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A Justiça Eleitoral é confiável?

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Francis Ricken*

As polêmicas levantadas pelo presidente da República e seus correlegionários sobre o processo eleitoral têm sido constantes, e acabam por criar em uma parcela da população um clima de incerteza sobre a confiabilidade das eleições e das instituições envolvidas. Ao mesmo tempo, essas polêmicas possibilitam que debates acerca do processo eleitoral se torne uma constante, colocando luz sobre o processo e forçando as instituições a se movimentarem em prol de uma transparência cada vez maior. De qualquer maneira, será que existem indícios factuais para gerar desconfiança nas eleições de 2022? Para responder essas e outras questões, vamos falar um pouco sobre a estrutura e capacidade da Justiça Eleitoral.

A implementação do processo de eleição eletrônica no Brasil aconteceu pela primeira vez na eleição municipal de 1996, quando 57 cidades brasileiras utilizaram esse sistema de votação. Inicialmente, a utilização das urnas eletrônicas buscava estabelecer um procedimento mais rápido, econômico e confiável para a contabilização de votos, que era realizado até aquele momento, por meio de voto impresso e contagem manual. Assim como na vida cotidiana a tecnologia nos auxilia em tarefas diárias, as urnas eletrônicas surgiram para deixar o processo de contabilização eleitoral de forma mais automatizada, no qual a interferência humana fosse a menor constante possível.

O processo de padronização criado pelo Tribunal Superior Eleitoral, e implementado pelos Tribunais Regionais Eleitorais de cada Estado, estabeleceu um parâmetro mais confiável para o funcionamento das eleições, afinal, estamos falando de um órgão de Estado utilizado tão somente para a realização de processos eleitorais e que está diretamente ligado ao Poder Judiciário, tomando atitudes necessárias para que o eleitor se preocupe tão somente com o debate político e a escolha de seus candidatos. Além disso, a Justiça Eleitoral toma suas atitudes auxiliada por uma infinidade de órgãos estatais de fiscalização, controle e auditoria que possibilitam uma maior confiabilidade do processo eleitoral, como: Ministério Público Eleitoral, Polícia Federal, Tribunal de Contas da União, Procuradoria Geral da República, entre outros. Considerar que todos esses órgãos tenham interesses e trabalhem em prol de uma fraude generalizada em favor de um candidato ou grupo político é desconfiar da própria realidade que nos cerca, é desconfiar do Estado e de suas instituições. Aliás, a criação de uma Justiça especializada para organizar e fazer o processo eleitoral tem o intuito de afastar a possibilidade de interferência política na realização, contabilização e proclamação do resultado eleitoral.

O avanço do processo de contabilização eletrônica por todo o território nacional colocou a Justiça Eleitoral em um desafio constante, tendo que criar mecanismos cada vez mais modernos e confiáveis para as urnas, como foi o caso do cadastro eleitoral informatizado nos TREs, da biometria em urnas eletrônicas e do e-Título. Todas essas tecnologias nacionais foram criadas com base em problemas reais enfrentados pela Justiça Eleitoral em várias eleições realizadas, o que deu ao Tribunal uma expertise que poucos órgãos do Estado têm. 

A Justiça Eleitoral é confiável e tem avançado desde 1996 em prol de uma transparência do processo de contabilização dos votos, fazendo um movimento de demonstrar sua necessidade e efetividade, inclusive diante de ataques constantes do próprio presidente da República, que foi eleito pelo mesmo processo que ele diz ser fraudulento. Manter a crítica ao processo, para que ele possa se tornar cada vez mais efetivo é necessário, mas desconsiderar os fatos e criar uma narrativa em prol de seus próprios interesses com objetivo de deslegitimar um processo eleitoral que tem em torno de 149 milhões de eleitores aptos a votar, é colocar em risco a democracia brasileira e isso não podemos permitir.

*Francis Ricken é advogado, mestre em Ciência Política e professor da Escola de Direito e Ciências Sociais da Universidade Positivo (UP).

Ações práticas de Marketing para promoção do micro e pequeno negócio

Se você é micro ou pequeno empreendedor ou ainda é um “candidato a empreendedor”, você precisa estar presente no universo online. Já pensou que cerca de 100 milhões de brasileiros são ativos só no Instagram, a rede social mais usada no Brasil, depois do Whatsapp? É nesse ambiente que você pode validar ideias, produtos ou serviços, ou mesmo alavancar o seu negócio com custos muito mais baixos que no mundo “real”. Já parou para pensar nisso?

Agora, pense apenas no seu perfil de uma das redes sociais que você usa. Quantas pessoas existem por lá? Colocando uma simples enquete, você já terá um extrato do que pode vir a ser o futuro do seu negócio. Além disso, você pode receber ideias de melhoria, contribuições que vão calibrar o seu pensar. Antes, ninguém sairia do lugar sem uma pesquisa de mercado, com custos altos.

Por isso, é importante que o mundo digital, um ambiente de comunicação que, por consequência, congrega várias ferramentas de Marketing, precisa de um olhar cada vez mais atento dos empreendedores. Seja para que eles coloquem a mão na massa ou mesmo para saibam qual o tipo de ajuda devem procurar. “Trata-se de um espaço democrático e fértil para os novos negócios”, diz o especialista e gestor em Marketing e Vendas para Micro e Pequenas Empresas, Wagner Lima. 

No ano passado, de acordo com levantamento do Sebrae com base em dados da Receita Federal, foram abertas mais de 3,9 milhões de pequenas empresas no Brasil, sendo 80% eram micro negócios. “Ninguém espera que você (empreendedor) seja um marqueteiro, mas entender de como promover o seu negócio se transformou em disciplina básica para quem quer começar seu negócio”, explica Lima, que reúne mais de 15 anos na área, sendo os últimos 3 dedicados aos micro e pequenos.

Para ajudar o empreendedor iniciante, ele recomenda três passos simples que vão dar visibilidade ao seu negócio e, consequentemente, vão atrair clientes: em primeiro lugar tenha uma conta no Instagram, a rede social mais democrática atualmente; “mesmo que seu negócio ofereça soluções para outras empresas, é no IG onde as pessoas estão e, se a pessoa curtir, ela vai levar a informação para o círculo profissional dela”.

O segundo passo é ter uma conta de Whatsapp Business instalada em seu celular para que você consiga atender seus clientes rapidamente de uma maneira precisa. “E não esqueça de usar todas as funcionalidades que essa ferramenta oferece. Com ela você tem funções como vitrine e organização de status de clientes”, destaca o especialista. E, por fim, forme parcerias de negócio.

No entanto, quando o assunto é parceria é importante entender que: “todo mundo quer resolver o seu, antes de ajudar o outro. Por isso, parceria precisa ser um ganha-ganha. Ofereça benefícios para as pessoas te ajudarem e se coloque à disposição para ajudar, mediante benefícios a serem recebidos”. Isso é negócio”, complementa Lima. Mas ele explica que para isso é necessário fazer com que os outros entendam que valor você pode agregar ao negócio dele.

Segundo ele, com essas três ações você começa a ter visibilidade e acompanhamento dos seus clientes e potenciais. Porém, o que faz com que essa engrenagem comece a gerar interesse é a “história que você vai contar para a sua audiência, ressalta. “Ninguém quer nada seu. Tenha clareza disso. As pessoas buscam em você alguém que possa oferecer uma solução para uma dor ou um desejo que ela tem. Por isso, esteja afiado em dizer como sua solução vai ajudar as pessoas”.

Relações de negócio evoluem com experiência do cliente

Julia Fernandes*

A atuação de experiência do cliente (do inglês Consumer Experience – CX) é essencial para as empresas por ser a ponte entre uma prestadora de serviço e o cliente, agindo em um processo de relacionamento antes, durante e no pós venda. Essa atuação ganha relevância no serviço de terceirização (Outsourcing) de profissionais de TI quando provê o melhor ambiente tanto para o profissional terceirizado, quanto para a empresa em que está alocado.

Na Gateware, constituo o primeiro canal de escuta de feedback do cliente, dirigindo informações sensíveis sobre o atendimento e construindo o melhor ambiente para o negócio em que estamos inseridos, de forma humana e personalizada.

Nossas atividades em CX otimizam todas as interações do cliente com a nossa marca para chegar a uma boa experiência. Precisamos estabelecer um relacionamento com conexão, cuidado e zelo, sendo os “olhos e ouvidos” dentro da empresa, percebendo todas as necessidades sobre nossos serviços. No pré-venda, por exemplo, alinhamos com o cliente o que precisa e buscamos no mercado o desejado, o que nos impõe conhecer a fundo quem atendemos e o profissional que vamos apresentar, num verdadeiro mergulho na cultura da empresa e na atividade de recrutamento.

Em uma das principais empresas em que estamos, a cultura, é um valor muito forte interna e externamente, o que demanda que estejamos alinhados com o FIT Cultural dela. Isso demonstra o grau de pertencimento e comprometimento com os objetivos do cliente. Mas não para paramos aí! Depois, entramos com o suporte de acompanhamento de perto do profissional e do cliente, visando a entrega perfeita do que foi acordado.

Estar próximo do cliente é diferencial de alta performance

Aqui, como se vê, a aproximação é palavra-chave. Aproximar a consultoria do cliente é um pedido constante nos feedbacks da maioria dos clientes. Por isso, satisfazer essa necessidade nos diferencia no atendimento de forma muito interessante. Ou seja, no outsourcing, isso significa apoiar a empresa durante toda a prestação de serviço, não apenas com a alocação de profissional. Não basta deixar o profissional sozinho no cliente, é preciso ir além. Esse gatilho coloca nossa marca na frente!

Contudo, esse processo não é fácil. Implica em receber os feedbacks e buscar ações e iniciativas que correspondam a essas questões, realizando eventos dentro da nossa empresa, nos quais mostramos com transparência o que está sendo feito. Esta é uma forma de dar visibilidade às ações internas da prestadora de serviço para os nossos colaboradores e trazer eles para a imersão na jornada do cliente.

O uso de um CRM integrado foi fundamental para conectar as informações que potencializam as vendas com qualidade e centralização dos dados. No nosso caso, foi uma virada de chave para a tomada de decisão em que não se abre mão, contudo, de uma comunicação assertiva e empática.

As críticas recebidas se transformam rapidamente em insights para correção de percurso em momentos de escuta ativa dos anseios do cliente. É um momento importante em que entendemos o que precisa ser aprimorado e transformamos tudo isso em novas soluções. Por sua vez, os elogios são pontos motivacionais para um approach, o que pode ser um fator de indicação para crescimento no mercado, com ganhos em marketing e diferencial concorrencial.

O CX não para de crescer nas empresas de pequeno, médio a grande porte. Afinal, o consumidor está cada vez mais empoderado em suas escolhas e sabe que, se uma empresa não atende às suas necessidades, uma outra vai atender. Entregamos algo que faz sentido para o cliente e em que percebe diretamente o seu valor. Por isso, entender a importância do CX influi no posicionamento de mercado e nos benefícios que traz para a empresa.

O cliente, é claro, gosta de ser agradado e valorizado pelas marcas que consome e isso faz toda a diferença na vida da gente. Em outras palavras, gostamos e prezamos por carinho e atenção e isso tem tudo a ver com a experiência do cliente. E tem mais: quem trabalha com CX é apaixonado pelos desafios e pelo o que faz!

*Julia Fernandes é Account Manager / CX da Gateware e atende clientes como ABInBev.

Estudantes criam “Nação dos sonhos”

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País idealizado tem leis, hino, bandeira e regras humanitárias para refugiados e imigrantes

Tudo o que um país precisa está na “Nação dos sonhos”, o melhor lugar para se viver. Criado por alunos do Paraná e Santa Catarina, o projeto tem foco em ações civis, nas quais os estudantes são os protagonistas. O trabalho, que integra a disciplina de Geografia, foi desenvolvido pelos professores do Centro de Inovação Pedagógica, Pesquisa e Desenvolvimento (CIPP) dos colégios do Grupo Positivo. O grande desafio é projetar um país tolerante e humanitário, em especial, com os refugiados.

A integração envolveu todos os alunos do 8.° ano do Ensino Fundamental – Anos Finais. “Buscamos uma sistemática da atualidade para trabalhar diversos aspectos da Geografia”, conta o professor da disciplina, Willian Santana, do Colégio Positivo – Master, em Ponta Grossa. “Além do trabalho em equipe, autonomia, organização e uso das tecnologias, os jovens aprenderam como é feita a organização de um país, com bandeira, hino, constituição, artigos, leis, cláusulas pétreas e características do território”, ressalta.

Dentre as leis da “Nação dos Sonhos”, estão regras humanitárias, que incluem imigrantes e refugiados. “É necessário instigá-los a refletir, a entender os motivos das migrações e as dificuldades, despertando a empatia”, diz Santana. Para iniciar o projeto, o professor explica que há dois tipos de migração: a espontânea – na qual os indivíduos saem de seus países por escolha própria, em busca de melhores condições de vida -; e a migração forçada – quando são obrigados a saírem de seus países por risco à vida, como nas guerras civis. “Muitos refugiados ucranianos vieram a Prudentópolis, no Paraná, e assim pudemos trabalhar essa questão também de forma local”, ressalta.

O aluno Otavio Bail, de 12 anos, integrou uma das equipes do trabalho e conta que achou tudo inovador e criativo, com grande estímulo para turma. “A Nação dos Sonhos é algo realmente possível, mas, para isso, são necessários direitos iguais, liberdade de expressão, uma sociedade sem crimes e o acolhimento a refugiados”, argumenta. Para ele, o Brasil não está assim tão distante de ser este país idealizado. “Acredito que isso poderá acontecer se a corrupção acabar, entre outras possíveis mudanças”.

Beatriz Pereira, 12, também estudante em Ponta Grossa, destaca que o país criado por eles precisava promover a tolerância entre os povos. “Foi muito desafiador, pois, até conseguirmos juntar todas as ideias, conversamos muito sobre o assunto e ali já começamos a praticar a tolerância, para aceitar pensamentos opostos”, conta. A estudante aprendeu que, para uma nação viver em paz, são fundamentais tolerância e respeito ao próximo. “Mas essa nação só é possível nos sonhos mesmo. Afinal, em pleno século XXI, vemos guerras pelo mundo, discriminação, desrespeito a refugiados e intolerância racial. O mundo deveria ser mais justo e menos opressor”, desabafa.

Em paralelo, estudantes do 9.° ano criaram um website, tendo como base a migração e os fluxos migratórios. Segundo a professora de Geografia do Colégio Positivo – Santa Maria, em Londrina (PR), Cecília Mercy, é uma geração que vive no mundo virtual, que não desconecta nunca – então, eles foram provocados a fazer algo que achavam saber, e se deram conta de que é um grande desafio. “A ideia da Geografia é justamente trazer aos alunos outras realidades possíveis”, aponta. 

A professora Cecília reforça que o objetivo do projeto é ensinar Geografia, estimulando o aluno à reflexão sobre o que seria uma nação ideal, com todos os desafios e questionamentos. “A Geografia leva o aluno a refletir sobre o mundo em que vive, pois nem sempre o ideal é o possível. Colocamos grandes mudanças no papel dos outros, achando que eles têm que mudar, sendo que a mudança pode começar em nós mesmos”, conclui. Para conferir o trabalho dos alunos, acesse: https://sites.google.com/view/processual-geografia/trabalho

Sobre o Colégio Positivo

O Colégio Positivo compreende sete unidades na cidade de Curitiba, onde nasceu e desenvolveu o modelo de ensino levado a todo o país e ao exterior. O Colégio Positivo – Júnior, o Colégio Positivo – Jardim Ambiental, o Colégio Positivo – Ângelo Sampaio, o Colégio Positivo – Hauer, o Positivo International School, o Colégio Positivo – Água Verde e o Colégio Positivo – Boa Vista atendem alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio, sempre combinando tecnologia aplicada à educação, material didático atualizado e professores qualificados, com o compromisso de formar cidadãos conscientes e solidários. Em 2016, o grupo chegou em Santa Catarina – onde hoje fica o Colégio Positivo – Joinville e o Colégio Positivo – Joinville Jr. Em 2017, foi incorporado ao grupo o Colégio Positivo – Santa Maria, em Londrina (PR). Em 2018, o Positivo chegou a Ponta Grossa (PR), onde hoje está o Colégio Positivo – Master. Em 2019, somaram-se ao Grupo duas unidades da escola Passo Certo, em Cascavel (PR), e o Colégio Semeador, em Foz do Iguaçu (PR). Em 2020, o Colégio Vila Olímpia, em Florianópolis (SC), passou a fazer parte do Grupo. Em 2021, com a aquisição da St. James’, em Londrina (PR), o Colégio Positivo passa a contar com 16 unidades de ensino, em sete cidades, no Sul do Brasil, que atendem, juntas, aproximadamente 16 mil alunos desde a Educação Infantil ao Ensino Médio.

Dores em gatos: saiba como identificar

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Os gatos foram domesticados há cerca de 10 mil anos, mas ainda carregam o instinto dos seus antepassados, que viviam vulneráveis em florestas e precisavam demonstrar agilidade e força para não se tornarem alvo dos predadores. Por este motivo, mascarar os sinais que vão evidenciar um quadro de dor é a forma de defesa do felino não demonstrar fraqueza no ambiente em que vive. 

E como é possível identificar quando um gato está sentindo dor ou desconforto?A dica é ficar atento a qualquer mudança no comportamento do animal. A falta de apetite é um dos primeiros indicativos que o gato pode estar sentindo algum tipo de dor. Ficar quieto, se isolar, alterar hábitos alimentares e de higiene, também podem ser indícios de desconforto. A médica veterinária da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Alessandra Farias, explica: “Quando o gatinho que era amoroso já não gosta mais de receber carinho e fica mais agressivo ou quando perde o interesse de brincar, por exemplo, alguma coisa errada está acontecendo”. 

Dificuldades de locomoção, muitas vezes, estão relacionadas a doenças que causam inflamação nas articulações do gato e provocam dor.  Se perceber que o bichano tem dificuldade de saltar, subir e descer móveis, é possível que esteja sentindo algum tipo de incômodo.  É fundamental prestar atenção na rotina do animal e observar se os seus movimentos estão diferentes, como andar curvado ou mudar a posição de dormir. “A doença articular degenerativa (DAD), caracterizada pela degeneração e inflamação nas articulações, é a causa mais comum de dor crônica em gatos, prejudicando muito a qualidade de vida dele”, esclarece a veterinária.

Mudanças no ato de urinar também são importantes sinais de que algo não vai bem. Quando o gatinho vai até a caixa de areia e não consegue urinar ou urina em pouca quantidade ou em locais inapropriados, são indícios de uma provável cistite, inflamação na bexiga que pode causar obstrução da uretra e micção dolorosa. Alteração de apetite e aumento da sede podem estar relacionados a outros problemas renais, que geralmente provocam dor conforme o avanço da doença, mas que precisam de um diagnóstico mais precoce possível para o devido tratamento e acompanhamento.

A veterinária comenta ainda que, ao sentir dor, o bichano também pode apresentar perda de peso, depressão, se lamber excessivamente e ter sensibilidade ao ser tocado em determinada região do corpo e alerta que somente o médico veterinário é capacitado para fazer um diagnóstico, por meio de uma análise clínica e exames e, na sequência, direcionar o pet para o tratamento adequado e seguro.“O gatinho pode sentir dor ou desconforto por vários motivos e cada caso é um caso. Como nós seres humanos, os pets precisam passar por consultas veterinárias de forma periódica, porque também podem ser acometidos por doenças infecciosasdegenerativas, articularesdistúrbios gastrointestinais, doenças de pele, entre outras”, comenta.

 Mais conforto aos pets

Além de conseguir identificar que algo não vai bem com o bichano, outro desafio para os tutores é medicá-los. Para isso, os medicamentos manipulados têm sido uma alternativa para facilitar o tratamento. “Formas farmacêuticas diferenciadas e manipuladas com o sabor de preferência do gato reduzem o estresse do animal, que geralmente não aceita comprimidos e tenta se defender no momento de ingerir a medicação. O filme oral, por exemplo, pode ser colocado no céu da boca, onde o medicamento é absorvido rapidamente. A pasta oral pode ser colocada na boca ou na pata do animal para ele lamber. E as caldas e molhos, colocados sobre a ração ou alimento úmido”, comenta a veterinária. “Mas vale ressaltar que qualquer diagnóstico e tratamento só podem ser indicados por um médico veterinário”, completa.