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Pesquisas desenvolvidas em hospital brasileiro indicam novos caminhos no tratamento de tumores cerebrais

Centro de referência no tratamento de tumores cerebrais na América Latina, o Hospital INC (Instituto de Neurologia de Curitiba) vem empregando o corante farmacológico ácido 5-aminolevulínico, chamado de 5-ALA, como ferramenta fundamental nas cirurgias de tumores malignos, favorecendo a eficiência de tratamentos posteriores como irradiação e quimioterapia. Além disso, o INC é o único centro latino-americano, e um dos poucos do mundo, a realizar estudos da associação da cirurgia com fluorescência por 5-ALA com a terapia fotodinâmica intraoperatória (TFD) para pacientes com gliomas malignos.

Em maio, o hospital publicou dois artigos científicos em periódicos internacionais importantes envolvendo 5-ALA, no Journal of Neuro-Oncology e na revista Acta Neurochirurgica. O trabalho publicado no Journal of Neuro-Oncology é sobre o uso do 5-ALA em geral, englobando diferentes tipos de tumores (incluindo meningiomas e metástases), e como tem sido uma tecnologia essencial na cirurgia dos gliomas malignos. O artigo versa sobre a segurança, a viabilidade e o impacto custo-benefício baseado na experiência do INC com mais de 700 casos tratados de tumores do sistema nervoso central. O artigo da Acta Neurochirurgica mostra os resultados de um estudo prospectivo, avaliando a cirurgia com 5-ALA associada a TFD. Essa pesquisa foi iniciada em maio de 2022.

O artigo do Journal of Neuro-oncology atesta o uso do 5-ALA como seguro, eficaz e viável, inclusive, há várias décadas. “Só que o custo para usá-lo é proibitivo no mundo inteiro, em média, 1.000 a 3.000 dólares por paciente. O INC usa, há quase dez anos, por um custo até quatro vezes menor”, explica o neurocirurgião Dr. Erasmo Barros, responsável pelos dois artigos e coordenador da Divisão de Neuro-oncologia da instituição. Graças aos esforços contínuos do INC em trazer o 5-ALA da Alemanha, o hospital tem acesso ao corante desde 2015.

Quanto ao trabalho publicado na Acta Neurochirurgica, intitulado de “Associação de ressecção guiada por fluorescência do ácido 5-aminolevulínico com terapia fotodinâmica em glioblastoma recorrente: um estudo de corte compatível” foi demonstrada a eficiência da terapia fotodinâmica aplicada imediatamente após a remoção de um glioma maligno. Através de difusor conectado a uma fonte de luz vermelha, uma reação fotoquímica é gerada, sendo capaz de destruir as células cancerosas residuais que coraram com o 5-ALA. Isto serve como um reforço do tratamento nas margens da cavidade cirúrgica. “O estudo concluiu que a associação de TFD imediatamente após 5-ALA para o glioma maligno recorrente parece estar relacionada à melhor sobrevida de forma prática, segura e sem trazer riscos adicionais”, informa Erasmo Barros.

Galeto Mamma Mia abre primeiro restaurante no Paraná

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Tradicional rede de gastronomia inaugura restaurante nesta terça-feira (14), no City Center Outlet Premium

Galeto Mamma Mia, uma das mais tradicionais redes de gastronomia do Brasil, chega ao Paraná nesta terça-feira (14) com a inauguração de um restaurante no City Center Outlet Premium, em Campo Largo. Com investimento de R$ 4 milhões, esta será a primeira unidade paranaense da marca no estado, além de ser a primeira operação de gastronomia com serviço do outlet. 

Além de oferecer a autêntica culinária dos imigrantes italianos para os clientes, a abertura do Mamma Mia reforça a característica do outlet de trazer empreendimentos relevantes em diferentes áreas, tornando a experiência ainda mais completa.  Entre as opções do cardápio estão os galetos assados na brasa, a polenta frita, as massas frescas com molhos variados e a tradicional salada de radicci com bacon – com hortaliças orgânicas cultivadas em estufas próprias.

Fundado pelo empresário Julinho Cavichioni, o Galeto Mamma Mia iniciou a trajetória em 1985, em Gramado (RS), rapidamente atraindo turistas de várias regiões do Brasil. A partir de 2012, a rede começou a se expandir para outras cidades gaúchas com unidades próprias e franquias. Em 2022, deu um passo importante para aumentar a presença no cenário nacional, começando pela expansão para o estado de Santa Catarina. 

“Temos grandes expectativas em relação à escolha do City Center Outlet e o enorme potencial para o nosso negócio, servindo como uma parada estratégica para viajantes e turistas que percorrem a rodovia. Estamos ansiosos para compartilhar o melhor da gastronomia dos imigrantes italianos, tanto para os habitantes locais de Campo Largo quanto para os visitantes de outras cidades. Acreditamos que essa colaboração resultará em experiências gastronômicas excepcionais para os paranaenses e para os demais turistas que exploram a região”, revela Cavichioni.

O Galeto Mamma Mia faz parte do grupo empresarial JPLP, que também administra os restaurantes El Fuego, Neni Café Bar e Restaurante, e Neni Pizza e Pasta. Atualmente, o grupo opera 34 estabelecimentos no Sul do Brasil.

Inaugurado em dezembro de 2022, o City Center Outlet é o primeiro e único outlet no Paraná e um dos maiores do Brasil, com mais de 100 lojas de marcas nacionais e internacionais. Construído em um terreno de 290 mil m², o projeto arquitetônico e de paisagismo oferece ambientes a céu aberto focados no bem-estar e conforto dos visitantes, proporcionando experiências de compras, lazer e entretenimento, atendendo Curitiba e outras 30 cidades da região com alto potencial de consumo. É administrado pelo Grupo Tacla Shopping, que opera outros dez empreendimentos nos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Para mais informações, acesse: citycenteroutlet.com.br. 

City Center Outlet Premium

Inauguração: 13 de maio (segunda-feira)

Funcionamento: Diariamente, das 10h às 22h 

João Bertoja, 1995 – Itaqui de Cima, Campo Largo – PR

Cinco problemas comuns no transporte de cargas e como evitá-los

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Ao todo, 62,2% do transporte de cargas do Brasil é realizado pelas estradas, segundo levantamento realizado pela Fundação Dom Cabral. Em um país de dimensões continentais como o nosso, problemas no gerenciamento eficaz do transporte impactam diretamente todos os setores da economia. Com uma variedade de condições climáticas e geográficas, regiões sujeitas a enchentes, deslizamentos de terra e áreas remotas de difícil acesso, as empresas enfrentam desafios para garantir a entrega segura das mercadorias. 

“As estratégias de planejamento e mitigação de riscos devem considerar estes fatores, incluindo, por exemplo, o controle de temperatura das cargas refrigeradas”, afirma Márcio Lira, fundador e CEO da Angel Lira, empresa de tecnologia para logística e gerenciamento de riscos. Segundo ele, existem inúmeros desafios no gerenciamento de riscos logísticos no Brasil. Aqui, listamos cinco deles.

  1. Infraestrutura deficiente

A infraestrutura precária em algumas regiões do Brasil é um dos principais obstáculos para o transporte de cargas. Estradas mal conservadas, portos congestionados e aeroportos saturados resultam em atrasos, danos às mercadorias e custos adicionais. Dados divulgados pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) em 2023 revelam que 67,5% das rodovias federais e estaduais são consideradas regulares, ruins ou péssimas. A malha rodoviária do país abrange uma malha rodoviária de 1.720.607 quilômetros, dos quais apenas 213.299 são pavimentados, correspondendo a apenas 13% do total, segundo a CNT.

O número de pontos críticos nas estradas brasileiras – como quedas de barreiras, erosões na pista, buracos grandes e pontes estreitas ou danificadas – aumentou mais de 10 vezes desde 2013, segundo o estudo. Esses fatores elevam o custo operacional do transporte rodoviário de cargas, que chegou a 32,7% em 2023. “A condição das rodovias impacta o preço do frete e, consequentemente, o dos produtos para o consumidor final. Sem rodovias de qualidade, o consumo de combustível aumenta”, alerta Lira.

De acordo com o estudo, os resultados relacionados à avaliação da qualidade do pavimento, em que 56,8% são considerados regulares, ruins ou péssimos, e 43,2% ótimos ou bons, estima-se que, neste ano, 1,139 bilhão de litros de diesel serão consumidos desnecessariamente nas estradas brasileiras. “Além disso, esse tipo de transtorno ocasiona atrasos na entrega das mercadorias, aumentando as chances de acidentes e danos aos veículos”, lembra o especialista.

  1. Criminalidade e roubo de cargas

O Brasil ainda enfrenta altos índices de criminalidade, incluindo o roubo de cargas. De acordo com a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), o país registrou mais de 22 mil casos de roubo de carga em 2022, resultando em perdas estimadas em R$ 1,2 bilhão. No ranking global da empresa, o Brasil é o segundo colocado entre os países com maior número de roubos de carga, ficando atrás apenas do México. 

“O roubo de cargas se tornou lucrativo porque ainda há pouco investimento em sistema de rastreio de cargas roubadas, e os receptadores, que compram as cargas roubadas e incentivam o crime, permanecem impunes”, aponta Lira. Segundo ele, o aumento da criminalidade contribui para elevar o preço dos produtos legalizados, pois os custos dos seguros de transporte aumentam e são repassados ao consumidor final. Em 2017, no Rio de Janeiro, houve até risco de desabastecimento da capital, pois as corretoras passaram a não fazer seguros ou a cobrar preços exorbitantes, o que quase inviabilizou o transporte de cargas por meses.

  1. Complexidade tributária e regulatória

O ambiente tributário e regulatório no Brasil impõe desafios significativos ao transporte de cargas. Diferenças nos regimes tributários estaduais, impostos sobre circulação de mercadorias e exigências burocráticas aumentam os custos operacionais e complicam a logística. No relatório “Doing Business 2020” do Banco Mundial, o Brasil ocupava a 124.ª posição em facilidade de fazer negócios, refletindo as dificuldades enfrentadas pelas empresas no ambiente regulatório.

  1. Falta de rastreabilidade

A rastreabilidade ao longo da cadeia de suprimentos é outro desafio significativo. Sem sistemas eficazes de monitoramento e rastreamento, as empresas têm dificuldades em identificar e mitigar riscos em tempo real, aumentando a vulnerabilidade a perdas e danos. Segundo Lira, 60% das cargas transportadas no Brasil não são rastreadas, o que impede que as empresas saibam onde as mercadorias estão durante o trajeto ou quando chegarão ao destino. “Sem acompanhamento, a carga atrasa e ninguém sabe quanto tempo vai atrasar. Só sabe quando já está efetivamente atrasado”, diz.

Segundo o especialista, o avanço das tecnologias 4G e 5G ajuda bastante nessa questão, mas nem todas as transportadoras investem nesse custo. “Mais de 70% das transportadoras do país são de pequeno porte e dependem da competitividade de preço para se manter no mercado. Isso leva muitas delas a não perceberem que um investimento de 5% pode resultar em uma economia de 50% a médio e longo prazos”, pontua.

  1. Condições climáticas e geográficas

As fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul entre o final de abril e os primeiros dias de maio são um exemplo claro de como as condições climáticas e geográficas do Brasil afetam diretamente o transporte de cargas e, por consequência, o abastecimento e o preço dos produtos. Queda de pontes, deslizamentos de terra e pistas inundadas, entre outros problemas, deixaram diversas cidades isoladas. Importantes rotas de escoamento da produção gaúcha foram comprometidas. Um balanço divulgado pelo governo do estado no dia 10 de maio registrou 170 pontos de bloqueios em 79 rodovias estaduais. Dados da Polícia Rodoviária Federal (PRF) mostraram 61 pontos de interdição em estradas federais.

Riscos como esse não são previsíveis, mas, segundo Lira, podem ser monitorados por meio de tecnologias como Internet das Coisas (IoT), análise de dados avançada e inteligência artificial. Essas ferramentas oferecem visibilidade em tempo real, identificam padrões de risco e facilitam a tomada de decisões rápidas e estruturadas.

Sobre a Angel Lira

Com mais 20 anos de mercado, a Angel Lira é uma das maiores empresas de tecnologia aplicada a logística, transporte de cargas e segurança do Brasil. Monitorando cerca de 3 milhões de viagens por ano, conta com a maior base de dados do transporte de cargas do país. Tem como clientes os principais players do mercado, registrando 100% de crescimento nos últimos cinco anos.

Pesquisa revela impacto das redes sociais no desempenho escolar e no sono dos estudantes

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Estudo elaborado por aluno do Ensino Médio e UFPR ouviu cerca de mil alunos

Uma pesquisa iniciada como projeto escolar evoluiu em uma investigação abrangente que explora como o uso das redes sociais afeta o desempenho acadêmico e o sono dos jovens. Conduzida por Daniel de Aguiar Thomé, um estudante de 16 anos do Positivo International School, de Curitiba (PR), em parceria com especialistas da Universidade Federal do Paraná (UFPR), a pesquisa destaca um dilema crescente na vida moderna: encontrar um equilíbrio saudável entre a presença digital e o bem-estar físico e mental.

Com a colaboração do chefe do Departamento de Estatística da UFPR, Paulo Justiniano Ribeiro Júnior, e do aluno do curso de Estatística, Caio Gomes Alves, o projeto analisou dados de aproximadamente mil alunos de 12 unidades do Colégio Positivo, com idades entre 10 e 19 anos. A análise revelou que, ao mesmo tempo que compromete o desempenho acadêmico, o uso das redes sociais altera o padrão de sono dos estudantes.

“Desde o início, o interesse pela estatística e pelo comportamento humano me motivou a investigar esse tema”, compartilhou o estudante, cuja inspiração foi um trabalho anterior realizado no 9.º ano. “Percebi que transformar isso em um projeto extracurricular seria uma oportunidade única para explorar minha paixão e contribuir para uma causa significativa”, afirma.

Dados

  • A pesquisa revelou que o TikTok é a rede social mais utilizada, com 47% das menções, seguido por YouTube (22,1%), Instagram (19,6%), WhatsApp (7,5%), Twitter (1,6%). O Facebook aparece em útlimo lugar, com apenas 0,4%. 
  • Quanto às horas de uso, a maior parte utiliza redes sociais durante 2 horas (19%), 3 (18,4%) e 4 horas (15,3%), com uma média de 4,39 horas. 
  • Sobre horas de sono, 39,9% responderam que dormem cerca de 8 horas por noite, seguido por 7 (23%) e 9 (14,9%), sendo a média, 7,70 horas. De acordo com os dados do estudo, quanto mais o aluno dorme, no geral, melhores são as notas escolares.

A pesquisa teve o apoio da diretora do Positivo International School, Mariângela Hoog Cunhaque facilitou a comunicação entre os colégios para a coleta de dados. “O estudo não só evidenciou uma correlação entre o uso excessivo das redes sociais e um desempenho acadêmico inferior, como também destacou os impactos negativos no padrão de sono dos alunos”, enfatiza Daniel.

As descobertas alcançadas foram tão significativas que garantiram a publicação do trabalho de Daniel Thomé no RBras (Região Brasileira da Sociedade Internacional de Biometria) deste ano, um dos maiores congressos de estatística da América Latina. “O próximo passo é divulgar os resultados para conscientizar as pessoas sobre os problemas associados ao uso excessivo das redes sociais”, ressalta o estudante. “Embora a fase de pesquisa esteja  concluída, nossa missão de educar e informar está apenas começando”, reforça.

O projeto será apresentado no RBras pelo aluno da UFPR, Caio Gomes, que representará a equipe de pesquisa. Enquanto isso, Daniel Thomé busca maneiras de ampliar o alcance do projeto, na esperança de que sua pesquisa inspire mudanças positivas na forma como os alunos utilizam as redes sociais. “Essa iniciativa demonstra o potencial dos jovens empreendedores acadêmicos, bem como destaca a importância de abordar questões contemporâneas com rigor científico e visão de futuro”, afirma a diretora do Positivo International School, Mariângela Hoog Cunha. “O impacto deste estudo pode ir além das salas de aula, influenciando políticas escolares e promovendo uma cultura digital mais saudável para as futuras gerações ”, completa Daniel.

Ph.D Sports inaugura nova unidade no Ventura Shopping

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O Ventura Shopping acaba de receber a Ph.D Sports, uma rede de academias 100% curitibana. A nova unidade, a maior e mais moderna da rede, com mais de 800 m2, oferece uma variedade de equipamentos de musculação e peso livre, bem como uma área completa para atividades cardiovasculares, incluindo esteiras, elípticos e bicicletas ergométricas.

Com forte foco na experiência e no bem-estar físico e mental, a academia também proporciona uma gama de atividades como ritmos, zumba e pilates. 

Fundada em 2015 por Viktor Rossa e Evilin Taiz, a Ph.D iniciou as atividades no bairro Bacacheri, destacando-se rapidamente no mercado regional. Atualmente, a rede tem planos de expandir para 200 unidades até o final de 2025, com o objetivo de se tornar a segunda maior rede de academias do Brasil. 

O superintendente do Ventura Shopping, Matheus Vitti de Aguiar, destaca a importância da operação para o empreendimento. “Com a academia, o Ventura expande a oferta de serviços, se tornando cada vez mais completo e atrativo tanto para clientes quantos para lojistas. É uma grande rede, ganha o shopping, a rede de academia, lojistas e, principalmente, o consumidor”, pontua.

Para celebrar a inauguração, a Ph.D lança uma promoção especial: R$ 899,99 para duas pessoas treinarem por 10 meses cada. Com a promoção, cada um paga uma mensalidade inferior a R$ 45. As matrículas podem ser realizadas por meio do telemarketing da rede (41 99131-8016) ou diretamente no balcão da academia.

No Ventura Shopping, a Ph.D está localizada no Setor Azul, próximo ao Hiperzoo. O horário de funcionamento é de segunda a sexta, das 6h às 22h; e sábados, domingos e feriados com horários diferenciados.

Serviço:

Academia Ph.D Sports – Ventura Shopping

Itacolomi, 292 – Portão, Curitiba

De segunda a sábado, das 6h às 22h

Sábados, domingos e feriados com horários diferenciados

www.academiaphdsports.com.br

Mais informações: (41) 99675-0752 

Opinião – A geopolítica do clima e as consequências de ignorar

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João Alfredo Lopes Nyegray*

Nos últimos anos, estamos percebendo de forma bastante clara como as questões climáticas vêm influenciando o xadrez geopolítico global. A Síria é um possível exemplo: entre 2006 e 2010, uma seca transformou quase 60% do país em deserto, e até 2009, as dificuldades climáticas mataram até 80% do gado do país. Um movimento em massa de agricultores para as cidades, aliado à incapacidade das instituições sírias para lidar com o êxodo rural e às tensões étnicas existentes, foi o catalisador de uma guerra civil que se arrasta até hoje.

Nas últimas duas décadas, os preços mais elevados dos alimentos – causados em grande parte pelas mudanças climáticas, cheias, enchentes ou secas – têm sido claramente associados a diversos conflitos internos em dezenas de nações, como os protestos alimentares na África Subsaariana entre 2007 e 2008, ou na América Latina desde então.

O aumento dos riscos climáticos intensifica a busca por recursos naturais escassos e vitais, como peixes, terras cultiváveis ou fontes de água. O peso de uma demografia global crescente também contribui por essa corrida aos recursos que, outrora, foram abundantes. Paralelamente ao aumento dos riscos climáticos, estamos presenciando o surgimento de uma ordem global em que os riscos geopolíticos e climáticos deverão aumentar as tensões entre as nações.

É nesse turbulento contexto que testemunhamos com muita tristeza os efeitos das enchentes sobre o Rio Grande do Sul. A situação atual pela qual passam os gaúchos, no entanto, não é surpresa: como em todo filme de catástrofe que se inicia com governantes ignorando as previsões da ciência, as cheias no sul do país já haviam sido alertadas por pesquisadores, que afirmavam como as mudanças climáticas poderiam destruir o cenário típico do estado. Ainda em 2021, uma reportagem da jornalista Bibiana Davila que entrevistou acadêmicos e estudiosos da área, já anunciava uma piora nas tempestades e no prejuízo advindo das possíveis enchentes. 

Foi também em 2021 que o Painel Intergovernamental sobre Mudanças do Clima (IPCC) apontou como as consequências de um leve aumento da temperatura global podem ser absolutamente catastróficas para países e populações – e, desde então, vivenciamos ondas extremas de calor e poucos episódios de frio. No ano passado, esse mesmo relatório reforçou que a maior parte das mudanças climáticas no Rio Grande do Sul estava sendo causada pela ação humana.

Aos alertas feitos sobre as mudanças no clima daquele estado somam-se outras centenas, que mostram como o planeta como um todo está chegando ao ponto de não retorno: independentemente de nossos esforços, nada será suficiente para recuperarmos o planeta e mantermos nossas vidas como eram antes. 

Ignorados os alertas, chega a hora de contar os prejuízos. O maior deles, o das vidas. Mães, pais, filhos, netos e avós enfrentam uma dor incomensurável, ecoando e sendo sentida por corações em todo o país. Os prejuízos econômicos, embora superáveis, também terão impacto em todo o território nacional: o RS é responsável por cerca de 70% da produção nacional de arroz, um item indispensável da cesta básica, que agora precisará ser importado em um momento de dólar caro e inflação elevada. A soja e a carne bovina, também muito cultivadas no estado, tiveram uma notória redução na oferta. Os laticínios também indicam aumento de preço. Considerando que agora a tragédia já aconteceu, será que teremos políticas públicas para evitar que essas dores se repitam?

*João Alfredo Lopes Nyegray é doutor e mestre em Internacionalização e Estratégia. Especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais. Coordenador do curso de Comércio Exterior e do Observatório Global da Universidade Positivo (UP). Instagram: @janyegray

CIEE/PR oferece mais de 300 vagas para jovens aprendizes em Colombo

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Inscrições abertas para programa de aprendizagem em telemarketing, com salário de R$ 1,3 mil, destinado a jovens de 18 a 23 anos

O Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR) está com mais de 300 vagas abertas para a área de telemarketing na cidade de Colombo (PR). A iniciativa busca incentivar a entrada de jovens no mercado de trabalho. As ofertas são para candidatos entre 18 e 23 anos. Com salário de R$ 1.357,78, os aprovados terão carga horária das 8h às 14h15 ou das 14h30 às 20h35, quatro dias na empresa e um de capacitação.

“O Programa de Aprendizagem pode ser o primeiro passo da vida profissional de muitos jovens. É por meio dele, e com a capacitação ofertada pelo CIEE/PR, que conseguimos formar profissionais comprometidos, motivados e que farão a diferença no mercado de trabalho”, explica o coordenador regional do CIEE/PR de Colombo, Alexandre Albuquerque Beleza.

As vagas também oferecem benefícios como vale-transporte, vale-alimentação, assistência médica, descontos em faculdades e oportunidade de efetivação. “Durante o período de aprendizagem, os jovens recebem acompanhamento próximo, com suporte conduzido por uma equipe multidisciplinar composta por instrutores, psicólogos, pedagogos e assistentes sociais, além do contrato ser realizado em carteira de trabalho”, conclui.

Sobre o CIEE/PR

Há 56 anos, o Centro de Integração Empresa-Escola do Paraná (CIEE/PR) atua para promover a integração dos jovens ao mercado de trabalho. Por meio de programas de estágios e aprendizagem, cursos de capacitação e cidadania e programas sociais, a instituição contribui para o desenvolvimento econômico e social do Estado. Com 39 unidades de atendimento distribuídas em todas as regiões do Paraná, o CIEE/PR atende todo o Estado do Paraná, com uma média mensal de 29 mil estagiários e 6 mil aprendizes. Já recebeu cerca de 30 títulos de Utilidade Pública Municipal. Possui dezenas de registros nos Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente e também nos Conselhos Municipais de Assistência Social, condição essencial para cumprir o propósito de trabalhar para fortalecer o desenvolvimento humano e social. Ao longo de cinco décadas de atuação, o CIEE/PR contribuiu para a inserção e aperfeiçoamento técnico e profissional de mais de 1,5 milhão de estagiários, bem como a iniciação profissional de milhares de aprendizes junto com entidades e empresas parceiras.

Sicredi atualiza projeções para a safra de soja e milho em Sondagem

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Dados apontam redução na produção e produtividade dos grãos no País

O Sicredi, instituição financeira cooperativa com presença em todo o Brasil, divulga a segunda edição do Relatório Sondagem de Safras. No levantamento, que apresenta projeções sobre a produção dos principais grãos do país, estima-se que produção de soja será de 146,2 milhões de toneladas, representando uma redução de 1,4% em relação à Sondagem divulgada no mês de abril. Para o milho (1ª safra), a Sondagem projeta uma colheita de 23 milhões de toneladas, uma variação negativa de 0,1% em relação ao relatório anterior. 

“A estimativa da safra de soja sofreu uma redução de 2,1 milhões de toneladas em relação à Sondagem anterior, sendo que esse ajuste foi influenciado pelos eventos climáticos no RS. Também revisamos a produtividade do milho em função das cheias. No entanto, observa-se que o estado do Rio Grande do Sul terá uma safra destes grãos superior em comparação com 22/23, quando uma estiagem impactou severamente as lavouras”, contextualiza André Nunes de Nunes, economista-chefe do Sicredi. 

Ainda conforme a Sondagem, estima-se uma queda na produção de soja no Brasil (-5,4%) em relação à safra anterior, provocada por uma redução na produtividade (-8,8%). No que tange à situação das lavouras de soja, 47% delas são indicadas em boas condições, 35% em condições médias e 18% em ruins. A colheita do grão já atinge 95,5% em âmbito nacional, sendo que nos estados de MG, MT, MS, PR e SP, 100% das áreas já foram colhidas.

A produção do milho, projetada em 23 milhões de toneladas na 1ª safra e em 87,2 de toneladas na 2ª safra, também é menor comparando-se à safra 22/23, sendo esta queda explicada tanto por uma menor produtividade quanto por uma redução na área plantada. A colheita do milho (1ª safra) atinge 68,8% das áreas, foi concluída em SP e está praticamente concluída em SC (96,3%) e no RS (88,4%).

Esta edição da Sondagem também inclui, pela primeira vez, dados relativos ao trigo. Conforme estimativa, a expectativa para essa safra é de uma produção 12,7% superior à alcançada anterior, com 9,1 milhões de toneladas. No Brasil, o plantio do trigo foi concluído em 21,6% das áreas. 

A Sondagem de Safras é produzida pela equipe de Análise Econômica do Sicredi, tendo como base uma pesquisa amostral feita com colaboradores especializados em agronegócio que atuam nas mais de 2,7 mil agências em todo o país. O documento tem como objetivo apoiar os produtores rurais com subsídios para suas atividades e destaca indicadores relativos à área plantada, produtividade, produção, andamento do plantio e da colheita e condições das lavouras.

Os números desta edição já contemplam, em parte, os efeitos das chuvas e enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul, com coleta dos dados realizada entre 6 e 13 de maio de 2024. A Sondagem completa pode ser acessada na página de Análises Econômicas do Sicredi

Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de 7,5 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.700 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando uma gama completa de soluções financeiras e não financeiras.  

Site do Sicredi: Clique aqui  

Redes Sociais: Facebook | Instagram | Twitter | LinkedIn | YouTube | TikTok  

Sicredi apoia a transmissão do Festival Salve o Sul e fortalece mobilização em prol das comunidades afetadas no RS

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Durante exibição do evento, instituição financeira cooperativa divulgará seu movimento “Cooperar é somar: 1+1”

O Sicredi, instituição financeira cooperativa presente em todo o país, reafirma seu comprometimento com as comunidades gaúchas e continua com uma ampla mobilização de apoio e solidariedade para ajudar a população afetada pelas enchentes no Rio Grande do Sul. A instituição irá apoiar a transmissão do Festival beneficente “Salve o Sul”, evento que será realizado em São Paulo nos próximos dias 7 e 9 de junho, com exibição na TV Globo, Multishow e Globoplay, reunindo os principais nomes da música brasileira em prol das vítimas do Rio Grande do Sul.  

Os recursos provenientes das receitas de publicidade líquida dos patrocínios de transmissão Globo e das doações incentivadas ao longo da exibição do show, por meio de QR Code, serão destinados para as instituições da plataforma Para Quem Doar. Na plataforma, a campanha “SOS Chuvas RS” reúne entidades sociais, como a Fundação Sicredi, que já estão em contato com lideranças locais e autoridades para direcionar as arrecadações para os municípios mais afetados. 

Durante a exibição do festival nos canais Multishow e BIS, nos dias 7 e 9 de junho, e na Globo (tv aberta), no dia 9 de junho, o Sicredi também veiculará o filme “Cooperar é somar: 1+1”. Por meio do movimento, a instituição financeira cooperativa está dobrando cada real recebido no pix da Fundação Sicredi, ajuders@sicredi.com.br. Até agora, R$ 10 milhões já foram recebidos nessa iniciativa, que teve início no dia 3 de maio, e o Sicredi aportou o mesmo valor doado, totalizando R$ 20 milhões. Esses recursos estão sendo destinados às cooperativas do Sicredi e utilizados de diferentes formas, considerando a necessidade da população de cada município.

 “O apoio à transmissão do Salve o Sul, a divulgação da nossa iniciativa “Cooperar é somar: 1+1” e todas as demais ações realizadas pelas nossas cooperativas refletem um dos pilares do cooperativismo, que é a solidariedade, com a união de esforços para enfrentar os desafios. Queremos seguir chamando a atenção para o tema, reforçar a mensagem de que as doações ainda são muito importantes para atender as pessoas de forma imediata e para a reconstrução e retomada. Juntos, podemos fazer a diferença e apoiar aqueles que mais precisam neste momento desafiador”, afirma Cris Duclos, diretora de Marketing e Experiência do Sicredi. 

Vale ressaltar que, desde o início das enchentes no Rio Grande do Sul, o Sicredi tem se envolvido em diversas ações para apoiar os colaboradores, associados e locais afetados. Além das doações realizadas por meio da Fundação Sicredi, tomou medidas voltadas a seus associados, como a prorrogação do vencimento de empréstimos e financiamentos, a suspensão de protestos e negativações automáticas de títulos, a isenção do pagamento de multas e juros por atrasos em consórcios, entre outras. Mais informações em www.sicredi.com.br/site/ajuders/

Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento de seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. Possui um modelo de gestão que valoriza a participação dos mais de 8 milhões de associados, que exercem o papel de donos do negócio. Com mais de 2.700 agências, o Sicredi está presente fisicamente em todos os estados brasileiros e no Distrito Federal, disponibilizando uma gama completa de soluções financeiras e não financeiras.  

Site do Sicredi: Clique aqui  

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Às vésperas do Dia dos Namorados, shopping promove encontro para solteiros

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Com música, cardápio especial de bebidas e comidas, cinema e decoração romântica, a 9.ª edição da Sessão dos Solteiros reuniu 350 pessoas entre 20 e 55 anos no último sábado, dia 8, no Palladium Curitiba, em uma noite repleta de diversão e interação. 

Muito aguardado pelos solteiros, o evento foi idealizado para promover o encontro de pessoas com interesses em comum. Por meio de uma análise minuciosa, a produção cruzou dados dos 1.500 inscritos para aumentar as chances de afinidade. “O shopping já é um lugar de encontros e o Palladium sempre se faz presente na vida das pessoas, seja nas campanhas ou ações para a família. Para os solteiros, não poderia ser diferente”, explica a gerente de Marketing do Palladium Curitiba, Cida Oliveira. 

Com a ajuda do cupido e da mãe, Gabrielly Kotaba, 20 anos, encontrou Maurício Machado, 22 anos. “Eu o vi na fila, fiquei interessada, pedi ajuda à minha cupida, e ela foi falar com ele. É a minha primeira vez nesta ação do shopping. Minha mãe já sabia do evento desde o ano passado, mas quando viu a notícia, me incentivou a me inscrever”, contou. 

O estudante Kenny Xavier, 23 anos, se inscreveu pela primeira vez junto com um amigo. “Fiquei bem surpreso com tanta gente”, afirmou. Xavier conheceu Luan Ricardo, que também participou pela primeira vez. “Minha expectativa foi superada. Eu esperava algo menor, mas é bem mais elaborado e uma amizade já dá para garantir”, contou, pouco antes de trocar telefones.

Os solteiros mais velhos também não deixaram de aproveitar a oportunidade. Silvio Cesar Carneiro recebeu as informações pelo celular, decidiu se inscrever e também se impressionou com a dimensão do evento. “Eu não esperava que fosse tão grande. Já troquei várias ideias com algumas pessoas, salvei o contato para futuras conversas”, revelou. 

Após cerca de 2 horas de interação, os participantes foram assistir ao filme “Bad Boys 4” no IMAX, com pipoca, bebida e decoração com balões em formato de coração. Ao final, ainda tiveram mais uma chance de curtir a noite e trocar contatos. “Como organizadores, ficamos felizes em promover esses encontros e ver tantos sorrisos na saída do evento. Certamente, mesmo se não rolar namoro, rende boas histórias”, concluiu Cida.

Sobre o Palladium Curitiba

Um dos empreendimentos do Grupo Tacla, o Palladium Curitiba foi inaugurado em 2008 na capital paranaense. É considerado o centro de compras com maior mix do sul do país, com 154 mil m² de área construída, distribuídos em três pisos. O shopping recebe uma média de 1,5 milhão de visitantes, todos os meses, oferecendo um mix de cerca de 350 lojas, praça de alimentação com mais de 25 opções de fast-food, Boulevard com oito restaurantes, além de oito salas multiplex de cinema UCI e sala IMAX – com a maior tela do Brasil. É administrado pelo Grupo Tacla Shopping – que possui outros 12 empreendimentos nos estados do Paraná, Santa Catarina e São Paulo. Mais informações em: palladiumcuritiba.com.br