Home Blog Page 253

O livro não está apenas sobre a mesa

0

Luiz Fernando Schibelbain*

The book is on the table, mas muito mais do que isso. Hoje, a língua é uma commodity vital no mundo globalizado. A economia baseada em serviços e informações faz exigências crescentes sobre as habilidades linguísticas dos envolvidos, novas tecnologias e mídias mudam o cenário cultural, a migração produz populações linguisticamente mais diversas em todo o mundo. Esses desenvolvimentos mudam as condições em que línguas são aprendidas e ensinadas. 

A globalização e o ensino de línguas devem levar em consideração as questões que esse processo traz para a jornada de aquisição de uma língua adicional. Reunindo várias vertentes no debate da globalização, há muito a ser explorado nos temas que vão da alfabetização ao bilinguismo e da identidade à internet. As escolas que incluem uma jornada bilíngue em seus currículos precisam olhar para bem além da sala de aula.  

Aprender cores e contar até dez não pode mais ser o objetivo de uma aula de inglês, por exemplo. Essa aula deve acomodar, também, discussões sobre contextos e habilidades que podem ser explorados na relação entre o aluno, seus pares e os outros, na vida de cada estudante, família e comunidade local e global, da multiculturalidade à transdisciplinaridade. 

Língua é o meio primário da interação social humana e a interação é o meio pelo qual as relações sociais são construídas e mantidas. E, embora ainda haja muita interação cotidiana dentro das redes locais, como tem ocorrido ao longo da história humana, bilhões de pessoas em todo o mundo também participam de redes que vão além do local. As novas tecnologias de comunicação permitem que os indivíduos tenham intercâmbios regulares com outros que nunca conhecerão pessoalmente. 

A distância, sabemos, não é um problema para essas redes não locais, mas a língua continua sendo uma questão de importância prática. A comunicação global requer não apenas um canal compartilhado (como a internet ou uma videoconferência), mas também um código linguístico compartilhado. Para muitos intercambistas, os códigos relevantes terão sido aprendidos em vez de adquiridos de forma nativa. Em muitos contextos, então, a intensificação das relações sociais mundiais também intensifica a necessidade de membros de redes globais desenvolverem competência em uma ou mais línguas adicionais, ou dominar novas formas de usar idiomas que já conhecem. Ao mesmo tempo, a globalização muda as condições em que ocorre o processo de ensino e aprendizagem de idiomas. 

Em escolas brasileiras que ofertam a possibilidade de os alunos conviverem com uma língua adicional ao português, que na imensa maioria é a inglesa, há uma oportunidade gigantesca para explorar dezenas de contextos a partir de cada tema a ser trabalhado no cronograma anual. Além dos tradicionais, muito bem compreendidos pela maioria dos professores, a criação de vínculos com outras áreas do conhecimento, da exposição artística e cultural de outros povos, do pensamento crítico com perguntas norteadoras e da colaboração ao escutar, falar, compreender, argumentar e mediar, construindo pontes entre indivíduos, núcleos sociais, comunidades e panoramas mundiais, são extremamente relevantes e possíveis. Principalmente porque o inglês propicia um infindável acesso para além do livro didático. 

O protagonismo do docente de Língua Inglesa, atualmente, não pode ficar somente no áudio e vídeo de um ponto gramatical ou de uma celebração específica oriunda de países anglófonos com alguma canção memorizada, por exemplo. É primordial aproveitar essa oportunidade para fazer a diferença na vida dos alunos porque eles precisam ultrapassar os limites do livro e da carteira, compreendendo o seu papel como cidadãos de um país portadores de ferramentas que ecoem a sua voz para além das fronteiras. 

Isso se faz com muita riqueza cultural e linguística, que vai auxiliar a promover ainda mais a compreensão e a análise crítica do que ocorre em outros lugares no planeta onde a vida se organiza de forma diferente. Afinal, há muitas mesas e muitos conteúdos no mundo que são trazidos até nós pelo inglês. Seize this time. The book is not only on this table

*Luiz Fernando Schibelbain é gerente de conteúdo no PES English.

A crise do século XX em 2022

0

Henrique Raskin*

O ano de 1939, que marca o início da Segunda Guerra Mundial, também carrega consigo outros dois significados para as Relações Internacionais: primeiramente, é o ano em que se publica “Vinte Anos de Crise”, obra de Edward Carr que inaugura a ciência contemporânea da política internacional; em segundo lugar, e em decorrência dessa obra, seria também o ano em que se encerraria, finalmente, o século XIX.

É natural se mostrar confuso frente a essa última afirmativa, uma vez que, oficialmente, o século XIX teria terminado em 1900, ou seja, trinta e nove anos antes. No entanto, repousa aí a importância da obra de Edward Carr às Relações Internacionais: ele teria sido o primeiro a compreender que a vontade dos líderes políticos em prolongar a ordem internacional do século anterior, no ilusório projeto da Liga das Nações, não apenas teria forjado como vivo um mundo que não existia mais, como também teria provocado a guerra mais extrema já vista – o último suspiro, saturado, do passado.

Recuperar o Edward Carr de 1939 e retratar a expansão da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), como o pano de fundo da Guerra na Ucrânia, em 2022, talvez não sejam tópicos tão distantes um do outro, ainda que eles estejam separados pelo período de quase um século – curiosamente. A OTAN, da qual não tanto se falava nas últimas décadas, retornou aos noticiários, também como um suspiro anacrônico: a aliança militar estaria motivando a Rússia a invadir a Ucrânia, antes que ela aderisse à organização de defesa mútua; a Finlândia e a Suécia, que optavam por tradicional neutralidade na região, passariam a rever tal posição, ao oficializar pedido de entrada ao acordo – coisa que não se viu nem na Guerra Fria.

O suposto anacronismo se dá pelo fato de que a assinatura originária do Tratado do Atlântico Norte, em 1949, remonta o término da Segunda Guerra Mundial, quando a União Soviética, uma das grandes potências a derrotar Hitler, passou a ser vista como forte ameaça à Europa Ocidental e aos Estados Unidos da América, também vitoriosos na guerra. Trata-se, portanto, de uma aliança político-militar que reconfigura as relações entre os Estados na direção de uma Guerra Fria que se formava a partir de dois polos: de um lado, os Estados Unidos, superpotência ocidental que encabeçaria a OTAN; de outro, a União Soviética, que expandia sua influência na Europa centro-oriental a partir do Pacto de Varsóvia, de natureza análoga à da OTAN.

A ordem internacional, orientada a partir das duas novas alianças militares, concluía, de fato, aquela ordem que se prolongava desde o século XIX e que culminava na Segunda Guerra, pautada ainda pela liderança dos tradicionais países europeus. Evidência disso é que o desfecho da guerra não teria sido conquistado por eles, mas pelos Estados Unidos da América e pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), que detinham capacidades econômica e militar superiores. São eles que definirão a dinâmica política do novo século (já quase em sua metade) e que transformarão a sociedade internacional a partir de novas ideologias e tecnologias, sobretudo militares.

Questiono, assim, se, hoje, não cometemos o equívoco que Edward Carr havia atribuído aos vinte anos de crise entre as guerras mundiais, de negação da nova ordem que ascendia. Não seria isso o que fazemos quando continuamos interpretando, em 2022, a expansão da OTAN ao Leste Europeu com as lentes políticas oriundas do século da Guerra Fria? O que observamos, é que não há mais União Soviética, tampouco Pacto de Varsóvia; não há a mais ameaça que Stalin representava ao ocidente – mesmo que Putin busque desestabilizar sua zona de influência; do mesmo modo, os próprios Estados Unidos não são mais consenso enquanto potência no bloco ocidental. Por que, então, ainda enxergamos o mundo com os olhos do século XX?

A ciência das Relações Internacionais, criada por Carr como uma ciência realista, instiga-nos a abandonar as ilusões e o conforto de interpretar o mundo a partir apenas do que nos é conhecido; obriga-nos a aceitar as transformações – manifestas nas ascensões e nos declínios das potências que, apenas no passado, lideravam. Infelizmente, se Carr estiver correto, a negação e a resistência em aceitar as mudanças não evitarão que elas aconteçam. Foi o que vimos com o declínio da Europa ocidental, que perdeu o posto de liderança internacional a duras penas. Hoje, adentramos uma nova ordem internacional, própria ao século XXI, que ainda é incerta. Sabemos, porém, que se continuarmos olhando para trás, também teremos nossos vinte anos de crise pela frente.

*Henrique Raskin é doutor em Filosofia e coordenador do curso de Relações Internacionais na Universidade Positivo (UP).

Universidade Positivo realiza vestibular de inverno

0

A Universidade Positivo (UP) está com inscrições abertas para o vestibular de inverno. A prova acontece na quinta-feira, 23 de junho, às 19h, no formato on-line. Os candidatos podem optar, ainda, por outros quatro meios de ingresso: prova on-line, prova agendada, por meio das notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) e via ENCCEJA (Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos). No total, são quase 40 opções de cursos de bacharelado e tecnologia, disponíveis em três campi de Curitiba: Ecoville, Praça Osório e Santos Andrade. 

As inscrições segue até o dia 21 de junho e são gratuitas. Para o ingresso via Enem, são considerados os resultados do ano de 2010 em diante. A prova on-line fica disponível 24h por dia e o candidato pode escolher o melhor horário para a realização do exame. Na prova agendada, que tem resultado imediato, e ENCCEJA, o resultado é disponibilizado após o ato de entrega da nota.

Serviço

Vestibular de Inverno Universidade Positivo 2022

Prova tradicional (on-line)

Quando: 23 de junho de 2022, 19h

Inscrições: até 21 de junho de 2022

Mais informações: www.up.edu.br/

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR), uma em Londrina (PR), uma em Ponta Grossa (PR) e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

Edital: Mudança de Regime de Casamento


As pessoas de Anderson Machi Lazarin e Adriana de Macedo Lazarin faz a alteração em regime de matrimonial, de bens sendo, de comunhão parcial de bens, para regime de comunhão universal de bens, a partir da referida data.

Pesquisa: estacionamentos rotativos impactam diretamente no resultado das vendas do comércio

0

Pesquisa do SPC Brasil mostra que mais da metade dos consumidores já deixaram de comprar por não ter onde estacionar. Para especialista em soluções de gestão de pátios, unir tecnologia e praticidade é essencial para a experiência e fidelização do cliente.

A praticidade de ter o seu próprio carro, sair para fazer compras, resolver os problemas que envolvem o cotidiano, tem também seus pontos negativos. A falta de vagas de estacionamento pode interferir no trânsito e na mobilidade, atrapalhando os compromissos diários. Segundo um estudo realizado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil)  e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), 52% dos brasileiros já deixaram de comprar em determinado estabelecimento por falta de estacionamento próprio. A pesquisa também aponta que 56% dos entrevistados se sentem mais seguros fazendo compras em shoppings do que em lojas de rua.

Os estacionamentos com gestão e digitalização têm se tornado um diferencial no mercado, e Renato Lorenzi, CTO da CloudPark, startup especializada em soluções de controle e gestão de estacionamentos, destaca a necessidade de profissionalização do nicho. “Ter pátios vinculados a uma loja ou a um restaurante, é um fator determinante na escolha do consumidor. Por experiência própria, já deixei de comprar em alguns lugares por não ter uma vaga adequada para estacionar. O conforto e a segurança são fatores que influenciam muito o motorista, por isso é importante que esses estabelecimentos pensem na possibilidade de oferecer essa experiência completa para o seu usuário”, diz. 

A tecnologia é, portanto, uma ferramenta importante que pode agregar para os estacionamentos e a mobilidade. Alguns pátios já contam com soluções que podem auxiliar na rotatividade, como, por exemplo, aplicativos que mostram quantas vagas estão disponíveis, ou totens de auto pagamento. “Outra prática que tem se fortalecido é a oferta de selos e convênios, que podem ser gerenciados de forma totalmente automatizada e que garante fluxo para o pátio parceiro e comodidade para o cliente do estabelecimento sem espaço para estacionamento próprio. Essas novas soluções que têm surgido ajudam muito na experiência do cliente e no crescimento do mercado de estacionamentos. A tecnologia auxilia na locomoção e de certa forma no tempo também, já que os motoristas não precisam andar muito para achar um bom local para estacionar ou enfrentar longas filas para realizar o pagamento. Por isso, é muito importante que locais como lojas, hospitais, bancos, invistam em estacionamentos que proporcionem vantagens como essas,” finaliza.  

Existem muitos benefícios nos estacionamentos rotativos, e a principal delas é a disponibilidade de vagas, já que o objetivo central dos pátios é oferecer esse serviço para os motoristas. Outro fator que pode ser considerado é o fluxo de trânsito que tende a diminuir conforme os motoristas encontram lugares para estacionar. O meio ambiente também acaba sendo muito beneficiado com o crescimento dos  estacionamentos, pois o encontro rápido de vagas acaba vetando a emissão de gás carbônico nas cidades e consequentemente no planeta. 

Bate-papo ao vivo mostra obras que ganharam novo significado após pandemia

0

A UP Experience realiza, no próximo dia 22, um bate-papo com o artista Leandro Souza, autor da exposição “Onde Nascem as Ilhas”, direto da Biblioteca Central. As peças da exposição já estiveram expostas no espaço, porém ganharam um novo significado após a pandemia, tendo como tema central o isolamento, refletindo os tempos pandêmicos. “Não poder cumprimentar, abraçar ou estar junto com as pessoas queridas foi desafiador para todos”, ressalta o artista.

Segundo Leandro, o assunto principal da exposição é representado com cenários de cores profundas e uma atmosfera reflexiva. “A estética e a poética estão intimamente ligadas na composição fotográfica, acrescida de velatura e camadas de tintas isoladas, sugerindo ilhas, com relevo e sombra”, aponta o artista. A exposição é composta de uma série de fotos em canvas e pinturas sobre tela feitas com tinta acrílica, a maioria com dimensões de 80 cm x 100 cm, e conta com a contribuição estrutural da assistente social Ariane Woehl. A mostra faz parte das atrações anunciadas pela Biblioteca Central da Universidade Positivo em 2022, ano em que comemora o 20.° aniversário com uma programação especial.

Para conversar com o artista, foram convidadas a jornalista Carolina Werneck, da Central Press, e a bibliotecária Joelma Marques, responsável pelas Bibliotecas da UP Experience. A exibição acontece entre os dias 6 de maio e 30 de junho e está aberta ao público, no campus Ecoville, de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h e aos sábados, das 8h às 13h.

SERVIÇO 

Exposição Onde Nascem as Ilhas, de Leandro Souza

Data e horários

Até 30 de junho

De segunda a sexta-feira, das 8h às 22h

Sábados, das 8h às 13h

Live: 22 de junho de 2022, às 18h

Entrada gratuita, vagas limitadas à capacidade do espaço (50 pessoas)

Endereço 

Universidade Positivo – Biblioteca Central (R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5.300)

Informações: www.upx.art.br e @upexperiencebr

Passa de 10% número de crianças de até 5 anos acima do peso ideal

0

Dados do Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil revelam que, destas, 7% apresentam sobrepeso e 3% já são consideradas obesas

Alerta para a comunidade médica e famílias brasileiras: o excesso de peso na infância já é uma realidade no Brasil. Em pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde em 2021, estima-se que 6,4 milhões de crianças têm excesso de peso e 3,1 milhões já evoluíram para obesidade. E a curva só tende a subir: pesquisas da Organização Mundial de Saúde mais recentes corroboram com o cenário alarmante de obesidade infantil, estimando que em 2025 o número de crianças obesas no planeta chegará a 75 milhões. 

Em homenagem ao Dia da Conscientização Contra a Obesidade Mórbida Infantil, celebrado dia 3 de junho, especialistas da Jasmine Alimentos destacam a importância da educação nutricional de crianças, desde o momento da introdução alimentar até a fase adulta. 

Alimentação saudável começa na concepção

A formação de uma saúde plena na criança começa no momento da pré-concepção. A nutrição fornecida pela placenta é um determinante fundamental para o crescimento fetal. A Associação Brasileira de Nutrologia (Asbran) confirma a importância da nutrição materna na saúde das futuras gerações, confirmando que fatores nutricionais podem afetar as células germinativas masculinas e femininas antes da concepção, modificando o desenvolvimento do embrião.

Em razão disso, a programação metabólica intrauterina é de suma importância, uma vez que os estudos epidemiológicos apontam o risco de desenvolvimento da obesidade, síndrome metabólica e diabetes tipo 2 até oito vezes maior entre os bebês expostos a um ambiente intra-útero nutricionalmente desequilibrado. Cabe lembrar, ainda, que o aleitamento materno após o nascimento é fundamental na nutrição integral da criança, sendo essencial para prevenir e reduzir o risco de obesidade.

Nutrição em diferentes fases da vida

Estágio pré-natal – concepção até nascimento

Os 1.000 dias entre a gestação e a primeira infância da criança é considerado o período crucial para crescimento e desenvolvimento infantil, no qual é possível adotar hábitos e atitudes que irão influenciar na saúde futura. No ambiente intrauterino e nos primeiros anos de vida, a criança tem grande influência no seu desenvolvimento neuropsicomotor.

A adoção de uma alimentação balanceada nos períodos de pré-concepção, gestação e amamentação, engloba alimentos ricos em fitoativos, vitaminas e minerais. Em todos os períodos de vida, o consumo de frutas, legumes, grãos integrais, leguminosas e sementes é essencial para fornecer diversas substâncias benéficas à saúde. “A aveia, a linhaça, as goji berries, o arroz integral, as frutas liofilizadas – que são aquelas sequinhas e crocantes – são ideais para incluir no cardápio, tanto na gestação como na lactação”, explica a nutricionista e consultora da Jasmine Alimentos, Dra. Adriana Zanardo. 

Ainda, a semente de chia e linhaça são duas fontes de ômega-3, nutriente indispensável na alimentação de gestantes e lactantes, já que atua no neurodesenvolvimento infantil e tem propriedades anti-inflamatórias. Desta forma, sua inclusão no cardápio é considerada fator protetor no risco de obesidade infantil.

Primeira infância – nascimento até 3 anos

Após o nascimento, o aleitamento materno exclusivo é o tipo de alimentação mais recomendado até os 6 meses da criança, sem necessidade de nenhum alimento complementar. Após esse período, recomenda-se o processo de introdução alimentar, importante marco fisiológico na vida do bebê, capaz de fornecer quantidade e qualidade nutricional suficientes para garantir o crescimento e o desenvolvimento saudável.

A Organização Mundial de Saúde indica iniciar o processo de introdução alimentar com purês à base de verduras, legumes e frutas e aumentar gradualmente a consistência até o menor completar 12 meses de idade. Desta forma, respeitam-se os movimentos mastigatórios e a habilidade de deglutição. “Após esse período, recomenda-se a inclusão de outros alimentos com consistência mais firme, como cereais integrais, aveia, em forma de mingaus e smoothies, até a criança estar apta a mastigar alimentos mais sólidos. O ideal é evitar até os 2 anos de idade o contato da criança com alimentos ricos em açúcares e farinhas brancas”, complementa a nutricionista.

Próximos anos: segunda infância (3 a 6 anos), terceira infância (6 a 12 anos) e adolescência (12 a 20 anos)

A alimentação composta por alimentos naturais, integrais, ricos em fibras, vitaminas, minerais, fitoativos, carboidratos complexos, proteínas e gorduras saudáveis (mono e poli-insaturadas) deve ser a base da rotina infantil diária, sendo essencial esse controle por parte dos pais, uma vez que esses hábitos são seguidos com o estímulo da família.

Como aumentar o repertório alimentar da criança

Uma das principais orientações da comunidade médica é ofertar todos os alimentos durante a introdução alimentar garantindo, assim, o estímulo do paladar para diversos sabores e texturas. Uma dica interessante é decorar os pratos das crianças com as cores dos alimentos, fazendo com que aumente a atenção do menor pela comida. 

A influência familiar na construção do hábito alimentar é imprescindível. “Tudo que a criança for comer, a adesão dela será ainda maior se os pais acompanharem e consumirem os mesmos alimentos na refeição. É uma forma de mostrar para a criança que aquilo é saudável e fará bem para sua saúde”, explica Adriana. 

“Além da variedade alimentar para estimular o paladar, é importante lembrar que os alimentos precisam ser saborosos e convidativos, especialmente para a criança. Saúde e sabor precisam andar lado a lado. É muito prático incluir snacks integrais, smothies prontos, frutinhas desidratadas crocantes no dia a dia, fazendo com que a criança adquira o gosto de comer bem. Não precisa abrir mão do docinho nem do biscoito salgado, basta saber escolher aquele que é gostoso e fornece nutrição com qualidade”, finaliza a gerente de P&D da Jasmine Alimentos, Melissa Carpi. 

Sobre a Jasmine Alimentos

A Jasmine Alimentos é uma empresa referência em alimentação saudável. Com produtos categorizados em orgânicos, zero açúcar, integrais e sem glúten, a marca visa atingir o público que busca alimentos verdadeiramente saudáveis, práticos e saborosos. A operação da Jasmine começou de forma artesanal há 30 anos, no Paraná. A Jasmine está consolidada em todo Brasil e ampliando sua atuação para a América Latina. Desde 2014, a marca pertence ao grupo francês Nutrition et Santé, detentor de outras marcas líderes no segmento saudável na Europa. Mais informações: www.jasminealimentos.com.

Jasmine Alimentos é adquirida por M. Dias Branco e se associa a uma das maiores empresas de alimentos no país

0

Empresa paranaense, que faturou R$ 180 milhões no ano passado, passa a fazer parte de uma das mais expressivas companhias de alimentos brasileira

A Jasmine Alimentos, empresa referência em produtos orgânicos, funcionais, integrais, sem glúten, sem lactose e zero açúcar, formaliza nesta quinta-feira (9) a aliança com a empresa líder nos segmentos de massas e biscoitos M. Dias Branco. A novidade foi revelada oficialmente pela companhia.

“A Jasmine é uma empresa que já nasceu com o DNA de oferecer produtos voltados para o bem-estar e um estilo de vida equilibrado. Essa é uma tendência mundial e uma aquisição estratégica”, ressalta o diretor-presidente da companhia, Ivens Dias Branco Júnior. O segmento de alimentos saudáveis tem uma taxa de crescimento anual composto (CAGR) estimada em 5,3% até 2025, acima da indústria alimentícia em geral (3,6%) e do mercado de indulgência (4,5%). A promissora parceria permitirá impulsionar ainda mais o crescimento das duas empresas.

Há mais de trinta anos no mercado de alimentação saudável, tanto no Brasil quanto no exterior, a Jasmine oferece produtos alinhados à filosofia de promover saúde e qualidade de vida com alimentos saudáveis e nutritivos, de sabor e qualidade diferenciados. Após passar por recente processo de rebranding, a empresa renovou sua logomarca e tagline para “Gosto de viver bem”. O processo revela uma estratégia ambiciosa: se manter próximo, relevante e conectado com o público durante o seu dia a dia, promovendo soluções práticas, saudáveis e verdadeiras para a rotina das pessoas. 

Segundo o CEO da Jasmine Alimentos, Rodolfo Tornesi Lourenço, os valores e os propósitos da M. Dias Branco vão ao encontro dos princípios que norteiam a atuação da marca paranaense nestes 32 anos de história. “A fusão com a Nutrition et Santé foi muito bem-sucedida. Nestes oito anos, ampliamos nosso portfólio, realizamos consideráveis investimentos em pesquisa e desenvolvimento de produtos, conquistamos maior market share de mercado e aumentamos nossa margem de lucro”, destaca. 

O CEO da Nutrition & Santé, Luis Uribe, compartilha da mesma opinião. “Foi uma parceria de sucesso. Tanto que, após esses anos, colhemos frutos com a ampliação do escopo de atuação, lançamentos inovadores e aumento da distribuição”, ressalta.

Para Lourenço, passar a fazer parte da M. Dias Branco inaugura uma nova era na Jasmine Alimentos. “Estamos otimistas de que nessa nova etapa seremos capazes de ir além: suprir a demanda por alimentos saudáveis de qualidade premium e fortalecer a presença da marca em novas praças, com investimentos ainda maiores na área de produção e também no trade”, completa.

Histórico Jasmine Alimentos

Fundada em 1990, a Jasmine nasceu pelas mãos de Christophe Allain e sua esposa, Rosa, que começaram a dar os primeiros passos na empresa, quando ofereciam aos amigos alimentos macrobióticos, dos quais eram adeptos. Ao longo dos anos, o pequeno negócio se transformou numa das principais marcas do setor e o compromisso da empresa sempre se manteve irretocável: disseminar hábitos alimentares mais saudáveis, ampliando a conscientização do público para consumir produtos nutricionalmente ricos, com ingredientes naturais, certificação de origem, sem abrir mão do sabor. 

Em 2014, a empresa foi comprada pela multinacional francesa Nutrition et Santé e, neste período, cresceu mais de 30% em market share. A Jasmine tem em sua linha de alimentos naturais, integrais e orgânicos, mais de 140 itens, sendo as principais categorias cookies integrais, granolas, pães sem glúten e outros cereais diversos voltados para consumidores com necessidades nutricionais especiais ou que buscam qualidade de vida. 

Com uma fábrica de 15 mil metros quadrados, inaugurada em 2015, em Campina Grande do Sul, região metropolitana de Curitiba, a Jasmine atinge mais de 26 mil pontos de venda por meio de força de venda direta e indireta, nas cinco regiões do Brasil. Cerca de 50% da receita da empresa hoje é proveniente de São Paulo e Região Sul. A planta industrial conta com equipamentos de última geração e segue um modelo de produção sustentável. Além disso, os produtos da marca possuem certificações importantes, como Orgânico Brasil e Vegan.

Agora, a Jasmine Alimentos passa a integrar o portfólio da M. Dias Branco, ao lado de marcas líderes em suas categorias, como Piraquê, Vitarella, Adria, Fortaleza e Isabela. O processo de venda foi assessorado pela Seneca Evercore e Tozzini Freire Advogados. 

“Com a capilaridade nacional de distribuição da M. Dias Branco, a marca tem grande potencial de se desenvolver em outras regiões”, explica o vice-presidente de Investimentos e Controladoria da M. Dias Branco, Gustavo Theodozio. O executivo destaca que, com os investimentos realizados nos últimos anos, a fábrica conta com uma reserva de capacidade que a habilita para uma nova rodada de crescimento. “É mais uma demonstração do grande potencial de desenvolvimento da marca e de seu portfólio de produtos”, completa.

O diretor de Relações com Investidores e Novos Negócios da M. Dias Branco, Fabio Cefaly, estima que o faturamento da Jasmine deve superar R$ 200 milhões em 2022. “Os produtos têm preços médios e margens atrativas e terão contribuição positiva no portfólio da M. Dias Branco”, finaliza.

Sobre M. Dias Branco S. A. Indústria e Comércio de Alimentos

Fundada em 1953, a M. Dias Branco S.A. Indústria e Comércio de Alimentos é uma empresa do setor de alimentos com ações negociadas no segmento do Novo Mercado na B3. Sua história começou ainda na década de 40, quando o comerciante e imigrante português Manuel Dias Branco inaugurou a Padaria Imperial, em Fortaleza (CE), expandindo sua atuação para todo o Brasil.

Detentora de marcas líderes, sendo as principais Vitarella, Piraquê, Adria, Fortaleza, Richester e Isabela, a Companhia produz e comercializa biscoitos, massas, farinhas e farelo de trigo, margarinas e gorduras vegetais, snacks, bolos, mistura para bolos, cobertos de chocolates e torradas. Sediada em Eusébio (CE), é líder de mercado em biscoitos e massas no Brasil. Por meio da aquisição da Latinex, concluída em novembro de 2021, a Companhia passou a ser detentora também das marcas Fit Food, Smart e Frontera, expandindo sua posição no mercado de healthyfood, com produtos como  biscoitos de arroz, pasta de amendoim, chocolates, massas feitas de milho e temperos.

Suas operações geram mais de 16 mil empregos diretos em diferentes regiões, refletindo o seu compromisso com fatores importantes para o desenvolvimento econômico e social do País. É signatária do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) e desenvolve diversas iniciativas ligadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. 

Atualmente, a M. Dias Branco possui 16 indústrias ou complexos industriais, sendo que sete deles possuem estruturas de moinho de trigo. Suas unidades contam com equipamentos de última geração, seguindo os mais rigorosos padrões de qualidade, operando com um modelo de integração vertical que permite a produção de suas mais importantes matérias-primas, a farinha de trigo e a gordura vegetal, utilizadas na fabricação dos demais produtos. A empresa tem mais de 30 filiais comerciais estrategicamente instaladas em diferentes estados do País, o que possibilita a presença de suas marcas em todo o território nacional, assim como em mais de 40 países em todos os continentes.

É preciso aprender para ensinar

0

Celso Hartmann*

A educação básica brasileira está em constante evolução. Hoje, encontramos uma infinidade de artigos sobre o novo Ensino Médio e como os itinerários formativos estimularão os jovens a valorizarem essa importante etapa da vida, possivelmente contribuindo para a melhora dos indicadores da educação brasileira. Da mesma forma, encontramos facilmente muitos recursos tecnológicos que prometem trazer as escolas para o século XXI: corretores de redação, plataformas adaptativas, e as inteligências artificiais, que prometem analisar cada estudante e oferecer o melhor caminho para os indivíduos, prevendo as oportunidades para alunos no ensino superior.

Essa evolução é necessária e há muito é esperada, porém, encontra, nas fileiras escolares, uma dificuldade adicional para sua efetiva adoção: a precariedade da formação docente brasileira. O ENADE, principal balizador da qualidade dos novos formados, traz números preocupantes: dos estudantes de pedagogia e licenciatura avaliados em 2017, ano do último teste aplicado a estes profissionais, mais de 60% tiveram notas ruim ou péssima, e apenas 1% nota excelente (fonte: https://bit.ly/37Onvt1); um alerta que não pode ser ignorado pelas escolas.

Partindo-se da premissa de que as novas ferramentas tecnológicas não abdicam da figura do professor como mediador dentro da sala de aula, é possível afirmar que um profissional com formação deficiente, munido dos mais modernos recursos disponíveis, não será capaz de ministrar aulas melhores. Tal qual o engenheiro que não sabe fazer cálculos corretamente, e não consegue se beneficiar totalmente de ferramentas de CAD, o professor com formação precária não conseguirá elaborar as melhores trilhas de aprendizado para os seus alunos, independentemente dos recursos disponíveis.

Qual a solução para essa questão? Grandes grupos educacionais, fundações e alguns governos vêm apresentando alternativas para a formação docente continuada, colocando à disposição dos professores plataformas com cursos complementares e contato com metodologias de ensino eficazes, amplamente testadas, além de trabalharem aspectos técnicos de cada disciplina. 

Você é professor e não sabe onde iniciar sua pesquisa? Procure o núcleo de educação do município onde trabalha, bata à porta de escolas particulares, solicite uma conversa com coordenadores e diretores e pergunte, diretamente, o que estas organizações valorizam em seus profissionais e se elas possuem dicas de ferramentas para atualização. Garanto que muitos profissionais se sentirão honrados em poder ajudar colegas de profissão.

Alternativas de formação não faltam: de portais eletrônicos passando por encontros de professores, pelos quais os mais experientes passam seu conhecimento para os mais jovens. As escolas não podem se furtar de oferecer alternativas e de cobrar que seus professores estudem e desenvolvam suas habilidades docentes. Da mesma forma, um bom profissional não pode deixar o seu próprio desenvolvimento de lado, e deve procurar trabalhar em instituições que apoiem e valorizem professores que gostam de estudar. 

As escolas que entendem o poder da formação docente oferecem aos seus professores o acesso a várias formas de se atualizar, de aprender mais, o que acaba retornando em benefício dos estudantes, que tendem a apresentar resultados melhores, e do próprio professor, que se torna um profissional adequado às demandas dos tempos atuais. Assim, todos se beneficiam, e a comunidade onde a escola está inserida cresce como um todo. Um mundo em constante evolução demanda profissionais e organizações em contínua atualização. Sejamos nós, escola, embaixadores da evolução contínua.

*Celso Hartmann é diretor executivo dos colégios do Grupo Positivo.

STF atende PGR e arquiva investigação sobre Ricardo Barros

O Supremo Tribunal Federal (STF) arquivou, nesta sexta-feira (17), a investigação preliminar contra o deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) por sua atuação no Ministério da Saúde. A ministra Rosa Weber se baseou na falta de “base empírica” para a denúncia contra o líder do governo. O parlamentar era suspeito de irregularidades em negociação para a compra de vacinas contra a Covid-19 durante a pandemia.

“No caso concreto, uma vez que a Procuradoria-Geral da República afirma inexistir, no caderno investigativo, base empírica para o oferecimento de denúncia contra o parlamentar indiciado, há que se acolher o pedido de arquivamento”, disse Rosa Weber na decisão.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) entrou com um pedido de arquivamento da denúncia na última semana alegando que não havia provas suficientes para afirmar que o deputado “tenha atuado em benefício de pretensões privadas”.