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Instagram hackeado: saiba o que fazer passo a passo

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Especialistas na área de Direito e Tecnologia analisam e dão dicas de como se proteger e o que fazer em situações de contas invadidas

Atualmente, uma das maiores constatações no mundo virtual é o número de golpes que as redes sociais vêm contabilizando ano após ano. No período de janeiro de 2020 a janeiro de 2021, as reclamações e relatos de contas hackeadas no Instagram e Facebook quase dobraram. Mas, afinal, o que desperta o interesse desses criminosos? E o que podemos fazer para evitar ou tentar diminuir as chances de ser enganado? O professor do mestrado em Direito da Universidade Positivo (UP), Gabriel Schulman, e o coordenador da Escola de Tecnologia da Informação da UP, Kristian Capelini, respondem a essas e outras perguntas.

Prevenir é melhor que remediar

“Quando um serviço não é cobrado, o produto é o próprio usuário”. Com essa máxima sobre proteção de dados pessoais, Schulman diz que sob o manto da gratuidade das redes sociais, se esconde a circunstância que permite o enriquecimento de todas elas, que se beneficiam com os dados pessoais e a intensa atividade publicitária. Dessa forma, um dos grandes alvos de criminosos atualmente é, justamente, as contas comerciais e com muitos seguidores.

Um dos golpes mais comuns atualmente é o sequestro de conta para vendê-la novamente para o próprio titular, ou para terceiros com outro nome (usando como “benefício” o grande número de seguidores que o perfil possui). O golpista coloca à venda produtos falsos com pedido de depósito em conta. Sabendo de tudo isso, e tendo em vista que o Instagram e outras redes deveriam também aumentar os mecanismos de segurança, Schulman alerta para alguns meios de prevenção que podem ajudar a driblar os criminosos e proteger suas informações, como a dupla autentificação, uso de senhas mais complexas, e muito cuidado com pedidos de clicar em links ou enviar códigos. “Algumas podem parecer básicas demais, mas são a porta de entrada para muitos crimes cibernéticos ainda hoje”, garante.

1. Não ter a mesma senha para o e-mail e para a rede social

Esse é o princípio básico de segurança. Segundo Capeline, normalmente, a forma de recuperação de senha mais simples nas redes sociais é pelo e-mail. “Se você tem a mesma senha para os dois e sua conta é hackeada, acaba perdendo o acesso de tudo”, alerta.

2.Trocar a senha periodicamente

O professor indica fazer essa alteração, pelo menos, a cada seis meses, para aumentar a segurança dos dados pessoais. 

3. Não clicar em links suspeitos

A grande maioria dos golpes se dá por meio de links de acesso que roubam senhas. “Nesses casos, o ideal é falar com a pessoa por outro meio que não seja pelo qual ela fez o envio e pedir que ela confirme por áudio, se possível, pois a voz é mais difícil de ser fraudada”, aconselha Capeline. 

4. Habilitar a autenticação de dois fatores

Essa é uma medida que a maioria das redes sociais possui e que aumenta, e muito, a segurança da conta, pois, além de digitar a senha tradicional, a autenticação solicita uma outra confirmação de acesso. “O recebimento de SMS pode ser uma forma de ter uma verificação de duas etapas em sua conta, mas lembre-se que essa opção não é infalível. De todas as formas, sempre faça a programação para ter uma camada de segurança adicional quando novos logins forem solicitados”, sugere Schulman.

5. Controlar onde acessa as contas

Evitar o acesso a e-mails, redes sociais, conta de bancos etc. em computadores de uso público, como em hotéis, bibliotecas, empresas, e instituições de ensino, por exemplo. 

6. Desativar as senhas automáticas do celular e dos computadores

Essa é uma praticidade que encontramos hoje, mas que pode ser um facilitador para alguém mal-intencionado que tem acesso a esses aparelhos.

Recuperando a conta

Só quem tem a conta roubada sabe a dor de cabeça que isso significa. O cibercriminoso começa a manter contato com os seguidores assim que invade a conta, se fazendo passar pelo proprietário do perfil e aplicando golpes. Às vezes, o impacto é tão grande que o prejudicado não sabe por onde começar a resolver o problema. Kristian Capeline explica que existem algumas formas de tentar a recuperação das contas.

  1. Procure encontrar as causas do problema: esse é o primeiro passo para tentar resolver a situação. Se uma pessoa está se passando por você na internet, provavelmente sua senha foi descoberta, ou então, depois de autorizar o login com sua conta, algum sistema passou a realizar postagens programadas para promover um produto ou serviço. A boa notícia é que se você ainda tiver acesso ao e-mail no qual sua conta está conectada, é possível recuperar a senha e expulsar invasores. Portanto, altere a senha original ou então, envie um e-mail de recuperação para si mesmo para que, dessa forma, você consiga acabar com o problema.
  2. Solicite um link de login: mesmo que não tenha mais a senha da conta, é possível solicitá-la. Basta clicar em “Esqueceu sua Senha?” na página de login do próprio Instagram. Será necessário confirmar o usuário da conta do Instagram hackeado para então fazer as devidas alterações. Mas também é possível confirmar que é dono de uma conta por meio da digitação do e-mail cadastrado. Caso os dados realmente estejam conectados com algum usuário da rede social, basta acessar o e-mail cadastrado para fazer o login. Uma mensagem chegará ao endereço eletrônico oficial em segundos. Se tiver optado por receber um SMS, o mesmo link será enviado para o celular.
  3. Salve os códigos de reserva: também disponível para quem usa Facebook, os códigos de reserva, como o nome diz, são uma forma de conseguir recuperar a conta no caso da senha original ter sido alterada. É importante que a senha seja salva em um local que não é acessado por outras pessoas. Para saber quais os códigos de reserva, é preciso seguir os seguintes passos: acessar as Configurações e clicar em Segurança. Após, em Autenticação de dois fatores e depois em Outros Métodos. Já em uma nova tela, o próximo passo é clicar em Códigos de Reserva para que os números sejam exibidos. Antes disso, será necessário conectar a conta com algum aplicativo de autenticação de dois fatores para que os códigos de reserva sejam exibidos. Depois que a conexão for estabelecida, os mesmos códigos podem ser consultados caso o perfil do Instagram seja invadido. “É importante fazer uma captura de tela ou anotar esses números em um documento que apenas você tem acesso”, ressalta Capeline.
  4. Acione empresas e pessoas especializadas em recuperação de contas: Schulman considera essa uma boa opção, principalmente para contas empresariais que não têm mais acesso aos seus perfis e que podem ter grandes prejuízos com a perda do usuário. Nesse caso, um especialista na área pode tentar recuperar o acesso.

Golpes abrem espaço para mercado de empresas especializadas

É o caso do Luiz Henrique Pereira, estudante de Engenharia Civil, que já recuperou mais de 200 contas no Instagram apenas em 2022. O trabalho especializado começou ajudando uma amiga que, na época, tinha 13 mil seguidores e teve a conta invadida. “Ela contratou um advogado, mas pediu ajuda por conta da minha facilidade com tecnologia. Fiz várias pesquisas e, após 16h, conseguimos recuperar a conta. Enxerguei como uma oportunidade e minha amiga, feliz com o resultado, começou divulgar meu trabalho no instagram dela como recuperador de contas. Cinco dias depois, tive minha primeira cliente e, desde então, me divido entre a rotina de estudos e o trabalho”, explica. O especialista também recomenda a autenticação de dois fatores, a remoção do número de telefone do Instagram, além de não deixar a conta do Facebook vinculada. Mais informações @recupera_luiz

Juridicamente, quais cuidados tomar

De acordo com Gabriel Schulman, a pessoa que foi enganada pode reclamar com o Instagram, mas normalmente não se cogita ação contra o dono do perfil hackeado. “Ele também foi vítima de um golpe, ou seja, são duas pessoas lesadas”, avalia. Para os perfis de empresas, o professor lembra que existe o Código de Defesa do Consumidor; já para os perfis pessoais, a Justiça é que deve ser acionada.

Algumas leis já foram criadas para punir os crimes cibernéticos, com penas mais duras. É o caso da Lei Carolina Dieckmann, sancionada em 2012 para tipificar os chamados delitos ou crimes informáticos. Segundo Schulman, algumas atualizações em 2021 alteraram a pena de invasão de dispositivos informáticos alheios de um para quatro anos de prisão e, havendo prejuízo econômico, a pena é aumentada. Outro crime é o de fraude eletrônica, quando ocorre a utilização de informações da vítima, obtidas por redes sociais ou contato telefônico, por exemplo. A pena é de quatro a oito anos de reclusão.

Schulman também alerta que a chance de recuperar valores depositados em contas bancárias é muito pequena. “Embora não seja impossível, é difícil a vítima conseguir o dinheiro de volta, pois os criminosos costumam sacar imediatamente as quantias, impossibilitando de cancelar a transação. Além disso, as contas nunca estão nos nomes dos próprios criminosos e sim, de laranjas”, esclarece.

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR), uma em Londrina (PR), uma em Ponta Grossa (PR) e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

O Boticário relança Ma Chérie, clássico dos anos 90

Não importa se o conteúdo nas redes sociais de O Boticário é sobre um lançamento de produto, uma campanha emocionante ou um tutorial, uma coisa é certa: nos comentários haverá alguém pedindo a volta de alguma fragrância descontinuada.

O fenômeno acontece desde que a marca iniciou a presença nas redes sociais, há mais de 10 anos. O que poderia ser visto como um problema se transformou em uma oportunidade que homenageia os fãs mais apegados, convidando à experimentação do portfólio de perfumaria e criando a expectativa por um dos retornos mais aguardados: Ma Chérie, fragrância lançada em 1997, em edição limitada.

“Acompanhamos de perto as interações diárias dos Botilovers nas redes sociais e identificamos a força da conversa. Não poderíamos relançar todos os pedidos, mas alimentamos a conversa que já existe nas redes, mostrando o quanto ouvimos ativamente nossos consumidores”, aponta Marcela de Masi, Diretora de Branding e Comunicação do Boticário. “Trouxemos um dos produtos mais aclamados do público para relembrar grandes fragrâncias que remetem aos melhores momentos dos consumidores”, complementa.

Na proposta criada pela agência W3haus, do ecossistema Haus do Grupo Stefanini, essa história é contada em um único filme, que começa em uma campanha e termina em outra. Na fase #ChegadeSdds, a atriz Fernanda Rodrigues convida os apaixonados por Boti a comentarem nas redes as fragrâncias que deixaram saudade para receberem sugestões de novas opções para experimentar. “Saudades de um a gente supera com cheiro de outro”, brinca a atriz, deixando uma expectativa no ar: “mas o que é bom precisa voltar”. A inteligência de dados por trás da estratégia incluiu o mapeamento do ranking das fragrâncias mais pedidas e o cruzamento com o perfil olfativo das opções no portfólio da marca. As conversas continuam nos canais da marca nas redes, no perfil de Fernanda e de influenciadores.

Quando chega o momento de revelar que um dos maiores apelos dos fãs foi atendido, Fernanda ganha a companhia da filha Luísa, de 12 anos. Elas contam juntas sobre o retorno de Ma Chérie, o queridinho dos anos 90, época em que Fernanda estourou como atriz na TV. Fernanda agora celebra que Luísa terá oportunidade de construir suas próprias memórias com Ma Chérie.

“A conversa próxima e a cocriação com a comunidade é o centro da nossa visão criativa e também o maior segredo do engajamento de Boti nas redes. Quando a gente propôs fazer algo com esse tema, que poderia ser uma ‘pedra no sapato’ – já que é impossível voltar com todas as fragrâncias–, a resposta positiva veio de imediato. Isso requer coragem e um pouquinho de frio na barriga”, comenta Natália Fava, Diretora de Criação e Conteúdo de O Boticário na W3haus.

As campanhas #ChegadeSdds e #MaChérieVoltou são integradas nos canais proprietários do Boticário no digital e, no Twitter, com o formato like to remember, que marca diretamente o @ do usuário que engajou com a primeira parte da campanha, provocando o view. Os esforços contemplam também hashtag patrocinada, trend, ativações de squad de influenciadores em conteúdos collab com a marca, com curadoria e contratação da Publination e PR da agência PROS.

Técnico da Seleção Brasileira de Futsal Feminino participa de seminário em Curitiba

Com a presença do técnico da Seleção Brasileira de futsal feminino, Wilson Saboia, da presidente da Liga Feminina de Futsal, Tatiana Weyslield, e do técnico da Associação Desportiva Telêmaco Borba, Anderson Valério, a cidade de Curitiba será palco do seminário “Garotas Jogam Futsal”, que acontece entre os dias 31 de agosto e 2 de setembro na AABB Curitiba, no Tarumã e tem por objetivo o estímulo à pratica da modalidade entre as meninas.

O seminário tem como tema: Especificidades metodológicas para o trabalho com o Futsal Feminino” e “Os desafios para o incentivo ao Futsal Feminino”.

“É importante discutir as possibilidades de uma boa metodologia para o futsal seja no rendimento, na participação ou na questão educacional e a utilização da modalidade como ferramenta de inclusão social motivando as atletas a vivenciar o futsal de forma inteligente, inclusiva. Essa é a nossa função enquanto gestor e profissional do futsal no âmbito nacional”, disse o técnico da Seleção Brasileira, Wilson Saboia.

O evento será realizado no período da tarde, das 14h às 17h30, voltado a profissionais que atuam com futsal, jornalistas, estudantes de Educação Física e demais interessados que receberão certificado de participação da UEL (Universidade Estadual de Londrina). Pela manhã serão ofertadas clínicas de futsal para meninas de 7 a 15 anos coordenadas pelos professores Fábio Pacheco, do Coritiba AABB Futsal e Sandro Mendes, do Hope Internacional.

“O objetivo é estimular a pratica do futsal nas meninas assim como é com os meninos. Para isso estamos trazendo os clubes e os profissionais da área de esporte para que criem condições para que essas meninas iniciem desde cedo no futsal. Sabemos que ainda existe resistência e preconceito e queremos quebrar essas barreiras, mudar essa cultura. O seminário vem para ajudar nesse processo”, explica o vice-presidente das Federações das AABBs no Brasil, André Machado.

Idealizado pelo Conselho pela Cesabb-PR (Conselho Estadual das Associações Atléticas do Banco do Brasil) e coordenado pela AABB Curitiba e pela Fenabb – Federação Nacional das AABBs o evento é homologado pela Federação Paranaense de Futsal e conta com patrocínio da Copel, através do Pro-esporte.

Serviço:

Seminário garotas Jogam Futsal

31.08 a 02.09

Local: AABB Curitiba – Av. Victor Ferreira do Amaral , 771 – Tarumã.

  • Inscrições para o seminário no site da UEL – http://www.uel.br/eventos/sigec/?id=7536
  • Inscrições para as clínicas de futsal: https://curitiba.aabb.com.br/

Siena e Dias visitam Maringá e Paranavaí

Candidatos a Deputado Federal e Senador visitam cidades do Noroeste do Paraná
O candidato a Deputado Federal Marcelo Siena (Podemos-1901) foi anfitrião do Senador Álvaro Dias, do mesmo partido, em suas visitas a Maringá e Paranavaí, durante o mês de agosto. Nas duas oportunidades, tanto Siena como Dias, visitaram lideranças importantes nas duas cidades e firmaram parcerias para a disputa desta eleição.

Um quarto dos internautas brasileiros fez uso da telemedicina durante pandemia
Marcelo Siena participou com o Senador de diversas agendas e juntos ainda caminharam por diversos bairros de Maringá e Paranavaí conversando com a população buscando entender as necessidades e propondo ser seu representante político em nível nacional.
“O Marcelo Siena é empresário e qualificado para representar bem nossa gente. Precisamos de pessoas assim com visão empreendedora para fazer a diferença na Câmara dos Deputados em Brasília”, ressaltou o Senador Álvaro Dias.
Marcelo Siena é candidato a deputado federal pela primeira vez e defende o projeto 200 Mais, que tem como base o combate a corrupção e uma política mais transparente e ética.

Para onde caminha a Educação no pós-pandemia?

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Renato Casagrande*

Quando a pandemia de covid-19 começou, em 2020, falou-se muito sobre o pós-pandemia e os possíveis cenários decorrentes dela. Mais de dois anos depois, a pandemia ainda não acabou, mas já é possível ter um vislumbre de seus inúmeros reflexos na vida cotidiana, inclusive no sistema educacional. Os impactos são muitos e profundos. No entanto, o legado deixado por esse período não é apenas negativo, visto que as necessidades trazidas pela pandemia têm contribuído para acelerar as transformações necessárias à Educação.

Muitas pesquisas realizadas sobre a relação entre o período pandêmico e o ensino apontam que é necessário agir para minimizar os efeitos negativos identificados na área. O relatório do Banco Mundial, por exemplo, afirma que, mesmo em países desenvolvidos, há uma redução de meio ano escolar na aprendizagem, sinalizando que a desigualdade do aprendizado deve aumentar.

Resultados semelhantes estão nos estudos de Fernando Reimers, diretor na Faculdade de Educação da Universidade de Harvard. Eles reforçam que muitos estudantes não aprenderam bem no ensino remoto e que muitos sequer voltarão à escola.

No Brasil, o Instituto Casagrande realizou uma pesquisa com 10 mil participantes de várias regiões do país. O levantamento indicou que, com o ensino remoto, crianças e jovens aprenderam menos que 30% do esperado. Isso significa que os educadores têm um grande desafio no pós-pandemia que, finalmente, parece estar no horizonte: muita aprendizagem a ser recomposta nos próximos anos.

Por outro lado, vale ressaltar que, apesar de todos os problemas gerados, a pandemia colaborou com a quebra de paradigmas e resistências que impediam ou retardavam os processos de transformação da escola. A história nos revela que mudanças abruptas não funcionam no caso da Educação – e temos consciência de que essas transformações são lentas. Mas no sistema no qual estamos envolvidos, essas transformações eram mais lentas que o aceitável.

Enquanto a sociedade já caminhava a passos largos para uma grande metamorfose, em especial na esfera digital, a escola insistia em permanecer no modelo analógico, afastando-se cada vez mais dos alunos, das famílias e da realidade fora de seus muros.

Hoje, felizmente, os docentes já percebem melhor as contribuições fantásticas das tecnologias educacionais, entendendo como essas ferramentas podem auxiliar o processo de aprendizagem dos estudantes e facilitar as rotinas pedagógicas. 

Com a participação do renomado educador português Antonio Nóvoa, a UNESCO está preparando um relatório sobre o futuro da Educação. O documento afirma que, em razão de alterações demográficas, tecnológicas e no mundo do trabalho no século XXI – que são muito diferentes daquelas do século XX – haverá mais transformações educacionais nas próximas décadas do que houve nos últimos 200 anos, e que a Educação do futuro não ocorrerá apenas no interior da escola-tempo, fechada dentro de seus muros. Ela se dará em lugares diferentes e de modos muito diversos.

O relatório também menciona que a escola continua a ter um importante lugar no processo educacional e na estruturação social, apesar das previsões de muitos, que vão sendo dissipadas, de um futuro negativo para a instituição, sob afirmações de que ela dificilmente teria espaço na sociedade digital.

Para a UNESCO, pelo contrário, é preciso proteger e renovar as escolas. Essa transformação deve ocorrer no seu interior, com maior abertura no trabalho dos professores, ainda muito individualizado. Para a nova Educação, na nova escola, é preciso que os professores trabalhem em conjunto, com modelos que ultrapassem suas disciplinas, suas turmas e as paredes da escola, em novos espaços que garantam a aprendizagem efetiva por parte dos alunos.

O educador Piaget ensinou que “o principal objetivo da Educação é criar pessoas capazes de fazer coisas novas e não simplesmente repetir o que outras gerações fizeram”. Sendo assim, o momento é de reflexão sobre novas formas de ensinar e aprender e, acima de tudo, um tempo de ação e de construção de novas rotas para a Educação. 

*Renato Casagrande é educador, fundador e presidente do Instituto Casagrande, organizador do III Congresso Internacional Um Novo Tempo na Educação. É conferencista, escritor e pesquisador em Educação e em Gestão e Liderança.

Educação a distância: solução ou problema para o Ensino Superior brasileiro?

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Ronaldo Casagrande*

Em 2020, enquanto a maior parte das escolas e universidades lutava para se adaptar à realidade das aulas on-line, um segmento de ensino registrou uma explosão de interessados. Aquele ano foi um marco importante para os cursos superiores oferecidos a distância, com maior número de interessados que os cursos presenciais. De lá para cá, a educação a distância (EAD), impulsionada também pela pandemia, não para de crescer.   

É bem verdade que tal crescimento se deve principalmente às instituições privadas, visto que as públicas continuam ofertando, quase exclusivamente, cursos presenciais. Mas a expansão da EAD é boa ou ruim para o nosso país?  

Do ponto de vista quantitativo, a EAD é uma ótima solução. Devido à sua capilaridade, pode chegar a praticamente qualquer município brasileiro, o que permite à população maior acesso à formação superior. Em um país que tem déficit histórico nesse quesito – e que tenta há anos melhorar seus índices -, isso é bastante positivo. 

Além disso, a EAD tem características que atendem muito bem ao perfil da clientela da Educação Superior brasileira, majoritariamente constituída por jovens trabalhadores de classe média-baixa, que usam seu salário para financiar o próprio desenvolvimento pessoal. Vantagens como preços mais acessíveis, horários flexíveis e comodidade do estudo em casa também são fatores que explicam a alta procura por cursos a distância.  

Por outro lado, quando avaliamos essa modalidade qualitativamente, a análise precisa ser mais profunda. Precisamos reconhecer que os modelos implantados por uma parcela significativa de instituições brasileiras têm foco essencial no baixo custo, e não na qualidade educacional. Isso se deve à concorrência acirrada que existe no setor privado da Educação Superior e à característica socioeconômica da maioria da clientela, que busca essa modalidade também pelo preço. 

Hoje, infelizmente, as tecnologias digitais têm sido muito mais utilizadas para permitir redução de custos e automatizar processos que para promover inovações significativas que, de fato, elevem a qualidade do ensino. Atualmente, nos deparamos com cursos a distância que oferecem uma infinidade de pirotecnias tecnológicas – apps, inteligência artificial, jogos digitais, realidade virtual, realidade aumentada, entre outros – que, na verdade, só encobrem projetos conteudistas, rasos, com estrutura curricular cristalizada e baixa interação professor/tutor-aluno, dificultando a participação ativa do estudante. 

A EAD pressupõe um estudante que desempenhe um novo papel, saindo da postura passiva para ser o protagonista de sua aprendizagem. No entanto, essa autonomia não é percebida em muitos dos alunos de EAD, porque eles não tiveram condições de desenvolvê-la durante seus anos na Educação Básica. 

Apesar desses pontos fracos, contudo, não há mais como retroceder. O desenvolvimento tecnológico e as mudanças de perfil dos estudantes, da sociedade e do mercado de trabalho não permitem que a Educação Superior fique ancorada em modelos essencialmente presenciais. O Conselho Nacional de Educação, prestes a definir diretrizes para a educação presencial híbrida, abre caminho, assim, para que a dicotomia presencial ou a distância desapareça.  

Esse é o futuro, que nos pede cuidado para que o hibridismo não seja apenas mais um recurso na busca de redução do custo do Ensino Superior. Que ele possa conduzir a uma educação inclusiva, abrangente e de qualidade, que responda aos anseios e necessidades da sociedade e do mercado de trabalho da atualidade. 

*Ronaldo Casagrande é ex-pró-reitor universitário e vice-presidente do Instituto Casagrande, organizador do III Congresso Internacional Um Novo Tempo na Educação.

China, Taiwan e Nancy Pelosi: entendendo a tensão

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João Alfredo Lopes Nyegray*

Nancy Pelosi, presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos – algo equivalente à nossa Câmara dos Deputados –, esteve no início de agosto na ilha de Taiwan, que fica há 160 quilômetros da costa chinesa. Pelosi, uma crítica de longa data da China e do Partido Comunista Chinês, despertou a ira dos chineses que consideram Taiwan uma parte de seu país. Os taiwaneses, de outro lado, consideram-se uma nação independente e completamente distinta do regime de Pequim.

Para compreender melhor esse imbróglio, voltamos um pouco no tempo. A ilha de Taiwan esteve sob domínio chinês pela primeira vez no século XVII. Com os conflitos entre China e Japão no final do século XIX e início do XX, os japoneses dominaram a ilha. Quando o Japão perde a Segunda Guerra Mundial, em 1945, os chineses tomam o controle do local. Na mesma época, Mao Tsé-Tung lidera a chamada “Revolução Chinesa” e implanta um governo comunista totalitário na China em 1948.

Seus adversários republicanos, liderados pelo nacionalista Chiang Kai-shek fogem da China continental e abrigam-se em Taiwan. Inicia-se assim um “novo país”: uma república constitucional governada de forma democrática – o oposto do que ocorre no continente. Em 1954, quando a China estava muito longe de ser a potência econômica e militar que é hoje, os Estados Unidos e Taiwan assinam um tratado de defesa mútua. Isso significa que, caso Taiwan seja atacada por alguma nação, os EUA correriam em sua defesa.

A China de hoje, no entanto, é muito distinta daquela de 1954. Atualmente, os chineses são os maiores exportadores do mundo e possuem o segundo maior Produto Interno Bruto (PIB) do planeta. Sua política “uma só China” considera Taiwan não apenas uma parte do país mas também uma província rebelde. Apenas 13 países no mundo consideram Taiwan um país independente, e os demais mantêm neutralidade nessa questão delicada para não aborrecer o gigante chinês.

Ao visitar Taiwan, Nancy Pelosi manda um recado a Pequim: os EUA reconhecem a ilha como um país independente, ainda que não o declarem formalmente. Antes mesmo  que Pelosi desembarcasse na capital Taipei, os chineses iniciaram pesados exercícios militares na província de Fujian, o ponto mais próximo entre a China e Taiwan. Esses exercícios pesados foram seguidos de disparos de mísseis balísticos e violação do espaço aéreo taiwanês por aeronaves da força aérea chinesa.

E o que torna essa situação tão preocupante? Primeiro que, em virtude do tratado de defesa mútua, se a China atacasse Taiwan, os EUA poderiam defendê-la. Com isso, as duas maiores potências econômicas do planeta entrariam num confronto direto. Depois, Taiwan é a maior fabricante de chips e microchips do mundo. Sua indústria está muitos anos à frente do resto do planeta na produção desses itens, e toda indústria global de tecnologia depende da ilha. Qualquer ataque a Taiwan ou qualquer interrupção na produção taiwanesa pode fazer com que os preços de smartphones, computadores, geladeiras, micro-ondas e até mesmo automóveis disparem.

Como se isso já não fosse suficientemente preocupante, a visita de Pelosi a Taiwan pode aproximar ainda mais a China da Rússia – que atualmente está em guerra com a Ucrânia. Isso significa que os chineses podem passar a fornecer armas aos russos, o que pode tornar ainda mais sangrento e duradouro o conflito na Europa. Ou seja: por mais longe que possamos estar do centro das tensões, todo o planeta seria afetado por eventual conflito ali.

*João Alfredo Lopes Nyegray, especialista em Negócios Internacionais, doutorando em estratégia, coordenador do curso de Comércio Exterior e professor de Geopolítica e Negócios Internacionais na Universidade Positivo (UP). @janyegray

Jogo gratuito ensina Geografia na prática para estudantes de todo o Brasil

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Das ruas históricas de Ouro Preto, em Minas Gerais, às pirâmides do Cairo, no Egito, crianças de todo o Brasil podem viajar virtualmente por destinos nacionais e internacionais com o jogo “Passaporte para o Mundo”. Parte de uma ampla estratégia de gamificação do aprendizado, o jogo foi pensado para ensinar Geografia de uma forma lúdica e está disponível gratuitamente.

A utilização de recursos digitais – e, particularmente, de games distribuídos de forma gratuita – é fruto de um planejamento do Sistema de Ensino Aprende Brasil, voltado aos ambientes virtuais. Para a editora de conteúdo digital do Sistema de Ensino Aprende Brasil, Giselle Corso, “essa é uma forma de permitir que os estudantes explorem novas possibilidades no processo de ensino e aprendizagem. Por meio dos jogos on-line, crianças e jovens podem fixar conteúdos ao mesmo tempo que desenvolvem a curiosidade por assuntos diversos”.

No caso do “Passaporte para o Mundo”, o jogador precisa montar diferentes mapas, como acontece em um quebra-cabeça. O primeiro desafio é o mapa do Brasil. Ali, é preciso encaixar cada estado no lugar correspondente do país. Quando a tarefa é completada, a criança ganha duas “passagens virtuais” para destinos turísticos em diferentes regiões. Clicando em cada uma delas é possível visitar, pela tela, esses destinos, e conhecer alguns detalhes sobre o lugar. Depois do mapa do Brasil, é preciso montar, ainda, o mapa da América do Sul e o mapa-múndi, encaixando cada um dos continentes no espaço adequado.

Giselle explica que iniciativas como essa permitem que as crianças pratiquem os conteúdos aprendidos em sala de aula. “A neurociência já provou que as pessoas aprendem melhor quando podem colocar em prática o que estão aprendendo. Então, usar jogos e outros recursos tecnológicos dá a oportunidade para que as crianças tenham um contato mais tangível com aquilo que os professores ensinam”, ressalta.

O “Passaporte para o Mundo” faz parte de um conjunto de soluções de gamificação aplicada à Educação trazidas pelo Sistema de Ensino Aprende Brasil para a rede pública municipal de cidades espalhadas por todas as regiões do país. O jogo está disponível no site https://digital.aprendebrasil.com.br/SEQ/MARKETING/Passaporte_para_o_mundo/.

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Sobre o Aprende Brasil

O Sistema de Ensino Aprende Brasil oferece às redes municipais de Educação uma série de recursos, entre eles: avaliações, sistema de monitoramento, ambiente virtual de aprendizagem, consultoria pedagógica e formação continuada aos professores, além de material didático integrado e diferenciado, que contribuem para potencializar o aprendizado dos alunos da Educação Infantil aos anos finais do Ensino Fundamental. Saiba mais em http://sistemaaprendebrasil.com.br/.

Universidade Positivo anuncia data de vestibular de Medicina

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Prova acontece em 16 de outubro, em Curitiba

As inscrições para o vestibular de Medicina da Universidade Positivo (UP) estão abertas. A prova tradicional acontece no domingo, 16 de outubro. Ao todo, são oferecidas 169 vagas para o curso, que é ministrado no campus sede – Ecoville, em Curitiba, com início das aulas no primeiro semestre de 2023. As inscrições podem ser feitas até o dia 3 de outubro pelo site, com taxa de inscrição de R$ 300.

O vestibular é composto por uma prova objetiva, com 55 questões, além da redação. A prova é aplicada presencialmente, no campus sede Ecoville, e tem início às 13h, com fechamento dos portões às 12h50. Para ter acesso ao local de prova, o candidato deve apresentar um documento de identificação original com foto, além do cartão de ensalamento impresso ou digital. O resultado do processo seletivo será divulgado a partir de 27 de outubro.

Sobre o curso

Desde 2018, o curso de Medicina da Universidade Positivo tem parceria exclusiva com o M.A.R.C. Institute Brazil – ambiente especializado para o treinamento e estudo da anatomia humana que, por meio do Centro de Treinamento Cirúrgico da Universidade Positivo (CTC), permite que os estudantes participem de treinamentos realísticos com peças anatômicas humanas (fresh frozen specimens). Além disso, os acadêmicos também podem vivenciar situações da prática médica no Centro de Simulação Realística (Cesup), onde fazem treinamento por meio de simulações. O curso conta ainda com dois anos de internato, parceria com cinco hospitais públicos ou filantrópicos de Curitiba, além de convênio para Atenção Primária à Saúde com três municípios da Grande Curitiba, onde os alunos podem ser inseridos desde o primeiro ano no sistema de saúde.

Serviço

Vestibular Medicina Universidade Positivo

Inscrições prova tradicional: até 3 de outubro 

Vestibular: domingo, 16 de outubro de 2023

Local: Campus sede (Ecoville) – Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 – Curitiba – PR

Resultado: a partir de 27 de outubro

Mais informações e inscrições: www.up.edu.br/processo-seletivo/graduacao-presencial/medicina

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR), uma em Londrina (PR), uma em Ponta Grossa (PR) e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

Educação para democracia precisa ir além das eleições, dizem especialistas

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Processo democrático envolve todos os aspectos da vida em sociedade

Da merenda servida na hora do intervalo ao asfalto que existe ou falta no caminho de casa até a escola, tudo passa pela política. Por isso, a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) traz, entre as competências gerais da Educação Básica, “agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários”. Falar sobre política, democracia e cidadania não é, portanto, uma escolha, mas uma exigência.

Compreender o processo eleitoral e a importância do voto para o futuro do país é fundamental, mas a abordagem educacional a respeito da democracia não pode parar por aí. É o que defende Manoella de Souza Soares, doutora em Geografia e editora de conteúdo da Aprende Brasil Educação, que atende à rede pública municipal de ensino de mais de 300 cidades brasileiras. “As eleições sempre trazem à tona a importância de falar dos processos democráticos na sala de aula, mas esse é um ponto que deve ser levantado a todo momento”, alerta. Para ela, embora as eleições deixem o assunto em mais evidência, é preciso falar sobre a democracia para além do voto.

Com vasta experiência em projetos de Educação para a democracia em escolas públicas, Cibely Martins é gerente de projetos educacionais na Sincroniza Educação. Para ela, falar sobre política é falar sobre o dia a dia das pessoas. “O professor pratica a Educação para a democracia todos os dias, ao passar uma atividade ou fazer uma votação para representante de turma, por exemplo, ou ao debater o que a turma ou os professores precisam”, detalha. Esse é, portanto, um bom ponto de partida para falar sobre assuntos mais complexos, como as estruturas de poder, os três poderes, as eleições e os sistemas de votação. “Isso ajuda a melhorar o sentimento de pertencimento à comunidade escolar, traz uma reflexão sobre qual o papel de cada estudante na construção de uma sociedade e proporciona um debate para que ele se entenda como parte do processo democrático”, completa.

Política começa cedo

Mesmo com as crianças mais novas, é possível começar a criar uma consciência de coletividade, dizem as especialistas. Uma das formas de fazer isso é trabalhar com conceitos como as regras de convivência. No entanto, segundo Manoella, para que esse processo renda frutos, é imprescindível que as crianças participem da construção dessas regras. “É desde cedo que começamos a introduzir a importância da opinião, de ouvir o outro, de por que seguir determinados limites ajuda a garantir o bem-estar de todos. Também podemos trabalhar a questão da liberdade de expressão sem magoar ou ofender o colega”, explica. Ainda que o direito ao voto só comece aos 16 anos, ela lembra que não se pode esperar essa idade para começar a falar sobre cidadania. “É nosso dever, enquanto adultos, estimular e afirmar valores que contribuam para a formação da sociedade. Isso perpassa o ambiente familiar, a escola e a sociedade como um todo”, finaliza.

Manoella de Souza Soares e Cibely Martins são as convidadas do episódio 50 do podcast PodAprender, produzido pela Aprende Brasil Educação, cujo tema é como falar sobre democracia em sala de aula. Todos os episódios do PodAprender estão disponíveis gratuitamente no site do Sistema de Ensino Aprende Brasil (sistemaaprendebrasil.com.br), nas plataformas Spotify, Deezer, Apple Podcasts, Google Podcasts e nos principais agregadores de podcasts do Brasil. 

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Sobre o Aprende Brasil

O Sistema de Ensino Aprende Brasil oferece às redes municipais de Educação uma série de recursos, entre eles: avaliações, sistema de monitoramento, ambiente virtual de aprendizagem, assessoria pedagógica e formação continuada aos professores, além de material didático integrado e diferenciado, que contribuem para potencializar o aprendizado dos alunos da Educação Infantil aos anos finais do Ensino Fundamental. Saiba mais em http://sistemaaprendebrasil.com.br/.