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Editora realiza Gincana da Solidariedade

A Econet Editora realiza a 15ª edição da Gincana da Solidariedade. Trata-se de uma corrente do bem da qual participam mais de 500 colaboradores da empresa em suas três sedes: Curitiba (PR), Joinville (SC) e Campo Grande (MS). Desde setembro eles participam de competições para arrecadar alimentos para abastecer cerca de 40 instituições de Curitiba e região metropolitana durante o ano todo.


A quantidade arrecadada durante quatro meses – a campanha é lançada em setembro e vai até dezembro – é duplicada pela presidência. Na última edição foram arrecadadas 47 toneladas de mantimentos. Silvio Garbosa, fundador da Econet, conta que a iniciativa foi dos próprios colaboradores e teve início em 2002. “Desde o começo o foco da gincana sempre foi unir os funcionários para arrecadar comida e ajudar a maior quantidade de pessoas em situação de vulnerabilidade, sem deixar de lado a diversão”, explica.


No dia 15 de dezembro, às 17h30, um ato simbólico encerra a Gincana da Solidariedade. A “corrente de alimentos” é a entrega simbólica de parte da arrecadação. As doações passam de mãos em mãos numa corrente até o estacionamento da Econet, onde são armazenadas até iniciar a entrega dos donativos, no mês de janeiro de 2024.


Brincadeira séria
Durante a campanha, os colaboradores da Econet Editora se dividem em cinco equipes. Ao longo de quatro meses são realizadas 15 provas. Uma delas é entregar, toda sexta-feira, 50 quilos de alimentos. E vale tudo: até bater na porta de casa em casa para pedir doações.
Os três certames mais esperados e que causam a maior interação entre os colaboradores são as provas Gold: competição culinária (uma espécie de Masterchef), desafio caça “ao tesouro” e um Show de Talentos (cada equipe faz uma apresentação teatral envolvendo música, dança e interpretação). Para garantir a imparcialidade da competição, os jurados são externos e representantes das instituições beneficiadas pela competição.


No final, a equipe que mais tiver pontos e quilos de mantimentos, sagra-se a grande campeã da gincana. As três equipes com melhor pontuação recebem certificados e troféus. No entanto, a premiação é simbólica: no final da gincana todos saem ganhando. “São 120 dias contagiantes. Os participantes se doam de corpo e alma para vencer e têm até discussões acaloradas por causa da competição”, aponta Silvio Garbosa;


Para Flaviane Santos, gerente de vendas, uma das idealizadoras da gincana, a melhor premiação é mesmo terminar mais um ano com a sensação de missão cumprida por ter realizado ações para melhorar a vida das pessoas carentes. “Esse é o sentido do voluntariado e que foi incorporado também na gincana. O desejo dos colaboradores da Econet é espalhar o amor em forma de comida na mesa”, destaca.


Inclusive, a ideia da gincana foi proposta por Flaviane. Ela trabalhou em outra empresa por sete anos e lá existia um projeto semelhante. “Me impressionava ver o pátio cheio de alimentos e quando vim para a Econet propus algo semelhante. A iniciativa começou como uma brincadeira, mas teve adesão dos colaboradores e da presidência. Na primeira edição, com uma equipe bem menor do que a que temos hoje, conseguimos arrecadar 3 toneladas de alimentos. E não paramos mais. O projeto já faz parte do calendário da Econet e cresceu em tamanho, assim como a própria empresa”, conta.


No começo do ano, os embaixadores de cada equipe visitam algumas das entidades beneficiadas pela gincana e têm a oportunidade de sentir na pele como todo o trabalho em grupo é importante para as instituições. “A gincana sai dos portões da Econet e vai a campo. E os embaixadores transmitem para suas equipes tudo o que viram nas entidades e disseminam a importância da arrecadação dos alimentos para as mais de 4.500 que são ajudadas por um projeto executado por cada colaborador da empresa”, pontua Flaviane.


Prova de resiliência
Além de ser um projeto social, a gincana é uma ferramenta que contribui com o setor de gestão de pessoas, porque engaja e motiva o time. O aprendizado extrapola a questão da empatia e da solidariedade e trabalha as soft skills do time, como a resiliência e a gestão de conflitos. “Durante os 120 dias há muitos desentendimentos entre os próprios membros de uma equipe e com os times oponentes. Nestes momentos, os colaboradores são estimulados a desenvolver a inteligência emocional, a liderança e o espírito de união. Por isso, acreditamos que a gincana contribui com o desenvolvimento e crescimento pessoal de todos os participantes. A grande lição que fica, sem dúvida, é que os seres humanos são capazes de provocar grandes mudanças, sobretudo quando se unem em torno de uma causa comum”, finaliza Flaviane.

Chuvitiba: 9 dicas para dirigir com segurança em áreas alagadas

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Registrando recorde no volume de chuva de 241% – duas vezes e meia maior do que o esperado para o mês de outubro – e previsão de altos volumes para novembro, especialista compartilha dicas sobre como dirigir durante chuvas ou enchentes e o que fazer em caso de alagamento

A capital paranaense comprovou por que tem o bem-humorado apelido de Chuvitiba. De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), outubro registrou o maior índice pluviométrico dos últimos 26 anos na cidade, com um acumulado de 393,8 milímetros de chuva. Estima-se que o volume elevado de precipitações continuará em novembro, devido à ativação do fenômeno El Niño no Oceano Pacífico. Dirigir sob chuva e em áreas alagadas exige prática constante e conhecimento das normas de trânsito brasileiras, das condições do veículo, das vias e do entorno, bem como das técnicas de direção defensiva que podem ajudar a evitar situações perigosas para os ocupantes do veículo. 

Atravessar trechos alagados demanda atenção e cuidado redobrados para evitar acidentes e danos – até mesmo irreversíveis – ao veículo. Para auxiliar os motoristas a enfrentar chuvas e alagamentos, cada vez mais comuns nos grandes centros urbanos, o  instrutor de direção e especialista em mobilidade urbana do V1, Alexsandro Laures, listou algumas dicas para uma direção defensiva e cautelosa em situação de chuva. 

  • Planeje a sua rota: analise cuidadosamente o trecho a ser percorrido antes de iniciar a viagem. Evite que a água ultrapasse o centro da roda. Caso isso ocorra, sugere-se buscar uma rota alternativa ou estacionar o carro em local seguro e aguardar., pois  o risco de aquaplanagem é considerável. Esteja atento ao percurso, aos veículos ao redor e a possíveis obstáculos ou buracos. 
  • Em caso de aquaplanagem, retire o pé do acelerador sem pisar no freio e sem movimentar o volante até que os pneus voltem a ter contato com o solo.
  • Mantenha uma distância maior do carro à frente ao passar por trechos alagados para evitar acidentes e permitir mais tempo e espaço para manobras em situações de emergência. 
  • Ao dirigir em áreas com acúmulo de água, mantenha a marcha reduzida com  aceleração constante e velocidade moderada. 
  • Evite acionar a embreagem ou mudar as marchas durante o percurso. 
  • Mantenha os faróis baixos ligados  ao dirigir na chuva, facilitando a visualização do veículo por outros motoristas e pedestres.
  • Nunca ligue o pisca-alerta, pois essa ação pode confundir outros motoristas, que podem acreditar que o carro está parado, aumentando as chances de colisões.
  • Após enfrentar uma tempestade ou alagamento, é importante agendar uma revisão do veículo, para garantir que os componentes eletrônicos não tenham sido danificados ou oxidados.

Sobre o V1

O V1 é uma plataforma de mobilidade urbana que atua no aluguel e assinatura de carros de forma 100% digital, para uso pessoal e empresarial.  Oferece soluções em gestão de frotas terceirizadas para empresas, fleet service, traslado de pessoas e outras demandas personalizadas. Considerado um dos maiores players do setor no país, o V1 faz parte do Grupo Águia Branca e atua nas cidades de Vitória (ES) e Curitiba (PR). O app está disponível na Apple Store e Google Play.

Segunda-feira é dia de festa? Five Lounge anuncia Lunes Libres com double de caipirinha e vinhos de torneira

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Evento mensal comandado pela sommelière Juli Rodrigues e pela DJ Reh Freak acontece na segunda segunda-feira do mês

“Segunda eu começo”: quem nunca falou ou ouviu essa expressão bem-humorada  que marca o primeiro dia útil como o momento de ordem e reorganização? Além de ser o dia do recomeço, aqueles que desejam iniciar bem a semana na capital paranaense têm agora um novo programa para chamar de seu! O  wine & cocktail bar, Five Lounge, acaba de anunciar a festa Lunes Libres. O evento acontece todas as segundas segundas-feiras do mês e oferece double de caipirinha, música ao vivo com a DJ Reh Freak comandando as carrapetas com o melhor do lounge e sunset music e a presença da sommelière Juli Rodrigues, que apresenta os vinhos de torneira do renomado do renomado projeto Tão Longe, Tão Perto. 

Consagrando-se como uma das melhores opções das segundas-feiras em Curitiba, o evento propõe um estilo bar e balada, proporcionando a opção de ficar sentado curtindo o lounge com os amigos ou aproveitando a pista de dança para dançar. Para desfrutar da experiência, o custo é de R$ 65,00, enquanto as caipirinhas começam a partir de R$ 30,00. Para acompanhar os drinks, o bar possui um menu inspirado na culinária espanhola, com seleção de tapas, como croquete de presunto parma, corte de presunto serrano, croquetas de jamón e finger food de arroz de mariscos. 

Além das promoções de vinhos e double de caipirinha, o Five Lounge oferece  uma ampla carta de coquetéis autorais criados pelo mixologista Ariel Todeschini. O bar está localizado no Batel, mais precisamente no segundo andar do Complexo The Five.

Serviço: 

NH Curitiba The Five 

Rua Nunes Machado, 68 – Batel | Curitiba – PR

E-mail: nhcuritibathefive@nh-hotels.com

Telefone: (41) 3434-9400

Site: www.nh-hoteles.pt/hotel/nh-curitiba-the-five

Instagram: @nhhotelsbrasil

SOBRE NH HOTELS

NH Hotels é a marca de luxo do NH Hotel Group, destacada por seus hotéis modernos e singulares em localizações perfeitas na Europa e na América Latina, que se conectam facilmente com as cidades e bairros. Cada NH Hotel é cuidadosamente projetado para oferecer uma experiência confiável que sempre atenderá às expectativas dos hóspedes. Seu estilo descontraído, urbano e fresco faz deles um marco para se hospedar, trabalhar e interagir agradavelmente fora de casa.

Fogos de artifício: como proteger seu pet do barulho

Para algumas pessoas a queima de fogos da virada do ano representa alegria e diversão, mas para os pets é sinônimo de medo, ansiedade e muito incômodo. A professora do Curso de Medicina Veterinária, Bárbara Giglio Pires, explica que a audição apurada dos cães é um dos fatores que fazem com eles sintam medo dos foguetes. “Os cachorros ouvem significativamente mais do que os seres humanos, aproximadamente 6 vezes mais. Nesse sentido, eles exibem uma hipersensibilidade que resulta em desconforto e ansiedade”.

O medo dos fogos serve para todos os animais, de um modo geral. A professora ressalta que os gatos conseguem disfarçar melhor, mas eles também se assustam e procuram abrigos para se esconder. Ela alerta que os fogos podem trazer graves problemas para a saúde dos pets. “O ruído produzido pelas explosões causa apreensão em todos os animais de estimação e, durante o susto, eles acabam liberando uma quantidade significativa de catecolaminas. Esse hormônio desencadeia uma série de modificações fisiológicas, como o aumento da frequência cardíaca e respiratória.”

Para amenizar os transtornos causados pelo barulho é importante que os tutores adotem alguns cuidados para preservar a saúde dos pets. “Recomenda-se manter o animal de estimação em um espaço tranquilo dentro de casa, com portas e janelas fechadas, o que contribui para diminuir e abafar os ruídos externos. Adicionalmente, é benéfico reproduzir sons relaxantes ou ligar a televisão, pois isso auxiliará a mascarar os barulhos provocados pelos fogos.”, elenca a especialista.

Abaixo, listamos todas as dicas do especialista para você cuidar do seu pet na noite de réveillon: 

Deixe o animal no cômodo da casa que tenho menos barulho; 

Certifique-se de que não há rotas de fugas no cômodo que o pet estará para que ele não fuja; 

Se possível, feche portas e janelas na hora da queima dos fogos; 

Procure na internet um som relaxante ou ligue a TV com o volume alto com o intuito de abafar o barulho externo; 

Se morar em apartamento, verifique se as telas de proteção estão seguras para evitar acidentes com o seu pet; 

Utilize fones de ouvido ou protetores de orelha apropriados para pets. Eles podem ser comprados em clínicas veterinárias e em pet shops;  

Faça companhia para o seu pet. Isso transmite segurança para ele; 

Utilize um floral indicado por um veterinário, não medique o seu pet sem a orientação de um profissional.

A Faculdade Anhanguera possui a Clínica Escola Veterinária que dispõe de atendimento, consultas e cirurgias para os pets.

Serviço:

Clínica Escola Veterinária – Anhanguera Piza

Rua Capri, 130, Jardim Piza

Tel.: (43) 33717938 | (43) 988391258

Consultas e Cirurgias

De Segunda a Sexta

Das 8h30 ao 12h00 e das 13h30 às 18h00

Evento gratuito reunirá mais de 70 marcas curitibanas no Museu Oscar Niemeyer

O Museu Oscar Niemeyer (MON) vai receber, nos dias 16 e 17 de dezembro, a 3ª edição do Quintal do Lupa, evento produzido pelo Clube Lupa e que vai oferecer ao público muita moda autoral, brechós, acessórios, decoração, arte, tatuagem, cosméticos, gastronomia e muito mais.

“Nossa expectativa é propor um final de semana para celebrar o melhor dos negócios locais em um ambiente aconchegante no qual o público poderá não só garantir os presentes de Natal, mas também conhecer e valorizar pequenas empresas e de quebra ainda poder visitar um dos mais importantes símbolos de Curitiba”, conta Fernanda Paludo, criadora do Clube Lupa.

Esta 3ª edição do Quintal do Lupa está sendo realizada em parceria com a Associação dos Amigos do Museu de Arte Contemporânea do Paraná, a AAMAC, entidade sem fins lucrativos que tem como objetivo promover, divulgar e preservar o MAC Paraná, que está funcionando temporariamente no MON.

“A entidade está sempre em busca de parceiros locais que valorizem a arte e a cultura local, e o Quintal do Lupa é um evento que atrai um público bem diverso, interessado exatamente naquilo que estamos buscando, que são pessoas que valorizem o ambiente criativo, artístico e cultural”, disse Thais Wroblewski, produtora da AAMAC.

Entre as atrações do Quintal, estarão 73 marcas e estabelecimentos afiliados ao Lupa, entre eles, moda autoral com opções de roupas, pijamas, roupas fitness, alfaiataria e muito mais. Ainda, acessórios, brechós, cosméticos, decoração, utensílios e até mesmo um estúdio de tatuagem. Esta será a primeira edição em que haverá diferentes opções gastronômicas para os visitantes.

“Além dos estabelecimentos afiliados ao Lupa, que durante o evento irão expor produtos como, por exemplo, chocolates, receitas no pote, chás, teremos ainda um espaço gastronômico com o Ginger Bar, com deliciosos coquetéis, o Romanvs Pizzaria e o So Salad, com opções vegetarianas, sem glúten e sem leite, perfeitas para uma refeição um pouco mais leve neste final de ano que promete ser de muito calor”, diz Fernanda.

Muitas das marcas participantes ainda possuem forte viés social e sustentável, como é o caso da I Do Design, marca que comercializa joias produzidas a partir de sacolas e tampinhas plásticas e que faz parte do Clube desde a sua criação. “Participar do Quintal do Lupa é uma excelente oportunidade de mostrar produtos únicos para um público diversificado.

Nesta época de final de ano é uma excelente chance para marcas autorais turbinarem suas vendas e, de quebra, mostrar que é possível um consumo consciente e responsável, fortalecendo a economia local”, conta Anna Boechat, designer de joias e proprietária da I Do Design. A entrada da 3ª edição do Quintal do Lupa será gratuita, e quem passar pelo evento poderá conhecer mais sobre o Clube e se associar.

Bom pra quem compra, bom pra quem vende

O Clube Lupa nasceu em agosto de 2020, como o primeiro clube de experiências exclusivo para moda autoral, brechós, gastronomia, arte, cultura e projetos sociais da cidade. Hoje, o movimento reúne cerca de 150 marcas e estabelecimentos afiliados, além de cerca de 400 sócios. Na prática, o Lupa oferece experiências diferenciadas para seus sócios assinantes e, sobretudo, maior visibilidade para marcas autorais e independentes.

“O Lupa surgiu para fortalecer a economia local. Como grande consumidora e apoiadora de marcas autorais e brechós, sei muito bem o desafio que é sobreviver em um mundo de moda em larga escala, e frente a tantas dificuldades que o mercado impõe aos pequenos e médios negócios, sobretudo na área de arte e cultura. Além disso, queríamos possibilitar ao público descobertas incríveis e experiências por meio de uma curadoria diferenciada”, conta a criadora do Clube.

Dessa forma, o objetivo do Lupa é oferecer benefícios exclusivos aos seus assinantes, experiências que aproximem as marcas de seus públicos e, de quebra, que ainda fortaleçam os negócios. “Nossa ideia é trabalhar de forma exclusiva e diferenciada. Por isso, assinantes, negócios e empresas podem se beneficiar com diversas experiências, que vão de descontos a kits mensais, menus degustação, mimos, acessos exclusivos, presentes e muito mais”, explica Fernanda.

“Durante o evento, além de expor seus produtos, nossos parceiros poderão se aproximar daquelas pessoas que estejam interessadas em descobrir o que há de melhor na cidade e que entendem a importância de um consumo ético, consciente e que fortalece os pequenos empreendedores”, finaliza Fernanda.


Serviço:
Data: 16 e 17 de dezembro
Horário: das 11h às 20h
Local: Salão de eventos do Museu Oscar Niemeyer
ENTRADA GRATUITA E ABERTA AO PÚBLICO

Segunda-feira é dia de festa? Five Lounge anuncia Lunes Libres com double de caipirinha e vinhos de torneira

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Evento mensal comandado pela sommelière Juli Rodrigues e pela DJ Reh Freak acontece na segunda segunda-feira do mês

“Segunda eu começo”: quem nunca falou ou ouviu essa expressão bem-humorada  que marca o primeiro dia útil como o momento de ordem e reorganização? Além de ser o dia do recomeço, aqueles que desejam iniciar bem a semana na capital paranaense têm agora um novo programa para chamar de seu! O  wine & cocktail bar, Five Lounge, acaba de anunciar a festa Lunes Libres. O evento acontece todas as segundas segundas-feiras do mês e oferece double de caipirinha, música ao vivo com a DJ Reh Freak comandando as carrapetas com o melhor do lounge e sunset music e a presença da sommelière Juli Rodrigues, que apresenta os vinhos de torneira do renomado do renomado projeto Tão Longe, Tão Perto. 

Consagrando-se como uma das melhores opções das segundas-feiras em Curitiba, o evento propõe um estilo bar e balada, proporcionando a opção de ficar sentado curtindo o lounge com os amigos ou aproveitando a pista de dança para dançar. Para desfrutar da experiência, o custo é de R$ 65,00, enquanto as caipirinhas começam a partir de R$ 30,00. Para acompanhar os drinks, o bar possui um menu inspirado na culinária espanhola, com seleção de tapas, como croquete de presunto parma, corte de presunto serrano, croquetas de jamón e finger food de arroz de mariscos. 

Além das promoções de vinhos e double de caipirinha, o Five Lounge oferece  uma ampla carta de coquetéis autorais criados pelo mixologista Ariel Todeschini. O bar está localizado no Batel, mais precisamente no segundo andar do Complexo The Five.

Serviço: 

NH Curitiba The Five 

Rua Nunes Machado, 68 – Batel | Curitiba – PR

E-mail: nhcuritibathefive@nh-hotels.com

Telefone: (41) 3434-9400

Site: www.nh-hoteles.pt/hotel/nh-curitiba-the-five

Instagram: @nhhotelsbrasil

SOBRE NH HOTELS

NH Hotels é a marca de luxo do NH Hotel Group, destacada por seus hotéis modernos e singulares em localizações perfeitas na Europa e na América Latina, que se conectam facilmente com as cidades e bairros. Cada NH Hotel é cuidadosamente projetado para oferecer uma experiência confiável que sempre atenderá às expectativas dos hóspedes. Seu estilo descontraído, urbano e fresco faz deles um marco para se hospedar, trabalhar e interagir agradavelmente fora de casa.

Construção Sustentável: Sicredi e A.Yoshii se unem para alcançar o selo LEED Platinum

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Parceria visa certificação verde para obra em Jandaia do Sul (PR), priorizando eficiência energética e redução de resíduos sólidos

Sustentabilidade, eficiência e design de alto padrão definem a construção da nova sede do Sicredi Valor Sustentável PR/SP em Jandaia do Sul (PR). O Grupo A.Yoshii, com 58 anos no mercado e reconhecido nacionalmente pela pontualidade nas entregas e soluções construtivas inovadoras, é responsável pelo desenvolvimento dos projetos e construção do empreendimento, incluindo etapas de planejamento, suprimentos, gestão da qualidade, construção e gestão de terceiros.

Com previsão de conclusão em 24 meses, a obra de aproximadamente 7.500 metros quadrados vai impulsionar o setor de construção civil local, gerando mais de 110 oportunidades de empregos diretos e indiretos. A parceria inédita visa obter o selo LEED (Leadership in Energy and Environmental Design) Platinum. O LEED é o selo ecológico com maior reconhecimento internacional e apenas 30 obras na região Sul do país conquistaram esse nível de certificação de edifício verde até hoje.

De acordo com o diretor de Obras Corporativas da construtora, Evandro Zagatto, diversas medidas estão sendo adotadas para garantir uma construção eficiente e sustentável, alinhada com a busca do cliente pelo selo LEED. “O Sicredi depositou toda a confiança em nossa equipe, reunindo duas das grandes expertises da empresa: a gestão de obras para clientes e o foco em construções de alto padrão. A conclusão desta obra representará um grande marco para ambas as empresas”, conclui. 

Com sete milhões de associados e 2.500 agências em todos os estados brasileiros, o Sicredi está entre as empresas de melhor reputação em Responsabilidade ESG, reconhecida pelo Ranking Merco 2022. “O Sicredi segue os ODS da agenda 2030 da ONU, por isso a parceria com a A.Yoshii vai de encontro a tudo que acreditamos, uma vez que a gestão ESG faz parte da nossa estrutura. O nosso grande propósito é a prosperidade do ser humano e o desenvolvimento comunitário. Nesse contexto, nos assemelhamos à A.Yoshii na responsabilidade social. Estamos trabalhando para construir um relacionamento de alto nível, respeito e camaradagem recíprocos, alicerçados pela confiança mútua”, fala o presidente da Sicredi Valor Sustentável, Plácido Caldas Filho.

A nova sede inclui um auditório para 300 pessoas, uma biblioteca e um espaço de memória para a comunidade local. A A.Yoshii, com sua expertise em gestão e equipes qualificadas,  acredita que a obra é o início de uma parceria  duradoura e bem-sucedida  entre as empresas.

Sobre o Grupo A.Yoshii

Fundado há 58 anos, o Grupo A.Yoshii já construiu mais de 2 milhões de metros quadrados do sul ao nordeste do Brasil, entre obras industriais, edifícios corporativos e residenciais, escolas, universidades, teatros e centros esportivos. É composto pela A.Yoshii Engenharia, com sólida atuação em construções de edifícios residenciais e comerciais de alto padrão em Londrina, Maringá, Curitiba e Campinas; pela Yticon Construção e Incorporação, que realiza empreendimentos voltados para o primeiro imóvel, localizados em regiões de potencial valorização em municípios do Paraná e do interior de São Paulo; e pelo Instituto A.Yoshii, braço de responsabilidade social, com foco em educação, cultura e meio ambiente. Além disso, atua em obras corporativas, atendendo grandes corporações em suas plantas industriais, nos mais variados segmentos da economia, como papel e celulose, alimentício, químico, agronegócio, energia, assim como em usinas sucroalcooleiras, centros logísticos, plantas automobilísticas, entre outros. Mais informações: www.ayoshiiengenharia.com.br.

Artigo – Mobilidade compartilhada é fundamental para cidades inteligentes e sustentáveis

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Thais Augusta*

Cidades congestionadas e habitantes engalfinhados diariamente em trânsitos de dimensões quilométricas tornaram-se rotina para os brasileiros. Não é para menos: dados do IBGE apontam que quase metade dos domicílios brasileiros possui carros e, ainda, 25% optam por motocicletas. Em termos numéricos, são 36,9 milhões de casas com carros na garagem, um aumento de 5,8% em comparação com 2019. Ainda, a Organização das Nações Unidas (ONU) informa que 55% da população mundial vive em áreas urbanas, e a previsão é de que esse número alcance 70% até 2050. Antevemos um verdadeiro nó nas cidades? A preocupação com a mobilidade urbana é cada vez maior ao redor do mundo, e no Brasil, algumas cidades procuram soluções para diminuir a emissão de gases do efeito estufa. Todavia, o país ainda esbarra em desafios para avançar na adoção de conceitos como carsharing (compartilhamento de veículos),  valorização do uso ao invés da posse, políticas públicas e escassez de planejamento urbano que serão fundamentais para desenvolver cidades com sistemas de mobilidade de melhor rendimento.

É fato e notório que os automóveis são os principais emissores de gases poluentes, nocivos não apenas ao meio ambiente, mas também à saúde humana. Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) de 2021 revelaram que a poluição atmosférica causa a morte de 7 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo 300 mil nas Américas e 70 mil no Brasil. Para compreender melhor a dimensão desses números, é importante destacar que a poluição do ar era a maior causa global de mortes antes da pandemia do covid-19. Os impactos mais conhecidos pela emissão desses gases poluentes são o aquecimento global, o efeito estufa e o efeito smog (diminuição significativa da visibilidade das cidades). No ser humano, esses mesmos gases afetam principalmente as vias respiratórias. 

Como os automóveis são fundamentais para a locomoção das pessoas, se faz urgente e necessário entender como novos modelos de mobilidade sustentável podem ser desenvolvidos para complementar as opções de transporte já existentes. Isso inclui a implementação de políticas públicas que garantam a eficiência e a segurança do sistema de transporte. Fato é que repensar a urbanização e a mobilidade nos grandes centros urbanos tornou-se inevitável tanto para as empresas como para o governo como uma medida para conter o aumento da população mundial e os impactos ambientais provocados. A fim de remanejar as cidades, surge o modelo de carsharing, também conhecido como mobilidade compartilhada. Nesse modelo de transporte, o automóvel é alugado por um tempo determinado, contribuindo para a redução do número de veículos particulares. Essa alternativa ecológica faz sentido, já que o compartilhamento viabiliza que mais pessoas utilizem um único automóvel, democratizando a mobilidade tanto para indivíduos como para empresas. A modalidade de locação possui um prognóstico positivo: o relatório de análise de mercado da mobilidade partilhada, intitulado Shared Mobility Market Size, Share & Trends Analysis Report, realizado pela consultoria Grand View Research, estima que o mercado da mobilidade compartilhada cresça cerca de 25% entre 2018 e 2025. 

Com espaço para as empresas inovarem nas ofertas e serviços, a mobilidade compartilhada contribui para a redução de carros nas vias e, consequentemente, para a melhoria do trânsito. A menor ocupação do espaço público desafoga as ruas e aprimora a mobilidade urbana. Nessa modalidade, prioriza-se o uso do automóvel em vez de posse: quando o motorista necessita de um veículo, ele o encontra disponível via aplicativo 100% digital. Já no caso das empresas, o carsharing evita que invistam em uma frota ociosa e custosa, incentivando o compartilhamento de veículos entre colaboradores apenas em caso de necessidade. Essa tendência foi recentemente nomeada como Mobility as a Service (MaaS), um conceito que se desenvolve em redor das necessidades do usuário e é focado na redução do uso do automóvel privado. Nesses casos, o usuário pode buscar, reservar e pagar por um carro por meio do celular, contribuindo para um transporte eficiente, sustentável e conectado. 

A alternativa de locomoção pode realmente impactar positivamente o mundo ao nosso redor. E a conta é simples: quanto mais pessoas compartilharem um automóvel, menos carros estarão nas ruas. Quanto menos carros houver, menores serão as emissões de gases poluentes. Ainda nesse sentido, a mobilidade sustentável tem potencial para gerar soluções interessantes que melhorem o fluxo das cidades. 

A economia compartilhada está transformando o modo como as pessoas se deslocam. É inquestionável que o modelo atual de mobilidade urbana, baseado na utilização extensiva de veículos particulares, é insustentável a longo prazo. A única solução é que as cidades se adaptem e implementem políticas de mobilidade sustentável a fim de reduzir as emissões de poluentes, minimizar a presença do automóvel na cidade e promover meios de deslocamento que respeitem o meio ambiente. Além de cobrar propostas claras e apoio para iniciativas voltadas a cidades com menos poluição por parte de representantes políticos e empresas, o papel do motorista é fundamental, visto que a mobilidade hoje é baseada em um conjunto de decisões e comportamentos individuais. O uso racional e eficiente dos automóveis exige conscientização e aceitação das pessoas, o que só ocorrerá com modalidades de transporte mais sustentáveis e econômicas.

*Thais Augusta é gerente comercial do V1 Aluguel de Carros.

Médico e maestro: mãos que aplicam técnica médica também levam conforto por meio da música

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Profissional compartilha os dois talentos e percorre corredores de hospitais como regente de um dos principais corais do Paraná

Leitos de enfermaria, de UTI, consultórios e corredores hospitalares. Esses são locais familiares para o médico Bruno Spadoni. Vestindo seu jaleco branco, com estetoscópio e precisão clínica, ele atende dezenas de pacientes diariamente nos hospitais São Marcelino Champagnat e Universitário Cajuru, em Curitiba (PR). Mas as mãos que aplicam a técnica médica também preenchem esses espaços com ritmo, leveza e musicalidade. 

Bruno é regente de um dos principais corais do Paraná: o Madrigal Vocale. Com frequência, ele percorre hospitais levando música e conforto aos pacientes, seus familiares e profissionais da saúde. Nesta época do ano chega o momento de apresentar as músicas natalinas em busca de conforto em momentos tão delicados. E foi o que ele fez justamente no Pronto Socorro, nas UTIs, nos corredores dos hospitais onde o maestro também atua como médico. “Para a recuperação e tratamento dos pacientes, a música é uma forma de direcionar a mente e a alma para sentimentos mais leves e bonitos. O paciente esquece um pouco a doença. É como se abrisse uma janela para as coisas boas da vida, em oposição à dor e ao sofrimento”, avalia o clínico médico e músico.

A paixão pela música começou cedo. Aos cinco anos de idade, Bruno ganhou o primeiro violão e começou a cantar no coral da Igreja, na cidade de Rio Verde, interior de Goiás. Aos 14 anos, mudou-se para Curitiba para iniciar os estudos no ensino médio. Na capital paranaense, conheceu o Madrigal Vocale, coral recém-fundado pelo padre José Penalva. Nessa época, também começou a cantar na Camerata Antiqua da cidade. Foram anos conciliando os dois corais, mas devido à faculdade de medicina, foi preciso optar por um deles, e Bruno seguiu no Madrigal Vocale.

Em 1992, o músico concluiu a faculdade de medicina. Dois anos depois, quando terminou a residência, começou a atuar profissionalmente no Hospital Universitário Cajuru. Já são quase 30 anos como médico da instituição. Em 2011, Bruno também passou a integrar a equipe médica do recém inaugurado Hospital São Marcelino Champagnat, na capital paranaense.

Musicalização nos hospitais

O primeiro relato de música aplicada à prática de humanização em saúde é do ano de 1859, feito pela enfermeira Florence Nightingale, considerada a fundadora da Enfermagem Moderna. Anos mais tarde, na Universidade da Columbia, nos Estados Unidos, a musicista e enfermeira Isa Maud Ilsen criou a “Associação Nacional de Música nos Hospitais”, sendo pioneira no ensino de musicoterapia na universidade. Também há registros do uso da música no tratamento da dor física e emocional de feridos nas I e II Guerras Mundiais. 

Ao longo da história, a utilização da música para o alívio de sintomas físicos e mentais tem evoluído. Estudos indicam que as variações na técnica de audição musical podem resultar em anestesia ou relaxamento. A primeira refere-se ao uso da música para potencializar os efeitos de drogas anestésicas e analgésicas, ou para reduzir/controlar a dor e a ansiedade associadas a ela. Já a segunda refere-se à escuta musical como meio de redução do estresse, tensão e ansiedade, induzindo o corpo ao relaxamento.

No Brasil, um estudo realizado com 50 pacientes internados na enfermaria do Hospital Regional de Barbacena Dr. José Américo, vinculado à Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais, concluiu que a música teve um impacto positivo nos dados vitais e na percepção dos pacientes. Durante sessões de musicoterapia à beira do leito, com duração de 15 minutos cada, os participantes experimentaram uma significativa redução da dor, bem como diminuição da pressão arterial e frequência respiratória. O estudo, realizado entre fevereiro e agosto de 2016, teve seus resultados publicados na Revista Médica de Minas Gerais.

No ambiente hospitalar, é perceptível o impacto positivo que a música proporciona, conforme observado pela analista de Pastoral Sênior dos hospitais Universitário Cajuru e São Marcelino Champagnat, Telma Rodrigues. Regente de coral e com formação em música, incluindo especialização em musicoterapia, ela destaca: “Eu estudei e conheço na teoria os benefícios da música para pacientes, familiares e funcionários do hospital. Na prática diária, comprovo o que as pesquisas afirmam: a música realmente faz a diferença nos tratamentos.”

A Venezuela e o delírio de Essequibo

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João Alfredo Lopes Nyegray*

Após meses de antecipação, no último domingo, dia 3 de dezembro, os venezuelanos foram às urnas. Não para, finalmente, ter uma eleição verdadeiramente democrática, mas para votar no referendo sobre uma eventual anexação por Caracas da região guianesa de Essequibo. Essa região fica a oeste de um rio de mesmo nome, e é reivindicada pela Venezuela desde 1841. Ainda em 1899, após cinco décadas de tensão entre a Venezuela e a então Guiana Britânica, os países concordaram em submeter a disputa fronteiriça à arbitragem internacional. Um tribunal arbitral, composto por representantes de Rússia, Alemanha e Suécia, emitiu uma decisão que concedia a maior parte da região disputada à Guiana Britânica.

Em 1962, a Venezuela denunciou o resultado da arbitragem de 1899 às Nações Unidas, alegando que havia vícios no procedimento anterior e afirmando considerar a decisão nula e sem efeitos. Em 1966, no ano da independência da então Guiana Britânica, o Reino Unido reconheceu a existência de uma disputa entre o país e a Venezuela. Desde então, os países tentam, sem sucesso, chegar a um acordo sobre a região. Essa questão permaneceu latente até 2015, quando a Exxon Mobil descobriu imensas reservas de petróleo no mar essequibenho. 

Maior do que o estado do Ceará, Essequibo compreende cerca de 159 mil quilômetros quadrados, onde vivem pelo menos 125 mil guianenses – os números são contraditórios, mas a população total do país é de 804 mil pessoas. Além das recentes descobertas de reservas de petróleo, a região faz parte do chamado “Arco Mineiro do Orinoco”, onde existem vastas quantidades de ouro, cobre, ferro, diamante, bauxita, alumínio e diversos outros minerais. É devido a toda essa riqueza que o PIB da Guiana cresceu 57% em 2022 e deve crescer mais 25% neste ano. 

Certamente, visando essas riquezas, o governo de Nicolás Maduro promoveu o referendo do último domingo. Estavam aptos a votar aproximadamente 20 dos 30 milhões de venezuelanos, que deveriam responder a cinco perguntas:

  • Você rejeita a fronteira atual?
  • Você apoia o Acordo de Genebra de 1966?
  • Você concorda com a posição da Venezuela de não reconhecer a jurisdição da Corte Internacional de Justiça?
  • Você discorda do uso pela Guiana de uma região marítima sobre a qual não há limites estabelecidos?
  • Você concorda com a criação do estado Guiana Essequiba e com a implementação de um plano de atenção à população desse território, que inclua a concessão de cidadania venezuelana e a incorporação desse estado ao mapa do território venezuelano?

A Corte Internacional de Justiça (CIJ), o mais alto órgão jurídico das Nações Unidas, com competência para resolver disputas entre Estados, decidiu, a pedido da Guiana, que qualquer tentativa de anexação venezuelana é ilegal. Ainda que a Venezuela reconheça a jurisdição da Corte, para Caracas trata-se de uma interferência da CIJ numa questão interna, o que claramente não é verdadeiro.

Enquanto a Guiana cresce astronomicamente, a Venezuela enfrenta uma situação oposta há muitos anos: estima-se que entre 2014 e 2020, o PIB do país tenha contraído mais de 70%, e a hiperinflação atingiu absurdos 1,3 milhão % em 2018, devendo fechar 2023 em 400% ao ano. Em termos de qualidade de vida, a situação é ainda pior: cerca de 94% dos venezuelanos vivem na pobreza, e desse total, 76% são considerados miseráveis.

Como um dos maiores produtores de petróleo do mundo, a Venezuela é altamente dependente das receitas provenientes da exportação da commodity. A queda nos preços do item no mercado internacional agravou a crise do país, uma vez que as receitas declinaram, exacerbando os desequilíbrios fiscais. A essa situação somaram-se sanções econômicas impostas por vários países, contribuindo para a deterioração da economia venezuelana. 

Com a invasão russa à Ucrânia, os valores do petróleo voltaram a subir no mercado internacional. Como resultado, algumas das sanções impostas à Venezuela foram retiradas, dando uma falsa esperança de melhoria à população do país. Em outubro deste ano, os EUA anunciaram a suspensão temporária das sanções ao petróleo, gás e ouro da Venezuela, em resposta ao acordo do governo Maduro e a oposição para garantir eleições presidenciais mais democráticas em 2024. 

Após anos de declínio, justo quando surgia alguma esperança de melhora, a Venezuela lança uma campanha para anexar Essequibo. A análise que podemos fazer aponta, justamente, para as eleições presidenciais: em tempos de esperança frustrada e recessão, Nicolás Maduro busca unir o povo venezuelano numa empreitada “patriótica”. Segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), cerca de 96% dos mais de 10 milhões de eleitores votaram favoravelmente à anexação. Maduro aproveitará esse resultado, ainda que possivelmente não tome ações militares por enquanto, para angariar votos na eleição presidencial que mais chamará atenção da comunidade internacional nos últimos anos. Mais recentemente, o presidente venezuelano apresentou o novo mapa oficial do país com a região de Essequibo incorporada a Venezuela. Nesse contexto, Maduro ordenou a petroleira estatal a concessão de licenças imediatas para a exploração dos ricos recursos naturais da região.

A Guiana, por sua vez, chegou a pedir ajuda ao Brasil para acalmar os ímpetos de Caracas. O presidente Lula da Silva, próximo de Maduro, limitou-se a pedir prudência a ambos os lados. Embora o governo brasileiro acredite que os venezuelanos não tomarão ações militares, blindados do exército estão sendo enviados para a fronteira com a Venezuela. Isso mostra que, em Geopolítica e Relações Internacionais a mera escalada da tensão já é motivo de preocupação.

*João Alfredo Lopes Nyegray é doutor e mestre em Internacionalização e Estratégia. Especialista em Negócios Internacionais. Advogado, graduado em Relações Internacionais. Coordenador do curso de Comércio Exterior e do Observatório Global da Universidade Positivo (UP). Instagram: @janyegray