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Médico e maestro: mãos que aplicam técnica médica também levam conforto por meio da música

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Profissional compartilha os dois talentos e percorre corredores de hospitais como regente de um dos principais corais do Paraná

Leitos de enfermaria, de UTI, consultórios e corredores hospitalares. Esses são locais familiares para o médico Bruno Spadoni. Vestindo seu jaleco branco, com estetoscópio e precisão clínica, ele atende dezenas de pacientes diariamente nos hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, em Curitiba (PR). Mas as mãos que aplicam a técnica médica também preenchem esses espaços com ritmo, leveza e musicalidade. 

Bruno é regente de um dos principais corais do Paraná: o Madrigal Vocale. Com frequência, ele percorre hospitais levando música e conforto aos pacientes, seus familiares e profissionais da saúde. Nesta época do ano chega o momento de apresentar as músicas natalinas em busca de conforto em momentos tão delicados. E foi o que ele fez justamente no Pronto Socorro, nas UTIs, nos corredores dos hospitais onde o maestro também atua como médico. “Para a recuperação e tratamento dos pacientes, a música é uma forma de direcionar a mente e a alma para sentimentos mais leves e bonitos. O paciente esquece um pouco a doença. É como se abrisse uma janela para as coisas boas da vida, em oposição à dor e ao sofrimento”, avalia o clínico médico e músico.

A paixão pela música começou cedo. Aos cinco anos de idade, Bruno ganhou o primeiro violão e começou a cantar no coral da Igreja, na cidade de Rio Verde, interior de Goiás. Aos 14 anos, mudou-se para Curitiba para iniciar os estudos no ensino médio. Na capital paranaense, conheceu o Madrigal Vocale, coral recém-fundado pelo padre José Penalva. Nessa época, também começou a cantar na Camerata Antiqua da cidade. Foram anos conciliando os dois corais, mas devido à faculdade de medicina, foi preciso optar por um deles, e Bruno seguiu no Madrigal Vocale.

Em 1992, o músico concluiu a faculdade de medicina. Dois anos depois, quando terminou a residência, começou a atuar profissionalmente no Hospital Universitário Cajuru. Já são quase 30 anos como médico da instituição. Em 2011, Bruno também passou a integrar a equipe médica do recém inaugurado Hospital São Marcelino Champagnat, na capital paranaense.

Musicalização nos hospitais

O primeiro relato de música aplicada à prática de humanização em saúde é do ano de 1859, feito pela enfermeira Florence Nightingale, considerada a fundadora da Enfermagem Moderna. Anos mais tarde, na Universidade da Columbia, nos Estados Unidos, a musicista e enfermeira Isa Maud Ilsen criou a “Associação Nacional de Música nos Hospitais”, sendo pioneira no ensino de musicoterapia na universidade. Também há registros do uso da música no tratamento da dor física e emocional de feridos nas I e II Guerras Mundiais. 

Ao longo da história, a utilização da música para o alívio de sintomas físicos e mentais tem evoluído. Estudos indicam que as variações na técnica de audição musical podem resultar em anestesia ou relaxamento. A primeira refere-se ao uso da música para potencializar os efeitos de drogas anestésicas e analgésicas, ou para reduzir/controlar a dor e a ansiedade associadas a ela. Já a segunda refere-se à escuta musical como meio de redução do estresse, tensão e ansiedade, induzindo o corpo ao relaxamento.

No Brasil, um estudo realizado com 50 pacientes internados na enfermaria do Hospital Regional de Barbacena Dr. José Américo, vinculado à Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais, concluiu que a música teve um impacto positivo nos dados vitais e na percepção dos pacientes. Durante sessões de musicoterapia à beira do leito, com duração de 15 minutos cada, os participantes experimentaram uma significativa redução da dor, bem como diminuição da pressão arterial e frequência respiratória. O estudo, realizado entre fevereiro e agosto de 2016, teve seus resultados publicados na Revista Médica de Minas Gerais.

No ambiente hospitalar, é perceptível o impacto positivo que a música proporciona, conforme observado pela analista de Pastoral Sênior dos hospitais Universitário Cajuru e São Marcelino Champagnat, Telma Rodrigues. Regente de coral e com formação em música, incluindo especialização em musicoterapia, ela destaca: “Eu estudei e conheço na teoria os benefícios da música para pacientes, familiares e funcionários do hospital. Na prática diária, comprovo o que as pesquisas afirmam: a música realmente faz a diferença nos tratamentos.”

A Venezuela e o delírio de Essequibo

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João Alfredo Lopes Nyegray*

Após meses de antecipação, no último domingo, dia 3 de dezembro, os venezuelanos foram às urnas. Não para, finalmente, ter uma eleição verdadeiramente democrática, mas para votar no referendo sobre uma eventual anexação por Caracas da região guianesa de Essequibo. Essa região fica a oeste de um rio de mesmo nome, e é reivindicada pela Venezuela desde 1841. Ainda em 1899, após cinco décadas de tensão entre a Venezuela e a então Guiana Britânica, os países concordaram em submeter a disputa fronteiriça à arbitragem internacional. Um tribunal arbitral, composto por representantes de Rússia, Alemanha e Suécia, emitiu uma decisão que concedia a maior parte da região disputada à Guiana Britânica.

Em 1962, a Venezuela denunciou o resultado da arbitragem de 1899 às Nações Unidas, alegando que havia vícios no procedimento anterior e afirmando considerar a decisão nula e sem efeitos. Em 1966, no ano da independência da então Guiana Britânica, o Reino Unido reconheceu a existência de uma disputa entre o país e a Venezuela. Desde então, os países tentam, sem sucesso, chegar a um acordo sobre a região. Essa questão permaneceu latente até 2015, quando a Exxon Mobil descobriu imensas reservas de petróleo no mar essequibenho. 

Maior do que o estado do Ceará, Essequibo compreende cerca de 159 mil quilômetros quadrados, onde vivem pelo menos 125 mil guianenses – os números são contraditórios, mas a população total do país é de 804 mil pessoas. Além das recentes descobertas de reservas de petróleo, a região faz parte do chamado “Arco Mineiro do Orinoco”, onde existem vastas quantidades de ouro, cobre, ferro, diamante, bauxita, alumínio e diversos outros minerais. É devido a toda essa riqueza que o PIB da Guiana cresceu 57% em 2022 e deve crescer mais 25% neste ano. 

Certamente, visando essas riquezas, o governo de Nicolás Maduro promoveu o referendo do último domingo. Estavam aptos a votar aproximadamente 20 dos 30 milhões de venezuelanos, que deveriam responder a cinco perguntas:

  • Você rejeita a fronteira atual?
  • Você apoia o Acordo de Genebra de 1966?
  • Você concorda com a posição da Venezuela de não reconhecer a jurisdição da Corte Internacional de Justiça?
  • Você discorda do uso pela Guiana de uma região marítima sobre a qual não há limites estabelecidos?
  • Você concorda com a criação do estado Guiana Essequiba e com a implementação de um plano de atenção à população desse território, que inclua a concessão de cidadania venezuelana e a incorporação desse estado ao mapa do território venezuelano?

A Corte Internacional de Justiça (CIJ), o mais alto órgão jurídico das Nações Unidas, com competência para resolver disputas entre Estados, decidiu, a pedido da Guiana, que qualquer tentativa de anexação venezuelana é ilegal. Ainda que a Venezuela reconheça a jurisdição da Corte, para Caracas trata-se de uma interferência da CIJ numa questão interna, o que claramente não é verdadeiro.

Enquanto a Guiana cresce astronomicamente, a Venezuela enfrenta uma situação oposta há muitos anos: estima-se que entre 2014 e 2020, o PIB do país tenha contraído mais de 70%, e a hiperinflação atingiu absurdos 1,3 milhão % em 2018, devendo fechar 2023 em 400% ao ano. Em termos de qualidade de vida, a situação é ainda pior: cerca de 94% dos venezuelanos vivem na pobreza, e desse total, 76% são considerados miseráveis.

Como um dos maiores produtores de petróleo do mundo, a Venezuela é altamente dependente das receitas provenientes da exportação da commodity. A queda nos preços do item no mercado internacional agravou a crise do país, uma vez que as receitas declinaram, exacerbando os desequilíbrios fiscais. A essa situação somaram-se sanções econômicas impostas por vários países, contribuindo para a deterioração da economia venezuelana. 

Com a invasão russa à Ucrânia, os valores do petróleo voltaram a subir no mercado internacional. Como resultado, algumas das sanções impostas à Venezuela foram retiradas, dando uma falsa esperança de melhoria à população do país. Em outubro deste ano, os EUA anunciaram a suspensão temporária das sanções ao petróleo, gás e ouro da Venezuela, em resposta ao acordo do governo Maduro e a oposição para garantir eleições presidenciais mais democráticas em 2024. 

Após anos de declínio, justo quando surgia alguma esperança de melhora, a Venezuela lança uma campanha para anexar Essequibo. A análise que podemos fazer aponta, justamente, para as eleições presidenciais: em tempos de esperança frustrada e recessão, Nicolás Maduro busca unir o povo venezuelano numa empreitada “patriótica”. Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), cerca de 96% dos mais de 10 milhões de eleitores votaram favoravelmente à anexação. Maduro aproveitará esse resultado, ainda que possivelmente não tome ações militares por enquanto, para angariar votos na eleição presidencial que mais chamará atenção da comunidade internacional nos últimos anos. Mais recentemente, o presidente venezuelano apresentou o novo mapa oficial do país com a região de Essequibo incorporada a Venezuela. Nesse contexto, Maduro ordenou a petroleira estatal a concessão de licenças imediatas para a exploração dos ricos recursos naturais da região.

A Guiana, por sua vez, chegou a pedir ajuda ao Brasil para acalmar os ímpetos de Caracas. O presidente Lula da Silva, próximo de Maduro, limitou-se a pedir prudência a ambos os lados. Embora o governo brasileiro acredite que os venezuelanos não tomarão ações militares, blindados do exército estão sendo enviados para a fronteira com a Venezuela. Isso mostra que, em Geopolítica e Relações Internacionais a mera escalada da tensão já é motivo de preocupação.

*João Alfredo Lopes Nyegray é doutor e mestre em Internacionalização e Estratégia. Especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais. Coordenador do curso de Comércio Exterior e do Observatório Global da Universidade Positivo (UP). Instagram: @janyegray

My Health lança máscaras faciais de grafeno com ativos calmante, revitalizante e anti-aging

O mercado brasileiro de beleza é um dos maiores do mundo, sendo responsável por 4% do PIB nacional. A população está cada vez mais disposta a cuidar da pele no dia-a-dia, desejando que os produtos para skincare sejam solucionadores de problemas dos mais variados tipos de pele e estilos de vida. Atenta à demanda, a curitibana My Health, uma das marcas da indústria Aeroflex, acaba de lançar a Máscara Facial de Grafeno Mood Care. Multifuncional, voltado para o autocuidado, esse produto oferece não apenas um, mas três tipos de máscaras com ativos diferentes que ajudam a cuidar e a realçar a beleza natural, além de facilitar a rotina diária de skincare.

O Grafeno é uma camada bidimensional de átomos de carbono organizados em estruturas hexagonais, com diversas aplicações tecnológicas, inclusive para a beleza.
Com sua capacidade única de potencializar a penetração dos nutrientes, ele foi embebido em três variações de ativos: calmante, revitalizante e anti-aging. A calmante possui ação antioxidante e anti-inflamatória, promovendo uma hidratação profunda e duradoura. A revitalizante estimula a produção de colágeno natural na pele, melhorando sua firmeza e elasticidade. E a anti-aging auxilia no preenchimento de rugas, proporcionando uma pele mais firme e elástica.

“A máscara facial possui a tecnologia do Grafeno que auxilia a permeação dos ativos (calmante, revitalizante e anti-aging), promovendo melhora na microcirculação sanguínea; tem ação antioxidante; estimula a regeneração cutânea e auxilia no efeito detox, absorvendo as impurezas e radicais livres, resultando em uma pele mais radiante, saudável, brilhante e com alta sensação de suavidade”, afirma Geisa Carla Cividini Miksza diretora administrativa da Aeroflex.

My Health é uma marca inovadora voltada para cuidados pessoais, pensada para atender da estética corporal das mulheres à preocupação com a boa aparência dos homens, sem esquecer os cuidados com o bem-estar infantil. Os produtos são desenvolvidos e criados com matérias-primas criteriosamente selecionadas e um rigoroso controle de qualidade atestado por certificações de reconhecimento internacional. Dentre elas, a ISO9001, que garante a confiabilidade dos processos executados em todas as etapas da produção.

Um dos diferencias da My Health é ter produtos de qualidade e, ao mesmo, tempo, acessíveis a todos. “Acreditamos que cuidar de si mesmo, realçar a beleza e promover o bem-estar não devem ser privilégios de poucos, pois quando nos sentimos bem com nós mesmos, a felicidade se torna uma realidade”, complementa Geisa Carla.

My Health oferece produtos para cuidados com o corpo, rosto e cabelos com preços competitivos e facilitando a rotina de cuidados pessoais. Uma marca focada em cosméticos, estética e bem-estar, com uma linha voltada para toda a família.

As máscaras faciais estarão à venda em redes de farmácias, supermercados, atacados e varejo.

Serviço:

https://www.myhealthbrasil.com.br/

(41) 3265 7730 | (41) 4042 1112

Instagram @myhealthbr

10 tendências globais de Comunicação & Marketing para 2024

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Por Cristiano Caporici*

O período que se encerra trouxe desafios e oportunidades notáveis, e representou uma constante transformação, especialmente por ter se concretizado como o fim ‘oficial’ da pandemia. Nasceram estratégias inovadoras, campanhas memoráveis e avanços tecnológicos que marcaram o caminho da comunicação e do marketing. No entanto, olhar para trás não é suficiente. Devemos mirar adiante e explorar as tendências que moldarão os próximos anos. E, o principal: é hora de fazer mais. Mais e melhor!

Selecionei aquelas que considero como as 10 principais tendências globais que os gestores e executivos deverão acompanhar atentamente, independentemente do porte de suas empresas e onde elas se situam no mundo.

  1. Conteúdo Interativo e Experiencial

Em 2024, o conteúdo interativo ganhará ainda mais força. As marcas buscarão envolver os consumidores de maneira ativa, permitindo que eles participem da narrativa e personalizem suas experiências. Vídeos interativos, realidade aumentada e outras tecnologias proporcionarão um relacionamento mais próximo com o público.

  1. Propósito e Responsabilidade Social

A busca por marcas com propósito continuará a crescer. Os consumidores esperam que as empresas demonstrem compromisso com causas sociais e ambientais. As marcas que incorporarem a responsabilidade social na estratégia verão uma substancial vantagem competitiva.

  1. Inteligência Artificial e Automação

A IA é, de fato, a bola da vez. E vem muito mais por aí. Ela continuará a ser uma força impulsionadora no marketing e na comunicação com os clientes, permitindo a personalização em escala, chatbots mais sofisticados e análises avançadas de dados para uma tomada de decisão mais precisa.

  1. Metaverso e Realidade Virtual

O metaverso terá uma segunda chance de tracionar. Será um campo de exploração para as marcas, onde elas poderão criar experiências imersivas para seus públicos. A realidade virtual e a realidade aumentada (citada no item 1) também se tornarão mais comuns em estratégias de marketing.

  1. Vídeo como Líder

O sucesso do TikTok não vai retroceder. O vídeo continuará a reinar como uma forma de conteúdo dominante, especialmente entre os nativos digitais. As transmissões ao vivo, o conteúdo de curta duração e a produção de vídeos de alta qualidade permanecerão no centro das estratégias de marketing. 

  1. Privacidade e Transparência

O cliente precisa – e deve, com respaldo legal – saber como os seus dados são usados. Com as crescentes preocupações com a privacidade, a transparência nas práticas de coleta e uso de dados se tornará ainda mais essencial. As empresas precisarão comunicar claramente as políticas de privacidade e manter a confiança dos consumidores.

  1. Colaboração e Parcerias Estratégicas

Parcerias entre empresas, influenciadores e outros stakeholders ganharão destaque. Em 2023 ficou claro que as marcas precisam se tornar creators alinhadas às expectativas e à realidade de seus clientes. A colaboração permitirá o alcance de novos públicos e a criação de conteúdo mais autêntico.

  1. Podcasts Nichados

Se 2022 e 2023 representaram um boom no mundo dos podcasts, o ano de 2024 servirá como um importante momento de concretização do conteúdo por áudio. Mais do que isso, o conceito de videocast se fortalecerá, com conteúdos nichados, focando nas demandas específicas de cada segmento e público-alvo.

  1. Personalização Extrema

Conteúdo e campanha ‘de prateleira’ não funcionam mais. A personalização continuará a evoluir, especialmente com IA e a análise de dados permitindo comunicações altamente específicas. Os consumidores esperam conteúdo que ‘converse’ com suas necessidades e desejos individuais.

  1. Marketing de Conteúdo de Longo Prazo

E para encerrar, o longo prazo. Afinal, o que fizermos em 2024 deverá ecoar por períodos maiores. Em vez de criarmos campanhas de curto prazo, precisaremos, enquanto executivos de comunicação e marketing, investir em estratégias de conteúdo perene para, assim, construirmos relacionamentos mais profundos e duradouros com os clientes.

Todos nós já sabemos, mas nunca é demais relembrar: o mercado está cada vez mais dinâmico e competitivo. A mudança é a única constante na comunicação e no marketing, e abraçar a inovação é essencial para o sucesso contínuo. Devemos nos manter ágeis, receptivos e focados em criar experiências significativas para nossos stakeholders. O próximo ano promete ser emocionante, com oportunidades empolgantes e desafios que nos tornarão profissionais melhores.

Estejamos preparados para vivenciar 2024 com confiança e criatividade.

*Cristiano Caporici é jornalista, cientista da comunicação, conselheiro do Núcleo Futuro e Tendências da ADVB/PR e diretor de marketing da Tecnobank.

Falar sobre patrimônio cultural com crianças ajuda a preservar passado, diz especialista

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Nem só de pedra, madeira e cimento são formadas a história e a cultura de uma nação; conservação é responsabilidade de todas as gerações

Museus, música, prédios históricos, objetos que foram fundamentais para determinados momentos da história, gastronomia, festas. Todas essas manifestações – e muitas outras – fazem parte do que se conhece como patrimônio material e imaterial de um país. A educação patrimonial contribui para que as novas gerações compreendam a importância da preservação de riquezas materiais e imateriais da sociedade.

De acordo com o Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o patrimônio cultural é formado pelo conjunto desses bens materiais e imateriais. Ou seja, não é patrimônio apenas aquilo que é tombado, como os palacetes, por exemplo, mas toda uma coleção de itens – palpáveis e impalpáveis. As expressões artísticas, as paisagens, os rituais e outros, portanto, fazem parte desse patrimônio cultural. Para a assessora de História do Sistema Positivo de Ensino, Stephanie Tassoulas, falar sobre todo esse conjunto com crianças e adolescentes é fundamental para ajudar a preservá-lo. “Para que uma sociedade cuide de seu patrimônio histórico-cultural é preciso que ela se identifique com ele, que o conheça e conheça sua importância para a formação daquele povo, cidade ou país, dando sentido ao passado por meio do seu presente e cotidiano”, explica.

A definição do que faz ou não parte do patrimônio cultural também influencia na forma como as pessoas se relacionam com esse patrimônio. Prédios históricos, em geral, chamam a atenção por sua imponência e, por isso, sua conservação costuma ter mais “apelo” junto à sociedade. Mas nem só de pedra, madeira e cimento são formadas a história e a cultura material de uma nação. No Brasil, quem determina o que será preservado são as associações, fundações, instituições, sociedades culturais, enfim, as agências de fomento cultural. Apesar disso, o envolvimento dos cidadãos nesse processo contribui para as discussões sobre como foi o passado e como ele deve ser mantido no presente. “Quando as pessoas participam dessas escolhas, a tendência é que elas tenham uma compreensão mais ampla do por que é importante manter esse conjunto de bens”, detalha a especialista.

Ensinando a preservar

O próprio Iphan afirma que “a Educação Patrimonial se constitui de todos os processos educativos formais e não formais que têm como foco o patrimônio cultural, apropriado socialmente como recurso para a compreensão sócio-histórica das referências culturais em todas as suas manifestações, a fim de colaborar para seu reconhecimento, sua valorização e preservação”. Quanto mais cedo as crianças começarem a ter contato com o patrimônio histórico-cultural, mais fácil será para que ela compreenda a relevância dele para sua vida e formação. O órgão lembra, ainda, que o processo de educação patrimonial precisa ser uma “construção coletiva e democrática do conhecimento”. Ou seja, as comunidades responsáveis pela produção das referências culturais devem, sempre, participar desse processo.

“Isso pode ser feito por meio de visitas a museus e prédios históricos, mas também promovendo festas, músicas e danças tradicionais, por exemplo, ou convidando as crianças a cozinhar uma receita típica de alguma região do país. Seja na escola ou em casa, cabe aos adultos orientar e conversar sobre o assunto com as crianças e adolescentes para que, por meio da identificação, o passado ganhe sentido no presente, possibilitando o vislumbre de um futuro”, finaliza Stephanie.  

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Sobre o Sistema Positivo de Ensino

É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltadas à educação.

Universidade Positivo realiza último vestibular do ano

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A Universidade Positivo (UP) está com as inscrições abertas para o último vestibular do ano. Os candidatos podem optar por cinco meios de ingresso: prova on-line, composta somente por uma redação; prova agendada; por meio da nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio); por meio da nota do ENCEJJA (Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos); e Prova Mérito. No total, são quase 40 opções de cursos de bacharelado e tecnologia, disponíveis em três campi de Curitiba: Ecoville, Praça Osório e Santos Andrade, com ingresso para o início de 2024.

Os vestibulandos que ingressarem via Enem ou Prova Mérito concorrem à Bolsa Mérito de 10% a 100% na mensalidade, de acordo com o desempenho no processo seletivo. As inscrições para a Prova Mérito são gratuitas e estão abertas até o dia 9 de dezembro, com a realização da prova no dia 12. Para o ingresso via Enem, são consideradas as notas do ano de 2010 em diante. Nas demais modalidades, os estudantes concorrem a bolsas de até 50%. A prova agendada e o ENCEJJA contam com resultado imediato e a prova on-line fica disponível 24h por dia, com o vestibulando podendo escolher o melhor horário para a realização do exame.

Serviço

Processo Seletivo Universidade Positivo 2024

Inscrições até 09 de dezembro de 2023, pelo site up.edu.br/processo-seletivo

Data prova mérito: 12 de dezembro de 2023, terça-feira, às 19h

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR) e uma em Londrina (PR), e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

Como despertar o hábito da leitura em plena era digital?

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Com tantas opções de entretenimento disponíveis nos meios digitais, surge uma questão relevante: a tecnologia está roubando um tempo que poderia ser dedicado à leitura? É fato que os jovens têm grande afinidade com jogos, redes sociais e vídeos. Entretanto, os adultos também acabam perdendo tempo com as inúmeras distrações disponíveis nas telas e, por vezes, deixam de incentivar o hábito da leitura em seus filhos. Esse pode ser um dos motivos pelos quais os jovens e as crianças estão se tornando cada vez menos leitores assíduos. “A família tem um papel extremamente importante nesse despertar do interesse pela leitura. Os pais que leem para as crianças na hora de dormir, por exemplo, criam uma memória afetiva que pode estimular esse interesse posteriormente”, ressalta a gerente de projetos no Instituto Pró-Livro, Zoara Failla.

As distrações digitais são, de fato, as principais responsáveis pela queda do número de leitores no Brasil. No entanto, segundo a gerente editorial da Aprende Brasil Educação, Cristina Kerscher, essa não é a única razão. “O desinteresse pela leitura pode ser atribuído à falta de acesso aos livros, tanto em casa quanto na escola, o que muitas vezes ocorre em virtude do custo, que é um fator limitador para famílias de baixa renda”, aponta. Zoara acrescenta que existe a possibilidade de se utilizar desse poder das redes sociais para incentivar a leitura entre as crianças e adolescentes, principalmente por meio dos booktubers. “Realizamos uma pesquisa sobre o que influenciou as pessoas a iniciar a leitura do livro que estavam consumindo, e a maior parte das respostas foi a indicação de influenciadores digitais que produzem conteúdos relacionados à literatura, mostrando que as pessoas também podem usar os meios digitais para desenvolver esse interesse pela leitura”.

A escola também desempenha papel fundamental na formação de potenciais leitores. No entanto, segundo Zoara, a falta de políticas públicas relacionadas à literatura no Brasil contribui para a diminuição do número de jovens leitores. “Faltam ações que garantam esse acesso à leitura para todos, com um maior número de bibliotecas, acervos atualizados e foco na formação de professores leitores”, destaca a educadora, revelando que 60% das escolas públicas do país não têm biblioteca. Cristina enfatiza que os pais precisam engajar pelo exemplo, e as escolas devem selecionar livros apropriados a cada faixa etária com temas que efetivamente sejam de interesse dos estudantes. “É importante que sejam propostas atividades interessantes relacionadas aos títulos, como discussões em grupos, dramatizações, projetos criativos e outras atividades que relacionem o tema dos enredos a outras áreas de conhecimento”, finaliza Cristina.

“Hábito da Leitura” é o tema do episódio 62 do podcast PodAprender, produzido pela Aprende Brasil Educação. Todos os episódios do PodAprender estão disponíveis gratuitamente no site do Sistema de Ensino Aprende Brasil (sistemaaprendebrasil.com.br), nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e nos principais agregadores de podcasts do Brasil

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Sobre o Aprende Brasil

O Sistema de Ensino Aprende Brasil oferece às redes municipais de Educação uma série de recursos, entre eles: avaliações, sistema de monitoramento, ambiente virtual de aprendizagem, assessoria pedagógica e formação continuada aos professores, além de material didático integrado e diferenciado, que contribuem para potencializar o aprendizado dos alunos da Educação Infantil aos anos finais do Ensino Fundamental. Saiba mais em http://sistemaaprendebrasil.com.br/.

Sobre o destino

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Daniel Medeiros*

No filme “About Fate”, o rapaz entra na casa errada e dorme na cama da mocinha, que o surpreende e pensa que ele é um ladrão. Mas então, várias coincidências se revelam. Eles se reconhecem da noite anterior, pois estavam no mesmo restaurante, ele pedindo a namorada em casamento, ela esperando que o namorado a pedisse. Além disso, ambos amam gatos e têm um pôster do filme “Bonequinha de luxo” pendurado na sala. Bom, nem precisa dizer que a história se alonga com novas coincidências até que o inevitável fim se revela: eles ficam juntos e “serão felizes para sempre”.

Não é de hoje que as coincidências são tratadas como algo místico e com força decisória para muita gente. “Não acredito em coincidência”, dizem alguns. “Foi uma coisa mágica: era impossível que tudo o que aconteceu fosse simples acaso”, afirmam outros, para justificar suas decisões. Lógico que ninguém pensa nas inúmeras vezes nas quais as coincidências simplesmente não ocorreram, o que , diga-se de passagem, é a regra e não a exceção. Mas quando acontece de você estar naquele exato momento, naquele exato lugar e encontra aquela pessoa, ah, diga-me, qual é a possibilidade disso acontecer do jeito que aconteceu? Ora, há uma simples resposta matemática para isso, mas quem liga? O destino, esse danado, é quem tem a razão.

Nosso cérebro é muito eficaz em garantir a nossa sobrevivência mas, para isso, teve de aprender a decidir rápido e, para decidir rápido, teve de aprender a pegar atalhos cognitivos. É o que os especialistas chamam de “vieses cognitivos”.  A gente toma atitudes achando que é a melhor decisão, quando, na verdade, é o nosso cérebro livrando-se do problema imediato, gastando pouca energia e liberando-se para cuidar do próximo “tigre de dentes de sabre” que deve estar logo ali na esquina. 

O que chamamos de destino, isto é, a associação de fatos aleatórios em uma narrativa aparentemente coerente e justificadora de nossas decisões, não passa de um desses vieses. Muitas amizades, muitos negócios, muitas viagens, muitos casamentos foram sacramentados por causa do nosso cérebro apressadinho e super protetor. Depois, o que resta é repetir a história para nós mesmos, muitas vezes, até acreditarmos nela. Afinal, teremos de explicar por que resolvemos casar com aquela pessoa que conhecemos há apenas três semanas ou por que admitimos como sócio do negócio aquele cidadão com o qual esbarramos em uma saída de show.

Rubem Alves, que foi professor de Filosofia da Ciência na Unicamp, conta em um de seus livros sobre o espanto que seria para qualquer um de nós entrar em um supermercado e receber um prêmio por ser o cliente número 7693. Certamente a curiosidade seria maior do que a alegria: “mas por que me dar um prêmio por eu ser o cliente 7693?”. No entanto, se o prêmio fosse por sermos o cliente número 10 mil, não haveria espanto nenhum, só a alegria e mais um reforço do viés cognitivo: “sou mesmo um cara de sorte. E olha que eu nem tinha intenção de entrar no superme.

*Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor no Curso Positivo.

@profdanielmedeiros

O Boticário aborda o fenômeno da intimidade artificial e incentiva a conexão genuína nas relações humanas em sua campanha de Natal

Na era do excesso de estímulos, a presença consciente está cada vez mais rara, e a “Intimidade Artificial” – fenômeno da falta de atenção às relações e aos momentos da rotina, tem implicado diretamente nas conexões humanas e habilidades socioemocionais. Recentemente, em uma palestra do South by Southwest (SXSW), a psicoterapeuta e professora da Universidade de Nova York, Esther Perel, explorou o fenômeno e o impacto das novas tecnologias na saúde mental do ser humano. Entendendo a importância das relações, da conexão e do amor, o Boticário criou a campanha de Natal “Seja Um Amor Presente”, para mostrar que nenhum presente é maior do que estar com quem se ama agora, inspirando e incentivando o diálogo sobre a presença ativa nos vínculos humanos.
Com conceito idealizado pela AlmapBBDO, o filme retrata, de forma metafórica, a presença e a ausência nas relações interpessoais, explorando os diversos estímulos que impactam a percepção e que geram o distanciamento entre pessoas queridas – a partir de diferentes formatos de relações afetivas, amorosas, familiares e até mesmo profissionais. No decorrer do vídeo, embalado pela trilha de “I’ll Be There”, de Jackson 5, existe a mudança de comportamento dos personagens, que passam a experimentar a presença genuína na rotina. Confira o filme aqui. O lançamento oficial, em TV aberta e em todas as redes do Boticário, acontece na segunda-feira (27), durante o intervalo da novela Terra e Paixão, veiculada na rede Globo. A estratégia de divulgação desenhada com o intuito de gerar conexões mais profundas e integradas à audiência contará com a participação dos personagens Anely (Tatá Werneck) e Cristian (Felipe Melquiades), em uma cena especial que converge a campanha e a trama.
Segundo Bruna Buás, diretora de Comunicação do Boticário, o sentimento de ausência, mesmo estando fisicamente presente, é uma das grandes tensões da sociedade atual. E, nesse contexto, o Natal tem o poder de gerar reflexão sobre o tema e promover mudanças. “Há quem diga que espera o ano inteiro pela nossa campanha de Natal. A gente entende a responsabilidade que existe em representarmos uma das maiores varejistas do país. Para honrar toda árvore no Brasil com uma sacolinha do Boticário para presentear alguém querido, buscamos sempre um tom muito emocional para gerar identificação e conversa na maior data do nosso calendário. Entendemos que somos agentes não apenas da conscientização, mas também do debate e da mudança de comportamento. Por isso, escolhemos provocar uma reflexão sobre como o melhor presente que podemos dar a alguém neste Natal é estarmos ali, no momento, com a mente e o coração, sem distrações, sem divisão de atenção e criando boas memórias”, propõe a executiva.
Para os diretores executivos da AlmapBBDO, Rafael Gil e Rodrigo Almeida, a presença ausente tem afetado, cada vez mais, as relações humanas. “Estamos fisicamente próximos, mas emocionalmente distantes. E não existe momento do ano mais apropriado para tocarmos no assunto do que o Natal, a época em que todo mundo quer estar pertinho, de verdade, de quem ama”, comentam.
Em amplificação e sustentação do assunto, com uma estratégia de comunicação 360° robusta, o Boticário criou ativações em seus perfis nas redes sociais que provocam o público à reflexão sobre o tema. Em desdobramento regionalizado, as iniciativas cobrem cerca de 20 cidades de todo o Brasil e conectam ao espalhar a mensagem residual do amor presente, com apresentações culturais, rodas gigantes, árvores de Natal, ambientação de ruas e espaços públicos, além de ações volantes.
Já nas três lojas-conceito da marca, localizadas em São Paulo e Curitiba, além de diversas experiências exclusivas pensadas para o período, os consumidores também poderão adentrar em toda a magia do Natal, com uma decoração especial desenvolvida com a arte Doodle – gravuras que trazem infinitas possibilidades de padrões e formatos, exaltando as diferenças e imperfeições de histórias, pessoas e situações, assinada pelo artista Mauro Martins.
Pré-estreia do Natal Boticário
A campanha 3600, criada e executada pela AlmapBBDO e pela LIVE, vertical de projetos de Live Marketing da agência, contou ainda com evento de lançamento. Numa estreia inédita, um momento especial para convidados tomou o céu da cidade de São Paulo – em frente ao Obelisco do Parque Ibirapuera, no último domingo (26). Um show de 350 drones formou mensagens-chaves da ação em um QR Code – o primeiro projetado dessa forma, direcionando o público para o filme da campanha. Além disso, a noite foi marcada pela participação de um coral, que apresentou as canções “Por Enquanto”, de Cássia Eller, “Tempo Perdido”, da Legião Urbana, além do tema da campanha “I’ll be there”.

A importância das válvulas para o desenvolvimento de carne cultivada

O ecossistema de pesquisa em carne cultivada tem se desenvolvido rapidamente nos últimos anos, levando diversas empresas e grupos de pesquisa no mundo a entrarem em uma corrida para trazer o cultivo de carne em escala industrial para então chegar ao prato do consumidor. Porém, em primeiro lugar, é preciso entender que a carne cultivada é carne de verdade, assim como a convencional.

Segundo informações do The Good Food Institute (GFI), uma organização filantrópica sem fins lucrativos que trabalha para transformar o sistema de produção de alimentos, essa carne é composta pelos mesmos tipos de células dispostas na estrutura tridimensional do tecido muscular animal e, por isso, ela é capaz de replicar o perfil sensorial e nutricional da carne que o consumidor já conhece. A diferença está na produção, que acontece em biorreatores em ambiente fabril, sem a necessidade de criar ou abater animais.

A Gemü Brasil, referência na produção de válvulas para diversos setores, está se preparando para atender as empresas que vão entrar nesse mercado.
Segundo Ota Vojacek Oredsson, engenheiro de processo e business development manager da Gemü, na Suécia, a produção de carne cultivada cresce de forma lenta, mas irreversível. O desafio é controlar a contaminação nos processos, uma vez que as bactérias podem muito rapidamente superar as células na cultura se ocorrer contaminação.
“Por isso são necessárias as válvulas assépticas em cultivos celulares, como plantas piloto e biorreatores em escala de produção”, explica o engenheiro.
A válvulas diafragma de metal assépticas são usadas principalmente em aplicações estéreis nas indústrias farmacêutica, alimentícia e na biotecnologia. Dependendo da configuração, são adequadas para água ultra pura (WFI), produtos químicos de alta pureza, produtos intermediários e finais nas indústrias farmacêuticas, biotecnologia, no processamento de gêneros alimentícios e na indústria química.
São essas válvulas que a Gemü vai oferecer também para as empresas que vão produzir carne cultivada, uma vez que as válvulas desempenham um papel crítico na garantia da segurança alimentar, ajudando a controlar a contaminação e as condições sanitárias durante todo o processo de produção.
“O uso da válvula correta é essencial porque as bactérias podem muito rapidamente superar as células na cultura se ocorrer contaminação. Por isso, a descontaminação (SIP) é vital, assim como o uso de técnica asséptica, para manter a esterilidade e evitar danos à cultura celular.” diz ,Vojacek.
A expectativa do engenheiro é que a Gemü esteja presente no processo de produção de muitas empresas que queiram investir na carne cultivada, também conhecida como carne de laboratório ou carne limpa.
De acordo com estudos realizados na área, essa revolução na indústria alimentícia não apenas responde aos desafios ambientais, mas também representa um passo significativo em direção a uma oferta de alimentos mais sustentável e ética.

Sobre a GEMÜ do Brasil – Com fábrica em São José dos Pinhais (PR) desde 1981, a GEMÜ do Brasil produz válvulas e outros equipamentos de alta tecnologia para diversos setores. Na divisão Industrial, fornece produtos para os setores de siderurgia, mineração, fertilizantes, bem como para integrar sistemas de geração de energia, entre outros. Na divisão PFB (Farmacêutica, Alimentícia e de Biotecnologia), é líder mundial em soluções para sistemas estéreis, que incluem a fabricação de vacinas, remédios e novas aplicações de envase de alimentos e bebidas.
Sobre o Grupo GEMÜ – O Grupo GEMÜ é um dos líderes mundiais na fabricação de válvulas, sistemas de medição e controle. Desde sua fundação em 1964, a empresa alemã com foco global se estabeleceu em importantes setores industriais, graças a seus produtos inovadores e soluções personalizadas para controle de processos. A GEMÜ é líder mundial no mercado de aplicações de válvulas estéreis nas indústrias farmacêutica e de biotecnologia. O Grupo GEMÜ emprega mais de 2 mil pessoas em todo o mundo, com plantas na Alemanha, Suíça, China, Brasil, França e EUA. A rede de distribuidores está presente em mais de 50 países nos cinco continentes.