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Sucessão em empresas familiares: Um processo longo onde todos precisam estar alinhados

Processo sucessório vai além da divisão de capital, é necessária uma correta inserção dos novos sócios na instituição

As empresas familiares têm uma grande representatividade no Brasil. Segundo informações do Instituto Brasileiro de Governança Corporativa, dados do IBGE apontam que elas são 90% das instituições em funcionamento. Mas, a pesquisa Governança em Empresas Familiares: Um Estudo Qualitativo, feita pelo próprio IBGC em parceria com o PwC Brasil, indicou que apenas 28% delas possui um plano de sucessão para cargos-chave.

“O momento da sucessão é um dos momentos mais difíceis de qualquer organização. É preciso ser seguido à risca e com muita força de vontade de todos. Não adianta querer fazer uma sucessão: a partir de amanhã você assume o meu lugar. Isso é um processo que leva anos, que precisa ser muito pensado”, analisa Weyne Cassou Pietniczka, diretor da Imobiliária Razão.

O processo sucessório em uma empresa familiar é um estágio fundamental para a sua continuidade, seja feito por meio de venda para terceiros ou com familiares assumindo a direção. De acordo com o “Guia Completo sobre a gestão de empresas familiares”, 75% dessas instituições fecham as portas após sucessões malfeitas.

A Imobiliária Razão acabou de passar pela sua primeira sucessão. Fundada há 35 anos, a empresa possui quatro sócio-fundadores. Três agora atuam somente como conselheiros e passaram os cargos para um filho cada e o quarto já está preparando um filho para a sucessão, que deve ocorrer daqui alguns anos.

Mas, por mais que todos os novos sócios já trabalhassem há anos na imobiliária, passando por diferentes cargos, para consolidar a sucessão foi contratada uma empresa especializada para ajudar a coordenar todo o processo, que inclui desde questões desde divisões de capital até o preparo de clientes e colaboradores para a troca de comando. 

Pietniczka, que é um dos sucessores, um dos filhos dos fundadores que assumiu um dos cargos de direção, elenca algumas etapas fundamentais em todo esse processo: o alinhamento entre os sócios, que precisam estar em consenso sobre como será a sucessão e quando será feita, ter sucessores com mais de 18 anos para serem preparados e treinados e uma equalização das cotas do capital social.

“Nós não tivemos esse problema, mas sabemos que não é fácil ceder cotas e o outro ter condições de comprar. Por isso é muito importante todos estarem de acordo com a sucessão. Se a pessoa está ‘em cima do muro’, inicia uma etapa e na hora de equalizar as cotas, recua e pode ser que a sucessão nunca aconteça”, exemplifica.

Choque de gerações

Em empresas em que familiares se tornam os novos sócios é normal existir uma diferença de realidades, já que sucedidos e sucessores costumam ser de diferentes gerações. Nesse aspecto, Pietniczka se lembra de algo que parece simples, mas que não acontece em muitas empresas: saber ouvir uns aos outros e escutar suas experiências e ideias.

“Nós, que somos mais jovens, temos um raciocínio mais voltado à tecnologia, às inovações. Mas, é preciso escutar os mais velhos, toda a experiência que eles têm. Em nosso caso, por exemplo, que é o ramo imobiliário, quem tem imóvel no Brasil são pessoas com mais idade, sabemos que muitos clientes não vão ter e-mail, muitos não têm nem whatsapp, muitos gostam de ficar conversando em vez de trocar mensagens, são diversos fatores que os mais novos precisam estar aptos a se adequar”, observa. “Por parte dos sucedidos, também é preciso escutar que os mais novos, que também têm a agregar, ainda mais em questões de inovações que temos hoje”, complementa.

Outro aspecto em uma sucessão é o fato de a empresa ter décadas de funcionamento com um entrosamento entre sócios, funcionários, fornecedores e clientes em que os sucessores precisam ser inseridos e saber manter.

“É preciso muita harmonia e respeito entre os sucessores. Os sucedidos, se forem os fundadores ou até mesmo familiares de uma sucessão anterior, já têm muitos anos de relacionamento entre eles. Mas, entre os sucessores? Muitas vezes eles não se conhecem direito. É preciso ter aceitação entre eles, construir um relacionamento”, afirma. “O sucessor também precisa estar inserido na empresa, atuar desde oficce boy até se tornar sócio. Não é só colocar no comando. Existe aquele ditado que diz: para mandar tem que saber fazer. É um aprendizado muito grande e isso leva tempo”, salienta o diretor da Imobiliária Razão.

Sobre a Imobiliária Razão

Com 35 anos de atuação na capital paranaense, a Imobiliária Razão conta com uma equipe de profissionais especializados para oferecer os melhores negócios aos clientes que desejam locar, comprar ou vender. Além de possuir mais de 3 mil opções de imóveis em todas as regiões de Curitiba, ainda faz parte da Rede Imóveis, uma associação com 11 das principais imobiliárias, que juntas concentram cerca de 40% das unidades disponíveis na cidade.

Em 2019, a Razão foi eleita, entre as pequenas empresas, como a 7ª Melhor para se trabalhar do Paraná pelo ranking Great Places to Work. Ciente de sua responsabilidade social, a imobiliária ainda integra a Rede Solidária de Curitiba, que arrecada doações para realização de bazares com renda revertida para o Hospital Pequeno Príncipe, Afece (Associação Franciscana de Educação ao Cidadão Especial), Socorro aos Necessitados e Fepe (Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional). Mais informações no site www.imobiliariarazao.com.br.

Atendimento ao SUS será ampliado em novo centro do Grupo Hospitalar São Vicente

Novo Centro de Especialidades e Quimioterapia permitirá aumento de mais de 30% na capacidade de atendimento 

Os pacientes atendidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ganharam um espaço mais moderno e amplo para tratamentos oncológicos, renais, hepáticos, cardiológicos e de neurocirurgia. Nesta terça, 19 de abril, o Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF inaugurou o novo Centro de Especialidades e Quimioterapia, anexado ao hospital na região central de Curitiba.

A reforma do prédio, concedido pelo Ibama por um período de 20 anos, teve investimentos de R$ 2,3 milhões da Secretaria de Estado da Saúde do Paraná, entre outros recursos, e permitirá a ampliação do atendimento para os pacientes assistidos pelo SUS. A obra teve início em julho de 2020 e foi concluída em janeiro de 2022.

“É uma conquista não só do Hospital São Vicente, mas da população do Paraná, de Curitiba e Região Metropolitana. Nossa missão é ‘sua vida, nossa prioridade’, então, damos mais um passo nesse sentido de respeitar a vida das pessoas que são encaminhadas para o Hospital São Vicente”, revelou o diretor-presidente do Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF, Dr. Charles London.

Em 2021, o Hospital São Vicente realizou mais de 70 mil atendimentos eletivos pelo SUS, entre consultas, exames e tratamento de quimioterapia. Com o novo espaço, a expectativa que é possa aumentar entre 30% a 50% essa capacidade. “Sabemos da importância desse espaço: só em 2021 foram realizadas mais de 35 mil consultas e mais de 30 mil exames. É uma grande satisfação saber que podemos agora em até 50% esse bom atendimento que já era dado à população que mais precisa”, ressaltou a diretora executiva do Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF, Marcia Beatriz Schneider

Projetado para oferecer modernidade e ser referência pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o novo Centro de Especialidades e Quimioterapia possui 1.660 m² divididos em três andares, com um amplo espaço de recepção, 14 consultórios, um andar exclusivo para sessões de quimioterapia, além de um centro de estudos integrados à Sala Cirúrgica Inteligente para proporcionar aprendizado de práticas cirúrgicas com profissionais de todo o mundo.

Presente na inauguração, o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior, destacou a importância do prédio do Centro de Especialidades e Quimioterapia para a população paranaense e o empenho e a atuação dos profissionais da instituição. “O Hospital São Vicente é referência naquilo que se propõe a fazer na questão do tratamento oncológico, nos transplantes feitos com excelência. Mas mais importante que a estrutura física é o ativo que nós temos, o ativo do conhecimento dos profissionais do Hospital são Vicente, pois isso é impagável para tratar a saúde do nosso estado”, ressaltou Ratinho Junior. “Ainda mais com o atendimento ao SUS, para as pessoas que não têm condições de pagar um tratamento ou plano de saúde”, complementou o governador.

Fundado em 1939, o Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF é reconhecido pelo seu atendimento de alta complexidade em Oncologia, ocupa a primeira posição no Paraná em transplantes hepáticos e é referência em transplante renal. Possui o selo de certificação da Central Estadual de Transplantes do Paraná e integra a lista de estabelecimentos de saúde que atendem ao padrão de qualidade exigido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, órgão regulador vinculado ao Ministério da Saúde.

Assistência à pessoa idosa

O projeto do novo Centro de Especialidades e Quimioterapia também foi cadastrado no Fundo Municipal da Pessoa Idosa da Fundação de Ação Social de Curitiba (FAS) para ajudar a equipar e instrumentalizar a estrutura. Hoje, cerca de 60% dos atendimentos são de pessoas idosas.

Para o vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, a concretização do projeto só foi possível justamente por toda essa integração de esforços dos governos, órgãos oficiais e corpo técnico e clínico do Grupo Hospitalar São Vicente. “Essa integração de todos remando para o mesmo lado fez com que essa ação pudesse ser possível hoje com a inauguração desse espaço importante no Centro da Cidade, uma grande passagem da população”, observou. 

O novo Centro de Especialidades e Quimioterapia fica anexo ao Hospital São Vicente Curitiba, na Rua Brigadeiro Franco, 1.733 – Centro.

Presenças ilustres

Além do diretor-presidente do Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF, Dr. Charles London, do governador do Estado do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior e do vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel, a inauguração ainda contou a com a presença do presidente do conselho da FUNEF, Giovanni Loddo; da diretora executiva do Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF, Marcia Beatriz Schneider; da diretora técnica do Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF, Dra. Cecilia Vasconcelos; do secretário da Saúde do Paraná, César Neves; da secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella Nadas; do presidente da Fundação de Ação Social (FAS) de Curitiba, Fabiano Ferreira Vilaruel; dos ex-secretários da Saúde do Paraná e de Curitiba, Beto Preto e Márcia Huçulak, respectivamente; do superintendente do Ibama no Paraná, Luiz Antonio Corrêa Lucchesi; da diretora de Finanças do Ibama no Paraná, Neusa Maria Emídio; do diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Gonchorosky; do deputado federal Ney Leprevost; do deputado estadual, Michele Caputo; do vereador de Curitiba, Pier Petruzziello; e do chefe da Casa Militar, tenente-coronel Sérgio Vieira.

Sobre o Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF

O Grupo Hospitalar São Vicente-FUNEF, formado pelo Hospital São Vicente Curitiba, fundado em 1939, e pelo Hospital São Vicente CIC, inaugurado em 1973, atende a diversas especialidades, sempre pautado pela qualidade e pelo tratamento humanizado. Referência em transplantes de fígado e rim e nas áreas de Oncologia e Cirurgia, desde 2002 o Grupo é mantido pela Fundação de Estudos das Doenças do Fígado Kotoulas Ribeiro (FUNEF).

O Hospital São Vicente Curitiba é um hospital geral de alta complexidade. Em uma estrutura moderna, conta com pronto-atendimento, centros médico, cirúrgico e de exames, UTI, unidades de internação e centro de especialidades. Possui o selo de certificação intermediária de transplantes hepático e renal da Central Estadual de Transplantes do Paraná e seu programa de Residência Médica é credenciado pelo Ministério da Educação (MEC) nas especialidades de Cirurgia Geral, Cirurgia Digestiva, Cancerologia Cirúrgica e Radiologia.

A instituição integra ainda a lista de estabelecimentos de saúde que atendem ao padrão de qualidade exigido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, órgão regulador vinculado ao Ministério da Saúde. Mais informações no site www.saovicentecuritiba.com.br.

MPT-PR abre vagas de estágio para estudantes de graduação e pós-graduação

 O Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT-PR) informa que está aberto, de 25 a 29 de abril, o prazo de inscrições para o processo seletivo visando à contratação de estagiários(as), nas áreas de Direito, Administração, Comunicação Social, Contabilidade, Medicina e Engenharia. O certame destina-se à seleção/convocação e formação de cadastro reserva de estagiários(as) de nível superior entre estudantes que estejam cursando Bacharelado em Direito, Bacharelado em Comunicação Social, Bacharelado em Administração, Especialização em Engenharia e Segurança do Trabalho, Programa de Residência Médica ou Especialização em Medicina do Trabalho, e Especialização em Direito do Trabalho, Direito Constitucional e/ou Direito Processual Civil ou Trabalhista.

A inscrição no processo seletivo é gratuita. Estudantes com interesse em participar deverão encaminhar email para prt09.estagio@mpt.mp.br, como o assunto INSCRIÇÃO –  PROCESSO SELETIVO e anexar os documentos listados no Edital nº 001.2022, incluindo a Ficha de Inscrição, que deverá ser preenchida em editor de texto (Microsoft Word ou similar).

Provas – As provas serão realizadas por meio de ambiente virtual e Microsoft Teams na data provável de 18/05/2022. Todas as orientações e link de acesso serão encaminhados por correio eletrônico, para o e-mail informado pelo(a) candidato(a) na inscrição, com as especificações dos horários pré-definidos, em até um dia antes da prova. O processo seletivo consistirá na aplicação de uma prova discursiva composta de duas questões subjetivas, elaboradas em consonância com os conteúdos programáticos constantes no ANEXO IV do Edital n° 001/2022. A duração será de 1h30.

O resultado preliminar da prova discursiva, bem como todos os outros resultados e informações sobre o certame, será divulgado no endereço eletrônico da Procuradoria Regional do Trabalho da 9ª Região www.prt9.mpt.mp.br (Informe-se/Concursos e Seleções/Estagiários/Processo Seletivo 001/2022).

Veja, abaixo, o quadro com destinação das vagas:

LocalidadeÁreaVagas
CuritibaComunicação Social1 + CR
CuritibaDireito17 + CR
CuritibaPós-graduação em Direito1 + CR
CuritibaAdministração2 + CR
CuritibaContabilidade1 + CR
CuritibaMedicina1 + CR
CascavelDireito2 + CR
CascavelEngenharia1 + CR
Foz do IguaçuDireito1 + CR
Foz do IguaçuEngenharia1 + CR
GuarapuavaDireito2 + CR
GuarapuavaEngenharia1 + CR
LondrinaDireito1 + CR
MaringáDireito3 + CR
Pato BrancoDireitoCR
Ponta GrossaDireitoCR
Ponta GrossaEngenharia1 + CR
UmuaramaDireito1 + CR
  CR = Cadastro Reserva

Requisitos – Poderão participar do processo seletivo e integrar o programa de estágio somente estudantes que estejam regularmente matriculados(as) em instituições de ensino superior  credenciadas pelo MEC e conveniadas com o Ministério Público do Trabalho – Procuradoria Regional do Trabalho da 9.ª Região, relacionados no Anexo I do Edital.

No momento da contratação o(a) estudante de graduação deverá ter concluído pelo menos:
a) 2º ano ou 4º semestre do curso superior, quando tiver 10 (dez) ou mais semestres de duração, para os estudantes que concorrem nessa condição;
b) 3º semestre do curso superior, quando tiver menos de 10 (dez) semestres de duração, para os estudantes que concorrem nessa condição;
c) 2º semestre do curso superior, quando a duração do curso for igual a 6 (seis) semestres, para os estudantes que concorrem nessa condição; e
d) 1º semestre do curso superior, quando a duração do curso for menor ou igual a 4 (quatro) semestres, para os estudantes que concorrem nessa condição.

No momento da contratação, o(a) estudante de especialização ou residência médica deve estar regularmente matriculado e frequentando o curso, independentemente do tempo de duração já transcorrido desde seu início.

Os cursos de especialização válidos para esta seleção são os seguintes:
Engenharia: Especialização em Engenharia e Segurança do Trabalho;
Medicina: Residência ou Especialização em Medicina do Trabalho
Direito: Especialização em Direito Constitucional, Direito do Trabalho, Direito Processual do Trabalho, e/ou Direito Coletivo.

Duração, carga horária e remuneração: O estágio terá duração de até um ano, podendo ser prorrogado até o limite de dois anos. A carga horária do estágio será de 20 horas semanais, distribuídas, preferencialmente, em jornadas de 4 horas, de segunda a sexta-feira.

É assegurado, durante o estágio, recesso remunerado de 30 dias a cada ano estagiado. O(A) estagiário(a) de graduação receberá bolsa mensal de R$ 976,00 e auxílio-transporte no valor de R$ 11,00 por dia de efetivo estágio realizado presencialmente. Já o(a) estagiário(a) de especialização/pós-graduação receberá bolsa mensal de R$ 1.952,00 e auxílio-transporte no valor de R$ 11,00 por dia de efetivo estágio realizado presencialmente. O(A) estagiário(a) também terá direito a um seguro contra acidentes pessoais, mediante apólice coletiva de seguro.

Acesse aqui a íntegra do Edital nº 001.2022

Acesse aqui a Retificação do Edital nº 001.2022 (que inlcui Especialização em Medicina do Trabalho)

Baixe aqui a Ficha de Inscrição para o processo seletivo

Acompanhe aqui todas as informações sobre o processo seletivo

Agrotóxico aumenta casos de câncer de mama em mulheres expostas aos venenos, diz pesquisadora

Carolina Panis, bioquímica e professora da Unioeste, falou a convite do presidente da Comissão de Ecologia, Meio Ambiente e Proteção aos Animais da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Goura.

A convite do presidente da Comissão de Ecologia, Meio Ambiente e Proteção aos Animais da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Goura (PDT), a bioquímica e professora da Unioeste, campus de Francisco Beltrão, Carolina Panis, usou o grande expediente da sessão plenária desta segunda-feira (25) para falar sobre sua pesquisa relacionando o uso de agrotóxico com o câncer de mama em mulheres ocupacionalmente expostas e esse tipo de veneno.

O estudo, que investigou a agressividade do câncer de mama em mulheres que trabalham na agricultura familiar e que tem contato direto com agrotóxicos, seja por meio da manipulação, da aplicação ou mesmo pelo contato com roupas e equipamentos contaminados, foi realizado no Sudoeste do Paraná, região que mais consome agrotóxico e berço da agricultura familiar no estado.

Segundo dados apresentados pela pesquisadora, as mulheres da região Sudoeste ocupacionalmente expostas ao agrotóxico tem risco 59% superior de contrair a doenças do que mulheres que vivem nas cidades. O percentual foi apresentado após uma pesquisa realizada por 8 anos e que agora começa a apresentar os dados analisados.

“Hoje os dados são bastantes concreto e alarmantes sobre o impacto do uso de agrotóxico na população paranaense não só no Sudoeste do Paraná. Seis vezes maior do que o consumo per capta da população brasileira. O Sudoeste é uma região extremamente agrícola, particularmente da agricultura familiar. Região que sofre exposição severa onde as mulheres fazem parte desse contexto de exposição”, disse. A pesquisa abrande a 8ª regional do estado do Paraná, que abrange 27 municípios. Em alguns casos, segundo Carolina, o índice de “consumo” é 10 vezes maior do que a média nacional.

“Diferentemente do que se vê na população mundial, quando detectado precocemente o câncer tem taxa de cura elevada. No Sudoeste a gente observa que são registrados 40% mais diagnósticos do que no resto do Brasil, com 15% mais mortalidade do que no resto do Brasil”, alertou. “A junção desses fatores nos fez pensar qual o risco de uma mulher ocupacionalmente exposta ao agrotóxico ao câncer de mama?”, questionou.

A partir deste questionamento foi aí dado o início à pesquisa, há oito anos, com 700 mulheres atendidas no projeto, analisando o perfil clínico, dados de biopsia e questão ocupacional ou não. “Existe sim o risco aumentado de ocorrência de câncer de mama às mulheres expostas. O risco é 59% maior se comparado com a mulher que vive na cidade”, reforçou. “O agravante é que é um câncer extremamente agressivo”, completou.

Segundo Carolina, a partir desta pesquisa, identificou-se que, mulheres nessas condições apresentam falhas em alguns mecanismos que são importantes para defesa contra tumores.

E entre as consequências desta exposição estão o aumento no número de casos de câncer de mama, a diminuição da faixa etária em que essas mulheres apresentam a doença, a agressividade dos tumores, bem como o aumento da taxa de mortalidade.

É importante destacar que nesse contexto, a mulher tem um papel muito importante. É ela que prepara o agrotóxico, muitas vezes ajuda na pulverização e é ela que lava a roupa que o marido usa. Então o contato com o veneno é direto. 

Outro dado importantíssimo é que 94% das mulheres responderam não usar nenhum tipo de luva, máscara ou qualquer outro equipamento de proteção para manipular esses produtos.

A pesquisadora finalizou alertando que a contaminação por agrotóxico se estende aos familiares, pois foi detectado contaminação por pesticida no sangue e urina e também no leite materno, e pediu o apoio dos deputados para que um núcleo de análise seja criado na Unioeste. “Precisamos avançar nesse tópico. Hoje somos vistos no estado como referência. Mas é preciso fazer um monitoramento da população exposta, para que vocês, que fomentam as políticas públicas, possam tomar as medidas devidas. Para avançar a gente precisa criar um núcleo para fazer essas análises. Temos capacidade operacional e técnica e precisamos de estrutura física para virar referência no estado do Paraná”.

O deputado Goura frisou que o tema é de extrema importância e deve estar presente no debate político e na pauta da Casa. “Este é um assunto que tem movido grande parte das ações e dos esforços do nosso mandato, que é a defesa de uma Curitiba e RMC livre de agrotóxicos, a defesa de políticas públicas que fomentem e incentivem agroecologia, e a definição de regras que garantam uma pulverização área sem riscos para a saúde da população, da fauna e do meio ambiente em geral”, observou. “Os resultados apresentados são realmente assustadores. É um assunto gravíssimo que precisa ser olhado com toda atenção e urgência pelo poder público e pelos órgãos de saúde”, finalizou Goura.

Após a fala no grande expediente, Carolina Panis recebeu uma menção honrosa, proposta pelo deputado Goura, em razão da sua pesquisa.

Perfil

A pesquisa rendeu à professora Carolina o 34º Prêmio de Ciência de Tecnologia do Paraná, considerada a maior honraria que um cientista pode receber no Estado.

Carolina é professora no curso de Medicina e no Programa de Pós-Graduação em Ciências Aplicadas à Saúde; pós-doutora em Oncologia pelo Instituto Nacional do Câncer do Rio de Janeiro, mestre e doutora em Patologia, pela Universidade Estadual de Londrina. Atualmente, também é pesquisadora visitante no Departamento de Saúde Ambiental da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

Atleta apoiado pela Prefeitura conquista ouro no Internacional de Badminton Paralímpico

O atleta curitibano Vitor Tavares conquistou a medalha de ouro, neste domingo (24/4), no IV Internacional de Badminton Paralímpico 2022. O campeonato foi disputado no Centro de Treinamento Paralímpico, em São Paulo. Vitor Tavares é atleta beneficiado pelo Programa Municipal de Incentivo ao Esporte da Prefeitura de Curitiba e é o atual número três do mundo na classe SH6.

Na final, Vitor Tavares derrotou o francês Charles Noakes, por 2 x 1, com parciais de 15/21, 21/16 e 21/19. Foram três vitórias na caminhada para o título.

Orientação

No feriado de 21 de abril, a equipe de Desempenho do Esporte de Orientação da Prefeitura de Curitiba conquistou uma medalha de ouro, duas de prata e uma de bronze na prova Sprint do Campeonato Brasileiro de Orientação, no Centro Politécnico da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
 
A classificação da equipe de Curitiba ficou assim:
 
Bruno Danker – 4º lugar
Felipe Camargo Sintz – 2º lugar
Leonardo Camargo Sintz  – 4º Lugar
Pedro Barbosa – 10º lugar
Phelipe Salomé – 3º lugar
Rayssa Camargo Sintz – 1º lugar
Sérgio Tadashi Vieira – 2º lugar
Maria Cristina Fernandes – 4º lugar

No fim de semana, a equipe de Desempenho do Esporte de Orientação da Prefeitura de Curitiba voltou para a disputa nas provas Floresta percurso longo e médio do Campeonato Brasileiro de Orientação, em Quatro Barras.

Bruno Danker e Rayssa Camargo Sintz ficaram com o bronze, Felipe Camargo Sintz, Phelipe Salomé e Virgílio Marsola Costa conquistaram medalhas de prata.1 

Brasileiro de Atletismo Down

A Escola Especializada Primavera, apoiada pelo Programa Municipal de Incentivo ao Esporte da Prefeitura de Curitiba, conquistou o vice-campeonato no feminino no Meeting Brasileiro de Atletismo Down da Confederação Brasileira de Desportos para Deficientes Intelectuais (CBDI). A escola também ficou em terceiro lugar Geral Down.
 
A competição foi disputada neste fim de semana no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro, em São Paulo. 
 
Confira a classificação dos cinco atletas de Curitiba:

Bruna Heloísa – 2° no revezamento 4x100m, 10° no arremesso de peso
Karina Kamily – 2° no revezamento 4x100m,  3° no salto em distância,  4° nos 200m, 4° nos 100m e 7° nos 400m
Izabel de Castro – 1° no dardo, 2° disco, 2° no Revezamento 4x100m e 3° no peso
Marianne Oliveira – 2° no revezamento 4x100m, 4° nos 800m, 5° nos 200m, 6° nos 400m e 7° no salto em distância
Tiago de Castro – 5° nos 100m, 10° nos 200m, 10° nos 400m e no 11° no salto em distância

Incentivo ao Esporte

O Programa Municipal de Incentivo ao Esporte prevê a captação de recursos do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) que são investidos diretamente em projetos esportivos desenvolvidos em Curitiba. Saiba mais sobre o programa aqui.

Centro de Esporte e Lazer estreia instalações remodeladas

O público que faz atividade física no Centro de Esporte e Lazer Carmo, na Rua da Cidadania do Boqueirão, recomeçou a usar as quadras esportivas nesta segunda-feira (25/4). Depois de dois meses fechadas para reforma e manutenção, agora elas estão pintadas com tinta epóxi – mais resistente que a comum, usada na última reforma, há quatro anos – e protegidas por telas novas, que impedem a saída das bolas e a entrada de aves.

“A qualidade do piso ficou muito boa. Isso agrega valor ao esporte e ao serviço que prestamos à comunidade, que pode contar com melhores condições de segurança e higiene. Podemos dizer que o nosso ambiente de trabalho, o nosso ‘escritório’, ficou demais”, avalia o coordenador do Núcleo Regional da Secretaria Municipal de Esporte, Lazer e Juventude, Felipe Luiz Bot, responsável por uma equipe de 19 professores de Educação Física atuantes nos cinco centros de esporte e lazer da Regional Boqueirão.

Benfeitorias para a comunidade

A intervenção beneficia 520 alunos que frequentam as 26 turmas de atividades esportivas do local. Crianças e adolescentes de 6 a 17 anos praticam ginástica artística, judô, futsal, vôlei, ginástica rítmica, corrida de orientação e, em breve, basquete. As aulas da nova modalidade devem começar ainda no primeiro semestre.

Adultos fazem ginástica e aulões com música, além de poderem usar as quadras esportivas entre 18h e 21h, mediante reserva antecipada. Para eles também tem novidades: em breve, poderão fazer musculação.

Todas essas atividades acontecem no ginásio poliesportivo, com quadras para futsal, vôlei, basquete e handebol. As aulas de ginástica artística, assim como as de judô, têm espaço reservado e protegido por grades ao lado das quadras.

A reforma do Centro de Esportes é uma iniciativa da Secretaria de Governo Municipal (SGM) e faz parte do pacote de revitalização das Ruas da Cidadania da cidade. No Boqueirão, coincide com os 26 anos de funcionamento da sede da administração regional, comemorados no dia 29 de março, data em que Curitiba celebrou 329 anos de fundação.

Dos R$278.619,55 aplicados na revitalização da sede da Administração Regional, R$79.286,16 foram destinados à área esportiva.

Voos panorâmicos de helicóptero voltam a Curitiba

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Com decolagem no heliponto do Parque Barigui, os passeios de helicóptero oferecidos pela Helisul levam os passageiros a apreciarem riquezas da capital de um ângulo diferente

Curitiba ganhou de volta os voos panorâmicos de helicóptero, com decolagem do heliponto do Parque Barigui, extinto anos atrás. O presente para moradores e turistas da capital é da Helisul Aviação, operadora de helicópteros com sede na cidade, com base em uma ampla pesquisa de campo e como parte das comemorações do cinquentenário da empresa neste ano de 2022. 

A presidente do Instituto Municipal Curitiba Turismo, Tatiana Turra Korman, aproveitou para cumprimentar e parabenizar o grupo Helisul pela retomada dos voos panorâmicos na cidade. “É uma alegria, neste momento de retomada e também de aceleração da atividade turística, poder contar com empresários investindo e agregando serviços e opções de lazer para os nossos turistas”.

Para Tatiana, a Helisul traz uma proposta bastante singular de atração turística que permite a contemplação dos principais cartões-postais de Curitiba. “Esses novos tours vêm para fortalecer a nossa competitividade, assim como a imagem e o posicionamento da cidade também para o segmento de lazer. Sem contar que é uma opção para os próprios curitibanos”, complementa.

Como funcionam os voos panorâmicos

Como acontece nas outras bases do país, os voos panorâmicos são organizados por roteiros e é necessário um mínimo de três passageiros para que seja autorizado. O passeio de helicóptero em Curitiba tem duração de 8 a 9 minutos. 

Entre os pontos escolhidos para serem sobrevoados estão, além do Parque Barigui, os parques Tanguá e Tingui, Pedreira Paulo Leminski, Ópera de Arame, Museu Oscar Niemeyer, Centro Cívico e Torre Panorâmica. 

Os voos acontecem em helicópteros seguros, regularizados e regularmente inspecionados. A Helisul garante que todos os voos e operações atendem às leis, normas e regulamentos da aviação, meio ambiente e, principalmente, aos mais rígidos padrões de segurança. 

“Os passageiros dos voos da Helisul recebem instruções antes do embarque na aeronave e os processos de embarque e desembarque são acompanhados por um profissional específico, para instruir e coordenar os passageiros”, esclarece Luis Carlos.

Os bilhetes estão à venda no site passeiodehelicoptero.com.br e diretamente no heliponto. O voo custa R$ 450 e o valor pode ser parcelado em até 10 vezes na compra feita no local. 

Mais de 85 mil turistas visitaram atrativos do Paraná durante os dois feriados prolongados

Os principais parques e atrações turísticas do Paraná receberam mais de 85 mil visitantes durante os feriados prolongados de Páscoa, entre 15 e 17 de abril, e de Tiradentes, de 21 e 24 deste mês. Foz do Iguaçu, na Região Oeste, foi o destino mais procurado. E na cidade das Cataratas, o Parque Nacional do Iguaçu, principal indicador de visitação na tríplice fronteira, recebeu 47.403 pessoas. O Marco das Três Fronteiras, com 14.275 turistas, e a Itaipu Binacional, com 14.174 turistas, também tiveram bom público.

Outros atrativos com destaque foram o Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, com 4.005 pessoas nos dois períodos; o Parque Estadual da Serra da Baitaca, entre Quatro Barras e Piraquara (2.673); Monumento Natural Salto São João, em Prudentópolis (1.197); Parque Estadual do Guartelá, em Tibagi (1.073); e Parque Estadual Pico do Morumbi, em Morretes (848). No total, 85.648 turistas visitaram os diferentes pontos do Paraná.

Foz do Iguaçu – Parque das Aves. Foto: José Fernando Ogura/ANPr

“Os números demonstram o interesse da população em visitar nossos atrativos naturais. O Instituto Água e Terra (IAT) está constantemente buscando atender o interesse dos paranaenses em ofertar mais qualidade de vida e garantir um passeio seguro a quem procura os parques estaduais”, destacou o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Everton Souza.

Em relação ao Parque Nacional do Iguaçu, o número é consideravelmente superior ao mesmo período do ano passado. O dia de Tiradentes, 21 de abril, caiu em uma quarta-feira, e o local recebeu 1.137 visitantes no dia. À época haviam restrições de circulação em razão da pandemia da Covid-19 que, com o avanço da vacinação, diminuiu consideravelmente nesta temporada. Foram 24.297 turistas durante a folga de Tiradentes e mais 23.106 no feriado de Páscoa.

De acordo com a prefeitura de Foz do Iguaçu, a rede hoteleira da cidade, com mais de 28 mil leitos em 180 hotéis, albergues e pousadas, a ocupação média ficou em 88,2% neste último recesso de abril.

Fonte: Agência Estadual de Notícias

5G chega para revolucionar o agronegócio brasileiro

Foi inaugurada na Fazenda Ipê, pertencente ao Grupo Insolo, a primeira antena com essa tecnologia do País, que proporcionará internet de melhor qualidade, contribuindo na produção e maior desenvolvimento no campo

Muito aguardada por todos, a chegada do 5G no Brasil promete trazer uma grande revolução quando o assunto é internet de qualidade e conectividade no campo. Especialistas garantem que o País será o mais beneficiado pela tecnologia na América Latina. O setor de agronegócio, por exemplo, pode ter um acréscimo em suas receitas até 2030 em cerca de R$ 10 bilhões, graças ao 5G. Com apenas 23% da área rural coberta com sinal de internet móvel, o país poderia ampliar o valor da produção agrícola em até R$ 100 bilhões com a ampliação do sinal de telefonia.

O local para o ponto de partida para esse grande marco foi a fazenda Ipê, pertencente ao Grupo Insolo localizada no município piauiense de Baixa Grande do Ribeiro, onde foi instalada a primeira antena 5G agro do País, via Rede Meio Norte. A antena proporcionará internet de maior qualidade, contribuindo na produção e desenvolvimento do agronegócio.

A solenidade de inauguração contou com diversas autoridades, entre elas o presidente Jair Bolsonaro. Segundo o Governo Federal, ao todo serão instalados no meio rural 20 pilotos de ponto 5G e o Piauí é um dos estados escolhidos. O Ministério das Comunicações prevê a instalação de 44 mil antenas até 2029.

De acordo com Wellington Sena, arquiteto de soluções da GAtec, empresa especializada em gestão agroindustrial, consultoria, treinamento, desenvolvimento e integração de sistemas, parceira do grupo, sem dúvida nenhuma a tecnologia 5G será um grande marco na agricultura 5.0 no Brasil. “O tempo em que a informação levará para chegar até os tomadores de decisão e a qualidade desta informação dará um grande salto. A questão da conectividade sempre foi uma grande barreira para o uso de novas tecnologias no campo, pois a infraestrutura na maioria das áreas de produção agrícola ainda é precária e muitos casos inexistentes”, disse.

Ainda segundo o profissional, além de proporcionar ganhos da porteira para dentro que afetarão diretamente o produtor, esses ganhos também serão importantes da porteira para fora com a melhoria da infraestrutura e monitoramento das vias de escoamento da safra, por exemplo. Estima-se que a tecnologia 5G pode gerar investimentos de US $76,8 bilhões para o setor até 2035 (segundo relatório elaborado pela Nokia e a consultoria Omdia). O avanço trará uma melhoria na qualidade de vida dos produtores, com inclusão, avanços na sustentabilidade econômica, ambiental e social”, acrescentou Sena.

O 5G vai quebrar uma das barreiras de acesso dos produtores a ferramentas tecnológicas e importantes de empresas como a GAtec. A melhoria na conectividade proporcionará um campo ainda maior para implementar projetos atuais e futuros. “Poderemos colocar em prática novas ferramentas que facilitarão ainda mais a vida do produtor. Soluções que se utilizam de processos diretamente ligados a essa conectividade ofertada pela tecnologia 5G como: interação entre equipamentos e sensores, uso de aplicativos mobile, conexão entre as unidades de produção, sensoriamento remoto, estações meteorológicas e irrigação inteligente”, acrescentou o arquiteto de soluções .

Gestão controlada

A escolha pela Fazenda Ipê para abrigar a primeira antena 5G do País, não foi à toa. A propriedade é um exemplo na região por seu alto nível de tecnologia.  A unidade possui aproximadamente 58,4 mil ha, produzindo atualmente, soja, milho, arroz e algodão. Além disso, tem capacidade de armazenagem estática de 102.800 toneladas de grãos, um moderno centro de manutenção de máquinas e equipamentos.

A propriedade pertencente ao grupo Insolo, também destaca-se por sua gestão, que conta com modelos softwares que ajudam e auxiliam no dia a dia, tanto dos colaboradores quanto no controle de eficiência dos equipamentos. Todo este controle só é possível graças a tecnologias como as da GAtec, parceira do grupo desde 2019.

Segundo Sena, a implantação do projeto na Insolo foi completa, envolvendo todas as etapas de produção desde o planejamento de safra, passando pela produção, chegando até a comercialização dos produtos produzidos. Tudo isso simultaneamente a troca do sistema administrativo, o que aumentava ainda mais a complexidade de todo o processo. “Felizmente correu tudo como o que havia sido planejado e o projeto se tornou um caso de sucesso e hoje a Insolo além de uma parceira GAtec é uma referência quando o assunto é utilização de ferramenta para a gestão agroindustrial”, destacou.

Hoje a atuação da empresa junto ao grupo contempla toda a cadeia de produção das culturas implantadas. Iniciando com o planejamento e orçamentação agrícola, passando pelos controles de produção nas fazendas desde o plantio, todos tratos culturais, monitoramento da lavoura como pragas doenças e condições climáticas, passando pelo processo de colheita, armazenagem dos produtos, controle de todos os contratos de comercialização destas commodities e fechando com a gestão dos custos gerenciais de todo processo.

Assim agrega um controle com toda visão gerencial integrada ao processo administrativo e financeiro da empresa. “Agora o 5G trará uma possibilidade de conexão muito maior às atividades de campo, embora este processo esteja apenas no início com um grande caminho a ser percorrido, empresas como a GAtec estão trabalhando sempre no caminho destas melhorias”, finaliza o profissional.

Sobre – A GAtec S/A Gestão Agroindustrial está sediada em Piracicaba, no interior paulista, oferecendo aos clientes consultoria, treinamento, desenvolvimento e integração de sistemas de gestão para o agronegócio. Composta por profissionais com mais de 40 anos de experiência em planejamento e controle agroindustrial, a empresa conta também com filiais em Cuiabá, Ribeirão Preto e Sul de Minas, região do MAPITOBA Goiás e Pará. Além disso está presente em 14 países com mais de 260 clientes. Sua atuação contempla todas as culturas do agronegócio, além da pecuária. Mais informações em www.gatec.com.br.

Cobrança de Estar nos bairros é mais um abuso da Prefeitura, diz deputado Galo

O deputado Galo (PP) tem usado frequentemente a tribuna da Assembleia Legislativa para denunciar, o que ele considera abusos da Prefeitura de Curitiba contra os curitibanos. Além da questão mal explicada dos radares em nossa cidade, a expansão da cobrança do Estar, o estacionamento regulamentado, para os bairros da cidade também está sendo questionado pelo parlamentar, após receber uma série de reclamações de usuários do sistema, instalado na cidade na década de 80 e que foi criado para regulamentar o estacionamento de veículos no centro da cidade, de forma mais justa e democrática.

As queixas, principalmente de comerciantes em áreas dos bairros onde a cobrança começou a ser feita, motivaram o deputado a cobrar do legislativo municipal sobre a necessidade dessa cobrança, já que a movimentação de veículos é menor e as áreas destinadas ao estacionamento de veículos não causavam nenhum tipo de transtorno aos motoristas. Para os comerciantes que estão indignados com a implantação do sistema em frente ou próximo aos seus estabelecimentos, isso não passa de apenas mais um capítulo da chamada “Indústria da Multa” já detectada há muito tempo na cidade.

O deputado cita um exemplo bem claro que é a região do Centro Cívico que teve em todas as suas ruas a instalação do Estar, acabando com qualquer espaço gratuito próximo da Assembleia Legislativa, criando uma dificuldades enorme para quem precisa acessar as dependências da Assembleia, Palácio Iguaçu, Tribunal de Constas, Prefeitura Municipal e tantos outros prédios públicos que existem na região e que recebem também diariamente, muitos prefeitos, vereadores e pessoas vindas de todas as regiões do Estado que precisam dos serviços desses órgãos públicos.