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Para onde fugir no caso de uma 3ª Guerra Mundial?

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Alguns países são mais seguros devido à sua geografia e outras características geopolíticas

Enquanto Rússia e Ucrânia seguem em guerra no leste europeu, o Oriente Médio parece estar entrando em ebulição, com vários focos de conflito distribuídos  por diversos países da região. Alguns especialistas defendem que este período da história já pode ser considerado como a 3.ª Guerra Mundial. Se for esse o caso, quais países seriam os mais seguros para fugir da guerra?

De acordo com o coordenador do curso de Comércio Exterior e do Observatório Global da Universidade Positivo (UP), João Alfredo Lopes Nyegray, o termo “guerra mundial” refere-se a conflitos a partir do alcance global e escala desses eventos. “É importante notar que o conceito de guerra mundial, seja para a Primeira Guerra, entre 1914 e 1918, seja para a Segunda, entre 1939 e 1945, não foi amplamente adotado até que esses conflitos já estivessem em andamento há algum tempo e sua dimensão global fosse evidente, tanto para  observadores internacionais quanto em relação aos seus efeitos”, analisa. Por exemplo, na Segunda Guerra Mundial, o  termo começou a ser utilizado na metade do conflito, quando já havia reflexos na Ásia e na África, e até mesmo países da América estavam envolvidos no confronto.

Com um mundo muito mais globalizado, a tendência é que as consequências de uma 3.ª Guerra Mundial se estendam para muito além do front, com impactos na economia e até mesmo na distribuição de alimentos e energia de diversos países. Por isso, para escolher os países mais seguros, é preciso levar diversos fatores em consideração. “Quando você tem, por exemplo, o lançamento de bombas nucleares em uma determinada região, a fumaça nuclear pode fazer com que o sol seja bloqueado, atingindo não apenas o país bombardeado, mas uma série de outros países costeiros ou fronteiriços”, explica Nyegray. E esse é apenas um exemplo dos efeitos sobre as nações.

Argentina

Bem ao lado do Brasil, a Argentina é um dos países que podem ser considerados mais seguros no caso de um conflito mundial. Isso porque ali se plantam algumas culturas muito resistentes, como o trigo, o que é fundamental quando se está tentando sobreviver aos efeitos de uma guerra sobre o acesso à alimentação.

Chile

Outro país da América do Sul que pode ser uma boa opção por motivos semelhantes aos da Argentina. “O Chile tem uma série de culturas agrícolas e recursos naturais variados que são muito úteis. Além disso, tem também a Cordilheira dos Andes, que poderia servir como barreira para eventuais poeiras nucleares, no caso de algum país próximo ser bombardeado”, pontua o especialista. 

Butão

Já muito distante das fronteiras brasileiras, essa pequena nação da Ásia é cercada por montanhas e ocupa posições elevadas no atual índice de paz global. O país não tem litoral e está em uma região montanhosa, o que dificultaria ataques.

Ilhas Fiji

“Uma outra possibilidade seriam as ilhas Fiji, que é uma nação insular no Oceano Pacífico, a mais de 4 mil quilômetros de qualquer país. Trata-se de um arquipélago com florestas densas e recursos abundantes de peixes e minerais”, detalha. 

África do Sul

A África do Sul é um país considerado muito rico geograficamente, o que poderia ser de grande vantagem no caso de um conflito mundial.

Groenlândia e Islândia

Isoladas de todos os outros países pelo simples fato de que são ilhas, a Groenlândia e a Islândia também figuram entre as nações mais seguras.

A paz é a exceção

Nyegray lembra que, embora haja uma série de mecanismos e organizações internacionais voltados à preservação da paz, ela não está realmente garantida neste século XXI. “Historicamente, a paz e a democracia se mostraram exceções, não a regra. A história humana registra muitas épocas de conflitos simultâneos, como o que vivenciamos atualmente.” Ele cita como exemplo o  período entre as duas guerras mundiais, marcado por eventos como a Revolução Russa, a Guerra Civil Chinesa, a Guerra Greco-Turca e a Guerra do Chaco. “E, durante a  Guerra Fria, houve muitas rivalidades regionais, entre elas o confronto indireto entre Estados Unidos e União Soviética, que acabou culminando nas guerras da Coreia e do Vietnã, na Guerra Civil da Guatemala e de Angola. Embora regionais, esses conflitos faziam parte de um contexto global mais amplo”, completa.

Crianças e Dengue: como prevenir?

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Número de casos é alto entre os pequenos e algumas faixas etárias não podem sequer usar repelentes contra insetos

Em 2024, o Brasil já registrou mais de 21 mil casos suspeitos de dengue entre crianças de zero a nove anos, de acordo com o Ministério da Saúde. E, embora a vacina contra a doença tenha previsão de aplicação a partir de fevereiro, o público-alvo ainda será restrito. Com base na incidência de casos, apenas crianças e adolescentes com idades entre 10 e 14 anos poderão tomar a vacina pelo SUS. Como, então, proteger as crianças que não estão contempladas nesta primeira fase da campanha?

Segundo a pediatra e professora de Medicina da Universidade Positivo (UP), Gislayne Souza Nieto, o mais importante é investir na prevenção da doença. “É preciso ter cuidado redobrado com os pequenos para evitar a picada do Aedes aegypti, que é a única forma de barrar a transmissão do vírus da dengue”, explica. O primeiro passo para isso é, naturalmente, impedir a proliferação do mosquito, eliminando recipientes e plantas que possam acumular água parada, o que se torna o ambiente ideal para que a fêmea ponha seus ovos. Mas, apesar dos esforços feitos em campanhas de conscientização, o país ainda não conseguiu sucesso nessa empreitada.

De zero a três meses

O uso de repelentes é indicado para adultos e crianças maiores de três meses e é um importante aliado no combate à dengue e às outras doenças causadas por mosquitos, como zika e chikungunya. No entanto, crianças menores de três meses de idade ainda não podem fazer uso desse tipo de produto. Por isso, é preciso tomar outros tipos de cuidado, principalmente em regiões com grande incidência de mosquitos. “Devemos evitar a exposição das crianças usando proteção física, ou seja, não deixar áreas do corpo expostas. Isso pode ser feito com o uso de blusas de manga longa e calças compridas. Também podemos usar repelentes de parede, aqueles que vão na tomada, por exemplo”, detalha a especialista.

A partir dos três meses

Para crianças a partir de três meses de idade, é possível prevenir as picadas do Aedes aegypti utilizando bons repelentes. “Alguns produtos são liberados a partir de três meses, com algumas marcas de boa eficácia em apresentação baby, que o próprio pediatra vai saber indicar”, pontua. Nesse caso, a proteção física, com roupas adequadas, e o cuidado com a exposição a locais com grande infestação de mosquitos também ajuda a prevenir os casos.

Vacina para crianças e adolescentes dos 10 aos 14 anos

Liberada para uso em pessoas de quatro a 60 anos, a Qdenga só estará disponível no Programa Nacional de Imunização (PNI), do SUS, neste primeiro momento, para crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. A escolha pela aplicação da vacina pelo SUS nesse grupo tem lastro no fato de que essa é uma das faixas etárias com maior número de casos graves da doença. “A dengue é uma doença que pode ter formas hemorrágicas, o que leva a complicações importantes e infelizmente até à morte de indivíduos, principalmente nos extremos de idade, que são as crianças e os idosos, além daquelas pessoas que têm algum tipo de imunossupressão”, afirma Gislayne.

Esse é justamente o cenário que a vacina ajuda a evitar: casos graves, internamentos e complicações. A Qdenga – vacina que será adotada no SUS – induz resposta imunológica contra os quatro sorotipos do vírus da dengue. “Ela é segura e tem como principal diferencial o fato de que mesmo os pacientes que já tiveram dengue podem tomá-la sem fazer prova sorológica anterior à aplicação.” A vacina que era aplicada anteriormente no Brasil tinha essas exigências e só podia ser aplicada em indivíduos que já tivessem tido a doença.

Mais imunizantes

Recentemente, o Instituto Butantan publicou resultados positivos de uma vacina contra a dengue desenvolvida por ele. A publicação é o início de um longo processo e o imunizante precisa passar por algumas etapas até que esteja disponível para uso pela população. “Por fim, é importante lembrar que, na rede privada, é possível encontrar a Qdenga para aplicação em pessoas de quatro a 60 anos”, completa.

Projeto cultural incentiva a escrita por meio da observação dos animais de rua

Incentivar o olhar artístico e a escrita criativa nas crianças, jovens e adultos a partir da observação dos animais de rua. Esses são alguns objetivos do projeto cultural gratuito Poéticas do cão andarilho, que será realizado nas escolas públicas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) de três pequenos municípios do Paraná.

A programação contempla 4 oficinas de prosa e poesia, 6 rodas de leitura, 10 contações de histórias, doações de 100 livros e 100 ecobags em cada localidade visitada. As ações acontecem entre 5 a 7 de março em Sengés (Nordeste do Estado), de 12 a 14 de março em São João do Triunfo (Sudeste do Paraná) e de 19 a 21 de março em Carlópolis (Norte Pioneiro), sempre nos horários letivos.

“Queremos desenvolver nos participantes a argúcia da poesia contida nos detalhes, a composição da escrita descritiva feita por palavras simples e diretas, mas preenchidas de significados. Ao mesmo tempo, vamos estimular a formação de novos escritores – abertos para um olhar poético sobre suas realidades individuais e sociais – e fomentar o crescimento de leitores”, explica Rodrigo Hayalla, produtor cultural e diretor da Pinguim Produções.

Time de especialistas
As atividades do projeto serão realizadas em diferentes locais e horários dos três municípios. As ações serão coordenadas por uma equipe multidisciplinar e que tem longa experiência em trabalhos culturais.

Entre os integrantes estão Iamni Bezerra – doutora em Teoria e História Literária pela Unicamp, curadora da Semana Literária Sesc e editora da Mathilda Revista Literária e idealizadora deste projeto – Rodrigo Hayalla, ator, diretor e produtor cultural; Lilyan de Souza – jornalista, atriz, escritora e fundadora da Inominável Companhia de Teatro – e Ali Freyer, que é ator, diretor e escritor.

Observar, anotar, escrever
Nos pequenos municípios brasileiros, os cães de rua fazem parte do cotidiano e a relação com os habitantes é mais próxima do que nos grandes centros urbanos; ainda que nem sempre tenham a merecida atenção.

“Nessas localidades os bichanos estão dentro dos comércios, em frente às igrejas e escolas, deitam-se nas calçadas, varandas e acompanham o tempo sem-tempo das ruas e dos transeuntes. Em algumas ocasiões, são alimentados por moradores. Nos dias de sorte, recebem algum afeto. Mas na pressa do dia-a-dia, não olhamos para eles com o mesmo interesse com que eles nos olham”, destaca Iamni Bezerra.

Assim, o Poéticas do cão andarilho vai estimular nos participantes um olhar mais carinhoso sobre o comportamento e as minúcias desses animais. As anotações individuais servirão de base para que cada um escreva suas observações, os detalhes que mais chamaram atenção, desenvolvam uma escrita criativa e um olhar artístico sobre o que presenciaram.

Para todas as idades
As contações de histórias são formas lúdicas de transmitir conhecimentos, desenvolver a atenção, a curiosidade, a imaginação, a concentração, o vocabulário, a memória e o raciocínio nos pequenos. O público-alvo dessas atividades são estudantes do Ensino Fundamental I (do 1º ao 4º ano).

Já as rodas de leitura estão relacionadas à leitura conjunta em voz alta, de maneira prazerosa e pressupõem a intenção da aprendizagem, do encantamento pelas palavras, da ampliação do repertório e do aprofundamento da leitura autônoma. O público-alvo dessas atividades são estudantes do 6º ano ao Ensino Médio.

Por sua vez, as oficinas de poesia partem do desejo de expressar sentimentos abstratos e transformá-los em palavras, tendo como origem os estímulos e as provocações feitas pelo mediador. O público-alvo dessas atividades são estudantes de 8 a 12 anos de idade.

E nas oficinas de prosa, o intuito é fomentar a escrita e as considerações que se pretende transmitir a partir das observações dos animais de rua, com o máximo oculto em textos mínimos. O público-alvo dessas atividades são todos acima de 13 anos.

Incentivo à cultura
O projeto cultural gratuito Poéticas do cão andarilho foi aprovado no Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura | PROFICE da Secretaria de Estado da Cultura | Governo do Estado do Paraná, é realizado pela Pinguim Produções e tem o apoio da Gedegato, Copel e Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

Serviço
O que: Projeto cultural gratuito Poéticas do cão andarilho
Quando e onde: Em Sengés, de 5 a 7 de março, na Escola Municipal Prefeito Aristides P.M. Netto; Colégio Estadual Anita Grandi Salmon; Escola Municipal Lhubina Borstch da Rosa; CMEI Prof.ª Lygia Mara Bryk Ribeiro.

Em São João do Triunfo, de 12 a 14 de março, na Escola Municipal Prefeito Antônio Rafael Distéfano; Colégio Estadual do Campo Professor Argemiro Luís de Lima; Escola Municipal Professor Sebastião Antunes Ferreira; Colégio Estadual Francisco Neves Filho; CMEI Vó Nair.

Em Carlópolis, de 19 a 21 de março, na Escola Municipal José Salles; Colégio Estadual Carolina Lupion; CMEI Raimunda Santana Salles.

ABO-PR sob nova direção

A nova diretoria-executiva da Associação Brasileira de Odontologia – Seção Paraná (ABO-PR) tomou posse na última semana de fevereiro, em evento para autoridades, representantes de entidades e convidados na sede da entidade, no bairro Alto da Rua XV. Encabeçada pelo presidente Dr. Sérgio Vieira, a nova diretoria assume a gestão para o triênio 2024-2026. Marcaram presença na cerimônia Dr. Guilherme Graziani, diretor de Unidades Próprias do Paraná, representando Dr. Beto Preto, secretário estadual de Saúde; Dr. João Carlos Gomes, presidente do Conselho Estadual de Educação; Dra. Raquel Ferraro Cubas, assessora de gabinete, representando a cirurgiã-dentista Dra Beatriz Battistella Nadas, secretária municipal de Saúde; Dra. Viviane de Souza Gubert, coordenadora municipal de Saúde Bucal; Dr. Aguinaldo Coelho de Farias, presidente do Conselho Regional de Odontologia (CRO/PR); e Dr. André Moreira Rodrigues, presidente da Academia Paranaense de Odontologia.

A nova diretoria da ABO-PR ainda é composta pelos cirurgiões-dentistas Dr. Ivan Toshio Maruo (vice-presidente), Dra. Nereida Zuleika H. Dias (diretora secretária), Dr. Dalton Luiz Bittencourt (diretor financeiro), Dr. Egas Moniz de Aragão (diretor de patrimônio), Dra. Cláudia C. Gobor (diretora de marketing), Dr. Luiz Antônio de Almeida (diretor de ação social), Dr. Celso Minervino Russo (diretor da UNIABO-PR) e Dr. Osiris Pontoni Klamas (diretor de esportes). Entre as propostas para a nova gestão da entidade, que é modelo entre as congêneres no Brasil, estão a revitalização de parte da estrutura da sede, como o estacionamento, cantina e biblioteca, além da aquisição de novos equipamentos para a escola de educação continuada da entidade, a UNIABO-PR.

Também fazem parte do planejamento parcerias com entidades odontológicas, ampliar a divulgação da entidade entre os odontólogos e estreitar as relações com as secretarias municipal e estadual de Saúde. “Estou muito feliz porque estou onde gostaria de estar. Eu queria estar trabalhando pela ABO-PR, pela qual tenho muito amor. Desde que optei pela profissão sempre tive a noção da importância do coletivo, por isso optei pelo associativismo ainda acadêmico”, afirmou Dr. Sérgio Vieira, que é autoridade em Dentística e assume a ABO-PR após duas gestões consecutivas do Dr. Dalton Luiz Bittencourt na presidência. “Permanecemos no grupo para continuar o trabalho que sempre praticamos em nossa entidade, lutando para o bem dos nossos associados”, disse Dr. Dalton que assinou a ata de transmissão de posse durante a cerimônia.

“A ABO é uma importante entidade, inclusive com parcerias com a Secretaria Municipal de Saúde, tanto para cursos quanto até para atendimentos. É fundamental que a gente tenha uma entidade que possa representar inclusive os profissionais da rede”, lembrou a odontóloga Viviane de Souza Gubert, coordenadora municipal de Saúde Bucal.

Sobre a ABO-PR

A Associação Brasileira de Odontologia – Seção Paraná é uma das mais modernas e atuantes entre as congêneres espalhadas pelo país, e modelo nacional em termos de organização funcional. Por meio da UNIABO-PR, a entidade oferece cursos de atualização, aperfeiçoamento e especialização, palestras e conferências científicas e de outras áreas. Estão abrigados na sede da ABO-PR também o Museu Odontológico e a Academia Paranaense de Odontologia.

Empresa de mobilidade urbana investe R$ 140 milhões com foco em eficiência e melhoria na experiência do cliente

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V1, empresa de locação e assinatura de carros do grupo Águia Branca, registrou faturamento 10% superior em 2023, atingindo R$134 milhões. Empresa foca em eficiência com intuito de gerar resultado para possibilitar escalabilidade.

Um ano desafiador e promissor se desenha para o segmento de locação, antecipa o diretor de negócios do V1, Leonardo Ballestrassi, sobre 2024. De acordo com a Associação Brasileira de Locadoras de Automóveis (Abla), as locadoras do país encerraram o ano de 2023 com uma frota de 1,56 milhão de veículos, representando um aumento significativo de 6,8%, o maior registrado na história do setor. Para 2024, a perspectiva é de um mercado complexo, porém favorável. Isso se deve à mudança cultural e de consumo, com uma crescente preferência pela economia compartilhada e pelo modelo de recorrência, priorizando o uso em detrimento da posse do automóvel. Os brasileiros já compreenderam as vantagens do aluguel e assinatura de carros, dispensando as preocupações e burocracias inerentes à compra de um veículo. Custos com documentação, manutenção, desvalorização e venda posterior não são mais encarados como obstáculos. “Não podemos mais chamar a locação e assinatura de veículos de uma mera tendência. É uma realidade que se fortalece a cada dia. Os consumidores brasileiros estão avaliando as despesas geradas pelo carro e optando por soluções mais simples e práticas. Agora, valorizamos mais a experiência de uso do que a posse do bem”, explica o diretor. 

Para ampliar a performance positiva do setor, o V1, empresa de mobilidade urbana pertencente ao Grupo Águia Branca, está destinando um investimento significativo de R$ 140 milhões.  O objetivo é renovar e ampliar a frota de veículos e impulsionar inovações tecnológicas, incluindo usabilidade, novas funcionalidades do aplicativo, maior ocupação, eficiência e melhor experiência para o cliente. Esses investimentos são justificados pelas positivas prospecções para o setor, visto que ainda há muito espaço para o crescimento da locação e assinatura de carros no Brasil. “Notamos que nossos clientes vêm descobrindo cada vez mais as vantagens da locação e da assinatura, como a garantia de manutenção e seguro, facilidade e rapidez no acesso ao automóvel, suporte 24h e taxas mais acessíveis do que a aquisição de um carro zero, que demanda um montante considerável quando pago à vista. Os investimentos nas melhorias visam aprimorar a experiência do cliente, facilitando o acesso ao veículo sem burocracia, com eficiência e agilidade “, complementa Leonardo. 

startup de mobilidade urbana do Grupo Águia Branca investirá milhões com intuito de também gerar resultados para possibilitar escalabilidade. “A palavra de ordem para 2024 é eficiência. O foco na eficiência irá possibilitar que o V1 possa crescer ainda mais”, reforça Leonardo Ballestrassi, diretor de negócios do V1. Em 2023 o aplicativo faturou R$134 milhões, 10% a mais do previsto. Para 2024, a startup prevê um crescimento de 20% no faturamento anual, e tem o desafio de seguir fechando com lucro. O V1, criado em 2018, fecha no positivo desde 2021.

Melhorias operacionais e de atendimento

O serviço de aluguel 100% digital via aplicativo oferece agilidade e reduze as preocupações, atendendo às diversas necessidades dos usuários. Com a opção de locação de meia-diária, o consumidor ganha a liberdade de lidar com as demandas do dia a dia sem a obrigatoriedade de arcar com uma diária completa, o que é especialmente útil para compromissos em horário comercial. Por outro lado, as locações mais prolongadas são ideais para eventuais viagens de negócios e turismo. Ao encerrar o ano de 2023, o V1 alcançou excelentes resultados: registrou 17.997 aluguéis nas cidades de Vitória (ES) e Curitiba (PR), onde atua atendendo a uma base de 6.155 clientes. A expectativa de atendimento para o serviço de locação neste ano se aproxima da ocupação total das frotas. Com o objetivo de atender a essas crescentes demandas, a empresa fez um investimento significativo, quase atingindo a marca de R$ 1 milhão, em aperfeiçoamentos operacionais e na experiência do cliente. Esses aportes resultaram em maior eficiência e disponibilidade de frota. Dentre as melhorias já implementadas, destacam-se o cadastro e atualização da CNH para a digital, a melhoria na gestão das inspeções, que geram maior disponibilidade, análise de crédito automática e precificação inteligente.  Além do “Vou buscar Agora” funcionalidade em que o cliente retira na hora o veículo em uma estação V1.

Ainda para o primeiro semestre deste ano, pretende-se complementar novos ganhos operacionais no aplicativo. “Nossa equipe já está em fase de teste de novas funcionalidades que pretendemos lançar assim que possível. Dentre elas, podemos citar a melhor experiência do usuário na hora da locação, inclusão de mais proteções, além do seguro do carro e terceiros. O serviço se mantém 100% digital, possibilitando locação em minutos, sem fila ou espera, como diferencial a autonomia do cliente em todo processo, desde checagem das condições do veículo, a identificação e prova de vida através do facelink. O desbloqueio do veículo alugado usando apenas o celular, pelo aplicativo do V1 segue sendo destaque” detalha a gerente comercial do V1 Aluguel de Carros, Thaís Augusta. Esses investimentos visam melhorar a eficiência operacional do sistema V1, gerando maior disponibilidade de frota, e a experiência do cliente, o que, por sua vez, se traduzirá em aumento na taxa de ocupação. 

“Estamos projetando que 2024 será um ano desafiador para os modelos de negócio de locação e assinatura de veículos. A compra de carros no Brasil implica em arcar com juros altos, e não vislumbramos uma previsão de baixa desses encargos. Os brasileiros não querem comprometer-se com altos valores de entrada altos para adquirir um bem de uso contínuo que depreciará com o tempo. A locação e assinatura surgem como alternativas, permitindo usufruir de um veículo e da mobilidade urbana sem a necessidade de entrada, juros de financiamento e com a certeza de um investimento seguro. Nosso objetivo é proporcionar uma jornada cada vez mais descomplicada, sem burocracias, entregando uma experiência única”, finaliza o diretor de negócios do V1.  

Sobre o V1

O V1 é uma plataforma de mobilidade urbana que atua no aluguel e assinatura de carros de forma 100% digital, para uso pessoal e empresarial.  Oferece soluções em gestão de frotas terceirizadas para empresas, fleet service, traslado de pessoas e outras demandas personalizadas. Considerado um dos maiores players do setor no país, o V1 faz parte do Grupo Águia Branca e atua nas cidades de Vitória (ES) e Curitiba (PR). O app está disponível na Apple Store e Google Play.

27 brasileiros estão presos em Hong Kong por tráfico internacional de drogas

“Vivemos um novo tipo de escravidão”. A afirmação é de John Wotherspoon, CEO da Voice for Prisoners, em recente visita ao Brasil, em viagem que integra uma agenda internacional composta por 13 países, incluindo também destinos como Etiópia, Uganda, Tanzânia, Zimbabwe, África do Sul, Tailândia, Malásia, Peru e Colômbia.

John Wotherspoon é idealizador da campanha “Não Mais Mulas” (em tradução livre de sua versão original, No More Mules), que deu origem à organização não-governamental Voice For Prisoners (VFP), fundada em Hong Kong há cinco anos para atuar no combate ao tráfico internacional de drogas.

O Brasil está no topo da lista de 2023, com o maior número de pessoas presas: ao todo, 13 brasileiros e brasileiras, entre 22 e 75 anos, foram detidos em Hong Kong no ano passado pelo tráfico de drogas, especificamente cocaína. Estas pessoas estão detidas e aguardam suas sentenças. No ranking geral, desde a criação da ONG, o Brasil ocupa o segundo lugar, atrás da Colômbia. No total, 27 brasileiros e brasileiras estão presos em Hong Kong, a maior parte deles (14), cumprindo sentenças que variam de 11 a 20 anos de encarceramento.

A comitiva da Voice For Prisoners no Brasil conta com as participações de de Jane Chow, Chefe de Operações, e Ulises Espinosa, Consultor da América Latina da VFP, e inclui visitas às famílias dos presos, além de encontros com autoridades governamentais e outras entidades ligadas à causa humanitária.

Entre os caminhos que levam uma pessoa a se tornar mula no tráfico internacional de drogas, destaque para a coerção, a inocência e a carência de recursos financeiros. “Essas pessoas são presas fáceis para grupos que atuam de forma coordenada conectando vários países e, infelizmente, tendo o Brasil como um dos hubs mundiais. É uma constante batalha e nós fazemos o que pode ser feito para prevenir pessoas de serem usadas como mulas e acabarem nas prisões de Hong Kong”, reforça o CEO da Voice For Prisoners.

Sobre a Voice for Prisoners
Voice for Prisoners é uma ONG com sede em Hong Kong que atua dentro e fora das prisões locais. Ao mesmo tempo, ajuda os prisioneiros a superarem parte dos desafios encontrados atrás das grades, apoiando-os por meio de programas de educação, facilitando a visitação às prisões e oferecendo suporte jurídico. A organização também promove campanhas online e por meio de viagens de missão para sensibilizar os países estrangeiros para as penas aplicadas aos traficantes.

Estão seus objetivos, a ONG trabalha para fornecer, em Hong Kong, ajuda humanitária e assistência aos prisioneiros, além de buscar reduzir o número de traficantes de drogas. No exterior, a VFP busca aumentar a conscientização sobre as consequências do tráfico de drogas e a vulnerabilidade das vítimas; educar os prisioneiros, famílias e comunidades sobre as consequências e incentivá-los a estabelecer redes, envolver-se e fazer lobby para a reforma legal e penal com o objetivo de melhorar a reabilitação dos reclusos.

Arte da sustentabilidade: exposição gratuita apresenta itens decorativos inovadores feitos com resíduos da construção civil

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Até 1.º de março, Instituto A.Yoshii destaca mais de 40 obras únicas criados nos projetos Obra&Arte e Criando Arte, em Londrina

Resíduos de madeira se transformam em mesas. Vergalhões se tornam matéria-prima para esculturas de decoração e canos de PVC dão suporte para a criação de luminárias. Transformar o olhar para os resíduos da construção civil tem sido o objetivo das oficinas que o Instituto A.Yoshii promove por meio dos projetos Obra&Arte e Criando Arte. 

Pelas mãos de colaboradores e voluntários, esses materiais, que seriam descartados, acabam sendo reutilizados na criação de objetos de decoração e utilidade doméstica. São itens como mesas, cadeiras, luminárias, cachepotecobags e bolsas térmicas, que poderão ser conferidos pelo público na Exposição Obra&Arte e Criando Arte, a partir do dia 28 de fevereiro, na Galeria Arquiteto Julio Ribeiro, do Sinduscon, em Londrina (PR). A mostra é uma iniciativa do Ministério da Cultura com o Instituto A.Yoshii. 

A mostra gratuita reúne mais de 40 peças criadas pelos participantes dos projetos. “Ambos os projetos buscam ressignificar os resíduos das obras de todo o Grupo A.Yoshii. Além de proporcionar o contato com a arte, essas iniciativas ampliam e fortalecem o pensamento sustentável, provocando discussões a respeito do tema, assim como um novo olhar para os resíduos”, diz o presidente do Instituto A.Yoshii, Aparecido Siqueira. 

A exposição conta com 30 peças produzidas nas oficinas do projeto Obra&Arte em 2023. Para esta edição, os participantes contaram com a orientação do renomado arquiteto e designer Fabrício Ronca. O público também poderá conferir outras 20 peças confeccionadas pelas mãos de mulheres que participam do projeto Criando Arte. Para a realização destes projetos, o Instituto A.Yoshii conta com o apoio da Lei de Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura. 

Exposição OBRA&ARTE e CRIANDO ARTE

Quando: de 28/2 à 1.º/3, de segunda a sexta

Horário: de segunda a sexta, das 8h às 17h

Local: Sinduscon – Galeria Arquiteto Julio Ribeiro (Av. Maringá, 2400)

Entrada: Gratuita

Sobre o Instituto A.Yoshii

Fundada em 2006, a entidade sem fins lucrativos promove ações solidárias ligadas à educação, ao meio ambiente e à cultura, em busca de resultados com impacto social positivo. Ao longo dos 16 anos de atuação, o Instituto A.Yoshii promoveu diversas iniciativas voltadas para pessoas em situação de vulnerabilidade econômica-social, minimização de impactos no meio ambiente e democratização do acesso à cultura e à educação. Em 2022, o Instituto foi reconhecido pelo sexto ano consecutivo com o Selo Sesi ODS, como uma das principais organizações que trabalham em prol dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU. Mais informações: www.institutoayoshii.org.br.

Minuto a minuto: entenda como bebidas energéticas agem no organismo

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Energéticos afetam várias áreas do organismo; pesquisas indicam possíveis efeitos, incluindo pensamentos suicidas

Bastam alguns goles no meio de um dia cheio para que qualquer tarefa pareça menos cansativa. As bebidas energéticas, com sua composição potente, realmente ajudam a ficar mais alerta e ter mais atenção, mas o preço pode ser alto. Pesquisas indicam que os efeitos dessas substâncias no organismo são variados e nem sempre benéficos.

Recentemente, um estudo divulgado no Public Health Journal apontou que o consumo de bebidas energéticas, ricas em cafeína, taurina e açúcar, pode afetar seriamente a saúde mental de crianças e adolescentes, incluindo a ocorrência de pensamentos suicidas. Essa conclusão veio após a análise de 51 estudos anteriores, feitos com mais de 1,2 milhão de crianças. Ansiedade, dificuldades de aprendizagem, depressão e insônia foram alguns dos efeitos relatados. De acordo com a cardiologista e professora de Medicina da Universidade Positivo, Chiu Yun Yu Braga, “exagerar no consumo dessas bebidas pode causar dependência de cafeína e está associado a comportamentos de risco”.

Lance a lance

À medida que a cafeína, o açúcar e outros ingredientes, como a taurina, começam a surtir efeito no organismo, os consumidores podem experimentar diferentes sensações físicas. Além dessas mudanças perceptíveis, outros efeitos mais discretos também podem ocorrer.

Logo após a ingestão de um energético, nos primeiros dez minutos, já se nota, por exemplo, um aumento significativo da pressão arterial e dos batimentos cardíacos. A especialista explica que “a alta dose de cafeína age como um estimulante no corpo, provocando a elevação da frequência cardíaca e da pressão”. Esse efeito tende a ser mais agudo em consumidores mais jovens. A cafeína pode estar presente nos energéticos em doses de até 150 mg. Segundo estudos, a dose segura de cafeína é de até 400 mg por dia.

Depois de 15 ou 20 minutos, a cafeína pode deixar as pessoas mais alertas e concentradas. No entanto, esse efeito é passageiro, visto que, aproximadamente uma hora depois, os níveis dessa substância caem de repente, o que pode levar a sensações de cansaço ou mesmo exaustão. “O excesso de cafeína provoca uma resposta do fígado, que absorve todo o açúcar rapidamente, causando uma queda repentina nos níveis de açúcar no sangue e, consequentemente, cansaço. Muitas vezes, esse cansaço pode ser ainda maior do que aquele que se pretendia evitar antes de consumir a bebida”, esclarece Chiu.

Por fim, o aumento súbito nos níveis de açúcar, cafeína e concentração proporcionado pelos energéticos pode ter consequências nocivas, mesmo muitas horas depois do consumo. Entre 12 e 24 horas mais tarde, o consumidor pode sentir dores de cabeça, irritabilidade e até mesmo prisão de ventre.

É possível manter uma relação saudável com os energéticos, desde que o consumo seja moderado. “Você pode consumir um energético eventualmente, quando precisa manter-se alerta por alguma razão específica. O importante é evitar o consumo rotineiro, que pode levar à dependência de cafeína. Uma vez dependente, o corpo exige doses cada vez maiores dessa substância, o que pode estar associado ao risco de arritmias cardíacas”, completa a cardiologista.

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR) e uma em Londrina (PR), e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

Econet Editora concorre ao prêmio Contabilidade Awards

A Econet Editora está concorrendo ao prêmio Contabilidade Awards. A iniciativa reconhece profissionais e empresas que se destacaram no mercado contábil em 2023 e contempla categorias como destaque, ferramentas, resultados e personalidades da contabilidade.
Qualquer pessoa pode votar na Econet na premiação Contabilidade Awards. Também é possível escolher em qual categoria quer votar ao invés de votar em todas, mas o voto é computado apenas uma vez. Para votar na Econet, acesse o link.
O slogan “informação por completo” reflete o trabalho realizado pela Econet Editora há mais de 21 anos. Com mais de 50 mil clientes em sua carteira, a empresa fornece assinatura de conteúdo sobretudo para escritórios de contabilidade e de advocacia. A equipe da Econet produz mais de 140 boletins por mês.
O formato dos conteúdos da Econet Editora também evoluiu com o surgimento de novas plataformas. Seu canal do YouTube conta com mais de 140 mil inscritos e disponibiliza mais de 1,1 mil vídeos. O canal apresenta ainda, conteúdo ao vivo no formato de lives e webinars, que trazem em primeira mão as mudanças na legislação assim que são publicadas no Diário Oficial da União.
Além da produção de conteúdo, a Econet oferece suporte técnico especializado como um complemento para ajudar os clientes que assinam os boletins. Para se ter uma ideia, são mais de 3,5 milhões de acessos mensais ao website da editora. O volume de atendimentos telefônicos ultrapassa os 150 mil por mês, enquanto mais de 65 mil dúvidas são respondidas por e-mail mensalmente. Inclusive, o atendimento ilimitado é um dos diferenciais da empresa. Por fim,
O Grupo Econet também vislumbrou no ambiente tecnológico uma forma de aprimorar sua atuação e oferecer melhores experiências aos seus clientes. Para isso, disponibiliza mais de 300 ferramentas. E a campeã de acessos é uma plataforma que apresenta os cálculos dos tributos para as empresas de acordo com o regime no qual estão enquadradas: Simples Nacional, Lucro Real e Lucro Presumido.
Para Silvio Garbosa, fundador da Econet Editora, figurar na lista de candidatos do Contabilidade Awards é um orgulho. “Esse fato reflete nosso comprometimento contínuo em fornecer informações precisas, corretas e praticamente em tempo real, assim que são anunciadas mudanças na legislação tributária brasileira”, afirma.

Diversidade cognitiva melhora performance empresarial

Enquanto a diversidade se refere ao que é diverso, diferente e variado, o aspecto cognitivo está relacionado ao processo de aprendizagem. Em suma, ele leva em consideração as características pessoais dos indivíduos, como raça e idade, atrelado a sua jornada de vida, raciocínio, criatividade, percepção de mundo, compreensão, entre outros fatores. Ao atuarem juntos frente a projetos, a tendência é que as competências uns dos outros se agreguem e resultem em soluções “fora da caixa” que, por consequência, geram inovação. Daí a importância da diversidade cognitiva na hora de selecionar talentos para as empresas.

Misturar perfis variados e com personalidades complementares não significa fomentar embates desrespeitosos no meio empresarial, muito pelo contrário. A diversidade cognitiva irá se manifestar em situações nas quais os envolvidos consigam dialogar e debater com educação e apurado senso de argumentação diante de posicionamentos não homogêneos.

Além disso, é crucial que os colaboradores se sintam à vontade para expressar opiniões contrárias, na visão de Clodoaldo Oliveira, diretor executivo da JValério Gestão e Desenvolvimento. “Em primeiro lugar, eles devem perceber que a gestão valoriza e aceita conceitos diferentes e contrários aos já expostos. Ninguém deve se sentir acuado ou pressionado a aceitar as ideias de terceiros ou da maioria”, avalia.

De acordo com uma pesquisa publicada pela Harvard Business Review, em 2017, a velocidade com que os problemas cíclicos passaram a ser resolvidos comprovou, de fato, a relevância da diversidade cognitiva nas empresas. Apesar de menos visível que a diversidade étnica ou de gênero, por exemplo, as questões cognitivas são responsáveis por melhores desempenhos e execuções mais rápidas, principalmente diante dos conflitos e desafios, sejam eles novos ou antigos.

A JValério Gestão e Desenvolvimento compartilha uma lista com sugestões de como as empresas podem se transformar a fim de incluir a diversidade cognitiva no recrutamento e seleção sem deixar de lado o fit cultural, isto é, o alinhamento entre o candidato e os valores organizacionais.

● Contratar por habilidades e competências: certamente, os requisitos de graduação, pós e especialização são relevantes. Porém, eles também podem limitar o acesso a candidatos potencialmente bons para vagas onde considerar um conjunto mais amplo de talentos fará diferença;
● Atrair candidatos agregadores de conhecimento: ao invés de focar só naqueles que refletem a imagem da empresa, que tal investir em pessoas que possam trazer novas perspectivas sociais, culturais e, inclusive, econômicas;
● Incentivar o aprendizado contínuo: como dissemos, se formar na faculdade é o primeiro passo, mas não o único. Manter os funcionários em constante estado de aprendizagem é um dos combustíveis que levam à inovação;
● Criar um ambiente de trabalho seguro e encorajador: a verdadeira diversidade cognitiva deve ser autenticamente integrada e compartilhada por todos os departamentos e setores. Isso fará com que os profissionais sintam-se seguros e à vontade para demonstrar seus potenciais enquanto fornecem insights que resultam em críticas e sugestões em prol da melhoria contínua;
● Oferecer treinamentos: nem sempre será fácil identificar a diversidade cognitiva, portanto, vale a pena contar com a ajuda de experts na área levando o pensamento inovador para dentro da empresa. Como? Com a realização de palestras, fóruns, workshops e treinamentos;
● Agregar soft skills: durante o recrutamento e seleção, é comum focar em aspectos de relacionamento, como empatia, flexibilidade e habilidades para o trabalho em equipe. No entanto, é importante reconhecer que pensamento analítico e estratégico, síntese e capacidade de lidar com informações e dados são soft skills que vêm junto com a diversidade cognitiva;
● Envolver as lideranças: é crucial estabelecer uma comunicação clara com os gestores que, de preferência, devem ter um estilo agregador, com visão de união, consolidação e estímulo à diversidade cognitiva;
● Turnover: vale lembrar que colaboradores engajados também são sinônimos de diminuição das taxas de turnover, outro grande ganho que a diversidade cognitiva traz para as empresas.

Formação continuada

A gestão de pessoas faz parte da grade curricular do Programa do PAEX – Parceiros para a Excelência, da Fundação Dom Cabral, em parceria com a JValério. A solução é para empresas familiares de médio porte que buscam um modelo robusto de gestão, com a formação de executivos e equipes de alta performance, elevando os resultados de curto, médio e longo prazos. Para saber mais, acesse: https://jvalerio.com.br/programas-para-empresas/paex.