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Escola de negócios: você conhece os diferenciais dessas instituições?

Elas vão muito além do tradicional curso de graduação, porque focam nas tendências da gestão e soft skills. FDC está entre as 10 melhores do mundo, segundo Financial Times
Saber empreender, ser um profissional diferenciado, ter conhecimento de como enfrentar os dilemas que envolvem o mundo dos negócios são algumas das skills que as empresas procuram e que os jovens do futuro estão cada vez mais interessados.
As escolas de negócios estão crescendo exponencialmente, exatamente porque os cursos convencionais de graduação estão cada vez mais engessados perante a complexidade dos novos modelos de negócios e de gestão.
As instituições de ensino com foco na educação continuada têm como objetivo trazer tendências e mostrar o conteúdo teórico com exemplos práticos, conhecidos como “mão na massa”. Ou seja, tais soluções focam na teoria com aplicação prática, através de demonstrações de casos reais e por meio de discussões em sala de aula com os alunos. Isso traz um olhar transformador e diferenciado para os participantes.
Outra principal diferença, é que as escolas de negócio vão muito além do tradicional curso de graduação, pois atingem todo o universo da gestão e comportamento das lideranças, do jeito mais amplo e global possível. Elas englobam cursos que relacionam áreas do conhecimento complementares como por exemplo, Economia e Design e Marketing e Comercial, ampliando assim as possibilidades, inserindo pesquisa, extensão e ensino no currículo desses programas.
A importância da prática
Clodolado Oliveira, diretor geral da JValério Gestão e Desenvolvimento, explica que as escolas de negócios são totalmente “hands on”, ou seja, mão na massa. “Elas aliam a vivência do dia a dia com a experiência de sala de aula, pois sabem que esse é o início de uma trajetória de sucesso”, diz.

Os professores nem sempre possuem formação acadêmica, podem ser executivos e empresários de sucesso que aprenderam na prática como fazer um negócio dar certo. Eles proporcionam a capacidade do aluno de experimentar o contato com o mundo empresarial.

“É fundamental para o aprendizado vivenciar a prática, inclusive, os erros. Os participantes têm a oportunidade de criar uma empresa, de quebrá-la mais de uma vez, e com isso, identificar os seus erros e colocar em prática as resoluções necessárias”, pontua Oliveira.

Foco nas softs skills

A valorização das softs skills são outro diferencial das escolas de negócios. As softs skills referem-se às qualidades subjetivas, emocionais e interpessoais de cada pessoa. As escolas de negócios se preocupam em formar o estudante por completo, desenvolvendo todas as suas habilidades como:

  • Resolução de problemas complexos
  • Pensamento crítico
  • Criatividade
  • Gestão de pessoas
  • Liderança e influência social
  • Pensamento analítico e inovação
  • Resiliência, tolerância e flexibilidade
  • Inteligência Emocional
  • Persuasão e negociação
  • Gestão do tempo

A melhor escola de negócios da América Latina perto de você
A JValério Gestão e Desenvolvimento é parceira da Fundação Dom Cabral (FDC) há 18 anos e comercializa os programas e soluções da prestigiada instituição de ensino no Paraná, no interior de São Paulo e em Rondônia.
A FDC foi eleita em foi eleita em 2023 como a 7ª melhor escola de negócios do mundo pelo ranking de educação executiva do jornal Financial Times. A instituição é a única brasileira entre as dez primeiras, tendo subido duas posições em relação ao ranking do ano passado, quando ficou em 9° lugar.
Para saber mais, acesse: https://jvalerio.com.br/.

Potencial Pleno realiza a 5ª edição do Eleve-se em outubro

A Potencial Pleno realiza o Eleve-se, uma imersão de dois dias voltada para o autoconhecimento e desenvolvimento pessoal. A quinta edição acontece nos dias 28 e 29 de outubro e é um convite para a mudança, para a compreensão das crenças limitantes de cada um e como removê-las em busca de uma vida plena.

Elevar-se, no dicionário, remete a verbos como fazer subir ou subir; levantar(-se); erguer(-se); e voltar(-se) para o alto. Mas para a idealizadora do Eleve-se, a mentora Carol Costa, essa ação possui um significado ainda mais amplo: atingir um nível acima. E foi com essa proposta que ela criou a imersão, que já impactou mais de 10 mil pessoas em quase três anos.

Carol Costa explica que foram os próprios alunos, que participavam de outros programas da Potencial Pleno e que estavam em busca de uma guinada na sua carreira ou na sua empresa, que a estimularam a criar o Eleve-se.

“Essa imersão se tornou, naturalmente, um complemento das outras soluções que oferecemos. Nossos próprios alunos perceberam que precisavam mudar de nível em alguma esfera da sua existência para alcançar uma vida próspera, em todos os sentidos. Afinal, quem tem a saúde comprometida, não consegue se dedicar aos seus relacionamentos ou dar 100% da sua capacidade e talento na empresa, o que prejudica os resultados financeiros. Por isso, a imersão se concentra nos quatro pilares: saúde, relacionamentos, trabalho e finanças. Todos esses elementos precisam estar alinhados para que sejamos seres inteiros. E se uma dessas metades não estiver bem, a outra sofrerá os efeitos colaterais. E é a busca do equilíbrio em todas essas partes que os participantes encontram no Eleve-se”, explica Carol Costa.

Jornada de Transformação
Carol Costa acrescenta que a imersão não é apenas para iniciantes porque, em cada fase da vida, ajustes precisam ser feitos para que aconteça um upgrade, ou seja, a elevação para outro nível. “Somos sujeitos inacabados porque a vida não é linear e, às vezes, nos prega peças.

Em vários momentos nos sentimos num labirinto: quando há a perda de um ente querido, quando os filhos deixam a casa dos pais, quando fracassamos no nosso trabalho, quando adoecemos. Há surpresas que não podemos controlar e essas são as mais dolorosas, mas mesmo as adversidades menores, como a dificuldade de perder peso ou a falta e coragem para uma transição de carreira, exigem de nós o aumento da nossa força vital para a transgressão, para sair do casulo e virar borboleta. E essa é a missão do Eleve-se. Ele funciona como um auto resgate quando alguma esfera da nossa vida estiver em descompasso”, aponta Carol Costa.

O empresário Eduardo Santos, proprietário da Drifft Car Multimarcas, acredita que a imersão é ideal para quem busca sair da zona de conforto e acelerar o processo de mudança. “Para você atingir o seu objetivo é necessário correr atrás. E a imersão deixa o teu caminho muito mais fácil. Você pode até ir correndo, mas o Eleve-se te leva onde quer chegar de avião”, salienta.

Conexão com a força vital

O Eleve-se trabalha com a força vital (conceito que ficou conhecido com o documentário “O Método Stutz”, na Netflix), em três níveis. O primeiro é na relação consigo mesmo, é a capacidade de estar permanentemente em busca do autoconhecimento. “É não ter medo de se olhar no espelho, de compreender suas crenças limitantes, de se libertar dessas correntes. Reconhecer os gatilhos, as travas que nos impedem de crescer é o primeiro passo para a mudança”, argumenta Carol Costa.

O segundo nível é a relação com as outras pessoas. Afinal, são os relacionamentos que são a nossa verdadeira conexão com a vida. “Pesquisadores de Harvard, de diferentes gerações, levaram 85 anos para concluir um estudo que tentou descobrir o que traz felicidade para a vida. Eles reuniram registros de saúde de 724 participantes de todo o mundo, desde 1938, e fizeram perguntas detalhadas sobre suas vidas, em um intervalo de dois anos. A conclusão foi a de que a carreira, o dinheiro, a dieta saudável ou um corpo perfeito não são a resposta para encontrar a felicidade. A alegria genuína está nos relacionamentos positivos. Esse é o fator que mantém as pessoas mais felizes, saudáveis e longevas. Por isso, os relacionamentos estão no palco do Eleve-se”, avalia Carol Costa.

O terceiro nível é a relação com o corpo. O Eleve-se funciona como um diagnóstico sobre sua saúde física e emocional: como estão suas noites de sono?; em quantos minutos você faz suas refeições?; quais são os alimentos que compõem seu prato?; quantos minutos você dedica às atividades físicas por semana? sua fome é fisiológica ou emocional?; como você lida com suas emoções?.

No pilar da saúde, tudo isso é colocado em voga para provocar uma reflexão: como você está cuidando do seu casulo, que irá te acompanhar para o resto da vida? “Nosso corpo é a morada do nosso espírito e irá nos acompanhar até o fim dessa jornada. E se não cuidarmos dele, as consequências inevitáveis surgirão com o avanço da idade. É neste momento que abordamos a medicina integrativa, que olha o paciente como um todo”, pontua Carol.

Resolvidas essas três questões da força vital, as finanças fecham o ciclo de prosperidade do Eleve-se. Na última etapa, os praticantes são convidados a compreender a sua relação com o dinheiro, que também é importante para uma vida próspera.

O contador Valdinei Silva acrescenta que participar do Eleve-se é uma experiência única e que os participantes devem estar preparados para levar uma sacudida.“O Eleve-se é único! Essa energia que eu senti aqui, eu nunca senti em lugar nenhum. Quem estiver lá tem que estar pronto para levar uma chacoalhada mesmo. E acho que todo mundo merece uma chacoalhada nessa na vida para acordar um pouco e aprender que pode mais do que pensa”, enfatiza.

Nesta quinta edição, o Eleve-se acontece no Espaço Spot 105 Eventos (Rua Ernesto Durigan, 105, Santa Felicidade). As inscrições já estão abertas e podem ser feitas no nosso site https://www.potencialpleno.com.br/eleve-se .

Mazu Japanese Cuisine lança delivery

Depois de conquistar clientes fiéis com a kaiten (esteira) com pratos variados e um cardápio à la carte diferenciado, o Mazu Japanese Cuisine agora chega à casa dos curitibanos. O restaurante acaba de estrear seu delivery. Os pratos vão de combinados de sushis e sashimis a temakis de diversos sabores. “Queremos oferecer aos clientes uma excelente experiência também em casa, da mesma forma que fazemos aqui no Mazu”, diz Ediana de Medeiros, sócia do empreendimento. Os pedidos pode ser feitos pela plataforma iFood.

Entre os destaques do cardápio para delivery estão o Combinado Mazu, com opções de sushis e sashimis; o Temaki Salmão Avocado, com salmão em cubos e abacate; o Tuna Tartare (tartare de atum); o Salmon Cake (bolinhos de salmão crocantes com geleia de pimenta) e o Orange Chicken (suculento frango empanado glaceado em molho agridoce de laranja e gengibre). Entre os pratos principais, duas sugestões certeiras para quem gosta de carne à moda oriental: Yaki Noodles , macarrão japonês com mignon e cogumelos ao molho yakisoba) e o Sukiyaki (finas fatias de mignon bovino, com tofu, broto de feijão, alho poró, cogumelo shitake molho sukiyaki, acompanha arroz).

O Mazu fica na Av.dos Estados, 853, Água Verde. Funciona de domingo a quinta, das 18h às 23h30. Sextas e sábados, das 18h à meia-noite. Fecha às segundas-feiras. Reservas: 41 99115-0134.


Serviço
Mazu Japanese Cuisine
Av. dos Estados, 853, Água Verde
Reservas: 41 99115-0134.
iFood

Petróleo para que te quero

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Alysson Diógenes*

No mês de julho, o governo federal anunciou o fim da paridade dos preços dos combustíveis. Essa notícia é mais velha do que andar para a frente, uma vez que esse tipo de política já foi adotado sem sucesso durante o governo Dilma, quase levando a Petrobras à falência. Se errar é humano e repetir o erro é uma aberração de determinados governos, algumas perguntas ficam no ar. Pela ordem:

Qual é o problema de vender abaixo do mercado internacional? O problema é que o Brasil importa quase todos os insumos da cadeia petrolífera, desde o próprio petróleo até combustíveis como óleo Diesel e gasolina. A Petrobras não tem refinarias com capacidade suficiente para atender à demanda nacional, fazendo que seja necessário importar. Quando a Petrobras vende seus produtos no mercado nacional com preços abaixo dos praticados no mercado internacional, a empresa tem prejuízo.

Mas o Brasil não é autossuficiente na produção de petróleo? Mais ou menos. Em 2006, o então presidente Lula anunciou que o Brasil era autossuficiente na produção de petróleo, mas nunca foi bem assim. Há vários tipos de petróleo, classificados principalmente por sua viscosidade, no chamado grau API. Para refinar todos os produtos derivados do petróleo, desde combustíveis até plásticos e asfalto, é necessária uma mistura de petróleos com alto grau API (finos, semelhantes a óleo de cozinha) e baixo grau API (grossos, como piche). Embora o Brasil tenha grandes  reservas de petróleo, a maior parte é do tipo grosso e, para refinar, a Petrobras ainda precisa importar petróleo fino para atender às necessidades de refino. Claro, o Brasil exporta petróleo grosso, pois outros países também precisam dele. Mas nunca foi possível deixar de importar petróleo fino.

Mas a Petrobras não é uma estatal? Qual é o problema de ela segurar os preços? Trata-se de uma empresa de economia mista, ou seja, uma combinação de capital público e privado. A parte privada da empresa busca lucro (o que é bom). Afinal, ninguém investe com o desejo de ter prejuízo. Mesmo a parte estatal não é afeita ao prejuízo, pois o dinheiro para cobrir esse prejuízo deve vir do governo federal, o que implicaria em aumentos de  impostos. Ninguém gosta disso.

E não dá para baixar o preço do petróleo internacional? Claro que dá, desde  que os grandes produtores assim o resolvam. Hoje, esse grupo de países é composto por nações como a Arábia Saudita, Irã, Kuwait, Venezuela, entre outros. A Rússia também tem se incluído. Esses países decidem quantos barris de petróleo serão produzidos e disponibilizados no mercado internacional, que tem uma demanda crescente. Um dos princípios econômicos mais antigos determina o preço: oferta e procura. Para baixar o preço internacional, esses países precisam concordar em aumentar sua produção. Não parece que isso vai acontecer.

Então, teremos que conviver com preços altos para gasolina e Diesel? Sim, pelo menos a curto prazo. Na verdade, esses preços deveriam estar ainda mais elevados do que estão agora. Recentemente, a Rússia e a Arábia Saudita acordaram em reduzir a oferta, o que elevou o preço nas últimas semanas. Não há previsão de baixa. Vários países propõem soluções paliativas, sendo algumas delas velhas conhecidas nossas, como isenções fiscais. Mas são apenas paliativas. Para o Brasil ter alguma liberdade nos preços, seria essencial construir novas refinarias, aumentar a produção e investir em novas tecnologias. Nada a curto prazo.

Infelizmente, caro leitor, devido aos anos de má gestão e à ausência de investimentos adequados em quantidade e qualidade suficientes, a notícia de hoje é, sim, estamos sujeitos à dependência do mercado internacional e a preços altos para os combustíveis. 

*Alysson Nunes Diógenes, engenheiro eletricista, doutor em Engenharia Mecânica, é professor do Mestrado e Doutorado em Gestão Ambiental da Universidade Positivo (UP).

As verdadeiras amizades nascem na escola

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Tatiane Sprada*

Nem me lembro de quando a vi pela primeira vez, mas sei enumerar com muitos detalhes ao menos cem ocasiões em que compartilhamos sorrisos, abraços, lágrimas e brincadeiras. Sei dizer em quais momentos da minha vida fragmentada precisei correr para um colo e era o dela que me aguardava, sólido e caótico como só pode ser mesmo o colo da amizade.

Foi entre os cadernos e lápis de cor que eu e ela estabelecemos um pacto silencioso que dura até hoje. Estaríamos juntas, ainda que a milhares de quilômetros de distância, ainda que não nos encontrássemos por meses ou anos a fio, ainda que nem nos falássemos e acabássemos trocando apenas piadas pela internet na maioria dos dias. Porque assim são as amizades que nascem nos bons anos da infância. Elas permanecem ali, ao seu lado, mesmo que a velocidade da vida cotidiana sufoque os contatos frequentes e profundos.

É na escola que nascem essas amizades, na maioria das vezes. Há algo no ambiente escolar, uma magia que corre entre as carteiras de madeira e os corredores cobertos de cartazes com letras, números e trabalhos feitos por crianças de todas as idades, algo que permite o nascer e crescer de conexões humanas e sociais muito superiores a qualquer outra que se conquiste na vida adulta. Talvez porque ter alguém com quem dividir os desafios da jornada escolar torna tudo muito mais fácil. Talvez porque só crianças da mesma idade que a nossa possam compreender as dificuldades de ser quem somos, uma lição que os adultos parecem esquecer ao longo dos anos. Talvez porque só nessa época tenhamos toda a pureza de nossa condição humana toda à disposição de nossos corações e cérebros.

Encontramos muitos amigos depois disso, é claro. Alguns nos acompanham pelo resto da vida, enquanto outros se limitam a algumas fases ou períodos. Há aqueles que fazemos na faculdade, no trabalho, na aula de pilates. E sua lealdade é, por vezes, muito verdadeira e duradoura. Nenhum deles, no entanto, tem o frescor daqueles que conhecemos na escola, quando tínhamos ainda tudo a descobrir, e que nos acompanharam em muitas dessas descobertas.

É com eles que aprendemos a resolver aquelas contas matemáticas que pareciam impossíveis em um primeiro momento, mas também a resolver os pequenos nós da existência, que se tornam mais e mais apertados conforme crescemos. É com a companhia deles que conseguimos absorver um pequeno universo de palavras, expressões e frases que se tornam úteis para escrever as redações dos vestibulares, mas também para escrever as linhas subsequentes de nossa história.

Essa é a beleza das amizades que os muitos anos letivos nos dão. Elas nos permitem florescer quando ainda não passamos de pequenas sementes de ideias e personalidades. São elas que nos trazem o terreno fértil e a água fresca de que precisamos para fazer crescer dentro de nós aqueles que seremos no futuro próximo – e no distante, também.

Pode ser que esses amigos durem para sempre, pode ser que acabem assim que o Ensino Médio se encerrar, pode ser que se mudem de cidade com suas famílias e percam o contato conosco, mas isso não importa. O importante é que eles existam e que tenhamos a oportunidade de dividir com eles o início da nossa caminhada neste mundo. Para que guardemos conosco a autenticidade dessas primeiras trocas de experiências. E para que eles também guardem consigo lembranças de dias de que nós mesmos poderemos nos esquecer. No meu caso, tenho a alegria de saber que minha grande amiga de escola seguiu sendo minha grande amiga vida afora.

*Tatiane Sprada é assessora pedagógica do Sistema Positivo de Ensino.

A insuperável crise sudanesa e a incerteza da paz

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João Alfredo Lopes Nyegray e Lúcia Marya Mendes da Rocha*

O Sudão, país africano que também é o mais novo no mundo, tendo surgido em 2011, vem sendo assolado por uma guerra civil que, desde o começo de 2023, tem gerado milhares de vítimas de violência e morte todos os dias, em sua grande maioria civis. Isso se dá pelo conflito instaurado entre o líder das Forças Armadas Sudanesas, Abdel Fattah al-Burhan, e o comandante dos grupos paramilitares denominado Forças de Apoio Rápido (RSF, sua sigla em inglês), Mohamed Hamdan Dagalo. Ambos trabalhavam juntos para derrubar o antigo regime de Omar al-Bashir, tentando uma nova administração para o governo do país.

Entretanto, após o golpe organizado por Burhan e Dagalo em 2019, algumas objeções foram surgindo de ambas as partes a respeito da nova administração, elevando o nível de tensão entre as figuras militares sudanesas. O estopim da atual guerra civil se deu no processo de anexação da RSF nas Forças Armadas, gerando uma série de incógnitas sobre quem iria comandar as tropas. Em consequência, no dia 15 de abril de 2023, a cidade de Cartum, capital do Sudão, foi bombardeada dando início ao conflito que já se estende há mais de quatro meses. 

Essa guerra, como todas, vem com vítimas. Nesse caso, como infelizmente é comum nessa região do mundo, a maior parte das mortes são de civis: crianças, idosos, jovens e todos aqueles que se encontram em meio aos centros de combate. Segundo a ONU, cerca de quatro mil pessoas foram mortas durante esses meses de guerra, incluindo trabalhadores humanitários. A OIM (Organização Internacional para Migrações) declarou que mais de três milhões de pessoas abandonaram suas casas e se tornaram refugiadas, buscando abrigo em outros países. Além disso, milhares de famílias que não tiveram a oportunidade de sair do Sudão terão de enfrentar diversas crises, como a falta do abastecimento de água, mantimentos e a igualmente cruel falta de medicamentos e tratamentos médicos em geral. Nos últimos meses, hospitais e centros médicos têm sido bombardeados com frequência.

Em meio às crises – afinal, na região do Sahel não é apenas o Sudão que padece – alguns Estados se propuseram a auxiliar o Sudão e seus vizinhos por meio de ajuda monetária. Os Estados Unidos enviaram cerca de US$ 245 milhões, e a ONU, além da ajuda humanitária com voluntários, arrecadou cerca de US$ 3 milhões para auxiliar na alimentação e saúde de milhares de pessoas que se encontram em situação de vulnerabilidade por conta dos eventos desses últimos meses.

Por enquanto, não há previsão para o término desse conflito, pois os oponentes se mostram dispostos a continuar o combate até as últimas consequências. No entanto, há uma disparidade no número de combatentes entre o exército da RSF em relação ao das Forças Armadas: enquanto o número de soldados da RSF beirava os 70 mil no início do conflito, as Forças Armadas possuíam cerca de 240 mil combatentes, o que deverá ser um fator determinante para o cessar desse embate. Entretanto, números oficiais são impossíveis de obter e, da mesma forma que o final do conflito é incerto, incerto também é o futuro dos milhares de sudaneses que vivem, há décadas, em meio ao caos.

*João Alfredo Lopes Nyegray é doutor e mestre em Internacionalização e Estratégia. Especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais. Coordenador do curso de Comércio Exterior e do Observatório Global da Universidade Positivo (UP). Instagram: @janyegray.

*Lúcia Marya Mendes da Rocha é aluna do curso de Relações Internacionais e membro do Observatório Global da Universidade Positivo (UP).

Feira de Profissões da UP acontece nesta quarta; inscrições para disputa de game estão abertas

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Desafio de Valorant é atividade inédita e acontece no Teatro Positivo

Além das tradicionais atividades de uma feira de profissões, a FEPRO UP apresenta uma atividade inédita em 2023: o desafio Valorant 5×5, com a participação do streamer Manel da Furia, uma das organizações mais importantes do mundo no cenário de esports. Para assistir ou ter a chance de subir ao palco do Teatro Positivo para participar do desafio, é preciso se inscrever via DiskIngresso. As inscrições são gratuitas e abertas ao público, limitadas à idade mínima de 16 anos. A batalha de Valorant terá transmissão via YouTube.

Para participar, depois de fazer a inscrição, é preciso baixar o aplicativo FEPRO, disponível gratuitamente para Android ou iOS. Os inscritos também devem contribuir levando 1kg de alimento para o Centro de Educação Infantil Maria Amélia (AMA), uma instituição apoiada pela UP, localizada dentro do campus Ecoville. Também é possível doar um ou mais resíduos eletrônicos para o projeto Tech Girls, que ajuda mulheres em situação de vulnerabilidade social. Confira a lista de produtos nesse site. Após o desafio, haverá sessão de fotos e autógrafos com o Manel. 

Programação

A FEPRO, Feira de Profissões da Universidade Positivo (UP), oferece um dia repleto de oficinas gratuitas, tours pelo campus, bate-papos com professores e coordenadores, palestras, simulações, desafios, visitas práticas nas clínicas e laboratórios, além de centenas de outros atrativos. São mais de 600 atividades, totalizando 445 horas de conteúdo. Para participar, é preciso baixar o aplicativo FEPRO, disponível gratuitamente para Android ou iOS. O evento tem início às 9h e vai até as 21h do dia 4 de outubro, no campus Ecoville da UP.

Outra novidade deste ano é a Seleção de Novos Talentos, um espaço dedicado às empresas que estão com processos seletivos para estágio e emprego, oportunizando a entrada de jovens no mercado de trabalho. O serviço é aberto e gratuito para estudantes em formação ou já graduados, de qualquer Instituição de Ensino Superior (IES) de Curitiba. Entre as empresas confirmadas estão Mais1Cafe, Tintas Verginia, Nex Energy e Renault. Para participar, é preciso se inscrever por meio do site www.diskingressos.com.br/evento/5682/04-10-2023/pr/curitiba/selecao-de-talentos

Serviço

FEPRO 2023 Universidade Positivo

Evento Gratuito

Data: quarta-feira, 4 de outubro, das 9h às 21h

Local: Campus sede (Ecoville) – Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 – Curitiba – PR

Inscrições: app FEPRO Android ou iOS

Desafio Valorant: 14h

Local: Teatro Positivo – Rua Professor Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300 – Curitiba – PR

Inscrições: https://www.diskingressos.com.br/evento/5680/04-10-2023/pr/curitiba/desafio-furia

Hospitais de Curitiba promovem benção de animais aberta à comunidade

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Pets e tutores podem participar da cerimônia no estacionamento dos hospitais Universitário Cajuru e São Marcelino Champagnat

Um estudo realizado pelo Human Animal Bond Research Institute (HABRI) revelou que os pets ajudam no controle de sentimentos e estresse causados por problemas de saúde mental. Com as evidências de que os laços entre animais de estimação e seus tutores vão além de uma boa companhia, os hospitais Universitário Cajuru e São Marcelino Champagnat, que fazem parte da frente de saúde do Grupo Marista, promovem na quarta-feira (04) uma cerimônia de benção dos animais, em alusão ao dia do padroeiro da ecologia e protetor da natureza, São Francisco de Assis.

Com a presença dos cães e gatos que fazem parte de iniciativas voluntárias com pacientes, como o grupo Amigo Bicho, a ação acontece no estacionamento dos hospitais em Curitiba (PR), das 9 às 11 horas e das 14 às 16 horas. O evento é aberto para a comunidade e a benção será cedida pelo capelão dos hospitais, padre Antônio Júnior Diogo, ativo na causa animal. 

Além da celebração, a iniciativa dos hospitais foca no reconhecimento da importância desses “amigos” fiéis que transformam vidas. “O convite para retribuir o amor recebido está aberto aos animais de estimação dos colaboradores dos hospitais, voluntários e da comunidade externa. Todos podem comparecer para celebrar conosco o Dia Mundial dos Animais”, enfatiza a coordenadora da pastoral e voluntariado, Nilza Brenny.

Serviço

Evento: Benção dos Animais

Data: 04 de outubro, quarta-feira

Horário: 09h às 11h | 14h às 16h

Endereço: Estacionamento do Hospital São Marcelino Champagnat – Av. Presidente Affonso Camargo, 1399 – Cristo Rei, Curitiba – PR

Troca de óleo: motoristas precisam ficar atentos aos sinais que os veículos apontam

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Responsáveis pela lubrificação e proteção das partes móveis do motor, além da redução de atritos, lubrificantes evitam desgaste precoce das peças

Realizar a substituição do óleo na hora certa garante ao motorista segurança e previne gastos inesperados, além de imprevistos com o veículo. Como qualquer substância, o óleo perde sua funcionalidade com o passar do tempo. O lubrificante pode sofrer duas alterações principais: o aumento e a diminuição da viscosidade. Esses são os principais responsáveis pelo bom funcionamento do motor, atuando na limpeza interna, redução de atrito entre as peças, proteção contra ferrugem e corrosão, refrigeração do motor e facilitação da partida em temperaturas baixas.

Segundo o gerente de Pós Vendas da Ford Slaviero, Renato Sliva, é preciso que a troca do óleo seja feita seguindo as orientações do fabricante do carro e do produto, com o objetivo de aumentar a vida útil do motor. “Isso é necessário para que esse lubrificante continue atuando adequadamente sobre as partes móveis do motor, limpando resíduos, eliminando ou neutralizando partículas metálicas e impurezas, e ainda auxiliando no processo de troca térmica, juntamente com o sistema de arrefecimento, mantendo o motor funcionando em condições adequadas”, alerta. 

Quais são os tipos de óleo e como identificar o melhor para cada carro?

Existem vários tipos de lubrificantes de motor disponíveis, podendo ser do tipo mineral, semissintético ou sintético. “Os óleos minerais são obtidos a partir da separação de componentes do petróleo, sendo uma mistura de vários compostos. Já os sintéticos são produzidos artificialmente em laboratórios, permitindo que os cientistas controlem todas as propriedades do produto final. Os semissintéticos são uma mistura de ambos, elaborada de maneira a equilibrar o menor custo dos minerais com as melhores propriedades dos sintéticos”, explica Renato. Ele enfatiza que não é indicado misturar lubrificantes de bases diferentes, nem alterar os prazos de troca estipulados pelos especialistas. Para saber qual é o mais indicado para o motor do carro, é necessário consultar o manual do proprietário, onde o fabricante do veículo especifica o tipo e, em alguns casos, sugere a marca de óleo a ser usada.

Cuidados

Um fator importante a considerar é a viscosidade do lubrificante, que deve permanecer inalterada durante o tempo de uso. Não é aconselhável usar um óleo de viscosidade maior ou menor do que o especificado para o motor do carro, mesmo que ele tenha percorrido muitos quilômetros. “Embora seja possível trocar os óleos em diferentes quilometragens, todos têm a mesma data de vencimento, independentemente da quilometragem percorrida. É importante substituir o filtro de óleo sempre que for trocar o lubrificante, pois a peça evita que impurezas no motor obstruam o caminho do óleo, causando problemas futuros”, afirma o especialista da Ford Slaviero.

Qual o prazo para realizar a troca?

Recomenda-se que o óleo seja trocado a cada 5.000 ou 10.000 quilômetros rodados, dependendo do tipo de lubrificante e do motor. Ou, ainda, a cada ano, considerando que a média anual de quilometragem está dentro dessa faixa. “No entanto, se o veículo for submetido a uso severo, como ficar muito tempo parado no trânsito, quando o motor permanece ligado mas o carro não percorre muitos quilômetros, ou se faz trajetos curtos consecutivos sem o motor atingir sua temperatura de trabalho, o prazo deve ser reduzido pela metade”, diz o gerente. Ele destaca que vários fatores influenciam na durabilidade do lubrificante e que a manutenção preventiva é essencial para economizar dinheiro e evitar grandes prejuízos.

Qualidade e confiabilidade

Outro ponto importante é escolher um produto de qualidade, com garantia e de boas marcas. Dessa forma, é possível alcançar o desempenho esperado, reduzir o consumo de combustível e aumentar a durabilidade das peças.

Se o veículo já atingiu a quilometragem recomendada para a troca do óleo, a melhor maneira de realizar a manutenção é contar com uma empresa especializada no assunto. Isso garante que o serviço será bem executado. O especialista da Ford Slaviero também destaca a importância de um profissional capacitado para a função, a fim de evitar transtornos ou falhas futuras.

E o óleo da caixa de câmbio?

Os carros com câmbio manual também possuem óleo na caixa de transmissão, mas é um lubrificante de longa duração que só é substituído durante a manutenção na oficina. Já nas caixas automáticas, Renato explica que, dependendo do fabricante do veículo, pode ser recomendada a troca do lubrificante a partir de determinada quilometragem, variando entre 40.000 km até mais de 240.000 km. Em outros casos, algumas caixas automáticas possuem fluidos que não precisam de troca.

Sobre a Ford Slaviero

Há quase 80 anos no mercado automotivo, a Ford Slaviero é uma das concessionárias de veículos mais tradicionais e sólidas do mercado, sendo revenda Ford com maior tempo de mercado em Curitiba. Os clientes podem contar com as facilidades oferecidas no comércio de veículos 0km, seminovos multimarcas, peças e serviços especializados. Mais informações: fordslaviero.com.br.

Curitiba Honesta completa dez anos valorizando a gastronomia curitibana

Criador de conteúdo e realizador de eventos de gastronomia, o portal Curitiba Honesta está completando 10 anos. Para comemorar, os empresários Sérgio Medeiros e Nilcéa Almeida realizam um almoço para amigos e parceiros comerciais no dia 7 de outubro, na Casa Curitiba Honesta. Na ocasião será apresentada uma retrospectiva de todos os 45 festivais gastronômicos realizados, como os sete de Carne de Onça e os 18 de Pão com Bolinho, além dos eventos pontuais como Festival do Parmegiana, Circuito de Caipirinhas, Broa de Centeio e Linguiça Blumenau e Concurso Brasil Pizza.

História
O portal de gastronomia Curitiba Honesta foi fundado em 2013 por Sergio Medeiros e Nil Almeida, inicialmente como página do Facebook e site indicando bares e restaurantes com bom custo benefício. O casal ia aos locais anonimamente, consumia, pagava a conta. Se achasse que o custo benefício era interessante, divulgava. Por ser quem escrevia as análises, Sergio Medeiros tornou-se um dos primeiros “influencers” de gastronomia de Curitiba.

Depois seis meses postando muito conteúdo e sem monetizar o projeto, Sérgio e Nil iniciaram os Festivais de Gastronomia. O primeiro foi o de “Pão com Bolinho”. “O sucesso foi incrível, participaram doze bares e todos lotaram durante o período do festival, muitos deles com filas na calçada”, conta Sérgio.

Dois meses depois foi a vez do 1º Festival de Carne de Onça. No total 33 bares participaram: mais um gol de placa da Curitiba Honesta! “Podemos dizer com certeza que o pão com bolinho e a carne de onça atualmente são ‘estrelas’ dos cardápios dos bares de Curitiba graças aos festivais da Curitiba Honesta”, completa ele.

Os festivais aumentam a frequência nos estabelecimentos participantes, principalmente levando novos clientes e, consequentemente, aumentando o faturamento. Diante desse sucesso, vários bares, como Canabenta e Barbaran participaram de todas as edições dos festivais de pão com bolinho e carne de onça desde então.

Hoje os dois pratos estão presentes nos cardápios de cerca de 200 bares da cidade. Muitos turistas que vêm a Curitiba acabam provando as iguarias. O Festival de Pão com Bolinho ocorre anualmente em março e novembro, sendo que a edição de março integra a programação do Festival de Teatro de Curitiba.

Carne de onça
Em 2013 Sergio iniciou a pesquisa para que a carne de onça se tornasse patrimônio cultural imaterial de Curitiba. Em 2016, a Câmara Municipal aprovou por unanimidade a lei ( Lei Municipal: 14000928) sancionada pelo então prefeito Gustavo Fruet. Assim, a carne de onça tornou-se a única comida típica de Curitiba graças à Curitiba Honesta.

Agora o objetivo é ir mais longe. Sérgio e Nil, juntamente com outros dez empresários de gastronomia e apoio do Sebrae, fundaram a AAonça- Associação dos Amigos da Onça, da qual Sergio é diretor. Depois de seis meses de reuniões e muito trabalho, será encaminhada ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Intelectual) a documentação para que a carne de onça se torne I.G. -Indicação Geográfica de procedência, título valorizado mundialmente.

Sergio Medeiros atualmente, além da produção de festivais, é colunista de gastronomia em três rádios e na TV Paraná Turismo. A produção de conteúdo é diária para as colunas de rádio, Tv, instagram, site e facebook, valorizando e divulgando a gastronomia da cidade.
Segundo Sergio Nil, o objetivo da Curitiba Honesta sempre foi deixar um legado para a gastronomia curitibana, a meta consideram alcançada, e com louvor!