e quando bem compreendida, pode transformar essa dor imensa em um gesto de amor ao próximo. É quando a vida, mesmo na ausência, pode continuar por meio da doação de órgãos”, explica o neurocirurgião Dr. Denildo Veríssimo.

Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 20% da população brasileira compreende corretamente o que é a morte encefálica. Essa desinformação pode gerar angústia, resistência à doação de órgãos e dificuldade de aceitação por parte da família. Em muitos casos, a recusa familiar é o maior obstáculo para a efetivação da doação, mesmo após o diagnóstico técnico e legal de morte.

Morte encefálica e a doação de órgãos

A morte encefálica é a única situação em que a doação de múltiplos órgãos, como coração, fígado, rins, pâncreas e pulmões é viável. Isso porque os órgãos continuam irrigados e oxigenados por um curto período, graças ao suporte da ventilação mecânica e dos cuidados intensivos.

Segundo o Ministério da Saúde, o Brasil registrou mais de 5.800 notificações de morte encefálica em 2021, das quais 1.451 resultaram em doadores efetivos. No entanto, o índice de recusa familiar ultrapassa 40%, o que limita o potencial de salvar vidas por meio da doação. Compreender que a morte encefálica é, de fato, morte e não uma etapa do coma, é fundamental para a tomada de decisão consciente e solidária.

A importância da informação clara e técnica

O diagnóstico de morte encefálica é feito com base em protocolos científicos, éticos e legais. Todos os profissionais envolvidos são treinados e agem com responsabilidade e empatia. Não há espaço para erro ou precipitação. A confiança nesse processo deve ser reforçada com informação de qualidade, para que famílias estejam preparadas para lidar com essa realidade de forma serena e consciente.

Mais do que um dado técnico, a morte encefálica é um momento delicado que exige acolhimento, escuta e informação. E, quando compreendida com clareza, pode se transformar em uma oportunidade de continuidade de vida para outras pessoas.

Sobre o Dr. Denildo Veríssimo – Com uma carreira que combina excelência técnica, paixão pela ciência e um compromisso inegociável com o cuidado humanizado, o Dr. Denildo Veríssimo representa uma nova geração de médicos que enxergam além do bisturi. Sua atuação é guiada pelo conhecimento, mas também pela empatia, pelo desejo de aliviar a dor — física e emocional — e pela certeza de que cada paciente carrega uma história única. Em sua rotina entre centros cirúrgicos, consultórios e salas de aula, ele equilibra precisão técnica com escuta ativa, conectando ciência e propósito em cada decisão clínica. Para ele, Medicina não é apenas diagnóstico ou procedimento — é presença, responsabilidade e respeito. Em um cenário cada vez mais tecnológico e acelerado, Dr. Denildo reforça, com exemplo diário, que o toque humano continua sendo o maior diferencial da medicina. E que a verdadeira transformação acontece quando o saber se alinha com a sensibilidade.

Serviço:

Instagram: @neurocirurgia

Contato whatsapp: 41 99915-4121

Teleconsultas whatsapp: 41 3253-1379

Agosto Branco: o que você sabe sobre o câncer que mais mata no mundo?

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Agosto Branco: o que você sabe sobre o câncer que mais mata no mundo?

Considerado um dos tipos mais letais de câncer no mundo, o câncer de pulmão segue sendo um importante desafio para a saúde pública global. Segundo estimativas mais recentes da International Agency for Research on Cancer (IARC), em 2022 a doença foi responsável por cerca de 2,48 milhões de novos casos e 1,82 milhão de mortes no mundo, o que o mantém como a principal causa de morte por câncer no planeta.

No Brasil, o cenário também é preocupante. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), são esperados mais de 30 mil novos casos da doença por ano no país. O câncer de pulmão é o mais letal entre os homens e uma das principais causas de morte oncológica entre as mulheres. “A grande dificuldade está no diagnóstico precoce. Como é uma doença silenciosa em seus estágios iniciais, muitos pacientes descobrem o câncer já em fases avançadas ou com metástases, o que reduz significativamente as chances de cura”, explica o cirurgião oncológico Dr. José Henrique Agner Ribeiro (CRM – 37013 | RQE – 31747), médico do Instituto de Oncologia do Paraná (IOP).

Tabagismo: o principal vilão

O principal fator de risco para o câncer de pulmão continua sendo o tabagismo. Fumar cigarros, charutos, cachimbos e até mesmo a exposição passiva à fumaça do cigarro responde por cerca de 85% dos casos da doença. “O risco aumenta proporcionalmente ao tempo de exposição ao tabaco e à quantidade de cigarros consumidos por dia”, destaca Dr. José Henrique.

Nos últimos anos, o crescimento do uso de cigarros eletrônicos (vapes) e narguilés entre adolescentes e jovens adultos tem acendido um novo alerta para os especialistas. Embora muitas vezes vendidos como alternativas “menos nocivas” ao cigarro tradicional, estudos recentes têm mostrado que esses dispositivos também carregam substâncias tóxicas e cancerígenas, incluindo nicotina, metais pesados e compostos voláteis. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE/IBGE), o uso de cigarros eletrônicos quase dobrou entre os adolescentes brasileiros. “A falsa sensação de segurança e o apelo visual desses dispositivos escondem riscos reais. A exposição precoce à nicotina não só aumenta a dependência como pode causar danos irreversíveis ao sistema respiratório e favorecer o desenvolvimento de doenças como o câncer de pulmão”, alerta o Dr. José Henrique Agner Ribeiro. No caso do narguilé, uma única sessão de 1 hora pode equivaler à inalação de nicotina de cerca de 100 cigarros, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Outros fatores ambientais também merecem atenção, como a exposição prolongada à poluição do ar, ao amianto, ao radônio, ao arsênio e a outras substâncias tóxicas. Doenças respiratórias crônicas, como enfisema e bronquite crônica, além do histórico familiar de câncer de pulmão, também elevam o risco.

Prevenção e rastreamento: caminhos possíveis

Apesar da alta mortalidade, o câncer de pulmão é amplamente prevenível. Parar de fumar é a estratégia mais eficaz, com benefícios perceptíveis à saúde já nos primeiros dias após a cessação do hábito. Além disso, políticas públicas de controle do tabaco, ambientes livres de fumo e campanhas educativas são fundamentais para a redução dos índices da doença.
Outro ponto importante é o rastreamento de pessoas com risco elevado, como fumantes ou ex-fumantes com mais de 50 anos. Exames como a tomografia computadorizada de baixa dose vêm se mostrando eficazes para detectar tumores ainda em estágio inicial, com potencial de reduzir significativamente a mortalidade. “O rastreamento pode salvar vidas. Quando o câncer é identificado precocemente, as chances de tratamento com sucesso e cura são muito maiores. Por isso, manter o acompanhamento médico regular, especialmente para quem tem fatores de risco, é fundamental”, reforça o especialista do IOP.

A importância do Agosto Branco

A campanha Agosto Branco tem como objetivo conscientizar a população sobre os riscos do câncer de pulmão e estimular o debate sobre prevenção, diagnóstico precoce e políticas públicas de saúde. É um momento importante para ampliar a informação e encorajar hábitos mais saudáveis. “Na medicina temos como missão cuidar com excelência, oferecendo uma abordagem multidisciplinar, tecnologia de ponta e acolhimento integral ao paciente. E tudo isso começa com a prevenção e o acesso ao diagnóstico precoce”, finaliza Dr. José Henrique Agner Ribeiro.

Sobre o Grupo Med4U

A Med4U é uma holding que engloba algumas das marcas mais reconhecidas no setor da saúde, oferecendo soluções integradas e inovadoras para pacientes e profissionais. Entre as empresas que fazem parte da Med4U estão o IOP (Instituto de Oncologia do Paraná), o IOP Educa, o IOP Pesquisa, o Valencis, a Spesia e o centro de radioterapia Oncoville. Juntas, essas instituições formam um grupo dedicado à excelência no cuidado oncológico, educação e inovação em saúde.

O IOP, a marca mais antiga do grupo, que completou 30 anos de atuação em 2025, continua sendo uma referência no tratamento do câncer. Com quatro sedes em Curitiba (PR), o IOP se destaca por suas parcerias estratégicas, como a aliança com o Hospital São Marcelino Champagnat que oferece um tratamento integrado no formato câncer center e a parceria com o Hospital Albert Einstein, em São Paulo, sendo a única clínica no sul do Brasil a integrar a Rede Einstein de Oncologia e Hematologia. O IOP também se destaca por ter o mais alto nível de acreditação de qualidade no Paraná (única clínica de oncologia ONA 3) e também por ter sido eleita a melhor clínica de oncologia de Curitiba em 2024, pelo prêmio TOPVIEW Mais Saúde.

O IOP oferece tratamentos avançados e humanizados, utilizando tecnologia de ponta e uma abordagem multidisciplinar, que inclui Nutrição, Psicologia, Enfermagem e Farmácia. Além disso, terapias complementares como cromoterapia, aromaterapia e musicoterapia ajudam a proporcionar um cuidado mais completo e humanizado.

Para mais informações ou para agendar sua consulta, acesse nosso site: https://iop.com.br

IOP: Há 30 anos cultivando histórias, cuidando de pessoas.

Mais informações:

Mateus Leme
Rua Mateus Leme, 2631 B
(41) 3207-9797

Batel
Rua Saldanha Marinho, 1814
(41) 3207-9798

Oncoville
Marginal Rodovia BR-277, 1437
(41) 3099-5800

Hospital São Marcelino Champagnat
Av. Presidente Affonso Camargo, 1399
(41) 3087-7600

Jazz A Gosto encerra neste fim de semana e comemora sucesso de público no inverno

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Jazz A Gosto encerra neste fim de semana e comemora sucesso de público no inverno

Vozes do soul curitibano, um tributo a Aretha Franklin e o mestre do pífano Alexandre Rodrigues são as atrações do quinto e último fim de semana

O Festival Jazz A Gosto chega a sua quinta e última semana reafirmando a força da Ilha do Mel como destino cultural e musical do inverno brasileiro. Desde o início do mês, o evento tem reunido um público expressivo em Nova Brasília, com shows que conectam natureza, diversidade musical e artistas de diferentes gerações.

No encerramento, a programação reúne nomes de destaque da música instrumental de diferentes regiões do Brasil e vozes reconhecidas da cena curitibana. Na sexta, dia 29, a programação abre no Palco da Praça Felipe Valentim, às 19h30 com Nikole Gouveia Quarteto formado por Nikole, na voz, Ana Marques, nos teclados, Lucas Schafa, no baixo, e Luís Fernando Diogo, na bateria. Às 20h, na Pousada Treze Luas, a atração é o violinista Betinho Zanellato e o guitarrista recém-chegado de Maringá, Murilo Veronezzi, considerado uma das revelações da cidade.

Para fechar a noite, às 21h no Café Ilha do Mel, o curador Glauco Sölter destaca a presença do mestre do pífano, o pernambucano Alexandre Rodrigues. Residente em São Paulo, ele é um novo talento da música instrumental brasileira com trabalhos autorais de grande repercussão dentro e fora do Brasil. Rodrigues será o convidado especial do Trio Mabi, formado por músicos gaúchos e catarinenses, que se destacam por fazer um mergulho no groove, no diálogo e na criação espontânea. O trio é formado por Trovão Rocha (baixo), Lucas Fê (bateria) e Gabriel Barbalho (trompete).

No sábado, 30, a tarde começa com dois shows na Praça Felipe Valentim. Às 13h com o premiado compositor catarinense John Mueller e, às 15h, com o grupo Urucum, nova geração de músicos curitibanos que se destacam por uma música que transita entre o jazz contemporâneo e as raízes rítmicas afro-brasileiras. Às 17h, no jardim da Pousada Treze Luas, o pifeiro Alexandre Rodrigues sobe ao palco novamente e, desta vez, com o guitarrista Murilo Veronezzi.

O Festival Jazz A Gosto prossegue noite a dentro, às 19h, com uma apresentação bem intimista, na Pousada das Meninas, onde estarão o cantor e compositor Eugênio Fim, ao lado de Betinho Zanellato, no violino, e Jimmy Reuter, na guitarra. No mesmo horário, na Praça Felipe Valentim, a cantora Thaís Caldeiron vem com seu projeto inédito com o guitarrista Rodi Mendes, representantes da nova geração nacional. Às 20h, na Pousada Treze Luas, é a vez de Gabriel Barbalho (trompete) e Trovão Rocha (baixo). E para fechar a noite e o Festival Jazz A Gosto 2025, depois de cinco fins de semana de sucesso, acontece o show da cantora Nikole Gouveia, referência no R&B e no soul, que com seu quarteto presta um tributo a Aretha Franklin.

Construção coletiva

O Festival Jazz A Gosto é uma construção coletiva entre a comunidade de Nova Brasília, que já perdura 11 anos. Para Suzi Albino, da comissão organizadora, o encerramento do Festival é marcado por um sentimento de conquista e de valorização da Ilha: “É com muita alegria e com a sensação de missão cumprida que a gente encerra mais uma etapa do Jazz A Gosto, com cinco finais de semana de muita música boa, gente bonita e eventos de qualidade”.

Para Suzi é gratificante ver a Ilha fomentando o turismo, movimentando a economia local e regional, com todas as esferas trabalhando juntas. “É trabalhoso, muitas vezes desgastante, mas é isso que faz com que a gente não desista dessas ideias e desses movimentos de empreendedorismo para o local. A Ilha merece, os moradores merecem, e a gente acredita que a cada ano será ainda melhor”, comemora Suzi.

Além da participação ativa dos moradores e comerciantes, o Festival contou com apoio de patrocinadores e parceiros que viabilizaram a da 11 edição. Entre os apoiadores estão pousadas, restaurantes e marcas como Heineken, Mamba Water, Hidromel, Vinhos Suntana e Honey Drinks. Empresas de transporte como Viação Graciosa, Abaline e Estacionamento Portal do Mel também integram a rede de apoio.

PROGRAMAÇÃO – 5º FIM DE SEMANA (29 e 30 de agosto)

Sexta-feira, 29
19h30 – Palco Praça: Nikole Gouveia Quarteto – Nikole Gouveia (voz), Ana Marques (teclado), Lucas Schafa (baixo) e Luís Fernando Diogo (bateria)
20h – Treze Luas: Betinho Zanellato (violino) e Murilo Veronezzi (guitarra)
21h – Ilha do Mel Café: Trio MABI – Trovão Rocha (baixo), Gabriel Barbalho (trompete) e Lucas Fê (bateria), com participação especial de Alexandre Rodrigues (flauta)

Sábado, 30
13h – Palco Praça: John Mueller (violão/voz)
15h – Palco Praça: Grupo Urucum
17h – Treze Luas: Alexandre Rodrigues (flauta e pífano) e Murilo Veronezi (guitarra)
19h – Pousada das Meninas: Eugênio Fim, Betinho Zanellato (violino) e Jimmy Reuter (guitarra)
19h – Palco Praça: Thaís Caldeiron e Rodi Mendes
20h – Treze Luas: Gabriel Barbalho (trompete) e Trovão Rocha (baixo)
21h – Ilha do Mel Café: Tributo a Aretha Franklin com Nikole Gouveia e banda

Serviço:

11º Festival Jazz A Gosto

Local: Nova Brasília – Ilha do Mel

Quando: sexta e sábado (29 e 30)

Programação noturna: Circuito Off em pousadas e restaurantes

Mais informações: @jazzagostoilhadomel

Agosto Branco reforça sobre a importância da prevenção do câncer de pulmão

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Agosto Branco reforça sobre a importância da prevenção do câncer de pulmão

Curitiba figura entre as capitais mais tabagistas do Brasil; campanha de conscientização alerta para os riscos do tabagismo tradicional e eletrônico

Com aproximadamente 32 mil novos casos anuais previstos no Brasil, o câncer de pulmão é uma das neoplasias mais comuns e letais, sendo responsável por cerca de 28 mil mortes por ano no país, segundo estimativas do Instituto Nacional de Câncer (INCA). A mortalidade elevada decorre, em grande parte, do diagnóstico tardio, já que mais de 85% dos casos são descobertos em estágio avançado. E se, no panorama nacional, os números já preocupam, em Curitiba e no Paraná o alerta é ainda maior, já que segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 13,7% dos curitibanos maiores de 18 anos fumam regularmente, número que figura a capital paranaense entre as que apresentam maior número de fumantes adultos no Brasil e com um crescimento acelerado no consumo de cigarros eletrônicos.

Entre os jovens, a preocupação é ainda mais alarmante, já que 27,5% dos adolescentes de 13 a 17 anos relataram já ter experimentado cigarros eletrônicos, e 49% afirmaram ter usado narguilé ao menos uma vez na vida, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE). Para o oncologista do Centro de Oncologia do Paraná (COP), Dr. Ruy Fernando Kuenzer Caetano Da Silva, esses dados refletem a realidade local e reforçam a importância de ações como a campanha Agosto Branco para alertar sobre os riscos crescentes do tabagismo e do uso de cigarros eletrônicos.

Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 13,7% dos curitibanos maiores de 18 anos ainda fumam regularmente. E entre adolescentes de 13 a 17 anos, os números indicam que 27,5% já experimentaram cigarros eletrônicos, e 49% relataram ter usado narguilé ao menos uma vez. “A falsa sensação de segurança associada aos dispositivos eletrônicos, aliados a sabores agradáveis, estética moderna e fácil acesso, tem contribuído para o retorno de jovens ao consumo de nicotina. Estamos vendo uma geração que estava afastada do cigarro ser seduzida por versões ‘modernas’ do mesmo mal. O surgimento desses produtos entre adolescentes compromete anos de avanço nas políticas de combate ao tabagismo”, lamenta.

O médico também reforça que ainda que o cigarro eletrônico não libere a fumaça da queima do tabaco, ele aquece substâncias químicas, como propilenoglicol e glicerina, que, vaporizadas, formam compostos irritantes e cancerígenos. “O consumo desses dispositivos mantém (ou induz) a dependência da nicotina e está associado a lesões pulmonares agudas, arritmias cardíacas, bronquite crônica e, a longo prazo, a neoplasias. A nicotina é altamente viciante. Muitos adolescentes sequer percebem que estão desenvolvendo uma dependência química grave”, comenta.

Tabagismo x câncer de pulmão

Existem dois tipos principais de câncer de pulmão: o carcinoma de pequenas células e o carcinoma de não pequenas células. Este último corresponde a cerca de 85% dos casos e se subdivide em três tipos: adenocarcinoma, carcinoma epidermóide e carcinoma de grandes células. “O adenocarcinoma é o mais comum, representando aproximadamente 40% dos diagnósticos no Brasil e no mundo, sendo que a maioria dos pacientes apresenta sintomas relacionados ao aparelho respiratório, como tosse persistente, falta de ar e dor no peito, embora também possam surgir sinais mais inespecíficos, como perda de peso, cansaço constante e fraqueza. Cerca de 15% dos diagnósticos acontecem de forma incidental, durante exames solicitados por outras razões. Por isso, a atenção aos primeiros sinais é essencial. O diagnóstico precoce contribui diretamente para o sucesso do tratamento”, destaca.

O tabagismo, reforça o especialista, continua sendo o principal fator de risco para o câncer de pulmão. Estima-se que cerca de 90% dos casos estejam relacionados direta ou indiretamente ao consumo de tabaco. “Parar de fumar é, sem dúvida, a forma mais eficaz de se prevenir contra o câncer de pulmão e diversos outros tumores. Além disso, há impacto positivo imediato na saúde cardiovascular e respiratória. A interrupção do tabagismo reduz também o risco de doenças como pneumonia, AVC, DPOC e complicações severas por covid-19”, afirma Dr. Ruy.

Como se prevenir do câncer de pulmão

Abandone o cigarro e derivados: parar de fumar, inclusive cigarros eletrônicos, é a principal medida de prevenção. A interrupção reduz drasticamente o risco de desenvolver câncer de pulmão e diversas outras doenças crônicas.

Evite a exposição ao fumo passivo: ambientes com fumaça de cigarro também representam risco. A convivência frequente com fumantes aumenta significativamente as chances de desenvolver doenças pulmonares.

Fique atento aos sintomas iniciais: tosse persistente, dor no peito, rouquidão, cansaço frequente e escarro com sangue são sinais que devem motivar uma avaliação médica imediata, especialmente em pessoas com histórico de tabagismo.

Converse com seu médico sobre exames preventivos: para pacientes com mais de 50 anos e histórico de consumo intenso de cigarro, a tomografia de tórax de baixa dose pode ser indicada como forma de rastreamento precoce.

Adote um estilo de vida saudável: praticar exercícios físicos, manter alimentação rica em fibras, frutas e vegetais, evitar poluição e controlar doenças crônicas, melhora a saúde pulmonar e fortalece o sistema imunológico.

Madalosso lança o sanduíche Roma Crispy nas unidades Express

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Madalosso lança o sanduíche Roma Crispy nas unidades Express

Novidade une tradição italiana e inovação gastronômica, reforçando a versatilidade da marca e conquistando novos públicos

O Madalosso apresenta ao público uma novidade que promete conquistar novos paladares: o sanduíche Roma Crispy. O lançamento está disponível exclusivamente nas unidades Madalosso Express – localizadas no ParkShoppingBarigüi, Palladium, Shopping Müeller e no container, reforçando a capacidade da marca de se reinventar e surpreender os clientes sem abrir mão da qualidade e sabor.

O Roma Crispy é preparado com pão tipo brioche macio, recheado com queijo mussarela fresco e um suculento pedaço de frango empanado crocante. O frescor fica por conta das rodelas de tomate e folhas selecionadas de escarola, enquanto o toque especial vem da cebola crispy e do exclusivo molho Madalosso, que traz a assinatura de sabor da casa. A combinação resulta em um sanduíche equilibrado, saboroso e irresistível. A novidade pode ser pedida individualmente por R$ 31,90, ou no combo – que acompanha polenta frita de 100g e uma lata de refrigerante – por R$ 42,90.

“Queremos mostrar que o Madalosso é tradição, mas também inovação. O Roma Crispy chega para aproximar a marca de novos públicos, reforçando nossa versatilidade e trazendo ainda mais sabor para quem já é fã do Madalosso”, destaca a executiva do Grupo Família Madalosso, Mariana Werner.

Enquanto no restaurante de Santa Felicidade permanece o clássico rodízio de massas italianas – além dos pratos à la carte disponíveis nas unidades de restaurante , o sanduíche Roma Crispy se soma ao cardápio exclusivo das operações Express, como uma opção prática e cheia de sabor tanto para consumo nas praças de alimentação quanto para delivery.

O Grupo Família Madalosso é reconhecido por sua tradição, hospitalidade e culinária com memória afetiva, servindo em um ambiente acolhedor e familiar. Fundado em 1963, se tornou um destino favorito para moradores locais e visitantes em busca de uma experiência gastronômica memorável em Curitiba. Com duas unidades de restaurante em Santa Felicidade, um container e três operações Express no ParkShoppingBarigüi, Palladium e Shopping Müeller, o Família Madalosso é patrimônio de Curitiba e um dos principais empreendimentos gastronômicos da cidade.

Com expectativa de crescimento acima de 5%, mês de agosto deve aquecer vendas no varejo brasileiro

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No Paraná, setor se destaca com alta de cerca de 6% nos últimos 12 meses, mais que o dobro da média nacional 

Com expectativa de aumento de 5,2% nas vendas em agosto, segundo o IAV-IDV (Índice Antecedente de Vendas do Instituto para Desenvolvimento do Varejo), que considera a participação das atividades no volume total de vendas do comércio varejista medido pelo IBGE, o comércio brasileiro se prepara para um mês aquecido. No Paraná, o cenário é ainda mais otimista: de acordo com o Boletim do Comércio da Fecomércio PR, o varejo estadual registrou crescimento de 6,2% nos últimos 12 meses — mais que o dobro da média nacional, que ficou em 2,4%. O bom desempenho foi impulsionado, principalmente, pela venda de produtos voltados ao lar, como móveis e eletrodomésticos.

Em meio ao cenário positivo, empresas de Curitiba já se movimentam para aproveitar o momento e impulsionar as vendas. Exemplo da Daju, uma das maiores lojas de departamentos do Brasil, especializada em produtos para a casa, que vai aproveitar o mês para lançar a tradicional LiquiDaju. “Nesse ano, a campanha começou no dia 4 e se estende até 24 de agosto, com o objetivo de impulsionar as vendas em todos os departamentos. Itens como produtos de banho, cortinas e tapetes, além de utilidades, tradicionalmente ganham destaque nesse período”, indica Paulo Tibola, gerente de compras, vendas e operações da Daju.

Experiência de compra completa 

Criada há mais de 20 anos pelo fundador da marca, a ação vai além da ideia de liquidação e tornou-se uma das campanhas mais tradicionais do calendário varejista curitibano. “Nosso intuito é unir descontos e variedade de produtos a uma experiência de compra pensada para atrair diferentes perfis de consumidores, do cliente que busca renovar a casa ao que quer aproveitar o momento para economizar”, explica o proprietário da rede de lojas, Roger Karsten Lorenz. 

Pensando nisso, a campanha terá programações especiais nas lojas físicas: entre os dias 14 e 17 de agosto, a loja de São José dos Pinhais recebe um evento com exposição de produtos e presença de fornecedores parceiros com diversas ativações. Os clientes das demais unidades poderão aproveitar ações de degustação e distribuição de brindes, realizadas em parceria com grandes marcas, entre elas Tramontina, Brinox, Bella Janela, Buddemeyer, Atlântica, Karsten, Juma e outras.

Além disso, no fim de semana dos dias 16 e 17 de agosto, as lojas terão atividades voltadas ao público familiar, com pipoca gratuita e brinquedos infláveis para as crianças, criando um ambiente mais leve e acolhedor para quem quiser aproveitar as ofertas com calma. 

Serviço

LiquiDaju: de 4 a 24 de agosto, produtos com desconto em todas as unidades Daju

Evento LiquiDaju: de 14 a 17/08, exposição de produtos e ações de parceiros 

Dias 16 e 17/08:  pipoca grátis e brinquedos infláveis para as crianças, em todas as unidades

IBK representa o Paraná no maior congresso de genética médica do Brasil

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Estudos sobre a Síndrome do X Frágil, conduzidos por equipe do Instituto Buko Kaesemodel, serão apresentados em Recife.

O Instituto Buko Kaesemodel (IBK) será representado no XXXVI Congresso Brasileiro de Genética Médica (CBGM), que acontece de 24 a 27 de setembro de 2025, no Centro de Convenções Recife Expo Center. A apresentação de dois trabalhos científicos de autoria da psicóloga Luz María Romero, da biomédica Gabriela Cristina Carvalho Santos e do pesquisador Roberto Hirochi Herai, equipe de pesquisa do IBK, ficará a cargo de Luz María   .

As pesquisas aprovadas para exposição em formato de pôster eletrônico tratam de temas relevantes relacionados à Síndrome do X Frágil. O primeiro trabalho, intitulado “Estudo epidemiológico brasileiro sobre a Síndrome do X Frágil: desenvolvimento e validação de um checklist para triagem de casos suspeitos”, é resultado de um esforço para ampliar a identificação de possíveis afetados pela condição genética no Brasil. Já o segundo, “Herança atípica da Síndrome do X Frágil: relato de um homem com mutação completa (>200 CGG) e transmissão para múltiplas gerações”, traz um estudo de caso inédito sobre um padrão incomum de herança da síndrome.

Para o Instituto Buko Kaesemodel, a participação no maior congresso da área no país representa um marco importante na trajetória de consolidação científica e de reconhecimento nacional. “Estar presente no CBGM com dois trabalhos próprios é um grande passo para o Instituto. Significa que nossas pesquisas e esforços em prol das famílias impactadas pela Síndrome do X Frágil estão sendo reconhecidos e ganhando espaço no meio acadêmico e médico”, afirma Luz María Romero, gestora do IBK e uma das autoras dos estudos.

A presença do Instituto no CBGM 2025 reforça a missão do IBK em promover conhecimento, pesquisa e apoio às famílias, ampliando o diálogo científico sobre a Síndrome do X Frágil e contribuindo para avanços no diagnóstico e acompanhamento dos pacientes no Brasil.

Movepar Curitiba leva móveis planejados e inovadores à Suíte do Empresário na Mostra Black Home Sul

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Ambiente criado pelas arquitetas Rosa e Camilla Dalledone homenageia o empresário curitibano Gare Marques e conta com móveis planejados e sob medida da Movepar Curitiba

De 28 de agosto a 25 de novembro, o bairro Batel, em Curitiba, será palco da Mostra Black Home Sul, evento que reúne grandes nomes da arquitetura e do design em duas charmosas casas da Rua Olavo Bilac. A Movepar Curitiba marca presença em dois ambientes, entre eles a Suíte do Empresário, assinada pelas arquitetas Rosa Dalledone e Camilla Dalledone Gasparin (@rosadalledonearquitetura e @camilladalledone_arq).

O espaço presta homenagem ao empresário curitibano Gare Marques, um dos fundadores da rede Mais Um Café, hoje a maior do Brasil. A escolha foi uma forma de valorizar o papel do empreendedor na economia nacional.

“Eu acho bastante importante homenagear os verdadeiros heróis que trazem emprego e oportunidade para este país. A figura do empresário é essencial para termos uma economia saudável. Escolhemos o Gare como representante, mas a homenagem se estende a todos que movimentam o mercado com inovação e coragem”, explica Rosa Dalledone.

A inspiração para o projeto veio do perfil de um jovem empresário moderno, apreciador de design arrojado, carros esportivos e soluções contemporâneas. O mobiliário desenhado especialmente para o ambiente traz linhas dinâmicas e fluidas, que transmitem leveza, movimento e sofisticação.

“Não se trata de imitar um carro, mas de traduzir o conceito de velocidade, leveza e modernidade presentes nesse universo. Buscamos um espaço elegante, mas também acolhedor e funcional”, destaca Camilla Dalledone Gasparin.

Entre os destaques, estão os móveis com formas orgânicas e o uso do couro de micélio — material ecológico produzido no Paraná que se apresenta como alternativa ao couro natural. A madeira, o veludo das cortinas e a iluminação automatizada completam a proposta, criando cenários que variam conforme a necessidade.

“O mobiliário planejado não pode ser engessado. Ele precisa ter funcionalidades que se adaptem a diferentes projetos, mantendo acabamento impecável e a possibilidade de personalização. É isso que encontramos na Movepar”, ressalta Rosa.

Segundo o diretor da Movepar Curitiba, Diogo Oliveira, a parceria com as arquitetas reforça a essência da marca: unir estética, qualidade e originalidade em cada projeto. “Nosso objetivo é transformar ambientes em experiências únicas. A Suíte do Empresário mostra como é possível aliar inovação, materiais sustentáveis e um design pensado para transmitir a personalidade de quem vive no espaço”, afirma.

A Mostra Black Home Sul promete revelar tendências que vão do uso de formas curvas e iluminação estratégica a materiais inovadores e soluções de conforto, reunindo inspiração e funcionalidade em cada detalhe.

SERVIÇO:

Mostra Black Home Sul

Data: de 28 de agosto a 25 de novembro de 2025

Endereço: Rua Olavo Bilac, 486, Casa 01, Batel – Curitiba (PR)

Instagram: @mostrablackhomesul

Vestibular com clima de Oscar: confira as obras obrigatórias da Fuvest e Unicamp

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O vestibular é uma prova escrita, mas, com um pouco de imaginação, as obras literárias obrigatórias podem se transformar em roteiros prontos para ganhar vida no cinema. É assim que o professor de Literatura e de Arte do Curso e Colégio Positivo, Rodrigo Wieler, propõe encarar os livros cobrados pela Fuvest e pela Unicamp em 2026.

“Não se trata apenas de decorar nomes de personagens ou temas. Essas obras são convites à direção e à atuação. Cada uma tem uma estética, um ritmo, uma atmosfera. Dá pra ler como se estivesse vendo um filme”, afirma o professor.

E o Oscar vai para a… Fuvest!

Com nove obras escritas exclusivamente por mulheres, o vestibular da Fundação Universitária para o Vestibular (Fuvest), que dá acesso à USP (Universidade de São Paulo), busca valorizar o protagonismo feminino na literatura. “A lista deste vestibular realmente merece um prêmio. Fique atento, pois esse catálogo pode ser tema de uma questão da prova”, alerta Rodrigo.

Entre os destaques “cheios de emoção” estão As Meninas, de Lygia Fagundes Telles; Caminho de Pedras, de Rachel de Queiroz; e Memórias de Martha, de Julia Lopes de Almeida. Nelas, o professor recomenda atenção especial aos gestos, silêncios e entrelinhas das personagens: “Eles podem dizer mais do que as palavras escritas.”

Na categoria “histórias de amor”, os indicados são Balada de Amor ao Vento, de Paulina Chiziane, e Canção para Ninar Menino Grande, de Conceição Evaristo. Longe dos clichês hollywoodianos essas obras apresentam o amor sob uma perspectiva realista, com seus altos e baixos, dores e alegrias.

Para “melhor trilha sonora” os destaques são O Cristo Cigano, de Sophia de Mello Breyner Andresen; Opúsculo Humanitário, de Nísia Floresta; e Nebulosas, de Narcisa Amália. “Esses livros de ensaios e poemas pedem uma leitura com fones de ouvido — quase como uma experiência imersiva de um curta experimental”, sugere Rodrigo.

Para quem prefere cenas estáticas, A Visão das Plantas, da portuguesa Djaimilia Pereira de Almeida, é a melhor opção. “Imagine a câmera parada enquanto você mergulha nas memórias do protagonista. Respeite o ritmo lento: essa obra exige uma leitura contemplativa”, recomenda o professor.

Vários sucessos aguardam na tela da Unicamp

Conhecido pelos temas contemporâneos, o vestibular da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) é um dos mais concorridos do país. Por isso, também é essencial compreender o tipo de leitura que costuma ser cobrada.

Na categoria “Crítica Social”, figuram A Vida Não é Útil, de Ailton Krenak, e Vida e Morte de M.J. Gonzaga de Sá, de Lima Barreto. Krenak, o primeiro indígena eleito para a Academia Brasileira de Letras, faz uma crítica ao consumismo desenfreado. Já Lima Barreto convida o leitor a refletir sobre o racismo e a desigualdade na sociedade pós-escravista.

As Canções de Cartola, do cantor e compositor de mesmo nome, formam um musical melancólico, enquanto Prosas Seguidas de Odes Mínimas, de José Paulo Paes, podem ser lidas como cenas de um curta-metragem.

Entre os contos que merecem aplausos estão No Seu Pescoço, de Chimamanda Ngozi Adichie; Olhos d’Água, de Conceição Evaristo; e Morangos Mofados, de Caio Fernando Abreu. “De denúncia social à mistura de realidade e delírio, essas obras pedem uma leitura com empatia: imagine a câmera focada no rosto dos personagens, captando cada expressão”, orienta Rodrigo.

Por fim, o prêmio de “Clássicos que Nunca Saem de Moda” vai para Alice no País das Maravilhas, de Lewis Carroll, e Casa Velha, de Machado de Assis. “Provavelmente você já leu esses clássicos alguma vez na vida, mas não tome nada por garantido — a releitura pode trazer uma visão que você não teria imaginado”, aconselha o especialista.

Vestibular com lente de cinema

Para o professor, os livros do vestibular não são apenas conteúdo: são arte. “Quem lê com atenção, interpreta com sensibilidade e mergulha nas camadas dessas obras já está com o ingresso carimbado para a aprovação. Prepare o discurso — a próxima cerimônia de premiação pode ter o seu nome na lista”, conclui.

Sobre o Colégio Positivo

O Colégio Positivo, reconhecido como líder e referência no setor educacional, teve sua origem como um prestigiado curso pré-vestibular, expandindo sua atuação para se tornar uma instituição de destaque no campo da educação. Integrante do Grupo Positivo, sua história é marcada pelo compromisso de formar indivíduos éticos, conscientes e solidários, preparados para os desafios futuros com excelência. Desde os primeiros estágios da jornada educativa, o Colégio Positivo se distingue por sua abordagem transformadora, presente em todos os níveis de ensino. Com uma presença consolidada em 20 unidades distribuídas pelos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo, a instituição acolhe aproximadamente 16,5 mil alunos, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio.

Sobre o Curso Positivo

Fundado em 1972, o Curso Positivo nasceu de um sonho de um grupo de jovens professores, apaixonados pela profissão, que se uniram por um ideal: criar um curso pré-vestibular diferente, que acompanhasse os estudantes até os dias que antecediam o vestibular – algo pioneiro no Brasil, no início da década de 70. Desde então, o Curso Positivo se estabeleceu como uma instituição de destaque, registrando, historicamente, o maior índice de aprovação nos vestibulares mais concorridos das mais importantes faculdades e universidades do Paraná, bem como excelentes resultados nos exames das principais instituições de Ensino Superior do Brasil. O Curso Positivo conta com três sedes em Curitiba (PR), uma em Joinville (SC) e uma em Ponta Grossa (PR), e dispõe de uma equipe de professores com grande experiência, material didático de alta qualidade para a melhor preparação e um inovador sistema de aulas dinâmicas totalmente focado na aprovação dos vestibulandos. 

Noite do Cordeiro na Cozinha Secreta

Uma noite especial, cheia de sabor, tradição e fogo na parrilla. A Cozinha Secreta, comandada pelo chef Marcos Ravaglio, abre as portas para a 1ª Noite do Cordeiro, na quarta-feira, 3 de setembro, a partir das 18h30. Em um ambiente intimista e acolhedor, o chef recebe os convidados com um jantar completo, onde buffet e cortes de cordeiro são servidos à vontade.
CARDÁPIO
Buffet à vontade: saladas de tomate, escarola com cebola no vinho e bacon, cebola assada, cebola com azeitonas e orégano, maionese, pão sírio, tabule, kibe cru, hommus, nata azeda, arroz com lentilha, bacon, cebola caramelizada e amêndoas, mandioca cozida, batata frita e farofa crocante.
Cortes de cordeiro na parrilla à vontade: espetinho, costelinha, paleta, carré e pernil fatiado (opção com alho e óleo). Opções de cortes bovinos sob consulta.

SERVIÇO – 1ª NOITE DO CORDEIRO

Data: Quarta-feira, 03 de setembro
Horário: A partir das 18h30
Endereço: Rua Bispo Dom José, 2277 – Batel, Curitiba
Valor: R$ 129 por pessoa + 10% de serviço
Rolha: R$ 35 por garrafa
Vagas limitadas
Informações e reservas: (41) 99185-5009
Instagram: @cozinhasecretagastronomia