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Paraná registra saldo de mais de 69 mil empregos no 1º trimestre

Após o declínio da geração de empregos nos últimos anos, houve um crescimento acelerado nos últimos meses em alguns estados do país, principalmente, nas regiões Sudeste e Sul do Brasil. O Paraná, por exemplo, gerou 69,6 mil novos empregos nos primeiros trimestres de 2024. Os dados são do Cadastro Geral dos Empregados e Desempregados (Caged), base de dados do Ministério de Trabalho e Emprego (MTE) que registra todas as contratações e demissões de trabalhadores com carteira assinada no Brasil.

De janeiro a março deste ano, foram 178.476 contratações e 160.618 demissões no estado. O saldo (contratações menos demissões) mostra que o número de empregos formais criados no período aumentou 55% em relação aos primeiros três meses do ano passado. Entre os estados da região Sul, o Paraná também criou mais postos de trabalho do que Santa Catarina (66.618) e Rio Grande do Sul (56.206). No primeiro trimestre de 2024, conforme o Caged, o Paraná só gerou menos emprego que São Paulo (213.503) e Minas Gerais (88.359) – estados mais populosos. Em todo o Brasil, o saldo chegou a 719.033 novas vagas no período.

Segundo o professor do Curso de Economia da Universidade Anhanguera, Élcio Cordeiro da Silva, os números do Caged são muito importantes para o desenvolvimento de atividades voltadas à empregabilidade, quanto para analisar a expectativa da economia local. Além disso, o especialista destaca a importância do nível de escolaridade para conseguir um melhor cargo dentro de empresas dos diversos segmentos.

“A atividade que gera o rendimento é o motor da economia, já que o dinheiro nas mãos dos trabalhadores e dos cidadãos é o que impulsiona o funcionamento dela. Eles vão gastar, realizar compras nos supermercados e lojas, frequentar shoppings, cinemas… Portanto, o fluxo financeiro para os indivíduos já contribui para a prosperidade da comunidade e cria novas oportunidades de trabalho. Além disso, ao observar os dados entendemos o quanto o grau de instrução é essencial, visto que, 66% por cargos ocupados foram destinados a pessoas que tem, no mínimo o ensino médio completo. Porém, os melhores salários ficam com os profissionais que possuem um nível de instrução maior”, completa.

Mercado em alta

O setor que mais contratou no Paraná foi o de serviços, tendo como destaque as atividades administrativas e serviços complementares. No comparativo com o ano passado, a maior alta foi registrada no comércio, que contratou cinco vezes mais nos primeiros meses de 2024. Em contrapartida, o único setor que reduziu a geração de empregos foi a agropecuária, segundo os dados do Caged.

Novos trabalhadores

Os dados do Ministério do Trabalho mostram que, dos 69.618 novos postos de trabalho gerados no Paraná, 52,8% foram ocupados por homens e 47,2% por mulheres. A maior parte foi destinada a jovens: a faixa etária de 18 a 24 anos totalizou 28.913 novas contratações, o que representa 2 a cada 5 trabalhadores. Pessoas de 30 a 39 anos representam 16,4% dos contratados e jovens de até 17 anos 15,5%.

Em relação à escolaridade, a maior parte das novas vagas foi destinada a quem possui até o Ensino Médio completo. 66% dos trabalhadores contratados têm esse grau de instrução. Os grupos de contratados que têm Ensino fundamental completo e ensino médio incompleto representaram, cada um, 8,7% do total de admitidos para novas vagas. Trabalhadores com ensino superior completo somam 7,7% dos postos de trabalho ocupados neste período.

Eventos em Curitiba discutem direito bancário e empresarial

O UniCuritiba – instituição da Ânima Educação, o maior e mais completo ecossistema de ensino de qualidade do país – promove neste mês duas palestras da área do Direito focadas nas relações entre bancos, instituições financeiras, clientes e empresas.

No dia 23 de maio, a advogada, doutora em Direito e vice-presidente da Comissão de Direito Bancário da OAB/PR, Andressa Jarletti Gonçalves de Oliveira, fala sobre “Contratos bancários: aspectos práticos”. A palestra está marcada para 19 horas, na Sala de Finanças.

No dia 28 de maio, também às 19 horas, no miniauditório, será a vez do advogado Fábio Tokars, doutor em Direito, abordar o tema “Como o Direito afeta o valor de uma empresa”. As duas palestras são abertas a profissionais da área, estudantes e interessados no tema.

Gratuitas, as inscrições podem ser feitas na plataforma online Sympla. Os links são https://www.sympla.com.br/contratos-bancarios-aspectos-praticos__2460703 (para o dia 23/05) e https://www.sympla.com.br/como-o-direito-afeta-o-valor-de-uma-empresa__2460711 (evento do dia 28/05).

Sobre os palestrantes
Andressa Jarletti Gonçalves de Oliveira – Advogada, mestre e doutora em Direito com doutorado sanduíche na Universidade de Bologna – Itália (bolsista CAPES). Graduada pela Faculdade de Direito de Curitiba, é professora de graduação, pós-graduação e cursos de extensão. É membro do Brasilcon, do IBDCONT e da International Association of Consumer Law.

Fábio Tokars – Advogado com mais de 25 anos de experiência na advocacia empresarial, é mestre e doutor em Direito, fundador do escritório Fábio Tokars Advocacia Corporativa e da Allez-y Escola de Direito e Negócios.

Sobre o UniCuritiba
Com mais de 70 anos de tradição e excelência, o UniCuritiba é uma instituição de referência para os paranaenses e reconhecido pelo MEC como uma das melhores instituições de ensino superior de Curitiba (PR). Destaca-se por ter um dos melhores cursos de Direito do país, com selo de qualidade OAB Recomenda em todas as suas edições, além de ser referência na área de Relações Internacionais.

Integrante do maior e mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do Brasil, o Ecossistema Ânima, o UniCuritiba conta com mais de 70 opções de cursos de graduação em todas as áreas do conhecimento, além de cursos de pós-graduação, mestrado e doutorado.

Possui uma estrutura completa e diferenciada, com mais de 60 laboratórios e professores mestres e doutores com vivência prática e longa experiência profissional. O UniCuritiba tem seu ensino focado na conexão com o mundo do trabalho e com as práticas mais atuais das profissões, estimulando o networking e as vivências multidisciplinares.

Jovem paranaense disputa vaga para Olimpíada Internacional de Astronomia

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Enzo Lebelem Gevard, de apenas 17 anos, é único representante do Paraná na última fase nacional da competição

Enzo Lebelem Gevard, um talentoso estudante de 17 anos, da cidade de Curitiba, no Paraná, conquistou uma posição entre os 50 melhores na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA). O desempenho o qualificou para os treinamentos presenciais que selecionarão duas equipes para representar o Brasil na 17.ª International Olympiad of Astronomy and Astrophysics (XVII IOAA) e na 16.ª Olimpíada Latino-Americana de Astronomia e Astronáutica (XVI OLAA). 

A jornada de Enzo na Olimpíada Brasileira de Astronomia começou em 2023, quando ele superou a nota de corte de 7,0, garantindo a vaga nas seletivas internacionais. Essa etapa inicial consistiu em uma maratona de três provas de duas horas cada, abrangendo tópicos de Astronomia e Astrofísica. Com desempenho notável, Enzo se classificou entre os 200 melhores, avançando para uma seletiva presencial em Barra do Piraí (RJ). Lá, ele enfrentou duas provas adicionais – teóricas e de observação – de maior dificuldade. Nesse grupo, Enzo alcançou a 25.ª melhor nota, classificando-o entre os 50 finalistas que participaram da primeira fase de treinamento em abril. Enzo agora se prepara para a segunda fase, que será realizada entre 19 e 25 de maio.  

Enzo Lebelem Gevard, atualmente no 3.° ano do Ensino Médio no Curso Positivo, começou a preparação no Colégio Positivo – Jardim Ambiental, em Curitiba. Ele se prepara para prestar vestibular para Engenharia Aeroespacial. “Ainda não digeri o fato de estar entre os 50 melhores. Durante a primeira etapa presencial, encontrei muitos estudantes com bastante experiência nessas provas, o que inicialmente reduziu minhas expectativas de avançar”, explica.

Em 2018, Enzo teve conhecimento das olimpíadas acadêmicas por seus professores e decidiu testar os conhecimentos. Desde então, o jovem acumula participações nas Olimpíadas Paranaense e Brasileira de Matemática (OBMEP e OPRM), Física (OBF), Ciências (ONC) e Informática (OBI). “Como meu foco é aplicar para universidades americanas, a participação em olimpíadas de conhecimento se torna um diferencial no meu currículo. Aqui no Brasil, pretendo prestar vestibular para a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e para o Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA)”, revela o estudante.

Enquanto aguarda a última etapa antes das olimpíadas internacionais, Enzo mantém a intensa rotina de estudos, que envolve resolver exercícios, simulados e memorizar objetos celestes. “Desde pequeno, sempre fui curioso sobre o funcionamento do Cosmos e tinha um grande interesse por conteúdos de física, astronomia e matemática”, finaliza. 

Peça teatral infantil está sendo apresentada gratuitamente em escolas municipais e outros locais de Curitiba.

Onde mora o medo? Debaixo da cama, dentro do armário ou em cima do telhado? O que acontece quando um menino que não consegue dormir escuta os barulhos de um casal de morcegos que está de mudança? E porque esse garoto assustado ainda quer ouvir as histórias de um trio de bruxas que adoram banho de lua?

Essas e outras indagações compõem o enredo da divertida peça teatral Sai de cima do telhado, que a Pinguim Produções está apresentando gratuitamente em escolas municipais, associações de moradores e ONGs da capital paranaense até o fim de maio.

Nos dias 25 e 26 de maio, o espetáculo infantil também será exibido às 11h e 16h no Teatro Cleon Jacques, no Memorial Paranista, com ingressos a R$ 20 e meia entrada a R$ 10.

“Fizemos uma pesquisa sobre os contos, as lendas e parlendas do folclore brasileiro ligadas ao universo do medo e do susto como o Bicho Papão, a Cabra Cabrês e o Lobisomem. Notamos que muitas dessas criaturas aparecem retratadas no telhado das casas, fazendo barulhos, estalando madeiras. O intuito é refletir sobre a natureza do medo e as maneiras de lidar com esse sentimento em nosso cotidiano”, explica o dramaturgo Ali Freyer.

Ficção x realidade
O personagem principal desta comédia infantil é Lupicínio; um menino que fica dividido entre as sensações de temor e curiosidade. Mesmo sendo medroso, ele deseja conhecer histórias de criaturas horripilantes e convence sua irmã a lhe contar as fábulas das bruxas Cuca, Matita Pereira e Pisadeira.

Enquanto ouve as narrativas de tirar o fôlego, um casal de morcegos pousa justamente no telhado da casa de Lupicínio. Entre os estalidos das madeiras, o farfalhar e o “ti ti ti” dos animais que conversam sem parar, o garoto se depara com outra peculiaridade ao descobrir que o marido da dona morcega ‘tem medo de crianças’.

“Os receios fictícios que a narrativa e a literatura podem suscitar se contrapõem às inseguranças reais experimentadas ao longo da vida – desde a infância – e que são força-motriz de muitas ações dos indivíduos em sociedade como o medo da solidão, da exclusão, da perda, da violência”, observa Freyer.

Para dar existência ao enredo imaginário, a peça teatral mistura elementos da contação de histórias com canções originais, objetos animados, técnicas de manuseio de fantoches, marionetes e bonecos de vara. Além disso, o espetáculo faz uma apresentação em Kamishibai [o teatro de papel japonês que originou o mangá] que consiste numa técnica de contar histórias em que lâminas de papel com ilustrações são passadas, uma a uma, numa moldura de madeira conforme o narrador desenvolve a trama.

Sobre
A peça teatral infantil Sai de cima do telhado é viabilizada com recursos do Fundo Municipal de Incentivo à Cultura da Fundação Cultural de Curitiba.

A Pinguim Produções é uma produtora que realiza ações artísticas e projetos culturais nas áreas do teatro, literatura e audiovisual. As atividades englobam oficinas de artes cênicas para crianças, jovens e adultos; mostras, festivais e concursos; ciclos de leitura e contações de histórias; oficinas criativas de escrita e mediação literária.

Serviço
O que: Apresentação gratuita da peça teatral infantil Sai de cima do telhado em escolas municipais, associações de moradores e ONGs Curitiba
Quando e onde:
Dia 23/05
10h no Auditório da Rua da Cidadania Tatuquara [Rua Olivardo Konoroski Bueno, s/n, esquina com a Rua Pres. João Goulart, Tatuquara]
14 na Escola Municipal Pref. Linneu Ferreira do Amaral [rua Roraima, 1570, Cajuru]

Dia 27/05
10h30 na Escola Municipal Batel [rua Desembargador Motta, 2082, Centro]

Dia 28/05
10h na Escola Municipal CEI Prof. José Wanderley Dias [Rua dos Ipês, 122, Barreirinha]
14h no Instituto Incanto [Rua Professor Ulisses Vieira, 2934, Santa Quitéria]

Outras apresentações:
Dias 25 e 26/05, às 11h e 16h, no Teatro Cleon Jacques, no Memorial Paranista [rua Mateus Leme, 4700, São Lourenço] com ingressos a R$ 20 e meia entrada a R$ 10 já disponíveis pelo Sympla https://encurtador.com.br/SmwPh

Turismo de multipropriedade no Paraná soma investimento de R$ 5 bilhões

Com oito empreendimentos operando sob o modelo de multipropriedade em todo o estado – particularmente em Foz do Iguaçu, onde estão localizados cinco deles, além das cidades de Bandeirantes, São Pedro do Paraná e Sertaneja – o Paraná soma investimentos totais de Valor Geral de Vendas (VGV) na casa de R$ 5 bilhões.

De acordo com Caio Calfat, fundador e diretor-geral da Caio Calfat Real Estate Consulting, “esse número é bastante significativo e deve aumentar nos próximos anos”.

O dado integra o o estudo Cenário do Desenvolvimento de Multipropriedade no Brasil, realizado em sua oitava edição pela empresa e que será lançado no próximo dia 22, em São Paulo. Entre os dados que constam do relatório, executivo atencipa um VGV total de quase R$ 80 bilhões no Brasil, aportados em empreendimentos que estão em quase 20 estados e 90 cidades brasileiras.

O relatório mostra que nós temos um VGV total de R$ 80 bilhões espalhados em quase 20 estados e 90 cidades brasileiras. “É um valor bastante significativo, especialmente se considerarmos que boa parte destes empreendimentos foram vendidos durante dois ciclos bem desafiadores, que foram a crise econômica que ocorreu entre 2014 e 2017 e depois da pandemia”, diz Calfat.

Garbo Restaurante conta com novo chef e novo menu

Localizado no coração de Curitiba/PR, o Garbo Restaurante, está com novidades no seu cardápio e com novo chef à frente do restaurante situado dentro do Grand Mercure Curitiba Rayon.

Sempre pensando no que há de melhor para os seus clientes, o restaurante segue a mesma filosofia do hotel, que é incentivar e disseminar o conhecimento da nossa cultura.

“Nosso foco é enaltecer a nossa cultura, somos um país muito rico, com fascinantes particularidades e queríamos que os nossos hóspedes, turistas e moradores de Curitiba pudessem apreciar e conhecer um pouco mais das maravilhas que o nosso país tem para oferecer”, pontua Fernando Kanbara, gerente-geral do Grand Mercure Curitiba Rayon.

André Zioli trabalha há quase dez anos com gastronomia, já foi chef de bistrôs e restaurantes, e hoje está à frente do Garbo Restaurante.

“O novo cardápio do Garbo foi estudado, pesquisado e inspirado na gastronomia do nosso país. Hoje, o Garbo conta com um cardápio todo brasileiro. Todos os preparos são típicos de algum lugar do país, alguns são releituras, e outros, são clássicos”, explica o chef.

Snacks de Siri, dadinhos de tapioca, galinhada, robalo ao molho de moqueca e baião de dois são alguns dos novos pratos.

Ponto de encontro na cidade, o Garbo Restaurante funciona diariamente no almoço das 12h às 15h e no jantar das 19h às 23h. As reservas podem ser feitas pelo (41) 3532-0150.

Sobre o Grand Mercure Curitiba Rayon

O Grand Mercure Curitiba Rayon está localizado na Rua Visconde de Nácar, 1424, Centro, em Curitiba (PR). São 12.848 metros quadrados de construção, sendo 18 andares com 159 apartamentos. Oferece espaço fitness, sauna, spa e salas de eventos com capacidade para até 200 pessoas. Abriga dois renomados restaurantes: Hai Yo, com gastronomia asiática, e Garbo, de culinária contemporânea brasileira.

Em julho de 2021, o empreendimento passou a ser administrado pela Atrio Hotel Management, sob a bandeira Grand Mercure, se tornando o primeiro hotel upscale de bandeira internacional administrado pela operadora hoteleira no sul do Brasil. Informações e reservas pelo número (41) 3532-0150.

Chimarrão Solidário: UniBrasil une forças na arrecadação para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

O UniBrasil, por meio do projeto Chimarrão Solidário, se une às universidades paranaenses em prol das vítimas das enchentes que assolam o estado do Rio Grande do Sul. O último balanço divulgado pela Defesa Civil do Rio Grande do Sul (20/05) aponta que 2 milhões de pessoas foram afetadas pelas enchentes, em 463 municípios do estado.

O Chimarrão Solidário é uma iniciativa da UTFPR que nasceu como um projeto de extensão e aos poucos ganhou a adesão das principais faculdades de Curitiba, como UFPR, UniBrasil, IFPR, entre outras, além do Shopping Estação. As doações são diárias e encaminhadas semanalmente para a Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS), responsável pela logística de entrega.

“Esse olhar solidário faz parte do que a gente ensina diariamente. A formação universitária tem uma imensa responsabilidade em fortalecer o desenvolvimento social, assim como, estabelecer uma relação contínua com as comunidades, que possibilite o crescimento dialógico do estudante com a sociedade. E neste momento é de extrema importância o olhar, a atenção e o coração solidário com o próximo”, explica Camile Silva, Reitora do UniBrasil.

No UniBrasil, os pontos de arrecadação estão localizados na Central de Atendimento e nas secretarias dos blocos da instituição. Vale destacar que a comunidade no entorno da faculdade já está participando da ação solidária, e a primeira doação aconteceu no dia 10 de maio, com a lotação de dois utilitários.

O que doar?

O projeto Chimarrão Solidário está coletando roupas e cobertas em bom estado. Além disso, também podem ser doados alimentos não perecíveis, como milho, macarrão, feijão, soja, arroz, café, fubá, açúcar, polvilho, farinha de trigo, cevada, farelo de trigo, leite em pó e óleo. E, por fim, água e material de limpeza e de higiene pessoal para bebês e adultos.

É importante ressaltar que, neste momento, o projeto Chimarrão Solidário abre espaço para voluntários que possam atuar em atividades como coleta e logística. O estudante que quiser participar deve realizar a inscrição por meio deste link, e conta como horas em atividade complementar para os estudantes das faculdades participantes.

Serviço

Chimarrão Solidário na UniBrasil

Ponto de coleta UniBrasil: R. Konrad Adenauer, 442 – Tarumã, Curitiba – PR;

Telefone: (41) 3515-1448;

Site: https://www.unibrasil.com.br

Instragram: https://www.instagram.com/unibrasil

Maternidade e estágio: mães estudantes reúnem histórias de superação e iniciam trajetória no mercado de trabalho

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Carga horária reduzida e acolhimento podem ser incentivo para que mulheres consigam conciliar jornadas

“A instituição que eu estagio sabe que minha prioridade são minhas filhas. Qualquer chamado sobre elas eu atendo”, conta a estudante de pedagogia e mãe Andressa Carolina Pires da Silva Rodrigues. Assim como Andressa, outras mães estudantes também lidam com dilemas entre a vida acadêmica e a maternidade, precisando adaptar a rotina conforme as demandas de ambas as funções. O estágio no ensino superior é um desafio, ao mesmo tempo que é fundamental o contato com o mundo do trabalho e a concretização das teorias estudadas em sala de aula para preparar os estudantes para a vida profissional.

“É um momento importante para a carreira profissional e aprendizado pessoal. Incentivamos que haja transparência entre a empresa e a estagiária, para proporcionar o melhor ambiente de aprendizado possível”, explica a supervisora operacional do Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná, Ilsis Cristine da Silva. Uma transparência que se torna essencial para estagiárias como Andressa, que relata que comunicar as dificuldades aos gestores foi essencial para iniciar um estágio na área da educação.

Responsável pelo apoio na educação de crianças com autismo em uma escola pública de Colombo (PR), Andressa auxilia na adaptação e aplicação das atividades pedagógicas para estudantes com neurodivergências. “Sou mãe de três meninas com Transtorno do Espectro Autista. Sempre converso com as mães que, no estágio, podemos ajudar muito outras crianças atípicas a partir das nossas experiências. Às vezes não é fácil, mas devemos continuar na luta por eles”, conta. Junto ao aprimoramento dos estudos, o estágio proporciona o complemento na renda familiar da estudante, que trabalha no período em que as filhas estão na escola.

Para além do estágio

Segundo o IBGE, em 2022, apenas 56,6% das brasileiras de 25 a 54 anos com filhos de até 6 anos estavam empregadas. O dado reflete as dificuldades enfrentadas por elas na carreira profissional. “Para contornar os indicadores, o incentivo é extremamente importante. A oferta de cursos profissionalizantes e oportunidades de estágio, aprendizagem e outros programas de inserção no mundo do trabalho são ações que auxiliam no ingresso e desenvolvimento contínuo de estudantes, com cargas horárias que dão espaço para que o público consiga organizar a rotina e, aos poucos, se dedicar cada vez mais à carreira”, complementa Ilsis.

“Conciliar a maternidade com qualquer coisa, na minha opinião, é sempre muito complicado porque a maternidade por si só já exige muito de você, do seu tempo e da sua dedicação”. A frase é da jornalista e mãe Maria Paula Alves, que já conciliou a maternidade com diferentes fases da vida: estudos, estágios e, agora, emprego. Mãe de um menino, Maria conta que os estágios que realizou durante a faculdade foram decisivos para ela conquistar uma boa oportunidade de trabalho assim que se formou. Nesse caminho, o preparo e a estrutura das instituições ajudam cada mãe a conseguir lidar com os desafios da dupla jornada. “O CIEE/PR, por exemplo, sempre cuidou muito bem para que o estágio fosse uma experiência positiva e saudável. Já tive experiências de estágio sem ter um órgão intermediador e acabei percebendo a necessidade de escolher instituições estruturadas para conseguir seguir com a carreira acadêmica”, comenta.

Assim como Andressa, Maria também incentiva a persistência das mães nas atividades de estágio. Para a jornalista, além do aperfeiçoamento das habilidades interpessoais e profissionais, o estágio é uma oportunidade de se destacar e garantir espaço no mundo do trabalho. “Minha dica é realmente se agarrar às oportunidades, prestar atenção no funcionamento da empresa e também em como você age. É muito importante que a empresa consiga te acolher para que seja algo saudável e mútuo, que você agregue à empresa e ela a você. Assim, é possível crescer e compreender a carreira junto da dedicação à família”, finaliza Maria.

Sobre o CIEE/PR

Há 56 anos, o Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR) atua para promover a integração dos jovens ao mercado de trabalho. Por meio de programas de estágios e aprendizagem, cursos de capacitação e cidadania e programas sociais, a instituição contribui para o desenvolvimento econômico e social do Estado. Com 39 unidades operacionais distribuídas em todas as regiões do Paraná, o CIEE/PR atende todo o Estado do Paraná, com uma média mensal de 29 mil estagiários e 6 mil aprendizes. Já recebeu cerca de 30 títulos de Utilidade Pública Municipal. Possui dezenas de registros nos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente e também nos Conselhos Municipais de Assistência Social, condição essencial para cumprir o propósito de trabalhar para fortalecer o desenvolvimento humano e social. Ao longo de cinco décadas de atuação, o CIEE/PR contribuiu para a inserção e aperfeiçoamento técnico e profissional de mais de 1,5 milhão de estagiários, bem como a iniciação profissional de milhares de aprendizes junto com entidades e empresas parceiras.

Stand-up Comedy: Clube dos Canalhas se apresenta no Hard Rock Cafe Curitiba

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Rafael Aragão, Serginho Lacerda e Alorino Junior são as atrações desta segunda-feira

O Hard Rock Cafe Curitiba recebe, no dia 20 de maio, o grupo de comediantes Clube dos Canalhas. A performance visa espantar a “Síndrome de Garfield”, tornando a segunda-feira mais leve e divertida.

Abordando assuntos do cotidiano nas mais diversas áreas, o show inclui histórias sobre a vida do pobre, com Alorino Jr., experiências de um peão de fábrica, especialidade de Rafael Aragão, e reflexões sobre a paternidade, conduzidas com maestria por Serginho Lacerda. 

O show terá início às 20h30 no palco do 3rd Floor do restaurante, que vai ser preparado especialmente para o evento. Os ingressos estão disponíveis no site do Disk Ingressos: https://www.diskingressos.com.br/event/7126.  

Serviço

Clube dos Canalhas no Hard Rock Cafe Curitiba

Data: 20 de maio

Horário: 20h30

Local: Hard Rock Cafe Curitiba – Rua Buenos Aires, 50, Batel

Ingressos e mais informações: https://www.diskingressos.com.br/event/7126

SOBRE O HARD ROCK CAFE CURITIBA

Inaugurado em 2015, o Hard Rock Cafe Curitiba realiza em torno de 1.460 shows anuais. Instalada no bairro do Batel e com capacidade para receber simultaneamente 1.000 pessoas, a maior unidade da marca no Brasil já recebeu mais de 3 milhões de clientes desde sua abertura. O empreendimento conta com áreas para atender a vários formatos de eventos (corporativos e sociais), além de uma das lojas mais completas do Hard Rock. Mais informações: www.hardrockcafe.com/location/curitiba/.

Luci Collin, Glória Kirinus e Luciana Melamed fazem palestra gratuita em Colombo

A escritora e tradutora Luci Collin, a autora Glória Kirinus e a cantora lírica Luciana Melamed realizam mais uma edição do Ciclo de Palestras Vozes Femininas. O evento acontece na segunda-feira (20 de maio), das 19h30 às 20h30, no CEU das Artes e Esportes Unificados de Colombo e a entrada é franca.

O objetivo é debater a baixa representatividade feminina nas artes e a pouca evidência histórica que foi e ainda continua sendo destinada às mulheres. Ao mesmo tempo, a ação pretende estimular a leitura de livros de escritoras brasileiras – inclusive de paranaenses – que foram subtraídas dos registros históricos nacionais entre os séculos XVIII e XX, de maneira proposital, e dar a oportunidade aos moradores de Colombo para conhecer algumas dessas autoras e suas obras.

“Queremos revisitar o passado, homenagear essas escritoras que lutavam bravamente por espaço na literatura e foram ‘propositalmente esquecidas’ de serem incluídas nos registros históricos”, explica a mediadora de leitura e mestranda em Educação pela UFPR, Carla Viccini.

Em busca de igualdade
A palestra integra o projeto cultural Anônimas; que pretende resgatar esse atraso na igualdade de gênero e debater os motivos pelos quais as mulheres que viveram no período que compreende os séculos XVIII e XX tinham que escrever às escondidas e seus textos necessitavam de um endosso masculino para conquistar reconhecimento ou legitimidade de suas produções.

O que parece ser um absurdo atualmente já foi realidade até poucos anos, quando as mulheres não eram estimuladas a escrever, recebiam críticas conservadoras e seus textos foram subtraídos da memória cultural e das análises literárias.

Quem são essas escritoras anônimas?
Para que o público conheça um pouco mais sobre essas autoras anônimas, Carla Viccini fez um breve resumo biográfico.

Narcisa Amália: escreveu Nebulosas e não faltam elogios à sua poesia. Ela é uma heroína, fez críticas sociais e denunciou injustiças. Foi nomeada por D. Pedro II como a “Musa dos Livros” e, de repente, foi ‘esquecida’ na literatura.

Maria Firmina dos Reis: é autora de Úrsula, considerado o primeiro romance de autoria negra e feminina do Brasil. De cunho antiescravista, a obra tem uma perspectiva própria e autêntica, de importância inigualável.

Júlia Lopes: é autora de vários livros, escreveu sobre temáticas realistas e naturalistas. Apesar de fazer parte das reuniões para abertura da Academia Brasileira de Letras, não pode ocupar uma cadeira, pois era mulher.

Amélia de Oliveira: ficou conhecida como a eterna noiva de Olavo Bilac e irmã de Alberto de Oliveira. Sua obra foi publicada postumamente em 1959.

Francisca Julia da Silva: destacou-se como poeta parnasiana, tendo a autoria de um poema seu atribuída a outro escritor do período, pois não acreditaram ser de uma mulher.

Escritoras paranaenses esquecidas
Entre as escritoras paranaenses esquecidas entre os séculos XVIII e XX, destaque para Júlia da Costa – que foi considerada a primeira poeta do Estado – Maria Nicolas, ‘a pesquisadora da alma das ruas’ e Laura Santos, que cantava a “glória de ter nascido poetisa”.

Já Mariana Coelho afirmou em um de seus textos: “Permitir, hoje, que a mulher permaneça amarrada ao deplorável poste da ignorância equivale a arriscá-la criminosamente à probabilidade de receber em compensação do seu mais nobre e espontâneo afeto o completo aniquilamento da alma – o que quer dizer a sua principal ruína”.

O projeto Anônimas foi aprovado no Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura / PROFICE da Secretaria de Estado da Cultura do Governo do Estado do Paraná e tem apoio da Copel. O projeto contempla diversas atividades culturais gratuitas em Colombo, Pinhais e Almirante Tamandaré. As ações estão em andamento, acontecem em dias, locais e horários específicos e seguem até o mês de julho de 2024.

Sobre
O que: Luci Collin, Glória Kirinus e Luciana Melamed realizam palestra para debater a baixa representatividade feminina nas artes e falar sobre as escritoras brasileiras que foram esquecidas dos registros literários
Quando: Segunda-feira (20 de maio), das 19h30 às 20h30
Onde: No CEU das Artes e Esportes Unificados de Colombo [Rua Zacarias de Paula Xavier, 407, Centro, Colombo-PR]
Quanto: A entrada é franca
Informações: Falar com Cristiano Nagel – tel. 41-99822-0699