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Expoturismo Paraná começa hoje em Curitiba

Começa hoje, em Curitiba, uma das mais importantes feiras de negócios voltada ao Turismo do Paraná. A Expoturismo Paraná reúne cerca de 300 marcas na vitrine dos estandes. Estão expondo  no evento operadoras de turismo, meios de hospedagem, destinos regionais, nacionais e internacionais, cias marítimas, cias  aéreas, serviços turísticos, empresas de transfers e transporte de passageiros.

Com o apoio de entidades  ligadas ao setor, como Fecomércio Paraná, Sindetur PR, Sebrae Paraná, a feira vai destacar as 15 regiões turísticas do Estado,  com suas vocações e atrativos, além de dar destaque especial aos parques estaduais, com a participação do Instituto Água e  Terra (IAT).  

Para fomentar negócios entre fornecedores e compradores, o Sebrae Paraná preparou quatro rodadas de negócios  que funcionarão por temas: encontro empresarial, mercado metropolitano, inovação e tecnologia, e agências de viagens. As  rodadas funcionarão por meio de agendamento prévio por meio do aplicativo Meu Sebrae (disponível nas lojas de apps),  realizar um cadastro e inserir o código 090622 para participar da Rodada de Negócios da Expo Turismo Paraná.  

Qualificar para prosperar  

Em paralelo com a Feira de Negócios, a Expo Turismo Paraná oferece uma série de oportunidades para profissionais  do trade atualizarem seus conhecimentos. São palestras sobre vendas (“Tem que ser fácil fazer negócios com você”, com  Fernando Chiara); gestão (“Mulheraço no Turismo: como elas utilizam a inteligência estratégica nos negócios); capacitação  sobre cruzeiros (Norwegian e Costa Cruzeiros); Turismo Sustentável; destinos (Paraná, Argentina e Rio Grande do Norte) e  tecnologia. Também estará em pauta o impacto da guerra na Ucrânia com palestra especial.  

A Expo Turismo Paraná também recebe o 1º Seminário Nacional do Turismo de Fronteiras, que vai discutir aspectos  das cidades gêmeas, das políticas públicas e iniciativa privada, ilegalidades, cases e muito mais. O evento é promovido pela  Fecomércio Paraná e Confederação Nacional do Comércio. E o Instituto Municipal de Turismo de Curitiba também traz um  pouco da Escola de Turismo para a programação da Expo. Em seu estande, preparou oito programações especiais que falam  de muitos assuntos pertinentes aos profissionais do setor.  

No estande de Curitiba também haverá uma programação de qualificação, com o projeto Escola do Turismo. Serão  oito oportunidades de capacitação gratuita sobre temas pertinentes ao serviço turístico contemporâneo.  

Serviço:  

Expo Turismo Paraná – evento exclusivo para profissionais do turismo realizado pela ABAV-PR  Datas: 9 e 10 de junho de 2022  

Horários: Dia 9/06 (quinta-feira): 10h – abertura; das 12h às 20h – Feira de Negócios; das 14h às 20h – Capacitações. Das 16h  às 20h – 1º Seminário Nacional de Turismo de Fronteira. Dia 10/06 (sexta-feira): das 12h às 20h – Feira de Negócios; das 14h  às 20h – Capacitações.  

Local: Expo Unimed Curitiba – Rua Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 Curitiba – Paraná – Brasil  Evento gratuito, com credenciamento no local.  

Informações: (41) 3223 3411 ou www.expoturismoparana.com.br

Consumo e produção de trigo crescem e impactam positivamente Região dos Campos Gerais

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Paraná é o maior produtor do cereal no país, com cerca de 50% da produção nacional

Presente na mesa de muitos brasileiros e cultivado há milhares de anos, o trigo beneficia o sistema imunológico, melhora o colesterol e previne a diabetes. Conforme pesquisa da Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi), a alta no consumo de pães e massas fez aumentar em 15% a demanda por trigo no Brasil, em 2021. 

O Paraná é o maior produtor do cereal no Brasil, com cerca de 50% da produção nacional, de acordo com dados do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. No último ano, houve aumento de 2,9% na produção do grão.

Na região dos Campos Gerais, as três cooperativas pertencentes à Unium (Frísia, Castrolanda e Capal) inauguraram, em 2014, o moinho Herança Holandesa,  produzindo 25 tipos diferentes de farinha de trigo, a marca possui uma linha completa para massas e pães industriais, além da linha de farinhas 100% integrais para indústria e varejo. Em 2021, mais de 145 mil toneladas de trigo foram processadas e o faturamento passou dos R$ 280 milhões – um crescimento de 33% na comparação com o último ano. 

Completando oito anos em 2022, a unidade possui atualmente 80 colaboradores, e se destaca pela seriedade na tratativa dos negócios, pelo padrão de entrega e qualidade dos produtos. “Neste momento, estamos em fase de estudos para aumentar a produção, além de investimentos na fábrica para garantir ainda mais a segurança alimentar”, conta o coordenador de negócios do moinho de trigo da Unium, Cleonir Vitorio Ongaratto.

Em 2021, o moinho recebeu a auditoria de Certificação da FSSC 22000 (Food Safety System Certification) versão 5.1. A unidade já possuía a Certificação Internacional da ISO 22000 (International Organization for Standardization) desde 2016,  e fez a migração para a FSSC 22000. O coordenador reforçou a importância dessa conquista: “A certificação nos motiva a manter o alto nível de desempenho, da qualidade dos nossos produtos, dos processos e também do  comprometimento da equipe. Para nós, o mais importante é a satisfação dos clientes”, finaliza.

Sobre a Unium

Marca institucional das indústrias das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, a Unium representa os projetos em que as cooperativas paranaenses atuam em parceria. Todas as marcas reunidas pela Unium, inclusive a Alegra, são reconhecidas pela qualidade e excelência.

A Unium também conta com três marcas de lácteos: Naturalle – de produtos livres de aditivos -, Colônia Holandesa e Colaso. No setor de grãos, a Unium conta com a marca Herança Holandesa – farinha de trigo produzida em uma unidade totalmente adequada à ISO 22000, o que a qualifica com elevados padrões de exigência.

Valmet inaugura novo Centro de Serviços no Chile

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5º Centro de Serviços da multinacional finlandesa na América do Sul, localizada na cidade portuária de Antofagasta, fortalece suporte e treinamento aos clientes, em especial no setor de mineração

A Valmet inaugura nesta sexta-feira (27) o novo Centro de Serviços, em Antofagasta, Chile. A nova unidade aprimora o atendimento, aproxima-se dos clientes e amplia sua disponibilidade de suporte, soluções e serviços para válvulas e controladores de fluxo para os clientes da América do Sul, expandindo cada vez mais sua atuação nos segmentos de mineração e processamento de metais.

O segmento de automação da Valmet oferece soluções de automação, válvulas e controladores de fluxo desde abril de 2022, quando incorporou a finlandesa Neles, ampliando sua plataforma internacional e criando uma única empresa líder nos segmentos de papel, celulose e energia, integrando ofertas, soluções e tecnologias exclusivas. Desde a fusão, a Neles tornou-se a linha de negócios de Flow Control da Valmet.

“A cidade de Antofagasta complementa nossa rede global de centros de serviços. Iremos fornecer aos clientes robusto suporte operacional e expertise para ajudá-los a atingir suas metas de produtividade, segurança e sustentabilidade cada vez mais meticulosas”, afirma o chefe de negócios de MRO e serviços da linha de negócios Flow Control da Valmet, Sami Nousiainen.

O novo centro de serviços irá coordenar todo o escopo de serviços para válvulas e controladores de fluxo, incluindo substituições e manutenção de válvulas, bombas e equipamentos de terceiros, permitindo entrega ágil de peças críticas de reposição e desgaste, bem como ferramentas digitais e serviços especializados para todo o ciclo de vida do produto e da planta industrial dos clientes. O centro de serviço também oferecerá um centro de treinamento aos clientes.

“Ao longo dos anos, expandimos sistematicamente nossa base de controladores de fluxo e oferta de soluções para a indústria de mineração e metais na região. A nova instalação nos permite responder melhor e de forma mais diligente à crescente demanda por suporte ao cliente, bem como impulsionar nossa expansão no processamento de minerais. A partir de Antofagasta, nossas equipes de atendimento estarão mais próximas das operações dos clientes no Chile e no Peru”, acrescenta o Head da Área América do Sul e Central da linha de negócios Flow Control, Fabio Maia.

A Valmet possui amplo portfólio com soluções e serviços de válvulas e bombeamento para diversas aplicações industriais. A oferta para o setor de mineração, processamento de metais e aço inclui as marcas de renome mundial Neles™, Jamesbury™, Neles Easyflow™ e Flowrox™. 

Sobre a Valmet

A Valmet é uma desenvolvedora e fornecedora líder global de tecnologias de processo, automação e serviços para as indústrias de celulose, papel e energia. Com soluções de automação e de controle de fluxo, a Valmet atende uma base ainda mais ampla de indústrias de processo, visando ser campeã global no atendimento dos seus clientes. Com mais de 17 mil profissionais, a Valmet conta com mais de 220 anos de história industrial e tem como missão converter recursos renováveis em resultados sustentáveis. Em 2022, a empresa Neles Corporation foi incorporada pela Valmet. Na América do Sul, opera com unidades em Araucária (PR), Sorocaba (SP), Belo Horizonte (MG), Imperatriz (MA) e Concepción, Antofagasta e Santiago, no Chile. Mais informações: www.valmet.com.br.

A filosofia da reeleição

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Daniel Medeiros*

A filosofia vem se desdobrando, ao longo dos séculos, com a seguinte questão: somos capazes de conhecer as coisas que acontecem exatamente como elas acontecem? Não cabe aqui descrever os diversos ângulos desse debate, mas destacar que, ao fim e ao cabo, persistimos na dúvida: o que sabemos das coisas é o que somos capazes de perceber, mas não é, necessariamente, o que as coisas podem, de fato, ser. 

Quem tem um cão em casa entende um pouco do que quero dizer. Os bichinhos ouvem e cheiram coisas que parecem não existir para nós. Mas elas estão lá. O que mais poderá existir sem que sejamos capazes de enxergar ou ouvir? E do que somos capazes de enxergar e ouvir, o que corresponde ao que de fato há e existe?

George Berkeley, um bispo irlandês que viveu no século XVIII, defendia a ideia de que, além do espírito humano, tudo o mais é apenas uma suposição. Estamos presos às nossas percepções sem que, em momento algum, possamos efetivamente afirmar o que existe além. O que faz com que a ficção da trilogia Matrix encontre seu suporte filosófico. E tudo se torne mais confuso para todos os que resolvem pensar sobre isso.

Com as redes sociais e a integração do mundo em torno de informes dos fatos que se propagam em segundos, qualquer coisa que chamamos de “real” pode ser uma miragem ou uma invenção. Cada vez mais identificamos menos as possíveis diferenças entre uma coisa e outra. A tecnologia impede-nos de reparar a diferença entre o que costumávamos distinguir como falso ou como verdadeiro. O que resta é nossa capacidade de avaliação, dos filtros que criamos para auxiliarmo-nos na decifração da miríade de informações que chegam a nós todos os dias. Em última instância, como afirma Berkeley, nossas inferências são a única chave para tentar ultrapassar aquilo que os sentidos nos informam imediatamente e, a partir delas, conseguir construir uma convicção capaz de nos orientar e definir nossas ações em relação às percepções das coisas que advém dos fatos do mundo real. 

Um exemplo: ultimamente, o presidente da República vem repetindo que as urnas eletrônicas não são confiáveis e que os ministros do  Tribunal Superior Eleitoral não são imparciais. A estratégia adotada pelo presidente – que é candidato à reeleição – fundamenta-se nesse imbroglio filosófico:   aquilo que eu não posso afirmar com segurança, também não tenho como negar com segurança. Assim, qualquer frase que seja lançada no mundo virtual vai se debater em nossas instâncias de percepção e inferência sem que, em última análise, possam ser categoricamente afirmadas ou negadas. E essa dúvida simples que persiste entre o fato e a percepção do fato encontrou agora sua morada política. E seu mestre condutor.

Chegaremos ao pleito desse ano com uma perspectiva sombria: ninguém poderá afirmar o que de fato aconteceu em termos de manifestação da vontade dos eleitores. Se o candidato da oposição vencer no primeiro turno, isso poderá ter sido um resultado combinado entre fraude das urnas e conivência dos ministros do TSE; se a eleição for para o segundo turno, a tese de fraude se fortalece e é possível que nem mesmo a votação ocorra, visto que não é necessária, em face das diversas “provas” de sua parcialidade. Caso ocorra, e o candidato da oposição ganhe em segundo turno, repete-se o argumento e abre-se a via da intervenção em defesa da “verdade das urnas”, que poderia ser a mentira das urnas, mas, nessa altura dos acontecimentos, ninguém mais saberia o que estaria vendo e ouvindo, e a percepção dos fatos dependeria da força da transmissão das versões em relação a eles. 

Aí reside o outro braço da estratégia do atual presidente: afirmar o direito de expressar-se sem limites, como se a liberdade consistisse em poder dizer qualquer coisa, sem consequência ou responsabilização. Nos últimos dias, o ministro do STF indicado pelo presidente, cancelou a cassação de um deputado que havia afirmado que as urnas eletrônicas tinham sido fraudadas, numa clara defesa de que mentir não é motivo para punição, mesmo que essa mentira implique por em risco a lisura de todo um processo de composição da representação política dos poderes da Nação.

Fecha-se assim a estratégia que solapa a Política da forma que conhecemos contemporaneamente. Tudo pode ser mentira desde que eu diga que é. Se eu repetir esse processo diária e intensamente, a percepção é afetada de tal forma que gera dúvida sobre a verdade que ela nega. E a verdade balança. Aquilo sobre o qual não há nenhum indício concreto de fraude – caso do funcionamento das urnas – passa a ser questionado, com base na alegação propalada pelo presidente e hiper dimensionada pelas redes sociais. O mesmo em relação à postura dos ministros responsáveis pela condução do processo eleitoral e que, agora, parecem não ter mais condições “morais” de afirmar nenhum resultado, pois estariam a serviço das forças contrárias. Como disse Berkeley: pois o que são os objetos senão as coisas que percebemos pelos sentidos, e o que nós percebemos pelos sentidos além de nossas próprias ideias e sensações? 

Estamos perdidos.

*Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor no Curso Positivo.daniemedeiros.articulista@gmail.com@profdanielmedeiros

Humorista Rafael Aragão se apresenta em Curitiba

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O comediante Rafael Aragão apresenta o show solo “Vida de Peão” hoje, a partir das 19h, no palco do Mercado Sal. Aragão é muito espontâneo e viralizou nas redes sociais falando sobre a “vida de peão” no chão de fábrica, onde trabalhou por 17 de seus 36 anos.

O artista já foi operador de máquinas, trabalhou com corte elétrico, em madeireira e cervejaria. “Em um certo momento eu larguei tudo e vim para a comédia, sempre gostei de imitar os outros, imitava chefe, gerente, não sei se é um dom ou uma maldição”, brinca.

Hoje com 113 mil seguidores no Instagram, Rafael é sucesso e viaja com seu show por todo o Brasil. “A verdade é que você pode sair da fábrica, mas a fábrica nunca sai de você. Esse é o meu show e o público adora trocar ideia comigo. Espero que todos gostem de assistir”.

Fica o convite para a apresentação do humorista no Mercado Sal, nesta quinta-feira, 09.06, a partir das 19h. O couvert é de R$20 e o local tem estacionamento com capacidade para 200 veículos.

Serviço:
Quinta Stand UP – Rafael Aragão
Data: 09.06
Horário: 19h
Local: Mercado Sal
Endereço: Rua Itacolomi, 1515 – Portão
Couvert: R$20

Com instalações mais modernas, Aintec da UEL fortalece mérito e relevância nos setores de inovação e tecnologia do Paraná

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Obras de melhorias foram executadas pela construtora A.Yoshii, em doação à universidade

Referência no ecossistema de inovação de Londrina e região, a Agência de Inovação Tecnológica (Aintec) da Universidade Estadual de Londrina (UEL) acaba de ser revitalizada em uma iniciativa da construtora A.Yoshii. 

As obras de melhoria foram realizadas pelo Grupo A.Yoshii, que também doou a estrutura física à universidade no ano 2000. “A UEL compõe a história de Londrina, da região e do País, exercendo um papel fundamental no desenvolvimento de toda a sociedade nas áreas de ensino, pesquisa e extensão. Estamos muito felizes em poder contar um pouco dessa história que começou duas décadas atrás. A Universidade merece todo o respeito e reconhecimento”, destaca Atsushi Yoshii.  

Essa é a primeira reforma do prédio desde a inauguração, há 20 anos. “Com instalações mais modernas e atualizadas, poderemos atender melhor às demandas e nos fortalecer como espaço de inovação e tecnologia no estado do Paraná”, afirma o diretor da Aintec, Edson Miura. 

Nos últimos quatro anos, a UEL apareceu sete vezes no ranking dos maiores depositantes do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). A universidade somou 118 pedidos de Propriedade Intelectual, entre as modalidades Programas de Computador e Patentes de Invenção (PI), que são relativas a novas tecnologias.

O engenheiro da construtora e responsável pela obra, Paulo Sousa, explica que o espaço foi reformado por inteiro, com nova pintura, substituição de materiais, revisão de toda a cobertura, construção de uma nova área de depósito e revitalização da fachada. 

“A Aintec é um ambiente de criação e, para que ideias possam se materializar, se faz neccessário um local que proporcione conforto e infraestrutura. Assim, estudantes e pesquisadores têm tempo de focar na solução de problemas e desenvolvimento de soluções inéditas. O local necessitava de mínima infraestrutura profissional e organizada”, comenta. 

Segundo Miura, a Aintec é considerada a Agência de Inovação mais completa das IEEs (Instituições Estaduais de Ensino Superior) públicas do Paraná. “É uma das principais incubadoras de empresas do estado. Hoje, temos 12 empresas nas áreas de Agro, Nanotecnologia, Microbiologia, Logística Reversa e Tecnologia de Processos. Recebemos esse apoio da família Yoshii como reconhecimento desse importante trabalho. É uma honra e um privilégio para a UEL”, diz. 

As obras de revitalização tiveram início em março deste ano e serão entregues antes do prazo previsto. Todos os recursos são da A.Yoshii, com exceção da substituição de lâmpadas e dos aparelhos de ar condicionado, que foram custeados pela Agência de Inovação. 

Grupo A.Yoshii

Fundado em 1965, o Grupo A.Yoshii já construiu mais de 2 milhões de m² do Sul ao Nordeste do Brasil, entre obras industriais, edifícios corporativos e residenciais, escolas, universidades, teatros e centros esportivos. É composto pela A.Yoshii Engenharia, com sólida atuação em construções de edifícios residenciais e comerciais de alto padrão em Londrina, Maringá, Curitiba e Campinas; pela Yticon Construção e Incorporação, que realiza empreendimentos econômicos, localizados em regiões de potencial valorização em municípios do Paraná e interior de São Paulo; pelo Instituto A.Yoshii, voltado para a inserção social e a democratização cultural; e atua em Obras Corporativas, atendendo a grandes corporações em suas plantas industriais, nos mais variados segmentos da economia, como papel e celulose, alimentício, químico, agronegócio, energia, assim como usinas sucroalcooleiras, centros logísticos, plantas automobilísticas, entre outros. Mais informações: www.ayoshii.com.br.

Entre o fake e a segurança das eleições

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Francis Ricken*

Em certa medida, sempre tivemos dúvidas sobre os processos eleitorais, seja pelo sistema de eleição, pela contabilização de votos ou pela utilização de mecanismos digitais para a realização das eleições. Essas dúvidas são normais para qualquer cidadão que se interessa razoavelmente pela política. Entretanto, nos últimos anos, temos convivido quase que diariamente com ataques constantes ao sistema eleitoral, arquitetados ou realizados pelo presidente da República, algo que soa estranho. O mesmo político que foi eleito pelo sistema de votação eletrônica para cargos eletivos de forma recorrente, considera que esse sistema é falho e fraudulento, e coloca em xeque tudo que a Justiça Eleitoral realiza em termos de eleições. Confesso que é difícil concorrer com as inverdades constantes manifestadas pelo presidente que, quando desmentido pela Justiça Eleitoral, inventa fato novo e inverídico para que as instituições tenham que trabalhar em prol da construção da verdade, caso que ficou bem claro nas últimas semanas. Sendo assim, a única forma de evitar que entremos em uma espiral de insanidade gerada pelo chefe do Poder Executivo é trabalhar com a realidade e torcer para que tenhamos discernimento entre viver em um mundo de fantasias ou lidar com fatos reais.

O Brasil tem na Justiça Eleitoral um órgão específico do Poder Judiciário para a realização dos processos eleitorais, o que evita que existam interferências políticas e de membros do Poder Executivo ou Legislativo dentro das escolhas da população. Esse mecanismo de separação de órgãos para a realização da eleição torna o processo muito mais transparente e faz com que a classe política se afaste do processo de organização, administração e contabilização de votos, fazendo com que a população se preocupe tão somente com o debate eleitoral e a escolha de candidatos. Além disso, a Justiça Eleitoral tem amparo de outras instituições na realização dos processos eleitorais, como: Ministério Público, Polícia Federal, Procuradoria Geral da República, Tribunal de Contas da União, e outros interessados, tornando o processo vigiado por olhos atentos para qualquer tipo de irregularidade. Pensar que o processo eleitoral é viciado e tem o objetivo de beneficiar esse ou aquele candidato é considerar que todas essas instituições estão organizadas para fraudar o processo, o que me parece improvável. Temos que lembrar que o processo de eleição de um candidato, principalmente de um presidente da República, acontece em todo território nacional ao mesmo tempo e com autoridades atentas das forças de segurança, dos Tribunais Regionais Eleitoral e de outras instituições que têm o dever de observar e coibir qualquer irregularidade.

Quanto ao processo de contabilização de votos realizado pela Justiça Eleitoral, por meio das urnas eletrônicas, devemos lembrar que o sistema de informatização é uma realidade há alguns anos, tendo em vista que a primeira experiência ocorreu em 1996 e, paulatinamente foi implementada em todo território nacional. No decorrer de todo esse tempo, a Justiça Eleitoral avançou na utilização de novas tecnologias nacionais para tornar o processo de contabilização mais confiável, com a criação de mecanismos alheios à interferência humana como é o caso do cadastro eleitoral informatizado nos TREs, da biometria em urnas eletrônicas, do e-Título, da conferência em tempo real dos boletins de urna, e do Teste Público de Segurança (TPS) realizado antes das eleições. Todos esses mecanismos tornam o processo de votação transparente e aparentemente mais confiável do que uma teoria da conspiração criada por mentes criativas e fomentada por redes sociais.   

A urna eletrônica em si é um dispositivo que busca a integralidade dos votos, evitando as fraudes, já que possui mais de trinta camadas de segurança encadeadas. Esse dispositivo digital é muito semelhante ao utilizado por empresas especializadas em segurança cibernética e instituições bancárias. Para complementar a segurança eletrônica da urna, todos os procedimentos realizados pela Justiça Eleitoral para o preparo e entrega dos dispositivos eletrônicos podem ser acompanhados pelos envolvidos nas eleições como partidos políticos, candidatos, representantes legais e órgãos de Estado nacionais e internacionais, que é realizada na Cerimônia de Assinatura Digital e Lacração dos Sistemas, afinal, a Justiça Eleitoral não tem muito a temer.

O que deve ficar bem claro ao eleitor é que temos um sistema de organização e realização das eleições com alto nível de segurança, assim como a Justiça Eleitoral tem um índice de confiabilidade comprovado por inúmeros processos eleitorais realizados. Manter a crítica ao processo para que ele possa se tornar cada vez mais efetivo é necessário, mas desconsiderar os fatos e criar uma narrativa para deslegitimar um processo eleitoral que tem em torno de 149 milhões de eleitores aptos a votar, é colocar em risco a democracia brasileira.

*Francis Ricken é advogado, mestre em Ciência Política e professor da Escola de Direito e Ciências Sociais da Universidade Positivo (UP).