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Esvaziar a bexiga antes de entrar no carro pode salvar a sua vida

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As complicações mais comuns causadas por segurar a vontade de ir ao banheiro já são de conhecimento público há algum tempo, como a incontinência urinária e a infecção de bexiga, por exemplo. Entretanto, segurar o xixi ao andar de carro pode ter consequências mortais. Isso porque andar de carro com a bexiga cheia, principalmente em alta velocidade, como é o caso de dirigir em estradas durante viagens, aumenta o risco de ruptura do órgão no caso de um acidente automobilístico, conforme explica a doutora em Ciências da Saúde e professora do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP), Mariane Rigo Laverdi. “Em caso de acidente, o risco de a bexiga estourar e causar uma infecção generalizada (sepse) é muito maior”, alerta a doutora, apontando que a fratura pélvica é a lesão mais comum associada ao rompimento da bexiga.

A especialista aponta que a mortalidade desse tipo de acidente geralmente está mais associada aos traumas em outros órgãos; no entanto, a pressão de uma bexiga cheia pode, sim, aumentar a possibilidade do rompimento ou perfuração da própria bexiga, em caso de acidentes. “Esses tipos de traumas podem acontecer mesmo com a bexiga vazia, porém, a bexiga cheia pode agravar essas complicações no momento da colisão”, ressalta. 

Quando vazia, a bexiga fica atrás do púbis, osso acima da região genital. Ao se encher, a bexiga fica mais tensa e ultrapassa os limites do púbis em direção ao umbigo, o que facilita um rompimento em caso de impacto na barriga – que pode ser causado pelo próprio cinto de segurança, airbag ou, pior, se a pessoa for projetada para frente do veículo por estar sem cinto. 

“Quando a bexiga está vazia, o osso da bacia pode romper ou perfurar o órgão. Mas, quando cheia, ela pode estourar e deixar a urina vazar para dentro da cavidade abdominal mesmo com traumatismo de menor impacto e sem fratura do osso”, esclarece Mariane. Se isso acontecer, a urina pode facilmente ser infectada por bactérias e causar sepse, doença responsável por uma a cada cinco mortes em todo o mundo.

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR) e uma em Londrina (PR), e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

Pauta do amanhã: abraçar a sustentabilidade de vez

No mundo dos negócios um fato é certo no século 21: a falta de visão de futuro e de pensamento estratégico representa um gargalo no desenvolvimento empresarial. Por isso, é fundamental que as organizações atuem pautadas não só nas tendências atuais, mas naquelas que estão por vir. Se antecipar a elas e se adequar às mudanças é uma forma de andar um passo à frente da concorrência.

E nesta corrida os expoentes serão aqueles capazes de aliar os negócios às causas ambientais, para que possamos viver dentro dos limites da biocapacidade da Terra. Para isso, é necessário recorrer à gestão sustentável estratégica, na visão de Clodoaldo Oliveira, diretor executivo da JValério Gestão e Desenvolvimento. “Vale lembrar que ter um posicionamento ambiental de destaque é um dos principais indicadores do sucesso de uma marca atualmente. As empresas precisam ter em mente e comunicar com clareza qual legado querem deixar para as próximas gerações e isso implica em incluir metas sustentáveis nos planejamentos de médio e longo prazo”, opina.

Sustentabilidade no discurso e na prática

As mudanças climáticas são apenas um dos fatores que colocam o meio ambiente no topo da lista de prioridades da sociedade civil no mundo todo. Afinal, manter a saúde do planeta é um pré-requisito para o bem-estar de todos nós. Sendo assim, nada mais natural que as organizações busquem maneiras de se diferenciar a partir da consolidação de iniciativas que atendam aos novos padrões de consumo e a expectativas dos consumidores, cada vez mais engajados na construção de um mundo melhor.

E a preocupação com o meio ambiente é um dos marcadores da régua. Nesta perspectiva, a abordagem ESG (Environmental, Social and Governance) é vital para avaliar até que ponto uma corporação trabalha em prol de algo que vai além do lucro.

5 eixos para uma gestão sustentável

Mais do que uma agenda sustentável, o tema requer que o universo corporativo realmente se engaje na prática. Porém, é muito mais do que se tornar uma empresa verde: implica em estabelecer conexões com a sociedade, realidade e o contexto no qual está inserido.

Confira os cinco principais eixos que contribuem com o processo de ampliar e direcionar esforços frente a inúmeros desafios e riscos globais.

  1. Compromissos permanentes

Adaptar os modelos de negócios e gerenciar os impactos, tanto positivos como negativos, deve ser um ciclo contínuo. Só para ilustrar, empresas como Shell, Unilever, Microsoft, Apple e American Airlines anunciaram recentemente planos para reduzir suas emissões líquidas de dióxido de carbono a zero nas próximas décadas. O compromisso atua em concordância com os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), da ONU, um norte a quem quer se engajar.

  1. Criação de valor

Segundo especialistas da Grant Thornton, uma das maiores empresas globais de auditoria, consultoria e tributos, a estabilidade financeira é um dos requisitos para implementar um programa de sustentabilidade sólido na cultura organizacional. De fato, uma condição que acabou se tornando um problema, sobretudo às empresas de pequeno e médio porte, após as pressões sofridas em virtude da pandemia da Covid-19. Salvo exceções, possuir uma condição financeira estável contribui com o ciclo do ESG. Sem falar que, via de regra, a existência prévia de recursos bem administrados sustenta a longevidade do empreendimento em si e, por consequência, suas contribuições ao meio ambiente.

“E quando falamos em criar valor, o conceito expande para mais frentes, tão determinantes quanto a saúde financeira. Aliás, engloba valores que ao serem equilibrados garantem o bom andamento de vendas e projetos, da mesma forma que favorecem um ambiente fértil de planejamentos voltados à gestão sustentável, como ser atrativo aos colaboradores e investidores, diminuir os resíduos e atrair consumidores graças ao propósito ambiental, por exemplo. Todos esses pré-requisitos reforçam e melhoram a imagem da marca”, pontua Clodoaldo Oliveira.

  1. Dialogar com os stakeholders

Ao definir objetivos de sustentabilidade específicos, por exemplo, é crucial que o diálogo com os stakeholders esteja constantemente em aberto. Contudo, sem esquecer que tão importante quanto falar é abrir espaço para os feedbacks. Isto é, os debates precisam percorrer um caminho de mão dupla. Assim, fica mais fácil descobrir o que investidores, fornecedores, funcionários, clientes e o público em geral desejam.

De acordo com o International Business Report (IBR), da Grant Thornton, 49% das empresas de médio porte esperam enfrentar pressão dos futuros talentos para se tornarem mais sustentáveis no próximo ano, enquanto 55% irão sentir o mesmo em relação aos consumidores. Com isso, a proposta de sustentabilidade inclui entender as expectativas dos stakeholders e tentar responder como um negócio.

  1. Ampliar a participação do consumidor

Por mais que o consumidor esteja no centro das preocupações, processos e decisões, o momento em que vivemos também exige discutir o papel dele na consolidação de ações sustentáveis. A princípio, sabemos que o consumista de hoje é formado por perfis altamente conectados e engajados no discurso ambientalmente correto.

Mas, até que ponto são oferecidas oportunidades para que eles realmente se envolvam nas legislações vigentes? Uma reflexão direcionada não apenas às empresas, como para os governos, ONGs e entidades do setor.

“Por certo, temos uma lacuna em relação a isso no Brasil e convém direcionar esforços para que a responsabilidade possa ser ampliada ao nível necessário para a preservação. Mesmo que o descarte de resíduos sólidos aconteça da forma correta por parte da indústria, distribuidores, varejistas e demais agentes, o consumidor deve ser informado e orientado para poder finalizar o processo”, comenta Clodoaldo Oliveira.

  1. Atuar junto às startups de impacto

A verdade é que, ao lado dos empreendedores, as startups de impacto sempre estiveram integradas às grandes empresas, vendo estas como potenciais clientes e parceiros de negócios para aquelas que atuam em B2B. A novidade talvez esteja agora do lado dos executivos, que estão percebendo que trabalhar junto a elas pode ser um caminho eficaz, rápido e eficiente para trazer soluções e colocar em prática os compromissos assumidos.

A criação de respostas internas pode fazer muito sentido, mas se aliar a quem está se dedicando para resolver esses desafios há anos, com ideias já testadas e aprimoradas, com certeza pode agregar muito – seja cocriando soluções conjuntas ou simplesmente implementando as prontas.

Como colocar os eixos em prática?

A educação continuada é uma forma de gestores aprimorarem seus conhecimentos e ficar a par das novas tecnologias e tendências de consumo que norteiam o crescimento dos negócios.
O Parceiros para Excelência – PAEX, da JValério Gestão e Desenvolvimento e da Fundação Dom Cabral (FDC) é uma solução que foi desenvolvida justamente para potencializar e conquistar a longevidade das organizações.

O PAEX é um programa para empresas familiares de médio porte que buscam um modelo robusto de gestão, com a formação de executivos e equipes de alta performance, elevando os resultados de curto, médio e longo prazos. Para saber mais, acesse: https://jvalerio.com.br/programas-para-empresas/paex/.

Projeto inovador que oferece acolhimento a novos funcionários aumenta taxa de retenção de colaboradores em 50%

É histórico. Por muitos anos, o varejo não foi considerado uma atividade-fim quando se falava em carreira. Isso quer dizer que muitas pessoas viam no segmento uma forma de começar a trajetória profissional, mas poucos projetavam a vida dentro de um mercado, por exemplo. E foi preocupada com isso que uma rede de supermercados em Curitiba e Região Metropolitana inovou e criou um projeto na área de gestão de pessoas, com o objetivo de mudar esse quadro. O Projeto Acolhimento, desenvolvido pelo Jacomar, foi implantado em 2021 e levantamentos feitos pela rede mostram que desde a implantação, a taxa de retenção de colaboradores aumentou em 50%.

“O objetivo é o de realmente acolher as pessoas e não contratá-las e depois deixá-las em lojas grandes, cheias de departamentos muitas vezes, sem treinamento ou conhecimento. Um novo emprego é sempre um desafio, para qualquer pessoa, em qualquer nível operacional e esse contato com a rotina, o dia a dia da empresa faz toda a diferença. O projeto busca cuidar das pessoas, tratar a todos com respeito e ser uma família verdadeira. As pessoas entram mais tranquilas e recebem um cuidado maior nesses primeiros dias de trabalho na nova empresa, que são desafiadores para qualquer um”, conta o diretor presidente da rede Jacomar, Harri Pankratz.

Na semana de integração, colaboradores de todos os cargos passam por treinamentos teóricos, práticos e comportamentais, aprendem sobre processos, atendimento, comunicação, e muitos outros pontos essenciais para a formação de um colaborador alinhado com os valores da empresa. E o projeto foi criado por um antigo cliente da empresa que hoje é colaborador do grupo. “Eu entreguei meu currículo porque eu tinha uma percepção de que trabalhar aqui era bom, os funcionários sempre estavam felizes, o clima sempre foi bom. Quando eu entrei e vi que o ambiente realmente era positivo, senti que precisava de um programa que mostrasse aos novos colaboradores que aqui é um lugar sim de conseguir promoções, aprender, e de fazer carreira”, conta Michel Schumacher, que durante quatro anos atuou na área operacional e hoje faz parte da equipe de RH da empresa e atua com Treinamento e Desenvolvimento de pessoas no próprio Jacomar.

Baseado em um estudo realizado pela Society for Human Resource Management (SHRM), que aborda a importância de um processo de Onboarding para melhorar as taxas de retenção de talentos nas organizações, o programa Acolhimento foi desenvolvido e, de julho de 2021 até agora, 1.877 colaboradores passaram pelo projeto. Desse total, 12% são pessoas com idade igual ou superior a 50 anos e cerca de 6% de estrangeiros. “Para cada treinamento é criada uma turma, que inclusive ganha um nome. Então além de acolher, forma-se uma grande rede de apoio entre os próprios colaboradores, o que desperta o espírito de companheirismo e posteriormente faz com que este colaborador receba um novo colega com mais empatia”, diz Schumacher, um dos instrutores que conduz o Programa Acolhimento.

Multiplicadores

Além de palestras técnicas, com profissionais especializados, o programa prevê etapas de apresentação de rotina com os próprios colaboradores. “O projeto valoriza os profissionais que já trabalham na empresa e dá a eles a possibilidade de ensinar sobre os processos e rotinas”, diz Pankratz.
Após a semana de acolhimento, os novos colaboradores vão cada um para uma das 17 lojas da rede. Chegando lá, são acolhidos pelas equipes das lojas e, assim, mais preparados para assumir as atividades que precisam executar no dia a dia do trabalho. “Fiz parte da primeira turma do projeto e posso dizer que fez toda a diferença. Ainda mais para mim, que já tenho mais idade. Porque a gente acaba encontrando um ambiente bom pra trabalhar. A paciência foi fundamental para o meu desenvolvimento e um ano depois eu já estava treinando outras pessoas”, conta Adonias Gomes, repositor de uma das lojas e que possui 59 anos.

Além disso, a marca realiza outras ações na área de gestão de pessoas diferenciadas, como fechar aos domingos para garantir que os colaboradores tenham mais tempo com suas famílias.

Sobre o Jacomar
O Jacomar é uma rede de supermercados que nasceu no Boqueirão, em Curitiba. Sua história começa em 1966 com a compra de um armazém de secos e molhados pelo seu Jacob e sua esposa, Dona Maria. Em 1976, inaugurou a primeira loja no bairro e de lá até hoje são 17 lojas, três autopostos e 1 centro de distribuição. Ainda em 2023, inaugurará, em Curitiba, a 18ª loja do Grupo. Hoje, a rede tem mais de 2.700 funcionários e lojas nas cidades de Curitiba, São José dos Pinhais, Piraquara, Fazenda Rio Grande e Pinhais.

Desvendando a conscientização do setembro roxo: câncer de pâncreas em foco

Com a chegada do mês de setembro, a conscientização sobre o câncer de pâncreas ganha destaque através da campanha do setembro roxo. Uma iniciativa importante para disseminar informações cruciais sobre essa doença, que muitas vezes passa despercebida até alcançar estágios avançados. Conversamos com o cirurgião oncológico do IOP, Dr. Cristiano Ontivero – CRMPR: 33.392 / RQE: 28.088, para compreender a complexidade desse câncer e como a conscientização pode fazer a diferença.

O cenário desafiador desse tipo de câncer é ressaltado pelo especialista que afirma que “o câncer de pâncreas é um dos tumores sólidos mais agressivos e tem diagnóstico tardio, sendo muitas vezes detectado em estágios avançados, o que enfatiza a importância da conscientização em relação a essa doença”.

O câncer de pâncreas é uma doença que apresenta uma série de fatores de risco. Entre eles, a idade avançada e o consumo de cigarro e bebidas alcoólicas ganham destaque. Além disso, o desenvolvimento da pancreatite crônica, decorrente do consumo excessivo de álcool, também é associado a um risco aumentado de câncer de pâncreas. Outro fator preocupante é o excesso de peso e a obesidade, que podem aumentar a suscetibilidade à doença. “Uma alimentação saudável, rica em frutas e vegetais, tende a ser protetora, enquanto a obesidade e maus hábitos alimentares são fatores de risco significativos que aumentam a vulnerabilidade para uma possível doença”, destaca o Dr. Ontivero.

A relação entre o câncer de pâncreas e o diabetes também é mencionada pelo especialista. Ele explica que o diabetes, especialmente em longo prazo, pode aumentar o risco de desenvolvimento desse tipo de câncer. Além dos fatores de risco ligados aos hábitos de vida, existem condições hereditárias que também podem influenciar, como o câncer de pâncreas hereditário. Assim como a fibrose cística, outra doença relacionada como um fator de risco em longo prazo. 

O câncer de pâncreas é conhecido por seu diagnóstico tardio devido à falta de sintomas claros nas fases iniciais e, por isso mesmo, o diagnóstico precoce muitas vezes não é realizado. Diferentemente de outras neoplasias, o câncer de pâncreas não possui um programa de rastreamento estabelecido, uma vez que seus sintomas demoram a se manifestar. Geralmente, a detecção é realizada por acaso, quando exames de imagem são feitos por outras razões e acabam revelando a presença do tumor. O diagnóstico tardio, aliado ao comportamento biológico agressivo do câncer de pâncreas, contribui para a alta letalidade dessa doença. “O câncer de pâncreas cresce e se espalha rapidamente, muitas vezes já atingindo outras áreas do corpo quando é diagnosticado, tornando-o mais difícil de tratar”, explica o cirurgião.

Entre os principais sinais estão perda de peso inexplicável, desconforto abdominal que evolui para dor, icterícia (coloração amarelada da pele e olhos), e em alguns casos, até o desenvolvimento ou agravamento do diabetes. Dr. Ontivero explica: “É um desafio porque os sintomas podem ser vagos e muitas vezes associados a outras condições”. 

E complementa: “tecnologias como a tomografia computadorizada e a ressonância magnética têm nos ajudado a identificar o câncer em estágios mais iniciais, possibilitando tratamentos mais eficazes”.

Com base nestas informações podemos afirmar que os tratamentos para o câncer de pâncreas variam de acordo com o estágio da doença. Casos localizados e operáveis podem ser tratados com cirurgia, enquanto tratamentos de quimioterapia e terapias paliativas são indicados para estágios mais avançados. “O diagnóstico precoce é chave para melhores resultados, mas mesmo em estágios avançados, a abordagem multidisciplinar, envolvendo oncologistas, cirurgiões e outros profissionais, pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes”, enfatiza o profissional.

Conscientização para a Vida

Campanhas como o setembro roxo visam educar sobre a importância da detecção precoce e o papel fundamental da conscientização na luta contra o câncer de pâncreas. “Informação é poder, e ao entender os fatores de risco e os sintomas, as pessoas podem buscar ajuda médica mais cedo e, assim, ter melhores resultados no tratamento”, conclui Dr. Ontivero.

Com a conscientização em ascensão e a evolução da medicina, a esperança reside em oferecer diagnósticos mais cedo e tratamentos mais eficazes para enfrentar esse desafio. O conhecimento sobre essa doença e a busca por hábitos de vida saudáveis podem fazer a diferença na prevenção e no manejo desse câncer desafiador. Por isso, o IOP, comprometido com a saúde e bem-estar de seus pacientes, continua trazendo informações atualizadas e suporte nessa jornada contra o câncer de pâncreas. Seja parte dessa conscientização e ajude a salvar vidas.

Sobre o IOP – Instituto de Oncologia do Paraná:

Com quatro sedes estrategicamente localizadas em Curitiba (PR), o IOP (Instituto de Oncologia do Paraná) comemora seus 28 anos de fundação. Hoje a empresa faz parte de uma holding, o Grupo Med4U. Além do IOP, estão no guarda-chuva o Mantis Diagnósticos Avançados, o Valencis Centro de Paliativismo, o Centro de Pesquisas Clínicas IOP e o Oncoville, centro de radioterapia. 

Destaques para a parceria com o Hospital Marcelino Champagnat, desde dezembro de 2021, assim como a parceria com o Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Vale ressaltar que o IOP é a única clínica do sul do Brasil a fazer parte da Rede Einstein de Oncologia e Hematologia, para discussão de casos, troca de conhecimentos e encaminhamento de casos raros e mais complexos quando necessário. 

Com 87 médicos no corpo clínico e 184 colaboradores, o IOP oferece os mais avançados tratamentos no câncer, conjugando Medicina de qualidade, tecnologia e humanização. Conta ainda com uma equipe multidisciplinar, incluindo Nutrição, Psicologia, Enfermagem e Farmácia para o enfrentamento positivo da doença. Os tratamentos de ponta ainda são beneficiados com diferenciais como cromoterapia, aromaterapia e musicoterapia. Mais informações:

Nova linha de ônibus beneficia funcionários do Hospital INC

Os funcionários e a diretoria do Hospital INC (Instituto de Neurologia de Curitiba) participaram da inauguração oficial da linha de ônibus 832-Posiville/ INC, nesta quarta-feira (30). A nova linha já está em circulação e beneficia diariamente 1,5 mil pessoas, dentre elas, cerca de 600 colaboradores da instituição, que funciona 24 horas por dia, além dos funcionários e pacientes da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Campo Comprido, garantindo mais conforto e segurança no acesso ao sistema de transporte público. O itinerário da nova linha possui o total de 7,6 quilômetros de extensão (ida e volta) e atende as regiões do Gabineto/ Posiville e o Ecoville, passando também pelo Terminal do Campo Comprido.

A cerimônia ocorreu no Jardinete Luiz Ramina, localizado em frente à sede do INC, no bairro do Campo Comprido, teve apresentações da Banda Lyra e da Família Folhas, e contou com a participação do vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel. “Não se trata apenas de uma nova linha de ônibus, mas da integração de toda comunidade dessa região, que conta com importantes serviços de saúde, e agora terá mais tranquilidade, segurança, rapidez e um acesso qualificado ao transporte coletivo. Essa é mais uma ação importante de uma cidade que está em permanente construção”.

A diretoria do Hospital INC foi representada por Regina Montibeller, Patrick Ramina, Vanderlei Santos e Cláudia Meneses. “Estamos muito felizes com a implantação dessa nova linha de ônibus, um pleito antigo do hospital, que preza muito pela segurança dos nossos funcionários e também pelo bem-estar e qualidade de vida. A nova linha vai atender ainda o público da UPA e as pessoas que circulam nesta região, que agora não precisam andar dois, três quarteirões para chegar a um ponto de ônibus”, informa Regina Montibeller, diretora Administrativa do INC.

A nova linha pendular Posiville/ INC, segundo a Urbanização de Curitiba (Urbs), circula pelas ruas Dep. Heitor Alencar Furtado (pista lenta), Ângelo Nabosne, Padre Paulo Warkocz, Padre João Rzemelka, Adari Fernando Visinoni, Adviga Lipinski, Irmã Genoveva Valenga (ponto final) e Francisco Gorski, ambos sentidos, no sentido Gabineto/Posiville. Já no sentido Ecoville, pelas ruas Prof. João Falarz, Monsenhor Ivo Zanlorenzi, Dr. Brasílio Vicente de Castro, Francisco Juglair, Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza e Prof. João Falarz, realizando itinerário circular.

Sicredi destina verbas do Fundo Social para 181 entidades, beneficiando mais de 250 mil pessoas

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Mais de R$ 1,5 milhão foi doado a entidades públicas ou privadas, sem fins lucrativos, com projetos de educação, cultura, esporte, saúde, meio ambiente, segurança e inclusão social. Na região de Campinas (SP), 19 projetos foram contemplados

O Fundo Social 2023, programa que destina parte dos resultados da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP para projetos sociais, de interesse coletivo, destinou R$ 1.553.765,52 em verbas para entidades públicas e privadas, sem fins lucrativos.  Ao todo, 181 projetos das regiões de atuação da cooperativa foram contemplados, beneficiando mais de 250 mil pessoas, nos estados do Paraná (147 projetos), Santa Catarina (15 projetos) e São Paulo (19 projetos).

O Fundo é constituído e mantido com recursos originários de destinação de percentual determinado das sobras líquidas da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP, apuradas em cada exercício. A composição desses recursos se dá por meio da destinação de até 3% das sobras da cooperativa do exercício anterior, conforme o Estatuto Social. Cabe ao Conselho de Administração, a cada ano, decidir qual será o percentual, observando o limite previsto no Estatuto. Para este ano, o Conselho de Administração da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP destinou 2% do resultado do exercício anterior, valor que foi distribuído entre as 30 agências da cooperativa.

Em Campinas e região metropolitana, 19 entidades dos municípios de Valinhos, Paulínia, Hortolândia, Sumaré e Nova Odessa, onde a cooperativa possui agências, foram contempladas. Projetos nas áreas de educação, saúde, inclusão social, esporte, cultura, desenvolvimento local, meio ambiente e segurança vão receber de 1 a 12 salários mínimos por entidade.  A cooperativa disponibiliza o recurso e a instituição tem até o final do ano para realizar a ação e, posteriormente, prestar contas da utilização do recurso e dos resultados do projeto.

“Este é o segundo ano que a cooperativa destina verbas para o Fundo Social. Em 2022, mais de 40 mil pessoas foram beneficiadas por meio de 92 projetos divididos entre agências da área de atuação da cooperativa. Agora, triplicamos o número de pessoas beneficiadas. As questões sociais, ambientais e de governança têm sido essenciais para planejar o futuro, por isso acreditamos que, ajudando a viabilizar projetos sociais como estes, estamos melhorando a vida e contribuindo para o bem-estar social das pessoas e das cidades onde atuamos”, destaca o presidente da Sicredi Iguaçu PR/SC/SP, Eleutério Benin.

Como participar?

Entidades públicas e privadas, sem fins lucrativos, estabelecidas nos municípios da área de atuação da cooperativa e associadas à Sicredi Iguaçu PR/SC/SP, poderão concorrer às verbas do Fundo Social, anualmente. As inscrições são realizadas pelo site www.sicredi.com.br/nacomunidade/fundosocial, sempre nos dois primeiros meses de cada ano. A divulgação dos projetos contemplados geralmente ocorre em maio, quando os recursos são liberados.

Para a seleção dos projetos são considerados como critérios: maior número de pessoas impactadas; maior temporalidade dos benefícios gerados; maior benefício social à comunidade; maior abrangência local; êxito em projetos similares já realizados; e aprovação da prestação de contas, caso a entidade já tenha sido contemplada em exercícios sociais anteriores com recursos do Fundo Social.

Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de 6,5 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.400 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando mais de 300 produtos e serviços financeiros.

Site do Sicredi: Clique aqui

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Cottagecore: tendência valoriza estética escapista na decoração

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Com perfil campestre, estilo traz sentimentos de aconchego e a amplifica naturalidade na decoração de interiores. Arquiteta da A.Yoshii recomenda como aplicar essa tendência em casa

A estética cottagecore é uma tendência que ganhou destaque e viralizou nas redes sociais por defender um estilo de vida que envolve sentimentos de nostalgia, acolhimento e simplicidade. A palavra vem da junção de cottage, que significa “casa de campo”, com o core, representando o que é essencial, remetendo a uma vida campestre, idílica, tranquila e próspera.

Na decoração, essa tendência ganha uma roupagem escapista, unindo itens vintage e naturais. “É uma decoração afetiva, um movimento cultural que foca em um estilo de vida ligado à simplicidade do campo, contemplando bem-estar e aconchego. Esse estilo se destaca em casa ao trazer peças vintage integradas aos elementos da natureza. A combinação desses itens cria ambientes exclusivos”, explica a arquiteta do Grupo A.Yoshii em Campinas (SP), Lorena Santos.

Luz natural, boa ventilação, materiais como madeira, pedras e tecidos leves, móveis rústicos e vintage, além de cores suaves e terrosas, tornam os ambientes acolhedores e caracterizam a estética cottagecore. Para saber como aplicar esses elementos na decoração, confira três dicas essenciais para deixar a sua casa com um ar campestre:

Biofilia floral

A ideia do cottagecore é trazer um pedaço de casa de campo para a cidade. “É possível adotar essa estética mesmo vivendo em um centro urbano, Basta trazer elementos da natureza, principalmente aproveitando o conceito da biofilia. As flores são os destaques aqui, podendo estar presentes em todos os ambientes, como cozinha, sala, quarto, varanda e banheiros. Com arranjos vivos, plantas ou secas, elas trazem cores ao ambiente  e destacam a atmosfera campestre”, explica.

Além das plantas, a estética floral é utilizada em outros itens de decoração, como tapeçaria, quadros e louças. “A estampa floral é uma marca registrada do estilo cottagecore e pode ser usada sem erro. Uma ideia bacana é utilizar papéis de parede em quartos ou lavabos, deixando o ambiente único e exclusivo, como no exemplo do decorado Evidence, em Campinas (SP). Aqui, o quarto da menina ganha esse ar cottagecore com um papel de parede floral em verde e cortinas em tule”, destaca.

Tecidos leves e naturais

Outra dica fácil e interessante para aplicar em casa é usar itens de tapeçaria, almofadas, roupas de cama, cortinas e toalhas em tecidos naturais e leves, como algodão, tule e linho. “As estampas florais, de frutas, bordadas em tons claros, como off-white, bege, verde, azul ou terrosos, são ideais para compor os ambientes. Essa decoração pode ser produzida com almofadas bordadas, toalhas de renda, colchas ou mantas estilo handmade, cortinas leves de tule, linho e palha. Esses materiais contribuem para a entrada de luz natural, trazendo ao ambiente um ar iluminado, bucólico e fresco do campo”, observa.

Itens vintage e rústicos

Para realçar ainda mais a estética cottagecore em sua decoração, a utilização de móveis vintage é essencial. “Sugiro explorar peças que contem uma história, que tragam para o ambiente um ar nostálgico, escapista e que remetam a memórias afetivas. Móveis antigos ou com elementos naturais, como treliça de palha ou madeira, são amplamente usados. Cristaleiras, penteadeiras, poltronas e cabeceiras de cama podem dar um toque especial ao ambiente”, diz.

Para ajudar a transformar os ambientes, outra dica é investir nas paredes, que podem receber acabamentos ou pinturas com texturas irregulares, vigas de madeira à mostra, entre outros elementos. “Assoalhos em tábuas ou laminados que transmitam a sensação de casa de campo também são boas opções. Cestos de vime, vasos de cerâmica, baús, espelhos antigos e aparadores ou pias vintages com cubas em cerâmica e bancadas de madeira trazem harmonia e tranquilidade a casa”, finaliza a arquiteta.

Sobre o Grupo A.Yoshii

Fundado há 57 anos, o Grupo A.Yoshii já construiu mais de 2 milhões de metros quadrados do sul ao nordeste do Brasil, entre obras industriais, edifícios corporativos e residenciais, escolas, universidades, teatros e centros esportivos. É composto pela A.Yoshii Engenharia, com sólida atuação em construções de edifícios residenciais e comerciais de alto padrão em Londrina, Maringá, Curitiba e Campinas; pela Yticon Construção e Incorporação, com um posicionamento jovem e conectado, está inserida em regiões de potencial valorização, distribuição inteligente de espaços, proporcionando qualidade, conforto e segurança para os clientes. em municípios do Paraná e do interior de São Paulo; e pelo Instituto A.Yoshii, braço de responsabilidade social, com foco em educação, cultura e meio ambiente. Além disso, atua em obras corporativas, atendendo grandes corporações em suas plantas industriais, nos mais variados segmentos da economia, como papel e celulose, alimentício, químico, agronegócio, energia, assim como em usinas sucroalcooleiras, centros logísticos, plantas automobilísticas, entre outros. Mais informações: www.ayoshii.com.br.

ARTIGO: O sonho do carro zero: investimento ou peso no bolso?

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*Caroline Milanez

Ao longo das gerações, ter um carro zero-quilômetro na garagem sempre foi um símbolo de prosperidade financeira e estabilidade. Todavia, esse sonho parece estar se tornando cada vez mais complexo, especialmente para as famílias brasileiras de classe média. 

Por muitos anos, os chamados carros de entrada foram considerados a opção ideal para quem buscava adquirir um carro novo, devido aos preços mais acessíveis que ofereciam. Referindo-se aos modelos mais básicos, também chamados de “carros populares”, essas versões simples eram mais econômicas e indicadas para consumidores que não desejavam ou não podiam investir muito em um carro zero. No entanto, o perfil do consumidor e o cenário socioeconômico vêm mudando nos últimos anos, o que nos faz refletir: vale a pena investir em carros mais populares? 

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) corrigiu os valores dos carros populares, que variam entre R$ 42 mil e R$ 55,1 mil. Atualmente, o modelo mais acessível vendido no país é o Renault Kwid, com preço inicial de R$ 58.990,00. Seria este um valor verdadeiramente popular para um carro? Sem levar em conta as demais despesas associadas à posse de um automóvel, como seguro, licenciamento, emplacamento, IPVA e a inevitável depreciação. Na ponta do lápis, os gastos para se ter um carro próprio vão além das parcelas do financiamento com altos juros ou o pagamento à vista: os seguros costumam variar entre 3% e 5% do valor de mercado do veículo, somados aos custos de licenciamento e emplacamento, que variam conforme o Estado e situam-se entre R$ 150,00 e R$ 500,00, respectivamente, além do IPVA, que  em média, está 10% mais caro em todo o país. A depreciação também é inevitável: a cada ano, um carro perde cerca de 15% de seu valor até alcançar o patamar zero. 

Os motivos para o considerável aumento nos valores e nas despesas são inúmeros:  inflação no setor automotivo, paralisação das fábricas em 2020, a problemática da escassez de componentes e o desequilíbrios nas cadeias produtivas globais. Todos esses fatores culminaram em uma crise de oferta, resultando no aumento dos preços. Além da escassez de oferta e componentes, a valorização do dólar também colaborou para os preços elevados.

Reforçando ainda mais o senso comum de que adquirir um carro é custoso, um estudo inédito sobre a relação dos brasileiros com os automóveis, realizado pela Serasa em parceria com o instituto Opinion Box, em dezembro de 2022, revelou que os custos associados à compra e manutenção de um carro estão entre os três maiores gastos anuais em 63% dos lares brasileiros. Em face do considerável “peso” no bolso, os consumidores brasileiros têm optado por novas modalidades e formatos que priorizam o uso dos carros, em detrimento da posse. Dentre as opções,  a assinatura de automóveis tem se destacado. Uma abordagem relativamente nova no setor de locação de veículos, a modalidade tem recebido uma  aceitação crescente. Dados da Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA) revelaram que a frota de veículos destinados à assinatura cresceu 20,8% entre janeiro e outubro de 2022. 

Esse verdadeiro “streaming de carros” defende o uso desse bem de forma contínua. Em vez de adquirir um veículo próprio, o consumidor assina um carro por um período específico, pagando apenas uma mensalidade e desfrutando dos benefícios de não arcar com tributos ou despesas extras, além de ter um carro zero na garagem durante um período determinado – podendo trocá-lo por outro novinho ao término do contrato. 

Alinhada ao novo perfil do consumidor brasileiro, a assinatura exime o motorista de se preocupar com burocracias, despesas, revenda do automóvel e, principalmente, é uma alternativa mais econômica, visto que, em muitos casos, a assinatura de um carro é mais vantajosa financeiramente. Além de ser uma opção para o penoso processo de aquisição de um carro próprio, a crescente modalidade de assinatura reflete uma mudança na mentalidade do consumidor, que já não considera mais essencial ter um carro próprio, mas, sim, focar na necessidade do uso e economia gerada. Esses novos clientes – que tendo a chamar de inquilinos ou experimentadores – priorizam o acesso a bens e experiências, seja por meio de trocas, compartilhamento, aluguel ou streaming de carros. 

A virada de chave – do carro e do mindset das pessoas – enxerga valor na experiência de consumo, na responsabilidade coletiva e econômica e no entendimento de que não é mais necessário possuir algo, quando se pode pagar apenas pelo seu uso. Hoje, o status está em  usufruir de serviços e bens com inteligência financeira, emocional e sustentável. 

*Caroline Milanez é gerente comercial do V1.

Falência do fígado e danos renais: entenda riscos do uso frequente do paracetamol

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Medicamento encontrado em 9 de cada 10 casas de brasileiros pode causar complicações perigosas ao corpo humano se usado inadvertidamente

O paracetamol, que serve para aliviar dores de cabeça e musculares, bem como para combater cólicas, dor de dente, dor de garganta e febre, é um dos medicamentos mais consumidos em todo o mundo. No Brasil, ocupa a 19ª posição dos remédios mais vendidos. Entretanto, apesar de ser encontrado em qualquer farmácia e poder ser adquirido sem prescrição médica, o uso desenfreado e prolongado desse medicamento pode ser muito perigoso para a saúde.

Estudos realizados nos últimos anos revelaram que o fármaco é o principal responsável por falência hepática em até 45% dos casos da doença nos EUA. No Reino Unido, esse número chega a 60% dos diagnósticos. No Brasil, segundo dados do Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Unicamp, as intoxicações pelo uso descomedido do medicamento tiveram um aumento de 44% entre 2020 e 2021.

Isso porque o paracetamol possui algumas substâncias que, dependendo do organismo da pessoa, podem não ser metabolizadas adequadamente pelo fígado, resultando em danos às células hepáticas. “Quando consumido de forma excessiva, esse medicamento pode levar a um quadro de hepatotoxicidade aguda, que pode progredir para insuficiência hepática e falência do órgão”, detalha a médica de Família e Comunidade e professora do curso de Medicina da Universidade Positivo (UP), Nathalie de Paula Damião, alertando ainda que, além dos danos ao fígado, o uso exagerado do paracetamol pode causar problemas renais, reações alérgicas e outras complicações. “Algumas pessoas podem desenvolver reações alérgicas, como feridas na pele, coceira, inchaço e dificuldades respiratórias, além de afetar a produção de glutationa, um antioxidante importante para a saúde celular e função hepática.”

Mesmo sendo um dos remédios mais utilizados no planeta por décadas, inúmeros cientistas já declararam que o mecanismo de ação do paracetamol ainda não foi completamente compreendido. No entanto, o medicamento continua sendo amplamente consumido como analgésico, por conta de diversos fatores. “O paracetamol tem demonstrado eficácia no alívio de dores leves a moderadas em muitas pessoas. Sua ação rápida e eficaz o torna uma escolha popular. Quando utilizado nas doses recomendadas, o medicamento geralmente é seguro e tem uma baixa incidência de efeitos colaterais em comparação com outros analgésicos”, aponta Nathalie. Ela ainda destaca outros pontos positivos, como a atuação no sistema nervoso central, que afeta a percepção da dor e a regulação da temperatura; sua baixa atividade anti-inflamatória, que pode ser vantajosa em situações em que a redução da inflamação não é necessária; a variedade de formas de administração – comprimidos, cápsulas, líquidos e supositórios -, facilitando a adaptação a diferentes pacientes; e sua ampla disponibilidade, visto que é encontrado em todo o mundo e sem a necessidade de receita médica na maioria dos países.

Além disso, mesmo sem ter o seu mecanismo de ação completamente esclarecido, a eficácia do paracetamol é comprovada por meio de ensaios clínicos controlados, nos quais o medicamento é comparado a um grupo que recebe placebo ou outra intervenção ativa. “Nessas avaliações, o paracetamol mostrou ser mais eficaz que o placebo no alívio da dor. Porém, é importante lembrar que a eficácia do medicamento pode variar entre indivíduos e tipos de dor. Algumas pessoas podem responder melhor ao remédio do que outras”, revela.

A especialista esclarece que existem vários outros medicamentos que podem ser mais eficazes que o paracetamol em determinadas situações de dor ou febre. A escolha do fármaco adequado depende do tipo de dor, da gravidade dos sintomas, das condições médicas individuais do paciente e outros fatores. “Alguns remédios frequentemente considerados como alternativas ao paracetamol incluem anti-inflamatórios, opióides e outros analgésicos. Lembrando que a escolha do medicamento deve ser feita por um profissional de saúde, considerando a avaliação clínica e as condições específicas do paciente”, finaliza Nathalie, ressaltando que, em geral, o paracetamol é seguro e eficaz quando utilizado da forma correta e sem exageros, assim como todo medicamento.

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR) e uma em Londrina (PR), e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

Mais etanol na gasolina. Bom ou ruim?

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Alysson Diógenes*

O vice-presidente Geraldo Alckmin anunciou que o percentual de etanol na gasolina deve aumentar de 27% para 30%, sem indicar quando isso deve ocorrer. Repetindo as palavras do nosso governante, “caso isso ocorra, o Brasil terá a gasolina mais limpa do mundo”, uma vez que “a mudança climática é um fato e o Brasil é o grande protagonista no combate a essas mudanças”. Mas até que ponto isso é verdade?

Traçando um histórico, a gasolina sempre foi aditivada. Na década de 1920, adicionava-se chumbo tetraetila para que ela suportasse as taxas de compressão dos motores à época. Esse aditivo era danoso ao meio ambiente e à saúde humana, sendo proibido a partir da década de 80, quando percentuais de álcool começaram a ser adicionados à gasolina. Inicialmente, países como os EUA utilizavam metanol e, eventualmente, o etanol era usado como aditivo. Naquela época, os percentuais ficavam em torno de 2%. Ao longo dos anos, esses percentuais foram aumentando, e hoje, os EUA e vários países europeus utilizam percentuais de 10% a 15% de etanol na gasolina (inclusive, variando esse percentual como forma de controle de preços dos combustíveis, pois o etanol é mais barato). Mas finalmente. Isso é bom para o meio ambiente? E quanto ao carro?

Começando pela parte mais simples. De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), atualmente, 83% dos veículos comercializados no Brasil possuem tecnologia flex. O restante é composto por carros movidos somente a gasolina, a diesel, híbridos ou elétricos. Para os carros flex, essa adição não traz grandes mudanças. O mesmo vale para veículos a diesel, híbridos e elétricos. Por outro lado, carros movidos a gasolina, como os importados e veículos mais antigos, podem apresentar problemas menores, como um aumento no consumo ou a necessidade de modificações nas configurações eletrônicas. Até aqui, nada impede essa alteração percentual. Sem falar que o etanol atual contém vários aditivos para prevenir a corrosão das peças do motor. Assim, falta analisar o impacto ao meio ambiente.

O etanol brasileiro é um combustível derivado da cana-de-açúcar. Existem versões à base de milho e beterraba em outros países. O nosso é mais vantajoso, pois não o consumimos diretamente e a cana-de-açúcar tem uma produção muito mais eficiente do que os seus concorrentes no setor de alimentos.

Do ponto de vista ambiental, o etanol é um combustível espetacular. Seu balanço de carbono é praticamente neutro, ou seja, o dióxido de carbono produzido é compensado pelo sequestro de carbono durante a produção da cana. Seu rejeito é o bagaço de cana, que pode ser aproveitado para gerar energia limpa e renovável em termelétricas. O Brasil tem, não só área agricultável, como tecnologia necessária para a produção, refino e distribuição de um combustível nacional, barato, e – de fato – ambientalmente correto. Aumentar o percentual de etanol – de fato – tornaria a gasolina mais “limpa”. Portanto, só há vantagens no uso do etanol. Ora, então, por que não usar logo o etanol em vez da gasolina?

As razões podem ser simples e complexas ao mesmo tempo. Os consumidores podem não ter interesse em comprar etanol porque o preço não compensa. Os produtores, por sua vez, podem não ter interesse em brigar por preços, pois o percentual obrigatório de etanol é uma reserva de mercado imensa e grande fonte de lucro.

Para desatar esse nó seria necessária uma ação de planejamento governamental (nem seria muito difícil). Contudo, não estamos caminhando nessa direção. Ao contrário. Como bons brasileiros, estamos caminhando para importar uma tecnologia mais cara e inferior à nossa, simplesmente por ser mais moderna. Estamos seguindo rumo à eletrificação da frota de veículos leves, conforme os países europeus que não têm capacidade de produzir nosso etanol. Se aumentar o percentual de etanol na gasolina não é o cenário ideal, desistir dele pelo veículo elétrico é o pior dos mundos.

*Alysson Nunes Diógenes, engenheiro eletricista, doutor em Engenharia Mecânica (UFSC), é professor do Mestrado e Doutorado em Gestão Ambiental da Universidade Positivo (UP).