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Jasmine Alimentos é adquirida por M. Dias Branco e se associa a uma das maiores empresas de alimentos no país

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Empresa paranaense, que faturou R$ 180 milhões no ano passado, passa a fazer parte de uma das mais expressivas companhias de alimentos brasileira

A Jasmine Alimentos, empresa referência em produtos orgânicos, funcionais, integrais, sem glúten, sem lactose e zero açúcar, formaliza nesta quinta-feira (9) a aliança com a empresa líder nos segmentos de massas e biscoitos M. Dias Branco. A novidade foi revelada oficialmente pela companhia.

“A Jasmine é uma empresa que já nasceu com o DNA de oferecer produtos voltados para o bem-estar e um estilo de vida equilibrado. Essa é uma tendência mundial e uma aquisição estratégica”, ressalta o diretor-presidente da companhia, Ivens Dias Branco Júnior. O segmento de alimentos saudáveis tem uma taxa de crescimento anual composto (CAGR) estimada em 5,3% até 2025, acima da indústria alimentícia em geral (3,6%) e do mercado de indulgência (4,5%). A promissora parceria permitirá impulsionar ainda mais o crescimento das duas empresas.

Há mais de trinta anos no mercado de alimentação saudável, tanto no Brasil quanto no exterior, a Jasmine oferece produtos alinhados à filosofia de promover saúde e qualidade de vida com alimentos saudáveis e nutritivos, de sabor e qualidade diferenciados. Após passar por recente processo de rebranding, a empresa renovou sua logomarca e tagline para “Gosto de viver bem”. O processo revela uma estratégia ambiciosa: se manter próximo, relevante e conectado com o público durante o seu dia a dia, promovendo soluções práticas, saudáveis e verdadeiras para a rotina das pessoas. 

Segundo o CEO da Jasmine Alimentos, Rodolfo Tornesi Lourenço, os valores e os propósitos da M. Dias Branco vão ao encontro dos princípios que norteiam a atuação da marca paranaense nestes 32 anos de história. “A fusão com a Nutrition et Santé foi muito bem-sucedida. Nestes oito anos, ampliamos nosso portfólio, realizamos consideráveis investimentos em pesquisa e desenvolvimento de produtos, conquistamos maior market share de mercado e aumentamos nossa margem de lucro”, destaca. 

O CEO da Nutrition & Santé, Luis Uribe, compartilha da mesma opinião. “Foi uma parceria de sucesso. Tanto que, após esses anos, colhemos frutos com a ampliação do escopo de atuação, lançamentos inovadores e aumento da distribuição”, ressalta.

Para Lourenço, passar a fazer parte da M. Dias Branco inaugura uma nova era na Jasmine Alimentos. “Estamos otimistas de que nessa nova etapa seremos capazes de ir além: suprir a demanda por alimentos saudáveis de qualidade premium e fortalecer a presença da marca em novas praças, com investimentos ainda maiores na área de produção e também no trade”, completa.

Histórico Jasmine Alimentos

Fundada em 1990, a Jasmine nasceu pelas mãos de Christophe Allain e sua esposa, Rosa, que começaram a dar os primeiros passos na empresa, quando ofereciam aos amigos alimentos macrobióticos, dos quais eram adeptos. Ao longo dos anos, o pequeno negócio se transformou numa das principais marcas do setor e o compromisso da empresa sempre se manteve irretocável: disseminar hábitos alimentares mais saudáveis, ampliando a conscientização do público para consumir produtos nutricionalmente ricos, com ingredientes naturais, certificação de origem, sem abrir mão do sabor. 

Em 2014, a empresa foi comprada pela multinacional francesa Nutrition et Santé e, neste período, cresceu mais de 30% em market share. A Jasmine tem em sua linha de alimentos naturais, integrais e orgânicos, mais de 140 itens, sendo as principais categorias cookies integrais, granolas, pães sem glúten e outros cereais diversos voltados para consumidores com necessidades nutricionais especiais ou que buscam qualidade de vida. 

Com uma fábrica de 15 mil metros quadrados, inaugurada em 2015, em Campina Grande do Sul, região metropolitana de Curitiba, a Jasmine atinge mais de 26 mil pontos de venda por meio de força de venda direta e indireta, nas cinco regiões do Brasil. Cerca de 50% da receita da empresa hoje é proveniente de São Paulo e Região Sul. A planta industrial conta com equipamentos de última geração e segue um modelo de produção sustentável. Além disso, os produtos da marca possuem certificações importantes, como Orgânico Brasil e Vegan.

Agora, a Jasmine Alimentos passa a integrar o portfólio da M. Dias Branco, ao lado de marcas líderes em suas categorias, como Piraquê, Vitarella, Adria, Fortaleza e Isabela. O processo de venda foi assessorado pela Seneca Evercore e Tozzini Freire Advogados. 

“Com a capilaridade nacional de distribuição da M. Dias Branco, a marca tem grande potencial de se desenvolver em outras regiões”, explica o vice-presidente de Investimentos e Controladoria da M. Dias Branco, Gustavo Theodozio. O executivo destaca que, com os investimentos realizados nos últimos anos, a fábrica conta com uma reserva de capacidade que a habilita para uma nova rodada de crescimento. “É mais uma demonstração do grande potencial de desenvolvimento da marca e de seu portfólio de produtos”, completa.

O diretor de Relações com Investidores e Novos Negócios da M. Dias Branco, Fabio Cefaly, estima que o faturamento da Jasmine deve superar R$ 200 milhões em 2022. “Os produtos têm preços médios e margens atrativas e terão contribuição positiva no portfólio da M. Dias Branco”, finaliza.

Sobre M. Dias Branco S. A. Indústria e Comércio de Alimentos

Fundada em 1953, a M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos é uma empresa do setor de alimentos com ações negociadas no segmento do Novo Mercado na B3. Sua história começou ainda na década de 40, quando o comerciante e imigrante português Manuel Dias Branco inaugurou a Padaria Imperial, em Fortaleza (CE), expandindo sua atuação para todo o Brasil.

Detentora de marcas líderes, sendo as principais Vitarella, Piraquê, Adria, Fortaleza, Richester e Isabela, a Companhia produz e comercializa biscoitos, massas, farinhas e farelo de trigo, margarinas e gorduras vegetais, snacks, bolos, mistura para bolos, cobertos de chocolates e torradas. Sediada em Eusébio (CE), é líder de mercado em biscoitos e massas no Brasil. Por meio da aquisição da Latinex, concluída em novembro de 2021, a Companhia passou a ser detentora também das marcas Fit Food, Smart e Frontera, expandindo sua posição no mercado de healthyfood, com produtos como  biscoitos de arroz, pasta de amendoim, chocolates, massas feitas de milho e temperos.

Suas operações geram mais de 16 mil empregos diretos em diferentes regiões, refletindo o seu compromisso com fatores importantes para o desenvolvimento econômico e social do País. É signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) e desenvolve diversas iniciativas ligadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. 

Atualmente, a M. Dias Branco possui 16 indústrias ou complexos industriais, sendo que sete deles possuem estruturas de moinho de trigo. Suas unidades contam com equipamentos de última geração, seguindo os mais rigorosos padrões de qualidade, operando com um modelo de integração vertical que permite a produção de suas mais importantes matérias-primas, a farinha de trigo e a gordura vegetal, utilizadas na fabricação dos demais produtos. A empresa tem mais de 30 filiais comerciais estrategicamente instaladas em diferentes estados do País, o que possibilita a presença de suas marcas em todo o território nacional, assim como em mais de 40 países em todos os continentes.

É preciso aprender para ensinar

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Celso Hartmann*

A educação básica brasileira está em constante evolução. Hoje, encontramos uma infinidade de artigos sobre o novo Ensino Médio e como os itinerários formativos estimularão os jovens a valorizarem essa importante etapa da vida, possivelmente contribuindo para a melhora dos indicadores da educação brasileira. Da mesma forma, encontramos facilmente muitos recursos tecnológicos que prometem trazer as escolas para o século XXI: corretores de redação, plataformas adaptativas, e as inteligências artificiais, que prometem analisar cada estudante e oferecer o melhor caminho para os indivíduos, prevendo as oportunidades para alunos no ensino superior.

Essa evolução é necessária e há muito é esperada, porém, encontra, nas fileiras escolares, uma dificuldade adicional para sua efetiva adoção: a precariedade da formação docente brasileira. O ENADE, principal balizador da qualidade dos novos formados, traz números preocupantes: dos estudantes de pedagogia e licenciatura avaliados em 2017, ano do último teste aplicado a estes profissionais, mais de 60% tiveram notas ruim ou péssima, e apenas 1% nota excelente (fonte: https://bit.ly/37Onvt1); um alerta que não pode ser ignorado pelas escolas.

Partindo-se da premissa de que as novas ferramentas tecnológicas não abdicam da figura do professor como mediador dentro da sala de aula, é possível afirmar que um profissional com formação deficiente, munido dos mais modernos recursos disponíveis, não será capaz de ministrar aulas melhores. Tal qual o engenheiro que não sabe fazer cálculos corretamente, e não consegue se beneficiar totalmente de ferramentas de CAD, o professor com formação precária não conseguirá elaborar as melhores trilhas de aprendizado para os seus alunos, independentemente dos recursos disponíveis.

Qual a solução para essa questão? Grandes grupos educacionais, fundações e alguns governos vêm apresentando alternativas para a formação docente continuada, colocando à disposição dos professores plataformas com cursos complementares e contato com metodologias de ensino eficazes, amplamente testadas, além de trabalharem aspectos técnicos de cada disciplina. 

Você é professor e não sabe onde iniciar sua pesquisa? Procure o núcleo de educação do município onde trabalha, bata à porta de escolas particulares, solicite uma conversa com coordenadores e diretores e pergunte, diretamente, o que estas organizações valorizam em seus profissionais e se elas possuem dicas de ferramentas para atualização. Garanto que muitos profissionais se sentirão honrados em poder ajudar colegas de profissão.

Alternativas de formação não faltam: de portais eletrônicos passando por encontros de professores, pelos quais os mais experientes passam seu conhecimento para os mais jovens. As escolas não podem se furtar de oferecer alternativas e de cobrar que seus professores estudem e desenvolvam suas habilidades docentes. Da mesma forma, um bom profissional não pode deixar o seu próprio desenvolvimento de lado, e deve procurar trabalhar em instituições que apoiem e valorizem professores que gostam de estudar. 

As escolas que entendem o poder da formação docente oferecem aos seus professores o acesso a várias formas de se atualizar, de aprender mais, o que acaba retornando em benefício dos estudantes, que tendem a apresentar resultados melhores, e do próprio professor, que se torna um profissional adequado às demandas dos tempos atuais. Assim, todos se beneficiam, e a comunidade onde a escola está inserida cresce como um todo. Um mundo em constante evolução demanda profissionais e organizações em contínua atualização. Sejamos nós, escola, embaixadores da evolução contínua.

*Celso Hartmann é diretor executivo dos colégios do Grupo Positivo.

STF atende PGR e arquiva investigação sobre Ricardo Barros

O Supremo Tribunal Federal (STF) arquivou, nesta sexta-feira (17), a investigação preliminar contra o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) por sua atuação no Ministério da Saúde. A ministra Rosa Weber se baseou na falta de “base empírica” para a denúncia contra o líder do governo. O parlamentar era suspeito de irregularidades em negociação para a compra de vacinas contra a Covid-19 durante a pandemia.

“No caso concreto, uma vez que a Procuradoria-Geral da República afirma inexistir, no caderno investigativo, base empírica para o oferecimento de denúncia contra o parlamentar indiciado, há que se acolher o pedido de arquivamento”, disse Rosa Weber na decisão.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) entrou com um pedido de arquivamento da denúncia na última semana alegando que não havia provas suficientes para afirmar que o deputado “tenha atuado em benefício de pretensões privadas”.

Quem cuida do professor?

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Consequências emocionais de período pandêmico também atingem educadores; escolas precisam desenvolver estratégias de acolhimento

Nas salas de aula, nos corredores, nas conversas durante o intervalo e até em casa, educadores de todo o país têm enfrentado dificuldades para se manterem calmos ao longo dos últimos dois anos. Um levantamento realizado pela Nova Escola em 2021 revelou que 72% dos educadores brasileiros precisaram buscar apoio emocional durante a pandemia de covid-19. Embora muito tenha sido discutido a respeito de saúde mental nas escolas, o foco, em geral, fica nos estudantes. Mas, se os professores, que muitas vezes atuam como apoio para seus alunos, também estão sofrendo, quem deve cuidar deles?

Quando a Organização Mundial da Saúde (OMS) começou a se pronunciar sobre a pandemia, houve outro alerta, além daquele mais óbvio, sobre os riscos diretos de contrair covid-19: a instituição falou sobre as consequências emocionais que poderiam decorrer da pandemia. Isso porque uma das medidas de prevenção à doença era permanecer afastado de outras pessoas, trabalhando ou estudando de forma remota. Essa falta de contato com outras pessoas, somada ao medo inerente à situação sanitária, preocupou a OMS desde o primeiro momento.

Para a assessora pedagógica do Sistema Positivo de Ensino, Juliana Landolfi Maia, a aceleração da apropriação dos recursos digitais pode ter interferido no desenvolvimento de ansiedade, por exemplo. Além disso, “em um cenário com muitas transições, pode ser que os professores venham carregando questões individuais. Precisamos olhar com muita sensibilidade para entender como esse contexto de pandemia afetou os educadores”.

Autocuidado

A Psicologia, a Medicina e a Neurociência sinalizaram que o fator psicológico seria um ponto especialmente relevante diante do cenário pandêmico. E isso não é diferente para professores. De fato, não poder conviver com amigos e colegas de trabalho também mostrou-se um problema para eles. A consultora de saúde mental e bem-estar da The Education People, Kelly Hannaghan, afirma que “professores precisam de outros professores. Esse não é um trabalho que pode ser feito sozinho. A colaboração e a amizade são vitais para manter os professores saudáveis e felizes”.

Há, naturalmente, um papel importante que precisa ser desempenhado pela escola e pela família dos educadores nessa batalha das questões emocionais. A formação de redes de apoio que contem com profissionais da psicologia e especialistas em bem-estar é uma das iniciativas para isso. Outro ponto indispensável é disponibilizar canais para escutar ativamente o que os educadores têm a dizer sobre sua própria saúde mental. Afinal, cada pessoa é única e enfrentou situações muito específicas ao longo desses últimos dois anos.

No entanto, Juliana lembra que, “no fundo, a gente sabe que quem cuida do professor de verdade é ele mesmo. O papel principal é o do autocuidado. Se ele se perceber e tiver essa consciência, ele também se deixará cuidar e aí conseguimos envolver a comunidade escolar, familiares e outras pessoas”. Ela explica que, enquanto o próprio professor não se compreender como vulnerável às situações, como alguém que tem fragilidades e pode compartilhá-las com os demais, é difícil criar um ambiente de acolhimento.

O segundo passo, segundo Juliana, está nas mãos da gestão escolar. É necessário que o gestor se esforce para ser uma liderança positiva e entenda seu papel em mediar situações de conflito, até mesmo entre professores e alunos. “A partir do momento em que há uma gestão positiva e um professor que reconhece suas próprias fragilidades, pode-se começar a pensar em como criar ambientes mais colaborativos, que sejam mais acolhedores e que proporcionem o tempo necessário para compreender essa nova realidade”, afirma.

Por fim, os familiares do educador precisam estar atentos a pequenos sinais comportamentais. Se o professor está sempre muito cansado, não consegue ou não sente vontade de sair da cama ou dá sinais de estresse como reação a pequenos acontecimentos, atenção. Ele pode estar precisando de cuidados. “Muitas vezes, é difícil buscar ajuda de um especialista e cabe à família ter um olhar carinhoso para esses sinais”, finaliza a especialista.

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Sobre o Sistema Positivo de Ensino 

É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltadas à educação.

A educação que inspira: o papel da solidariedade dentro e fora da sala de aula

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Juliana Lazari*

Em busca de estabelecer mais equidade entre os alunos e suas relações de trabalho, professores muitas vezes pensam em projetos nos quais os estudantes possam se alinhar em relação a questões específicas como interesses, temas e atividades. No entanto, a solidariedade que envolve o trabalho em grupo na sala de aula é apenas o primeiro passo para a formação de um cidadão mais consciente, principalmente em meio à crise que os impactos da pandemia de covid-19 causaram no ensino-aprendizagem.

Promover o protagonismo dos alunos por meio de atividades que oportunizem a experimentação, a criatividade e a liderança, propicia a formação de uma mentalidade global e de um entendimento de mundo mais aguçado, além do desenvolvimento do pensamento crítico. Para isso, apenas a sala de aula como cenário não é suficiente. É preciso incluir na vida acadêmica oportunidades de vivenciar o que os alunos veem na teoria.

Dentro da sala de aula, a solidariedade pode ser estimulada pelo trabalho em grupo, que promove a aprendizagem colaborativa e proporciona diferentes formas de aprender. Além da comunicação ser diferente e colocar o aluno como protagonista, a aprendizagem colaborativa oportuniza aprender e ensinar ao mesmo tempo. É como ter um sistema de hiperlinks dentro da sala de aula, no qual cada integrante do grupo, incluindo o professor, pode acrescentar algo ou mostrar uma nova perspectiva sobre o assunto.

Esse tipo de trabalho oportuniza também a expansão do círculo de preocupação e cuidado dos alunos,  ao conhecer melhor as pessoas com quem dividem a sala de aula ou mesmo a escola. Eles passam a olhar com mais atenção para alguém com quem não interagiam com tanta frequência e que podem ter muito em comum, ou seja, desenvolvem um olhar diferenciado que cultiva a empatia.

Embora seja um ambiente que promove essas interações, a sala de aula não é o único lugar onde a solidariedade deve fazer parte na vida de um aluno. Conhecer e compreender sua realidade local é também uma forma de conhecer o mundo. É muito comum que escolas internacionais apresentem em seus currículos oportunidades de trabalho voluntário ou projetos com a comunidade local. Vale ressaltar que o chamado learning service deve ir além do assistencialismo, um erro muito comum entre os estudantes. Ser solidário não é apenas fazer campanhas de doação, arrecadar brinquedos no Natal ou chocolates na Páscoa, mas também compreender a importância do processo de construção de uma identidade ética sólida, ou seja, o desenvolvimento de uma consciência moral que oriente nossas ações. Para isso, conhecer a realidade da comunidade local e refletir sobre ela é de extrema importância para qualquer projeto.

Ter empatia e desenvolver a solidariedade nesse engajamento da comunidade escolar em projetos assim, mostra que não se pode ajudar os outros a fazer o bem para a comunidade, mas sim fazer o bem com ela. É quando isso acontece que os alunos compreendem que eles podem, sim, ter ações que impactam no mundo, mas agem nos seus limites geográficos possíveis.

Encorajar e impulsionar o desenvolvimento da solidariedade é também uma forma de promover o cuidado com si mesmo. Acima de tudo, o estudante deve sempre refletir sobre o que faz, e considerar os impactos que suas ações podem ter para si e para os outros. E este olhar voltado a si mesmo, tem sido muito importante na recuperação dos impactos da pandemia em sala de aula. Reconhecer a aprendizagem em situações reais é alavancar a aprendizagem para outros níveis de conhecimento e de construção de pensamento crítico, além de perceber que não se está sozinho nesse caminho, e que cada pequena ação pode ter um grande impacto.

*Juliana Lazari, coordenadora do IB Diploma Programme, professora de Artes Visuais  do Positivo International School.

Nova orquestra Infanto-Juvenil do Paraná faz apresentação gratuita no Teatro Positivo

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Concerto leva obras de Villa-Lobos, Puccini e Mussorgsky, gratuitamente, para 2.400 pessoas

No dia 27 de junho, às 20h, a cidade de Curitiba recebe a primeira grande exibição da Orquestra Infantil Alegro. Intitulada “A Descoberta de um Novo Mundo”, a apresentação é regida pelo maestro venezuelano Roberto Ramos e inclui obras de Villa-Lobos, Puccini, Mussorgsky, entre outros. O espetáculo será realizado no Teatro Positivo, com entrada gratuita para 2.400 espectadores, limitada por ordem de chegada. São 70 crianças e jovens, de 8 a 17 anos, que apresentam música da mais alta qualidade ao som de mais de 20 diferentes instrumentos de cordas, sopro e percussão.

O concerto é realizado pela Associação Musical Alegro, fundada pelo músico britânico Edward Matkin, que tem como objetivo incentivar e transformar, por meio da música, a realidade de crianças e adolescentes que vivem em situação de vulnerabilidade social, realizando apresentações musicais infantojuvenis. Além de Curitiba, a Alegro está presente também nos municípios de Almirante Tamandaré, Antonina, Paranaguá e Piraquara, apoiando projetos sociais nos quais as crianças e adolescentes têm a oportunidade de estudar um instrumento e encontrar, na música, um caminho para o futuro e suporte para os desafios do cotidiano.

“Investir e apoiar iniciativas como a Alegro nos enche de alegria, pois é uma forma de cumprirmos nosso papel social como organização e colaborar com uma ação que está em conformidade com o programa de ESG que temos na empresa”, destaca Cristiano Caporici, diretor de Comunicação e Marketing da Tecnobank – uma das patrocinadoras do evento. A Orquestra Infantil Alegro, que forma crianças e adolescentes de 8 a 17 anos, é o primeiro projeto infantojuvenil de música clássica do Paraná

Essa é apenas a primeira apresentação da Associação Musical Alegro na UP Experience que, por meio do apoio cultural, ainda será anfitriã de mais dois espetáculos até o final de 2022, com participação também da Orquestra Jovem Alegro. “A parceria é uma iniciativa que busca apoiar um projeto inovador e de alta qualidade que permite a crianças e adolescentes desenvolver um aprendizado musical e, ao mesmo tempo, dar à sociedade belíssimos concertos no maior teatro do Paraná”, afirma Eduardo Faria Silva, diretor da UP Experience, empresa que administra o Teatro Positivo e mais de outros 300 espaços culturais, esportivos e científicos em todo o Brasil.

Serviço

Orquestra Infantil Alegro – A Descoberta de um Novo Mundo

Local: Teatro Positivo (R. Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 – Ecoville, Curitiba – PR)

Quando: segunda-feira, 27 de junho de 2022, às 20h

Ingressos: entrada gratuita e limitada, por ordem de chegada

Mais informações: (41) 99870-6229

Programa

  • Tema de POMPA E CIRCUNSTÂNCIA (op. 39, n.1) – Edward Elgar / Howard Akers / Arranjos de Shante Cabral
  • THE GREAT GATE OF KIEV AND HOPAK – Modest Mussorgsky / Edmund J, Siennicki
  • TE DEUM (Prelude) – Marc Antoine Charpentier / Arranjos de Shante Cabral
  • A NIGHT AT THE OPERA – G. Puccini / Shante Cabral / Roberto Ramos
  • DRUM! (percussão corporal para orquestra) – Shante Cabral
  • CARINHOSO / O TRENZINHO DO CAIPIRA / PIXINGUINHA – Heitor Villa-Lobos
  • SMOOTH CRIMINAL – Michael Jackson / Arranjos de Shante Cabral e Roberto Ramos
  • CHAMAMBO – Manuel Artés / Arranjos de Shante Cabral

Sobre a Associação Musical Alegro

Desde março de 2016, a Associação Musical Alegro vem desenvolvendo um intenso programa de educação musical de reconhecida relevância e excelência no Sul do Brasil.

O trabalho da Alegro se desenvolve sobre três pilares:

  • Núcleos de Ensino de Música
  • Orquestra Infantil Alegro
  • Orquestra Jovem Alegro

A Alegro apoia seis Núcleos de Ensino que proporcionam acesso à educação musical para crianças e jovens, muitos em situação de vulnerabilidade social. Em 2022, a Alegro está apoiando mais de 800 crianças e jovens em Piraquara, Almirante Tamandaré, Antonina, Paranaguá, no bairro CIC e na cidade da Lapa.

Instituição oferece bolsas de 100% para cursos técnicos

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O processo seletivo de bolsas sociais do TECPUC – Colégio Ir. Mário Cristóvão – Ensino Médio e Profissional, localizado no câmpus de Curitiba da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), está com inscrições abertas. As bolsas são válidas para cursos técnicos com início em julho de 2022. São 30 bolsas 100% para cursos na modalidade presencial em Enfermagem, Mecânica e Mecatrônica e na modalidade Semipresencial em Administração, Enfermagem, Logística, Química, Radiologia, Recursos Humanos e Segurança do Trabalho. 

“A oferta de bolsas está alinhada à função social do Grupo Marista por meio do TECPUC, oportunizando o ingresso de mais jovens a uma instituição que é referência em educação profissionalizante no Sul do país. Com formação focada na prática, os estudantes do TECPUC terminam os cursos já preparados para enfrentar os desafios atuais do mercado”, afirma Mauricio Ribeiro, diretor acadêmico do TECPUC.  

Para se candidatar aos cursos técnicos, os interessados devem ter Ensino Médio completo ou estarem cursando em 2022 a 2ª série do Ensino Médio e para os cursos Técnico em Enfermagem e Técnico em Radiologia, ter o Ensino Médio completo.  

A condição socioeconômica familiar também é um critério eliminatório. Para concorrer às bolsas integrais os candidatos precisam comprovar renda familiar per capita que não ultrapasse R$1.818,00 (um salário-mínimo e meio). 

Datas – As inscrições devem ser feitas até o dia 22 de junho no site www.tecpuc.com.br

A entrega da documentação para análise socioeconômica, será pelo ambiente do candidato (no link https://bit.ly/3mwjlcH), devendo ser apresentada a documentação do candidato e do grupo familiar, até o dia 22 de junho de 2022. O resultado será informado aos candidatos dos cursos presenciais no dia 13 de julho de 2022 e no dia 27 de julho de 2022 aos candidatos dos cursos semipresenciais.  

No ato da inscrição, o candidato precisa responder a um formulário com seus dados pessoais, indicar somente um curso e possuir e-mail válido para envio das informações do processo. Mais informações no edital disponível no site http://tecpuc.com.br/editais/.  

Serviço:  
Processo seletivo de bolsas sociais TECPUC 
Inscrições até dia 22/07/22 
Site: https://bit.ly/3mwjlcH 

TECPUC – Integrante do Grupo Marista, o TECPUC vem formando jovens e adultos para o mercado profissional há mais de 30 anos. O compromisso da instituição, que conta com corpo docente altamente qualificado, é ofertar cursos de Ensino Técnico e Ensino Médio Técnico embasados em um conteúdo dinâmico e atual.  

Uninter oferece evento gratuito sobre carreira

Entre os dias 20 e 24 de junho, a partir das 18h20, o Centro Universitário Internacional Uninter irá ofertar um evento on-line e gratuito sobre empregabilidade e educação continuada. Entre os temas abordados estão: formação, mercado de trabalho, carreira, competências, networking, arquétipos, branding pessoal, entre outros.

O programa contará com a participação de mais de 30 convidados entre professores e profissionais renomados do mercado. “O objetivo da ação é reservar uma semana para tratar sobre a importância dos cursos de pós-graduação para a formação pessoal e profissional. Teremos oportunidades práticas para que os participantes aprendam a construir estratégias para o desenvolvimento de sua carreira”, explica o professor José Benedito Caparros Junior, coordenador dos cursos de pós-graduação da Uninter.

Entre os assuntos mais aguardados da semana está o eixo de networking, em que serão discutidos temas como branding pessoal e comunicação. Nas palestras e debates deste dia, serão apresentadas estratégias de como os profissionais podem planejar seu posicionamento no mercado, definir arquétipos e formas de atuação comunicacional por meio das redes sociais, além de aproveitar os contatos com outras pessoas para circularem positivamente seu posicionamento.

O evento será transmitido por meio do canal oficial da Uninter no YouTube e pelo Facebook da rádio Uninter  

Para inscrição e programação completa, acesse aqui.

Cervejaria Paranaense ganha prêmio Internacional

A Cervejaria Artesanal Øl Beer retorna para casa com mais 2 medalhas de prata no peito. Premiadas dentro das categorias “Belgian IPA” e “Witbier”, as cervejas Thor e Odin (respectivamente) levaram o segundo lugar na Competencia Internacional de Cerveza Aro Rojo. A premiação aconteceu na cidade de Tampico, no México e contou com todas as cervejarias mexicanas e também com marcas de diversas partes do mundo.

“Foi nossa primeira competição fora da América do Sul e estamos muito satisfeitos! Além de conquistar a 4a medalha da nossa Thor Belgian IPA, ganhamos a prata com a nossa Witbier, a Odin. Ter esse reconhecimento após termos refinado toda a nossa linha é uma sensação incrível”, comenta Eduardo Vosgerau, sócio-proprietário e mestre-cervejeiro da ØL.

Para Isadora Neier, mestre-cervejeira e também sócia da Øl Beer, a experiência de competir com grandes cervejarias mundiais trouxe uma série de aprendizados. “Um ponto que percebi foi a participação de poucas cervejarias brasileiras. Para nós foi uma experiência um pouco diferente, pois estávamos competindo com cervejas do Canadá, Estados Unidos… Então foi bem bacana e positivo! Ficamos ansiosos durante a semana inteira, enquanto aguardávamos o resultado”.

Thor e Odin: as cervejas premiadas

Com essa premiação, a cerveja campeã da ØL, a Thor Belgian IPA, acumula sua 4a medalha. Representada pelo deus nórdico do trovão, da guerra e da força, a cerveja Thor tem 6,7% de álcool, possui diversos ingredientes especiais e traz aroma cítrico e sabor picante, devido a levedura belga usada em sua receita. Traz um final frutado e adocicado, e um corpo médio.

A Thor também é premiada pelo 9º Concurso Brasileiro de Cervejas (tendo a prata em 2021 e a bronze em 2022) e pela Copa Cervezas de America 2019 (medalha bronze).

Premiada pela primeira vez, a Odin Witbier representada pelo deus Odin, símbolo de sabedoria e equilíbrio, venceu na categoria “Witbier”, levando a medalha de prata. A cerveja Odin possui 5,2% de álcool e traz trigo com adição de casca de laranja, casca de limão siciliano e especiarias: coentro, noz moscada e zimbro. Essa união de ingredientes apresenta um sabor complexo e um buquê aromático bastante agradável.

A mestre-cervejeira finaliza afirmando que o foco da cervejaria paranaense agora é outro: “Vamos nos dedicar agora à medalha de ouro nos próximos campeonatos”.

Serviço

ØL Beer

Endereço: Alameda Arpo, 1569 – São José dos Pinhais

Mais informações: olbeer.com.br

Facebook e Instagram: @cervejariaolbeer

Jardinagem, Música ou Arte, os benefícios dessas atividades depois dos 60

Pode ser um hobby ou um passa tempo, mas o importante em qualquer época da vida e principalmente a partir dos 60 anos é participar de alguma atividade que contribua para a socialização, estimule o cérebro, a memória, a autoestima, a saúde corporal e espiritual.

Atividades como a jardinagem, música ou arte além de não requerer experiência, são de fácil aprendizado e podem despertar um interesse que muitas vezes se perdeu em algum momento da vida, seja pela rotina familiar, pela falta de tempo ou oportunidade.

Esse é o caso da jardinagem, por exemplo. Algumas vezes o contato da pessoa com as plantas e o jardim pode ter um laço histórico na infância quando era mais comum estar próximo da natureza.

Já a música traz como benefício o aumento de capacidades cognitivas através do estímulo à criatividade; o aumento de força corporal através de movimentos que tonificam a musculatura e a redução os níveis de estresse evitando o aumento da pressão arterial e frequência cardíaca.
“A música é um caso clássico. Algumas pessoas fizeram alguma aula de música na infância e depois não deram sequência, ou mesmo, sempre sonharam em tocar algo ou cantar, mas não tiveram oportunidade. Agora é a hora do reencontro de um desejo antigo com uma nova realidade que se apresenta com mais tempo para cuidar de si mesmo”, explica Isabella Simião, idealizadora das Casa Sol, um espaço que oferece diversas atividades que auxiliam na autonomia e melhoria da qualidade de vida para pessoas com mais de 60 anos.

Nas aulas de arte, o aluno tem momentos divertidos e criativos, por meio de atividades direcionadas e, também, livres, trabalhando com materiais reciclados, desenhos, pinturas, montagens, explorando as cores, formas e texturas. A proposta desses encontros é proporcionar meios para que cada um expresse seus talentos e habilidades com leveza e alegria.

A casa sol também oferece atividade de massoterapia, Reiki, psicologia, yoga e educação física.

Funcionamento: seg a sex, das 8h30 às 17h30.

Telefone: (41) 3121-3385 ou (41) 99733-0611

Duque de Caxias 445, São Francisco – Curitiba – PR