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Escolas municipais de Curitiba podem ter campanha contra bullying

Projeto em tramitação na Câmara Municipal de Curitiba (CMC) pretende instituir a Semana de Combate ao Bullying. De autoria da vereadora Sargento Tânia Guerreiro (União), a matéria propõe a realização de atividades nas escolas da rede municipal, além das instituições religiosas e organizações da sociedade civil voltadas à defesa da criança e do adolescente (005.00073.2022). 

A proposição é baseada na lei federal 13.277/2016, que instituiu o Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola em 7 de abril. Ou seja, a ideia é que as ações, na esfera local, coincidam com a data. Segundo informações do Instituto Ipsos, divulgadas em 2018, o Brasil é o segundo país com maior número de casos de cyberbullying (bullying virtual) contra crianças no mundo. Matéria da revista Veja, de 2019, aponta que 1 a cada 5 crianças já considerou o suicídio após sofrer uma agressão. 

“A evasão escolar e o suicídio infantil precisam ser combatidos e nada melhor que uma campanha na semana do dia 7 [de abril]”, justifica Tânia Guerreiro. A vereadora completa que “a proteção das nossas crianças e adolescentes e o atendimento de seus direitos, em ambiente saudável, são fundamentais para que não se tornem adultos traumatizados, com severo comprometimento pessoal e social, elevando os gastos públicos com doenças mentais”. 

A campanha, conforme o projeto de lei, reuniria atividades como rodas de conversas entre pais e educadores, peças publicitárias e outras ações de conscientização e de combate ao bullying, reguladas pelo município. Se aprovada pelos vereadores e sancionada pelo prefeito, a lei entra em vigor em 120 dias após a publicação no Diário Oficial do Município (DOM). A aplicação poderá ser regulamentada pelo Executivo. 

Tramitação
Protocolado no dia 7 de abril, o projeto de lei aguarda instrução da Procuradoria Jurídica (Projuris). Depois disso, o projeto segue para a análise da Comissão de Constituição e Justiça. Se acatado, segue para os demais colegiados permanentes, designados pela CCJ. 

Depois do aval das comissões é que a proposta estará apta para a votação em plenário, sendo que não há um prazo regimental para a tramitação completa. Se aprovada, segue para sanção do prefeito. Se vetada, cabe à CMC decidir se mantém o veto ou promulga a lei. 

*Notícia elaborada pela estudante de Jornalismo Sophia Gama*, especial para a CMC

Supervisão do estágio: Fernanda Foggiato

Revisão: Vanusa Paiva

Projeto de lei quer retirar o horário comercial fixo de Curitiba

A iniciativa das vereadoras Amália Tortato e Indiara Barbosa visa acompanhar outras cidades do Sul que já implantaram a flexibilização nos horários.

A Câmara Municipal de Curitiba (CMC) analisa um projeto de lei que pretende acabar com o horário fixo do comércio. De autoria das vereadoras do Novo, Amália Tortato e Indiara Barbosa, a proposta revoga a lei municipal 7.482/1990, que estabelece o horário de funcionamento externo dos estabelecimentos comerciais e prestadores de serviço de Curitiba (005.00057.2022).

Atualmente, o horário comercial do município para atendimento ao público é das 9h às 19h, de segunda a sexta-feira; e das 9h às 13h nos sábados. Os supermercados, nos setores de alimentação e similares, podem funcionar de segunda a sábado, das 9h às 21h.

O projeto da bancada do Novo retira esses horários fixos, tornando livres a abertura e o fechamento de estabelecimentos comerciais, industriais e de prestadores de serviço curitibanos, seguindo a lei federal 13.874/2019, que institui a Declaração de Direitos de Liberdade Econômica. A proposição ainda revoga o artigo 36 da lei municipal 11.095/2004, que estabelece que os horários de funcionamento do comércio sejam definidos através de ato do Poder Executivo.

“Em 1991, a população da cidade era estimada em 1.315.035 de habitantes, enquanto que em 2021 o número foi calculado como sendo de 1.963.726 de pessoas. O crescimento populacional implica uma tendência natural do aumento da oferta de serviços, que naturalmente acompanha a diversificação da demanda”, diz a justificativa do projeto.

As vereadoras também afirmam que a proposta seria uma forma de tornar a concorrência mais justa, uma vez que existem estabelecimentos – como shopping centers – que possuem uma regulamentação de horário diferente que a do comércio de rua. As autoras ainda destacam a questão da mobilidade urbana, que poderia melhorar com a alternância dos horários dos trabalhadores, evitando a superlotação do transporte coletivo e engarrafamentos nos horários de pico.

“A proposição se dá na esteira do que já foi concretizado em outros municípios da Região Sul, a exemplo de Florianópolis, Porto Alegre, Joinville, Santa Cruz do Sul, Blumenau, entre outros. Em Londrina, um projeto similar está em tramitação. Com a adoção da medida, Curitiba tem a oportunidade de eliminar o atraso que a coloca em situação de desvantagem em relação às demais cidades de porte semelhante, com algumas de menor porte”, justifica a bancada.

Caso aprovada pelos vereadores e sancionada pelo prefeito, a proposta se torna lei, entrando em vigor 30 dias após a publicação no Diário Oficial do Município (DOM).

Tramitação
Protocolado no dia 22 de março, o projeto de lei recebeu instrução da Procuradoria Jurídica (Projuris). Agora, aguarda parecer da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Se acatado, segue para os demais colegiados permanentes, designados pela CCJ.

Depois do aval das comissões é que a proposta estará apta para a votação em plenário, sendo que não há um prazo regimental para a tramitação completa. Se aprovada, segue para sanção do prefeito. Se vetada, cabe à CMC decidir se mantém o veto ou promulga a lei.

Barista premiada promove experiência com café em Curitiba 

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Uma das bebidas mais consumidas no mundo, depois da água, foi tema de um bate-papo em Curitiba, em alusão ao Dia Mundial do Café (14/4). Conduzida pela renomada barista Amanda Albuquerque, a iniciativa aconteceu na última quarta-feira (13/4) na Multiloja Avenida, em parceria com a Oster. Os convidados puderam conhecer diversas receitas com café, dicas de harmonização e muitas curiosidades sobre o grão que é paixão nacional.

O encontro foi conduzida pela renomada barista Amanda Albuquerque.
Crédito: Thayna Viero

De acordo com a Associação Brasileira de Indústria do Café (ABIC), o Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de café do mundo e o segundo maior consumidor, ficando atrás dos Estados Unidos. Os números de consumo revelam que, apesar da atual crise econômica , a procura por café apresentou curva ascendente com alta de 1,71% em relação ao mesmo período do ano anterior. 

O café, segundo a barista, está relacionado à qualidade de vida e ao bem-estar, além de ser revitalizante. Existem diversas classificações para o café, que iniciam em tradicional, passam pelas categorias especial e premium e podem finalizar no mais alto grau de qualidade, conhecido como “café de especialidade”. “Os cafés de especialidade passam por um processo criterioso de preparo até chegar à mesa do consumidor final. O café de especialidade se refere  ao que é classificado com 80 pontos ou mais em uma escala de 100 da Metodologia SCA de Avaliação Sensorial. Ele apresenta uma qualidade superior, desde a origem do grão até a xícara”, explicou Amanda Albuquerque. 

Para o gerente regional da Multiloja Avenida, Cleverson Lima, o encontro teve como objetivo transmitir informação, entretenimento e mostrar os diferenciais da loja, que possui um conceito inovador. “A nossa proposta com essas oficinas, além de reunir clientes, arquitetos e outros profissionais da área de decoração, é aliar conhecimento aos produtos que são vendidos na Multiloja Avenida. E esse último encontro foi muito especial e rico em informação”, ressaltou Lima.

SERVIÇO:  

Multiloja Avenida 

Av. Comendador Franco, 5200 – Uberaba 

Horário de funcionamento: 

 seg. a sex. – 10h às 20h 

 sáb. – 9h às 19h 

 dom. – 13h às 18h 

Grupo A.Yoshii conquista 2.º lugar no Prêmio Sesi GPTW 2022 em Saúde e Segurança no Trabalho

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Construtora apresenta gestão de recursos humanos diferenciada que prioriza a saúde física e mental dos colaboradores

O Grupo A.Yoshii, referência em construção civil no Brasil há mais de 50 anos, foi premiada na última terça-feira (12) com a segunda colocação na categoria Saúde e Segurança no Trabalho de Empresas de Grande Porte, no Prêmio Sesi de Melhores Práticas em Segurança, Saúde e Bem-estar, realizado em parceria com a consultoria Great Place to Work (GPTW). O objetivo é reconhecer, divulgar e incentivar as melhores práticas realizadas por empresas paranaenses. O troféu ainda certifica indústrias de diversos segmentos pelas iniciativas que promovem para criar ambientes de trabalho mais seguros e saudáveis. 

Grupo A.Yoshii conquista 2.º lugar no Prêmio Sesi GPTW 2022. Divulgação Grupo A.Yoshii

Consolidada no mercado nacional de engenharia, a A.Yoshii aposta, principalmente, na valorização humana. O investimento feito em seus colaboradores vem garantindo à construtora inúmeros reconhecimentos. De acordo com o presidente do Grupo, Leonardo Yoshii, esse novo reconhecimento é uma afirmação de que o trabalho contínuo de respeito às pessoas é o caminho certo a seguir. “O prêmio é resultado de um trabalho de 57 anos de gestão e de atuação firme, investindo igualmente no capital intelectual e no capital humano”, ressalta.

Apesar de estar no mercado há mais de meio século, o espírito empresarial vanguardista e diligente é o que garante à empresa o crescimento sólido e o respeito dos colaboradores e clientes. “Sempre procuramos melhorar, buscando novas direções e novas formas de crescimento. Investimos continuamente em treinamentos, apenas utilizamos equipamentos de EPI  e EPC de primeira linha, e incentivamos a criatividade e capacitação da equipe – do setor de obras ao administrativo”, complementa.  

O diretor de Recursos Humanos da A.Yoshii, Aparecido Siqueira, lembra ainda que todos esses fatores motivam a equipe. “Quando trabalhamos de forma justa com os funcionários, eles reconhecem e confiam. A saúde física e mental e a segurança do trabalhador estão em primeiro lugar e é uma orientação clara da cultura organizacional da empresa. A credibilidade baseada no respeito que temos com toda a equipe é também um diferencial”, detalha. 

O trabalho é estendido ainda às outras áreas da empresa. “Atuamos em todos os níveis, levando esses princípios a todos os trabalhadores. Assim, disseminamos a cultura de forma objetiva, chegando em todos os ambientes da empresa, da diretoria aos canteiros de obras”, finaliza Siqueira. 

Grupo A.Yoshii

Fundado há mais de 50 anos, o Grupo A.Yoshii construiu mais de 2 milhões de m² do sul ao nordeste do Brasil, entre obras industriais, edifícios corporativos e residenciais, escolas, universidades, teatros e centros esportivos. É composto pela A.Yoshii Engenharia, com sólida atuação em construções de edifícios residenciais e comerciais de alto padrão em Londrina, Maringá, Curitiba, e que prepara sua entrada na cidade de Campinas no segundo semestre de 2019; pela Yticon Construção e Incorporação, que realiza empreendimentos econômicos, localizados em regiões de potencial valorização em municípios do Paraná e interior de São Paulo, e pelo Instituto A.Yoshii, voltado para a inserção social e a democratização cultural.

www.ayoshii.com.br  

Escolas estaduais não terão aula nesta sexta (29)

Mobilização inclui ato unificado com outras categorias de servidores(as) no Centro Cívico, em Curitiba. Em Maringá, servidores(as) se reúnem na Praça Raposo Tavares

Os(as) educadores(as) da rede estadual de ensino do Paraná vão interromper o trabalho nas escolas no dia 29 de abril (próxima sexta-feira). A mobilização inclui um ato unificado com outras categorias do Fórum de Entidades Sindicais (FES), com concentração às 9h na Praça 19 de Dezembro e caminhada até o Centro Cívico. Dois ônibus saem de Maringá com destino à capital. Em Maringá a concentração será a partir das 9h na Praça Raposo Tavares.
O protesto é contra o calote do governo do Estado na Data Base, promoções, progressões, anuênios e quinquênios; contra a sobrecarga de trabalho, as metas arbitrárias, o assédio e as cobranças para usar plataformas digitais sem estrutura adequada nas escolas; contra a terceirização do Ensino Médio e o confisco das aposentadorias, congeladas há seis anos; contra as mentiras e o desrespeito de Ratinho Jr com os(as) trabalhadores(as) da educação.
A manifestação marca o retorno da categoria às ruas, desde o início da pandemia de Covid19.
Luto e luta – A paralisação tem um duplo sentido histórico. O dia 26 marca os 75 anos da APP-Sindicato. Já o 29 de abril é o dia em que os(as) professores(as) da rede estadual de ensino relembram o Massacre do Centro Cívico, quando foram brutalizados(as) pela Polícia Militar durante protestos contra a retirada de recursos do fundo previdenciário dos(as) servidores(as).
Indignação – A revolta dos(as) educadores(as) do Paraná com o massacre diário imposto pelo governo Ratinho Jr chegou ao limite. A decisão de parar no dia 29 de abril foi aprovada em assembleia no dia 9 de abril, com 87% de votos favoráveis. “São nossos direitos e a nossa vida profissional que estão em jogo”, afirma a presidenta da APP, Walkiria Mazeto.
A intenção é levantar a bandeira da Data-Base e chamar atenção da sociedade para a situação de calamidade vivida por professores(as) e funcionários(as), da ativa e aposentados(as), dentro e fora das escolas

Atendimento ao SUS será ampliado em novo centro do Grupo Hospitalar São Vicente

Novo Centro de Especialidades e Quimioterapia permitirá aumento de mais de 30% na capacidade de atendimento 

Os pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ganharam um espaço mais moderno e amplo para tratamentos oncológicos, renais, hepáticos, cardiológicos e de neurocirurgia. Na última terça-feira, 19 de abril, o Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF inaugurou o novo Centro de Especialidades e Quimioterapia, anexado ao hospital na região central de Curitiba.

A reforma do prédio, concedido pelo Ibama por um período de 20 anos, teve investimentos de R$ 2,3 milhões da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, entre outros recursos, e permitirá a ampliação do atendimento para os pacientes assistidos pelo SUS. A obra teve início em julho de 2020 e foi concluída em janeiro de 2022.

“É uma conquista não só do Hospital São Vicente, mas da população do Paraná, de Curitiba e Região Metropolitana. Nossa missão é ‘sua vida, nossa prioridade’, então, damos mais um passo nesse sentido de respeitar a vida das pessoas que são encaminhadas para o Hospital São Vicente”, revelou o diretor-presidente do Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF, Dr. Charles London.

Em 2021, o Hospital São Vicente realizou mais de 70 mil atendimentos eletivos pelo SUS, entre consultas, exames e tratamento de quimioterapia. Com o novo espaço, a expectativa que é possa aumentar entre 30% a 50% essa capacidade. “Sabemos da importância desse espaço: só em 2021 foram realizadas mais de 35 mil consultas e mais de 30 mil exames. É uma grande satisfação saber que podemos agora em até 50% esse bom atendimento que já era dado à população que mais precisa”, ressaltou a diretora executiva do Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF, Marcia Beatriz Schneider

Projetado para oferecer modernidade e ser referência pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o novo Centro de Especialidades e Quimioterapia possui 1.660 m² divididos em três andares, com um amplo espaço de recepção, 14 consultórios, um andar exclusivo para sessões de quimioterapia, além de um centro de estudos integrados à Sala Cirúrgica Inteligente para proporcionar aprendizado de práticas cirúrgicas com profissionais de todo o mundo.

Presente na inauguração, o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, destacou a importância do prédio do Centro de Especialidades e Quimioterapia para a população paranaense e o empenho e a atuação dos profissionais da instituição. “O Hospital São Vicente é referência naquilo que se propõe a fazer na questão do tratamento oncológico, nos transplantes feitos com excelência. Mas mais importante que a estrutura física é o ativo que nós temos, o ativo do conhecimento dos profissionais do Hospital são Vicente, pois isso é impagável para tratar a saúde do nosso estado”, ressaltou Ratinho Junior. “Ainda mais com o atendimento ao SUS, para as pessoas que não têm condições de pagar um tratamento ou plano de saúde”, complementou o governador.

Fundado em 1939, o Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF é reconhecido pelo seu atendimento de alta complexidade em Oncologia, ocupa a primeira posição no Paraná em transplantes hepáticos e é referência em transplante renal. Possui o selo de certificação da Central Estadual de Transplantes do Paraná e integra a lista de estabelecimentos de saúde que atendem ao padrão de qualidade exigido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, órgão regulador vinculado ao Ministério da Saúde.

Assistência à pessoa idosa

O projeto do novo Centro de Especialidades e Quimioterapia também foi cadastrado no Fundo Municipal da Pessoa Idosa da Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS) para ajudar a equipar e instrumentalizar a estrutura. Hoje, cerca de 60% dos atendimentos são de pessoas idosas.

Para o vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, a concretização do projeto só foi possível justamente por toda essa integração de esforços dos governos, órgãos oficiais e corpo técnico e clínico do Grupo Hospitalar São Vicente. “Essa integração de todos remando para o mesmo lado fez com que essa ação pudesse ser possível hoje com a inauguração desse espaço importante no Centro da Cidade, uma grande passagem da população”, observou. 

O novo Centro de Especialidades e Quimioterapia fica anexo ao Hospital São Vicente Curitiba, na Rua Brigadeiro Franco, 1.733 – Centro.

Presenças ilustres

Além do diretor-presidente do Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF, Dr. Charles London, do governador do Estado do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior e do vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, a inauguração ainda contou a com a presença do presidente do conselho da FUNEF, Giovanni Loddo; da diretora executiva do Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF, Marcia Beatriz Schneider; da diretora técnica do Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF, Dra. Cecilia Vasconcelos; do secretário da Saúde do Paraná, César Neves; da secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella Nadas; do presidente da Fundação de Ação Social (FAS) de Curitiba, Fabiano Ferreira Vilaruel; dos ex-secretários da Saúde do Paraná e de Curitiba, Beto Preto e Márcia Huçulak, respectivamente; do superintendente do Ibama no Paraná, Luiz Antonio Corrêa Lucchesi; da diretora de Finanças do Ibama no Paraná, Neusa Maria Emídio; do diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky; do deputado federal Ney Leprevost; do deputado estadual, Michele Caputo; do vereador de Curitiba, Pier Petruzziello; e do chefe da Casa Militar, tenente-coronel Sérgio Vieira.

Sobre o Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF

O Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF, formado pelo Hospital São Vicente Curitiba, fundado em 1939, e pelo Hospital São Vicente CIC, inaugurado em 1973, atende a diversas especialidades, sempre pautado pela qualidade e pelo tratamento humanizado. Referência em transplantes de fígado e rim e nas áreas de Oncologia e Cirurgia, desde 2002 o Grupo é mantido pela Fundação de Estudos das Doenças do Fígado Kotoulas Ribeiro (FUNEF).

O Hospital São Vicente Curitiba é um hospital geral de alta complexidade. Em uma estrutura moderna, conta com pronto-atendimento, centros médico, cirúrgico e de exames, UTI, unidades de internação e centro de especialidades. Possui o selo de certificação intermediária de transplantes hepático e renal da Central Estadual de Transplantes do Paraná e seu programa de Residência Médica é credenciado pelo Ministério da Educação (MEC) nas especialidades de Cirurgia Geral, Cirurgia Digestiva, Cancerologia Cirúrgica e Radiologia.

A instituição integra ainda a lista de estabelecimentos de saúde que atendem ao padrão de qualidade exigido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, órgão regulador vinculado ao Ministério da Saúde. Mais informações no site www.saovicentecuritiba.com.br.

Opinião: Não tratar bem o cliente é abater a galinha dos ovos de ouro

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Deivis Romeiro dos Santos*

Falar para todos, mas não ser ouvido por ninguém. Uma situação que pode dar calafrios na equipe de marketing de empresas de diferentes segmentos. Problemas de comunicação são graves e se tornam altamente preocupantes em períodos de crise, como a pandemia do coronavírus, quando os discursos precisam de mais clareza, efetividade e rapidez. O que temos visto é que as pessoas estão cada dia mais exigentes no quesito atendimento. E qualquer ruído na comunicação pode gerar perdas milionárias às companhias.

Comunicação eficaz é boa e todo mundo gosta. Mas, enquanto grandes empresas se desdobram para ter uma conversa mais humanizada com o cliente, alguns profissionais e empreendedores – e até mesmo determinadas grandes companhias – estão perdendo a chance de se conectar, fidelizar e fortalecer a marca. Isso porque, oferecer bons produtos já não é mais suficiente para deixar o consumidor feliz. Num mercado altamente competitivo e dinâmico, as empresas precisam melhorar cada vez mais o relacionamento com os clientes.  

Os brasileiros sabem disso e estão mostrando para o mercado internacional como fazer. Quando o assunto é comunicação com o consumidor, profissionais do Brasil estão um passo à frente. E a paciência é o principal caminho para alcançar a eficiência nessa conversa entre empresa e cliente. Podemos fazer uma analogia com o conto da galinha dos ovos de ouro. Na história, a galinha colocava apenas um ovo de ouro por dia, e os donos, sem conseguir esperar, mataram a galinha na ilusão de encontrar muitos ovos. Nesse conto, a lição tirada é que a calma e a consistência trazem resultados a longo prazo. Da mesma forma, na comunicação é preciso se planejar antecipadamente e executar dia após dia. 

O que ocorre é que as coisas realmente mudaram com velocidade surpreendente. E, apesar de não ser novidade para quase ninguém, são poucos os diretores responsáveis pela comunicação que mudaram as estratégias das marcas no momento de se comunicar. A chegada de outras tecnologias dividiu a audiência e a atenção do consumidor. Isso fez com que a nova relação entre empresas e consumidores não passasse despercebida. Nesse cenário, o marketing precisa se desapegar de métricas antigas. Assim sendo, é fundamental adotar um novo olhar de análise, voltado para números que falam qualitativamente de relevância, absorção de conteúdo e atenção verdadeira.

Está mais do que na hora de colocar o cliente no centro do planejamento – e do atendimento. Dessa necessidade, surge o conceito de customer experience ou, no bom português, experiência do consumidor. Para alcançá-lo, é fundamental investir em estratégias que aproximem o cliente da sua marca. Entre elas está a comunicação Omnichannel, que busca a personalização do conteúdo e marketing móvel. Quanto mais pontos de contato o consumidor tiver, mais facilidade ele terá para acessar os seus produtos ou serviços e, consequentemente, para fechar negócio. São estratégias de conteúdo entre canais da companhia para aperfeiçoar a experiência do usuário.

A melhor propaganda é feita por clientes satisfeitos. Essa frase deveria estar escrita nas tábuas dos Dez Mandamentos do marketing, bem lá em cima. Mas algumas empresas simplesmente desconsideram essas diretrizes. O impacto do consumidor nos negócios é grande e as pesquisas revelam que quem sofre no final é o caixa. Dados da NewVoiceMedia mostram que empresas americanas chegam a perder US$ 75 bilhões ao ano por causa do mau atendimento. E oito em cada dez consumidores trocariam de marca depois de uma experiência ruim, segundo pesquisa da empresa de software Zendesk. Ou seja, não tratar bem o cliente é abater a galinha dos ovos de ouro.  

As prioridades de negócio se ajustam diante de uma realidade transformada pela pandemia. Aquele que souber se comunicar de forma transparente e eficaz com o cliente, certamente não colocará a empresa na corda bamba. Só que, mais do que falar bem, a comunicação é uma habilidade que exige sensibilidade para entender de que maneira a mensagem que você quer passar está sendo realmente absorvida. O interlocutor eloquente, mas que não percebe quais são os sentimentos da plateia, não vai se comunicar com eficiência. Lembre-se sempre de uma frase do consultor de liderança Simon Sinek: “Comunicação não é sobre falar o que pensamos. É sobre garantir que os outros compreendam o que queremos dizer”. 

Deivis Romeiro dos Santos, CBO (Chief Business Officer) da Nexcore