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Seis lições que a Copa do Mundo deixou para os negócios

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A importância do trabalho em equipe, bons líderes e ousadia estão entre as lições do maior evento esportivo do mundo

De quatro em quatro anos, seleções do mundo todo se encontram para colocar as estratégias em prática, mostrar o melhor do futebol em busca da taça e do reconhecimento de todo o planeta. E o que os líderes querem para seus negócios? Sucesso, reconhecimento e a certeza de que suas estratégias estão dando certo. Portanto, há muito mais pontos em comum entre a Copa e os negócios do que se imagina. 

Estratégia, planejamento, trabalho em equipe, lideranças, campanhas e mobilização ganham jogos de futebol, além de garantir a posição de empresas de qualquer porte no mercado. “Uma das lições fundamentais é dar à equipe a noção de que são um time”, diz João Alfredo Lopes Nyegray, doutor em estratégia, coordenador do curso de Comércio Exterior e professor de Geopolítica e Negócios Internacionais na Universidade Positivo (UP). Já Cristiano Caporici, diretor de Marketing da Tecnobank, lembra que a Copa pode inspirar mudanças de estratégia de marketing.

Veja a seguir seis lições que a Copa deixou para os negócios.

Trabalho em equipe é essencial

Todo esporte em grupo mostra que é preciso mais do que apenas talento individual, afinal, a seleção portuguesa não ganha copas tendo apenas Cristiano Ronaldo como um dos grandes nomes do time. “Não importa quem faz o gol, o que importa é que o time vença. Da mesma forma que, muitas vezes, tomar um gol não é uma falha única do goleiro, mas da defesa como um todo”, explica João Alfredo Lopes Nyegray. Para ele, o senso de coletividade surge não apenas de um ambiente em que as pessoas possam se sentir parte de um todo maior do que elas mesmas, mas também da confiança nos colegas: “É claro que construir um ambiente assim não é fácil. Esse papel é de todos, de maneira coletiva.”

Todo time precisa de um bom líder

Assim como senso de equipe, ter um bom técnico e capitão de time é imprescindível para o sucesso. Segundo Nyegray, durante muito tempo, acreditou-se que a liderança era algo inato, mas liderança é um tema que pode ser incentivado, criado e moldado. “Jim Collins sempre falava na chamada ‘liderança nível 5’, e apontava que são pessoas e não circunstâncias que causam resultados. A criação de bons líderes depende de uma cultura organizacional que permita o crescimento pessoal, que não sancione pessoas por tentarem o novo, e de um ambiente favorável”, explica. Empresas engessadas, onde é comum rechaçar novas ideias utilizando o famoso bordão “mas sempre fizemos assim por aqui”, são empresas que repelem não só a inovação, mas também a formação de lideranças. “O incentivo à busca de qualificação e aprimoramento profissional também é importante para a criação de bons líderes. A gerência de times funcionais, por sua vez, passa também pelas pessoas: profissionais qualificados, com senso de pertencimento e com confiança nos colegas.”

Poder de mobilização

O público tende a sentir-se parte de algo maior em que acredita. Na Copa do Mundo, isso acontece, mas não é só durante a Copa. Muitas empresas vêm investindo em ações de sustentabilidade e responsabilidade social pelo mesmo motivo. Foi-se o tempo em que pessoas compravam algo por ser bom ou bonito; agora é importante que o consumidor se identifique com os valores compartilhados por uma marca. “Os valores das empresas não podem e não devem estar apenas no planejamento estratégico, ou seja, devem ser praticados de fato. Se eu não for capaz de mobilizar meu time e meus liderados em torno desses propósitos, jamais conseguirei mobilizar multidões. No fundo, valores compartilhados e o pertencimento a uma experiência única são as respostas”, afirma Nyegray.

Marketing de expectativa

A Copa, assim como as Olimpíadas, acontecem só de quatro em quatro anos, gerando uma expectativa imensa no público. “Nos dias de hoje, de hiper concorrência, é mais difícil fazer com que clientes voltem do que fazer com que comprem de uma empresa pela primeira vez. Aí entra o marketing de expectativa, tanto para engajar o público quanto para ampliar seu envolvimento em torno da marca. É algo que gestores de grandes eventos estão relativamente acostumados, mas que, no geral, outras áreas tendem a desconsiderar”, pontua Nyegray. Para ele, estreitar relacionamentos, divulgar adequadamente para o público e promover expectativa – seja por meio de campanhas específicas para aberturas de vendas, vídeos com personalidades da área ou sorteios de experiências ligadas ao produto ou serviço – são pontos muito relevantes. “Lembrando que aqui a parcimônia vem na promessa: não adianta prometer tudo e não entregar nada”, destaca. 

Campanhas eficazes

A Copa do Mundo concentra milhares de campanhas de marketing com ações práticas direcionadas para um público abrangente e que geram retorno. Mas como uma empresa pode fazer o mesmo fora da Copa? Nyegray lembra que as campanhas devem entender o público, seus desejos e expectativas. “Depois, entra o marketing de expectativa,  que serve também para estreitar laços e relacionamentos. As redes sociais, por exemplo, podem e devem ser usadas nessas campanhas”, afirma. 

Desafio de ousar

A Copa do Mundo é desafiadora para as seleções, e para os empreendedores e empresários. Mas também é momento de aproveitar a oportunidade para gerar vendas e engajamento. “É preciso pensar em muitos aspectos, como por exemplo, como compensar os dias de baixo movimento por causa dos jogos. Ou como romper paradigmas e criar promoções e ações pensadas nessa temática, nesse ambiente de torcida, de patriotismo, de união”, aponta o diretor de Marketing da Tecnobank, Cristiano Caporici.

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR), uma em Londrina (PR), uma em Ponta Grossa (PR) e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

Multimilionário, mercado de naming rights vai de arenas esportivas a setor de eventos

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Um dos elementos mais importantes dentro da gestão organizacional, escolha do nome deve ser feita com base nos valores do parceiro e seus públicos-alvo

Créditos: Envato

Allianz Parque, AT&T Center, Emirates Stadium: a prática de rebatizar uma propriedade com o nome de uma marca ou produto, conhecida como naming rights (ou direito de nome, em tradução livre), tem se espalhado dos Estados Unidos para o mundo. Lá, atualmente, a grande maioria das franquias esportivas das quatro principais ligas do país – basquete, beisebol, futebol americano e hóquei – já leva nomes de empresas de diversos ramos em seus estádios e arenas. Nos últimos anos, os naming rights começaram a se tornar mais comuns também no Brasil – e não apenas nas arenas esportivas. Espaços de eventos também adotam a estratégia para melhorar gestão e ampliar arrecadação em um mercado que movimenta milhões de dólares todos os anos.

O milênio ainda não tinha virado quando, em 1999, foi inaugurado em São Paulo uma das maiores casas de show do país, conhecida então como Credicard Hall. O tempo passou e o mesmo espaço recebeu o nome de Citibank Hall e Unimed Hall, antes de ser fechado por um período e reabrir, em 2022, sob o nome de Vibra São Paulo, patrocínio da Vibra Energia. Em outra capital brasileira, Curitiba, o mesmo modelo também tem sucesso no setor de eventos. Em 2008, quando foi inaugurado, um dos centros de eventos da UP Experience, complexo de eventos situado na Universidade Positivo, em Curitiba, recebeu o nome de Expo Unimed, mediante contrato de concessão de naming rights. Quatorze anos depois, encerra-se o contrato da Unimed com a UP Experience e o espaço ganha um novo nome a partir de janeiro de 2023, resultado de uma parceria com o Grupo Viasoft, uma das maiores holdings nacionais de tecnologia. “Dentre as propostas de naming rights que recebemos, aceitamos a que tinha maior adesão à universidade, pela conexão com inovação, tecnologia e sustentabilidade. Além disso, essa parceria com a Viasoft não só vai agregar inovação ao centro de eventos, como ainda vai beneficiar toda a comunidade acadêmica do nosso campus sede”, detalha o diretor da UP Experience, Eduardo Faria Silva.

Também foi em Curitiba que o primeiro acordo brasileiro do tipo no universo esportivo foi firmado. Em 2005, a empresa japonesa Kyocera comprou os naming rights do estádio do Athletico Paranaense, que passou a ser chamado de Kyocera Arena. Embora o acordo tenha durado apenas três anos, foi o suficiente para tornar a prática conhecida no país. Hoje já são quatro estádios de futebol no Brasil com seus naming rights vendidos: Allianz Parque, do Palmeiras, Neo Química Arena, do Corinthians, Itaipava Arena Fonte Nova, do governo da Bahia, e Itaipava Arena Pernambuco, do governo pernambucano. E o número deve crescer em breve. O novo estádio do Atlético-MG, que ainda está em construção, já tem um acordo para ser chamado de Arena MRV, e o próprio Athletico-PR entrou em negociações com a Ligga Telecom para os novos naming rights da Arena da Baixada. Neste último caso, nenhum acordo oficial foi anunciado até o momento.

Ferramenta de gestão

Mais que uma prática comercial, a venda de naming rights é um dos elementos mais importantes dentro da gestão organizacional. De acordo com o especialista em Comunicação e Marketing e professor de pós-graduação e MBA da Universidade Positivo (UP), Sérgio Czajkowski Júnior, não se trata mais apenas de uma ação complementar, mas essencial. “As empresas devem estar cada vez mais preocupadas com seu posicionamento estratégico no imaginário de seus públicos-alvo, a fim de que sua marca se destaque, principalmente, em mercados com uma saturação um pouco mais elevada”, aponta.

O especialista destaca que a escolha das empresas que dão nome aos locais não é feita de forma aleatória, pois os dois lados da negociação devem levar em conta e definir, de forma concisa, dois pilares: os valores que vão sustentar ao atrelar seu nome com a outra marca e seus principais públicos-alvo. “Os envolvidos na negociação devem se perguntar se sua empresa tem, de fato, uma ligação forte e permanente com a outra marca. Atualmente, as empresas devem se preocupar com um conjunto de stakeholders cada vez maior e, por isso, é preciso entender se esse acordo vai ser bem visto por todos os públicos envolvidos”, ressalta Sérgio.

A gerente de marketing no Grupo Viasoft, Natalia Festinalli, evidencia, ainda, o quanto ações de marketing como apropriação de naming rights não são apenas relacionadas à comunicação. “Nossa intenção não é apenas utilizar deste movimento para comunicar relação com o setor de eventos. Assim como levamos soluções alinhadas às melhores práticas de gestão para cada cliente Viasoft, também queremos tornar mais inteligente o processo de comercialização do centro de eventos”, adianta.

Dinheiro não é tudo

Por conta disso, o valor oferecido, ainda que expressivo, nem sempre é um fator determinante para o aceite da empresa. Um exemplo disso é o Everton, time de futebol do Reino Unido, que está construindo um novo estádio e recebeu uma proposta de 200 milhões de libras – cerca de R$ 1,2 bilhão – para vender os naming rights de sua nova casa para um site de pornografia. Mesmo com esses valores astronômicos, o clube inglês não aceitou a oferta.

Nesse exemplo específico dos naming rights no meio esportivo, em que a prática é mais comum, as empresas devem ficar atentas a questões que podem abrir caminho para problemas de imagem da marca. Sérgio detalha o caso do relacionamento construído entre a Parmalat e o Palmeiras durante a década de 1990. A empresa de laticínios veio ao Brasil e sentiu que precisava marcar seu posicionamento no país, escolhendo, para isso, o futebol. “Por ser uma empresa italiana, nada mais lógico do que se afiliar ao Palmeiras, que tem um histórico de ligações com o país europeu. No primeiro momento, foi bastante interessante para a Parmalat, porém, como seu investimento no Palmeiras rendeu títulos importantes ao clube, os torcedores dos times rivais começaram a boicotar os produtos da marca”, aponta o professor, explicando que, por conta disso, a empresa italiana rompeu seu vínculo com o Palmeiras após menos de uma década de parceria, ressaltando a importância da análise do prazo de validade deste tipo de parceria.

Olhando para além dos esportes, o especialista recomenda que pode ser interessante para as empresas estabelecerem naming rights com ações relacionadas à responsabilidade social. “Especialmente a partir do início da década de 2010, tudo que é vinculado a questões do Terceiro Setor, meio ambiente e comunidades carentes são bem vistas pelos públicos-alvo. Certamente são elementos que podem fortalecer o nome da empresa no mercado”, finaliza.

Projeto verão 2023: especialista alerta sobre riscos de anabolizantes

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Na estação mais quente do ano, as pessoas buscam ficar em forma para ir à praia, aos clubes,  piscinas ou mesmo usar roupas mais leves com maior confiança. Mas a busca pelo corpo considerado “perfeito”, pode, muitas vezes, trazer prejuízos para a saúde. Dietas em excesso, uso de drogas e medicamentos são algumas das atitudes desesperadas que as pessoas buscam para atingir o efeito desejado. Os anabolizantes também são vistos como uma solução rápida para alcançar esse objetivo, mas podem trazer sérias consequências à saúde.

Os anabolizantes provocam  alguns efeitos colaterais para o organismo e, por isso, são medicamentos sob controle especial e só podem ser vendidos em farmácias e drogarias, com retenção da receita médica, de acordo com a legislação. O coordenador acadêmico da academia UPX Sports e coordenador do curso de Educação Física da Universidade Positivo (UP), Zair Cândido de Oliveira Netto, exemplifica e explica alguns dos efeitos causados pelo uso em excesso desse tipo de substância.Em homens, os anabolizantes são responsáveis por gerar uma diminuição na produção de espermatozoides e estar correlacionado a impotência sexual e, além disso, aceleram a calvície. Já nas mulheres, eles prejudicam o crescimento de pelos pelo corpo, provocam o engrossamento da voz e desregulam o período menstrual”, alerta.

De acordo com Netto, os anabolizantes mais prejudicam do que ajudam as pessoas, pois podem causar sérios riscos para outros órgãos importantes do corpo humano. “O coração pode ser afetado, pois com as fibras musculares em expansão, os batimentos cardíacos ficam  em desarranjo. O fígado pode entrar em falência, abrindo portas para a cirrose ou até câncer. E, por último, podem afetar o cérebro, tornando até mesmo as pessoas mais agressivas.

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR), uma em Londrina (PR), uma em Ponta Grossa (PR) e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

Sobre a UPX Sports

A UPX Sports é o maior e mais completo centro esportivo do Paraná. Instalada no campus da Universidade Positivo, em Curitiba, é composta por academia, ginásio olímpico, quadras cobertas e ao ar livre, piscinas adulto e infantil, pista de atletismo, pista de caminhada ao redor do lago  e campo de futebol oficial e society (@upxsports).

Fatos que prometem movimentar ambiente tributário brasileiro em 2023

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Marco Aurélio Pitta*

Ano após ano, uma coisa é certa: há mudanças tributárias em nosso país. O ano que se inicia promete ser agitado no contexto tributário, ainda mais com um novo governo que terá que mostrar serviço após eleições conturbadas em 2022. Destaco alguns temas que os profissionais de contabilidade, de direito tributário e, sobretudo, os contribuintes (tanto pessoas físicas como jurídicas) precisam ficar de olho: 

  1. Tributação e o novo governo: o plano de governo denominado “Coligação Brasil da Esperança” menciona o comprometimento com a reforma tributária e ampla reforma tributária no eixo “Desenvolvimento Econômico e Sustentabilidade Socioambiental e Climática”. Temas como a simplificação, redução dos tributos indiretos, combate à regressividade e aumento da progressividade estão dentre as promessas. Não há compromisso com diminuição da carga tributária total.
  2. Reforma tributária, a saga continua: apesar do novo governo apoiar a reforma baseada na PEC 110/19 (atualmente parada no Senado), há ainda outras propostas na mesa, a PEC 45/19 e a PEC 7/20 estão paradas na Câmara. Enquanto a primeira é similar à PEC 110, a segunda é mais ampla, semelhante ao modelo norte-americano com três classes de tributos (sobre renda, consumo e propriedade) podendo ser cobrados, ao mesmo tempo, por municípios, estados e União dando autonomia para instituir a classe de tributos que acharem mais conveniente, de acordo com as necessidades dos serviços locais.
  3. Tributação de Dividendos e redução do IRPJ: para pleitear possível entrada na OCDE, o Brasil precisa alterar a forma de tributação de dividendos. Atualmente, existe um projeto de lei, proposto pela equipe de Paulo Guedes, que prevê redução das alíquotas corporativas de IR para compensar a tributação sobre dividendos (de zero para 15%). Porém, com a troca de governo, tal proposta deve ser rediscutida.
  4. Isenção de IR na participação de lucros para empregados: atualmente no Senado, essa proposta mexe diretamente no bolso dos trabalhadores, e para melhor. O PL 581/2019, do senador Alvaro Dias, prevê o mesmo tratamento fiscal dado à distribuição de lucros ou dividendos aos sócios ou acionistas, com a possibilidade de isenção do Imposto de Renda (IR).
  5. Alterações nas alíquotas básicas de ICMS por todo o Brasil: vários estados tentam aumentar a alíquota modal (padrão) do ICMS a fim de recompor perdas causadas pela redução desse imposto na energia elétrica, nos serviços de telecomunicação e nos combustíveis ocorridas durante o ano. Um estudo do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados (Comsefaz) recomendou aumentar as alíquotas básicas dos Estados dentro do intervalo de 17,5% para 21,5%. 
  6. Simplificação das obrigações tributárias: a Câmara dos Deputados aprovou em dezembro de 2022 o Projeto de Lei Complementar 178/21, que cria o Estatuto Nacional de Simplificação de Obrigações Tributárias Acessórias. O objetivo da medida é facilitar o cumprimento de obrigações como declarações e outras informações para o contribuinte com a instituição da Declaração Fiscal Digital (DFD), que terá informações dos tributos federais, estaduais, distritais e municipais de maneira a unificar a base de dados das Fazendas Públicas das três esferas de governo (federal, estadual e municipal).
  7. Novos limites para o Simples e o MEI: a proposta, que já foi aprovada no Senado Federal, foi designada para análise da Câmara dos Deputados, no entanto, devido à resistência da Câmara, a análise do texto deve ser votada apenas em 2023. O limite do MEI sairia dos atuais R$ 81 mil para R$ 145 mil. Empresas do Simples sairiam do teto de R$ 4,8 milhões atuais para R$ 8,6 milhões.
  8. Contadores com prioridade para acesso a serviços públicos federais: o Projeto de Lei 4572/21 garante aos profissionais da contabilidade, exclusivamente no exercício da profissão, atendimento preferencial nas repartições públicas vinculadas à Receita Federal e ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
  9. Temas tributários que o STF poderá julgar em 2023: exclusão das subvenções da base de cálculo do PIS e da COFINS, exclusão do ISS da base de cálculo do PIS e da COFINS (R$ 35,4 bilhões) e a inconstitucionalidade da CIDE sobre as remessas para o exterior (impacto de R$ 19,6 bilhões).

Após um ano “parado” por conta das eleições, 2023 pode sim ser o ano da virada. A reforma tributária já foi prometida por diversos governos e não saiu do papel, mas se o Brasil pretender entrar na OCDE, reformas precisam acontecer urgentemente. Resta saber se isto é a vontade de todos, cidadãos, governantes e a nação como um todo.

*Marco Aurélio Pitta é profissional de contabilidade, gerente de Contabilidade e Controladoria do Grupo Positivo e coordenador e professor dos programas de MBAs em Contabilidade e Finanças da Universidade Positivo (UP).

Seis lições que a Copa do Mundo deixou para os negócios

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A importância do trabalho em equipe, bons líderes e ousadia estão entre as lições do maior evento esportivo do mundo

De quatro em quatro anos, seleções do mundo todo se encontram para colocar as estratégias em prática, mostrar o melhor do futebol em busca da taça e do reconhecimento de todo o planeta. E o que os líderes querem para seus negócios? Sucesso, reconhecimento e a certeza de que suas estratégias estão dando certo. Portanto, há muito mais pontos em comum entre a Copa e os negócios do que se imagina. 

Estratégia, planejamento, trabalho em equipe, lideranças, campanhas e mobilização ganham jogos de futebol, além de garantir a posição de empresas de qualquer porte no mercado. “Uma das lições fundamentais é dar à equipe a noção de que são um time”, diz João Alfredo Lopes Nyegray, doutor em estratégia, coordenador do curso de Comércio Exterior e professor de Geopolítica e Negócios Internacionais na Universidade Positivo (UP). Já Cristiano Caporici, diretor de Marketing da Tecnobank, lembra que a Copa pode inspirar mudanças de estratégia de marketing.

Veja a seguir seis lições que a Copa deixou para os negócios.

Trabalho em equipe é essencial

Todo esporte em grupo mostra que é preciso mais do que apenas talento individual, afinal, a seleção portuguesa não ganha copas tendo apenas Cristiano Ronaldo como um dos grandes nomes do time. “Não importa quem faz o gol, o que importa é que o time vença. Da mesma forma que, muitas vezes, tomar um gol não é uma falha única do goleiro, mas da defesa como um todo”, explica João Alfredo Lopes Nyegray. Para ele, o senso de coletividade surge não apenas de um ambiente em que as pessoas possam se sentir parte de um todo maior do que elas mesmas, mas também da confiança nos colegas: “É claro que construir um ambiente assim não é fácil. Esse papel é de todos, de maneira coletiva.”

Todo time precisa de um bom líder

Assim como senso de equipe, ter um bom técnico e capitão de time é imprescindível para o sucesso. Segundo Nyegray, durante muito tempo, acreditou-se que a liderança era algo inato, mas liderança é um tema que pode ser incentivado, criado e moldado. “Jim Collins sempre falava na chamada ‘liderança nível 5’, e apontava que são pessoas e não circunstâncias que causam resultados. A criação de bons líderes depende de uma cultura organizacional que permita o crescimento pessoal, que não sancione pessoas por tentarem o novo, e de um ambiente favorável”, explica. Empresas engessadas, onde é comum rechaçar novas ideias utilizando o famoso bordão “mas sempre fizemos assim por aqui”, são empresas que repelem não só a inovação, mas também a formação de lideranças. “O incentivo à busca de qualificação e aprimoramento profissional também é importante para a criação de bons líderes. A gerência de times funcionais, por sua vez, passa também pelas pessoas: profissionais qualificados, com senso de pertencimento e com confiança nos colegas.”

Poder de mobilização

O público tende a sentir-se parte de algo maior em que acredita. Na Copa do Mundo, isso acontece, mas não é só durante a Copa. Muitas empresas vêm investindo em ações de sustentabilidade e responsabilidade social pelo mesmo motivo. Foi-se o tempo em que pessoas compravam algo por ser bom ou bonito; agora é importante que o consumidor se identifique com os valores compartilhados por uma marca. “Os valores das empresas não podem e não devem estar apenas no planejamento estratégico, ou seja, devem ser praticados de fato. Se eu não for capaz de mobilizar meu time e meus liderados em torno desses propósitos, jamais conseguirei mobilizar multidões. No fundo, valores compartilhados e o pertencimento a uma experiência única são as respostas”, afirma Nyegray.

Marketing de expectativa

A Copa, assim como as Olimpíadas, acontecem só de quatro em quatro anos, gerando uma expectativa imensa no público. “Nos dias de hoje, de hiper concorrência, é mais difícil fazer com que clientes voltem do que fazer com que comprem de uma empresa pela primeira vez. Aí entra o marketing de expectativa, tanto para engajar o público quanto para ampliar seu envolvimento em torno da marca. É algo que gestores de grandes eventos estão relativamente acostumados, mas que, no geral, outras áreas tendem a desconsiderar”, pontua Nyegray. Para ele, estreitar relacionamentos, divulgar adequadamente para o público e promover expectativa – seja por meio de campanhas específicas para aberturas de vendas, vídeos com personalidades da área ou sorteios de experiências ligadas ao produto ou serviço – são pontos muito relevantes. “Lembrando que aqui a parcimônia vem na promessa: não adianta prometer tudo e não entregar nada”, destaca. 

Campanhas eficazes

A Copa do Mundo concentra milhares de campanhas de marketing com ações práticas direcionadas para um público abrangente e que geram retorno. Mas como uma empresa pode fazer o mesmo fora da Copa? Nyegray lembra que as campanhas devem entender o público, seus desejos e expectativas. “Depois, entra o marketing de expectativa,  que serve também para estreitar laços e relacionamentos. As redes sociais, por exemplo, podem e devem ser usadas nessas campanhas”, afirma. 

Desafio de ousar

A Copa do Mundo é desafiadora para as seleções, e para os empreendedores e empresários. Mas também é momento de aproveitar a oportunidade para gerar vendas e engajamento. “É preciso pensar em muitos aspectos, como por exemplo, como compensar os dias de baixo movimento por causa dos jogos. Ou como romper paradigmas e criar promoções e ações pensadas nessa temática, nesse ambiente de torcida, de patriotismo, de união”, aponta o diretor de Marketing da Tecnobank, Cristiano Caporici.

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR), uma em Londrina (PR), uma em Ponta Grossa (PR) e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

As perspectivas internacionais para o Brasil a partir de 2023

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João Alfredo Lopes Nyegray*

Um novo ano se iniciou e, com ele, um novo governo assumiu o Brasil. Com trabalhos iniciados logo após a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno do pleito de 2022, a equipe de transição já dava sinais de quais seriam as políticas econômicas, sociais, fiscais e externas do novo governo.

Na posse, ocorrida no domingo, 1.º de janeiro, mais de 20 chefes de Estado estiveram presentes. Da América do Sul vieram quase todos, com exceção da Venezuela e do Peru – esse último envolvido numa crise política desde a tentativa de golpe de Estado do presidente preso Pedro Castillo. Além das autoridades dos países vizinhos, acompanharam a posse os presidentes da Alemanha, de Angola, Honduras, Guiné-Bissau, Portugal e Timor Leste, e os primeiros-ministros de Marrocos, Mali e São Vicente e Granadinas, e o rei da Espanha.

Em termos de delegações, vieram cerca de 65 – 19 a mais do que para a posse anterior. Muitos países que, por conta da data não enviaram seus chefes de Estado, designaram representantes, entre eles a primeira-dama do México, Beatriz Gutiérrez Müller, e o vice-presidente chinês, Wang Qishan. Além de chefes de Estado e representantes estrangeiros, 23 organizações internacionais, como a Unesco, Unicef, BIRD e OEA estavam representadas no evento.

Sendo uma das maiores democracias do mundo, é natural que as transições de poder no Brasil sejam bastante prestigiadas. Isso sempre ocorreu. Após a posse, muitas autoridades e delegações que participaram da cerimônia permaneceram no país por alguns dias para reuniões bilaterais. No caso da Argentina, o embaixador Daniel Scioli reuniu-se na terça-feira, 3 de janeiro, com o ministro da Fazenda Fernando Haddad. Desse encontro, veio a primeira péssima ideia para a política externa brasileira: a criação de uma moeda comum para o Mercosul. Embora o bloco econômico precise avançar, uma moeda única para economias tão diferentes – e, no caso da Argentina, com necessidade de dólares sempre em fuga –, certamente seria muito mais um infortúnio do que uma benesse.

Ainda assim, espera-se que sob a chancelaria de Mauro Vieira, o Brasil reapareça para o mundo. Independentemente de posição política, nos últimos anos o país perdeu protagonismo em temas que sempre liderou, como a vacinação ampla e proteção ambiental. Mas foi justamente a proteção ambiental que travou avanços importantes para o Brasil – como a ratificação do acordo de livre comércio com a União Europeia. Nos últimos encontros do G20, o Brasil avançou pouco e não teve acordos significativos firmados com as maiores economias do mundo. A visita à Rússia em meio às tensões com a Ucrânia, ocorrida em fevereiro de 2022, também não teve objetivo ou benefício claro.

A nova política externa que já se desenha também indicou seus primeiros passos. O novo presidente deverá visitar Buenos Aires ainda em janeiro, seguindo a tradição de que a primeira visita internacional dos presidentes brasileiros eleitos seja ao país vizinho. Outras nações que serão visitadas logo são os Estados Unidos, Portugal e China. São parceiros estratégicos com os quais a proximidade diplomática e comercial pode render bons frutos. Se Estados Unidos e China estão vivendo uma disputa comercial, o Brasil não deve se envolver. Afinal, são nossos principais parceiros comerciais e, tomar lado nessa querela não nos beneficia de nenhuma maneira.

*João Alfredo Lopes Nyegray é doutor e mestre em Internacionalização e Estratégia. Especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais. Coordenador do curso de Comércio Exterior na Universidade Positivo (UP). Siga no Instagram: @janyegray

Soluções de inovação apresentadas por colaboradores aceleram projetos de transformação digital de construtora paranaense

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Programa INOVA.YOSHII irá implementar propostas que visam otimizar processos, diminuir os custos, reduzir emissões e resíduos de obras, além de aumentar a produtividade, segurança e bem-estar dos colaboradores

Soluções disruptivas, criativas e inovadoras, diferenciais competitivos para as áreas operacionais e de estratégia do setor da construção civil: esse é o mote do programa INOVA.YOSHII. Com o objetivo de impulsionar o DNA criativo e inovador nos setores operacional, digital e administrativo, o maior programa de inovação do Grupo A.Yoshii encerrou o primeiro ciclo de propostas. Ao todo, o hub recebeu 65 ideias, validou 21 delas e premiou as cinco melhores. As soluções de impacto são focadas em aceleração digital e nos desafios do setor, desde o operacional em canteiros de obras até as inovações tecnológicas e a experiência do cliente. 

As ideias propostas por meio do INOVA.YOSHII priorizam o uso de tecnologias emergentes e de ponta, com foco em melhorias de processos e, consequentemente, do mercado como um todo. O projeto, realizado em parceria com a Innovation Latam, possui cinco focos de atuação específicos: eficiência de processos e rotinas; experiência do cliente; métodos construtivos; produtos nos setores de engenharia e arquitetura; e ESG na construção civil. 

Dentre as propostas apresentadas pelos colaboradores, destacam-se inovações que otimizam as entregas, tecnologias que reduzem as emissões de poluentes e diminuem os resíduos das obras, projetos com foco em aumento da produtividade, ainda mais segurança nas obras e outros ganhos qualitativos projetados a médio prazo. 

“Para exemplificar um ganho mais expressivo, estimamos economizar até 30% do orçamento previsto para a execução de uma das etapas das obras, com a adoção de uma das soluções apresentadas”, destaca o superintendente de TI e Inovação do Grupo A.Yoshii, Michael Vicentim. “As ideias de implantação imediata serão colocadas em prática imediatamente. As propostas mais complexas, que exigem um período de faseamento para adesão, estão previstas para o decorrer de 2022. E, claro, os autores das ideias estarão envolvidos diretamente nos projetos, fomentando ainda mais o espírito do intraempreendedorismo e promovendo a cultura de inovação”, reforça.

Banco de oportunidades

O INOVA.YOSHII está pautado sob duas óticas: o intraempreendedorismo, fomentando a inovação interna, por meio dos inputs de ideias e sugestões de melhorias pelo quadro de colaboradores, e a inovação aberta, conectando a A.Yoshii com startups e outros parceiros externos, com soluções já em estágio avançado de desenvolvimento e pronta aplicação em projetos e empreendimentos da construtora. 

“Neste pool de ideias, a transformação digital é permanente. A inovação aberta com nossos colaboradores, startups e outros parceiros nos permitirá criar novas possibilidades de interação, melhorar a assertividade dos processos e elevar a produtividade das equipes”, pontua Vicentim. O INOVA.YOSHII visa encontrar novos modelos de negócios e aprimorar os processos existentes, aumentando a produtividade, gerando dados de forma mais confiável e, por fim, transformando ideias em soluções de impacto que agreguem valor percebido ao setor da construção civil. 

Sobre o Grupo A.Yoshii

Fundado há mais de 55 anos, o Grupo A.Yoshii já construiu mais de 2 milhões de m² do Sul ao Nordeste do Brasil, entre obras industriais, edifícios corporativos e residenciais, escolas, universidades, teatros e centros esportivos. É composto pela A.Yoshii Engenharia, com sólida atuação em construções de edifícios residenciais e comerciais de alto padrão em Londrina, Maringá, Curitiba e Campinas; pela Yticon Construção e Incorporação, que realiza empreendimentos econômicos, localizados em regiões de potencial valorização em municípios do Paraná; e pelo Instituto A.Yoshii, voltado para a inserção social e democratização cultural. Além disso, atua em Obras Corporativas, atendendo grandes corporações em suas plantas industriais, nos mais variados segmentos da economia, como papel e celulose, alimentício, químico, agronegócio, energia, assim como usinas sucroalcooleiras, centros logísticos, plantas automobilísticas, entre outros. Mais informações: www.ayoshii.com.br.

Especialista aponta questões que prometem movimentar ambiente tributário brasileiro em 2023

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Ano após ano, uma coisa é sempre certa: há mudanças tributárias no Brasil. Mas o ano que se inicia promete ser agitado no contexto tributário, com destaque para alguns temas que os profissionais de contabilidade, de direito tributário e, sobretudo, os contribuintes – pessoas físicas e jurídicas – devem ficar de olho. “Depois de um ano praticamente ‘parado’ por conta das eleições, 2023 pode provocar uma virada tributária, especialmente porque o novo governo precisará mostrar serviço depois de  eleições tão conturbadas”, aponta o gerente de Contabilidade e Controladoria do Grupo Positivo e coordenador dos programas de MBAs em Contabilidade e Finanças da Universidade Positivo (UP), Marco Aurélio Pitta. “A reforma tributária já foi prometida por diversos governos e não saiu do papel, mas se o Brasil pretende entrar na OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), reformas precisam acontecer urgentemente”, ressalta.

O especialista chama atenção para a tributação no novo governo no eixo denominado Desenvolvimento Econômico e Sustentabilidade Socioambiental e Climática. “O plano menciona comprometimento com uma ampla reforma tributária. Temas como a simplificação, redução dos tributos indiretos, combate à regressividade e aumento da progressividade estão dentre as promessas”, detalha Pitta, que relembra a reforma tributária baseada na PEC 110/19, que atualmente está parada no Senado, assim como estão outras duas propostas na Câmara – a PEC 45/19 e a PEC 7/20. “Enquanto a primeira é similar à PEC 110, a segunda é mais ampla, semelhante ao modelo norte-americano que possui três classes de tributos – sobre renda, consumo e propriedade -, podendo ser cobrados, ao mesmo tempo, por municípios, estados e União, dando autonomia para instituir a classe de tributos de acordo com as necessidades dos serviços locais”, explica o contabilista, que alerta também para uma nova proposta que apareceu no apagar das luzes de 2022: a PEC 46/2022, protocolada pelo Senador Oriovisto Guimarães, que sugere a unificação dos impostos sobre consumo – ICMS e ISS -, com o intuito de reduzir a atual burocracia no país.

Segundo Pitta, para entrar na OCDE, o Brasil precisa alterar a forma de tributação de dividendos, além de reduzir o Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e isentar o IR na participação de lucros para empregados. “Atualmente, existe um projeto de lei que prevê redução das alíquotas corporativas de IR para compensar a tributação sobre dividendos, de zero para 15%. Há também o PL 581/2019, que mexe diretamente no bolso dos trabalhadores, e para melhor, pois prevê o mesmo tratamento fiscal dado à distribuição de lucros ou dividendos aos sócios ou acionistas, com a possibilidade de isenção do IR.” Além disso, a Câmara dos Deputados aprovou, em dezembro de 2022, o Projeto de Lei Complementar 178/21, que cria o Estatuto Nacional de Simplificação de Obrigações Tributárias Acessórias. “O objetivo da medida é facilitar o cumprimento de obrigações como declarações e outras informações para o contribuinte com a instituição da Declaração Fiscal Digital (DFD), que terá informações dos tributos federais, estaduais, distritais e municipais de maneira a unificar a base de dados das Fazendas Públicas das três esferas de governo”, destaca.

Pitta também alerta sobre os novos limites para o Simples Nacional e o Microempreendedor individual (MEI), por proposta que já foi aprovada no Senado mas ainda está sob análise da Câmara, devendo ser votada ao longo de 2023. “O limite do MEI sairia dos atuais R$ 81 mil para R$ 145 mil. Empresas do Simples sairiam do teto de R$ 4,8 milhões atuais para R$ 8,6 milhões”, salienta o especialista, que também sugere outros temas tributários que o Supremo Tribunal Federal (STF) poderá julgar neste ano. “Provavelmente serão discutidas a exclusão das subvenções da base de cálculo do PIS e da COFINS, a exclusão do ISS da base de cálculo do PIS e da COFINS (R$ 35,4 bilhões) e a inconstitucionalidade da CIDE sobre as remessas para o exterior – com um impacto de R$ 19,6 bilhões”, conclui.

Sobre a Universidade Positivo

A Universidade Positivo é referência em Ensino Superior entre as IES do Estado do Paraná e é uma marca de reconhecimento nacional. Com salas de aula modernas, laboratórios com tecnologia de ponta e mais de 400 mil metros quadrados de área verde no campus sede, a Universidade Positivo é reconhecida pela experiência educacional de mais de três décadas. A Instituição conta com três unidades em Curitiba (PR), uma em Londrina (PR), uma em Ponta Grossa (PR) e mais de 70 polos de EAD no Brasil. Atualmente, oferece mais de 60 cursos de graduação, centenas de programas de especialização e MBA, cinco programas de mestrado e doutorado, além de cursos de educação continuada, programas de extensão e parcerias internacionais para intercâmbios, cursos e visitas. Além disso, tem sete clínicas de atendimento gratuito à comunidade, que totalizam cerca de 3.500 metros quadrados. Em 2019, a Universidade Positivo foi classificada entre as 100 instituições mais bem colocadas no ranking mundial de sustentabilidade da UI GreenMetric. Desde março de 2020 integra o Grupo Cruzeiro do Sul Educacional. Mais informações em up.edu.br/

Viva Magenta: confira quatro dicas para usar a cor de 2023 na decoração

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Inspirada no vermelho da cochonilha, a cor Pantone 2023 é vibrante, otimista e pulsante. Para inspirar e trazer ideias, arquiteta do Grupo A.Yoshii dá dicas de como aplicar a cor nos mais variados ambientes

A Pantone Color Institute, empresa americana de consultoria de cores, acaba de anunciar a cor do ano para 2023. A tonalidade escolhida é a 18-1750. Batizada de Viva Magenta, a cor possui um tom específico e vibrante de vermelho e é inspirada na natureza, transmitindo vigor, energia, alegria e poder.

A diretora-executiva da Pantone Color Institute, Leatrice Eiseman, justifica a escolha pelo momento tecnológico que a sociedade vive: “Na era da tecnologia, procuramos inspiração na natureza e no que é real. A Pantone 18-1750 Viva Magenta descende das famílias dos vermelhos, especialmente o vermelho da cochonilha, um dos corantes naturais mais fortes e brilhantes do mundo.

Desde 2000, o Pantone Color Institute elege a Cor do Ano. A escolha é feita por um pool de especialistas de diversos países e leva em consideração tendências de comportamento, estilo e, até mesmo, mudanças sócio-políticas. O anúncio é uma referência, já que reflete tendências de comportamento e preferências dos consumidores, além de influenciar os produtos de consumo de design, moda, arquitetura e decoração de imóveis.

“O comunicado sobre a cor do ano da Pantone é um momento aguardado por arquitetos e designers de todo o mundo. Essa escolha faz parte de um extenso estudo sobre o momento cultural e histórico. A Viva Magenta reflete e inspira o recomeço após três anos de incertezas e desafios causados pela pandemia. Ela é uma cor viva, empoderada, pulsante, positiva e que chega para renovar a alegria de viver, além de nos reconectar com a natureza”, comenta a arquiteta do Grupo A.Yoshii em Campinas, Lorena Santos.

Como usar a cor do ano Pantone 2023 em casa?

Móveis e planejados

“Versatilidade é a palavra de ordem na hora de compor a decoração de um ambiente utilizando a Viva Magenta. A cor traz um charme especial para as decorações, completando o ambiente de forma ímpar”, explica a arquiteta.

É possível aplicar a cor nos móveis planejados ou em itens como poltronas, cadeiras, sofás. “A dica para não carregar o ambiente é combinar a Viva Magenta com tons mais sóbrios ou, para quem quiser realmente ousar, apostar em um ambiente monocromático. É uma aposta diferente para a criação de ambientes elegantes”, sugere. Cabe destacar que as cores são capazes de aumentar ou diminuir um ambiente. Em imóveis amplos, combinar móveis de tons mais escuros com os tons mais claros deixa o cômodo mais aconchegante.

No decorado do empreendimento Prestige da A.Yoshii em Campinas, o quarto de menina ganhou tonalidades da Viva Magenta na cabeceira e na banqueta. Já no projeto Soul, em Maringá (PR), o toque vibrante de cor foi para a poltrona.

Almofadas, quadros e tapetes 

Seja em pequenos detalhes ou em maior destaque, várias são as formas de usar a Viva Magenta na decoração. O tom ousado garante ambientes alegres, empolgantes e sensuais. “Sugiro utilizar a cor como ponto central em um ambiente monocromático. Essa estratégia “levanta” o ambiente e deixa o espaço mais descontraído”, explica Lorena. 

Itens coringas, como as almofadas, são ótimas peças de decoração para dar um novo ar ao ambiente. Mantas, quadros e tapetes, como no decorado do empreendimento Mayfair, em Londrina, também são ótimas opções para brincar com a cor, fazendo uma mescla com outras tonalidades, estampas e sobreposições de texturas diferentes.

Paisagismo e arranjos florais

Ao analisar o círculo cromático, a cor complementar que contrasta com a Viva Magenta é o verde. Dessa forma, a cor 2023 é ideal para projetos paisagísticos, como é utilizada no jardim do empreendimento Prestige, em Campinas. 

“Existem folhagens roxas avermelhadas como, por exemplo: Lambari Roxo, Colocasia, Esculenta Roxa, Abacaxi Roxo e Trapoeraba Roxa. Essas plantas conferem um toque especial, alegre e criativo”, indica.

Em apartamentos e ambientes indoor, é possível desfrutar da Viva Magenta em arranjos florais pela casa. “Uma opção interessante é combinar a cor Viva Magenta com cores primárias como azul, amarelo e vermelho. São composições que saem do lugar comum e trazem vida ao cômodo”, sugere a arquiteta.

Paredes, pisos e tetos

Estruturalmente, a Viva Magenta pode ser aplicada de diversas maneiras no ambiente. O papel de parede é uma boa aposta para quem quer mudar o visual, sem aplicar a vibrante cor na parede inteira. A composição garante um ambiente arrojado e divertido.

Para os mais discretos, a sugestão é combinar o tom de magenta com cores como preto, branco e cinza. Outra opção é investir na composição com tons amadeirados e off-white, criando ambientes rústicos e ao mesmo tempo aconchegantes. “Não são só as paredes que podem receber a cor do ano. Também é possível aplicar nos forros e roda-teto ou, até mesmo, nos pisos para uma proposta ousada”, finaliza.

Sobre o Grupo A.Yoshii

Fundado há mais de 55 anos, o Grupo A.Yoshii já construiu mais de 2 milhões de m² do Sul ao Nordeste do Brasil, entre obras industriais, edifícios corporativos e residenciais, escolas, universidades, teatros e centros esportivos. É composto pela A.Yoshii Engenharia, com sólida atuação em construções de edifícios residenciais e comerciais de alto padrão em Londrina, Maringá, Curitiba e Campinas; pela Yticon Construção e Incorporação, que realiza empreendimentos econômicos, localizados em regiões de potencial valorização em municípios do Paraná; e pelo Instituto A.Yoshii, voltado para a inserção social e democratização cultural. Além disso, atua em Obras Corporativas, atendendo grandes corporações em suas plantas industriais, nos mais variados segmentos da economia, como papel e celulose, alimentício, químico, agronegócio, energia, assim como usinas sucroalcooleiras, centros logísticos, plantas automobilísticas, entre outros. Mais informações: www.ayoshii.com.br.

Grupo MiniPreço inaugura nova loja em Colombo

A corrida para comprar material escolar em 2023 vai contar com uma opção e tanto: a nova loja do Grupo MiniPreço, que será inaugurada no próximo dia 14 de janeiro, em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba. O espaço tem 1.300 metros quadrados e fica localizado na Estrada da Ribeira, na BR-476, ao lado da loja Marisa. O principal atrativo durante a inauguração será a venda de material escolar – o MiniPreço pretende levar à região de Colombo “a maior e mais barata volta às aulas do Brasil”.

A loja vai contar também com itens variados de utilidades do lar e decoração, além de brinquedos, papelaria, ferramentas, entre outros: são ao todo mais de 65 mil itens, com preços extremamente vantajosos, a exemplo do que já acontece nas outras lojas da rede. “Acreditamos que será um sucesso, pois a loja está localizada em uma região carente de um estabelecimento em que o cliente encontre tudo que precisa em um só lugar. Agora, Colombo vai contar com uma loja completa para toda família e todos os gostos, e com preços imbatíveis”, afirma o gerente comercial do Grupo MiniPreço, Beni Gelhorn.

A nova loja de Colombo, que terá estacionamento exclusivo, também deve aquecer a geração de empregos do município, já que serão criadas 30 vagas de trabalho diretas e outras dezenas de indiretas. O empreendimento faz parte de um plano de expansão do Grupo MiniPreço – rede que inclui as marcas Dcor & Gift e Rei dos Salvados – que prevê a inauguração de três a quatro lojas por ano, até 2027. Neste momento, cinco destas novas lojas estão em análise em Curitiba e Região Metropolitana, sendo que duas delas já poderão ser inauguradas no primeiro semestre de 2023. Todas são unidades do MiniPreço.

Com a inauguração em Colombo, o Grupo MiniPreço passa a ter 28 pontos de venda, localizados no Paraná e em mais três estados – Santa Catarina, Bahia e Espírito Santo.

Serviço:

Inauguração MiniPreço Colombo

Endereço: Estrada da Ribeira, 3.001 – Bairro Maracanã – Colombo (PR)

Data: 14 de janeiro de 2023

Horários de funcionamento: segunda-feira a sábado, das 8h às 20h; domingo, das 10h às 18h