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Cada vez mais cedo: cresce número de jovens com câncer de mama no Brasil

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Hábitos de vida, como dieta desequilibrada, tabagismo e uso descontrolado de hormônios, estão ligados ao aumento da doença em mulheres mais novas

O câncer de mama, tradicionalmente mais comum em mulheres acima dos 50 anos, tem apresentado crescimento preocupante entre mulheres com menos de 40. Pesquisas recentes indicam que os casos nesse grupo costumam ser diagnosticados em estágios mais avançados, o que dificulta o tratamento e compromete o prognóstico. Por isso, a prevenção e o diagnóstico precoce tornam-se ainda mais importantes. 

Hoje, cerca de 23% dos casos de câncer de mama são registrados em mulheres com idade entre 40 e 49 anos. “Essa mudança no cenário está diretamente ligada aos hábitos de vida, com o aumento da obesidade, do sedentarismo e da predisposição genética como agentes potencialmente carcinogênicos”, explica a oncologista do Hospital São Marcelino Champagnat e do Instituto de Oncologia do Paraná (IOP), Aline Vieira. 

Em resposta a esse cenário, o Ministério da Saúde anunciou recentemente que vai garantir o acesso à mamografia no SUS a mulheres entre 40 e 49 anos, mesmo que não apresentem sinais ou sintomas da doença, com o objetivo de antecipar o diagnóstico e tratamento.

Além disso, a mudança de comportamento deve se basear, principalmente, em manter os exames de rotina em dia. “A partir dos 40 anos de idade, todas as mulheres devem realizar a mamografia de rastreamento anual e prestar atenção no próprio corpo. Ao identificar algum nódulo ou alteração na mama, é preciso buscar avaliação médica especializada”, reforça Aline. Segundo ela, cuidados com a alimentação, a prática de atividade física e evitar, além do tabagismo, o uso indiscriminado de hormônios são primordiais para reduzir o risco de desenvolver a doença.

Tratamento multidisciplinar

De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), estima-se que, em 2025, serão diagnosticados mais de 73 mil novos casos de câncer de mama no Brasil. A incidência é de 66,5 casos por 100 mil mulheres, número considerado alto. Em 2023, mais de 20 mil mortes foram registradas no país pela doença. 

“A detecção precoce aumenta em 90% a chance de cura; já no diagnóstico tardio, essa possibilidade cai para menos de 30%, e o tratamento se torna mais agressivo. A mulher fica debilitada com o diagnóstico positivo, e o cuidado integral é fundamental”, frisa a oncologista. 

Tratamento

O tratamento do câncer, muitas vezes, envolve quimioterapia e imunoterapia. Esses medicamentos são eficazes no combate às células tumorais, mas também podem afetar algumas células saudáveis do organismo, como as do coração e dos vasos sanguíneos. Isso pode causar inflamação, enfraquecimento do músculo cardíaco e alterações na pressão arterial ou nos batimentos. “É essencial que o tratamento dos cânceres diagnosticados tardiamente seja acompanhado por um cardiologista, porque alterações provocadas pelas terapias e não identificadas precocemente podem gerar falta de ar, inchaço, arritmias ou outros problemas cardiovasculares”, esclarece a cardio-oncologista do Hospital São Marcelino Champagnat, Ana Paula König.

Entre os tratamentos mais associados a efeitos cardíacos estão as antraciclinas (como a doxorrubicina), que podem causar perda de força no coração, especialmente em doses elevadas, a trastuzumabe, amplamente utilizada no tratamento do câncer de mama, e algumas imunoterapias, que podem provocar miocardite (inflamação do músculo cardíaco). A radioterapia torácica também pode endurecer artérias e alterar válvulas ou o próprio músculo cardíaco. “Nem todos pacientes apresentam complicações, mas o monitoramento contínuo é fundamental para reduzir riscos”, orienta a médica. 

Antes do início do tratamento, é importante realizar uma avaliação cardiológica completa. A especialista explica que, durante a quimioterapia, exames como ecocardiograma, eletrocardiograma e laboratoriais devem ser repetidos para garantir que o coração esteja reagindo bem. “Modelos de risco permitem planejar um tratamento individualizado e prevenir complicações cardiológicas”, finaliza Ana Paula.

Sobre o Hospital São Marcelino Champagnat

O Hospital São Marcelino Champagnat faz parte do Grupo Marista e nasceu com o compromisso de atender seus pacientes de forma completa e com princípios médicos de qualidade e segurança. É referência em procedimentos cirúrgicos de média e alta complexidade. Nas especialidades destacam-se: cardiologia, neurocirurgia, ortopedia, cirurgia robótica e cirurgia geral e bariátrica, além de serviços diferenciados de check-up. Planejado para atender a todos os quesitos internacionais de qualidade assistencial, é o único do Paraná certificado pela Joint Commission International (JCI).

Cinco cantinhos pouco conhecidos na Cidade do México

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Cheia de cultura e história, a capital mexicana tem passeios surpreendentes que estão fora da rota turística

Mais de 22 milhões de pessoas se distribuem pelas ruas, avenidas, becos e vielas de uma das maiores cidades do mundo: a Cidade do México. Dada sua magnitude, é fácil se perder entre as cores, os aromas e os ritmos que vêm atraindo cada vez mais turistas nos últimos anos. De acordo com a Secretaria de Turismo do México, somente nos primeiros seis meses de 2025 o país recebeu mais de 11 milhões de turistas estrangeiros – e boa parte deles desembarca na capital.

Esse interesse tem uma razão de ser: esta cidade é um dos centros culturais, históricos, gastronômicos e comerciais mais importantes da América Latina. A partir dela é possível conhecer uma infinidade de atrações turísticas que revelam, passo a passo, a alma mexicana.

Bares, restaurantes e barracas de comida de rua se misturam e oferecem muitas opções a quem quer aproveitar a rica gastronomia local, temperada com muito chilli e outras especiarias que tornaram o México famoso em todo o mundo. Atualmente, o lugar é reconhecido até pelos guias gastronômicos mais exigentes do planeta. Nada menos que 39 restaurantes são mencionados no Guia Michelin nas categorias uma, duas estrelas ou Bib Gourmand.

Os investimentos em mobilidade urbana também contribuem para uma experiência agradável. Os passageiros podem optar por trólebus, trem leve, metrô, metrobús, Ecobici, Cablebús e um trem interurbano México – Toluca. Para usar a rede, basta adquirir o cartão de Mobilidade Integrada nas bilheterias do metrô e recarregá-lo conforme a necessidade.

Com tamanha variedade de atrações, para quem gosta de explorar lugares mais tranquilos também há experiências vibrantes e cheias de descobertas incríveis em cada canto. Estes são seis destaques, nesse sentido.

Jardim Botânico

Com 300 espécies de plantas e um orquidário de 500 m², o Jardim Botânico de Chapultepec é um oásis no meio da cidade. Está situado dentro do Bosque de Chapultepec, perto de outras atrações turísticas, como o Museu Nacional de Antropologia, o Museu de Arte Moderna e o Museu Nacional de História – Castelo de Chapultepec. Além disso, sempre há oficinas infantis acontecendo, por isso vale ficar atento às redes sociais do Bosque de Chapultepec. O jardim abre de terça a domingo, das 9h às 16h, e a entrada é gratuita.

Colonia San Rafael

No coração da capital está a Colonia San Rafael, um bairro que ainda conserva ares antigos. Sua fundação remonta a 1891, como uma extensão da Colonia de los Arquitectos, de 1859. Grande parte de seus edifícios originais, com todo o encanto e beleza, continua ali – testemunhos de um tempo que parece correr em outro ritmo. Há casas pequenas e modestas, e outras grandes e luxuosas. No bairro estão igrejas, teatros, antigos hotéis e até um cinema, que infelizmente acabou abandonado. Passear por suas ruas pode ser um programa surpreendente para turistas que buscam conhecer o passado da Cidade do México e também sua gastronomia rica, já que há muitos restaurantes e cafeterias.

Mercado de San Juan

Um dos mais antigos do México, o Mercado de San Juan é um desses lugares que têm de tudo. Desde carnes mais conhecidas, como coelho e cabrito, até as mais exóticas, como iguana, crocodilo e até leão (sim, lá vendem carne de leão de criadouro), todas podem ser encontradas entre os corredores desse cantinho da capital. Mas o mercado não vive apenas de grandes animais. Também há à venda vermes, insetos, aves, peixes, frutas, verduras e queijos, numa mistura que agrada gregos, troianos e quem mais aparecer, de qualquer origem. Fica na rua Ernesto Pugibet, entre José María Marroquí e Luis Moya.

Livros, livros, livros

Aqui vão duas recomendações em uma. A primeira é a Biblioteca Miguel Lerdo de Tejada, localizada no centro da cidade (República de El Salvador, nº 49). Por fora, pode parecer apenas mais um edifício histórico – embora a construção seja impressionante -, mas em seu interior espera pelos visitantes um universo com imensos murais do artista soviético-mexicano Vladimir Kibálchich Russakov, mais conhecido como Vlady. Seu acervo se concentra principalmente em obras sobre economia.

A segunda recomendação é a rua Donceles, que abriga uma série de livrarias e sebos. A maior delas é a Librería Regia (Donceles, nº 48), com mais de um milhão de obras. Quem gosta de boas vistas vai se encantar com a Librería Porrúa (República de Argentina, nº 17), cujo terraço abriga um bar com vista para a cidade.

As chinampas de Xochimilco

Fora do agito da cidade, ao sul da capital, estão as chinampas de Xochimilco. As chinampas são ilhas artificiais construídas sobre um lago, criadas para serem áreas de cultivo. A técnica foi desenvolvida pelos astecas e a palavra chinampa vem da língua náuatle. Atualmente, é possível visitar os canais de Xochimilco e trabalhar nos cultivos que ainda se mantêm. Uma experiência recomendada é com a Arca Tierra, que oferece diversos roteiros – um deles para apreciar o nascer do sol, com um menu de alimentos completamente baseado na cultura das chinampas. Também é possível participar da colheita de espigas de milho em uma chinampa em processo de restauração (disponível em alguns meses do ano) ou da experiência “chinampa em família”, que inclui um brunch à base de milho crioulo, além de atividades e dinâmicas agroecológicas desenvolvidas especialmente para crianças.

Onde se hospedar

Quanto à hospedagem, a rede hoteleira também vem crescendo e se diversificando, com opções que vão das mais simples às mais sofisticadas. Um destaque da cidade é o NH Collection Mexico City Centro Histórico, estrategicamente localizado no coração da capital, oferecendo a opção perfeita de hospedagem para quem deseja combinar conforto, design e acesso privilegiado às principais atrações culturais do Centro Histórico. “A Cidade do México recebe turistas dos mais variados perfis, e isso se reflete na oferta hoteleira local, que conta com opções que se ajustam às necessidades de todo tipo de hóspede. Nós, particularmente, costumamos receber tanto viajantes de negócios quanto famílias e turistas que querem mergulhar na cultura e na história da capital”, destaca o diretor-geral do NH Collection Mexico City Centro Histórico, Christian Cortés Lorenzo.

Sobre o NH Collection Hotels & Resorts:

NH Collection é a marca upper-upscale da Minor Hotels, que se destaca por seus hotéis únicos e emblemáticos nas principais cidades da Europa, América e Oriente Médio. Com base na proposta de valor premium da rede, esses hotéis preservam seu caráter local para inspirar e cativar seus hóspedes. Esforçando-se para ir além do ordinário, os hotéis NH Collection são cuidadosamente projetados para aqueles que desejam aproveitar ao máximo suas estadias e viver momentos realmente extraordinários por meio de experiências únicas, criativas e inovadoras.

Nos hotéis NH Collection, a equipe presta máxima atenção aos detalhes, garantindo que os hóspedes desfrutem de experiências extraordinárias e serviço personalizado. Seja para viagens de negócios ou lazer, ou para aqueles que buscam momentos de relaxamento, os hotéis NH Collection oferecem espaços inspiradores, versáteis e estimulantes para seu desfrute.

Sobre a Minor Hotels

A Minor Hotels é líder global no setor de hospitalidade, com mais de 640* hotéis, resorts e residências de marca em 59 países. O grupo projeta experiências inovadoras e enriquecedoras por meio de suas marcas hoteleiras – Anantara, Elewana Collection, The Wolseley Hotels, Tivoli, Minor Reserve Collection, NH Collection, nhow, Avani, Colbert Collection, NH, Oaks e iStay – , além de um portfólio diverso de restaurantes e bares, experiências de viagem e marcas de spa e wellness. Com mais de quatro décadas de experiência, a Minor Hotels constrói marcas sólidas, cultiva parcerias duradouras e promove o sucesso empresarial focando sempre no que mais importa para seus hóspedes, colaboradores e parceiros.

A Minor Hotels é membro da Global Hotel Alliance (GHA) e reconhece seus hóspedes por meio de um programa de fidelização unificado, Minor DISCOVERY, que faz parte da GHA DISCOVERY.

Descubra nosso mundo em minorhotels.com e conecte-se com a Minor Hotels no Facebook, Instagram, LinkedIn e YouTube.

*O número de hotéis inclui tanto as propriedades operacionais quanto os projetos confirmados em propriedade, joint ventures, e acordos de lease e gestão.

Projeto propõe ampliar faixa etária do Programa Leite das Crianças no Paraná

O deputado estadual Luiz Fernando Guerra (União Brasil) apresentou na Assembleia Legislativa do Paraná o Projeto de Lei nº 797/2025, que amplia o atendimento do Programa Leite das Crianças, uma das principais políticas sociais de segurança alimentar do Estado. A proposta altera a Lei nº 16.385/2010 para estender o limite etário das crianças beneficiadas de 36 para 48 meses, garantindo a continuidade da oferta de leite enriquecido a crianças até quatro anos de idade, além de gestantes e nutrizes.

Atualmente, o programa atende crianças de seis a 36 meses, oferecendo diariamente um litro de leite pasteurizado integral ou padronizado, enriquecido com ferro e vitaminas. Com a aprovação do projeto de Guerra, o benefício passa a contemplar também o quarto ano de vida, fase considerada decisiva para o desenvolvimento físico, cognitivo e emocional.

Segundo o parlamentar, a atualização da lei corrige uma lacuna existente na política pública. “Hoje, crianças entre três e quatro anos ficam descobertas de apoio nutricional justamente no momento em que mais precisam. Ampliar o programa é garantir proteção alimentar contínua, reduzir a vulnerabilidade social e fortalecer o desenvolvimento pleno das nossas crianças”, afirmou Guerra.

A justificativa do projeto destaca que a fase entre zero e quatro anos é reconhecida por especialistas como uma das mais determinantes para o crescimento saudável. Além disso, a matrícula obrigatória na educação infantil inicia-se somente aos quatro anos, o que deixa milhares de crianças sem atendimento nutricional específico durante um período crítico de formação.

A proposta também reforça o impacto social e econômico do programa, que beneficia famílias de baixa renda e fortalece a cadeia produtiva regional do leite, gerando renda para pequenos produtores. “O Programa Leite das Crianças é uma política que já deu certo. Ampliá-lo é investir na saúde, na dignidade e no futuro das crianças paranaenses”, destacou o deputado.

O projeto já está em tramitação na Assembleia Legislativa do Paraná.

Sete objetos do cotidiano que podem ajudar na alfabetização

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Itens encontrados em casa são bons aliados para potencializar aprendizagem da leitura e da escrita

A alfabetização é um processo que envolve muito mais do que aprender a soletrar ou copiar palavras. Esse processo pode ser potencializado em casa, no cotidiano das crianças, com atividades lúdicas e objetos simples, que as aproximem da leitura e da escrita de forma prazerosa.

De acordo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), a alfabetização deve se desenvolver em contextos significativos, a partir de práticas sociais de leitura e escrita presentes no cotidiano da criança. Estudos mostram que é na primeira infância (até os seis anos de idade) que 90% das conexões cerebrais são formadas. Essas conexões permanecem pelo resto da vida e, por isso, é de grande importância que os incentivos apresentados nessa idade sejam constantes e intencionais.

Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, quanto mais estímulos adequados de leitura o cérebro recebe, mais fortes e duradouras são as conexões neurais relacionadas às áreas da linguagem expressiva e receptiva, como escrita e comunicação. Para isso, recursos facilmente encontrados no dia a dia, como rótulos, calendários e brinquedos lúdicos, instigam práticas educativas realizadas fora do ambiente escolar. Esses são instrumentos com grande potencial de contribuição para o processo de alfabetização.

A coordenadora editorial da Aprende Brasil Educação, Patricia Waltiach, explica que é importante valorizar o contato das crianças com os objetos do cotidiano, músicas, histórias e textos de diferentes gêneros. Essas experiências ajudam a criança a compreender que a leitura e a escrita são instrumentos de comunicação social, que fazem parte do seu dia a dia e das práticas culturais. “A alfabetização deve ocorrer de forma contextualizada, ou seja, relacionada às experiências da própria criança, promovendo a conexão da leitura e da escrita com sua vida e seus interesses” afirma. Ela relaciona sete objetos cotidianos que podem ser grandes aliados na alfabetização dos pequenos:

  1. Embalagens

Rótulos de alimentos, caixas e pacotes são ótimos para a aprendizagem. “Os pais podem ler os rótulos enquanto os apresentam à criança. Isso ajuda a diferenciar letras de outros símbolos, a reconhecer as letras do alfabeto, a associar letras  e sons, além de ampliar o vocabulário”, orienta.

  1. Brinquedos educativos

Atividades lúdicas são uma das formas mais eficazes de aprender de maneira leve e prazerosa. “Brinquedos como blocos de montar com letras, dominós de sílabas e jogos de memória que relacionam figuras e palavras tornam o aprendizado divertido e interativo”, explica Patricia. Brincadeiras de “faz de conta”, como o uso de caixas registradoras, telefones e listas de compras de brinquedo também têm um papel importante. “Simular o cotidiano ajuda a criança a compreender a função social da escrita”, completa.

  1. Materiais de escrita

Os próprios materiais escolares, como lápis, canetas, giz de cera e cadernos  incentivam a escrita e o desenho, além de desenvolverem a coordenação motora fina. “Ao manipular lápis, papel, canetas e outros materiais, as crianças fortalecem suas habilidades cognitivas, como a atenção, a memória e a compreensão de conceitos relacionados à linguagem, além de desenvolver uma relação de familiaridade com esses objetos, conquistando autonomia”, acrescenta.

  1. Livros e gibis

A leitura compartilhada desses materiais fortalece os vínculos afetivos entre familiares e crianças, transformando o contato com os livros em momentos prazerosos e significativos. Patricia destaca que “esses materiais oferecem narrativas que estimulam a imaginação, a criatividade e o desenvolvimento da linguagem oral e escrita”. Além disso, gibis, com suas imagens e diálogos, são especialmente atraentes para os pequenos porque combinam linguagem visual e textual, facilitando o entendimento e estimulando o prazer pela leitura desde cedo.

  1. Revistas e jornais

Manusear revistas e jornais desperta nas crianças o interesse pela leitura ao aproximá-las de textos variados do cotidiano. A especialista destaca que “explorar esses materiais com as crianças torna a leitura uma experiência interessante e significativa, mostrando que ler vai além dos livros e está presente em muitos momentos do dia a dia, com diferentes intenções”.

  1. Quadros e cartazes

Murais com palavras do cotidiano, calendários e listas de tarefas são grandes aliados. “Eles organizam o espaço e o tempo da criança e, ao mesmo tempo, promovem a leitura diária em contextos cotidianos”, afirma. Isso permite fazer a relação entre a escrita e situações reais do dia a dia do pequeno.

  1. Recursos digitais

Por que objetos tão presentes no cotidiano, como o tablet ou o celular, não podem também ajudar na alfabetização? A BNCC contempla o uso crítico e responsável das tecnologias digitais como parte das competências essenciais do ensino de crianças a partir de quatro anos de idade. “Jogos e aplicativos educativos, quando usados com moderação e intencionalidade, estimulam a curiosidade, a memória e o raciocínio lógico. Mas atenção: o tempo de tela deve ser sempre equilibrado e acompanhado por um adulto.”

A alfabetização é um processo gradual e particular. Ter paciência com o ritmo da criança é essencial. Respeitar o tempo de aprendizagem, valorizar as pequenas conquistas e manter o incentivo constante são atitudes fundamentais. “Cada criança tem seu próprio tempo e forma de aprender. O papel dos adultos é acompanhar, apoiar e celebrar cada avanço, por menor que pareça, porque é nesse processo que a confiança e o prazer pela leitura e escrita se constroem”, conclui.

Sobre a Aprende Brasil Educação

A Aprende Brasil Educação atua em todo o território nacional, potencializando a educação pública brasileira, oferecendo soluções educacionais que estimulam o conhecimento e apoiam os estudantes da Educação Infantil aos anos finais do Ensino Fundamental no processo de aprendizagem. Saiba mais em aprendebrasil.com.br

7 mitos e verdades sobre o descarte de medicamentos

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Desinformação pode causar danos à saúde e ao ambiente; especialistas explicam o que fazer

O Brasil está entre os países que mais consomem medicamentos no mundo. Segundo o Conselho Federal de Farmácia, mais de 162 bilhões de doses são vendidas por ano no país. Por isso, saber como descartá-los corretamente é mais do que uma dica: é uma responsabilidade.

O descarte inadequado de medicamentos pode causar danos ao meio ambiente, à saúde pública e até gerar custos maiores para comunidades. Muitos mitos circulam na internet, dificultando que as pessoas façam o descarte correto. A seguir, especialistas comentam os mitos comuns e explicam como evitar riscos.

1 – Jogar medicamentos vencidos na privada ou na pia resolve o problema, pois a água leva para longe.

De acordo com o professor de Biologia do Colégio Positivo, Guilherme Teitge, medicamentos têm compostos ativos que não se degradam facilmente. Mesmo em quantidade pequena, quando são descartados por pias ou vasos sanitários, acabam chegando ao sistema de esgoto ainda mais rápido. “As estações de tratamento de esgotos não foram projetadas para remover todos os tipos de medicamentos ou em todas as suas formas químicas. Isso significa que essas substâncias podem chegar a rios, lagos, mananciais, lagos urbanos ou mesmo no ambiente marinho”, alerta. 

Um estudo da Universidade de York, no Reino Unido, revelou que a presença de fármacos em rios de 104 países representa uma crise ambiental de alcance global, ameaçando tanto a vida aquática quanto a saúde humana. A análise de 258 rios mostrou que mais de um quarto deles contém substâncias farmacêuticas ativas, resistentes mesmo aos processos das estações de tratamento mais modernas, o que pode comprometer a eficácia dos antibióticos e agravar o risco de poluição hídrica.

Segundo Teitge, muitos medicamentos têm moléculas estáveis, que permanecem no meio ambiente por muito tempo, acumulando-se no solo, sedimentos ou organismos vivos. “Essa persistência torna difícil reverter os danos. Depois que o contaminante está no ecossistema, removê-lo é caro e complexo.”

2 – Para não prejudicar a saúde, o importante é quando – e não onde descartar o medicamento.

Segundo a infectologista do Hospital São Marcelino Champagnat Camila Ahrens, é muito importante se atentar para a data de vencimento dos medicamentos – e não consumi-lo após o prazo de validade –, mas o descarte inadequado também pode comprometer a saúde de toda a população. “Mesmo que em doses muito pequenas, há a possibilidade de os resíduos chegarem ao nosso corpo via água contaminada — seja para beber, tomar banho ou uso em irrigação. São questões de longo prazo, não imediatas: desequilíbrios hormonais e possíveis efeitos tóxicos acumulativos”, explica. 

Além disso, ela alerta para um risco especialmente grave: jogar antibióticos no lixo comum, na pia ou no vaso sanitário pode ajudar na criação das chamadas superbactérias. “Isso acontece porque os resíduos do medicamento ficam no ambiente e permitem que alguns microorganismos se adaptem a essas substâncias, tornando-se mais resistentes aos tratamentos convencionais. Ou seja, além de poluir o meio ambiente, o descarte incorreto de medicamentos aumenta o risco de termos infecções mais difíceis de tratar no futuro”, salienta.

Isso significa que infecções comuns podem deixar de responder aos tratamentos utilizados atualmente, exigindo medicamentos mais fortes, mais caros e com mais efeitos colaterais. “Doenças muito frequentes, como infecções de pele, garganta, urinária, pneumonia, até infecção hospitalar simples podem se tornar grandes problemas. O risco é voltarmos a uma era pré-antibiótico em que as infecções que hoje são tratáveis voltariam a ser ameaçadoras à vida”, alerta a médica.

3 – Plantas medicinais ou fitoterápicos não fazem mal se jogados no lixo comum ou na natureza.

Mesmo fitoterápicos ou medicamentos que consideramos “menos agressivos” podem ter compostos ativos que afetam organismos vivos, com risco de efeitos bioacumulativos, se acumulados no solo ou água. “Plantas medicinais com alto teor de compostos fenólicos, alcaloides ou substâncias bioativas fortes tendem a persistir no ambiente, serem tóxicas para micro-organismos, insetos ou organismos aquáticos, mesmo em baixas concentrações”, explica o professor Teitge. Algumas plantas populares entram nessa categoria, como o boldo – utilizado em forma de chá para tratar problemas digestivos – e a erva-cidreira, que tem efeito calmante.

4 – Se a embalagem estiver vazia, não há riscos para o meio ambiente.

De acordo com o farmacêutico Danilo Pinheiro Stahelin, muitas embalagens — especialmente blisters (cartelas), frascos de xaropes, pomadas ou ampolas — retêm traços de medicamentos, mesmo após o consumo completo. Esses resíduos podem conter princípios ativos com ação farmacológica, que contaminam solo e água se descartados no lixo comum. “O problema não é apenas uma embalagem isolada, mas o acúmulo de resíduos em lixos domésticos, lixões ou aterros, onde não há tratamento adequado para esse tipo de resíduo químico”, explica.

Algumas substâncias presentes nos medicamentos (como antibióticos, hormônios e anti-inflamatórios) não se degradam facilmente no ambiente, podendo persistir e afetar organismos aquáticos e micro-organismos do solo, mesmo em concentrações muito baixas.

Além disso, os blisters, por exemplo, combinam alumínio e plástico, o que dificulta sua reciclagem e aumenta o risco de descarte incorreto. Frascos de vidro ou plástico também requerem cuidado por conta do risco físico (quebras, ferimentos) e contaminação residual.

5 – Medicamento vencido há mais tempo perde a eficácia, então não tem problema jogar no lixo comum.

Estar “mais vencido” não reduz o risco ambiental. “O prazo de validade indica segurança de uso, mas o risco ambiental permanece mesmo após vencido”, esclarece o farmacêutico.

6 – Se estiver dentro da validade, posso doá‑lo. 

Cuidado. Doar medicamentos que sobraram em casa pode parecer um gesto de solidariedade, mas envolve riscos importantes para a saúde. Mesmo dentro do prazo de validade, esses produtos podem ter sido armazenados de forma inadequada — em locais úmidos, quentes ou expostos à luz —, o que compromete sua eficácia e até pode gerar substâncias nocivas. Além disso, frascos abertos, cartelas violadas e a falta de bula ou embalagem original aumentam as chances de contaminação e uso incorreto.

Outro perigo está na automedicação: quem recebe o medicamento doado pode utilizá-lo sem prescrição médica, agravando doenças, mascarando sintomas ou provocando interações perigosas com outros fármacos. Crianças, idosos e pessoas com condições crônicas são os mais vulneráveis. Por isso, Carmila Ahrens alerta que a doação de medicamentos só deve ocorrer por meio de programas oficiais, em farmácias solidárias ou unidades de saúde autorizadas. “Fora desses canais, um ato de boa vontade pode se transformar em um risco sério à vida”, ressalta.

7 – Não é problema meu, a indústria ou o governo que tem que resolver.

A logística reversa dos medicamentos envolve todos: governo, empresas, farmácias e você, cidadão. O descarte correto começa em casa.

Recomendações práticas

  • Guarde separadamente os medicamentos vencidos ou que você não vai usar mais, até levá-los a um ponto de coleta.
  • Antes do descarte, mantenha embalagens fechadas e fora de alcance de crianças e animais domésticos.
  • Leia as bulas e embalagens; às vezes há orientações específicas para o descarte.
  • Compartilhe essas informações na sua comunidade: o desconhecimento é uma das maiores causas do descarte errado.

Sobre o Colégio Positivo

O Colégio Positivo, reconhecido como líder e referência no setor educacional, teve sua origem como um prestigiado curso pré-vestibular, expandindo sua atuação para se tornar uma instituição de destaque no campo da educação. Integrante do Grupo Positivo, sua história é marcada pelo compromisso de formar indivíduos éticos, conscientes e solidários, preparados para os desafios futuros com excelência. Desde os primeiros estágios da jornada educativa, o Colégio Positivo se distingue por sua abordagem transformadora, presente em todos os níveis de ensino. Com uma presença consolidada em 27 unidades distribuídas pelos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo, a instituição acolhe aproximadamente 18 mil alunos, desde a Educação Infantil até o Ensino Médio.

Sobre o Hospital São Marcelino Champagnat

O Hospital São Marcelino Champagnat faz parte do Grupo Marista e nasceu com o compromisso de atender seus pacientes de forma completa e com princípios médicos de qualidade e segurança. É referência em procedimentos cirúrgicos de média e alta complexidade. Nas especialidades destacam-se: cardiologia, neurocirurgia, ortopedia, cirurgia robótica e cirurgia geral e bariátrica, além de serviços diferenciados de check-up. Planejado para atender a todos os quesitos internacionais de qualidade assistencial, é o único do Paraná certificado pela Joint Commission International (JCI).

Léo Santana, Lore Improta e a pequena Liz estrelam nova campanha do Sicredi

Ação marca a estreia da filha do casal em campanha nacional

Uma família segura, é ter com quem contar. Para comunicar seu amplo portfólio de seguros para pessoas físicas, que inclui os seguros de vida, auto e residencial, o Sicredi acaba de lançar a campanha: “Proteção Gigante para você e sua família”. A ação é protagonizada pelo próprio “gigante”, o cantor baiano Léo Santana, acompanhado de sua esposa, a influenciadora e dançarina, Lore Improta, e da pequena Liz, filha de quatro anos do casal, que pela primeira vez participa desse tipo de ação à nível nacional. A campanha irá ao ar em um momento festivo para a família que anunciou recentemente a gravidez do segundo filho do casal.

“Nos posicionamos como uma instituição próxima e humana, com um portfólio pensado para atender às necessidades de toda a família. Por isso, a escolha dos artistas não foi por acaso. Leo e Lore já têm uma relação próxima e de longa data conosco, atuam como embaixadores da marca e, nesta campanha, fez sentido trazer a família completa. Além disso, a campanha foi estrategicamente desenhada para dialogar com públicos específicos, destacando: proteção familiar para pais e mães; proteção de bens e segurança financeira para jovens que estão iniciando a carreira; e proteção do patrimônio e da renda para investidores — reforçando nosso compromisso em acompanhar o ciclo financeiro completo de diferentes gerações”, destaca João Clark, superintendente de Marketing e Growth.

A campanha foi lançada no dia 3 de novembro e está sendo amplamente divulgada por meio de mídias digitais com os filmes de 30’ e 15’, nas redes sociais dos artistas e do Sicredi, spots em rádio, mídia out of home (OOH), anúncios em jornais, entre outras mídias. Com a ação, a instituição financeira cooperativa visa atrair, prioritariamente, o público de associados e não associados de Pessoa Física (PF), tanto do segmento de varejo quanto de alta renda, que demonstrem propensão à aquisição dos produtos.  

Com mais de 4 milhões de apólices vigentes, a Corretora de Seguros do Sicredi possui produtos de proteção para o agronegócio, empresas e pessoas físicas, sendo que nesta última categoria, a empresa encerrou o ano de 2024 com mais de 2 milhões de apólices ativas distribuídas entre os produtos de seguro de vida, auto, residencial e outros.

Além do atendimento próximo nas mais de 3 mil agências em todo o país, para seus mais de 9,5 milhões de associados, o Sicredi oferece jornadas digitais, no site e no aplicativo, onde o associado pode realizar a simulação e efetuar a contratação facilmente. A simulação do seguro residencial também está disponível no site para não associados.

Confira o filme: Sicredi | Campanha Seguros

Ficha Técnica

Agência: Suno United Creators

Anunciante: Sicredi

Aprovação: João Clark, Juliana Martinha, Adriana Dall Agnol e Aline da Rosa

Atendimento: Raquel Hipólito, Carla Preto, Wander Damiani, Wanda Tigre e Renata Pimenta

Título: Seguro Portfólio | Seguro Auto | Seguro Vida | Seguro Casa

Criação: Bruno Brasil, Adriano Panda, Jorge Almeida e Claudio Eiji

Planejamento: Katia Fontana e Lara Sanches Silva

Mídia: Jessica Melo e Pedro Souza

RTV: Paula Pereira, Gisele Miranda e Queila Ribeiro

Produtora de Imagem: Sentimental Filmes

Direção: Mau e Lu

Direção de Fotografia: Carlos Zalasik

Produção Executiva: Marcos Araújo

Coordenação de Produção: Chélide Teixeira Schulai

Direção de Arte: Marghe Penacchi

Pós-Produção/VFX: Sentimental Filmes

Produtora de Áudio: Mr. Pink

Fotógrafo: Paulo Mancini

Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de 9,5 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 3 mil agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando uma gama completa de soluções financeiras e não financeiras.

Site do Sicredi: Clique aqui

Redes Sociais: Facebook | Instagram | Twitter | LinkedIn | YouTube | TikTok 

Fundação Copel celebra 54 anos e apresenta nova identidade visual

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Fundação Copel celebra 54 anos e apresenta nova identidade visual

Nascida no Paraná, a instituição atualiza sua marca e mira o crescimento nacional, unindo previdência e saúde em um mesmo propósito

Em outubro, a Fundação Copel completa 54 anos e inicia uma nova fase de sua história. A celebração marca o lançamento de uma identidade renovada, que traduz a maturidade e o olhar para o futuro de uma das maiores entidades de previdência complementar do país. O movimento une duas dimensões que definem a trajetória da instituição: tradição e inovação.

Criada em 1971, em Curitiba (PR), a Fundação Copel nasceu como uma entidade fechada e sem fins lucrativos, destinada a garantir benefícios complementares à aposentadoria dos empregados das empresas patrocinadoras. Em 1989, ampliou seu escopo e passou a oferecer cobertura médica, hospitalar, odontológica e farmacêutica. Desde então, consolidou-se como o maior fundo de pensão do Sul do Brasil, reconhecido pela gestão sólida e pela capacidade de evoluir com o tempo.

“A Fundação Copel construiu uma base sólida ao longo de cinco décadas, principalmente em relação à governança corporativa. Agora, estamos preparados para o próximo passo, rumo à expansão. A expectativa é, em quatro anos, subir do 12º para o sétimo lugar no ranking nacional de previdência privada fechada no Brasil”, afirma Ana Letícia Feller, presidente da Fundação Copel.

Nova marca traduz confiança, cuidado e futuro
A atualização da marca acompanha o novo posicionamento estratégico da instituição. A identidade visual foi redesenhada para expressar confiança, cuidado e futuro, e o slogan “O plano é viver bem” sintetiza a proposta de valor da Fundação Copel: integrar planejamento financeiro e qualidade de vida em uma mesma jornada.

Mais do que uma mudança de aparência, a iniciativa reflete a evolução da cultura organizacional. A Fundação Copel – ou FC, como é conhecida pelo seu público interno – revisou seus valores e reafirmou compromissos com integridade, humanização, comprometimento, verdade e respeito. “Queremos aproximar colaboradores, participantes e parceiros em torno do mesmo propósito, reforçando o cuidado com pessoas em todas as fases da vida”, complementa Ana Letícia.

Escala e governança sustentam o novo ciclo de crescimento

Com R$ 15,4 bilhões em ativos sob gestão, mais de 40 mil vidas protegidas e uma rede de mais de 5 mil parceiros de saúde espalhados pelo Paraná, a Fundação Copel reafirma sua solidez e protagonismo entre as entidades de previdência e saúde suplementar no Brasil. A instituição conta com colaboradores especializados e coleciona reconhecimentos por boas práticas de gestão, como o Selo Pró-Equidade de Gênero e Raça, o Global Healthy Workplaces – Winner 2023 e o Prêmio Nacional de Qualidade de Vida.

Esse desempenho é o ponto de partida para o novo ciclo de crescimento, baseado em uma estratégia de expansão sustentada pela eficiência operacional, pela governança e pela inovação em seus processos. A meta é ampliar sua atuação nacionalmente e fortalecer sua posição no mercado de previdência privada fechada.

Em 2025, a incorporação do plano de previdência da Mais Futuro reforçou essa direção, ao ampliar o número de participantes e consolidar a Fundação Copel como uma das entidades brasileiras preparadas com estrutura e governança para integrar outros fundos de pensão. O movimento simboliza uma organização madura, pronta para crescer com solidez e propósito.

“Olhamos para o futuro com o mesmo compromisso que nos trouxe até aqui: cuidar das pessoas, proteger seus sonhos e garantir um amanhã mais tranquilo. Nossa missão continua a mesma, mas nossa ambição é maior. Queremos estar presentes em mais vidas, em mais lugares e em mais histórias”, conclui a presidente da Fundação Copel.

Emagrecer rápido demais traz riscos à saúde

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Emagrecer rápido demais traz riscos à saúde

Biomédica explica os perigos da perda de peso imediata e orienta cuidados para o emagrecimento gradual e saudável

As ‘canetas para emagrecer’ viraram febre no Brasil. Os dispositivos contêm remédios injetáveis que reduzem a velocidade da digestão dos alimentos, diminuem o apetite e são indicados para casos de obesidade ou sobrepeso. A promessa de emagrecimento rápido transformou o medicamento em objeto de desejo de quem busca uma silhueta mais magra e em pouco tempo, mas isso pode trazer riscos à saúde.

“Emagrecer muito rápido pode causar a redução do metabolismo, perda de massa muscular, deficiências nutricionais, problemas no fígado e no sistema imunológico, cansaço, fraqueza e desidratação. Também pode levar a um ‘efeito sanfona’ de emagrecer e engordar novamente”, explica a biomédica, doutora em Medicina Interna e membro do Conselho Regional de Biomedicina do Paraná 6ª Região (CRBM6), Valéria Avanzi. 

Perda de peso saudável

Ela ressalta que o desejo por resultados imediatos – na busca pelo ‘corpo perfeito’ – ainda pode causar danos à saúde física e mental, incluindo o desenvolvimento de transtornos alimentares como anorexia, bulimia, ansiedade, depressão e baixa autoestima.

“A perda de peso sustentável envolve uma combinação de alimentação equilibrada, atividade física regular e acompanhamento adequado. O ideal é isso acontecer de maneira gradual, saudável e orientada por profissionais de saúde para garantir que o organismo se adapte de modo seguro ao processo. Não acredite em promessas de soluções rápidas e milagrosas”, enfatiza Valéria.

Ajuda especializada

Para quem deseja emagrecer com segurança, os biomédicos realizam análises clínicas que identificam fatores como alterações hormonais, metabólicas e nutricionais que podem dificultar a perda de peso.

Ao mesmo tempo, os biomédicos podem fornecer orientações nutricionais personalizadas e atuar de forma integrada com outros profissionais de saúde, como nutricionistas, para garantir um processo de emagrecimento eficaz e duradouro. Na área da estética, realizam procedimentos para reduzir a gordura localizada e remodelar o corpo.

“Existem quase 6 mil biomédicos registrados no CRBM6, que são devidamente fiscalizados e realizam os trabalhos com ética e segurança. Por isso, antes de tomar qualquer decisão na área da saúde, é importante que as pessoas verifiquem se os profissionais têm registros em seus conselhos de classe”, ressalta Valéria Avanzi.

O que contribui para a obesidade

A obesidade é o acúmulo excessivo de gordura no organismo, que causa diversos prejuízos à saúde. As causas são variadas e incluem o sedentarismo, a falta de atividades físicas regulares, alterações hormonais ou metabólicas e a má alimentação com alto consumo de alimentos ultra processados, açúcar e gordura.

Predisposição genética, desequilíbrio crônico entre o aporte e a queima calórica e o sono inadequado – dormir pouco ou ter um sono de má qualidade – também pode afetar o metabolismo e o equilíbrio energético, aumentando o risco de obesidade. “Questões emocionais como estresse, ansiedade e depressão também podem levar à ‘fome emocional’”, explica Valéria.

Números que assustam

A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que a obesidade é um dos mais graves problemas de saúde atuais. Em 2025, a estimativa é de que 2,3 bilhões de adultos ao redor do mundo estejam acima do peso. Segundo o Atlas Mundial da Obesidade 2025, um a cada três brasileiros vive com excesso de gordura no organismo.

“Para alertar sobre os perigos desta doença crônica e a importância da adoção de hábitos saudáveis, existe o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade, celebrado em 11 de outubro. Temos que falar sobre isso e informar as pessoas que é possível ter boa qualidade de vida, sempre com a ajuda de profissionais de saúde para orientar com segurança”, destaca a doutora em Medicina Interna.

Cuidados

A biomédica alerta que “as ‘canetas para emagrecer’ são apenas parte de um tratamento mais abrangente, que inclui mudanças na mentalidade, na dieta e aumento na atividade física. Elas devem ser usadas somente com prescrição médica. O uso desenfreado ou por conta própria pode ser prejudicial”.

Também são considerados perigosos o uso de substâncias ilícitas, laxantes em excesso, dietas radicais ou restritivas. “Da mesma forma, cirurgias bariátricas em pessoas que não se enquadram nos critérios preconizados também trazem sérios riscos”, complementa a biomédica, Valéria Avanzi.

Sobre o CRBM6

O Conselho Regional de Biomedicina do Paraná 6ª Região (CRBM6) é uma Autarquia Federal com jurisdição no Estado do Paraná.

A entidade tem cerca de 5,9 mil profissionais registrados. A sede fica em Curitiba e as delegacias regionais estão localizadas nos municípios de Campo Mourão, Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, União da Vitória, Guarapuava, Umuarama, Guaíra e Ponta Grossa.

Os biomédicos atuam em mais de 30 atividades ligadas à saúde tais como acupuntura, análises clínica e ambiental, bromatológicas [avalia a qualidade dos alimentos], auditoria, banco de sangue, biofísica, biologia molecular, bioquímica, citologia oncótica, embriologia, estética, farmacologia, fisiologia, genética, hematologia, histologia, imunologia, imagenologia, informática da saúde, microbiologia, microbiologia de alimentos, monitoramento neurofisiológico transoperatório, parasitologia, patologia, perfusão, psicobiologia, radiologia, reprodução humana, sanitarista, saúde pública, toxicologia, virologia e outras áreas.

Novembro Azul: Homens vivem menos porque evitam o médico, revela estudo 

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Novembro Azul: Homens vivem menos porque evitam o médico, revela estudo 

Pesquisa mostra que eles ainda têm resistência em procurar serviços de saúde; urologista fala sobre medos, tabus e constrangimentos masculinos

Uma pesquisa realizada pela Universidade do Sul da Dinamarca e publicada na revista PLOS Medicine revelou que os homens adoecem mais e vivem menos do que as mulheres em mais de 200 países, incluindo o Brasil. O estudo mostrou que a resistência masculina em procurar serviços de saúde é um dos principais fatores que explicam essa realidade.

Segundo os pesquisadores, os homens fazem menos consultas de rotina, evitam exames preventivos e têm maior dificuldade em manter tratamentos contínuos. Esse comportamento, de acordo com o estudo, é mais acentuado entre os de 20 e 59 anos, faixa etária em que esses indivíduos ainda estão em plena atividade profissional e social.

Eles vivem menos

No Brasil, os dados confirmam esse cenário. A Pesquisa Nacional de Saúde de 2019 revelou que 82,3% das mulheres foram ao médico no ano anterior, contra apenas 69,4% dos homens. A diferença está presente também na expectativa de vida. Em 2023, segundo o IBGE, a média masculina era de 73,1 anos, enquanto a feminina chegava a 79,7 anos.

Além disso, doenças crônicas como hipertensão e diabetes, embora comuns a ambos os sexos, acabam levando mais homens a complicações fatais como infartos e acidentes vasculares cerebrais. No caso do HIV, os números também são preocupantes: entre 2007 e 2024, 70,7% dos casos registrados no Brasil ocorreram no público masculino.

Buscar ajuda não significa fraqueza

Para o urologista e professor do curso de Medicina do Centro Universitário Integrado de Campo Mourão (PR), Eufanio Saqueti, o problema não está apenas no preconceito cultural masculino, mas também na negligência.

“Observo que muitos homens deixam de procurar atendimento pela correria do dia a dia e pela falsa impressão de que estão bem. As mulheres, por outro lado, ainda se destacam no autocuidado e mantêm uma rotina de atenção maior com a própria saúde”, diz.

Para Saqueti, a resistência masculina também está ligada a uma concepção equivocada de que a doença é sinônimo de fraqueza ou perda de autonomia. “É justamente o contrário. Buscar atendimento precoce significa preservar a qualidade de vida e evitar complicações futuras”, destaca.

Origens do Novembro Azul

Para incentivar que os homens cuidassem da saúde de maneira preventiva e regular, um grupo de amigos da Austrália deixou o bigode crescer durante o mês de novembro de 2003. De forma descontraída, a ideia era iniciar conversas sobre doenças como o câncer de próstata.

O movimento chegou ao Brasil em 2008. Em 2011, o Instituto Lado a Lado pela Vida deu o nome à campanha de “Novembro Azul”, que foi amplamente adotada e abraçada por diversas entidades de saúde.

Atualmente, o “Novembro Azul” é uma ação global que dura o mês inteiro e alerta sobre a necessidade de os homens buscarem atendimento médico, realizarem exames preventivos, ter hábitos saudáveis, promover a saúde integral; inclusive a saúde mental.

A importância da prevenção

O principal risco de não buscar serviços de saúde preventivos é o fato de não identificar as doenças em estágio inicial; justamente quando as possibilidades de cura são maiores. “Dependendo da condição, o tempo é determinante para conter o avanço da enfermidade. O diagnóstico precoce é fundamental e pode salvar vidas”, reforça Saqueti.

Segundo o urologista, os homens devem ter acompanhamento médico ao longo de toda a vida, mas após os 45 anos é fundamental manter uma rotina anual de exames. “Há protocolos de cuidado específicos para cada faixa etária e seguir essas recomendações faz toda a diferença”, explica.

O professor ainda reforça que a prevenção não aumenta apenas o tempo de vida, mas também a qualidade dela. “Homens que mantêm uma rotina regular de consultas vivem mais e melhor, especialmente porque temos a possibilidade de identificar qualquer alteração nos sinais fisiológicos, detectar precocemente possíveis doenças e tratá-las com maior eficácia”, esclarece.

Medos e constrangimentos

Entre os principais receios descritos na pesquisa da Universidade do Sul da Dinamarca e publicada na revista PLOS Medicine, o exame de toque retal ainda aparece como uma barreira. No entanto, o urologista ressalta que o procedimento, quando necessário, é rápido e cada vez menos solicitado devido ao avanço de exames laboratoriais e de imagem.

“Não se pode deixar de cuidar da saúde por medo de um exame que dura poucos minutos. Mais grave do que o ‘constrangimento’ é descobrir a doença em estágio avançado, quando as opções de tratamento são mais limitadas”, alerta.

Outro medo frequente do público masculino é a descoberta de enfermidades inesperadas. “Mas é justamente no início que temos uma janela de oportunidade para tratar com segurança e aumentar as chances de cura”, completa o doutor Saqueti.

Um olhar para o futuro

Mudar essa realidade exige estratégias que aproximem os homens dos serviços de saúde. Para o professor do curso de Medicina do Centro Universitário Integrado, é preciso fortalecer a relação médico-paciente, criando vínculos de confiança e otimizando o tempo da consulta. Além disso, campanhas específicas que falem diretamente com o público masculino têm papel importante para quebrar tabus.

Um aspecto curioso observado pelo urologista em sua prática é que homens com queixas sexuais obtêm melhores resultados quando comparecem ao consultório acompanhados da parceira. “O envolvimento do casal favorece o entendimento e a adesão ao tratamento, mostrando que o cuidado com a saúde não precisa ser solitário”, aponta.

Embora o comportamento masculino diante da saúde esteja mudando aos poucos, os dados ainda evidenciam a necessidade de atenção. “O que precisamos reforçar é que saúde não é sinônimo de fraqueza. Pelo contrário: cuidar-se é uma forma de garantir força, autonomia e qualidade de vida por mais tempo”, conclui Eufanio Saqueti.

Sobre o Centro Universitário Integrado

Localizado em Campo Mourão–PR, o Centro Universitário Integrado oferece, há mais de 25 anos, ensino superior de excelência reconhecido pelo MEC, com nota máxima (5) no Conceito Institucional. Alinhado às demandas do mercado, a instituição busca promover uma formação voltada ao desenvolvimento de competências essenciais para os profissionais de hoje e do futuro.

Conta com infraestrutura moderna, laboratórios com tecnologia de ponta, metodologias de ensino inovadoras e um corpo docente com sólida experiência acadêmica e prática profissional.

Em 2022, implementou o Integrow — Ecossistema de Inovação Integrado, voltado à promoção da cultura empreendedora, da pesquisa aplicada e da inovação.

Atualmente, o Integrado oferece mais de 60 cursos de graduação nas modalidades presencial, semipresencial e a distância — incluindo áreas como Direito, Medicina e Odontologia — além de mais de 70 cursos de pós-graduação em diversas áreas do conhecimento.

ESIC Internacional abre inscrições para o Vestibular de Verão 2026 com cursos nota máxima no MEC e bolsas de até 100%

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ESIC Internacional abre inscrições para o Vestibular de Verão 2026 com cursos nota máxima no MEC e bolsas de até 100%

Formação internacional, metodologia exclusiva e certificação reconhecida mundialmente preparam profissionais para o mercado global

A ESIC Internacional inicia as inscrições para o Vestibular de Verão 2026, oferecendo formação de excelência com diploma internacional, bolsas de até 100% e cursos reconhecidos com nota máxima pelo MEC: Negócios Internacionais, Negócios Digitais e Gestão Comercial.

A instituição disponibiliza vagas para os cursos presenciais e no exclusivo modelo EAD Premium, que combina Diploma Internacional, metodologia Peer Instruction de Harvard e uma disciplina por mês, promovendo foco e aprofundamento. São ofertados o Bacharelado em Administração e o Bacharelado em Negócios Internacionais, ambos presenciais e EAD Premium, com duração de quatro anos; o Superior de Tecnologia em Gestão Comercial, nas modalidades presencial e EAD Premium; e o Superior de Tecnologia em Negócios Digitais, exclusivo EAD Premium, ambos com duração de dois anos.

Os cursos de Negócios Internacionais, Negócios Digitais e Gestão Comercial receberam conceito 5 no MEC, a mais alta pontuação do Ministério da Educação, refletindo a qualidade acadêmica e o compromisso da ESIC com a formação de líderes preparados para atuar em um mercado global e em constante transformação.

As aulas presenciais acontecem no período noturno, das 19h às 22h40, de segunda a quinta-feira, na sede da ESIC em Curitiba. Já o EAD Premium é baseado na metodologia Transformative Learning, com avaliações presenciais mensais e acesso à plataforma Canvas, a mesma utilizada por universidades como Harvard, MIT e Stanford.

Processo Seletivo Inteligente

O vestibular da ESIC Internacional é personalizado, buscando identificar as aspirações acadêmicas e profissionais do candidato. A seleção pode ser realizada presencialmente ou online, mediante agendamento, e também é possível ingressar utilizando a nota do ENEM dos últimos três anos.

“A ESIC oferece a oportunidade de estudar em uma instituição de excelência, com diploma de prestígio internacional, metodologia diferenciada e condições acessíveis, já que somos uma instituição filantrópica. Nossos cursos figuram entre os melhores do mundo, com certificação reconhecida por mais de 20 rankings internacionais, como Forbes, Bloomberg e Wall Street Journal”, destaca o diretor executivo da ESIC Internacional, Alexandre Weiler.

“A maioria dos nossos alunos já conquista cargos de gestão durante o curso. Nosso Departamento de Oportunidades Profissionais mantém diversas vagas abertas para estudantes, demonstrando a forte conexão da ESIC com o mercado”, completa.

Além do diploma reconhecido pelo MEC, os cursos contam com a Certificação ESIC Internacional, que potencializa o currículo para atuação em empresas de excelência ou para quem deseja empreender e liderar negócios próprios, com visão estratégica e global. As entrevistas e avaliações devem ser agendadas previamente com o DAAC – Departamento de Atenção ao Aluno e ao Candidato.

Serviço:

Vestibular de Verão 2026 – ESIC Internacional

Início das aulas: 23 de fevereiro de 2026

Local: Rua Padre Dehon, 814, Hauer – Curitiba

Agendamento: (41) 9 8738-0538 | daac@esic.br | 0800 41 3742

Mais informações: www.esic.br