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CWB EM DUAS RODAS: um olhar dos bairros de Curitiba em 1.000 fotos

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O livro apresenta a cidade de Curitiba em 1000 fotos. O autor, Armando Terribili Filho, é apaixonado pela cidade e, durante a pandemia, utilizou sua bike para realizar esta viagem fotográfica por 57 bairros da capital paranaense. 

Fundador e Diretor Executivo da IMPARIAMO, doutor em Educação pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), pós-doutor em metodologias de gerenciamento de projetos (UNESP), mestre em Administração de Empresas e bacharel em Matemática, Armando desbravou Curitiba juntamente com sua bike, chamada Celeste, que segundo o autor “é fiel, destemida, corajosa e sua companheira”.

Segundo ele, os primeiros passeios foram no bairro Água Verde, quando iniciou pesquisas sobre a história do bairro e passou a registrar em fotos seus passeios, postando as imagens em suas redes sociais. Os posts tiveram grande repercussão entre seus amigos, principalmente os que torciam para o clube de futebol Atlético, pois fotografou a Arena da Baixada. Com essa divulgação foi desafiado pelos torcedores do Coritiba para ir até o Alto da Glória. E assim iniciou a jornada pelos bairros da capital.

Em março de 2020, com o início da pandemia, e todos os compromissos cancelados, o autor e a Celeste retornaram os passeios e as pesquisas sobre Curitiba. Segundo ele, as ruas estavam vazias, “Era como se a cidade estivesse de braços abertos”, explica.

Para cada bairro apresentado no livro foi criado um ícone como símbolo de identidade visual, ultrapassando os limites dos belos e tradicionais pontos turísticos da cidade, atribuindo a cada bairro a sua personalidade. Nas quatro páginas de cada bairro, além de fotos e informações, é mostrada a localização geográfica na cidade com questões estimulantes para debate em sala de aula, para estudantes de todos os níveis de ensino.

É uma obra eclética, que pode, inclusive, ser disponibilizada em hotéis, restaurantes, consultórios, escritórios, galerias, bibliotecas, ou na sala de casa de todo cidadão que tem orgulho de Curitiba.

O livro terá lançamento na primeira quinzena do mês de maio no The American Way Café, com sessão de autógrafos e um bate papo com o autor.

O fim

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Daniel Medeiros*

Fim é uma palavra que, como sabemos, tem dois significados destacados: de algo a ser alcançado, um propósito; e de término, limite, fronteira, game over. Passamos a vida buscando o primeiro significado quase na mesma medida em que fugimos do segundo. Para dar o exemplo padrão: queremos ser felizes mas sofremos com a ideia de que a felicidade acabe.

Esses dias fui visitar meus pais, que estão com 81 e 84 anos de idade. Disse a eles que meu sonho era chegar aonde eles chegaram, nesse tempo de vida tão longo, ainda como um casal, vivendo uma vida digna, lúcida e saudável, na medida do possível. Eles me miraram com um olhar opaco, sentidos com o meu comentário. Depois de um silêncio excessivo, minha mãe disse apenas: “Tenho muito o que viver”.

Freud disse que a principal fonte de nossas neuroses é a perda de uma sensação de plenitude – um sentimento oceânico – que tivemos em algum momento de nossa infância, antes de percebermos o dentro e o fora do mundo, antes de entendermos que os objetos que dão prazer não são partes de nós e que, em algum momento, saem de nosso campo de visão e tornam-se ausentes. Por isso, ensina ele, aprendemos a gritar. E o grito como manifestação humana tornou-se uma expressão da falta, do desamparo com o qual passamos a conviver na nossa existência. Quando alguém grita, é porque algo parece que não vai bem.

No entanto, não fosse essa presença da falta, não teríamos a consciência do prazer – e muito menos desenvolveríamos mecanismo de busca, sofisticando nossas ações no mundo, criando tanta coisa, a ciência, a arte, o esporte e a literatura. O prazer é primo-irmão da carência. A satisfação plena não é um fim desejável, pois torna-se enjoativa. Daí a tarefa humana ser tão desafiadora e complexa. Buscamos um fim até alcançá-lo e, logo depois, a comemoração da conquista rapidamente perde o brilho, pois a sensação de euforia não consegue se manter por muito tempo. O fim que se alcança logo exaure-se em um fim, término. E a busca recomeça.

A religião, segundo Freud, teve a capacidade de reduzir as expectativas dos múltiplos fins a um único fim – a Salvação –  e ampliar o objeto a ser amado de um objeto (por vez) para todos – o milagre da multiplicação do amor como paixão para o amor como Ágape – e, com isso, tentar diminuir as tensões entre o fim como objetivo e o fim como término. Da mesma forma, esticou a ideia de vida consciente para além da matéria, tentando solucionar o drama da percepção da decadência dos corpos em uma dualidade que descarta um para manter o outro, o que aceitamos muito mais por desespero do que por convicção e à custa de um encobrimento que nunca é totalmente bem sucedido: o de que o prazer é algo que é próprio do corpo. A alma é insípida. Se é nela que reside a esperança da continuidade, da ausência do fim, para que desejamos alcançar esse propósito? Ele abre a porta para a eternidade de um espaço onde nada nunca mais será feito, realizado. A versão religiosa não compreende que o fim, em si, é só uma desculpa para continuarmos andando, experimentando, inventando novas histórias. Por isso entendo minha mãe e sua sede que não seca. A vida que ela ainda quer viver é a esperança de deixar mais marcas por aí, de conter lembranças de algo, de imprimir assinaturas em atos, de compartilhar pedaços de seus sucessos e, ainda, de cruzar linhas de chegada de aventuras imaginadas. Esse prazer claudicante é o vício que costumamos chamar de vida. 

Epicuro lembrava: não há razão de temer a morte, porque a morte não é uma experiência da vida. O risco grave é não viver a vida e suas possibilidades de satisfação, mesmo que provisórias, mesmo que incapazes de encher a taça do desejo. Somos feitos dessa incompletude e não da ideia da perfeição, que é uma armadilha do nosso pensamento. Demócrito, de quem Epicuro era um discípulo entusiasmado, afirmava que o que não tem fim é o movimento dos átomos, que juntam e formam corpos e depois separam-se e desfazem esses corpos. A ideia de vida e morte é, portanto, uma ilusão. Só há a percepção e a memória dela, que formam a consciência de que estamos aqui e agora. Para aproveitar esse minuto. E depois o outro. E além. Até o fim.

*Daniel Medeiros é doutor em Educação Histórica e professor no Curso Positivo.

daniemedeiros.articulista@gmail.com

@profdanielmedeiros

Rafa Maya lança novo clipe nesta sexta

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O cantor paranaense Rafa Maya lança nesta sexta-feira (13) o clipe da música “Quem Nunca?”, em parceria com Ávine Vinny. A música já vai estar em todos os apps de musicais a partir da noite de sexta-feira e o clipe pode ser visto no canal Rafa Maya, no Youtube, já ao meio dia.

A música traz o já conhecido estilo sertanejo do cantor com uma pegada de forró de origem adaptado que dá um toque especial e com som de novidade. A letra é sobre as brigas de casal que todos nós já conhecemos (afinal de contas, quem nunca, não é?), mas se quiser saber mais, o clipe estará te esperando na sexta!

Mas não é só isso que vem do artista este ano. Rafa gravou um novo álbum na Ópera de Arame, palco curitibano de artistas que incluem Tom Jobim, Roberto Carlos e Rita Lee. Grandes sucessos da música sertaneja foram regravados para o álbum, além de duas músicas autorais!

Rafa Maya é um artista conhecido no Paraná, mas já alcançou o Brasil inteiro. Com uma carreira musical há mais de 15 anos, que incluiu shows no Country Festival, gravações ao vivo com Thiaguinho, além de também ter dividido o palco com Michel Teló, Herique e Juliano, e duplas sertanejas, como Zé Neto e Cristiano.

Os projetos não param por aí. Um segundo álbum está planejado para ainda este ano, sem esquecer, é claro, do single “Quem Nunca?”.

Ávine, grande nome da música sertaneja cearense, conhecido pela música Coração Cachorro (Late Coração), traz sua voz para o feat especial com Rafa Maya em “Quem Nunca?”. O clipe mostra o clima com sabor de amizade entre os dois. Assim, só dá pra esperar coisa boa dessa novidade que está chegando perto.

Está quase na hora de assistir o clipe! Inscreva-se no canal, marque o artista no seu app de música favorito, salve a data para não perder nada e prepare-se para ouvir o mais novo sucesso de Rafa Maya ft. Ávine Vinny: “Quem nunca?”!

Acompanhe os trabalhos de Rafa Maya:

Site: www.rafamaya.com.br

Instagram : @rafamaya_

Tik Tok : @rafamaya_

Oito em cada 10 empresas brasileiras preveem aumento no investimento em segurança cibernética em 2022

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Estratégias de customer experience também precisam prever cuidados para proteção de dados de consumidores e colaboradores

O alerta é geral. A segurança cibernética nunca esteve tão em destaque nas organizações. Oitenta e três por cento das empresas brasileiras preveem um crescimento nos gastos nessa área, em 2022. O percentual é maior do que a expectativa mundial, em que 69% das companhias esperam esse aumento. Os dados são da pesquisa Global Digital Trust Insights Survey 2022, que mostrou: 36% das empresas no Brasil buscam ter um crescimento no orçamento cibernético entre 6% e 10%. Já 33% preveem uma alta de 15% ou mais. 

Estudos refletem uma mudança na mentalidade corporativa no cuidado com os dados. No Brasil, esse movimento ganhou força a partir da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que obriga organizações de todos os segmentos a protegerem os dados dos consumidores de seus produtos e serviços. Uma preocupação que precisa se estender a todas as frentes da empresa e também da sociedade. “A LGPD é uma forma de conscientizar a população e também as empresas da importância de armazenar os dados, com foco na proteção e privacidade da pessoa e da corporação”, destaca Ricardo Zanlorenzi, CEO da Nexcore, empresa de tecnologia focada na comunicação entre marcas e pessoas. 

E as estratégias de CX (customer experience) estão intimamente ligadas a esse cuidado. No caso da plataforma omnichannel, desenvolvida pela Nexcore, apesar da empresa fornecer a solução digital, os dados são de propriedade da corporação que contrata o serviço. Dessa forma, todas as informações devem ser protegidas pela organização. 

“As empresas são proprietárias e controladoras dos dados armazenados em suas plataformas. Por isso, a empresa que nos contrata precisa disponibilizar um ambiente seguro para que os dados sejam armazenados”, explica Ricardo Zanlorenzi. De acordo com o CEO da Nexcore, isso permite que todas as informações sejam de propriedade da empresa contratante, respeitando a privacidade do cliente e dos funcionários. “Estamos adequados à LGPD e não armazenamos os dados, com o objetivo da total segurança e privacidade do cliente”, afirma. 

Envolvimento do alto escalão

Somente um terço das organizações no mundo tem práticas avançadas de confiança de dados, segundo o estudo Global Digital Trust Insights Survey 2022. Porém, nenhuma companhia está isenta do cumprimento dessa lei. Caso a empresa não respeite as normas da LGPD, há a possibilidade da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD) abrir um processo que pode gerar uma advertência, uma multa ou o bloqueio dos dados referentes à infração. “Por isso, é essencial que a equipe da instituição esteja atenta às regras e à segurança cibernética da corporação”, reforça. 

O estudo indica que o envolvimento do alto escalão das empresas é essencial para os desdobramentos das políticas nessa área. De acordo com a pesquisa, os CEOs  com melhores resultados de segurança cibernética nos últimos dois anos têm 14 vezes mais probabilidade de dar suporte relevante ao Chief Information Security Officer (CISO). Apesar disso, 77% dos executivos brasileiros e 75% dos globais relataram a complexidade nas corporações que atuam com tecnologia, dados e ambientes operacionais. O levantamento mostra também que eles têm consciência que essa complexidade pode elevar a níveis preocupantes os riscos cibernéticos e de privacidade

De acordo com Ricardo Zanlorenzi, os CEOs precisam estar cientes sobre a LGPD e as ações contra ataques cibernéticos. “É uma via de mão dupla. Os empresários devem dar suporte à equipe de tecnologia para que as informações da corporação sejam protegidas e para que a privacidade de funcionários e clientes seja preservada. Ao mesmo tempo, em caso de ataque cibernético, é preciso que os CEOs possam contar com a equipe de TI para que o problema seja resolvido o mais rápido possível”, finaliza. 

Sobre a Nexcore

A Nexcore nasceu há 10 anos com o propósito de construir a melhor plataforma de comunicação entre empresas e pessoas com a máxima experiência no relacionamento. A empresa paranaense de tecnologia é referência no segmento no Brasil e desponta também no cenário internacional, já presente na Colômbia, México, Angola, Alemanha e Moçambique. É parte da estratégia de CX (customer experience) de 200 empresas, com uma rede de mais de 20 mil usuários ativos em instituições nacionais e internacionais em diversos segmentos. Por meio da plataforma omnichannel Nexus Omni Cloud, ajuda a transformar a comunicação entre empresas e consumidores de forma simples, inteligente e humanizada. Mais informações: www.nexcore.com.br.

Após dois anos, ExpoFrísia volta ao presencial

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Evento acontece entre os dias 12 e 14 de maio, em Carambeí (PR)

Após duas edições adiadas devido à pandemia de covid-19, a tradicional ExpoFrísia chega à 15ª edição, reunindo produtores de leite, agricultores, suinocultores e demais agropecuaristas da região, com palestras e trocas de experiências. A feira agropecuária é realizada anualmente pela Frísia Cooperativa Agroindustrial. O evento é gratuito, e acontece entre os dias 12 e 14 de maio, no Parque de Exposições Frísia, em Carambeí (PR).

A Unium, marca institucional das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, que atua em segmentos do agronegócio, como leite, carne suína e trigo, conta com um estande na feira para atendimento aos cooperados e demais visitantes. Além disso, a marca promove a apresentação do Guia de Qualidade da Farinha, um manual completo para produtores de trigo. A publicação é uma iniciativa da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), que atua em parceria com a Biotrigo Genética. O foco é a qualidade do trigo, abordando o tema sob o aspecto da segurança de alimentos, orientando os produtores quanto às boas práticas agrícolas e ao uso de defensivos agrícolas. A apresentação será no dia 12 de maio, às 15h.

Copa dos Apresentadores

Ainda no evento, será realizada a Copa dos Apresentadores, que também conta como patrocinadora a Unium, que surgiu com o intuito de fortalecer a intercooperação e despertar o desejo e a curiosidade e a curiosidade pela pecuária de leite. Cada cooperativa tem um Clube de Bezerras, nos quais participam crianças de 8 a 14 anos, que acompanham os animais desde o nascimento. A Copa surgiu para dar continuidade a esses trabalhos. Ou seja, depois que a criança não pode mais fazer parte do clube, ela participa da Copa.

Na apresentação, o jurado avalia o expositor e a bezerra; como ela prepara o animal, como se posiciona, o posicionamento das pernas, dos aprumos e do lombo. O relacionamento do jovem com a bezerra e se o animal foi amansado corretamente também contam pontos. 

A Copa é dividida em três etapas: a primeira, na ExpoFrísia, no dia 14 de maio. A segunda, na Expoleite, em Arapoti, no mês de julho. E a última etapa na Castro Leite, no mês de agosto, em Castro. 

Serviço:

15.ª ExpoFrísia

Data: 12 a 14 de maio de 2022

Horário:  Dia 12, das 17h às 20h30. Dia 13, das 9h às 19h. Dia 14, das 9h às 18h

Local: Parque de Exposições Frísia (anexo ao Parque Histórico de Carambeí) – Avenida dos Pioneiros, 4.050. Carambeí (PR)

Entrada gratuita. Inscrição: expofrisia.com.br/ 

Sobre a Unium

Marca institucional das indústrias das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, a Unium representa os projetos nos quais as cooperativas paranaenses atuam em parceria. Todas as marcas são reconhecidas pela excelência de seus produtos. Entre elas estão: Alegra (carne suína), Colaso, Colônia Holandesa e Naturale (lácteos) e Herança Holandesa (farinha de trigo). Todas as indústrias da Unium cumprem elevados padrões de exigência e são certificadas pelas principais instituições nacionais e internacionais de controle de qualidade. 

Consequências não tão óbvias da guerra

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João Alfredo Lopes Nyegray*

Em 24 de fevereiro deste ano, contrariando muitas previsões e especulações, os russos invadiram a Ucrânia numa guerra de agressão que nos trouxe imagens tenebrosas. Hoje, quase dois meses após o início do conflito, marca-se também dois meses que ouvimos que  “Kiev cairá para os russos em três dias”. Tão surpreendente quanto a força, a moral e a resistência dos ucranianos, só as horripilantes imagens provenientes da cidade de Bucha e das demais cidades tomadas pelos russos.

Homens, mulheres, crianças e idosos amarrados com as mãos nas costas, e indícios de tiros na nuca. Relatos de estupro, tortura e repressão de todo o tipo. Uso de minas terrestres, muitas das quais amarradas aos corpos dos mortos. Nas definições das Nações Unidas – aprovadas pela primeira vez como Princípios de Nuremberg – e de acordo com o Estatuto de Roma, são claros crimes contra a humanidade e crimes de guerra.

Todas essas violações e agressões tornaram a Rússia a nação mais sancionada do mundo. Ainda que muitas das penalidades tenham origem após a invasão da Crimeia de 2014, os últimos dois meses trouxeram também uma infinidade de novas restrições. Enquanto cerca de 3.600 medidas punitivas pesam contra o Irã, e aproximadamente 2.600 contra a Síria, Moscou contabiliza perto de 6 mil sanções.

Grande exportadora de petróleo e gás, a Rússia sempre teve nesses itens sua grande vantagem geoestratégica. Ao abastecer os países europeus, os russos utilizaram suas vantagens energéticas como forma de fazer valer sua vontade contra eventuais sanções internacionais. Hoje, por outro lado, o mundo se fecha aos produtos russos. A Alemanha encerrou as atividades do gasoduto que ligava seu país à Rússia, a União Europeia está comprometida em buscar novas fontes de recursos e os EUA seguem utilizando suas reservas de petróleo, e reduzindo as compras de tudo o que vinha dos russos. É notório: Vladmir Putin conseguiu perder uma das maiores vantagens estratégico-comerciais de seu país.

Essa é a consequência óbvia. O barril de petróleo, como temos acompanhado, superou seu valor máximo em mais de uma década. Os preços da gasolina e do diesel também dispararam no Brasil. A inflação global tende a continuar crescendo no decorrer deste ano. Não tão óbvias são as demais consequências desse conflito, em especial aquelas causadas pelo desabastecimento global de produtos anteriormente supridos pelos russos.

Os peruanos, por exemplo, tiveram toque de recolher decretado em Lima e nas demais grandes cidades do país no início de abril. A ideia é conter os protestos pela alta da inflação, que fez disparar o preço dos combustíveis (a consequência óbvia) e dos alimentos – em especial do pão. O país, tal qual tantos outros, é dependente de trigo e fertilizantes vindos da Ucrânia e da Rússia. Essa situação deixa nossos vizinhos numa situação ainda mais delicada do que já estavam em virtude da instabilidade política. O governo de Pedro Castillo sofreu dois processos parecidos com o impeachment em oito meses.

O Oriente Médio e a África são igualmente dependentes do trigo e do milho ucraniano, para onde vai boa parte das exportações do país invadido. Com a queda na oferta, a alta nos preços vem afetando consumidores e agravando problemas de fome. Na Ásia, Sri Lanka e Paquistão passam por intensas crises econômicas e políticas, e os governos desses países mostram-se cada vez menos capazes de cumprir suas obrigações financeiras.

O Brasil, altamente dependente de fertilizantes externos, em especial vindos da Rússia e de Belarus, já retoma planos para a produção nacional desse insumo tão importante para nosso agronegócio. Infelizmente, no entanto, os resultados desse planejamento ficarão para longo prazo. É possível, embora não desejável, que os alimentos por aqui sigam a alta de preços que ocorre pelo mundo. Dentre as consequências não tão óbvias, a mais evidente é que não há como se esconder das Relações Internacionais.

*João Alfredo Lopes Nyegray é coordenador do curso de Comércio Exterior e professor de Geopolítica e Negócios Internacionais da Universidade Positivo.

Cinco filmes para entender as relações internacionais pelo mundo

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Especialista recomenda obras cinematográficas para compreender melhor as relações internacionais e a geopolítica entre as nações

Em um mundo interconectado e globalizado, determinadas situações que ocorrem dentro de um país acabam afetando não apenas a própria política doméstica, mas todo o sistema global. Por conta disso, as relações internacionais e a geopolítica são áreas muito dinâmicas, que mudam constantemente a partir de pronunciamentos políticos, oscilações econômicas e ações individuais das nações mais ou menos poderosas. 

Uma das formas mais fáceis e divertidas de entender mais sobre relações internacionais e geopolítica é por meio do cinema, com obras audiovisuais que abordam o tema contando histórias reais e fictícias que têm esses movimentos políticos como pano de fundo. O coordenador do curso de Comércio Exterior e professor de Relações Internacionais da Universidade Positivo (UP), João Alfredo Lopes Nyegray, indica cinco filmes para entender melhor essas relações pelo mundo.

  • A Soma de Todos os Medos (2002)

Com atuações de Morgan Freeman e Ben Affleck, o filme mostra um grupo terrorista que encontrou uma bomba nuclear e planeja usá-la no Super Bowl, final da liga de futebol americano dos Estados Unidos, iniciando a 3.ª Guerra Mundial, com intenção de colocar os EUA e a Rússia em rota de colisão. “Nesse momento em que a Rússia invade a Ucrânia e tantas outras nações seguem contrárias às pretensões de Putin, e cresce o medo de que o conflito se torne nuclear, o filme de 20 anos atrás acaba sendo atual”, pontua Nyegray.

Onde assistir: Amazon Prime Video e YouTube.

  • O Jardineiro Fiel (2005)

A obra é baseada em um romance no qual um diplomata investiga, por conta própria, o assassinato de sua esposa, e acaba descobrindo o que há por trás da rede de relações entre o governo britânico e as companhias farmacêuticas. “Podemos relacioná-lo em como a Rússia foi feroz ao defender a vacinação contra a covid-19 com o uso da Sputnik, criada em seu país. O filme também nos leva a cogitar se medicamentos não são testados em populações vulneráveis”, alerta o professor.

Onde assistir: Amazon Prime Video e YouTube.

  • Senhor das Armas (2005)

Com Nicolas Cage de protagonista, o longa-metragem conta a história de um traficante de armas que vende os itens de um arsenal desprotegido da ex-União Soviética após seu desmembramento, aproveitando para tornar-se milionário com o fim da Guerra Fria. “Atualmente, o tráfico de armas e drogas estão entre os negócios internacionais mais rentáveis, movimentando bilhões anualmente. É também o setor armamentista e sua importância para algumas economias que explica a necessidade que algumas nações têm de estar sempre em guerra”, explica o especialista.

Onde assistir: Amazon Prime Video.

  • Capitão Phillips (2013)

Baseado em fatos reais, o filme exibe o sequestro de um navio petrolífero na costa da Somália, na África, organizado por piratas somalis. “Há alguns anos, a pirataria era bastante frequente nessa região, onde circulam inúmeros navios carregados de óleo. Essa obra permite compreender a razão pela qual tantas empresas de transporte abandonam nações instáveis”, destaca Nyegray.

Onde assistir: Amazon Prime Video, Netflix, Star+ e YouTube.

  • A Grande Aposta (2015)

O especialista ressalta que essa obra retrata a crise econômica de 2008, explicando, de forma clara, como o mundo todo foi arrastado para um turbilhão financeiro que se iniciou nos EUA. “A interconectividade é uma característica importantíssima das relações internacionais atuais. Não são apenas produtos, serviços e informações que cruzam rapidamente o mundo, mas também as crises econômicas, que se tornaram muito mais contagiosas”, esclarece.

Onde assistir: Amazon Prime Video, Globoplay, HBO Max, Netflix e YouTube.

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR), uma em Londrina (PR), uma em Ponta Grossa (PR) e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, seis programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

Exposição cultural aborda isolamento causado pela pandemia

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A partir desta sexta-feira (6), a Biblioteca Central da Universidade Positivo (UP) recebe a  exposição “Onde Nascem as Ilhas”, de Leandro Souza. As obras, que já estiveram expostas no espaço, ganharam um novo significado após a pandemia, tendo como tema central o isolamento, refletindo os tempos pandêmicos. “As ilhas são o que precede um começo, uma segunda origem, um lugar de separação. A ilha é apenas a ponta de um iceberg de subsistência e sobrevivência, do todo que somos, formando sua verdadeira essência e individualidade”, explica a arquiteta e artista visual Adelina Nishiyama, curadora da mostra.

Segundo Leandro, o assunto principal da exposição é representado com cenários de cores profundas e uma atmosfera reflexiva. “A estética e a poética estão intimamente ligadas na composição fotográfica acrescida de velatura e camadas de tintas isoladas, sugerindo ilhas, com relevo e sombra”, aponta o artista. A exposição é composta de uma série de fotos em canvas e pinturas sobre tela feitas com tinta acrílica, a maioria com dimensões de 80 cm x 100 cm, e conta com a contribuição estrutural da assistente social Ariane Woehl.

A mostra faz parte das atrações anunciadas pela Biblioteca Central da Universidade Positivo em 2022, ano em que comemora o 20.° aniversário com uma programação especial. A exibição acontece entre os dias 6 de maio e 30 de junho e está aberta ao público, no campus Ecoville, de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h e aos sábados, das 8h às 13h.

Serviço

Exposição “Onde Nascem as Ilhas”, de Leandro Souza

Local: Biblioteca Central – Universidade Positivo (R. Prof. Pedro Viriato Parigot de Souza, 5300 – Ecoville)

Data: a partir de 6 de maio

De segunda a sexta-feira, das 8h às 22h

Sábados, das 8h às 13h

Entrada gratuita

Informações: www.upx.art.br e @upexperiencebr

Unium e Tetra Pak fecham acordo para construção de queijaria de alta tecnologia

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Investimento marca ingresso da Unium no setor de queijos. Tetra Pak será a fornecedora de todo o sistema de processamento da nova fábrica

A Tetra Pak, fornecedora de tecnologias para o processamento e envase de alimentos e bebidas, fechou acordo para equipar o laticínio da Unium, marca que representa a intercooperação entre as cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal. Avaliada em cerca de R$ 460 milhões e com inauguração prevista para 2023, a nova planta será instalada no município de Ponta Grossa (PR) e será dedicada à fabricação de queijo Muçarela, Prato, Cheddar e Cagliata. O investimento marca a entrada da Unium no mercado de queijos.

“A nova operação marcará a expansão do nosso negócio e o ingresso em novos mercados. Estamos trabalhando com soluções de ponta que tornem a nossa operação uma referência em qualidade e modernidade na indústria brasileira de laticínios”, diz Edmilton Aguiar Lemos, Superintendente de Operações Lácteas da Unium.

O sistema de tratamento do leite e fabricação do queijo será inteiramente fornecido pela Tetra Pak. Inicialmente, o projeto prevê a captação de até 800 mil litros de leite por dia, convertidos em 80 toneladas de queijo, o que fará da queijaria umas das principais do país em capacidade de produção.

“O grande destaque deste projeto é a diversificação de portfólio de produtos para além do leite UHT, investindo em inovação com tecnologia de ponta, em uma categoria que apresenta uma demanda crescente do consumidor brasileiro”, diz Gustavo Minasi, Gerente Comercial da Tetra Pak.

O escopo contratado inclui todas as etapas de processamento do leite para queijo, incluindo coagulação, drenagem e acidificação, filagem, formação de blocos, resfriamento e salmoura. O acordo também prevê o fornecimento de tecnologias complementares para o tratamento do soro gerado na queijaria – viabilizando a produção de WPC com 35%, 50% e 80% de concentração. O WPC é um concentrado proteico bastante utilizado na indústria de ingredientes para a formulação de bebidas com alto teor de proteína.

Dessa forma, além do fornecimento de queijos para o mercado B2B, varejo e/ou para redes de food service, a marca também poderá fornecer o soro concentrado em pó a um mercado em expansão. Segundo segmentação realizada pela Tetra Pak, com base nos dados Nielsen, a venda de bebidas com alto teor de proteína cresceu 16,4% em volume consumido entre setembro de 2020 ao mesmo período de 2021.

“A indústria de laticínios tem avançado em inúmeros aspectos e apresentado maior dinamismo. Este é um segmento em busca de diversificação de portfólio, o que demanda dos fornecedores de soluções de processamento a entrega de linhas completas e versáteis que respondam aos novos desafios de negócio”, explica Ana Paula Forti, diretora da área de Processamento da Tetra Pak.

Atualmente, a Unium registra mais de R$ 7 bilhões em faturamento anual. Diariamente, mais de 3,5 milhões de litros de leite são processados pelas fábricas do grupo, com ofertas de produtos que incluem leite UHT, bebidas lácteas, creme de leite, leite concentrado, leite condensado e leite em pó. Além da produção de laticínios, a Unium também produz carne suína, embutidos e defumados, farinha de trigo e energia.

Consumo de queijos cresce no Brasil

Pesquisa realizada pela Tetra Pak em parceria com Lexis Research, consultoria global de estudo de mercado, indica que a pandemia estimulou o consumo de queijos no mundo. No Brasil, quase metade dos entrevistados (46%) afirmam ter aumentado a ingestão do alimento durante a pandemia, índice acima da média global, de 1/3 dos entrevistados.

A alta no consumo é explicada pela chegada da Covid-19, que mudou o comportamento da população. Isso se deve, em parte, ao fato de mais pessoas estarem passando tempo em casa, o que proporciona mais oportunidades para o consumo do alimento, como ao assistir TV (36%) ou ao acompanhar uma bebida – como aperitivo (35%) ou em um lanche rápido (35%). No Brasil, a maioria (84%) consome queijo no café da manhã e como tira-gosto no fim de tarde (51%).

Sobre a Tetra Pak

A Tetra Pak é líder mundial em soluções para processamento e envase de alimentos. Atuando próximo aos clientes e fornecedores, oferece produtos seguros, inovadores e ambientalmente corretos, que a cada dia satisfazem as necessidades de centenas de milhões de pessoas em mais de 160 países ao redor do mundo. Com mais de 25.000 funcionários, a Tetra Pak acredita na liderança da indústria responsável e em uma abordagem sustentável dos negócios. O slogan “PROTEGE O QUE É BOM™” reflete a visão de disponibilizar alimentos de forma segura onde quer que seja

Sobre a Unium

Marca institucional das indústrias das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, a Unium representa os projetos em que as cooperativas paranaenses atuam em parceria. Todas as marcas reunidas pela Unium, inclusive a Alegra, são reconhecidas pela qualidade e excelência.

A Unium também conta com três marcas de lácteos: Naturalle – de produtos livres de aditivos -, Colônia Holandesa e Colaso. No setor de grãos, a Unium conta com a marca Herança Holandesa – farinha de trigo produzida em uma unidade totalmente adequada à ISO 22000, o que a qualifica com elevados padrões de exigência.

Uma casa cheia de energia, para quem já passou dos 60

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O Brasil, assim como a maioria dos países do Mundo, está passando por um processo de envelhecimento. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, até 2050, o número de pessoas com mais de 60 anos no mundo vai duplicar. E com isso a expectativa de vida também está aumentando. Diante disso é preciso criar e desenvolver um ambiente saudável para que a população envelheça com qualidade de vida.

Essa é a proposta da Casa Sol, um espaço pensado com muito carinho para absorver o público com mais de 60 anos ofertando diversas atividades para manter a saúde física e mental em dia. Através da música, das artes, atividades físicas, yoga, psicologia, jardinagem, massoterapia, reiki, dança, entre outras, a Casa Sol proporciona o bem-estar de seus clientes.
“A Casa Sol nasceu com o objetivo de oferecer um espaço no qual as pessoas são acolhidas em suas necessidades e assistido em suas particularidades, auxiliando na conquista de aumento da autoestima, autonomia e melhoria da qualidade de vida”, explica a terapeuta e graduanda em Gerontologia Isabella Simão, idealizadora do espaço.

Para isso a Casa Sol conta com uma equipe multidisciplinar, especializada no atendimento e desenvolvimento do idoso, sempre levando em consideração as características individuais dos alunos, bem como sua segurança e bem-estar.

“Conheci a Casa Sol por intermédio da minha filha e foi a melhor coisa para mim e para minha saúde. Depois que comecei a fazer atividades-fim físicas lá, comecei a me animar, a fazer caminhadas e outros exercícios. Por isso incentivo as pessoas da minha idade a conhecer a Casa Sol, pois terão o convívio de novas pessoas e farão novas amizades. Gosto muito das pessoas de lá”, conta a aposentada Ivana Kanasiro 62 anos.

Além de estar bem localizada, no bairro São Francisco, entre o Centro e o Centro Cívico, a Casa Sol oferece transporte para o deslocamento dos alunos.

Serviço
Casa Sol – Rua Duque de Caxias, 445 São Francisco – CURITIBA
Os horários de atendimento: 8h30 às 17h30 de segunda às sexta-feira
Telefone: (41) 3121-3385 ou (41) 997330611
Instagram: @casasolcuritiba
www.casasol.curitiba.br