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Festival do Caranguejo agita o verão na Chácara das Vaquinhas

A Chácara das Vaquinhas promove seu já conhecido Festival do Caranguejo de 20 de janeiro a 9 de março. São três opções do saboroso crustáceo, servidas à vontade: ao bafo, ao molho de moqueca e sem carapaça.

Para acompanhar, caldinho de feijão temperado, molhos de alho, pimenta ou moqueca e pirão de farinha fina. O bem servido buffet do restaurante traz ainda galeto assado com especiarias, arroz, farofa, batatas fritas, torresmo, massas e saladas. Para as crianças, tem prato especial: massa sem molho e batatinhas rústicas. E para os bebês, creme de legumes sem sal e sem gordura.

O valor é de R$ 125,90 por adulto ou R$ 90 para crianças de 4 a 11 anos (tem desconto para pagamento antecipado). Para menores de 3 anos é gratuito. Estão incluídas bebidas não alcoólicas e a recreação infantil com monitores. Aliás, a recreação é um dos destaques do restaurante, com oficinas diversas, visita aos animais da chácara e muitas brincadeiras até as 17h.

A Chácara das Vaquinhas fica na Rua Vila Nova, 940 – Cachoeira – São José dos Pinhais. Tem asfalto até a entrada. Estacionamento amplo e gratuito. Informações e vendas pelo whatsapp (41) 99815-2946 ou instagram @chacaradasvaquinhas.
Sobre a Chácara das Vaquinhas

A Chácara das Vaquinhas é um espaço de eventos que concentra atividades de lazer e gastronomia, na Rota das Colônias, em São José dos Pinhais. Inaugurado há 10 anos, começou com atividades pequenas e atualmente realiza eventos corporativos, day use temáticos e festivais gastronômicos para até 350 pessoas.

A proposta é um local onde as pessoas possam passar um dia com a família junto à natureza e no convívio com animais, incluindo um menu completo no almoço e no café da tarde. Tudo preparado com carinho, com os melhores e mais saudáveis ingredientes do campo.

Transplante de fezes avança no SUS como opção de tratamento para infecções resistentes a antibióticos

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Procedimento tem alcançado resultados promissores em pacientes com inflamação no intestino grosso e oferece esperança no tratamento de outras doenças

O que fazer quando os antibióticos não são suficientes para combater infecções no trato intestinal? Estudos têm mostrado que pode haver uma saída ainda não tão conhecida, mas com casos de sucesso: o transplante de microbiota fecal. Esse procedimento é simples, realizado por endoscopia ou colonoscopia, e transfere bactérias intestinais de um doador saudável para uma pessoa doente. O primeiro relato desse procedimento foi feito em 1958, mas no Brasil, o transplante de fezes foi realizado pela primeira vez apenas em 2013. De lá para cá, a técnica chegou ao SUS e tem alcançado resultados promissores, com eficácia que pode ser de 90% entre os pacientes transplantados.

Para driblar a resistência aos medicamentos ao mesmo tempo em que oferece tratamento adequado, o Hospital Universitário Cajuru, em Curitiba (PR), realiza transplantes de fezes em pacientes que sofrem de inflamação no intestino grosso, ou seja, colite por Clostridioides Difficile. Com atendimento 100% via SUS, o hospital tem alcançado bons resultados, com melhora rápida dos pacientes e alta hospitalar. A prática, que teve início em 2018, ganhou agora uma nova frente de pesquisa para desenvolvimento de um produto à base de microbiota fecal pelo Laboratório de Doenças Infecciosas da PUCPR. “Atualmente, no mercado internacional, temos apenas dois produtos semelhantes ao nosso, um nos Estados Unidos e outro na Suíça”, relata o infectologista responsável, Felipe Tuon.

O tratamento também é um aliado contra as superbactérias, que, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), podem matar 10 milhões de pessoas por ano a partir de 2050. Para comparar o transplante de microbiota fecal com o tratamento tradicional, o grupo liderado pelo infectologista e pesquisador Felipe Tuon iniciou um estudo clínico controlado com 48 pacientes que serão tratados com o produto em hospitais de Curitiba, incluindo o Hospital Universitário Cajuru. “Nossa expectativa é constatar que o transplante de microbiota fecal é mais eficaz do que o tratamento com antibióticos”, contextualiza.

E as possibilidades de tratamento só aumentam com o avanço dos estudos. Uma pesquisa da Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos, mostrou que o transplante de fezes pode ser a chave para o tratamento de várias outras doenças, como a asma, esclerose múltipla e diabetes. Isso ocorre porque as fezes humanas agem de forma semelhante a um alimento probiótico, com a presença de bactérias benéficas para o funcionamento do corpo humano. “A microbiota é parte importante do nosso corpo, representando até 90% de todas as células que possuímos, e é formada desde o nosso nascimento. Essa parceria entre o corpo humano e a microbiota é natural, pois ela forma a primeira linha de defesa do nosso intestino e nos auxilia a digerir melhor alimentos que poderíamos ser incapazes de aproveitar”, explica o gastroenterologista do Hospital Universitário Cajuru, Jean Tafarel.

A luta por doadores

Um dos grandes desafios do transplante de microbiota fecal é encontrar um doador, já que a sociedade brasileira ainda não possui a cultura de doar fezes e enfrenta desconfiança, falta de informação e dificuldades de compatibilidade. Para facilitar o processo, foi implementado um banco de fezes na PUCPR, em parceria com o Hospital Universitário Cajuru. No Brasil, poucos centros contam com iniciativas semelhantes, e as doações são realizadas conforme a demanda.

Para ser doador, o candidato passa por exames como hemograma, além de avaliações sobre estilo de vida, hábitos alimentares, prática de exercício físico, ausência de sintomas gastrointestinais e infecções, e a não utilização de antibióticos nos quatro meses que antecedem a coleta. “A triagem é extremamente rigorosa, mais exigente que um transplante de órgão. É feita uma entrevista e uma série de exames de sangue e de fezes para garantir que não ocorra nenhuma transmissão de infecções virais, bacterianas, fúngicas ou parasitárias”, detalha o infectologista.

O procedimento

O transplante fecal transfere a microbiota de um indivíduo que tem bactérias benéficas para o paciente que está com a microbiota danificada. O procedimento é similar à colonoscopia, um exame que utiliza técnicas da endoscopia para analisar o intestino grosso. Após tomar um medicamento contra a diarreia e ser sedado, o paciente recebe uma injeção do transplante de amostra fecal no cólon por meio de um tubo de colonoscopia. Ao acordar, o remédio contra a diarreia mantém as bactérias saudáveis no organismo, aumentando assim as chances de proliferação e auxiliando no tratamento.

A história do transplante de fezes no Brasil está apenas começando. É uma técnica simples e de baixo custo que, quando realizada por profissionais capacitados e com as devidas precauções biológicas, pode trazer inúmeros benefícios à população. “Ainda é um desafio sem uma legislação específica, como acontece em outros países. Portanto, é de extrema importância o estudo que estamos desenvolvendo sobre o nosso produto, que possibilitará solicitar sua liberação e registro na Anvisa. A partir disso, nossa intenção é que essa microbiota fecal possa ser amplamente distribuída no mercado nacional, garantindo o tratamento adequado e segurança para os pacientes”, conclui Felipe Tuon.

Verão: confira truques para uma casa mais arejada sem abusar do ar-condicionado

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Altas temperaturas são alerta para iniciativas sustentáveis que mantêm o ambiente fresco de forma natural

O verão no Brasil promete bater recordes de calor. Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), a tendência climática até fevereiro de 2024 inclui temperaturas acima da média em todo o país e picos de calor intenso, configurando-se como um dos verões mais quentes da história. Com isso, alguns truques alternativos ao ar-condicionado para refrescar o ambiente podem ser a melhor opção para sobreviver à estação mais quente do ano.

Instalar um aparelho de ar-condicionado é uma alternativa confortável, mas nem sempre é a melhor solução, pelo alto consumo de energia elétrica. Melhorar a ventilação natural dos ambientes é uma estratégia importante para se ter lares mais sustentáveis. Existem diversas alternativas que podem ser adotadas para que o ambiente fique agradável e mais fresco. A arquiteta do Grupo A.Yoshii, Lorena Santos, lista algumas sugestões de como manter a casa mais fresca com a correta disposição dos móveis sem barreiras à passagem de ar, a priorização de tecidos e texturas mais fluidos, a regulação térmica adequada com o uso de plantas naturais, dentre outros para tornar os próximos meses mais agradáveis, sem um ar sufocante ou um frio artificial do ar-condicionado.

Decoração com cores claras

Os tons claros transmitem uma sensação de leveza e frescor, sendo, por isso,  recomendados para tornar os ambientes mais suaves e frescos. Cores como branco, off white, bege e tons pastéis são algumas opções. “Paredes e cortinas claras refletem mais luz do que absorvem. Por si só, não refrescam o ambiente, mas pelo menos evitam que ele esquente e transmita aquela sensação sufocante, explica a arquiteta.

No caso das cortinas, ela ressalta que filtrar a irradiação com tecidos leves do tipo voil ou tela solar, geralmente feitas de material sintético, é uma dica para permitir que o ar circule no ambiente. Ao mesmo tempo, funciona como uma barreira aos raios solares. “Além da função de filtros solares, as cortinas proporcionam a sensação de um ambiente mais arejado e fresco. Isso também vale para sofás, tapetes, almofadas e outros elementos com superfícies estofadas.”

Os tecidos naturais, como algodão, sarja e linho, são sempre recomendados em locais mais quentes, sendo mais agradáveis ao toque e muito mais frescos e aconchegantes que os tecidos sintéticos “Outra recomendação é substituir ou retirar os tapetes do ambiente para deixar o piso mais arejado. Seja porcelanato, vinílico ou laminado de madeira, sugiro priorizar o uso de tapetes menores e de tecidos mais finos e naturais, como o sisal e outras outras tramas naturais, para que o ambiente fique mais aconchegante e fresco”, comenta a arquiteta.

Isolamento térmico com espaços verdes

As plantas ajudam a trazer mais frescor para o lar, já que realizam um processo chamado de evapotranspiração, no qual a própria água da rega ajuda a combater o calor. “Incluir plantas dentro de casa é uma ótima opção para manter a casa fresquinha. Mesmo em espaços pequenos, é possível garantir maior frescor. Elas contribuem no aumento da umidade e, consequentemente, na purificação do ar, sendo boas alternativas aos ventiladores e umidificadores eletrônicos”, ressalta Lorena.

A arquiteta explica que, conforme a planta é regada, ela transpira o excesso de água que sobra depois da fotossíntese. Quando há várias plantas juntas, o ambiente fica mais fresco,  tanto com vasos distribuídos pela casa quanto concentrados em um único canto. Caso o morador opte por uma “área verde” perto da janela, vale priorizar plantas que gostam de luz, como orquídea, fícus, ráfia, espada-de-são-jorge, filodendro, lírio da paz, samambaia e dracena “Uma boa opção é usar plantas que vivem apenas com água, como o singônio. Preencher o vaso com pedrinhas, como ametista ou argila expandida, para ficar ainda mais bonito, além de recorrer a um gel especial para jardinagem. Ele permite a evaporação da água, mas impede que sejam formados criadouros do mosquito da dengue”, comenta.

Iluminação adequada e passagens de ar com ventilação natural

Para produzir luz, as lâmpadas incandescentes geram também calor. Substituir por modelos fluorescentes ou de LED é uma ótima opção, pois consomem menos energia e têm uma vida útil mais longa.

A arquiteta destaca que abrir as janelas é uma alternativa eficiente para economizar energia e uma das maneiras mais eficazes de manter a casa mais fresca, permitindo a circulação do ar. “As janelas costumam ser muito bem-vindas para trazer frescor, especialmente durante o dia, evitando  o abafamento. Abrir as principais esquadrias ajuda a afastar o ar quente.”

Além das janelas, abrir as portas certas para proporcionar ventilação cruzada é uma solução fácil e prática “Sugiro fechar as portas dos cômodos que têm menor trânsito de pessoas durante o dia, já que isso vai impedir que o ar circule pelos ambientes que ninguém frequenta. Já à noite, a proposta é contrária: abra todos os cômodos para que o vento circule e deixe sua casa inteira arejada”, explica. 

Umedeça o lar 

Além das alternativas naturais de regulação de temperatura, é possível umidificar o ar com recipientes com água fresca pelos ambientes da casa. “A dica é colocar embaixo do sofá ou da cama para que ninguém tropece”, explica a arquiteta. Outra dica são os próprios umidificadores e purificadores de ambiente. Especialmente se alguém mora em uma região mais seca, o aparelho é necessário, já que promoverá um ar mais úmido para respirar, além de conter filtros que eliminam micro-organismos, como ácaros e bactérias do ambiente. 

Extra: dica caseira

“Você sabia que o carvão é conhecido por absorver a umidade e filtrar as impurezas do ar?”, questiona Lorena. Colocar uma pedra de carvão em alguns cômodos pode deixá-los mais frescos. Além disso, o carvão prolonga a vida útil das plantas. “A dica é colocar um pedaço de carvão triturado no vaso com água. Suas flores e plantas vão durar mais tempo! Além disso, a rocha, que é rica em magnésio, cobre e potássio, é perfeita para adubar floreiras e outras plantas. Além disso, ajuda a aumentar o pH, deixando a terra com uma melhor retenção de água e aeração”, finaliza a arquiteta. 

Sobre o Grupo A.Yoshii

Fundado há 58 anos, o Grupo A.Yoshii já construiu mais de 2 milhões de metros quadrados do sul ao nordeste do Brasil, entre obras industriais, edifícios corporativos e residenciais, escolas, universidades, teatros e centros esportivos. É composto pela A.Yoshii Engenharia, com sólida atuação em construções de edifícios residenciais e comerciais de alto padrão em Londrina, Maringá, Curitiba e Campinas; pela Yticon Construção e Incorporação, que realiza empreendimentos voltados para o primeiro imóvel, localizados em regiões de potencial valorização em municípios do Paraná e do interior de São Paulo; e pelo Instituto A.Yoshii, braço de responsabilidade social, com foco em educação, cultura e meio ambiente. Além disso, atua em obras corporativas, atendendo grandes corporações em suas plantas industriais, nos mais variados segmentos da economia, como papel e celulose, alimentício, químico, agronegócio, energia, assim como em usinas sucroalcooleiras, centros logísticos, plantas automobilísticas, entre outros. Mais informações: www.ayoshiiengenharia.com.br.

Médicos atletas disputam corrida com desfibrilador em projeto voluntário de salvamento

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Profissionais de saúde apaixonados por aventura participaram de uma das provas mais difíceis do mundo

Três dias para correr 100 km nas montanhas. Como recompensa, uma das mais belas paisagens da natureza: a Cordilheira dos Andes, na junção entre Chile e Argentina. A El Cruce é considerada uma das provas de corrida mais difíceis do mundo, devido à distância percorrida, à geografia do trajeto e ao tempo para realização. O percurso atravessa montanhas e vulcões, picos nevados, florestas, vales, lagos e áreas rochosas. É uma competição que reúne cerca de 4 mil atletas de vários países, que são apaixonados por aventura e desafio.

O médico anestesiologista André Covolan faz parte desse grupo. Ele participou de cinco edições, sendo a última no início de dezembro de 2023. Nessa prova, André não foi só atleta; ele correu também como voluntário do projeto Coração Seguro. A iniciativa foi pensada para que, caso fosse preciso, André e médicos que trabalham com ele no Hospital São Marcelino Champagnat, em Curitiba (PR), pudessem atender atletas que tivessem mal súbito. Para isso, os profissionais de saúde fizeram todo o percurso de prova com Desfibrilador Externo Automático (DEA) na mochila. O aparelho é utilizado para o diagnóstico do ritmo elétrico do coração e sugere a aplicação de choque em situações adversas do paciente, como parada cardiorrespiratória, choque anafilático, acidente vascular cerebral (AVC).

“Estávamos em um local de difícil acesso para ambulâncias, até para helicópteros. Nosso projeto é prestar serviço voluntário: o mesmo atleta que corre é o atleta que resgata, caso necessário. A forma mais comum de parada cardiorrespiratória fora do ambiente hospitalar é a taquicardia ventricular sem pulso e a fibrilação ventricular. Se você tentar reanimar um paciente desses sem o desfibrilador, a chance de sucesso é muito pequena; precisamos do choque”, explica o anestesiologista.

Salva-vidas na mochila

O projeto foi idealizado por André, pelo também anestesiologista Felipe Falcão e pela patologista Larissa Luvison. O trio pratica esportes rotineiramente e já participou, em conjunto, de outras três edições da El Cruce. Para o projeto Coração Seguro, Felipe conseguiu um desfibrilador automático, equipamento que realiza a leitura do batimento cardíaco do paciente e direciona a conduta médica. O aparelho foi cedido pela empresa Macrosul/MDSpirit. O desfibrilador pesa cerca de 1,1 kg, e os três médicos revezaram no carregamento da mochila. “Foi a primeira vez que eu carreguei um desfibrilador em uma mochila, durante uma competição. Foi uma experiência muito importante, pois mostramos que é possível fazer e que é viável conciliar a paixão por esportes extremos e a paixão pela medicina”, analisa Felipe.

No primeiro ano do projeto, não houve necessidade de uso do aparelho. Um bom sinal, já que não houve atletas que necessitaram de atendimento especializado para o coração. Para 2024, o plano é contar com apoio da organização do evento para garantir ainda mais segurança aos atletas participantes. “Nesse primeiro momento, nosso intuito foi mostrar que é possível e que estamos prontos para ajudar. Agora, vamos buscar oficializar a proposta e agregar outros interessados em participar do Coração Seguro”, finaliza André.

Representatividade negra ganha espaço na literatura infantil

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A literatura infantil possui o poder de transformar as páginas em portais que permitem às crianças explorar mundos imaginários e absorver lições valiosas, construindo sonhos e inspirando realidades para as mentes jovens. Reconhecida como uma das maneiras essenciais de educar, formar e informar, a literatura é o espaço ideal para representar a diversidade do mundo, instigar o senso crítico, quebrar paradigmas e preconceitos necessários desde a infância até a idade adulta. Entretanto, por muito tempo, a representatividade negra esteve ausente nessas narrativas, ainda sub-representada na atualidade, privando crianças de experiências, identidade e conexão cultural.

Há 20 anos, o estudo das culturas afro-brasileiras foi inserido no currículo escolar com o objetivo de mudar esse cenário. Isso abriu espaço para produções literárias que apresentam personagens, ambientes e histórias mais próximas da realidade desses jovens leitores. Isabel Cintra, autora e escritora, decidiu contribuir para esse universo ao perceber a falta da representatividade negra nas literaturas que consumia quando criança. “Na nossa infância, meu irmão e eu sentíamos tanta falta dessa representatividade que ele sempre fazia ilustrações com personagens negros para os textos que eu escrevia nas aulas de redação. Incomodava o fato de que um gênero tão especial da literatura, como é o conto de fadas, não apresentar personagens negras”, detalha.

Para a gerente editorial da Aprende Brasil Educação, Cristina Kerscher, um dos grandes problemas da literatura infantil é que, muitas vezes, os personagens negros foram retratados de modo estereotipado, geralmente em posições servis, como a personagem Tia Anastácia, do “Sítio do Pica-Pau Amarelo”, de Monteiro Lobato, por exemplo. “É importante que a literatura infantil reflita a diversidade étnica e cultural do mundo em que vivemos e, ao incluir personagens negros nos livros infantis, especialmente na posição de protagonistas, estamos favorecendo a identificação de um grande universo de leitores e o fortalecimento da autoestima deles”, aponta.

Isabel destaca que o maior incentivo para seguir escrevendo essas histórias é a transformação que suas obras causam nas crianças negras. “Uma mãe vestiu a filha de princesa e me enviou uma foto. Isso carrega um simbolismo muito grande, visto que eu, quando criança, sempre quis me vestir de princesa e nunca o fiz”, revela. Nessa linha, Cristina recomenda obras como “O menino marrom”, de Ziraldo; “Sinto o que sinto, de Lázaro Ramos; “Nzinga, menina rainha, de Isabel Cintra; “O pequeno príncipe preto, de Rodrigo França; e “Ei, você!”, de Dapo Adeola, como leituras infantis que trazem histórias e personagens importantes para a representatividade negra.

“Representatividade Negra na Literatura Infantil” é o tema do episódio 67 do podcast PodAprender, produzido pela Aprende Brasil Educação. Todos os episódios do PodAprender estão disponíveis gratuitamente no site do Sistema de Ensino Aprende Brasil (sistemaaprendebrasil.com.br), nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e nos principais agregadores de podcasts do Brasil.

Sobre o Aprende Brasil

O Sistema de Ensino Aprende Brasil oferece às redes municipais de educação uma série de recursos, entre eles: avaliação, sistema de monitoramento, ambiente virtual de aprendizagem, assessoria pedagógica e formação continuada aos professores, além de material didático integrado e diferenciado, que contribuem para o melhor aprendizado dos alunos da Educação Infantil aos anos finais do Ensino Fundamental. Atualmente, o Aprende Brasil atende 290.000 alunos em mais de 1.600 escolas de 213 municípios brasileiros. Saiba mais em http://sistemaaprendebrasil.com.br/.

Expedição Cerrado desembarca no Paraná

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Expedição Cerrado virá ao município de Campo Mourão (PR) para um evento inédito com produtores rurais, empresários, cooperativas, estudantes e professores ligados ao agronegócio. O encontro será no dia 16 de janeiro de 2024, das 8h às 18h, na unidade Câmpus do Centro Universitário Integrado.

Em 11 anos de atividades, essa é a primeira vez que a caravana – formada pelo Grupo de Experimentação Agrícola (GEA) da Esalq/USP – desembarca no Noroeste do Paraná, que é uma das regiões de maior produtividade do país.

O objetivo é debater o manejo de altas produtividades do sistema Soja-Milho, ter contato com os desafios enfrentados pelos produtores locais, compartilhar conhecimentos técnicos e estreitar relações entre as instituições de ensino.

Parceria de sucesso
A Esalq/USP é a escola de agronomia mais antiga do país. Já o curso de agronomia do Integrado conquistou o primeiro lugar entre as instituições de ensino superior particulares no Estado, o sétimo lugar no cenário geral paranaense e a 42ª posição em nível nacional, de acordo com o Ranking Universitário da Folha 2023.

A vinda a Campo Mourão está sendo viabilizada pelo BeAgro; o primeiro ecossistema de educação, inovação e tecnologia para o agronegócio do Brasil. Essa vertical do agronegócio tem dezenas de projetos e ações como bootcamps, webinários, residência agronômica, educação corporativa e oferta diferentes conhecimentos e novas especializações.

“Graças a esses trabalhos, somos reconhecidos como um importante polo acadêmico no ensino do agro e isso ajuda em novas parcerias como essa”, explica Marcelo Savoldi Picoli, pós-doutor em Patologia das Plantas pela Universidade Estadual de Iowa (USA) e coordenador do curso de agronomia do Centro Universitário Integrado.

Programação
As palestras que vão acontecer no dia 16 de janeiro de 2024 envolvem temas como a Performance agronômica da cultura da soja num cenário de mudanças climáticas; Fixação biológica de nitrogênio na soja; Manejo das plantas daninhas capim-pé-de-galinha e caruru Palmer resistente a herbicidas; Adubação e nutrição em Soja-Milho.

De Campo Mourão, a expedição segue – via Oeste do Brasil – para Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraguai, onde os participantes vão conhecer as lavouras de soja do país vizinho. O grupo retorna a São Paulo pelo litoral, mas antes visita o Porto de Paranaguá (PR) para entender a logística da exportação de grãos.

Origem
A Expedição Cerrado é a maior viagem técnica organizada por estudantes de agronomia no Brasil. Ela começou em 2012, saindo de Piracicaba (SP) em direção ao Nordeste, e o objetivo inicial era conhecer as dores dos produtores rurais e as plantações de soja.

“Com o tempo, a expedição anual foi ampliando e abrangendo mais locais nos estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, São Paulo e outros tipos de culturas como milho, café, feijão e algodão. Essa será a primeira vez internacionalmente e teremos um foco importante sobre os impactos no campo do fenômeno El Niño”, diz Maria Fernanda Sanches, organizadora da edição 2024.

Os participantes da Expedição Cerrado são avaliados em rigorosos processos seletivos e também pelo desempenho na universidade. De todos os inscritos, apenas 13 foram aprovados para a caravana de 2024.

Exemplos da vida real
A acadêmica de agronomia relata que viu algumas coisas nas lavouras que mudaram sua percepção em determinados assuntos. “No interior de São Paulo, onde está a Esalq/USP, não há problemas de logística como no Centro-Oeste do Brasil, onde as áreas são muito grandes e impactam no custo do produto, devido aos longos trajetos de transporte”, conta Maria Fernanda.

Já numa fazenda do Mato Grosso – em que o proprietário precisava fazer uma correção de solo – os estudantes aprenderam em sala de aula que calcário seria a solução para aquele problema. Na teoria, algo simples: aplica na quantidade certa e o problema está resolvido. Mas na prática, viram que é inviável, já que o produto quase não está disponível na região e o custo logístico para transportá-lo até a fazenda era altíssimo.

“O produtor tem que se virar com o que tem. E isso é o bonito da agronomia: a gente vê na prática o que acontece da porteira pra dentro, as dores do produtor, a planilha de custos da fazenda, coisas que são bem diferentes da teoria na escola. Assim é que a gente aprende, adaptando o teórico à prática”, complementa a organizadora da Expedição Cerrado edição 2024.

Serviço
O que: Evento Manejo de altas produtividades no Sistema Soja-Milho e diversas palestras do agronegócio
Quando: 16 de janeiro de 2024, das 8h às 18h
Onde: Na unidade Câmpus do Centro Universitário Integrado [Rua Lauro de Oliveira Souza, 440 – Área Urbanizada II, Campo Mourão – PR]
Quanto: R$ 60 por pessoa
Inscrições e mais informações: https://eventos.grupointegrado.br/evento/manejo-de-altas-produtividades-no-sistema-sojamilho/7666

Sugestão de legenda
Expedição Cerrado virá a Campo Mourão no dia 16 de janeiro; evento vai debater temas do agronegócio como o manejo de altas produtividades no Sistema Soja-Milho

Crédito das fotos
Marcelo Picoli

Sobre o Centro Universitário Integrado
Localizado em Campo Mourão (PR), o Centro Universitário Integrado oferece, há mais de 25 anos, ensino superior de excelência reconhecido pelo MEC com nota máxima (5) no Conceito Institucional. Preocupado com o que o mercado necessita, busca ofertar um ensino de qualidade voltado às competências que precisam ser desenvolvidas por todos os profissionais.

Para isso, conta com infraestrutura moderna, laboratórios com tecnologia de ponta, metodologias de ensino inovadoras e corpo docente com forte experiência acadêmica e vivência prática.

Atualmente, o Integrado oferece mais de 55 cursos de graduação presencial, semipresencial e a distância, incluindo Direito, Medicina e Odontologia e mais de 100 cursos de pós-graduação em diversas áreas do conhecimento.

Mudanças climáticas preocupam o mundo e influenciam debates sobre o meio ambiente

O Brasil enfrenta desafios cada vez mais evidentes no que se refere às mudanças climáticas. A região norte do país, conhecida por suas florestas tropicais e enormes rios, agora está sob os holofotes devido a uma seca persistente que tem impactos profundos. Os rios amazônicos, vitais para a biodiversidade e as comunidades locais, estão sofrendo níveis alarmantes de baixa de água. A seca na região está relacionada a diversos fatores como: El Niño, aquecimento global e degradação da Amazônia. Inclusive, esse aumento nas temperaturas, além de prejudicar a vida aquática, tem impactos significativos na agricultura e nas comunidades que dependem dos recursos naturais da Amazônia.

O engenheiro ambiental e professor da Estácio, Robson Costa, explica sobre o fenômeno que está acontecendo nesse período. “O que vem ocorrendo na Região Norte do país são as consequências nefastas da má gestão ambiental mundial. Uma das razões discutidas para este fato é devido ao aquecimento das águas do oceano Atlântico. Esta diferença de calor, faz com que camadas de ar atmosférico, criem ‘barreiras’ para a formações de nuvens de chuvas na Região Norte, e consequentemente, aumentando a seca nestes importantes rios. Além disso, as queimadas e fenômenos como o El Niño, contribuem para este quadro alarmante”, diz o professor.

A situação serve como um alerta crucial de que o Brasil e o mundo precisam agir com urgência para combater as mudanças climáticas. Para enfrentar esses desafios, será necessário um esforço coordenado que envolva a mitigação das emissões de gases de efeito estufa e a proteção contínua das florestas tropicais, sendo não apenas uma preocupação ambiental, mas também uma necessidade econômica e social para o Brasil.

O El Niño desempenha um papel significativo na criação de condições para a seca na região, visto que o fenômeno pode intensificar a seca na Amazônia devido às mudanças nos padrões climáticos. Durante um El Niño, as águas do Oceano Pacífico aquecem, o que altera os padrões de vento e precipitação. Isso pode resultar em uma redução das chuvas na região amazônica, tornando o clima mais seco. A seca, por sua vez, pode contribuir para o aumento do desmatamento e incêndios florestais, já que a vegetação fica mais vulnerável. Além disso, a diminuição das chuvas pode impactar a biodiversidade, afetando a vida vegetal e animal na Amazônia.

“De um lado, há o El Niño, que aumenta a temperatura das águas do Oceano Pacífico Equatorial. Esse fenômeno altera os padrões de ventos, umidade, temperatura e chuvas, em particular em regiões tropicais. No Brasil, traduz-se em menos chuvas e aumento das temperaturas em parte das regiões Norte e Nordeste. Do outro lado do continente, há o aquecimento do Atlântico Tropical Norte, que fica logo acima da linha do Equador e inibe a formação de nuvens, reduzindo o volume de chuvas na Amazônia. Esse fenômeno não é cíclico e é o elemento surpresa. Ele está piorando as consequências do El Niño”, diz a Debora Rodrigues Barbosa, geógrafa e professora da Estácio.

Com o objetivo de trazer mais informações sobre a questão ambiental, ecossistemas, sustentabilidade, mudanças climáticas e gestão de recursos naturais, a Estácio lançou o curso totalmente gratuito e on-line chamado “Introdução à Educação Ambiental”, no qual o aluno consegue ter um entendimento maior do que está sendo debatido hoje no mundo. Ao final do curso, os alunos também irão receber um certificado de conclusão que será importante para qualificação do currículo no mercado de trabalho.

Para se aprofundar em temas como esse, a Estácio também disponibiliza outros cursos com a mesma temática e preços acessíveis como: Planejamento e Gestão de Projetos de Meio Ambiente, Energias Limpas e Alternativas no Brasil, Perícia Ambiental, Avaliação de Impactos em Sistemas de Tratamento de Efluentes, Gerenciamento de Resíduos Sólidos, Construção Sustentável, Gestão de Resíduos, Ecologia Aplicada, entre outros. Basta acessar o site.

Empresas precisam estar atentas a particularidades dos processos de responsabilidade ambiental

Segundo o artigo 373 do Código de Processo Civil, incumbe ao autor de uma ação a responsabilidade do ônus da prova, ou seja, ele é responsável por reunir as provas que confirmem sua narrativa dos fatos. Porém, de acordo com o entendimento da Súmula nº 618 do Superior Tribunal de Justiça (STJ), pode ocorrer a inversão do ônus da prova em caso de responsabilidade administrativa ambiental. Significa que a empresa envolvida num processo ambiental é a responsável por certificar que não cometeu a infração pela qual é acusada.
A advogada especialista em Direito Ambiental da Andersen Ballão Advocacia, Isabela da Rocha Leal, explica que, anteriormente à publicação da Súmula, o órgão da Administração Pública era quem tinha que provar a conduta ilícita ou infração ambiental praticada pela empresa e em que grau aconteceu. “Isso mudou com o entendimento da Súmula, que transfere para as empresas o ônus de provar se a degradação ambiental de fato ocorreu e qual foi a dimensão do dano ambiental causado com aquela ação ou omissão”, detalha.
O processo, frequentemente, tramita por muito tempo após a data em que a degradação ambiental ocorre. Reunir provas ambientais após esse tempo não é tarefa fácil, visto que, no decorrer do processo, o próprio meio ambiente afetado pode ter se modificado. Neste momento, é fundamental que a empresa que sofre a ação conte com a expertise de um advogado especialista, para garantir a aplicação criteriosa da Súmula nº 618. “O advogado especializado é fundamental para que a justiça ambiental ocorra de forma equilibrada e equânime, de forma a preservar direitos e garantias fundamentais, tornando o processo mais eficiente”, ressalta Isabela.
O alerta é para que empresas que enfrentam processos ambientais estejam atentas às particularidades do Direito Ambiental e à aplicação do entendimento da Súmula nº 618, para poderem defender seus direitos de forma adequada no processo, com mais segurança jurídica à sua defesa.

Sobre a Andersen Ballão Advocacia – Fundado em 1979, o escritório atua na prestação de serviços jurídicos nas áreas do Direito Empresarial e Comercial Internacional. Também possui sólida experiência em outros segmentos, incluindo o Direito Tributário, Trabalhista, Societário, Aduaneiro, Ambiental, Arbitragem, Contencioso, Marítimo e Portuário. Atende empresas brasileiras e estrangeiras dos setores Agronegócios, Automotivo, Comércio Exterior, Energias, Florestal, Óleo e Gás, TI, e Terceiro Setor, dentre outros. Com a maioria dos especialistas jurídicos fluentes nos idiomas alemão, espanhol, francês, inglês e italiano, o escritório se destaca por uma orientação completa voltada para a ampla proteção dos interesses jurídicos de seus clientes.

Estratégias para lidar com o estresse e a pressão no ambiente de trabalho

Se você é uma das pessoas que não ganhou na Mega-Sena da Virada e teve que voltar ao trabalho, muitas vezes estressante, é bom conferir essas dicas. Brincadeiras à parte, no mundo acelerado de hoje, o estresse e a pressão no ambiente de trabalho tornaram-se desafios significativos para profissionais de todas as áreas.

Um estudo da Atticus, empresa americana de advocacia, que apoia pessoas a buscar ajuda do governo e de seguros, as maiores lesões no local de trabalho (52%) estão relacionadas ao estresse e à ansiedade. Os problemas de saúde mental, segundo esse estudo, são dez vezes mais comuns em relação ao trabalho do que à exposição a produtos químicos, e 8,6 vezes mais comuns do que lesões na cabeça.

Apesar das dificuldades, a advogada Adriana Belintani, especialista em saúde mental, diz que, mesmo com os problemas, a vida é para ser vivida de forma leve.

“Para enfrentar os desafios, temos que nos priorizar, não esquecer do lazer, ter horas de descanso, não deixar de fazer o que se gosta e valorizar nossos hobbies”, aconselha a profissional.

A especialista afirma que as cobranças, em qualquer tipo de trabalho, são normais e até necessárias, para que possamos crescer pessoal e profissionalmente. O perigo, segundo ela, é quando o ambiente de trabalho se torna competitivo demais.

“O ideal é que possamos identificar quando a competição está sendo estimulada de alguma forma, mesmo pela liderança, para que seja produzido um maior resultado. Identificar esse ambiente e dialogar com a liderança é fundamental para que haja um ambiente de trabalho sadio. Aliás, é um dever legal da empresa manter um ambiente sadio para o trabalhador”, alerta Belintani.

Outra dica importante é saber o limite das cobranças. De acordo com a advogada, metas realistas promovem um senso de realização e motivam os funcionários a alcançarem seus objetivos de maneira sustentável. Por outro lado, metas inalcançáveis e que nunca serão entregues são adoecedoras.

“O limite é quando as cobranças começam a afetar a execução do trabalho. Quando elas se tornam excessivas, a ponto de impactar na tranquilidade, no sono e na saúde mental do trabalhador”, finaliza.

Sobre Adriana Belintani – Advogada especialista em saúde mental com mais de 20 anos de atuação nas áreas trabalhista e previdenciária. Com escritório sediado em Pindamonhangaba, interior de São Paulo, Belintani tem clientes em todo o Brasil e atende, principalmente, processos de trabalhadores que desenvolveram alguma doença referente à saúde mental por conta do trabalho, tiveram algum acidente na empresa ou doença ocupacional. A profissional ainda atua fortemente na divulgação e no esclarecimento dos motivos que levam as pessoas a adoecerem no ambiente do trabalho.

INC é certificado pelo Programa Segurança em Alta da Unimed

Mais uma vez, o Hospital INC (Instituto de Neurologia de Curitiba) foi reconhecido pela excelência na qualidade do atendimento à saúde. A instituição recebeu o Certificado Ouro do Programa Segurança em Alta da Unimed. O método de avaliação criado pela operadora de planos de saúde busca, por meio de requisitos baseados nas legislações de saúde e orientações de processos de acreditação hospitalar, a qualificação da rede hospitalar da sua rede conveniada. A entrega oficial do certificado ocorreu na sede do hospital, com a presença do diretor presidente da Unimed Curitiba, Rached Hajar Traya, e de toda diretoria do INC
Ao longo de dois anos, o hospital foi avaliado em 839 itens divididos em 14 eixos, com nota que varia de 1 a 10 para Qualidade e Segurança, e A, B e C para Conforto. Esses itens abrangem todas as etapas do atendimento e assistência ao paciente, considerando a qualidade, a segurança, o conforto e a eficiência. A primeira visita de diagnóstico ocorreu em dezembro de 2021. “Realizamos um trabalho de acompanhamento interno com auditorias do Núcleo da Qualidade e Segurança do Paciente (NQSP), com acompanhamento técnico da Unimed, federação e Unimed Curitiba. Evoluímos a gestão dos processos, refinamos nosso olhar para as rotinas. Com certeza esta certificação contribuiu para um olhar mais sistêmico dos nossos profissionais, sempre com foco na necessidade, expectativa e melhor experiência do paciente e de seus acompanhantes, estou muito orgulhosa de todo este resultado”, explica Alessandra Baliski, coordenadora do NQSP do INC.
Para alcançar a certificação, o INC realizou um trabalho interdisciplinar e contou com o apoio da direção do hospital e a cooperação de todos os colaboradores para ajustar os processos que atendem de maneira sistêmica os itens do catálogo de requisitos. “Essa certificação ratifica a nossa filosofia de trabalho de melhoria contínua e sempre com o foco no paciente, por isso seguimos padrões internacionais que garantem a qualidade e segurança no atendimento, desde procedimentos na entrada do paciente até sua alta, com o olhar em estrutura, processos e pessoas. É reflexo do comprometimento de todos os profissionais que atuam no INC e mostra que estamos no caminho certo para atingir um patamar ainda mais alto”, avalia o diretor executivo Financeiro do INC, Patrick Ramina.
Ainda, representando a Unimed Curitiba, participaram da entrega do Certificado Ouro ao INC a gerente da Área de Operações, Joseane Canestraro, a coordenadora de Gestão da Rede, Ana Maria Caron, o consultor de negócios, Heraldo Correa Junior, e a líder de Equipe Qualificação, Paula Nascimento, além da coordenadora de Qualidade da Unimed Federação, Monica Garanhani.