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Descentralizar o poder é estratégia para crescer

No mundo dos negócios, a zona de conforto de hoje pode se tornar o desconforto de amanhã. O fato é que ao observar o padrão das organizações brasileiras, sobretudo as empresas familiares, um dos pontos fracos é justamente aquele que costuma travar o crescimento quando tudo parece ir bem: a ausência de governança corporativa.

Na avaliação de Clodoaldo Oliveira, diretor da JValério Gestão e Desenvolvimento, a dificuldade dos “donos” em lidar com regras, políticas e processos criados pela autoridade institucional é um dos motivos que levam companhias a fecharem suas portas. E, por se tratar de um nicho responsável por mais da metade do PIB e gerar cerca de 75% dos empregos no Brasil, segundo o IBGE, é de suma importância que haja o debate acerca das boas práticas organizacionais nas empresas familiares. “

Além disso, um estudo do Banco Mundial aponta que 30% das empresas familiares chegam à 3ª geração e apenas metade disso, ou seja, 15%, sobrevivem a ela. E um dos fatores que diminui a competitividade desses negócios é a centralização do poder. “Um dos maiores desafios das empresas familiares é levar adiante o legado dos fundadores, mas sem perder de vista as novas tendências do universo da gestão, como a ESG e a transformação digital, apenas para citar exemplos. Ignorar as novas regras do mercado em nome da tradição pode custar caro para esses negócios”, aponta Oliveira.

Para lançar mão de recursos capazes de tonar uma empresa longeva, sustentável e competividade, muitas vezes, é necessário romper com a centralização excessiva. “ O que queremos dizer que o apego emocional dos sócios não pode ser mais importante que a permanência do negócio no mercado. Além disso, insistir em métodos que eram assertivos no passado, mas não acompanharam as transformações sociais, pode levar uma empresa familiar à ruína”, destaca Clodoaldo.

Vantagens de investir em formas de gestão modernas

Alguns movimentos podem criar atalhos para a criação de um modelo de gestão conectado aos desafios da contemporaneidade. São eles:

● Criar confiança entre a marca e o mercado, que retribui agregando valor à organização;
● Reduzir custos tanto de transação quanto de capital;
● Tornar-se mais atraentes a recursos financeiros e não financeiros (como melhorias internas, por exemplo);
● Acelerar e facilitar a entrada em fundos de private equity ou acessar o mercado de capitais;
● Recrutar e reter talentos, evitando os “cabides de emprego” comuns às gestões familiares desestruturadas;
● Disponibilizar processos seletivos objetivos e meritocráticos no que tange ao ingresso, avaliação, remuneração, bonificação, promoção e sucessão de planos de carreira.

Regras e políticas devem valer para todos

Embora o ambiente corporativo seja, por si só, um local que denota certo grau de austeridade e competição, desde que utilizadas de maneira sadia são combustíveis que potencializam a jornada de CEOs e gestores. Isso porque os leva a um estado de formação contínua em prol de performances cada vez melhores.

Por falar nisso, se a atuação de familiares em cargos de alto escalão for opcional, dando lugar a especialistas com vivências e formações específicas, dizemos que a estrutura organizacional em questão está alinhada com as boas práticas de governança. Afinal, elas são unânimes em determinar que ao integrarem o quadro de colaboradores os membros da família devem submeter-se às mesmas regras e políticas aplicáveis aos demais, independentemente do vínculo familiar ou societário.

Amadurecer e crescer de forma coordenada é uma meta comum nos estágios iniciais de qualquer negócio, de startups à multinacionais. Todavia, muitas iniciativas acabam se perdendo pelo caminho graças a dificuldades que partem da ausência de governança e resultam em despreparo. O impulso do empreendedor para colocar a mão na massa e fazer acontecer, muitas vezes, não é acompanhado de um planejamento estratégico. Mesmo que o caixa vá bem, só isso não será o suficiente para manter o negócio no jogo.

Houve um tempo no qual “mexer em time que está ganhando” podia ser contraproducente, no entanto, a atitude é sinônimo de um modelo de gestão robusto. Neste sentindo, chegar à excelência não é o fim, mas sim um meio de quem insiste em ir mais longe. A sua empresa está preparada para ingressar em uma jornada de transformação rumo ao futuro? Venha aprender a definir estratégias de crescimento de curto, médio e longo prazo e mergulhe nas boas práticas de governança corporativa que levam à profissionalização das empresas familiares no programa Parceiros para a Excelência (PAEX).

Pride renova duas certificações neste mês de novembro

A Construtora Pride teve duas certificações renovadas, a ISO 9001 e o regimento SIAC do PBQP-H (Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do Habitat), uma certificação dirigida para a área de construção civil. A primeira foi conquistada pela empresa paranaense em 2019 e, de lá para cá, é renovada anualmente. Já a segunda foi implementada em setembro de 2014.

Em linhas gerais, a homologação de certificados exige a adequação de processos fabris para trazer eficiência à cadeia produtiva, o cumprimento de requisitos legais e regulatórios, além da identificação e solução para falhas e riscos encontrados. E a renovação das certificações é importante porque atualiza a documentação sobre procedimentos de trabalho e instruções técnicas do serviço oferecido, protege o negócio contra entregas de produtos fora da conformidade aos seus clientes, garantindo a credibilidade e confiança sobre uma marca.

Neste sentido, para Thalita Ayres do Nascimento, coordenadora de qualidade da Pride, a busca pela ISO 9001 vai além da preocupação com a boa reputação da marca e traz ganhos, na prática, para todas as áreas da empresa. “O selo garante o controle de todos os processos, sejam eles internos ou externos. A certificação normatiza questões importantes para a implementação de um sistema de gestão de qualidade, bem como indica de que forma a empresa deve fazer para ser gerenciada e orientada para a qualidade total. Por fim, todo esse direcionamento técnico reflete na entrega do melhor produto para os nossos clientes”, conta.

A preocupação com a qualidade, em todos os processos, incentivou a criação de um setor que olha para todos esses detalhes diariamente. Os analistas deste setor fazem visitas às obras para saber se os processos estão controlados e se a documentação está em dia. “Cada processo é conferido, como a colocação de uma cerâmica, por exemplo. Essa análise apurada evita erros para que o cliente receba sempre um produto com a melhor qualidade”, diz Thalita.

Para ela, a padronização dos processos, que é o principal atributo da IS0 9001, promove muitos benefícios para a empresa. “Com todos os processos controlados garantimos a eficiência operacional, a diminuição do retrabalho que, consequentemente, impacta na planilha de custos, o respeito a todas as normas técnicas e a tomada de decisões mais assertivas, baseadas em dados e informações reais”, aponta Thalita.

PBQP-H

Esse selo eleva a qualidade e a produtividade das obras. O objetivo do programa é garantir que as construtoras se comprometam a atingir o mais alto padrão de qualidade.

A Construtora Pride é certificada em um dos regimentos do PBQP-H, o Sistema de Avaliação da Conformidade de Empresas de Serviços e Obras da Construção Civil – SIAC. “O selo é específico para a área de construção civil e, por este motivo, aborda questões relacionadas às normas técnicas estabelecidas pela ABNT”, relata Thalita.

Segundo ela, o regimento SIAC reconhece as boas práticas tanto dos fabricantes de materiais como das construtoras. O regimento analisa se os projetos estão sendo desenvolvidos de acordo com os quesitos das normas de desempenho, uma das mais conhecidas no ramo construção civil, por exemplo. “Essa certificação, portanto, é um complemento à ISO 9001, que não abrange questões técnicas, justamente porque atende todos os ramos de atividades. Neste sentido, o PBQP-H é uma certificação mais detalhada e voltada para as demandas da cadeia da construção civil”, detalha Thalita.

Eletron Energia soma mais de R$ 160 milhões em projetos de eficiência energética

A preocupação crescente das empresas em estar em concordância com o meio ambiente e sociedade tem dado cada vez mais visibilidade ao termo ESG. Criada em 2004, a sigla se refere à adoção de critérios ambientais, sociais e de governança. Essas boas práticas estão se tornando, cada vez mais, uma balizadora do mercado e, por isso, fazem parte da agenda estratégica de companhias de diferentes setores – principalmente para a atração de investimentos.

Neste cenário, entidades como a Organização das Nações Unidas (ONU), por exemplo, se dedicam a criar ferramentas que auxiliam as empresas a se adequarem às novas demandas. Entre as iniciativas, estão os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), uma parte da engrenagem que busca reduzir os impactos negativos e aumentar os positivos. Aliás, em se tratando de emergências ambientais, há as que já foram “abraçadas” pelo setor privado, como é o caso do carbono zero e a gestão de resíduos, realidades presentes em muitas companhias.

Um dos desafios no mundo todo para resolver os impasses da sustentabilidade ambiental diz respeito às fontes renováveis de energia. E, neste quesito, o Brasil sai na frente. “Quase metade do que geramos de energia, ou seja, 48,4%, vem de fontes renováveis. Para se ter uma ideia do avanço brasileiro, a média mundial está em 15%”, explica Ricardo Kenji, fundador e diretor da Eletron Energia.

Esse movimento começou no Brasil nos anos 2000 com o lançamento do programa de eficiência energética da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). A autarquia, ligada ao Ministério de Minas e Energia, é a reguladora do setor elétrico e surgiu com a missão de proporcionar condições favoráveis para que ele se desenvolva de forma equilibrada no país. A expectativa é de que, até 2030, os projetos de eficiência energética vão contribuir com cerca de 5% da matriz energética brasileira, o que significa a implementação de 5 bilhões em economia de recursos do setor elétrico.

Além disso, de acordo com o Atlas de Eficiência Energética, entre 2013 e 2020, o Brasil investiu quase R$ 2 bilhões em pesquisa, desenvolvimento e demonstração em projetos de eficiência energética. O mesmo levantamento aponta ainda que 89% das indústrias almejam aumentar os investimentos em eficiência energética nos próximos cinco anos, de olho na redução de custos e nas práticas de ESG.

Atento a todos esses sinais positivos, em 2015, o engenheiro eletricista  Ricardo Kenji vislumbrou uma oportunidade no mercado de energia e fundou a Eletron Energia. Inicialmente, a empresa desenvolvia projetos de iluminação em LED. Em seguida, ingressou no mercado de energia renovável e, na atualidade, o foco de atuação é a eficiência energética para empresas de diversos setores, incluindo indústrias, comércio, serviços, condomínios e hospitais.

Hoje, está presente em 30 municípios do Paraná e Santa Catarina.A proposta é desenvolver soluções personalizadas, com economia medida e comprovada. “A própria economia gerada paga o projeto. Nosso modelo de negócio é pautado em credibilidade e risco reduzido”, destaca Ricardo Kenji.Crescimento exponencialEntre os principais clientes da Eletron Energia estão: Natura, Renault, CNH Industrial, Helisul Aviação, FAE, Alphaville, Grupo Servopa, San Juan Hotéis, Instituto Sante, Simoldes Aços, Font Life, entre outros.

A empresa soma 159 projetos de eficiência energética até 2023, que somam mais de 160 milhões. Os projetos foram desenvolvidos para empresas de cinco setores: 28 na área de serviços (R$ 53,8 milhões); 32 no ramo de hospitais (R$ 31,4 milhões); 29 na indústria (R$ 30,8 milhões), 31 no segmento do comércio (R$ 29,4 milhões) e 38 em condomínios (R$ 16,6 milhões).Os resultados são: R$ 141 milhões de energia economizada, mais de 10 mil toneladas de carbono evitados e 43,7 mil árvores salvas.

“Como se pode ver, a Eletron Energia tem a sigla E da ESG no seu DNA e torna os negócios dos seus clientes mais sustentáveis. Empresas que implementam os projetos contribuem para o meio ambiente e tornam-se mais competitivas e capazes de atrair o olhar de investidores. Inclusive, neste mês de outubro, a Comissão de Valores Mobiliários lançou uma nova resolução para que as empresas de capital aberto comecem a divulgar relatórios de gestão de riscos ESG.

Com a medida, o Brasil se torna o primeiro país do mundo a contemplar regras para que as organizações prestem contas sobre suas informações financeiras ligadas à sustentabilidade, com indicadores e metas claras. A ESG deixou de ser uma tendência e é um caminho sem volta”, enfatiza Kenji.Abertura de IPO com ações tokenizadasO ano de 2023 é mais um marco para a Eletron Energia.

A empresa está em processo de abertura de capital na Beegin, primeira plataforma de investimentos conectada à BEE4, primeiro mercado regulado de ações – além da bolsa – para empresas emergentes. “Somos a quarta empresa do Brasil que está ingressando num novo mercado acionário e com uso de blockchain”, conta o fundador da Eletron Energia.

O investimento mínimo para a IPO da empresa paranaense de eficiência energética é de R$ 2.013, valor equivalente a 61 ações a R$ 33 cada. A captação mínima prevista é de R$ 3,33 milhões e a máxima de R$ 5 milhões. As 151.516 ações colocadas no mercado equivalem a 11,8% do total e a 12 de janeiro de 2024 é o prazo previsto para encerramento da oferta.A receita bruta da Eletron Energia em 2022 foi de R$ 18,7 milhões.

“Com a captação de recursos pretendemos desenvolver um plano de crescimento para elevar nossa receita a R$ 100 milhões em 2028”, finaliza Ricardo Kenji.EventosNa última semana, o diretor da Eletron Energia apresentou o case da empresa em dois eventos de networking ao lado da BEE4. Na Casa LIDE, ele falou para um grupo seleto de empresários sobre as oportunidades de acesso ao mercado de capitais brasileiro por PMEs.

Mustang Sally participa da 26ª edição do Restaurant Week

Até o dia 10 de dezembro, o Mustang Sally participa da 26ª Curitiba Restaurant Week. Aproveitando a oportunidade de inovar mais uma vez, celebrando os 20 anos de atividade na capital paranaense, a casa Tex-Mex traz alguns dos maiores sucessos do Mustang Sally e também algumas novidades exclusivas para cardápio do evento.

“Participar mais uma vez do Curitiba Restaurante Week é celebrar também a nossa história. Por isso, aproveitamos para trazer para o público algumas criações novas para ajudar a tornar esse evento ainda mais especial”, destaca Lincoln Almeida, diretor de operações do Mustang Sally.

As opções de pratos participantes da 26ª edição do Curitiba Restaurant Week estão disponíveis nas unidades Mustang Sally Batel, Mustang Sally Cabral e Mustang Sally Palladium. Vale ressaltar que os valores são de R$54,90 (almoço) e R$69,90 (jantar) e inclui a experiência completa, com entrada, prato principal e sobremesa.

“Nossos clientes podem esperar pratos saborosos e que marcaram o a história do Mustang Sally”, complementa Lincoln Almeida.

Cardápio Mustang Sally no Restaurante Week

Duas opções de entrada fazem parte do cardápio, tanto no almoço quanto no jantar. A tradicional Enchilada, as clássicas tortilhas de trigo recheadas com frango desfiado e cobertas com sour cream e guacamole.

A outra opção é o Taco Chili, servido com tortilha de milho crocante recheada com carne chili e queijo mussarela. A entrada contém ainda alface americana, tomate em cubos, cenoura ralada e cebolinha verde.

No almoço, o Mustang Sally apresenta dois saborosos pratos: Bife à parmegiana ou Mediterranean Fish. O primeiro prato possui uma suculenta carne bovina empanada e frita. É coberta por molho de tomates e queijo mussarela. Por fim, acompanha arroz e fritas. Já o segundo prato serve um delicioso filé de peixe empanado, servido com molho de limão siciliano, acompanhado de arroz e legumes na manteiga.

Em contrapartida, para o jantar, o menu criado para o Restaurante Week traz o Ultimate Nachos (individual) e Nhoque de batata como pratos principais. O primeiro prato é um dos maiores clássicos do Mustang Sally e serve uma porção individual de tortilhas de milho originais, cobertas com queijo, guacamole, feijões, sour cream, carne chili, cebolinha e jalapeño. Já o Nhoque é uma ótima escolha para quem gosta de massa e é servido ao molho de gorgonzola e nozes.

Por fim, as sobremesas. A primeira opção é a deliciosa Banana Crepe, feita com Rap10 de chocolate recheado com creme de baunilha e banana, sorvete de creme, crumble e calda de caramelo. Já a outra opção são os tradicionais Churros de Doce de Leite, um clássico Mex.

Fotos: Gean Cavalheiro / Divulgação Restaurant Week.

Serviço

Mustang Sally no 26º Curitiba Restaurante Week

Data: até 10 de dezembro. Almoço e jantar.

Unidades participantes:

Mustang Sally Batel 

Endereço: Rua Cel. Dulcídio, 517 (esq. com D. Pedro II) – Batel. Informações: (41) 9 9759-6000. 

Mustang Sally Cabral 

Endereço: Av. Munhoz da Rocha, 1049. Informações: (41) 3501-2855. 

Mustang Sally Shopping Palladium 

Endereço: Shopping Palladium Boulevard de restaurantes (Piso L3). Avenida Presidente Kennedy, 4121 – Portão. Informações: (41) 3212-3772. 

Mais informações: 

Site: mustangsally.com.br 

Música ao vivo com diferentes estilos e gastronomia autoral são destaques no Eklético Gastro Music Bar

Prestes a celebrar 1 ano de atividade em Curitiba, o Eklético Gastro Music Bar se destaca por uma programação musical semanal que contempla diversos estilos. Com música ao vivo presente nas noites de terça a sábado, a casa traz artistas locais e nacionais interpretando sucessos de diferentes gêneros musicais das décadas de 1980 e 1990.

Inaugurado em 22 de novembro pelo casal Karina Morozowicz e Luis Gonzaga, o Eklético traz a forte referência musical presente nas famílias de ambos como essência do empreendimento.

“Desde que abrimos o bar, nossa ideia sempre foi ter a música como pilar principal. Desde a decoração à forma como separamos os ambientes da casa, tudo gira em torno da experiência musical”, explica Karina. “Isso se reflete na atmosfera do Eklético, em nosso atendimento sempre alegre e cortês e em nossa gastronomiae coquetelaria, que homenageiam grandes sucessos da música nacional e internacional”, complementa Luis.

Localizado na Av. Iguaçu, 2142, no Água Verde, o Eklético já começa a semana com a presença de um dos melhores sambistas do Paraná, Ciro Morais, atração fixa da casa nas Terças do Samba. Com isso, toda semana o Eklético vibra com a alegria e a energia dos grandes sucessos do Samba, Bolero e Forró, além de aulas profissionais de dança de salão ministradas pelo professor Jhon Cleber.

Ao longo da semana, com uma programação musical viva, o público encontra diferentes ritmos na casa. De terça a sábado, o Eklético conta com diferentes artistas interpretando o melhor do Pop e Rock nacional e internacional, MPB, Reggae, R&B, Jazz, entre outros estilos. Nomes como Alejandro di Núbila, Ajiaco, Camomila Duo, DenniSom, Duo Anacrônica, Forró Maneiro, Gê Mineiro, Homem Primata, Lenhadores da Antártida, Máfia Caribenha, Marcelo Duani, Maurício Almeida, Rock Memory Band, Rubber Ducks, Space Jam, Thaisa Milo e Tiago Ribeiro são algumas das atrações que tocam nos palcos do Eklético.

“Para garantir que cada um tenha a melhor experiência possível, o Eklético oferece diversos ambientes. Temos mesinhas ao lado do bar para quem prefere trocar uma ideia acompanhado de chopp gelado ou um bom drink, por exemplo. Quem gosta de dançar ou cantar, pode ficar no grande salão, próximo ao palco. E para grupos que queiram aproveitar de forma mais intimista, há diversas áreas da casa próprias para uma boa conversa, com mesas maiores e sofazinhos”, destaca Luis Gonzaga.

Eventos temáticos e gastronomia autoral

Além da “Terça do Samba”, o Eklético Gastro Music Bar realiza eventos temáticos. Todo mês em uma quinta-feira, o bar muda de tom com o Quintango e promove noites de música porteña (interpretadas por Alejandro Di Núbila), além de apresentações e momentos para aprender alguns passos de tango com dançarinos convidados.

Além disso, mensalmente, no último domingo de cada mês, acontece o Eklético Disco Fever, uma grande festa dedicada ao glamour das discotecas dos anos 70 e que conta com a apresentação show do grupo Disco Dance Show. Neste evento, a casa já abre as portas antes, às 17h, para aquecer o público para a deliciosa noite de flash back.

Para manter o ritmo sem perder o compasso, o Eklético possui um cardápio diverso com carnes, petiscos, sanduíches, burguers e sobremesas. Além disso, o bar conta com pratos autorais criados pelos chefs Rafael Kula e Alê Gonçalves uma carta de drinks exclusivos criada pelo renomado mixologista Igor Bispo.

Não é por menos que já no primeiro ano de atividade, a casa ficou entre os 3 melhores bares no Voto Popular do Prêmio Bom Gourmet 2023.

“De fato, ganhar esse prêmio pelo voto popular nos alegra muito e mostra que o Eklético Gastro Music Bar está no compasso certo! Seguimos proporcionando o melhor da noite curitibana para cada um que visita nossa casa, sempre combinando boa música, excelente gastronomia e um atendimento próximo. Queremos que o Eklético seja como a casa de um amigo, onde você pode ficar à vontade, relaxar e se divertir o quanto quiser”, finaliza Luis Gonzaga.

Serviço

Endereço: Av. Iguaçu, 2142, Água Verde, Curitiba (PR)

Horário de funcionamento: de terça a sábado, das 17h30 à 01h

Happy Hour: de terça a sexta-feira, das 17h30 às 19h30

Informações e reservas: (41) 9-8425-9841 – Luis Gonzaga

Para acompanhar a agenda semanal da casa, para seguir as redes sociais no Facebook e Instagram: @ekleticogastromusicbar

Segundo dia de Enem: pouca interdisciplinaridade e menos questões envolvendo ecologia

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Este ano, as perguntas tiveram enunciados mais diretos, práticos e com textos curtos e simples, facilitando a interpretação do candidato

No último domingo (12), o segundo dia de provas do Exame Nacional no Ensino Médio (Enem) teve 45 questões de Matemática e 45 de Ciências da Natureza, que envolve Biologia, Química e Física, para serem respondidas em até cinco horas. Foram 3,9 milhões de exames, aplicados em 10 mil pontos em todo o país, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pelo exame dentro do Ministério da Educação (MEC).

De acordo com a assessora de Biologia do Sistema Positivo de Ensino, Samantha Fechio, diferente dos anos anteriores, que apresentavam textos longos, rebuscados e que exigiam muita interpretação para se chegar na resposta certa, este ano as questões foram mais diretas, práticas com textos curtos e simples, em que o estudante facilmente identificava o conceito e fazia a relação com o conteúdo. “Também foi a primeira vez em muitos anos em que teve pouca interdisciplinaridade nas questões, que trouxeram componentes curriculares bem limitados e claros”, destaca.

Samantha conta que as questões de Ciências da Natureza e Matemática estavam fluidas e conectadas a situações cotidianas que os estudantes acompanham no dia a dia e na mídia. “Dava para relacionar e aplicar os conceitos que são vistos no material didático. Com termologia, ondulatórios e cinemática, as questões de Física não surpreenderam, pois foram tópicos muito abordados nas revisões”, comenta.

Segundo ela, os conteúdos também não fugiram da regra em Química, com questões de função, ligação, estrutura química e estequiometria. Em Matemática, foram poucas questões com necessidade de aplicação de fórmulas, com destaque nas áreas de geometria plana e espacial, bastante lógica, análise de gráficos, probabilidade e porcentagem. “As provas estavam todas relativamente bem fáceis e essa proximidade dos temas abordados com a realidade dos estudantes facilitou o entendimento. Muita coisa poderia ser resolvida com regra de três”, avalia a especialista.

A prova de Biologia, segundo Samantha, foi a que mais surpreendeu, dando destaque para citologia, botânica e fisiologia humana. “Nos últimos anos, a ecologia predominava e, nesta edição, não teve tanto destaque em Biologia, aparecendo em apenas três questões: uma sobre o reflorestamento com abelhas, uma sobre o ciclo do nitrogênio e outra sobre cadeia alimentar, que trazia a relação de algas com metais pesados”, conta. Ela lembra ainda que a ecologia chegou a aparecer em Química, com uma questão sobre a poluição do ar e outra sobre a correção do solo; e em Física, com o uso de materiais biodegradáveis, por exemplo. 

O gabarito oficial do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira) será divulgado em 24 de novembro. No entanto, o Sistema Positivo de Ensino disponibiliza um gabarito interativo extraoficial no mesmo dia da prova. Para conferir, basta acessar a página, escolher a cor da prova de interesse e verificar as respostas das questões de cada área do conhecimento. Ao acessar a resposta, a ferramenta interativa dará o resultado correto, confirmando se o candidato acertou ou não cada uma das questões. Por fim, somará os acertos e mostrará a nota aproximada do estudante. Os resultados finais serão divulgados pelo Inep no dia 16 de janeiro de 2024.

Sobre o Sistema Positivo de Ensino

É o maior sistema voltado ao ensino particular no Brasil. Com um projeto sempre atual e inovador, ele oferece às escolas particulares diversos recursos que abrangem alunos, professores, gestores e também a família do aluno com conteúdo diferenciado. Para os estudantes, são ofertadas atividades integradas entre o livro didático e plataformas educacionais que o auxiliam na aprendizagem. Os professores recebem propostas de trabalho pedagógico focadas em diversos componentes, enquanto os gestores recebem recursos de apoio para a administração escolar, incluindo cursos e ferramentas que abordam temas voltados às áreas de pedagogia, marketing, finanças e questões jurídicas. A família participa do processo de aprendizagem do aluno recebendo conteúdo específico, que contempla revistas e webconferências voltadas à Educação.

Tecnologia e IA: aliados importantes na prevenção de fraudes

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Em um mundo cada vez mais digital, a prevenção de fraudes tornou-se uma prioridade crucial para empresas, governos e instituições financeiras. A evolução tecnológica oferece tanto oportunidades quanto desafios no combate a fraudes, tornando essencial a adoção de soluções inovadoras. À medida que os fraudadores se tornam mais sofisticados, a necessidade de ferramentas avançadas de prevenção se tornam mais urgentes.

Segundo estudos da Nord Security, 71% dos brasileiros já foram vítimas de pelo menos um golpe on-line, e as fraudes mais comuns estão ligadas a finanças e informações bancárias. A prevenção desses tipos de crimes, especialmente no cenário atual, enfrenta várias complexidades. Primeiramente, o aumento do volume e da velocidade das operações. Além disso, os fraudadores estão se tornando cada vez mais perspicazes, usando técnicas avançadas para escapar dos sistemas tradicionais de detecção.

Para Adriana Saluceste, diretora de Tecnologia da Tecnobank, empresa certificada com a ISO 27001 e com a recém conquistada ISO 27701, a tecnologia tem desempenhado um papel significativo na detecção e prevenção de fraudes. “Inteligência Artificial e Machine Learning são ferramentas que nos permitem analisar grandes volumes de transações em tempo real, identificando aqueles que se desviam dos padrões normais. Redes neurais auxiliam na identificação de padrões complexos que podem não ser imediatamente claros, apontando para riscos de fraudes”, explica.

Equilíbrio entre segurança e experiência do usuário

Para não afetar a satisfação do cliente, muitas empresas evitam que eles passem por processos de verificação muito rigorosos a cada transação, o que acaba afetando a eficiência dos processos. No entanto, Adriana afirma que a tecnologia tem sido uma aliada na superação desses desafios. “Uma aplicação de Inteligência Artificial e Machine Learning permite que os sistemas analisem vastos conjuntos de dados em tempo real e identifiquem atividades suspeitas com maior precisão. Isso significa que, em vez de aplicar verificações rigorosas a todas as transações, podemos focar apenas nas que apresentam riscos potenciais”, esclarece.

Análise comportamental

Essa análise permite estudar os padrões habituais de comportamento do usuário ao interagir com sistemas on-line. Ao detectar desvios nesses padrões, é possível identificar atividades fraudulentas e agir proativamente. Ou seja, embora os desafios na prevenção de fraudes estejam evoluindo, a tecnologia tem oferecido ferramentas valiosas para enfrentá-los de forma mais eficaz.

Antivírus

Já os firewalls (antivírus) avançados vão além do simples bloqueio de tráfego malicioso. Agora, eles já incorporam funções de aprendizado de máquina e análise de comportamento para detectar e prevenir atividades anormais. “Isso significa que, em vez de apenas confiar em assinaturas de ameaças desconhecidas, eles podem identificar e bloquear comportamentos suspeitos, diminuindo significativamente a chance de uma tentativa de fraude ser bem-sucedida,” finaliza Adriana.

Sobre a Tecnobank

A Tecnobank é uma empresa brasileira de tecnologia para registros eletrônicos de contratos de financiamentos de veículos. Fundada em 2007 e homologada pelos órgãos executivos de trânsito, a empresa tem sede em São Paulo (SP), mas atua em 14 estados brasileiros, com mais de 1.700 clientes ativos. A companhia possui programas rigorosos de Compliance, Segurança da Informação e Privacidade & Proteção de Dados, sendo certificada com as ISOs 27001 e 27701. Outra prioridade da Tecnobank é o bem-estar, a saúde e a segurança de seus colaboradores, o que lhe rendeu quatro prêmios de melhor empresa para trabalhar, em 2020 e 2023, e o quatro selo consecutivo, em 2023, do Great Place to Work (GPTW).

Curitiba recebe o 1º Fórum de Fomento ao Turismo Ferroviário Brasileiro

A Associação Brasileira de Operadores de Trens Turísticos e Culturais (ABOTTC) realiza, de 21 a 23 de novembro, em Curitiba – PR, o 1º Fórum de Fomento ao Turismo Ferroviário Brasileiro. O evento é gratuito, presencial e online, com o objetivo de  promover o desenvolvimento do turismo ferroviário no Brasil.

“Temos uma demanda crescente e novas oportunidades de turismo ferroviário, principalmente depois da Lei nº 14.273/21. Este evento vai ser um marco no fomento ao conhecimento e estruturação de novos produtos turísticos relativos ao setor”, explica o presidente da ABOTTC e Diretor Geral da Serra Verde Express, Adonai Arruda Filho. 

A Lei 14.273, de 2021, conhecida como a  Lei de Ferrovias, regulamenta o investimento privado para a exploração de linhas férreas federais ociosas. A norma incentiva também o desenvolvimento tecnológico, preservação da memória ferroviária, competitividade, inovação, segurança, proteção ao meio ambiente, eficiência energética e qualidade do serviço de transporte ferroviário brasileiro.

Capacitação e networking

Com o apoio do Sebrae, o 1º Fórum de Fomento ao Turismo Ferroviário Brasileiro terá palestras, painéis, oficinas e o passeio de trem da Serra Verde Express para Morretes como visita técnica. Entre os palestrantes, estão confirmados representantes de órgãos oficiais do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) e Secretaria do Patrimônio da União (SPU), além da Embratur, Secretaria de Turismo do Mato Grosso do Sul e os Governos dos Estados de São Paulo e Paraná.

O evento, que vai acontecer presencialmente,  na sede do Sebrae Curitiba, e também remotamente, pela Internet. Na programação estão previstas também oficinas sobre leis, regulamentações, operação, demandas e soluções para o setor. “Estamos esperando cerca de 250 pessoas, entre secretários de turismo de autarquias municipais e estaduais, empresários, estudantes, simpatizantes e representantes de instituições governamentais. Queremos unir poder público e privado, num ambiente de troca de informações e ideias”, completa Arruda.  


Serviço:

1º Fórum de Fomento ao Turismo Ferroviário Brasileiro 

Data: 21 a 23/11/2023

Horário: das 8h30 às 12h; das 14h às 17h

Local: Sebrae/PR – Rua Cyro Vellozo, 59, Prado Velho, Curitiba

Inscrição e programação completa: ABOTTC

Patrocínio: Serra Verde Express, Marcopolo Rail e SoftTur

Apoio: UFPR, Sebrae/PR

A potência da colaboração na Educação

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Cristiane da Fonseca*

Recentemente, o Ministério da Educação (MEC) lançou o Compromisso Criança Alfabetizada, que apresenta dois grandes objetivos: garantir que 100% dos(as) estudantes brasileiros(as) estejam alfabetizados(as) ao final do 2.o ano do ensino fundamental e também a recomposição das aprendizagens para as crianças matriculadas no 3.º, 4.º e 5.º ano do ensino fundamental.

Esse compromisso está fundamentado nas diretrizes da pesquisa Alfabetiza Brasil, a qual apontou que 56,4% dos(as) estudantes brasileiros(as) que estavam no 2.o ano em 2021 não estavam alfabetizados(as). Esse número é extremamente alarmante, uma vez que crianças não alfabetizadas têm maior predisposição à reprovação, à distorção idade-série e à evasão escolar. 

Diante deste cenário, observamos um grande movimento nacional para a construção de um Regime de Colaboração entre o governo federal, os estados e municípios Esse regime entrará em prática por meio dos eixos do novo compromisso estabelecido. Afinal, resultados bem-sucedidos de iniciativas na área da Educação, orientadas pela colaboração, estão se tornando cada vez mais evidentes no cenário nacional.

Nos últimos anos, algumas ações de sucesso, que visavam fortalecer o ciclo de alfabetização, ocorreram por meio de Regimes de Colaboração entre os próprios municípios e também entre municípios, estados e União. Isso ocorreu, por exemplo, no caso da experiência do Ceará com o Programa de Alfabetização na Idade Certa (Paic) e, entre outros exemplos, do Arranjo de Desenvolvimento da Educação da Granfpolis, um território com 22 municípios em Santa Catarina. Esse arranjo implementou de forma colaborativa um projeto que inclui a formação de gestores escolares e coordenadores pedagógicos, a iniciação de ciclos de diálogo entre os profissionais e o monitoramento contínuo dos resultados dos alunos em sala de aula.

Sabemos que, hoje, mais do que nunca, os regimes movidos pela colaboração, independentemente do mecanismo eleito, são extremamente potentes em seus propósitos. Falando no âmbito intermunicipal, temos conhecimento de que é possível criar espaços formais de diálogo entre secretários municipais de Educação e coordenadores pedagógicos de um mesmo território, visando encontrar soluções comuns. Esses espaços permitem a criação de um mapeamento dos indicadores territoriais e, na sequência, a elaboração de soluções práticas e estruturantes que buscam uma educação de qualidade para todos.

De acordo com os educadores José Bernardo Toro e Nisia Maria Werneck, a participação é uma forma de aprendizado. É por meio da participação que os grupos fortalecem a confiança, especialmente em sua própria capacidade de gerar soluções para os problemas. Essa relação de confiança é um dos principais elementos que sustentam a união do grupo.

Mas como estabelecer essa relação de confiança? Dentro de um espaço comum, psicologicamente seguro e colaborativo, os representantes dos municípios estabelecem vínculos, percebem que suas vulnerabilidades podem ser as mesmas que as do município vizinho e superam o isolamento. Além disso, eles ampliam seus conhecimentos por meio de formações coletivas, mobilizam parceiros técnicos, conquistam mais visibilidade no cenário nacional e compartilham  experiências. Isso também permite estabelecer parcerias suprapartidárias, que podem ter continuidade após transições políticas estaduais e municipais, uma vez que foram construídos laços, dinâmicas formais de troca, resultados de projetos mensurados e o engajamento da comunidade escolar.

Como cita o educador Fábio Brotto, “neste momento histórico, é necessário acessar todo o conhecimento adquirido e acumulado pela humanidade, para redescobrirmos a cultura da cooperação que esquecemos ao longo dos anos”.

Neste contexto, é um fato que o ciclo de alfabetização das crianças brasileiras merece o estabelecimento dessa cultura de atuação coletiva para promover seu avanço. A discrepância dos números apresentados convida toda a sociedade a buscar melhorias nos indicadores de Educação e no desenvolvimento social das crianças, lembrando que isso pode, por consequência, impactar diretamente o desenvolvimento social do país. E, com certeza, a colaboração é um dos caminhos a serem trilhados para intervir de maneira decisiva nesse processo.

*Cristiane da Fonseca, especialista em Gestão para o Desenvolvimento Social; profissional máster em Metodologias Ágeis para Projetos Sociais e Coordenadora de Implantação de Projetos Sociais do Instituto Positivo.

Novembro Azul: reposição de testosterona não tem relação com câncer de próstata

O mês de novembro é mundialmente conhecido pela campanha Novembro Azul, de conscientização sobre a saúde do homem e prevenção ao câncer de próstata. E uma das principais polêmicas em relação ao tema é se há alguma relação entre o uso de testosterona e a incidência deste tipo de câncer. “Vários estudos científicos já comprovaram que a reposição hormonal de testosterona não causa câncer de próstata. Mas apesar de inúmeros trabalhos não evidenciarem relação de causalidade entre o uso de testosterona e a doença, ainda há muita desinformação na sociedade de um modo geral”, destaca o médico Luiz Paulo S. Pinto, presidente da Associação Brasileira de Hormonologia (ASBRAH).

Segundo o médico, o avanço das pesquisas científicas torna o tratamento hormonal cada vez mais seguro para a população. Ele alerta que é preciso estar atento aos sinais e fazer exames periódicos, pois assim como ocorre com as mulheres na menopausa, nos homens também há uma diminuição natural na produção de hormônios com o avanço da idade.

“Nos homens um dos principais hormônios é a testosterona que tem múltiplas funções fisiológicas e atua inclusive na regulação do metabolismo. São inúmeros os problemas que a deficiência da testosterona pode trazer à saúde do homem, entre eles a obesidade, diminuição da densidade óssea e da massa muscular, diabetes, depressão e uma série de complicações. E nestes casos, a reposição hormonal é fundamental para melhorar a qualidade de vida dos pacientes e evitar o surgimento de doenças crônicas”, afirma Luiz Paulo S. Pinto.

Um estudo realizado recentemente pela Universidade de Harvard concluiu que a normalização dos níveis de testosterona reduz a incidência de infarto do miocárdio, Acidente Vascular Cerebral (AVC) e a taxa de mortalidade em geral. O estudo foi conduzido pelo médico urologista e professor de Harvard, Abraham Morgentaler, referência mundial em tratamentos com testosterona e que é um dos palestrantes convidados para o 1º Congresso Brasileiro de Hormonologia, que será realizado em dezembro, em Curitiba (PR).

“À medida que novos estudos científicos vão surgindo, começamos a entender melhor como os hormônios atuam na saúde do homem como um todo. No caso do câncer de próstata, por exemplo, essa suposta relação entre a reposição de testosterona e o surgimento da doença já foi refutada por várias pesquisas. Inclusive, como é um câncer que tem o monitoramento iniciado somente a partir dos 50 anos ou, em casos com histórico familiar aos 45 anos, já é esperado que a produção hormonal esteja em queda e, por isso, fica muito difícil comprovar que exista alguma relação de fato”, explica Luiz Paulo S. Pinto.

Serviço: 1º Congresso Brasileiro de Hormonologia
Local: Viasoft Experience (Curitiba – PR)
Data: 01 e 02 de dezembro de 2023.
Informações e Inscrições: www.congressohormonologia.com.br

Sobre a ASBRAH
A Associação Brasileira de Hormonologia (ASBRAH) é uma organização comprometida em promover o conhecimento, avanços científicos e a prática responsável dos tratamentos hormonais no Brasil e reúne médicos que compartilham o interesse em comum no estudo e tratamento das disfunções hormonais, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida das pessoas e promover a saúde em todas as fases da vida. A Associação tem a missão de fomentar o desenvolvimento contínuo da área, promovendo a excelência na pesquisa, educação e prática clínica, além de estabelecer padrões éticos elevados para a hormonologia no Brasil.